- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias

26 e 27.08.2013

Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Paulo Affonso Thais Budó

Sumário

JORNAL DO SENADO ...... 3 Mundo ...... 3 Ricardo Ferraço vê negligência do governo brasileiro ...... 3 FOLHA DE S.PAULO ...... 4 Mundo ...... 4 Missão brasileira viaja aos EUA para discutir denúncias de espionagem ...... 4 Mercado ...... 5 Argentina tentará reabrir a troca de dívida pela terceira vez ...... 5 O ESTADO DE SÃO PAULO ...... 6 Internacional ...... 6 Patriota é demitido após fuga de senador boliviano para o Brasil ...... 6 Diplomata é um habilidoso negociador ...... 8 VALOR ECONÔMICO ...... 9 Brasil ...... 9 Acordo com Argentina vive impasse ...... 9 Internacional ...... 10 Governo da Bolívia pede explicações ...... 10 O GLOBO ...... 11

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Economia ...... 11 Patriota será o novo representante do Brasil junto à ONU ...... 11 Mundo ...... 12 Entenda como tramitará eventual pedido de extradição de boliviano ...... 12 Política ...... 14 Camex reduz tarifa externa de 300 mil t adicionais de trigo ...... 14 PÁGINA/12 ...... 15 El País ...... 15 Medidas para dejar con hambre a los buitres...... 15 ABC ...... 17 Editorial ...... 17 El Brasil continúa esquilmando al Paraguay ...... 18 LA NACIÓN ...... 20 Política ...... 20 En Brasil aumentan las voces que cuestionan al Mercosur ...... 20 LARED21 ...... 21 Mundo ...... 21 Canciller de Brasil deja el cargo tras crisis con Bolivia por fuga de senador ...... 21 EL PAÍS ...... 23 Mundo ...... 23 Rousseff "irritada" con la fuga del opositor boliviano ...... 23 TELESUR ...... 23 Latinoamérica ...... 23 Consejo Electoral de Unasur se reúne con la reincorporación de Paraguay ...... 24

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil

JORNAL DO SENADO http://www12.senado.gov.br Mundo Ricardo Ferraço vê negligência do governo brasileiro

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Ricardo Ferraço, evitou comentar a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, mas disse ontem que o governo brasileiro agiu mal desde o início no episódio do senador boliviano Róger Pinto Molina.

— Ao conceder asilo, o Brasil tinha que ter perseverado em um assunto essencial, que foi tratado de forma acessória, negligente. Não é normal ter um asilado na embaixada por mais de 400 dias — enfatizou.

Principal líder da oposição ao presidente Evo Morales, Molina é processado na Bolívia por corrupção, mas se diz vítima de perseguição política. Para Ferraço, Molina tem direito a asilo político porque estava sendo perseguido pelo governo do seu país e submetido a -condições desumanas.

No encontro desta tarde no Senado, Molina falará sobre os 465 dias em que viveu em um pequeno quarto na embaixada brasileira em .

A viagem de 1.600 quilômetros até Corumbá (MS) foi autorizada pelo chefe de Chancelaria, Eduardo Saboia, que substituía temporariamente o embaixador, Marcel Biato. Saboia foi afastado das funções pelo Itamaraty enquanto responde a sindicância no órgão.

— Quando recebi o comunicado de que Molina corria risco de vida, não tive outra iniciativa, porque não sei ser omisso quando um semelhante passa por dificuldade como essa. Foi um ato de solidariedade humana — relatou Ferraço.

Em nota, ainda antes da queda de Antonio Patriota, o Itamaraty informou que abrirá inquérito para apurar o episódio e tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis. O governo boliviano também vai apurar o caso.

Ferraço lembrou que, em julho, os países do Mercosul aprovaram documento determinando que os Estados não podem “impedir a implementação” do direito de asilo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Fonte: http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/08/27/ricardo-ferraco-ve-negligencia-do- governo-brasileiro

FOLHA DE S.PAULO http://www1.folha.uol.com.br Mundo Missão brasileira viaja aos EUA para discutir denúncias de espionagem DA EFE - 26/08/2013 - 23h55

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reunirá na próxima quarta-feira com autoridades dos Estados Unidos para "dar continuidade ao diálogo bilateral" sobre a espionagem global americana, divulgada após o vazamento de dados pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden.

Cardozo será recebido na quarta-feira pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e se encontrará também com a assessora de assuntos contra terrorismo, Lisa Monaco, e com o chefe do Departamento de Justiça, Eric Holder.

A missão brasileira tem, além do ministro, funcionários da Presidência da República e dos ministérios de Ciência e Tecnologia, de Comunicações e de Relações Exteriores.

O vazamento de informações feito por Snowden de espionagem global causaram mal-estar no Brasil e uma reação do governo da presidente , que pediu explicações à Casa Branca.

Junto com os parceiros do Mercosul, o Brasil denunciou o caso nas Nações Unidas. A espionagem também foi uma das pautas da visita do Secretário de Estado americano, John Kerry, ao país no início do mês.

O chefe da diplomacia americana ouviu as queixas pela interceptação eletrônica das mensagens diplomáticas que, segundo o chanceler Antonio Patriota, constitui uma "prática que deve terminar".

Segundo Patriota, são "práticas que atentam contra a soberania, contra os direitos individuais e inclusive contra os direitos humanos".

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 A resposta de Kerry não foi considerada satisfatória, pois apesar de dizer que "compreendia" as queixas, afirmou que as atividades dos serviços de inteligência americanos são "legais e necessárias" para garantir a segurança global.

Também por causa das denúncias de Snowden o Congresso iniciou uma investigação e convocou o jornalista Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian", que mora no e foi o primeiro a divulgar a espionagem americana ao receber milhares de documentos do ex-analista da CIA.

Na semana passada, David Miranda, companheiro de Greenwald, foi retido por nove horas em Londres, onde fazia uma escala de seu voo que voltava da Alemanha para o Rio, baseado na lei antiterrorista do país europeu.

Após o incidente, o Brasil pediu "explicações" ao Reino Unido pela detenção e cobrou a imediata devolução de todos os artigos pessoais confiscados do brasileiro. O retorno dos equipamentos eletrônicos de Miranda - celular, notebook, pen drives, videogames --depende da decisão de um tribunal londrino. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/08/1332494-missao-brasileira-viaja-aos-eua- para-discutir-denuncias-de-espionagem.shtml

Mercado Argentina tentará reabrir a troca de dívida pela terceira vez LÍGIA MESQUITA - DE BUENOS AIRES

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, se pronunciou em rede nacional de televisão na noite da segunda-feira (26) para falar sobre o pagamento da dívida pública do país. "Não vamos permitir que o país volte a 2001", afirmou.

A presidente informou à nação que enviará nesta terça-feira à Câmara um projeto de lei para reabrir, pela terceira vez, a troca da dívida em "default" (calote) para os 7% de credores que não aderiram à negociação em 2005 e 2010.

A Argentina já renegociou essa dívida, calculada em cerca de US$ 100 bilhões, em 2005 e 2010, com valor de quitação médio de 67%.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 Cristina disse que a decisão do Tribunal de Apelação de Nova York no dia 23, favorável aos fundos especulativos que não aderiram à troca e exigem o pagamento total e em dinheiro de US$ 1,4 bilhão, foi "injusta com a Argentina".

A ação agora será julgada pela Suprema Corte americana. A presidente pediu que "Deus ilumine" a decisão do tribunal, "porque estamos diante de um caso que não apenas derrubaria as outras duas trocas que a Argentina já realizou". E prosseguiu, "não podemos ter uma espada de Dâmocles sobre a cabeça".

TÍTULOS A presidente também anunciou que o governo "fará uma troca maciça de títulos" para os 93% de credores que aceitaram as negociações anteriores, "com a mesma moeda e os mesmos prazos, mas com pagamento na Argentina" em vez de Nova York. "Nós tomamos uma decisão para proteger aqueles que confiaram na República, 93% dos detentores de bônus que confiaram na Argentina", disse. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1332585-argentina-tentara-reabrir-a-troca- de-divida-pela-terceira-vez.shtml

O ESTADO DE SÃO PAULO http://www.estadao.com.br Internacional Patriota é demitido após fuga de senador boliviano para o Brasil Levado a deixar o cargo após episódio com Bolívia, chanceler é substituído por atual representante do Brasil nas Nações Unidas, Machado, e passará a ocupar posto em Nova York 26 de agosto de 2013 | 20h10 Tânia Monteiro e Lisandra Paraguassu

Desgastado com a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina, que provocou uma crise diplomática entre o Brasil e o governo de Evo Morales, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi levado a pedir demissão nesta segunda-feira, dia 26. Em seu lugar, foi imediatamente designado o embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Luiz Alberto Figueiredo Machado.

A queda do chanceler tornou-se inevitável após a irritação no Palácio do Planalto com a fuga do senador boliviano de oposição, organizada pelo encarregado de negócios do Brasil em La Paz,

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Eduardo Saboia. Diante do que qualificou de "gravíssimo episódio", a presidente Dilma Rousseff decidiu imediatamente afastar o chanceler, tentando demonstrar ao próprio Evo sua indignação com o ocorrido.

Dilma indicou Patriota, diplomata de carreira, para o lugar de Figueiredo, na sede em Nova York das Nações Unidas. Saboia, por sua vez, será submetido a um processo administrativo e deverá ser "severamente" punido, segundo fontes do Palácio, pelo que a presidente Dilma está chamando de "grave quebra de hierarquia". A saída de Patriota, com quem Dilma já se desgastara, precipita a reforma ministerial programada para o fim do ano.

Dilma já havia conversado com Patriota e determinado que ele cancelasse sua viagem à Finlândia e permanecesse no Brasil para resolver o problema. A presidente estava "inconformada" com o episódio e com a quebra de hierarquia e queria saber exatamente quem estava a par da operação idealizada por Saboia.

Por isso, convocou no início da tarde desta segunda-feira ao Planalto os ministros da Defesa, – a quem estavam subordinados os fuzileiros que fizeram a segurança do senador boliviano e às Forças Armadas –, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, responsável pela Polícia Federal. Queria saber se eles tinham conhecimento da operação realizada em La Paz.

Recados. O senador boliviano conseguiu escapar de seu país após cruzar de carro de La Paz até Corumbá. Ele viajou em um automóvel da missão diplomática brasileira, escoltado por fuzileiros navais. Ao cruzar a fronteira, tomou um avião até Brasília.

O Brasil havia concedido asilo diplomático a Pinto, mas o governo Evo recusava-se a conceder um salvo conduto para que ele deixasse a Bolívia. Com o impasse, o congressista passou mais de 450 dias em um quarto da embaixada.

A conversa entre Dilma e Patriota foi rápida, no Palácio do Planalto. A irritação da presidente era maior porque a quebra da hierarquia de Saboia não se resumia à operação da madrugada de domingo. A Presidência havia explicitamente desautorizado uma "operação resgate" do senador boliviano, sem o salvo-conduto do governo Evo.

Enquanto Dilma falava com Patriota no Planalto, em rápida audiência, Saboia estava sendo ouvido pela Secretaria-Geral do Ministério das Relações Exteriores, dando as suas explicações para o inquérito administrativo aberto contra ele. O diplomata poderá acabar exonerado do cargo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 A posse do novo ministro deverá ocorrer na quarta-feira – ele desembarca no Brasil nesta terça. Dilma distribuiu nota oficial informando que "aceitou" o pedido de demissão de Patriota e agradecendo a sua "dedicação e empenho nos mais de dois anos que permaneceu no cargo" e anunciou sua indicação para a Missão do Brasil na ONU.

Figueiredo já acompanha a presidente Dilma na próxima sexta-feira na reunião da Unasul, em Paramaribo. Dilma não telefonou para Evo Morales e deve encontrá-lo apenas na reunião da Unasul. A Bolívia protestou ontem contra a fuga do opositor. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,patriota-e-demitido-apos-fuga-de- senador-boliviano-para-o-brasil,1068106,0.htm

Diplomata é um habilidoso negociador Escolhido para comandar diplomacia brasileira tem boa relação com Dilma e carreira construída em acordos ambientais 26 de agosto de 2013 | 23h 07

Lisandra Paraguassu e Giovana Girardi - O Estado de S. Paulo

O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, de 57 anos, é um antigo conhecido da presidente Dilma Rousseff. Ele foi o negociador brasileiro na Conferência das Partes 15 (COP-15) de Copenhague, em 2009, quando a delegação brasileira foi chefiada pela então ministra da Casa Civil e candidata à presidência.

Diplomata de carreira e considerado um dos mais hábeis negociadores do Itamaraty, Figueiredo assumiu há menos de dois meses a missão brasileira nas Nações Unidas. O novo chanceler conquistou a presidente Dilma durante as negociações da Rio+20, do qual foi o secretário executivo.

Ao final, Dilma não poupou elogios ao embaixador por conseguir um acordo possível em uma negociação com 150 países e um tema que, em meio à crise econômica, não era dos mais caros aos envolvidos.

Figueiredo entrou na carreira diplomática em 1980 e iniciou como assistente na Divisão das Nações Unidas do Itamaraty. Desde o início, ele focou sua carreira em temas ambientais e desenvolvimento sustentável.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 Chefiou pelo menos três delegações da COP do Clima, incluindo a mais importante delas, a de Copenhague. Quando o ex-chanceler Antonio Patriota assumiu o cargo, criou uma subsecretaria nova, sob medida para Figueiredo, a de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia.

Comedido, mas ainda assim menos formal que Patriota, Figueiredo é conhecido pelo bom humor, mas também tem fama de chefe exigente entre os diplomatas. É amigo pessoal do chanceler que sai e não deve fazer grandes mudanças na política externa brasileira.

No ano passado, Figueiredo foi escolhido para ocupar o posto de embaixador do Brasil nas Nações Unidas. Antes de assumir a nova função, o diplomata participou da COP do Clima, em dezembro, em Doha, no Catar, quando ajudou a evitar o colapso imediato do Protocolo de Kyoto, que foi prorrogado até 2020.

Seu primeiro evento oficial como chanceler ocorrerá na sexta-feira, durante encontro da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Suriname. Na semana que vem, ele tem viagem marcada para a Rússia, onde participa da reunião do G-20.

Figueiredo assume o ministério em um momento delicado. O Brasil enfrenta tensões não apenas com a Bolívia, em razão da vinda do senador Roger Pinto, mas também atritos com a Grã- Bretanha, após a prisão de David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald, em Londres, e com os EUA, em razão do programa americano de espionagem. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,diplomata-e-um-habilidoso- negociador,1068130,0.htm

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Brasil Acordo com Argentina vive impasse Por Daniel Rittner | De Brasília

As negociações em torno das novas cotas do acordo automotivo entre Brasil e Argentina estão praticamente congeladas. O livre comércio de veículos entre os dois países prevalece desde o início de julho. Não há nenhum sinal claro de retomada das discussões e fontes dos dois lados já anteveem a possibilidade de que não haja acerto ainda em 2013.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 O Brasil mantém posição favorável ao livre comércio. Historicamente, a Argentina é contra, por temer que investimentos das montadoras e dos fabricantes de autopeças escolham o lado de cá da fronteira como plataforma de vendas para o Mercosul. O governo brasileiro decidiu que não tratará mais da questão automotiva isoladamente e condicionou a retomada de negociações, entre outros pontos, ao fim da exigência de declaração prévia pelos importadores argentinos.

A Casa Rosada impõe a obtenção da "Djai", sigla para declaração juramentada antecipada de importação, para empresas argentinas que queiram comprar produtos estrangeiros. O instrumento é a base do esquema "uno por uno" na Argentina, no qual só se permite um dólar de importações mediante outro dólar exportadora pela mesma empresa.

Nas últimas semanas, conforme revelou o Valor em sua edição de ontem, pelo menos 350 mil pares de calçados brasileiros estão retidos por atraso na liberação da "Djai" no país vizinho.

Em contatos recentes com autoridades argentinas, funcionários do governo brasileiro deixaram claro que só negociam questões comerciais "em bloco" e que não há chance de avançar nas cotas do acordo automotivo, sem colocar temas como a "Djai" na mesa.

Para cada US$ 100 vendidos pela Argentina ao Brasil, em veículos e autopeças, o Brasil podia vender US$ 195 à Argentina sem pagar tarifa de importação. Desde julho, não há mais nenhuma restrição. Na prática, o comércio tem se mantido equilibrado.

Os argentinos querem que autopeças fabricadas no país vizinho sejam contabilizadas, pelo Ministério do Desenvolvimento, como "conteúdo local" para a obtenção de incentivos tributários às montadoras instaladas no Brasil. Para conseguirem desconto no imposto sobre produtos industrializados (IPI), as montadoras precisam ter um determinado conteúdo local. Peças e partes do Mercosul ainda não são levadas em conta para esse efeito. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3247682/acordo-com-argentina-vive-impasse

Internacional Governo da Bolívia pede explicações De São Paulo

O governo boliviano entregou ontem uma nota à Embaixada do Brasil em La Paz em que expressa "profunda preocupação pela transgressão do princípio de reciprocidade e cortesia internacional"

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 por conta da operação que retirou o senador de oposição Roger Pinto da representação diplomática brasileira. E também pediu explicações sobre o episódio.

"Por nenhum motivo, o senhor Pinto poderia abandonar o país sem um salvo-conduto", disse ontem o chanceler David Choquehuanca à mídia local.

Na nota, o governo boliviano indicou também que a fuga violou mecanismos de cooperação da Organização dos Estados Americanos e das Nações Unidas.

Ele disse que, ao conceder o asilo a Pinto, o Brasil descumpriu o Convênio de Caracas de 1954 sobre o asilo territorial, uma vez que Roger Pinto tem condenação contra si na Justiça boliviana por delitos comuns. E que o Brasil foi informado a esse respeito. Fontes do governo brasileiro, porém, afirmam que a Bolívia assinou, mas não ratificou esse tratado. (FM) Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/3247788/governo-da-bolivia-pede-explicacoes

O GLOBO http://oglobo.globo.com/ Economia Patriota será o novo representante do Brasil junto à ONU Valor OnLine 26/08/2013 21h00 - Atualizado em 26/08/2013 21h00

Demitido do cargo de ministro de Relações Exteriores nesta segunda-feira, o embaixador Antonio Patriota foi indicado pela presidente Dilma Rousseff como novo representante do Brasil nas Nações Unidas.

Na prática houve uma troca de cargos com o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, que era o representante do Brasil junto à ONU e foi anunciado como novo ministro das Relações Exteriores.

O anúncio foi feito após a crise deflagrada pela fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina que e stava asilado na embaixada do Brasil na Bolívia havia 15 meses e entrou no país em uma operação comandada pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que desagradou a presidente.

'A presidenta Dilma Rousseff aceitou nesta segunda-feira (26), o pedido de demissão do ministro Antonio de Aguiar Patriota, e indicou o representante do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York, embaixador Luiz Alberto Figueiredo, para ser o novo ministro das Relações Exteriores. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11

A presidenta agradeceu a dedicação e o empenho do ministro Patriota nos mais de dois anos em que permaneceu no cargo e anunciou a sua indicação para a Missão do Brasil na ONU.' Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/08/patriota-sera-o-novo-representante-do- brasil-junto-a-onu.html

Mundo Entenda como tramitará eventual pedido de extradição de boliviano Processado na Bolívia, senador foi trazido ao Brasil sem autorização. Um de dois tratados internacionais pode fundamentar eventual pedido. 26/08/2013 19h19 - Atualizado em 26/08/2013 19h24

O Ministério da Justiça informou nesta segunda-feira (26) que eventual pedido de extradição do governo boliviano em relação ao senador Roger Pinto Molina poderá ter como base uma de duas leis distintas e atualmente em vigor: um tratado bilateral entre Brasil e Bolívia ou um tratado do Mercosul sobre o tema.

O senador boliviano Roger Pinto Molina, que chegou ao Brasil neste fim de semana em carro diplomático mesmo sem obter autorização de seu país, responde a pelo menos 20 processos por desacato, venda de bens do Estado e corrupção na Bolívia. Ele estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales. O Ministério Público boliviano informou que estuda pedir a extradição.

Extradição significa a entrega de uma pessoa acusada ou condenada por crimes ao país que a reclama. A Constituição Federal, porém, impede extradição em razão de crimes políticos. E, embora caiba ao Supremo Tribunal Federal determinar a natureza do crime cometido em outro país, o próprio STF entendeu, no caso do italiano Cesare Battisti, que o presidente da República tem prerrogativa de decidir se extradita ou não um estrangeiro.

A principal diferença entre as duas regras que podem fundamentar eventual pedido de extradição é que o tratado bilateral com a Bolívia diz que a extradição é obrigatória em caso de crimes comuns e estabelece que a "alegação do fim ou motivo político não impedirá a extradição, se o fato constitui principalmente infração da lei penal comum".

O Tratado do Mercosul prevê que a extradição não poderá ser negada em casos relacionados a terrorismo, mas garante ao governo para o qual a extradição foi solicitada definir se o delito é

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 político ou relacionado a delitos de natureza política. E, nesses casos, é prevista a possibilidade de rejeição da extradição.

Outra diferença, para fins de extradição, é que, no caso do acordo bilateral, a pena pelo crime cometido não pode ser menor que um ano, enquanto no termo do Mercosul a pena não pode ser menor do que dois anos. Molina foi condenado a um ano de prisão por suposto crime de corrupção, mas o governo boliviano também pode pedir a extradição com base nas demais ações em andamento - ele responde a outros 20 processos.

"A fundamentação do eventual pedido de extradição é feita pelo país que solicita. Nesse caso, a Bolívia é quem vai decidir qual tratado vai utilizar para fundamentar seu pedido, se o bilateral ou o do Mercosul", informou o ministério ao G1.

Refúgio O Ministério da Justiça disse ainda que, caso Roger Pinto Molina peça refúgio ao Brasil, eventual processo de extradição protocolado pela Bolívia fica paralisado até a decisão sobre o refúgio, que cabe ao ministro da Justiça.

"É relevante lembrar que qualquer pedido de extradição é suspenso quando o estrangeiro faz um pedido de refúgio. O pedido de refúgio sempre deve ser analisado antes de qualquer decisão em processo de extradição", diz a pasta.

Tramitação de eventual processo Segundo o Ministério da Justiça, o caso do senador boliviano seria o de "extradição passiva", quando outro país solicita a extradição de um foragido que está em território brasileiro. A extradição ativa é quando o Brasil pede que o cidadão que está em outro país seja enviado.

Conforme o ministério, caso a Bolívia peça a extradição, esse pedido é enviado ao Itamaraty, que repassa o caso à Divisão de Medidas Compulsórias do Ministério da Justiça.

Após analisar os requisitos do pedido, o ministério manda o caso ao Supremo Tribunal Federal, ao qual compete decidir se é ou não caso de extradição.

Se o caso chegar ao Supremo, será distribuído por sorteio a algum dos ministros. Mas, nesse caso, o ministro Marco Aurélio Mello pode ser escolhido "por prevenção" porque ele já era relator de pedido de Roger Pinto Molina para obter um carro para vir ao Brasil.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 Pelas regras, o relator ouvirá todas as partes, inclusive o extraditando, e levará o caso para uma decisão do plenário da Corte.

O governo boliviano poderá ainda pedir a prisão preventiva para fins de extradição, que caberá ao Supremo decidir, no caso do tratado bilateral. Se a prisão for decretada, o processo começa após a efetivação da prisão. No caso do tratado do Mercosul, o pedido de prisão pode ser feito via Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), cabendo à PF eventualmente cumprir o mandado.

Após o julgamento, se o Supremo entender que é caso de extradição, o governo federal ainda poderá dar a última palavra sobre a extradição. No caso de Battisti, o Supremo entendeu que a Constituição confere ao tribunal um papel apenas consultivo e que a decisão é do presidente.

Embora Battisti fosse condenado à prisão perpétua na Itália, o Brasil negou a extradição por entender que havia perseguição política. Atualmente, o italiano está em liberdade e com visto de trabalho para permanecer no Brasil. Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/entenda-como-tramitara-eventual-pedido-de- extradicao-de-boliviano.html

Política Camex reduz tarifa externa de 300 mil t adicionais de trigo 27/08/2013 09h20 - Atualizado em 27/08/2013 09h20 Por Reuters

SÃO PAULO, 27 Ago (Reuters) - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) incluiu 300 mil toneladas adicionais de trigo à cota que pode ser importada de fora do Mercosul com redução de tarifas, segundo publicação nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

A importação de um volume de 2 milhões de toneladas de trigo já estava autorizada anteriormente com redução de alíquota da chamada Tarifa Externa Comum (TEC).

A Camex também prorrogou a redução das tarifas externas do trigo até 10 de setembro de 2013.

Para ler a resolução da Camex acesse: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=27/08/2013&jornal=1&pagina=9&totalArquivos=12 8

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 (Por Gustavo Bonato) Fonte: http://m.g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camex-reduz-tarifa-externa-de-300-mil-t- adicionais-de-trigo-dou.html

Argentina

PÁGINA/12 http://www.pagina12.com.ar El País

CRISTINA FERNANDEZ DE KIRCHNER ANUNCIO QUE SE ENVIARA AL CONGRESO UN PROYECTO PARA ABRIR EL CANJE POR TERCERA VEZ Medidas para dejar con hambre a los buitres

Busca dejar en claro que no discrimina a los buitres, pero al mismo tiempo reiteró que no cederá a sus reclamos. Además, a los que entraron a los canjes anteriores les ofrece reemplazar sus títulos por otros que se abonarán en Buenos Aires para evitar embargos.

Por Fernando Krakowiak Cristina Fernández de Kirchner anunció ayer que enviará un proyecto de ley al Congreso para abrir el canje de deuda por tercera vez y que el siete por ciento de los bonistas que nunca ingresó tenga las mismas posibilidades que el resto. Además, le ofrecerá al 93 por ciento que entró a los canjes anteriores la posibilidad de reemplazar sus títulos por unos nuevos en la misma moneda, monto, plazo y tasa, pero que se abonarán en Buenos Aires para dar una garantía adicional. De este modo, el Gobierno deja en claro que no les pagará a los fondos buitre el ciento por ciento de lo que reclaman y busca evitar que la reestructuración de la deuda se caiga en caso de que quede firme el fallo del juez de Estados Unidos Thomas Griesa, que ordenó cumplir con lo que reclaman los buitres. Ambas medidas son a su vez un mensaje para la Corte Suprema de ese país, la cual debe decidir si revisa el dictamen de Griesa, ratificado por la Cámara de Apelaciones de Nueva York. “La decisión que hemos tomado es pedirle a Dios que ilumine a la Corte Suprema de Estados Unidos porque estaríamos ante un caso que no sólo tiraría abajo una de las reestructuraciones de deuda más importantes de las que se tenga memoria, sino que también invalidaría otras reestructuraciones de deuda”, aseguró la Presidenta.

El anuncio es en respuesta a la decisión de la Cámara de Nueva York que el viernes respaldó a Griesa, aunque dejó en suspenso la ejecución del fallo hasta que el máximo tribunal decida si acepta o no la apelación del gobierno argentino. Cristina Fernández de Kirchner comunicó las Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 novedades a las 19.30 por cadena nacional durante un discurso de media hora, en el que además reivindicó la reestructuración que encaró el gobierno de Néstor Kirchner para hacer sustentable la deuda y buscó dejar en claro la voluntad de pago, al recordar que desde 2003 a la fecha el país desembolsó la friolera de 173.733 millones de dólares para hacer frente a sus compromisos financieros.

De ese total, 41.044 millones de dólares correspondieron a cancelaciones intra sector público, 81.487 millones se le abonaron al sector privado extranjero y nacional y 51.201 millones a organismos multilaterales, como el Fondo Monetario Internacional. “Más que deudores recalcitrantes somos pagadores seriales”, aseguró la Presidenta, en respuesta a los tres jueces de la Cámara de Apelaciones de Nueva York que en su fallo del viernes calificaron a la Argentina como un “deudor recalcitrante”.

“Creo que así como fuimos el país que entró en el Guinness por ser la deuda soberana más importante que se ha defaulteado, creo que también debemos estar en el Guinness de los países que más han pagado. Por eso me parece importante que todos los argentinos sepamos el esfuerzo que hemos hecho y que también el mundo tome conocimiento”, resaltó la Presidenta. Luego recordó que el 12 de septiembre se van a pagar 2000 millones de dólares del Bonar VII y sostuvo que a partir de ese momento la deuda en moneda extranjera pasará a representar apenas el 8,3 por ciento del PBI.

Además de recordar lo que se pagó de deuda, Cristina Fernández de Kirchner destacó que fue con recursos genuinos, ya que Argentina no accedió al mercado de capitales durante la década kirchnerista. “Nuestro gobierno es un pagador serial, pero no es un endeudador serial porque la deuda se tomó durante otras gestiones y se defaulteó durante otras gestiones”, agregó.

Después de reivindicar lo hecho en materia financiera durante la última década, la Presidenta sostuvo que el fallo judicial de Griesa, que pone en riesgo la reestructuración, recién podría quedar firme el año próximo o en 2015, pero anunció que ahora impulsarán la reapertura del canje y la oferta para que los que canjearon sus bonos defaulteados en el pasado puedan reemplazarlos por otros con legislación argentina y cobrar a través de la Caja de Valores. “No podemos tener como país una espada de Damocles sobre nuestro cuello y esperar a que en cualquier momento alguien tome una decisión y se caigan los canjes de 2005 y 2010 y el país vuelva al 2001. Esto es lo único que no vamos a permitir. No por lo menos mientras yo sea presidenta”, dijo para justificar los anuncios.

En lo que respecta a la reapertura del canje, la consultora Econométrica estimó que si el 7 por ciento que no ingresó antes lo hiciera ahora, los 11.200 millones de dólares que reclaman se

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 reducirían a 4200 millones, aunque el objetivo del Gobierno no es seducir a ese núcleo duro que hasta ahora se negó a negociar una quita sino simplemente volver a ofrecerle lo mismo que al resto para demostrar que no los discrimina. Es la propuesta que ya le hizo a la Cámara de Apelaciones de Nueva York el 29 de marzo y que ese tribunal no tomó en cuenta.

Además de dejar en claro que no discrima a los buitres, el Gobierno buscó remarcar que son una expresión muy minoritaria dentro del conjunto de los acreedores. La Presidenta recordó que los que no aceptaron los canjes son el 7 por ciento del total, pero los que obtuvieron el fallo a favor en el juzgado de Griesa son sólo el 0,45 por ciento. También dijo que esos fondos no tenían los títulos cuando Argentina defaulteó sino que los compraron en 2008 a precio de remate. “Si se hace lugar a lo que ellos pretenden, la ganancia en dólares que obtendrían sería de algo más del 1300 por ciento”, recalcó.

La Presidenta sostuvo que si se les da la razón a los fondos buitre que litigan en Nueva York, no sólo se afectará la reestructuración que concretó Argentina sino que se dificultarán las futuras reestructuraciones de deuda a nivel mundial. “No en vano se han presentado ante el tribunal numerosos amicus curiae, que no son precisamente amigos de Argentina. Basta recordar a la ex directora del FMI, Anne Krueger”, sostuvo Cristina Fernández de Kirchner.

El discurso presidencial buscó llevarle tranquilidad al conjunto de los argentinos y a los tenedores de títulos públicos, al mismo tiempo que interpeló a la Corte Suprema de Justicia de Estados Unidos, la última y tenue esperanza del Gobierno en la batalla judicial que mantiene con los buitres. “Hago un llamado a la razonabilidad y al sentido común. No puede ser que un 0,45 por ciento que adquirió bonos pueda poner en jaque al 93 por ciento de los acredores y fundamentalmente las posibilidades de seguir creciendo en la Argentina. Por este motivo, quería comunicarme con el conjunto del pueblo y con quienes han creído en el país para que sigan haciéndolo porque estamos al frente de la nave y la vamos a conducir a buen puerto. Tenemos fuertes esperanzas de que el sentido común impere sobre el lobby formidable que hemos visto en estos días, en donde un 0,45 por ciento se puede imponer sobre la voluntad de otro 93 por ciento. Esto afecta la igualdad, la equidad y la seguridad jurídica”, concluyó. [email protected] Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-227687-2013-08-27.html

Paraguay

ABC http://www.abc.com.py Editorial Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 El Brasil continúa esquilmando al Paraguay Al parecer el informe preliminar del doctor Jeffrey Sachs sobre la deuda de Itaipú ha tenido como efecto que el director general brasileño, Jorge Samek, se abroquelara con el gastado argumento de que el “Paraguay no puso dinero en Itaipú”, la misma cantinela falaz que se complementa con aquella otra de que “Paraguay solo pone el agua”, ambas mentiras convencionales inventadas por los brasileños para disimular la vil expoliación a que tienen sometido al Paraguay en la usina hidroeléctrica compartida y desestimar prima facie sus justos reclamos. Hipocresía con la que nuestros taimados socios han tratado de encubrir desde un principio la felonía cometida en perjuicio de nuestro país al no incluir en el correspondiente Tratado el “justo precio” para la adquisición de nuestra energía, como habían acordado ambos Gobiernos en el Acta Final de Foz de Yguazú en 1966.

Al parecer el informe preliminar del doctor Jeffrey Sachs sobre la deuda de ITAIPÚ ha tenido como efecto que el director general brasileño, Jorge Samek, se abroquelara con el gastado argumento de que el “Paraguay no puso dinero en ITAIPÚ”, como recurso semántico para rebatir las fundamentadas conclusiones del prestigioso economista norteamericano en torno a la abultada deuda que arrastra el ente binacional. Se trata de una cantinela falaz que se complementa con aquella otra de que “Paraguay solo pone el agua”, ambas mentiras convencionales inventadas por los brasileños para disimular la vil expoliación a que tienen sometido al Paraguay en la usina hidroeléctrica compartida y desestimar prima facie sus justos reclamos. Hipocresía con la que nuestros taimados socios han tratado de encubrir desde un principio la felonía cometida en perjuicio de nuestro país al no incluir en el correspondiente Tratado el “justo precio” para la adquisición de nuestra electricidad, como habían concordado ambos Gobiernos en el parágrafo IV del Acta Final de Foz de Yguazú, firmada por los Gobiernos de Brasil y Paraguay en 1966.

No debe extrañar, entonces, que la actitud del señor Samek se encuadre dentro de ese artero juego de la política exterior brasileña con relación a nuestro país en la entidad binacional, en consonancia con la percepción que ella vende al pueblo brasileño con la mentira de que en la usina no hay dinero paraguayo invertido; que todo lo puso Brasil o, mejor dicho, los consumidores brasileños que pagan por la electricidad generada en ITAIPÚ. Lo que al señor Samek le interesa no es precisamente rebatir con fundamentos las conclusiones del informe del doctor Sachs, sino defender a toda costa el statu quo prevaleciente en la administración de la usina desde el principio y oportunamente convalidado por los gobiernos paraguayos entreguistas, como el de Andrés Rodríguez y de Juan Carlos Wasmosy. Por consiguiente, más allá de las conclusiones a que pueda llegar el informe final del afamado economista estadounidense con relación a la deuda del ente, resulta obvio que el Gobierno del Brasil no está para nada dispuesto a negociar una eventual revisión de la misma. Y hará todo lo posible para disuadir al presidente Cartes de tal propósito, Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 como lo ha hecho en el pasado con Nicanor Duarte Frutos y Fernando Lugo, quienes acabaron desistiendo de la patriótica pretensión a cambio de migajas compensatorias. En realidad, la principal preocupación del señor Samek sería que eventualmente el informe Sachs pueda tener implicaciones que obliguen a Itamaraty a un cambio de estrategia en cuanto a su tradicional política con relación a la usina, en el sentido de negarse sistemáticamente a cualquier innovación favorable al Paraguay en la administración de la misma, incluido el justo precio para la electricidad paraguaya que el Brasil se lleva.

Al no poder ya negar que se cometieron abusos financieros en la entidad binacional, Samek trata de justificarlos invocando factores coyunturales inherentes a la realidad financiera brasileña de aquel tiempo, al parecer sin caer en la cuenta de que los mismos no pueden ser moralmente justificados como hechos consumados. Así, su ridícula alusión a la supuesta injerencia del Gobierno argentino, boicoteando las iniciativas brasileñas para conseguir créditos a largo plazo y a tasas de interés reducidas del Banco Mundial y del Banco Interamericano de Desarrollo, es pura fábula rescatada del buzón de artimañas con las que los astutos funcionarios brasileños del ente binacional acostumbraban engañar a sus pares paraguayos para lograr la aprobación de tales abusos, tanto durante la construcción de la usina como con posterioridad.

Resulta curioso que el señor Samek haya echado mano a la mentira convencional de que “Paraguay no puso dinero en ITAIPÚ”, a sabiendas de que la mitad de los US$ 57, 9 mil millones pagados por la entidad binacional a las instituciones de crédito brasileñas hasta fines del 2012 es dinero del Estado paraguayo, como copropietario igualitario de la misma. Que ese dinero haya provenido en su mayor parte de los consumidores brasileños de la electricidad generada en la usina es un factor aleatorio que no hace al fondo de la cuestión. Independientemente de su origen, mitad de ese sideral monto de dinero pagado es del Paraguay. Así de simple. Por ello, las recientes afirmaciones de Samek en sentido contrario son inaceptables.

Por otra parte, con referencia a ITAIPÚ el presidente Horacio Cartes ha declarado tener la “obligación” de administrar de la mejor manera los bienes del Paraguay. De cara a esta legítima intención del Presidente de la República, vale la pena recordar que hasta ahora la táctica patentada del Gobierno brasileño para mantener invariable el estado de cosas en la usina binacional ha consistido en “desalentar” las pretensiones paraguayas con graduales incrementos parches de la mísera regalía que el país recibe como compensación por la energía cedida a ELETROBRÁS. Es de esperar que en esta decisiva oportunidad el señor Cartes no caiga en el timorato conformismo de sus predecesores declinando tempranamente su justo reclamo a cambio de una migaja más. Su meta debe ser negociar con nuestros socios el fin del statu quo expoliador prevaleciente en la usina. Vale decir, la obtención de un justo precio para la electricidad paraguaya que el Brasil se lleva y el fin –o al menos la mitigación– de las inequidades burocráticas y

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 financieras inherentes a la explotación de la misma, como paso transitorio hacia la completa cogestión paritaria más allá del año 2023.

Obviamente, no podemos conjeturar cuál será la suerte del Gobierno de Horacio Cartes en este nuevo tiempo de relación con Brasil en lo atinente a ITAIPÚ. No obstante, la ciudadanía tiene depositada una gran confianza en la promesa del Primer Mandatario, en el sentido de que su Gobierno imprimirá un nuevo rumbo a la República en cuanto a la consecución del interés nacional, tanto en lo interno como en lo externo, lo que induce a confiar en que el señor Cartes no se conformará con piñatas y que con tesón y patriotismo podrá obtener la ansiada reivindicación de nuestros derechos soberanos largamente conculcados en la usina binacional. En este orden, el flamante director general paraguayo del ente binacional, James Spalding, se ha manifestado optimista en el sentido de que el Gobierno nacional tiene la voluntad política de acordar con las autoridades brasileñas una revisión de la abultada deuda del ente, independientemente de que ya exista un acuerdo sobre la misma.

Por cierto, la tarea para el presidente Cartes es convencer al Gobierno brasileño de que llegó la hora de hacer valer el compromiso primigenio del “precio justo” establecido en el Acta Final de Foz de Yguazú. El Paraguay tiene derecho a una compensación histórica por la larga explotación colonialista a que ha sido arbitrariamente sometido por el Brasil durante 40 años. Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/editorial/el-brasil-continua-esquilmando-al- paraguay-610541.html

LA NACIÓN http://www.lanacion.com.py Política En Brasil aumentan las voces que cuestionan al Mercosur Señalan que lo mejor es la negociación individual con países de América y Europa.

Crecen las críticas y cuestionamientos de referentes de Brasil a la inserción de este país en el Mercosur. El ex embajador brasileño en EEUU y directivo de la Federación de Industrias del Estado de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa, dijo que el principal problema del bloque regional es la falta de voluntad política de los cuatro países miembros del bloque. Barboza apuntó que “el bloque económico se tornó en la actualidad en un ejercicio político y social”.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 Según informó el portal digital Sul 21, el senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) cree a su vez que lo más conveniente para su país es salir del Mercosur y empezar las negociaciones individuales con los países de América Latina, incluso con Europa.

“Brasil debe pasar de un sistema económico, que definitivamente no es favorable”, aseguró el legislador, quien acusó la “desfiguración del Mercosur, ya que cuando una convergencia de las políticas comerciales entre los países miembros, se trasladó a una convergencia de principios ideológicos”.

Postura paraguaya Por su parte, Regis Arslanian, empresario y ex embajador brasileño del Mercosur, quien alabó la decisión de Cartes de no unirse aún al bloque, traduciendo de esta forma el sentimiento de la ciudadanía que se sintió agraviada por la suspensión. “Depende de todos nosotros, y sobre todo de Brasil, la mayor economía de América del Sur, todos los esfuerzos para utilizar su creatividad de modo a encontrar lo más pronto posible, una salida para todo legal y honorable”, subrayó. Fonte: http://www.lanacion.com.py/articulo/138852--en-brasil-aumentan-las-voces-que- cuestionan-al-mercosur.html

Uruguay

LARED21 http://www.lr21.com.uy Mundo Canciller de Brasil deja el cargo tras crisis con Bolivia por fuga de senador El canciller de Brasil, Antonio Patriota, renunció el lunes a su cargo tras la fuga de un senador opositor boliviano refugiado durante 15 meses en la embajada brasileña en La Paz y su ingreso a Brasil, donde cuenta con asilo político.

“La presidenta Dilma Rousseff aceptó la renuncia del ministro Patriota, quien será reemplazado por Luis Alberto Figueiredo, actual representante de Brasil ante la ONU”, informó una portavozde la presidencia a la AFP.

Patriota será enviado a la misión de Brasil ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU) en Nueva York, añadió.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21

“La presidenta agradeció la dedicación y empeño del ministro Patriota en los más de dos años que permaneció en el cargo y anunció su designación para la misión de Brasil en la ONU”, dijo el gobierno en un comunicado de prensa.

El encargado de negocios de la embajada brasileña en La Paz, Eduardo Saboia, admitió este lunes que ayudó al senador opositor boliviano Roger Pinto, que estuvo refugiado 15 meses en la legación diplomática, a fugarse el fin de semana a Brasil.

Fugitivo Pinto no tenía un salvoconducto de Bolivia para salir hacia Brasil y escapó de La Paz en un coche de la embajada brasileña, escoltado por otro automóvil diplomático con militares brasileños hacia la frontera entre ambos países, en un viaje de 1.600 km que duró 22 horas, desde donde tomó un avión particular hacia Brasilia.

A raíz de la fuga de Pinto, prófugo de la justicia boliviana, el canciller de Bolivia David Choquehuanca expresó su “profunda preocupación por la transgresión del principio de reciprocidad y cortesía internacional”, en una nota enviada a Brasilia.

“Por ningún motivo podía el senador Pinto abandonar el país sin salvoconducto”, señaló la nota, en la que se asegura que con este acto “se han violado los mecanismos de cooperación que existen entre Estados establecidos en la Convención Interamericana de la Organización de Estados Americanos y la Convención de Naciones Unidas”.

El senador Pinto, que era jefe de la oposición, se refugió en mayo de 2012 en la legación diplomática brasileña en La Paz argumentando persecución política y amenazas de muerte trasdenunciar casos de corrupción y de supuestos vínculos de funcionarios del gobierno de Evo Morales con el narcotráfico. Pocos días después, Brasil le otorgó asilo político.

“Escogí la vida. Escogí proteger a una persona, un perseguido político, como la presidenta Dilma (Rousseff) fue perseguida” por la dictadura militar brasileña (1964-1985), dijo el diplomático Saboia a la televisión Globo al llegar a Brasilia, dejando entrever que actuó sin conocimiento de sus superiores.

Saboia fue convocado por el Palacio de Itamaraty -sede de la cancillería brasileña- para entregar explicaciones. La Cancillería adviritó que se tomarán las medidas correspondientes. AFP Fonte: http://www.lr21.com.uy/mundo/1125673-canciller-de-brasil-deja-el-cargo-tras-crisis-con- bolivia-por-fuga-de-senador

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 EL PAÍS http://www.elpais.com.uy Mundo Rousseff "irritada" con la fuga del opositor boliviano La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, que ayer aceptó la renuncia del canciller Antonio Patriota, se indignó por la fuga de un opositor boliviano con la complicidad de la Embajada en La Paz, publicó hoy la prensa local. Rousseff estaba "irritadísima" el lunes, luego de saber que el responsable de la embajada en Bolivia había ocultado al opositor Roger Pinto Molina en un vehículo diplomático con el cual ingresó a Brasil el sábado pasado, dijeron fuentes del gobierno al diario Estado de Sao Paulo.

Según esos funcionarios Rousseff había desautorizado personalmente la "operación rescate" elaborada por diplomáticos para retirar ilegalmente a Pinto Molina, que había recibido asilo de Brasil, pero no podía salir de la misión diplomática, donde estuvo 455 días, porque Bolivia no le concedió un salvoconducto.

El escape de Pinto Molina, procesado por varios delitos en su país y que desató un roce diplomático con La Paz, fue un "grave episodio" y constituyó una "quiebra de la jerarquía" diplomática, según palabras de Rousseff citadas por sus colaboradores.

Dilma removió del cargo al excanciller Antonio Patriota y designó en su reemplazo a Luiz Alberto Figueireido Machado, con quien posiblemente viajará este viernes a la cumbre de Unasur en Surinam, en la que se espera la presencia de la misión boliviana. Fonte: http://www.elpais.com.uy/mundo/rousseff-irritada-fuga-opositor-boliviano.html

Venezuela

TELESUR http://www.telesurtv.net Latinoamérica

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 23 Consejo Electoral de Unasur se reúne con la reincorporación de Paraguay La Justicia Electoral paraguaya estará representada en Unasur por Jaime Bestard, ministro del Tribunal Superior de Justicia Electoral nacional, juramentado el pasado jueves 22 de agosto, tras la investitura de Horacio Cartes como Presidente de la República.

La ciudad de Lima, capital de Perú, albergará este lunes y martes la “I Reunión Ordinaria del Consejo Electoral de la Unión de Naciones Suramericana” (Unasur), un encuentro que contará esta vez, nuevamente, con la participación de una delegación de Paraguay, país que fue suspendido en el 2012 y al que le fue permitida su reincorporación luego de la juramentación del presidente electo, Horacio Cartes.

El presidente del Tribunal Superior de Justicia Electoral (TSJE) de esa nación suramericana, Alberto Ramírez Zambonini, confirmó hace unos días que “Paraguay fue incorporado al grupo de alto nivel del Consejo Consultivo Electoral de Unasur”, que se realizará en Lima, por ser Perú el presidente pro-témpore del organismo.

Por ello, la Justicia Electoral paraguaya estará representada por el abogado Jaime Bestard, ministro del TSJE, quien luego de su juramento el pasado jueves 22 de agosto, como nuevo miembro del máximo organismo electoral, tiene previsto trasladarse a la capital peruana.

El programa de la Reunión que se desarrollará los días 26 y 27 de agosto incluye una agenda para la aprobación del Plan de Acción Bianual 2013-2015 del Consejo Electoral de Unasur.

El Gobierno peruano informó, además, que la cita es un evento preparatorio para la VII Reunión Ordinaria del Consejo de Jefas y Jefes de Estado y Gobierno de Unasur, que tendrá lugar el 30 de agosto en la ciudad de Paramaribo, capital de Surinam, ocasión en la que está prevista la reincorporación plena de Paraguay.

Esta cita será el debut de Cartes, quien asumió el pasado 15 de agosto, luego de haber triunfado en las elecciones generales del 21 de abril último, tras obtener el 45,83 por ciento de los votos.

Paraguay fue temporalmente excluido de Unasur en junio de 2012, a partir de la polémica destitución del entonces presidente constitucional Fernando Lugo, mediante un “juicio exprés” en el Senado, una acción considerada como golpe de Estado por el bloque regional.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 En el momento en el que Cartes tomó posesión del cargo, se anularon automáticamente las suspensiones que tanto la Unasur, como también el Mercado Común del Sur (Mercosur) habían adoptado el 29 de junio de 2012 contra Paraguay. Fonte: http://www.telesurtv.net/articulos/2013/08/26/consejo-electoral-de-unasur-se-reune-en- lima-con-la-participacion-de-paraguay-7129.html

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