VOCALIZAÇÕES DE Dendropsophus Nanus (Anura: Hylidae) E a MODULAÇÃO DE COMPORTAMENTO ANTE ESTÍMULOS ACÚSTICOS
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - INTEGRAL DANILO BARÊA DELGADO VOCALIZAÇÕES DE Dendropsophus nanus (Anura: Hylidae) E A MODULAÇÃO DE COMPORTAMENTO ANTE ESTÍMULOS ACÚSTICOS. Rio Claro 2010 591.5 Delgado, Danilo Barêa D352v Vocalizações de Dendropsophus nanus (Anura: Hylidae) e a modulação de comportamento ante estímulos acústicos / Danilo Barêa Delgado. - Rio Claro : [s.n.], 2010 55 f. : il., figs., gráfs., tabs., fots. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas Integral) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro Orientador: Célio Fernando Baptista Haddad 1. Ecologia animal. 2. Etologia. 3. Herpetologia. 4. Bioacústica. 5. Comportamento animal. I. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela STATI - Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro/SP DANILO BARÊA DELGADO VOCALIZAÇÕES DE Dendropsophus nanus (Anura: Hylidae) E A MODULAÇÃO DE COMPORTAMENTO ANTE ESTÍMULOS ACÚSTICOS. Orientador: Célio Fernando Baptista Haddad Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Campus de Rio Claro, para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas. Rio Claro 2010 2 Dedico este trabalho aos que tem coragem e paciência para observar, ouvir e entender as criaturas que cantam à noite. 3 AGRADECIMENTOS Esta é a parte que corre algum risco de ocupar um volume de páginas maior do que a própria Discussão do trabalho, com a vantagem de que meu orientador não precisa corrigi-la nem questioná-la. Primeiramente, agradeço ao meu orientador, o professor Célio Haddad por permitir que eu fizesse parte do Laboratório de Herpetologia e por todo o auxílio que me foi dado, desde explicações, artigos e equipamento até ajuda financeira e um ou outro puxão de orelha, principalmente na fase final do projeto, quando ele esteve um pouco menos ocupado. Não posso deixar de agradecer pelas tradicionais festas juninas, promovidas por ele e por sua esposa, a professora Patrícia Morellato. Agradeço ao CNPq pela bolsa concedida, que tornou a execução desse trabalho mais viável, à COTEC, por ter autorizado a execução deste trabalho na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. Agradeço também ao Doutor Gilberto Pinheiro, ao Doutor Sérgio Christofoletti e à Doutora Denise Zanchetta pela compreensão das minhas necessidades como pesquisador e pela agilização da documentação necessária para a execução deste trabalho nas dependências da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. Agradeço imensamente ao Luís Giasson, que considero como meu mestre. Mesmo sem ter ainda o título de Doutor, ele se propôs a me orientar quando iniciei o estágio no laboratório, numa época em que o Célio estava ocupado demais para atender a todas as necessidades de um aluno de iniciação científica. O Luís teve a paciência de corrigir várias versões dos meus textos, me levar para campo e trazer de volta para casa, me emprestar por tempo indeterminado seu toca CD e sua caixa de som, perder mais de uma tarde inteira analisando dados comigo, me ensinar a trabalhar em campo e a usar os programas de computador dos quais que eu iria precisar. Tudo isso com o Doutorado por terminar. Agradeço ao professor Francisco Braga por ter sugerido pedir orientação ao Célio e ao Fausto Nomura, por ter me incentivado a seguir com essa idéia. Como eu já lhe disse pessoalmente no IV Congresso Brasileiro de Herpetologia: “Se eu estou aqui hoje, a culpa é sua!”. Agradeço aos meus pais, Catarina e Júlio, porque, sem eles, nada disso seria possível (a começar pelo zigoto). Apesar de seus medos e de nossa limitação financeira, sempre me apoiaram de todas as formas possíveis e me ensinaram o que eu precisava saber para ser quem sou hoje, além da disposição de transportar a mim e aos meus amigos diversas vezes para fazer as 4 saídas de campo. Como meu pai sempre diz: “Você vê aqueles caras no mato em documentários da TV? Tem um monte de gente por trás das câmeras ajudando. Aqui também é assim: Somos sua equipe de apoio”. E são mesmo. Muito obrigado. Agradeço ao meu tio-avô e padrinho, Antonio de Martin, por ter sugerido Rio Claro para eu fazer meu curso de graduação. Talvez, citando-o nos agradecimentos, ele finalmente acredite que eu fiquei feliz com a escolha. E agradeço à minha tia-avó e madrinha, Aurora de Martin, por todas as longas conversas filosóficas e por ela sempre ter me incentivado a estudar. Agradeço à minha avó, Josefa Cabrera, por ter cuidado do meu cachorro, Pongo, até o dia em que ele morreu, já que não pudemos trazê-lo até Rio Claro. Também preciso agradecer à Camila Matias e à Nadya Pupin pela companhia em campo, principalmente no início deste trabalho e também pela amizade que foi aparecendo com isso. Agradeço ao Carlos Gussoni (“Pássaro”) por sua aparentemente infinita disposição em ajudar, tanto em questões acadêmicas quanto em questões pessoais. Não exagero em dizer que ele é como um irmão mais velho. Seu incentivo constante estimulou muito meu potencial para a zoologia de campo, aliás, foi em um mini-curso do Pássaro que eu comecei a fazer saídas de campo. Gostaria de agradecer em especial pela ajuda prestada em campo, pelas fotos cedidas para ilustrar esse trabalho e pelas longas noites de conversas e jogatinas (e viva os emuladores!). Embora seja altamente improvável que ele leia isso, agradeço ao André (“Pardal”) por ter me ajudado a amadurecer com sua firmeza e com as dicas simples e valiosas que ele me deu em campo. Agradeço ao Fábio de Sá (“Quase-Nada”) pela companhia em campo, pela amizade e pelas conversas sinceras. Sinto que nos ajudamos mutuamente a crescer, tanto como pesquisadores quanto como seres-humanos. Agradeço à Eliziane Garcia (“Eli”), essa adorável menina avoada, que quase sempre me acompanha em campo e que consegue, do seu jeito, trazer alguma leveza para o nosso trabalho, mesmo quando temos prazos apertados, falta dinheiro e a chuva simplesmente não colabora com as coletas de dados. Agradeço também pelo “tigre-de-dentes-de-sabre disfarçado de gato” que ela me deu. Agradeço à Carla Cassini, por sua disposição em me ensinar o que era possível sobre o programa STATISTICA 6.0 e ao Victor Dill, pelo bom humor, pelas conversas descontraídas e 5 pelos constantes (bem constantes) comentários e sugestões, que geralmente acrescentam conhecimentos bastante úteis. Agradeço muito ao Fábio Ferreira (“Morcego”) por sua dedicação em me ensinar princípios de estatística de uma forma que, diferentemente dos livros e softwares, fazia sentido. Agradeço também por sua paciência para entender e analisar os conjuntos mais problemáticos dos meus dados. Agradeço a todas as pessoas do Laboratório de Herpetologia pelo bom convívio e pela enriquecedora troca de experiências. Já que, teoricamente, o TCC marca o fim do curso de graduação, gostaria de agradecer também aos amigos que não tiveram influência direta sobre esse trabalho, mas que marcaram minha fase de graduando: Aos bons e velhos amigos de escola, Juliano de Assis Roberto, Fernando de Menezes Ferreira e Camila Denleschi que, apesar da distância geográfica, sempre estiveram presentes, de uma maneira ou de outra, e sempre foram muito importantes para mim, porque crescemos juntos, em muitos sentidos. À Aline Campos, por ser minha parceira de trabalhos e uma oponente maravilhosa para discussões filosóficas. À Regina Machado, minha comadre, pelo carinho, pelos trabalhos e pelas conversas. À Cristiane Honna (“Yuri-chan”), por sua sinceridade e seu jeito pouco usual, mas muito significativo, de oferecer carinho e incentivo. À Laura Honda (“Laurinha”) pela sensibilidade e pela cumplicidade. A todos os integrantes da República Nemelés: Laurinha, Pássaro, Rafael Horita (“Gandhi”) Fellipe Nominato (“Chavez”), Rebeca Mamede (“Meia-Nove”), Raíssa Fonseca (“Rah”), Alexandre Takara (“Shaolin”), Paulo Souza Filho (“Pablito”) e Henrique Tozzi (“Ceroula”), pelo companheirismo, pelos ótimos momentos, pela hospitalidade e por fazerem dessa república minha segunda casa. Ao professor e amigo Leandro Gomiero, pela confiança e pelo crédito que ele depositou em mim quando fui monitor em sua disciplina, me dando oportunidades para exercitar meu potencial. Por fim, agradeço a todos os amigos, colegas, familiares e funcionários da UNESP que, mesmo não tendo sido mencionados, me acompanharam e participaram de alguma forma desta fase que está se encerrando. 6 “Furuike ya (Uma velha poça) Kawazu tobikomu (Um sapo nela pula) Mizu no Oto” (O som da água) Matsuo Bashō (1644-1694) 7 RESUMO Este estudo visa analisar cantos de Dendropsophus nanus e suas respostas às freqüências dominantes de cantos coespecíficos. Foram realizados experimentos de “playback”, através da emissão de cantos de diferentes freqüências dominantes a indivíduos em particular, registrando- se seu comportamento. Os resultados sugerem que os “playbacks” aumentam a complexidade e a agressividade do comportamento. Palavras-chave: Dendropsophus nanus, bioacústica, comportamento, vocalização ABSTRACT The aim of this study is to analyze the vocalizations of Dendropsophus nanus and its responses to the dominant frequencies of conspecific calls. There were made playback experiments by broadcasting calls of different dominant frequencies towards particular individuals, while their behavioral responses were registered. The results suggest that the playbacks cause behavioral complexity and aggressiveness to increase. Keywords: Dendropsophus nanus, bioacoustics, behavior, vocalization 9 SUMÁRIO Páginas 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................11