A Ditadura De Ontem Nas Telas De Hoje: Representações Do Regime Militar No Cinema Brasileiro Contemporâneo

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A Ditadura De Ontem Nas Telas De Hoje: Representações Do Regime Militar No Cinema Brasileiro Contemporâneo Universidade de Brasília Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História A DITADURA DE ONTEM NAS TELAS DE HOJE: REPRESENTAÇÕES DO REGIME MILITAR NO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO Marcia de Souza Santos Brasília, março de 2009. 1 Universidade de Brasília Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História A DITADURA DE ONTEM NAS TELAS DE HOJE: REPRESENTAÇÕES DO REGIME MILITAR NO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO Marcia de Souza Santos (matrícula: 07/68693) Dissertação apresentada ao programa de pós- graduação em História – Área de concentração: História Cultural. Linha de pesquisa: Identidades, tradições, processos – da Universidade de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em História. Orientador: Prof. Dr. José Walter Nunes Brasília, março de 2009. 2 A DITADURA DE ONTEM NAS TELAS DE HOJE: REPRESENTAÇÕES DO REGIME MILITAR NO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO MARCIA DE SOUZA SANTOS Banca Examinadora: __________________________________________________ Prof. Dr. José Walter Nunes (Presidente) __________________________________________________ Profª. Drª. Eleonora Zicari Costa de Brito (Membro) __________________________________________________ Profª. Drª. Dácia Ibiapina da Silva (Membro) __________________________________________________ Profª Drª. Márcia de Melo Martins Kuyumjian (Suplente) 3 Dedico este estudo a minha mãe, meu exemplo de força e de vida 4 AGRADECIMENTOS Por trás de um trabalho de pesquisa e de escrita extremamente solitários, há sempre os bastidores deste processo, sem o qual o resultado final desta dissertação não seria possível. Por isso, tentarei expressar aqui os meus sinceros agradecimentos. A José Walter Nunes, meu orientador e grande colaborador neste processo de elaboração da dissertação. Às professoras Eleonora Zicari e Dácia Ibiapina, que aceitaram o convite para compor a Banca Examinadora e pelas valiosas contribuições fornecidas durante a defesa do Projeto de Qualificação. E também à equipe da secretaria do PPHIS – Programa de Pós-Graduação em História, da UnB. À amiga Elizabeth Silveira, que foi extremamente gentil e atenciosa, fornecendo-me preciosas informações para pesquisa, enquanto representante do grupo Tortura Nunca Mais – RJ. Mais uma vez, à professora e amiga Eleonora, não somente por participar da referida banca, mas pela grande contribuição que prestou nessa minha jornada acadêmica. Não apenas através de suas aulas, mas também em nossas inúmeras conversas que me ensinaram, muitas vezes, mais do que o espaço da sala de aula é capaz de proporcionar. Aos amigos de Brasília, que também me ajudaram, das mais diferentes formas, mas principalmente com o apoio e o incentivo nas horas necessárias. Obrigada Paulo Parucker, Alex Silveira, Emerson Dionísio, Patrícia Dolabella, Gustavo Pacheco e minha querida prima Alice Lanari. Um agradecimento especial a Giliard Prado, por todo o seu carinho e atenção comigo, suas palavras de incentivo, sua apreciável sabedoria, sua amizade inigualável. Sem a sua ajuda e sua companhia, minha jornada pelo Mestrado teria sido muito mais árdua. E como não poderia deixar de ser, a Elizabeth Caldas: prima, amiga, parceira de todas as horas. Sem ela, eu não teria tempo hábil, ânimo e “cabeça fresca” para realizar todas as tarefas necessárias à pesquisa. Sua ajuda nos bastidores foi fundamental e devo a ela muito mais do que posso agradecer. A minha mãe, também participante dessa “equipe de apoio” e que me forneceu toda a estrutura necessária para que eu pudesse me dedicar à pesquisa. Meu porto seguro, sem o qual eu não chegaria até aqui. Obrigada, mãe. Finalmente, a meu filho Tiago. Por toda a paciência, compreensão, sensibilidade e capacidade de adaptação às diversidades proporcionadas pela minha necessidade de dedicação (quase) integral à pesquisa. Apesar da pouca idade, ele vive me ensinando muito mais do que eu poderia imaginar. Obrigada, filho, por tudo isso que eu relatei e muito mais. 5 A arte cinematográfica só existe por meio de uma traição bem organizada da realidade (François Truffaut) 6 RESUMO O presente estudo insere-se no campo das reflexões que buscam um diálogo entre cinema, história e memória. Através de um conjunto de filmes da atualidade, procuro analisar as construções de memórias acerca do regime militar brasileiro (1964-1985), com ênfase na temática da luta armada existente no período. Destaco a imprescindível necessidade de associar as representações cinematográficas às condições de produção dos filmes, assim como ao contexto social do qual emergem. Busco, neste sentido, observar quais aspectos sobre a luta armada são valorizados e/ou silenciados por esses filmes, sempre considerando que o cinema pode ser percebido como um operador de memória social e como um lugar privilegiado para o embate de memórias. Palavras-Chave: cinema; regime militar; guerrilha; embate de memórias. ABSTRACT The present study is inserted in the field of the reflections that look for a dialog between cinema, history and memory. Through an ensemble of current movies, I intent to analyze the constructions of memories about the Brazilian military regime (1964-1985), with emphasis in the thematic one of the guerrilla existent in the period. I detach to essential need of associate the cinematographic representations to the conditions of production of the film, as well as to the social context of which emerged. I seek, in this sense, observe which aspects about the guerrilla are valued and/or silenced by these films, always considering that the movies can be perceived like an operator of social memory and as a place privileged for the conflict of memories. Key Words: cinema; military regime; guerrilla; conflict of memories. 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Típica cena de ação em estilo hollywoodiano Figura 2 Lamarca descansa sobre um tronco de árvore, minutos antes de sua morte Figura 3 Comandante ‘Jonas’, o vilão da trama Figura 4 A visão pelo olho mágico Figura 5 A janela como uma prisão Figura 6 Os quatro momentos da rachadura na parede do quarto de ‘Thiago’ Figura 7 Efeitos da iluminação do filme sobre a história de Zuzu Angel: a utilização dos contrastes Figura 8 Efeitos do cenário sobre a história de Zuzu Angel: novamente, os contrastes Figura 9 A perspectiva da luta armada através do olhar de uma mãe Figura 10 A política aparece de forma sutil, em cenas do cotidiano de um bairro Figura 11 Mauro se expressa muito mais com o olhar do que com as palavras Figura 12 Mauro observa o mundo exterior pela janela do carro Figura 13 Cena do gol da Tchecoslováquia Figura 14 Cena do gol do Brasil Figura 15 ‘Jairo’ sofrendo um choque elétrico na região genital Figura 16 O pai de Zequinha Barreto sendo “interrogado” Figura 17 Stuart Jones e ‘Alberto’ são torturados juntos, nas dependências do CISA-RJ Figura 18 A sala de escuta clandestina da Aeronáutica, situada na Base Aérea do Galeão-RJ Figura 19 ‘Dora’, companheira de ‘Thiago’, sendo torturada Figura 20 ‘Thiago’ sentindo a liberdade… ainda que momentânea Figura 21 Mauro sente-se sozinho, num mundo que não é o seu Figura 22 Mauro corre atrás de um carro, pensando ser o dos pais Figura 23 Exemplos da adoção de planos aproximados para os personagens dos torturadores Figura 24 Fernando Gabeira e seus amigos em uma manifestação pública Figura 25 Foto clássica do período ditatorial brasileiro Figura 26 Créditos iniciais do filme Zuzu Angel Figura 27 Créditos iniciais do filme Lamarca Figura 28 Cartazes de propaganda do filme O que é isso, companheiro?, divulgadas no Brasil e no exterior. Figura 29 Cenas em que se destaca a bandeira norte-americana Figura 30 Mauro depara-se com outra cultura 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 9 Cap. 1 CINEMA, HISTÓRIA E MEMÓRIA: UM DIÁLOGO POSSÍVEL 21 Cap. 2 REPRESENTAÇÕES DOS GUERRILHEIROS E DA LUTA ARMADA NO 36 CINEMA BRASILEIRO 2.1 Uma breve apresentação 36 2.2 Em cartaz: os guerrilheiros e a luta armada 38 2.2.1 Um herói brasileiro 44 2.2.2 Um vilão brasileiro 54 2.2.3 Um guerrilheiro mais humano 67 2.2.4 O olhar de uma mãe 76 2.2.5 O olhar de um filho 85 Cap. 3 REPRESENTAÇÕES DA TORTURA E A (IN)VISIBILIDADE DO 93 ESTADO 3.1 Memórias da dor 93 3.2 As memórias subterrâneas no cinema brasileiro 99 3.2.1 Sérgio Resende e o “dever de memória” em Lamarca e Zuzu Angel 102 3.2.2 A tortura psicológica em Cabra-Cega e O ano em que meus pais saíram de 115 férias 3.2.3 A “tortura limpinha” em O que é isso, companheiro? 125 Cap. 4 AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA OBRA CINEMATOGRÁFICA 131 4.1 O cinema brasileiro da pós-ditadura 131 4.2 Os aspectos extrafílmicos 135 4.2.1 Possíveis aproximações 135 4.2.2 Lamarca 144 4.2.3 O que é isso, companheiro? 147 4.2.4 Cabra-Cega 154 4.2.5 Zuzu Angel 158 4.2.6 O ano em que meus pais saíram de férias 162 CONCLUSÃO 168 FONTES DOCUMENTAIS 180 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 185 ANEXOS 195 1. Ficha Técnica e Sinopse dos Filmes 195 2. Dados Comerciais dos Filmes 199 9 INTRODUÇÃO I. Ao trabalhar com alunos do Ensino Fundamental e Médio, sempre me chamou atenção a influência que determinadas imagens cinematográficas exercem sobre o imaginário dos alunos, especialmente em relação aos filmes que encenam enredos históricos. Tanto ao utilizar esse recurso audiovisual em sala de aula quanto ao comentar sobre determinados filmes, percebo as diversas reações que tais filmes suscitam, sobretudo o grau de legitimidade que adquire a narrativa cinematográfica dos enredos históricos para esses alunos. Tal fenômeno parece não ser particularidade do meio escolar e nem somente da sociedade brasileira. Robert Rosenstone constata que o público em geral adquire, cada vez mais, seus conhecimentos históricos através do cinema e da televisão: … cada vez más la gente forma su idea del pasado a través del cine y la televisión, ya sea mediante películas de ficción, docudramas, series o documentales.
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