Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz

Paixão Segundo São João j. s. bach

22 + 23 Março 2016 terça, 19:00h / quarta, 19:00h Grande Auditório michel corboz © hugo glendinning MUSICA.GULBENKIAN.PT

terça / quarta, 18:00h — Zona de congressos Entrada livre

Conhecer uma obra – Guia de audição Paixão segundo São João de Johann Sebastian Bach por Jorge Matta

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas rising stars música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian grandes intérpretes terça 22 Março 2016 22 19:00h — Grande Auditório 23 quarta 23 Março 2016 19:00h — Grande Auditório 03

Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz maestro Charlotte Müller Perrier soprano Bogna Bartosz meio-Soprano Topi Lehtipuu (evangelista) François Rougier tenor Rudolf Rosen barítono (jesus) Jean-Luc Waeber barítono Paulo Lourenço maestro ensaiador do coro gulbenkian Philippe Pierlot viola da gamba Marcelo Giannini órgão

Sophie Perrier flauta Nelson Alves oboé Alice Caplow-Sparks Oboé e Corne inglês Ricardo Ramos fagote Priscille Reynaud violino Alexandra Mendes violino Samuel Barsegian viola Varoujan Bartikian violoncelo Pedro Vares de Azevedo contrabaixo

Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245

Duração total prevista: c. 2h 45’ Intervalo de 20’

03 Paixão segundo São João BWV 245 Números musicais

Primeira Parte Segunda Parte Verrat und Gefangennahme / Traição e Captura Verhör und Geißelung / Interrogação e Flagelação joão 18, 1-14; mateus 26, 75 joão, 18, 28-40; 19, 1

1. Coro: Herr, unser Herrscher 15. Coral: Christus, der uns selig macht 2a. Recitativo: Jesus ging mit seinen Jüngern 16a. Recitativo: Da führeten sie Jesum 2b. Coro: Jesum von Nazareth! 16b. Coro: Wäre dieser nicht ein Übeltäter 2c. Recitativo: Jesus spricht zu ihnen 16c. Recitativo: Da sprach Pilatus 2d. Coro: Jesum von Nazareth! 16d. Coro: Wir dürfen niemand töten 2e. Recitativo: Jesus antwortete 16e. Recitativo: Auf daß erfüllet würde das 3. Coral: O große Lieb' Wort Jesu 4. Recitativo: Auf daß das Wort 17. Coral: Ach, großer König groß zu allen Zeiten 5. Coral: Dein Will' gescheh', Herr Gott 18a. Recitativo: Da sprach Pilatus zu ihm 6. Recitativo: Die Schar aber und der 18b. Coro: Nicht diesen, sondern Barrabam! Oberhauptmann 18c. Recitativo: Barrabas aber war ein Mörder 7. Ária (Contralto): Von den Stricken meiner 19. Arioso (Baixo): Betrachte, meine Seel Sünden 20. Ária (Tenor): Erwäge, wir sein blutgefärbter

Verleugnung / Negação Verurteilung und Kreuzigung / Condenação e joão 18, 15-27; mateus 26, 75 Crucificação joão, 19, 2-22 8. Recitativo: Simon Petrus 9. Ária (Soprano): Ich folge dir 21a. Recitativo: Und die Kriegsknechte flochten 10. Recitativo: Derselbige Jünger 21b. Coro: Sei gegrüßet, lieber Jüdenkönig! 11. Coral: Wer hat dich so geschlagen 21c. Recitativo: Und gaben ihm Backenstreiche 12a. Recitativo: Und Hannas sandte ihn 21d. Coro: Kreuzige, Kreuzige! gebunden 21e. Recitativo: Pilatus sprach zu ihnen 12b. Coro: Bist du nicht seiner Jünger einer? 21f. Coro: Wir haben ein Gesetz 12c. Recitativo: Er leugnete aber und sprach 21g. Recitativo: Da Pilatus das Wort hörete 13. Ária (Tenor): Ach, mein Sinn 22. Coral: Durch dein Gefängnis 14. Coral: Petrus, der nicht denkt zurück intervalo

04 23a. Recitativo: Die Jüden Grablegung / O Sepulcro 23b. Coro: Lässest du diesen mateus, 27,51 / joão, 19, 31-37 23c. Recitativo: Da Pilatus das Wort 23d. Coro: Weg, weg mit dem, kreuzige ihn! 33. Recitativo: Und siehe da, der Vorhang 23e. Recitativo: Spricht Pilatus im Tempel 23f. Coro: Wir haben keinen König 34. Arioso (Tenor): Mein Herz! Indem die 23g. Recitativo: Da überantwortete er ihn ganze Welt 24. Ária (Baixo) com Coro: Eilt, ihr 35. Ária (Soprano): Zerfließe, mein Herze angefochtnen Seelen 36. Recitativo: Die Jüden aber 25a. Recitativo: Allda kreuzigten 37. Coral: O hilf, Christe, Gottes Sohn, 25b. Coro: Schreibe nicht: Der Jüden König 38. Recitativo: Darnach bat Pilatum Joseph 25c. Recitativo: Pilatus antwortete von Arimathia 26. Coral: In meines Herzens Grunde 39. Coro: Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine 40. Coral: Ach Herr, laß dein lieb' Engelein Tod Jesu / A morte de Jesus joão, 19, 23-30

27a. Recitativo: Die Kriegsknechte aber 27b. Coro: Lasset uns den nicht zerteilen 27c. Recitativo: Auf daß erfüllet 28. Coral: Er nahm alles wohl in acht 29. Recitativo: Und von Stund 30. Ária (Contralto): Es ist vollbracht! 31. Recitativo: Und neigte das Haupt 32. Ária (Baixo) com Coral: Mein teurer Heiland

05 Johann Sebastian Bach eisenach, 21 de março de 1685 leipzig, 28 de julho de 1750

Paixão segundo São João, BWV 245 composição: 1724 estreia: leipzig, igreja de são nicolau, 1724 duração: c. 2h 15’ a deposição cristo. de por caravaggio, 1603-1604 © dr

Em 1723, Johann Sebastian Bach iniciou as Oratória, caracterizando musicalmente um funções de Kantor da escola de São Tomé de dos Evangelhos através de recitativos e coros, Leipzig e de diretor musical da cidade. enfatizando o significado das Passagens com Os deveres de Bach em Leipzig repartiam-se corais e árias expressivas, e obedecendo a uma entre ensinar música e latim aos alunos da diversidade estilística de matrizes antigas Thomasschule e compor e dirigir a música nas e modernas. duas mais importantes igrejas da cidade, São Na Paixão segundo São João a narrativa Tomé e São Nicolau. Era assim esperado que é seguida na íntegra (João 18-19), muito cumprisse as necessidades musicais do ano embora Bach introduza duas passagens do litúrgico, nomeadamente a elaboração dos Evangelho segundo São Mateus. Estas dizem ciclos anuais de cantatas para os Domingos respeito ao pranto de Pedro (Mateus 26, 75) e peças especiais para os dias festivos. Esta e ao rasgar do véu do templo (Mateus 27, 51). cadência era interrompida duas vezes por ano, É com base nesta disposição textual que Bach no tempo do Advento e da Quaresma. Bach constrói a sua interpretação, selecionando terá aproveitado o final de 1723 e o início de e inserindo outros textos em determinados 1724 para se dedicar ao evento musical mais pontos da narrativa. Estas inserções ocorrem importante do ano: a Paixão para o Ofício de sob a forma de versos corais conhecidos, assim Vésperas de Sexta-Feira Santa. como árias, e respondem a detalhes do próprio O tratamento musical da história da Evangelho, servindo para os enfatizar e, crucificação, conforme as narrativas dos sobretudo, providenciar momentos de reflexão. quatro Evangelhos, representa uma tradição A obra está dividida em duas partes (1-14, muito antiga da liturgia cristã, havendo 15-40). Esta disposição contemplava um registos que datam do séc. IV. Acontece intervalo em que tomava lugar o Sermão que, embora fosse já prática corrente na de Vésperas. O coro de abertura confere a Alemanha, era novidade em Leipzig até sonoridade que carateriza toda a obra: sobre ao tempo de J. Kuhnau (1660-1722), uma figuração ascendente das cordas, as o antecessor de Bach, que a introduziu madeiras executam linhas melódicas de em 1721. A forma adotada foi a da Paixão- resultado harmónico dissonante, conferindo

06 um resultado de tensão crescente. O coro pede e o mesmo acontece entre os coros 21f e 23b. a Cristo que mostre, por via da Sua paixão, Embora não seja claramente audível, esta que é o verdadeiro Filho de Deus. Depois, a planificação obedece a um critério simbólico ação desenvolver-se-á através da narração do em que a simetria, estabelecida em torno Evangelista, em estilo recitativo. Os diálogos de um andamento fulcral, evoca a doutrina são cantados por solistas e as diferentes luterana da Cruz. A narrativa prossegue para multidões são-no pelo coro. dar conta da Crucificação e, depois, da morte A descrição da captura é subitamente de Cristo. A ária “Es ist vollbracht!” (30) interrompida por dois versos corais (2b, 2d) observa a função de fulcro de um arco entre que respondem prontamente às palavras de os corais 28 e 32. A escolha dos textos veicula Cristo, assim como o pedido para os guardas a mensagem da vitória da Cruz sobre o Mal libertarem os discípulos é seguido por um e o último coro (39), tal como o derradeiro coral que reafirma a Sua falta de egoísmo (3). coral (40), reiteram-na, sublinhando que As árias do contralto (7) e do soprano (9) o Seu sofrimento e morte dão vida e podem resultam em interrupções mais longas na transformar-nos. narrativa que, do mesmo modo, refletem A diversidade estilística que Bach emprega sobre as passagens do Evangelho. A negação é de um âmbito bastante vasto. Os recitativos de Pedro conduz a um coral cujo texto torna e os corais relacionam-se com a tradição da clara a mensagem para os fiéis partilharem da música litúrgica luterana, muito embora vergonha do discípulo sobre os seus pecados. sejam enriquecidos com harmonias e Após o Sermão, a segunda parte da Paixão elaborações contrapontísticas complexas. começa pelo coral que introduz o julgamento. Por outro lado, as árias obedecem a estilos e Os diálogos entre Pilatos e os Judeus, e entre formas seculares mais modernas, utilizando aquele e Jesus, são caracterizados num a forma da capo e danças estilizadas como, crescendo dramático que leva a multidão por exemplo, a sarabanda que suporta a a pedir a libertação de Barrabás (18b). ária “Ach mein Sinn” (13). É sobretudo nas As árias de baixo (19) e tenor (20) meditam árias que estes instrumentos se destacam, sobre como o Seu sofrimento é acatado em estando a restante orquestra relegada para prol do bem comum. A tensão evolui com o acompanhamento dos andamentos corais. a persuasão dos Judeus para que Ele seja Embora se trate de uma obra liturgicamente crucificado, intercalando-se o coral “Durch funcional, esta traduz-se também como uma dein Gefängnis” (22) que é, afinal, um dos súmula da relação de Bach com o seu ofício momentos mais significativos de toda a obra. e com a sua fé. A Paixão segundo São João A assembleia de Leipzig teria reconhecido teve quatro versões. Depois de 1724, Bach a melodia utilizada e atentaria ao sentido procedeu à inclusão de cinco andamentos transcendente das palavras, sobretudo no para a Páscoa de 1725, alguns deles provindos momento da narrativa em que ocorrem, ou da obra congénere que havia apresentado em seja, o seu significado resulta do conteúdo, Weimar. Em 1732 baseou-se na forma original assim como do seu posicionamento na obra. para apenas acrescentar uma sinfonia e uma Estes vinte e dois números, que contemplam ária, ambas entretanto perdidas. Em 1749 coros, recitativos, árias e um arioso, estão reelaborou novamente a primeira versão. organizados por forma a estabelecer, entre As interpretações que se sabe ter dirigido si, um esquema hierarquizado de simetrias. restringem-se, no entanto, aos anos de 1724, Por exemplo, a música do coro 21d, 1728 e 1749. “Kreuzige, Kreuzige!”, é repetida em 23d, “Weg, weg mit dem, kreuzige ihn!”, joão pedro louro

07 Coleção de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ( 16)

Hein Semke (Hamburgo, 1899 – Lisboa, 1995) Máscaras, 1956 Aguarela e tinta-da-china sobre papel 59 x 44 cm Inv. 13DP3539

A obra de Hein Semke é atravessada pela entre o humano e o não humano ou o ambiguidade na representação do rosto e da monstruoso. A máscara está presente desde máscara, numa meditação sobre as várias o início da sua obra, segundo afirma: “como faces do “humano” e sobre as metamorfoses tentativa de uma expressão interior”.

Esta obra pode ser vista na exposição “Hein Semke: um Alemão em Lisboa” até 13 de junho de 2016, no Centro de Arte Moderna.

08

Notas Biográficas Michel Corboz maestro michel corboz © jean-baptiste millot

A entrada de Michel Corboz no universo da tendo assim colocado em destaque as música encontra-se profundamente ligada ao qualidades fundamentais do agrupamento seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no e contribuído decisivamente para a sua domínio da música vocal. Consequentemente projeção nacional e internacional. dirigiu, ao longo da sua carreira, pelo mundo A discografia de Michel Corboz conta inteiro, as grandes oratórias e outras obras com mais de cem títulos, muitos deles que incluem coro, solistas e orquestra. distinguidos com prémios internacionais Depois de fundar o Ensemble Vocal de do disco. Neste domínio salientam-se as Lausanne, em 1961, as inúmeras distinções grandes obras sacras de Bach e de Mozart, concedidas e o acolhimento entusiasta da Selva morale de Monteverdi, as oratórias de imprensa às suas gravações das Vésperas Mendelssohn e os Requiem de Brahms, Fauré, e do Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) Duruflé e Verdi. Na Ópera de Lyon recriou marcaram o início de uma longa carreira Ercole amante de Cavalli, obra composta para que evoluiu naturalmente, sem ambições o casamento de Luís XIV, bem como David particulares, enriquecendo-se todos os et Jonathas de Charpentier. No domínio da anos com uma nova obra. Em 1969, Michel ópera, dirigiu L’Incoronazione di Poppea, Corboz foi nomeado Maestro Titular do Il ritorno d’Ulisse in patria e ainda Orfeo de Coro Gulbenkian, cargo que vem exercendo Monteverdi. Em dezembro de 1999, Michel com inexcedível competência desde então. Corboz foi condecorado pelo Presidente da À frente do Coro Gulbenkian, realizou um República Portuguesa com a Grã Cruz da grande número de concertos e gravações, Ordem do Infante Dom Henrique.

10 Charlotte Bogna Müller Bartosz Perrier meio-soprano soprano charlotte müller perrier © dr bogna bartosz © christian petzold

Charlotte Müller Perrier nasceu na Suíça Bogna Bartosz nasceu em Gdansk, na Polónia. e começou a estudar violino antes de ter Estudou canto na Academia de Música de decidido dedicar-se ao canto. Em 2001 Gdansk com Alicja Legiec-Matosiuk e na recebeu o “Diplôme de Virtuosité” do Academia das Artes de Berlim com Ingrid Conservatório de Lausanne, prosseguindo o Figur e Anna Reynolds. Vive em Berlim desde seu aperfeiçoamento em Milão com G. Canetti 1987, apresentando-se com regularidade em e U. Finazzi, e posteriormente na Suíça com prestigiadas salas de concertos na Alemanha R. Bersier e A. Di Giantomasso. Foi laureada e na Europa, bem como nos Estados Unidos da com a bolsa de estudos Colette Mosetti e América e em Israel. Em 1992, Bogna Bartosz finalista em vários concursos internacionais venceu o Concurso Internacional Johann de ópera e de música sacra em Itália Sebastian Bach em Leipzig e o prémio especial (Concorso Internazionale Riviera Adriatica, da Mitteldeutscher Rundfunk (MDR). O seu Prémio Beniamino Gigli) e em França (Voix repertório estende-se da música barroca até nouvelles). No domínio da ópera, destacam-se às obras contemporâneas. Bogna Bartosz os papéis de Rainha da Noite (A flauta mágica), é uma presença habitual em importantes Violetta (La traviata) ou Mathilde (Guillaume festivais de música: Berliner Festwochen, Tell). Interpretou ainda Belinda (Dido and Musikfest Bremen, MDR Musiksommer, Aeneas) no Grande Teatro de Genebra, Don Bach-Fest Leipzig, Rheinsberger Musiktage, Ramiro () e Condessa Greifswalder Bach-Woche, Festival Krzysztof Ceprano (Rigoletto), no Teatro Municipal de Penderecki de Cracóvia, Festival de Arte Sacra Lausanne. Antes de se estrear nos palcos de Madrid, Festival Internacional de ópera, tinha já desenvolvido intensa de Santander, ou Festival de Lucerna. atividade como solista de concerto, tendo-se Em concerto, colaborou com maestros apresentado nas grandes salas e festivais como Krysztof Penderecki, Jeffrey Tate, europeus. O seu repertório inclui as grandes Michail Jurowski, Ton Koopman, Philippe obras de J. S. Bach, Mozart, Mendelssohn, Herreweghe, , Fabio Luisi, Poulenc ou Rossini, que interpretou também Marek Janowski, Marcus Creed, Reinhard no Japão, nos E.U.A. e na América do Sul, Goebel, Philippe Entremont, Marcello Viotti, sob a direção de maestros como H. Niquet, ou Lothar Zagrosek, e com agrupamentos R. Goebel, C. Rovaris, L. Turchi-Floris, J. como Orquestra Barroca de Berlim, Akademie Darlington, M. Gläser ou S. Halsey. Gravou o für Alte Musik Berlin, Musica Antiqua Requiem de Gounod, sob a direção de Michel Köln, Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, Corboz, e as Vésperas de Monteverdi com Filarmónica de Dresden, Filarmónica do Laurent Gendre. Japão, ou Orquestra de Câmara de Israel.

11 Topi François Lehtipuu Rougier tenor tenor topi lehtipuu © dr françois rougier © dr

De ascendência finlandesa, Topi Lehtippu François Rougier estudou canto com Paul nasceu na Austrália, mas cresceu em Guigue e Cécile Fournier no Conservatório Tampere, na Finlândia. Estudou na Academia de Grenoble. Trabalha atualmente no seu Sibelius e estreou-se nos palcos de ópera aperfeiçoamento com Sophie Marin-Degor. em Helsínquia, na Ópera de Vantaa e no Em 2011 foi premiado no Concurso de Canto Festival de Savonlinna. Atuou no Théâtre des de Clermont-Ferrand e finalista no Concurso Champs-Elysées antes de fixar residência em de Canto de Mâcon. Estreou-se nos palcos Paris. Em 2010 assumiu as funções de Diretor de ópera em 2006, no papel de Platée, em Musical do Festival de Música de Turku e Le Jeu de la Grenouille, uma peça criada por em 2004 do festival de música de câmara Mirella Giardelli a partir de Platée de Rameau, “Dias da Música de Joroinen”. No domínio com o Atelier des Musiciens du Louvre - da ópera e em concerto, apresentou-se sob a Grenoble. Com a mesma equipa, interpretou direção de maestros de renome internacional Ferrando, em l’École des amants, a partir de como Ivor Bolton, Emmanuelle Haïm, Così fan tutte de Mozart. Outras produções René Jacobs, Vladimir Jurowski, Riccardo em que participou incluem: Dido and Aeneas Muti, Christophe Rousset, Simon Rattle, (Marinheiro) de Purcell; Il mondo della luna Esa-Pekka Salonen, ou Jean-Christophe (Cecco) de J. Haydn; Rigoletto (Borsa) e Il Spinosi, e colaborou com encenadores como trovatore (Ruiz) de Verdi; L'île de Tulipatan Christopher Alden, John Cox, Claus Guth, (Romboïdal) e La Grande-Duchesse de Gérolstein Dominique Hervieu, Nicholas Hytner, Yannis (Fritz) de Offenbach; Ali Baba (Cassim) de Kokkos, Barrie Kosky, Christof Loy, José C. Lecocq; Cendrillon (Le Prince charmant) Montalvo, Laurent Pelly, ou Peter Sellars. de Pauline Viardot (Opéra-Comique). São particularmente apreciadas as suas Em concerto, François Rougier colabora interpretações de música contemporânea, regularmente com os agrupamentos Chapelle tendo-se também especializado no repertorio Rhénane, Baroque Ensemble de Toulouse, antigo e nos papéis das óperas de Mozart. Ensemble Matheus e Opera Fuoco. Entre Para além das apresentações no Japão e nos outras obras, cantou as Vésperas de Monteverdi, Estados Unidos da América, Topi Lehtipuu as Paixões, a Oratória de Natal e o Magnifcat de atua regularmente na Europa, incluindo J. S. Bach, o Messias de Händel, o Requiem de os principais palcos de Berlim, Bruxelas, Mozart, A Criação de J. Haydn, a 9.ª Sinfonia de Helsínquia, Londres, Paris, Salzburgo, Beethoven e a Petite messe solennelle de Rossini. Madrid e Viena. Os seus projetos na presente Interessado também pela exploração de novas temporada incluem O barbeiro de Sevilha formas de expressão artística, colabora com a de Paisiello, Iphigénie en Taulide de Gluck companhia Manque Pas d'Airs e a encenadora (Festival de Salzburgo), para além de uma Alexandra Lacroix em produções que colocam preenchida agenda de concertos. em palco cantores, instrumentistas e atores.

12 Rudolf Jean-Luc Rosen Waeber barítono barítono rudolf rosen © dr jean-luc waeber © dr

O barítono suíço Rudolf Rosen foi premiado Jean-Luc Waeber estudou piano, violoncelo, em vários concursos internacionais, incluindo direção coral e canto no Conservatório de o CIEM-Genève (1997), o Concurso de Música Friburgo, sua cidade natal. Em 2005 obteve da ARD (Munique, 1984) e o Concurso o diploma de canto na classe de Marie- Belvedere (1999) em Viena. Depois de uma Françoise Schuwey. Posteriormente estudou intensa atividade nos domínios da canção com Michel Brodard na Haute École de de câmara e da oratória, e de apresentações Musique de Lucerne et Lausanne, tendo-se em prestigiadas salas como Liederhalle diplomado em ensino do canto em 2009. de Estugarda, Gewandhaus de Leipzig, Em seguida aperfeiçoou-se com Scot Weir Herkulessaal de Munique, Tonhalle de e Siegfried Lorenz em Berlim. Zurique, ou Concertgebouw de Amesterdão, Jean-Luc Waeber apresenta-se regularmente passou a dedicar-se prioritariamente à ópera. como solista em projetos do Ensemble Vocal Entre 2002 e 2004, integrou o Staatstheater Orlando, sob a direção de Laurent Gendre, de Estugarda, tendo participado em ou do Ensemble Vocal de Lausanne, com encenações das óperas de Mozart Don Michel Corboz e Guillaume Tourniaire. Giovanni (papel principal), La finta giardiniera Neste âmbito, apresentou-se em vários (Nardo), A flauta mágica (Papageno) e As bodas festivais na Suíça e no estrangeiro, tendo de Figaro (Conde Almaviva), bem como cantado as principais obras do repertório O Castelo do Barba Azul de Bartók. A partir coral-sinfónico. Em recital, os seus de 2004 adicionou novos papéis ao seu programas incluem obras como Kernerlieder repertório, tendo atuado em récitas de de Schumann, Vier ernste Gesänge de Brahms Pagliaci (Silvio) de Leoncavallo, e Così fan ou Les nuits d’été de Berlioz. No domínio da tutte (Guglielmo) de Mozart, no Novo Teatro ópera, participou em Fortunio (De Verbois) Nacional de Tóquio, ou Der Freischütz (Ottokar) de A. Messager, e Viva la Mamma (Cesare) de de Weber, no Grand Théâtre de Genebra. Donizetti, na Ópera de Friburgo e na Ópera Em 2010 estreou-se no Scala de Milão e no de Metz. Igualmente apaixonado pela direção Festival de Viena, em Lulu de A. Berg. Em coral e orquestral, foi aluno da Fondation concerto interpretou, entre outras obras, des Ateliers de Direction d’Orchestre – Eric Um Requiem Alemão de Brahms, no “Maggio Bauer, em Genebra. É o atual diretor musical Musicale” de Florença, A Criação de J. Haydn, do Chœur paroissial d’Ecuvillens-Posieux em Colónia, Frankfurt e Bruxelas, a Oratória e do Chœur de l’Université et des Jeunesses de Natal de J. S. Bach, na Fundação musicales de Fribourg. Gulbenkian, e Die erste Walpurgisnacht de Mendelssohn, em Amesterdão. Interpretou também, em recital, os ciclos e Schwanengesang de Schubert.

13 Philippe Marcelo Pierlot Giannini viola da gamba órgão philippe pierlotphilippe dr © marcelo giannini © dr

Philippe Pierlot nasceu em Liège, na Bélgica. Marcelo Giannini nasceu em São Paulo, Depois de estudar guitarra e alaúde, decidiu cidade onde começou a estudar órgão com dedicar-se inteiramente à viola da gamba. Angelo Camin e cravo com Helena Jank. É também um dos raros intérpretes do Estudou posteriormente em Munique, com baryton, um instrumento peculiar para o Karl Richter, no Mozarteum de Salzburgo qual J. Haydn escreveu mais de centena e e no Conservatório de Genebra, tendo meia de peças. Como solista, apresenta-se recebido o Premier Prix de Virtuosité na classe regularmente em recital e colabora com de órgão e improvisação de Lionel Rogg. agrupamentos de música antiga, tendo Apresenta-se regularmente em recital na participado em produções de Jordi Savall e Europa e no Brasil, abordando repertório que Philippe Herreweghe. Alguns compositores se estende do século XVI aos nossos dias, com contemporâneos dedicaram-lhe também especial destaque para as obras para tecla de várias obras. J. S. Bach. Como organista e cravista, colabora Além de instrumentista, dirige o Ricercar com orquestras como a Orchestre de la Suisse Consort, agrupamento com o qual pesquisa Romande, a Orchestre de Chambre de Genève, e interpreta sobretudo o repertório do século a Orquestra Gulbenkian ou a Sinfonia XVII, mas também as obras corais de J. S. Varsóvia e sobretudo com o Ensemble Vocal Bach, Pergolesi ou Händel. Com o Ricercar de Lausanne e o Coro Gulbenkian, sob a Consort apresentou-se em prestigiados palcos direção de Michel Corboz, com os quais e festivais como o Palácio das Belas-Artes realizou inúmeros concertos na Europa, no de Bruxelas, a “Semaine Sainte à l’abbaye de Japão, nos E.U.A. e na Argentina. Foi também Fontevraud”, as “Folles Journées” (França, maestro de coro em La Chaux-de-Fonds, na Espanha e Japão), o Concertgebouw de Suíça, tendo dirigido importantes obras do Amesterdão, a Fundação Gulbenkian ou o repertório coral de Bach, Händel, Mozart, Festival de Edimburgo. Dirige também com Brahms e Fauré. Interpretou o Concerto regularidade obras que restaura ou adapta, para Órgão e Orquestra de F. Poulenc, com a como Sémélé, de Marin Marais, obra que não Camerata Fukuda de São Paulo e a Orchestre era tocada há mais de 300 anos e para a qual de Chambre de Genève. Realizou várias compôs as partes instrumentais em falta. gravações como solista, com o Ensemble Em 1998, o Festival das Artes de Bruxelas Vocal de Lausanne e com a Orchestre de la solicitou-lhe a realização de uma adaptação, Suisse Romande. Reside em Genebra, onde é para viola da gamba e instrumentos professor no Departamento de Música Antiga dedilhados, da ópera Il ritorno d’Ulisse in da Escola Superior de Música e organista patria, a qual foi apresentada na Europa em titular do Templo de Carouge. Nova Iorque e na Austrália.

14 Coro Gulbenkian coro gulbenkian © pedro ferreira

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta Burgos, René Jacobs ou Theodor GuschIbauer. presentemente com uma formação sinfónica O Coro Gulbenkian tem participado em de cerca de cem cantores, atuando igualmente importantes festivais internacionais, tais em grupos vocais mais reduzidos. Assim, como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival apresenta-se tanto como grupo a cappella, Veneto (Pádua e Verona), City of London interpretando a polifonia dos séculos XVI e Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival XVII, como em colaboração com a Orquestra Internacional de Música de Macau. Em anos Gulbenkian ou com outros agrupamentos, recentes, apresentou-se no Festival d’Aix-en- para a interpretação de obras coral-sinfónicas Provence, numa produção da ópera Elektra, de do repertório clássico, romântico ou Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, contemporâneo. Na música do século XX tem dirigida por Esa-Pekka Salonen, que teve a interpretado, frequentemente em estreia assinatura do encenador Patrice Chéreau. absoluta, inúmeras obras contemporâneas Em 2015 participou, em Paris, no concerto de compositores portugueses e estrangeiros. comemorativo do Centenário do Genocídio Tem sido igualmente convidado para Arménio, com a World Armenian Orchestra colaborar com as mais prestigiadas orquestras dirigida por Alain Altinoglu. mundiais, entre as quais a Philharmonia A discografia do Coro Gulbenkian está Orchestra de Londres, a Freiburg representada nas editoras Philips, Archiv / Barockorchester, a Orquestra do Século Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a ao longo dos anos registado um repertório Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, diversificado, com particular incidência na a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestra música portuguesa dos séculos XVI a XX. de Paris, a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, Algumas destas gravações receberam prémios ou a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar. internacionais. Foi dirigido por grandes figuras como Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro , Colin Davis, Frans Brüggen, Titular do Coro, sendo as funções de Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Maestro Adjunto e de Maestro Assistente Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de Lourenço, respetivamente.

15 Michel Corboz maestro titular Jorge Matta maestro adjunto Paulo Lourenço maestro assistente

sopranos tenores Ana Bela Covão Aníbal Coutinho Ariana Russo Artur Afonso Clara Coelho Diogo Pombo Cristina Ferreira Frederico Projecto Inês Lopes Gerson Coelho Joana Siqueira Jaime Bacharel Lucília de Jesus João Afonso Manuela Toscano João Barros Maria José Conceição João Branco Mariana Moldão Manuel Gamito Marisa Figueira Miguel Silva Mónica Antunes Pedro Miguel Mónica Santos Rui Aleixo Natasa Sibalic Sérgio Fontão Rita Marques Rosa Caldeira baixos Sara Afonso Fernando Gomes Filipe Leal contraltos João Luís Ferreira Beatriz Cebola José Bruto da Costa Inês Martins Leandro César Joana Esteves Luís Fernandes Joana Nascimento Manuel Carvalho Liliana Silva Manuel Rebelo Lucinda Gerhardt Mário Almeida Mafalda Borges Coelho Nuno Gonçalo Fonseca Manon Marques Pedro Casanova Margarida Simas Pedro Morgado Maria Forjaz Serra Rui Borras Marta Queirós Sérgio Silva Patrícia Mendes Tiago Batista Rita Tavares

coordenação Mariana Portas produção Fátima Pinho Luís Salgueiro Joaquina Santos

16 Orquestra Gulbenkian orquestra gulbenkian © gulbenkian música - márcia lessa

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian uma série regular de concertos no Grande decidiu estabelecer um agrupamento Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo orquestral permanente. No início constituído âmbito tem tido ocasião de colaborar com apenas por doze elementos, foi originalmente alguns dos maiores nomes do mundo da designado por Orquestra de Câmara música (maestros e solistas). Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, Atuando igualmente em diversas localidades a Orquestra Gulbenkian (denominação do país, tem cumprido desta forma uma adotada desde 1971) celebrou 50 anos de significativa função descentralizadora. atividade, período ao longo do qual foi No plano internacional, por sua vez, sendo progressivamente alargada, contando a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar hoje com um efetivo de sessenta e seis gradualmente a sua atividade, tendo até agora instrumentistas que pode ser pontualmente efetuado digressões na Europa, Ásia, África expandido de acordo com as exigências dos e Américas. No plano discográfico, o nome programas executados. Esta constituição da Orquestra Gulbenkian encontra-se permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem associado às editoras Philips, Deutsche interpretativa de um amplo repertório, Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, desde o Barroco até à música contemporânea. Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, Obras pertencentes ao repertório corrente entre outras, tendo esta sua atividade sido das grandes formações sinfónicas distinguida desde muito cedo com diversos tradicionais, nomeadamente a produção prémios internacionais de grande prestígio. orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Paul McCreesh é o atual Maestro Titular Schubert, Mendelssohn ou Schumann da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian Mälkki a Maestrina Convidada Principal em versões mais próximas dos efetivos e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros orquestrais para que foram originalmente Convidados. Claudio Scimone, titular concebidas, no que respeita ao equilíbrio entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, da respetiva arquitetura sonora interior. e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, Em cada temporada, a orquestra realiza foi nomeado Maestro Emérito.

17 Paul McCreesh maestro titular Susanna Mälkki maestrina convidada principal Joana Carneiro maestrina convidada Pedro Neves maestro convidado Lawrence Foster maestro emérito Claudio Scimone maestro honorário primeiros violinos violoncelos trompetes Priscille Reynaud Concertino Varoujan Bartikian 1º Solista Stephen Mason 1º Solista principal * Marco Pereira 1º Solista David Burt 2º Solista Bin Chao 2º Concertino Auxiliar Martin Henneken 2º Solista Paula Carneiro 2º Concertino Levon Mouradian trombones Auxiliar * Jeremy Lake Jordi Rico 1º Solista Pedro Meireles 2º Concertino Raquel Reis André Conde 1º Solista * Auxiliar Fernando Costa * Rui Fernandes 2º Solista António José Miranda Pedro Canhoto 2º Solista António Veiga Lopes contrabaixos Pedro Pacheco Marc Ramirez 1º Solista tuba Alla Javoronkova Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Amilcar Gameiro 1º Solista David Wanhon Manuel Rêgo 2º Solista Ana Beatriz Manzanilla Marine Triolet timbales Elena Ryabova Maja Plüdemann Rui Sul Gomes 1º Solista Maria Balbi Maria José Laginha flautas percussão Sophie Perrier 1º Solista Abel Cardoso 2º Solista segundos violinos Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Alexandra Mendes 1º Solista Amália Tortajada 2º Solista viola da gamba Jordi Rodriguez 1º Solista Philippe Pierlot * Cecília Branco 2º Solista oboés Maria Leonor Moreira Pedro Ribeiro 1º Solista órgão Stephanie Abson Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Marcelo Giannini 1.º Solista * Jorge Teixeira Alice Caplow-Sparks 2º Solista Tera Shimizu Corne inglês Stefan Schreiber * Instrumentistas Convidados Otto Pereira clarinetes Luciana Cruz * Esther Georgie 1º Solista José María Mosqueda 2º Solista coordenação violas Clarinete baixo António Lopes Gonçalves Samuel Barsegian 1º Solista Lu Zheng 1º Solista fagotes produção Isabel Pimentel 2º Solista Ricardo Ramos 1º Solista Américo Martins André Cameron Vera Dias 1º Solista Auxiliar Patrick Eisinger José Coronado 2º Solista Marta Andrade Leonor Braga Santos Contrafagote Inês Rosário Christopher Hooley Francisco Tavares Maia Kouznetsova trompas Gabriele Amarù 1º Solista Kenneth Best 1º Solista Eric Murphy 2º Solista Darcy Edmundson-Andrade 2º Solista

18 1 Abril sexta, 21:00h — M/6 Cinema e Música

Os Músicos do Tejo convidam Pedro Costa purcell, monteverdi, pergolesi, j. s. bach e outros.

Fundação Calouste Gulbenkian pai do fogo © dr

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas musica.gulbenkian.pt rising stars música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian grandes intérpretes 21 Abril quinta, 21:00h — M/6 Patricia

Petibon patricia petibon © felix broede

Orquestra Gulbenkian Frédéric Chaslin

Fundação Calouste Gulbenkian

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas musica.gulbenkian.pt rising stars música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian grandes intérpretes 6 Maio sexta, 21:00h — M/6

músicas do mundo 3milRIOS

patricia petibon © felix broede Ópera multimédia jaime kiriateke © dr

Victor Gama Orquestra Gulbenkian

Estreia Mundial

Fundação Calouste Gulbenkian

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas musica.gulbenkian.pt rising stars música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian grandes intérpretes Lay(NvBMWS7)RvGlbkn150x215.indd 1 26/10/15 12:46 Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público.

Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante os espetáculos.

Programas e elencos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

direção criativa tiragem Ian Anderson 800 exemplares design e direção de arte preço The Designers Republic 2€ design gráfico Lisboa, Março 2016 ah–ha MUSICA.GULBENKIAN.PT

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