A INTERNACIONALIZAÇÃO DE LISBOA Paradiplomacia De Uma Cidade

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A INTERNACIONALIZAÇÃO DE LISBOA Paradiplomacia De Uma Cidade A INTERNACIONALIZAÇÃO DE LISBOA Paradiplomacia de uma cidade Luís Moita (Coordenador) Brígida Brito Carlos Morais Célia Quintas Fernando Amorim Helena Curto Madalena Romão Mira Maria João Mortágua Sofia José Santos Título A internacionalização de Lisboa: paradiplomacia de uma cidade. Coordenação Luís Moita Editor Universidade Autónoma de Lisboa e Observare Coordenação Editorial Madalena Romão Mira Design Rita Romeiras Impressão Tipografia Lousanense ISBN 978-989-8191-76-2 e-ISBN 978-989-8191-81-6 Depósito Legal 425050/17 Nota: Foi respeitada a diversidade de escrita dos autores, tanto quanto ao sistema de referenciação bibliográfica utilizado, como quanto aos acordos ortográficos seguidos. © OBSERVARE e Universidade Autónoma de Lisboa MOITA, LUÍS (Coord.) (2017). A INTERNACIONALIZAÇÃO DE LISBOA: PARADIPLOMACIA DE UMA CIDADE. Lisboa: UAL; OBSERVARE. Disponível em http://hdl.handle.net/11144/3006. ISBN 978-989-8191-76-2 e-ISBN 978-989-8191-81-6 Relações internacionais / Paradiplomacia / Lisboa CDU 327.711 Índice PRÓLOGO — Luís Moita 9 AS CIDADES COMO ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS — Sofia José Santos 15 LISBOA E OS NÓS DA INTERNACIONALIZAÇÃO — Fernando Amorim 41 A PARADIPLOMACIA DE UMA CIDADE: A INTERNACIONALIZAÇÃO DE LISBOA NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS — Luís Moita 109 QUANDO LISBOA FICA NA MODA: A EXPLOSÃO TURÍSTICA — Brígida Brito 147 A CULTURA E OS PROCESSOS DE INTERCULTURALIDADE — Célia Quintas, Brígida Brito e Helena Curto 171 A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL COMO VALOR TRANSFRONTEIRIÇO — Brígida Brito 195 A COMPETITIVIDADE ECONÓMICA ATRAVÉS DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA — Carlos Morais 221 LISBOA COSMOPOLITA — Maria João Mortágua e Madalena Romão Mira 257 7 Prólogo A evolução da situação internacional parece favorecer o papel das cidades como pontos fulcrais das dinâmicas sócio-económicas, culturais e mesmo políticas que atravessam o nosso mundo. Isso não se explica apenas pela recente emergência de autênticas Cidades-Estado como Hong-Kong e Singapura, nem sequer pela crescente urbanização dos habitantes do planeta, nem mesmo pela expansão das grandes metrópoles que, nos vários continentes, são classificadas como “cidades globais”. A verdade é que os poderes locais, sobretudo os das grandes concentrações urbanas, perfilam-se hoje como actores da própria vida internacional e desenvolvem uma intervenção activa que interfere poderosamente nos processos globalizados contemporâneos. Poderá mesmo admitir-se que, no panorama do actual enfraquecimento ou fragi- lização dos centros de decisão política ao nível dos governos centrais, outros intervenientes adquirem protagonismo, como é o caso das firmas transna- cionais, mas também certamente das cidades. Por alguma razão, alguns pensadores têm admitido a possibilidade de caminharmos para um sistema de tipo hanseático, numa referência ao que ocorreu na vasta área ribeirinha do Mar Báltico, a partir dos finais da Idade Média, numa experiência proto- -capitalista, em que, na ausência de um poder político unificador, a gestão dessa zona era assegurada por uma aliança de cidades (Lübeck, Bergen, Hamburgo, Riga...) e por uma liga de mercadores, a Liga Hanseática. Sem podermos extrapolar artificialmente tal experiência, alguma analogia per- mite evocar esse antecedente, pois seguramente no nosso tempo as empresas multinacionais e as grandes metrópoles têm peso crescente na governação da teia global. 9 A internacionalização de Lisboa: Paradiplomacia de uma cidade Daqui resulta que a “diplomacia”, tradicional prerrogativa dos Estados soberanos, seja uma actividade exercida por novos agentes, entre eles, as cidades: já que concentram em si fontes de poder (população, riqueza, conhecimento, tro- cas de toda a espécie), elas marcam presença nos assuntos mundiais, relacio- nam-se directamente entre si, criam estruturas autónomas de interligação, ou seja, desenvolvem aquilo que frequentemente se designa como “paradi- plomacia”, talvez não tanto no sentido de “diplomacia paralela”, mas antes na acepção de uma “quase diplomacia”, exercida por agentes sub-estatais com relativa autonomia em relação aos poderes do Estado nacional. Foi esta percepção que levou o OBSERVARE, unidade de investigação em relações internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa, a desenhar um projec- to de estudo intitulado: “Cidades e Regiões: a paradiplomacia em Portugal”. Conscientes de que a análise das relações internacionais cada vez menos se pode limitar ao relacionamento entre Estados, devendo antes alargar-se a novas dinâmicas transnacionais, abriu-se um caminho de pesquisa acerca das práticas de internacionalização de novos sujeitos como são as cidades e as regiões. Por razões compreensíveis, tal estudo deu prioridade ao caso da cidade de Lisboa. O presente livro condensa assim os resultados de uma primeira investigação no domínio proposto, em torno do tema da paradi- plomacia de Lisboa e da sua estratégia de internacionalização. Deve sublinhar-se o termo “cidade”. Com efeito, não faltam razões para analisar Lisboa de modo enquadrado em escalas mais vastas, como sejam a “Grande Lisboa” ou a Área Metropolitana de Lisboa. Todavia, como se verá, optou-se por circunscrever o estudo à cidade propriamente dita, nos seus limites geográficos, administrativos e institucionais. Ora esta Lisboa de que falamos sofre cronicamente de uma curiosa contradição: é demasiado grande no país e demasiado pequena no mundo. Demasiado grande no país: com frequência se refere a macrocefalia da capital, desproporcionada na sua densidade populacional, no seu nível de riqueza, na concentração das estruturas estatais, provocando um centralismo em relação ao conjunto do país, designadamente às regiões do interior. Porém, esta dimensão aparentemente excessiva contradiz a modéstia de Lisboa na sua comparação internacional: um território exíguo, uma população redu- zida, uma localização periférica, uma certa percepção de isolamento. Ainda recentemente o Programa europeu ESCON situava Lisboa numa posição 10 Luís Moita secundária segundo vários critérios de classificação1, com uma participação considerada “modesta” quanto à integração em redes globais e europeias (dados relativos a 2007-2008). Por sua vez, The Economist (Intelligence Unit) publicou em 2013 um estudo da competitividade de 120 cidades seleccionadas dos vários continentes, partindo de uma sequência de indica- dores, com diferentes factores de ponderação: o potencial económico (a riqueza produzida e o seu crescimento), o capital físico (infra-estruturas, telecomunicações), a maturidade financeira (designadamente referente ao sector bancário), as características institucionais (desde os processos eleito- rais até à legislação e à fiscalidade), as características sociais e culturais (direitos humanos, vitalidade cultural), o capital humano (desde a demogra- fia até à qualificação das pessoas), os riscos ambientais e naturais (incluindo a gestão ambiental) e a atractividade global (tanto empresarial como cientí- fica). O estudo traça um quadro prospectivo, no horizonte do ano 2025, e coloca Lisboa em 57º lugar, num ranking dessas 120 cidades2, onde Nova Iorque e Londres ocupam os dois primeiros lugares, Paris o 7º, Berlim o 34º, Madrid o 46º, Barcelona o 55º, Atenas o 78º e Teerão o último. Poderia dizer-se que Lisboa é uma cidade de importância média, não particular- mente atractiva para as multinacionais, está hoje fora dos grandes processos migratórios ou do grande fluxo de refugiados, e a rede de auto-estradas que a serve ou a proximidade das rotas marítimas mal compensam a descontinui- dade em relação às redes ferroviárias europeias. Estes constrangimentos, porém, não têm impedido a capital portuguesa de ambi- cionar ultrapassar os seus próprios limites e afirmar-se no próprio contexto internacional. Nos nossos dias Lisboa, sem prejuízo da sua posição periféri- ca, adquiriu uma dinâmica intensa de projecção exterior e capacidade de atracção. Esse percurso corresponde a uma estratégia deliberada ou será sequência de factores circunstanciais e de felizes coincidências? O nível de internacionalização resulta das políticas governamentais que beneficiam a capital do país ou é fruto do governo local da metrópole e o dinamismo da cidade não é redutível à macro-política do Estado? Neste caso, pode dizer-se que Lisboa tem desenvolvido sistematicamente uma paradiplomacia, digna de ser analisada? Trata-se de uma caso paradigmático, porventura inspirador, merecendo ser imitado? 1 Ver ESPON Atlas, Mapping European Territorial Structures and Dynamics, Novembro de 2014, disponível em http://atlas.espon.eu/ (consultado em 23/1/2017). 2 The Economist Intelligence Unit Limited 2013, Hot spots 2025 Benchmarking the future competitiveness of cities, p. 16, disponível em http://www.citigroup.com/citi/citiforcities/pdfs/hotspots2025.pdf (consultado em 23/1/2017). 11 A internacionalização de Lisboa: Paradiplomacia de uma cidade Tais perguntas são certamente interessantes e foi em torno delas que se estruturou a nossa pesquisa. O presente livro reproduz o itinerário traçado. Começa por uma análise teórica dos conceitos-chave a utilizar na investigação, iden- tificando a cidade como novo e importante actor da cena internacional. Vem depois um texto de natureza histórica, não tanto a história de Lisboa, mas antes a história dos nós que Lisboa foi tecendo ao longo dos tempos. 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