Coronelismo E Coronelismo Eletrônico: Representação Política E Estratégias Discursivas Na Eleição Presidencial De 2010
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA/ICHF DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA JOÃO BATISTA DAMASCENO CORONELISMO E CORONELISMO ELETRÔNICO: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2010 Niterói 2012 JOÃO BATISTA DAMASCENO CORONELISMO E CORONELISMO ELETRÔNICO: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2010 Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciência Política na área de TEORIA POLÍTICA. Orientador: Professor Titular Eurico de Lima Figueiredo. Niterói 2012 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá D155 Damasceno , João Batista. Coronelismo e coronelismo eletrônico: representação política e estratégias discursivas na eleição presidencial de 2010 / João Batista Damasceno. – 2012. 424 f. Orientador: Eurico de Lima Figueiredo. Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de Ciências Políticas, 2012. Bibliografia: f. 346-373. 1. Coronelismo. 2. Democracia. 3. Empresa familiar. 4. Mídia. 5. Brasil; política e governo, 2010. 6. Eleição presidencial. I. Figueiredo, Eurico de Lima. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 324.981 JOÃO BATISTA DAMASCENO CORONELISMO E CORONELIMO ELETRÔNICO: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2010 Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor em Ciência Política na área de TEORIA POLÍTICA. Data de aprovação: 30/07/2012 Banca Examinadora: TITULARES: ________________________________________________________ Professor Titular Eurico de Lima Figueiredo (PPGCP – UFF) Orientador - Presidente ________________________________________________________ Professor Titular Emérito Theotônio dos Santos (UFF) Membro titular interno ________________________________________________________ Professor Doutor Carlos Henrique Aguiar Serra (UFF) Membro titular interno ________________________________________________________ Professor Doutor Aluizio Alves Filho (PUC-RJ) Examinador titular externo ________________________________________________________ Professor Doutor Nilo Batista (UERJ e UFRJ) Examinador titular externo SUPLENTES: Professor Doutor Cláudio de Farias Augusto (UFF) Membro suplente interno Professor Doutor Antônio Celso Alves Pereira (UERJ e UFRJ) Membro suplente externo “Todo o mundo é visível menos aquele que se encontra atrás das câmeras! A contestação às opiniões emitidas pela televisão não é ouvida. Sede de uma comunicação imaterial, o centro de produção de imagens foge a qualquer controle. As câmeras podem entrar em toda parte... salvo nas sedes das grandes empresas de mídia” (Garapon, 2001: 81). DEDICATÓRIA Essa tese é dedicada à minha família, a quem neguei muitos momentos de convívio, durante curso das disciplinas, pesquisa e redação. Dedico-a em primeiro lugar ao meu filho João Cândido, que para tudo que me chamava eu dizia não poder ir, pois estava fazendo o doutorado, até que certo dia reclamou comigo: “mas você só poderá fazer tudo depois deste doutorado?” e quando lhe falei ter terminado a redação - antes das sucessivas revisões - correu para a mãe e gritou: “papai terminou o doutorado!” À Lelyane, companhia permanente, e que pela assunção isolada de tarefas comuns possibilitou-me o estudo, sem abdicação integral de outras atividades profissionais, político-institucionais e sociais, com agradecimento e carinho. Aos meus irmãos Maria Aparecida, Moisés, Elias e Davi (de convivência a cada dia mais prazerosa). À minhas sobrinhas Jéssica, Gisele - que ajudaram na gravação diária dos programas eleitorais e noticiário - e Jaqueline, bem como ao meu sobrinho Luiz Robson. AGRADECIMENTOS O momento de agradecimentos é um dos mais angustiantes. Nunca que o fazemos deixamos de ser injustos com aqueles que colaboraram com nosso trabalho. Alguns com a contribuição e incentivo desde o primeiro momento podem ser negligenciados exatamente por já o termos como constantes do agradecimento. Agradeço ao meu orientador Professor Doutor Eurico de Lima Figueiredo, pela interlocução permanente e correção de rumos que resultaram neste trabalho. Agradeço ao Professor Doutor Aluizio Alves Filho, de quem fui aluno na graduação em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS/UFRJ) e que também foi meu orientador no mestrado em Ciência Política na mesma instituição, pela sempre presente disposição para conversas das quais muito aprendi e pelo muito que me ensinou a buscar aprender. Agradeço ao Professor Doutor Theotônio dos Santos, assistente de Victor Nunes Leal nos primórdios da UNB, referência no pensamento crítico latino-americano, o que nos une, além da conterraneidade. Agradeço ao Professor Doutor Nilo Batista, intelectual a serviço da liberdade, por toda colaboração prestada durante o curso, em alguns momentos para além das fronteiras do doutorado. A Vera Malaguti Batista, cientista social que empreendeu estudos que nos permite compreender a subjetivação das demandas sociais em razão do ‘medo construído’ e as tomadas de decisão e formulação de políticas públicas em prol de interesses de setores específicos da sociedade, da qual fazem parte as empresas de comunicação. Agradeço ao Professor Carlos Henrique de Aguiar Serra, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (PPGCP/UFF), pela forma urbana, respeitosa e cordial no trato de questões acadêmicas ao longo do curso. À Professora Doutora Suzy dos Santos, da Escola de Comunicação da UFRJ, que num único encontro – mas numa longa e deliciosa conversa - indicou-se a inexistência de uma Teoria da Comunicação, bem como que o trabalho a ser empreendido haveria de ser realizado com instrumental da Ciência Política. Ao Professor Doutor Luiz Eduardo Motta, pelas instigações e provocações que sempre resultaram em proveitosas contribuições. Ao Professor Flávio Mateus dos Santos, autor do livro “A república do silencio – manifestações do poder local no Leste de Minas: 1877-1896”, que gentilmente se dispôs a enviar-me exemplar da edição já esgotada. Ao Professor Doutor Luiz Ademir de Oliveira, da Universidade Federal de Ouro Preto, que me remeteu sua dissertação e tese sobre estratégias retóricas, servindo-me como norte para o trabalho que iniciava. Ao diretor do Museu Municipal de Carangola, Randolpho Radsack Correa, e ao funcionário José Antônio Morando Queiroz pela contribuição às pesquisas realizadas naquela instituição para esta tese. Não posso deixar de registrar a contribuição dos funcionários da Biblioteca do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro: Raquel Rangel dos Santos Rubim, diretora do Departamento de Gestão de Acervos Bibliográficos (DEGAB); Márcia Bernadete Esteves, diretora da Divisão de Disseminação e Recuperação da Informação Bibliográfica (DIDIB); Manoel Izidoro da Fonseca, chefe do Serviço de Recuperação da Informação Bibliográfica (SERIB); além de Carlos Typaldo Caritato, Ana Clara Pacheco Dias Gonçalves e Darlon Carlos Cruz dos Santos, pelas contribuições prestadas. Igualmente, meus agradecimentos, aos funcionários da Seção de Dados Estatísticos e Operacionais da Coordenadoria de Logística da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Eveline Gomes Ferreira, Carla Sobral da Silva e Adélia Almeida Schmidt e ao chefe do cartório da 82ª Zona Eleitoral Eduardo Luiz Lopes Gila, pelas contribuições na coleta de dados das eleições estudadas. A Modesto da Silveira, defensor da liberdade, que teve a incumbência de encaminhar pela oposição a votação do projeto de lei que resultou na lei da anistia e que me mostrou como os elogios midiáticos podem ser revertidos em desproveito do elogiado. Ao Desembargador Rogério de Oliveira Souza, referência ética da magistratura fluminense, pelas muitas contribuições, notadamente envio de materiais relacionados ao tema em estudo. Ao Dr. José de Medeiros, sempre disposto à contribuição quando solicitado e que contribuiu para a revisão deste trabalho. Aos meus colegas da magistratura fluminense, com os quais estabeleço relação dialética e constantes debates sobre questões institucionais e do que resultam conclusões ou instigações para compreensão de pecualiaridades de nossa realidade. Aos companheiros da Associação Juízes para a Democracia (AJD), de visão não-corporativa e republicana e que pugna pelo respeito aos valores ju’ridicos próprios do Estado Democrático de Direito, à promoção e à defesa dos princípios da democracia pluralista, em cuja convivência sempre me deleito pela identidade na busca da democratização das instituições e efetivação da forma democrática e republicana do Estado. Agradeço ao jornalista Italo Nogueira do jornal Folha de S. Paulo pela gentileza da entrevista. Agradeço à jornalista Elvira Lobato do jornal Folha de S. Paulo pela indicação de suas matérias sobre propriedades de empresas de comunicação o que me possibilitou mapear ao menos aquelas que se encontram registradas nos nomes dos seus titulares e compreender que outras podem estar registrados em nomes de terceiros. Aos meus amigos jornalistas que me possibilitaram, pela convivência, compreender a diversidade entre a