Março de 2021 FICHA TÉCNICA
Título Estratégia Local de Habitação (ELH) de Azambuja Promotor Câmara Municipal de Azambuja
Com o apoio técnico Terrisirga, Territórios & Redes, Lda. ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA 4 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA 5 RETRATO CONCELHIO 6
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO 20
ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO 48
PLANO DE AÇÃO 57
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO 62 Nota introdutória
4 O processo de construção da ELH de Azambuja
•
•
•
•
•
Processo de Construção da ELH de Azambuja
Diagnóstico Prospetivo Construção da Estratégia Plano de Ação
Soluções habitacionais para famílias que vivem em Contexto territorial Quais são os grandes desafios? condições indignas
Dinâmicas populacionais Operacionalização 1.º Direito e imobiliárias Que opções estratégicas? Candidaturas no quadro do Acordo de Financiamento Caraterização da procura habitacional Que soluções promover? Soluções de melhoria da atratividade do ambiente urbano
Quantificação das Carências Habitacionais Graves Que recursos mobilizar ? Operacionalização NGPH e outros
Auscultação dos principais Quais os atores Candidaturas (PARU/PAICD/PAA/IFRRU 2020/ Reabilitar para atores territoriais a envolver? Arrendar/FNRE)
Quadro de referência das Grandes linhas de politica de habitação Ações a implementar no horizonte temporal da ELH carências habitacionais do Município
Processo iterativo e dinâmico 5 1 Retrato Concelhio O concelho de Azambuja
Enquadramento Territorial Grandes Números do Concelho
262,6 km2 de Superfície 6% da área total da Região da Lezíria do Tejo
22 455 Habitantes (2018) 9,5% da população total residente da Região da Lezíria do Tejo
12 092 Alojamentos Familiares (2018) 8,7 % dos alojamentos total residente da Região da Lezíria do Tejo
9 718 Postos de trabalho (2017) 12,9 % dos postos de trabalho da Região da Lezíria do Tejo
1 923 Estabelecimentos (2018) 7,4 % dos estabelecimentos totais residente da Região da Lezíria do Tejo
7 O concelho de Azambuja
8 O concelho de Azambuja
Modelo Territorial (PROT-OVT)
Legenda
Centros urbanos regionais
Centros urbanos estruturantes
Centros urbanos complementares
Ocupação do Solo
Legenda
Fonte: DGT, CORINE Land Cover 2018
9 A população
Evolução Demográfica | 2011 a 2018 Fonte: INE- Estimativas da População residente, 2018
160000
Vila Franca de Xira (AML) 140000 22.445 residentes em 2018 +2%, face 2011 120000
100000
80000 Estimativa Estimativa da População residente em 2018 60000 Santarém
Alenquer (Oeste) 40000 Almeirim Cartaxo Benavente Salvaterra de Magos 20000 Coruche Rio Maior Cadaval (Oeste) Azambuja Chamusca Alpiarça Golegã 0 -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% Variação Populacional ( 2011 -2018) 10 A população
Evolução dos Saldos Naturais e Migratórios no concelho | 2001-2018 Fonte: INE- Estimativas da População residente, 2018
350 Migratório 300 Natural
250
200
307 150 267 273 239 203 100 Saldo 180 165 149 159 165 142 145 130 144 146 118 50
0 -18 -39 -46 -10 -46 -50 -53 -53 -41 -59 -70 -70 -79 -80 -104 -88 -102 -91 -50
-85 -114 -100
-150
-200 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
11 A população
Índice de Envelhecimento Fonte: INE- Estimativas da População residente, 2018 300
250
200
150
Coruche Chamusca
100 Golegã
Cadaval
Alentejo
Alpiarça
Santarém
Cartaxo
Almeirim
Lezíria do Tejo
Rio Maior Rio
Azambuja Portugal
50 Salvaterra Magos de
Alenquer
Benavente Vila Franca Vila Franca Xirade 0
Pirâmide etária Fonte: INE- Estimativas da População residente, 2001 e 2019
85 ou mais 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 2001 10-14 2001 05-09 2019 2019 0-04 10% 8% 6% 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10%
12 Movimentos pendulares e dinâmica de emprego
Entradas e saídas do concelho para trabalhar Fonte: INE- Censos, 2011
População Saídas para 137 residente empregada trabalhar [9.026] [3.420 ] 824 302 Santarém Alenquer 523 População residente Entradas para que trabalha no trabalhar concelho 204 1568 [5.606] [5.559]
Cartaxo 1060 330 Bolsa de Emprego [11.165]
32% Comércio 895 519 14% Transportes e Armazenagem
1931 13% Industrias Transformadoras Lisboa 686 Restantes 7% Administração Pública territórios de
13 Movimentos pendulares e dinâmica de emprego
Índice de Polarização do Emprego Fonte: INE- Censos, 2011 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3
Lisboa Azambuja Oeiras Santarém 5.559 Entradas diárias para trabalhar no Palmela município de Azambuja Caldas da Rainha Óbidos Rio Maior Benavente Alcobaça Setúbal Peniche Torres Vedras Alenquer Bombarral Alcochete Coruche 20 km Nazaré Almeirim 40 km Chamusca Cadaval Legenda Montijo Trabalhadores que diariamente entram na Azambuja 60 km Loures Lourinhã Almada 1 a 47 48 a 136 137 a 302 >302 Cascais
14 Atividades económicas e turismo
15 Atividades económicas e turismo
Dinâmica e dimensão do emprego na Azambuja, por setor de atividade | 2017
Fonte: INE-Sistema de contas integradas das empresas (2001 -2017)
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 Variação face a 2011 G - 0% H 59%
M 53%
C -6%
N 226%
A 60%
F -6%
I -24%
Q 51%
S -8%
E -13%
P 2%
L 26%
R 60%
J -40%
D - 0%
Legenda
G: Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos Q: Atividades de saúde humana e apoio social automóveis e motociclos S:Outras atividades de serviços H: Transportes e armazenagem E: Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, M: Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares gestão de resíduos e despoluição C: Indústrias transformadoras P: Educação N: Atividades administrativas e dos serviços de apoio L: Atividades imobiliárias A: Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca R:Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas F: Construção J: Atividades de informação e de comunicação I: Alojamento, restauração e similares D: Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio
16 Atividades económicas e turismo
Alojamentos turísticos no concelho Fonte: Turismo de Portugal, 2020
Camas e hóspedes |2014 e 2018 Fonte: Turismo de Portugal, 2020
400 9.548 10.000 Camas 9.261 350 Legenda Hóspedes Estabelecimento
300
8.000 Apartamento Moradia 6.109 250 253 6.000 5.049 229 200
3.340 182 150 4.000 175
134 100
2.000
50
- 0 2014 2015 2016 2017 2018
17 Condições de vida e respostas sociais
Evolução do desemprego registado no IEFP (média anual) | Variação do valor índice entre 2011 e 2019 (2011 =100) Fonte: IEFP, 2019
140 Portugal 130 Alentejo
120 Lezíria do Tejo Azambuja 110
100
90
80
70
60
50
40 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Evolução do desemprego registado no IEFP (mensal)| 2019, 2020 e 2021 Fonte: IEFP, 2019
700
600
500
400
300
200
100 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan 2019 2020 2021
18 Condições de vida e respostas sociais
Indicadores sociais
Indicador
Índice de Poder de compra (%) (2017)
Beneficiários do RSI (% da pop. Residente) (2019)
População com ensino superior (2011, censos)
Taxa de retenção ensino secundário (%) (2019)
Desempregados inscritos há mais de 1 ano(% do total) (2019)
Desemprego jovem (% do total) (2019)
Desempregados s/ ensino secundário completo (% do total)
Rede social Azambuja
19 2 Diagnóstico prospetivo População, alojamentos e famílias
Concentração populacional por freguesia Grandes números das freguesias do concelho Fonte: INE-Censos 2011 Fonte: INE-Censos 2011
Legenda Concentração Populacional *Nota: o desempenho desta freguesia poderá estar distorcido pela presença de dois estabelecimentos prisionais e da 1 a 5 6 a 15 16 a 25 26 a 100 101 a 313 contabilização estatística de reclusos como população residente.
21 População, alojamentos e famílias
Migrações no concelho relativamente a 2005 | 2011 Fonte: INE-Censos 2011
2.944 Novos residentes 52% 48% 2.685 Novos residentes externos internos Estrangeiros Outra freguesia do 407 (14 %) 5.629 concelho residentes com 485 (18%) alteração de residência face a 2005 Outros concelhos Dentro da mesma freguesia 2.537 (86%) 2.200 (82%)
Atratividade do concelho (Migrações externas) Atratividade do concelho (Migrações internas) Fonte: INE-Censos 2011 Fonte: INE-Censos 2011
UF de Manique do UF de Manique do Intendente, V.N. de S. Alcoentre Intendente, V.N. de S. Alcoentre Pedro e Maçussa Pedro e Maçussa
Aveiras de Cima Aveiras de Cima
Vale do Paraíso Vale do Paraíso Aveiras de Baixo Aveiras de Baixo
Azambuja Azambuja Vila Nova da Vila Nova da Rainha Rainha Legenda Legenda Novos Residentes Novos Residentes
66 a 200 201 a 500 501 a 995 14 a 50 51 a 100 101 a 204
22 População, alojamentos e famílias
Evolução da população residente, das famílias e dos alojamentos no concelho da Azambuja
Fonte: INE-Censos 1991,2001,2011, Estimativas populacionais
25000
23000
21000 Estimativas Populacionais confirmam tendência de ganho populacional (mais 631 novos residentes face a 2011. 19000 Entre 2001 e 2011, o concelho de Azambuja ganhou 977 novos residentes.
17000
15000 A partir de 2001, segundo os censos, começa a registar-se um ritmo de crescimento dos 13000 alojamentos superior ao crescimento das famílias.
11000 Em 2011 (censos), o concelho de Azambuja dispunha de um stock habitacional de 3.721 9000 alojamentos que não estavam afetos a habitação de residência permanente. 7000
5000 1991 2001 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
23 População, alojamentos e famílias
Alojamentos familiares clássicos, por forma de ocupação | 2011 Fonte: INE - Censos 2011
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Portugal 68% 19% 13%
Alentejo (NUTII) 64% 21% 15%
Lezíria do Tejo (NUTIII) 70% 13% 17%
Azambuja (CC) 68% 15% 17%
Alcoentre 57% 18% 25%
Aveiras de Baixo 69% 24% 6%
Aveiras de Cima 73% 16% 12%
Azambuja 73% 9% 18%
UF M.Intendente, VN de S.Pedro e Maçussa 56% 23% 21% 2Vale do Paraíso 71% 27% 1% Vila Nova da Rainha 78% 7% 15%
Residência habitual Uso sazonal ou residência secundária Vagos
Números de alojamentos, por forma de ocupação | 2001 -2011 Fonte: INE - Censos 2001 e 2011
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
2001 7265 1512 984 Mais 983 alojamentos vagos, face a 2011
2011 8101 1845 1967
Residência habitual Uso sazonal Vagos
24 Dinâmicas urbanísticas
Fogos licenciados em construções novas para habitação familiar | Variação do valor índice entre 2000 a 2019 (2000=100) Fonte: INE -Estatísticas de obras concluídas
125 Portugal
Alentejo 100 Lezíria do Tejo
Azambuja 75
50
25
0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Edifícios concluídos por tipo de obra | 2000 a 2019 Fogos licenciados por entidade promotora| 2000 a 2019
Fonte: INE -Estatísticas de obras concluídas Fonte: INE -Estatísticas de obras concluídas
0% 20% 40% 60% 80% 100% 0% 20% 40% 60% 80% 100%
Portugal 74% 22% 5% Portugal 46% 2,0% 50% 3%
Alentejo 71% 24% 5% Alentejo 57% 1,3% 40% 3%
Lezíria do Tejo 83% 15% 2% Lezíria do Tejo 56% 0,9% 43% 1%
Azambuja 95% 4% 1% Azambuja 54% 0,5% 39% 7%
Construção Reabiltação (Ampliação, Alteração ou Reconstrução) Demolições Pessoa singular Organismo público Empresa privada Outros
25 Dinâmicas urbanísticas
Despovoamento dos núcleos urbanos históricos Fonte: Elaboração Própria a partir de dados do INE (Censos, 1991 e 2011)
Nota Metodológica: A representação espacial da variação da população apresentada foi obtida a partir dos dados populacionais de 1991 e 2011, relativos às subsecções estatísticas. Estes foram transpostos para unidades territoriais hexagonais de menor dimensão (25.000m2), por via de uma sequencia de operações de geoprocessamento realizadas com recurso a sistemas de informação geográfica (SIG).
Legenda
Áreas em perda populacional Áreas em ganho populacional
26 Dinâmicas urbanísticas
▪
▪
▪
Dinâmica nos principais aglomerados urbanos do concelho Fonte: Elaboração própria a parir de dados do INE (Censos1991, 2001, 2011) Arrifana
Quebradas
V.N.S Pedro
Torre de Penalva Vale de Judeus Tagarro
Manique do Intendente
Alcoentre Casal do Além
Maçussa
Aveiras de Baixo Legenda
Evolução Demográfica Casais da Lagoa
Positiva Aveiras de Cima Neutra
Negativa
Necessidades de Vale do Paraíso Reparação do Edificado Virtudes Pontuais
Elevadas
Muito Elevadas ARU 4 Azambuja ARU 2 Azambuja
% de Alojamentos de ARU 1 Azambuja Residência Habitual Alta
Média
Baixa V.N. Rainha
27 Edificado e condições de habitabilidade
Edifícios clássicos por época de construção | 2011 Fonte: INE - Censos 2011
10000
9000 9.489 Edifícios em 2011 8000 17% face a 2001 7000
6000
5000 2011 2005 4000 2000 Nº de de NºEdifícios 1995 1990 3000 1980
2000 1970
1000 1960 1945 1919 0 Ano de Construção 28 Edificado e condições de habitabilidade
Condições de habitabilidade dos edifícios e alojamentos| 2011 Fonte: INE - Censos 2011
Var 2001-2011 Variação 2001-2011 Indicador 2001 2011 2001 2011 (%) (p.p)
Total Edifícios Clássicos 8078 9489 17% - - -
Sem necessidade de reparação 5310 6886 30% 65,73% 72,57% 7
Com necessidade de reparação 2606 2440 -6% 32,26% 25,71% -7
Pequenas reparações 1653 1586 -4% 20,46% 16,71% -4
Reparações médias 634 608 -4% 7,85% 6,41% -1
Grandes reparações 319 246 -23% 3,95% 2,59% -1
Muito degradado 162 163 1% 2,01% 1,72% 0
Alojamentos Não Clássicos 48,064 4,7672 -90% 0,49% 0,04% 0
Índice compósito de Carências Habitacionais | 2011
Portugal; 3,0
Alentejo; 3,1
Lezíria do Tejo; 2,7
Azambuja; 3,0
Manique do Vila Nova S. Alcoentre Intendente Pedro
Maçussa
Aveiras de Cima
Vale do Paraíso
Aveiras de Baixo Nota metodológica : O Índice de Carência permite comparar diferentes unidades territoriais, para as quais existem dados, e posicionar o concelho de Azambuja (e Azambuja suas freguesias) relativamente a um índice médio de Vila Nova da carências do País, que assume o valor numérico 3 (índices Rainha acima de 3 correspondem a unidades territoriais com maiores níveis de carência face à média nacional, e inferiores a 3 correspondem a menores níveis de carência). Somatório dos 3 sub-Índices ( Degradação (+), Sobrelotação (+) Infraestruturas (+) Legenda
• Índice de Degradação= d (Município) / d (País) d = % de Edifícios com Grandes necessidades • Índice de Sobrelotação = s (Município) / s (País) s = % Famílias em Alojamentos Superlotados < 2,1 2,1 a 2,6 2,6- 3,0 3,0- 3,6 >3,6 • Índice de Carência de Infraestruturas = c (Município) / c (País) c = % Alojamentos de sem pelo menos uma Infraestrutura básica
29 O mercado imobiliário
Alojamentos familiares clássicos de residência habitual por regime de propriedade Fonte: INE - Censos 2011
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0 Proprietário Arrendatário ou Sub-arrendatário Outra Situação
Encargos com a aquisição de aloj. familiares propriedade do ocupante (Nº) e valor médio mensal do encargo (€)
Fonte: INE - Censos 2011
6000 400
350 5000 Sem encargos Com encargos 300 Valor médio 4000 250
3000 200
150 2000
100
1000 50
0 0 2001 2011
30 O mercado imobiliário
€ €
€
€
Evolução do crédito à habitação por habitante (€) Fonte: INE, Estatísticas das instituições de crédito e sociedades financeiras
12000
10000
8000
6000
4000
2000 Portugal Alentejo Lezíria do Tejo Azambuja
0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
31 O mercado imobiliário - vendas
Média anual de contratos de compra e venda de prédios no concelho 2004 a 2018 Fonte: DGPJ, Operações sobre imóveis
0 500 1000 1500 2000 2500
Vila Franca de Xira
Santarém
Alenquer
Benavente
Rio Maior
Almeirim
Cartaxo
Azambuja
Cadaval
Salvaterra de Magos
Coruche
Alpiarça
Chamusca
Golegã
Compra e venda de prédios no concelho | Variação do valor índice entre 2004 a 2018 (2014=100) Fonte: DGPJ, Operações sobre imóveis 140
Portugal Alentejo Lezíria do Tejo Azambuja 130
120
110
100
90
80
70
60
50
40 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
32 O mercado imobiliário - vendas
€
€
Evolução do valor medianos de vendas dos alojamento familiares Fonte: INE, Estatísticas de preços da habitação ao nível local
1200 Portugal Alentejo 1100 Lezíria do Tejo 1000
900
800
700
600
500 1T de 2T de 3T de 4T de 1T de 2T de 3T de 4T de 1T de 2T de 3T de 4T de 1T de 2T de 3T de 4T de 1T de 2T de 3T de 2016 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2018 2018 2018 2018 2019 2019 2019 2019 2020 2020 2020
Índice do valor mediano de vendas dos alojamentos familiares | Azambuja= 100 Fonte: INE, Estatísticas de preços da habitação ao nível local
€
33 O mercado imobiliário - arrendamento
€ €
€
Alojamentos clássicos arrendados por ano de contrato | 2011 Alojamentos clássicos arrendados escalão de renda | 2011 Fonte: INE - Censos 2011 Fonte: INE - Censos 2011
122 40 173
70 23 351 68 66
592 98
339
Antes de 1975 1975 - 1986 1987 - 1990 menos de 50 € Entre 50 e 100 € Entre 100 e 300 € 1991 - 2000 2001 - 2005 2006 - 2011 Entre 300 e 500 € Mais de 500 €
Evolução do mercado de arredamento, por escalão de encargos com a renda e por ano de contrato | 1975 a 2011 Fonte: INE - Censos 2011
1000 menos de 50 € 900 Entre 50 e 100 € Entre 100 e 300 € 800 Entre 300 e 500 € Mais de 500 € 700
600
500
400
300
200
100
0 1975 2011 34 O mercado imobiliário - arrendamento
€
Evolução do índice valor mediano de rendas dos alojamento familiares e dos novos contratos | 100 = 2S 2017 Fonte: INE, Estatísticas de preços da habitação ao nível local 140 Novos Contratos (nº) 130 Valor mediano (€/m2) Crescimento 120 do valor mediano das rendas 110 em cerca de 35% 100
90
Estagnação na dinâmica dos 80 novos contratos de arrendamento 70 2S 2017 2S 2018 1S 2018 1S 2019 2S 2019 2S 2020
Índice do valor mediano das rendas dos alojamentos familiares | Azambuja= 100 Fonte: INE, Estatísticas de preços da habitação ao nível local
€
35 O mercado imobiliário - arrendamento
Renda medianas vs Renda Máxima Acesso ao mercado de arrendamento por tipologia de fogo admissível (Porta 65) Fonte: INE, Estatísticas de preços da habitação ao nível local; INE, Estatísticas do Rendimento ao nível local com base na informação produzida pelo Ministério das Finanças - Autoridade Tributária e Aduaneira Azambuja 419,05 € 100,95 €
Alenquer 381,65 € 138,35 €
T1 T2 Benavente 353,60 € 166,40 €
Santarém 327,25 € 192,75 €
Salvaterra de Magos 323,00 € 197,00 €
Vila Franca de Xira 538,05 € 213,95 €
Coruche 299,20 € 220,80 €
Cartaxo 288,15 € 231,85 €
Rio Maior 278,80 € 241,20 €
Almeirim 277,10 € 242,90 €
Cadaval 224,40 € 295,60 € T3 T4 0% 20% 40% 60% 80% 100% Valor da renda mediana (t2)
Nota metodológica: a taxa de esforço de acesso à habitação (%) é calculada através do quociente do valor mediano do rendimento bruto declarado, deduzido do IRS liquidado por agregado fiscal para a média do País (€), pelo valor mediano das rendas dos alojamentos para cada um dos concelhos (€/m2) [T1=65 m2; T2= 85 m2; T3= 105 m2; T4=114 m2]
Legenda
<35 ]30,40] ]40,50] ]50;60] ]60;70] >70 36 Procura habitacional - pedidos de apoio
Pedidos de habitação dos agregados por condição Indigna Fonte: CMA – Pedidos de Habitação efetuados
37 Oferta habitacional – habitação social
Peso da Habitação de interesse social no parque habitacional| 2015
Fonte: INE, Inquérito à caraterização da habitação social 0% 1% 2% 3% 4% 5%
Portugal 2,0%
Alentejo 1,1%
Lezíria do Tejo 0,7%
Azambuja 0,6%
Habitação social no concelho
•
Legenda
< 0,5 ]0,5 – 1,0] ]1,0 – 2,0] ]2,0 – 5,0] > 5
38 Oferta habitacional – habitação social
Levantamento das Necessidades de reparação
✓
✓
✓
✓
✓
✓
✓ ✓
✓ ✓
✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Estimativa de Investimento 1 460 000,00 €
39 Oferta habitacional - Imóveis públicos de vocação habitacional no concelho
Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus (Freguesia de Alcoentre)
Oferta habitacional - Imóveis públicos de vocação habitacional no concelho
Bairro EPA (Estabelecimento Prisional de Alcoentre)
Casa do Diretor Oferta habitacional - Imóveis públicos de vocação habitacional no concelho
Habitações (uni e multifamiliares) e antiga Messe Oferta habitacional - Imóveis públicos de vocação habitacional no concelho
Bairro do Outeiro
Habitação Unifamiliar (antigos guardas florestais) Oferta habitacional - Imóveis públicos de vocação habitacional no concelho
Complexo IVV no Sítio dos Poços (Aveiras de Cima) Oferta habitacional – Loteamentos para habitação
Legenda
Lotes Lotes para construção Quadro de referência das carências habitacionais
Necessidade de GRAVE CARÊNCIA HABITACIONAL reabilitação do património Fogos de habitação social existente disponíveis
Agregados realojados em RECURSOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO habitação social Necessidade de + nova habitação Fogos em loteamentos Pedidos de apoio habitacional fora da habitação municipal
Fogos devolutos com vocação habitacional para a Bolsa de Novos residentes anualmente Imóveis Estado (Saldos migratórios) RESPOSTA DO MERCADO HABITACIONAL
Novos agregados familiares Novos fogos no mercado (anualmente) habitacional (produção habitacional)
Défice habitacional (anualmente) Análise SWOT
Forças Fraquezas
Oportunidades Ameaças
3 Estratégia de intervenção O contexto estratégico
Promover soluções habitacionais para pessoas e D1 famílias carenciadas
Integrar e valorizar as comunidades residentes D2 em Bairros Sociais
Fixar população, colmatando as falhas do D3 mercado habitacional Captar investimento para a reabilitação do D4 edificado e para qualificação o ambiente urbano
Azambuja 2026 - Um território coeso e inclusivo, que investe na habitação pública e na qualificação do ambiente urbano, garantido os equilíbrios entre as funções residencial e económica. Eixo estratégico 1 – Resposta habitacional às famílias em grave carência
Objetivo operacional 1.1 | Reabilitar a habitação social na esfera municipal
1. Quantificação das Carências graves
Pedidos de Habitação Levantamentos na Famílias em carência habitação social habitacional
2. Avaliação da Elegibilidade no 1D
Carência Financeira
Objetivo operacional 1.2 | Promover soluções habitacionais para agregados com pedidos de apoio Condição Indigna Cidadania nacional habitacional
3. Soluções habitacionais a promover
1
2
3 Eixo estratégico 2- Atratividade Residencial e Qualificação do Ambiente Urbano
Objetivo operacional 2.2 | Aumentar as iniciativas de reabilitação urbana Objetivo operacional 2.1 | Ampliar a oferta de habitação a custos acessíveis Eixo estratégico 3 – Gestão Habitacional multinível, integrada e participativa
Modelo de Gestão Habitacional Objetivo operacional 3.1 | Capacitar os atores locais para Concretização da ELH
Matriz de intervenção estratégica PROBLEMAS
D1
D2
DESAFIOS D3
D4
Um território coeso e inclusivo, que investe na habitação pública Azambuja e na qualificação do ambiente urbano, garantido os equilíbrios
VISÃO 2026 entre as funções residencial e económica.
Eixo estratégico 1 Eixo Estratégico 2 Resposta habitacional às famílias Ambiente Urbano e Atratividade em grave carência Residencial
OO1.1| Reabilitar a habitação social na esfera OO 2.1|Ampliar a Oferta de Habitação a custos municipal acessíveis
OO1.2|Promover soluções habitacionais para OO 2.2|Aumentar as iniciativas de reabilitação agregados com pedidos de apoio habitacional urbana
1.º Direito – Programa de Apoio Outros instrumentos da Nova Geração de
ao Acesso à Habitação Políticas de Habitação ESTRATÉGIA DE ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO
Eixo estratégico 3 OO 3.1 Capacitar o município e os principais Gestão Habitacional multinível, atores locais para a implementação e integrada e participativa monitorização da ELH Articulação estratégica
O programa 1.º Direito
Alinhamento com outros instrumentos
Plano Diretor Municipal de Azambuja (PDM)
Plano Estratégico Azambuja 2025 – “Um rio de Oportunidades”
Estratégia de Desenvolvimento Urbano/Plano de Ação de Regeneração Urbano de Azambuja (EDU/PARU) Articulação estratégica
Alinhamento com Políticas de Habitação Eixos Estratégicos da ELH de Azambuja Princípios do 1.º Direito Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Acessibilidade habitacional
Planeamento estratégico local
Integração Social
Estabilidade
Cooperação
Participação
Equidade
Perequação
Reabilitação Edificado
Incentivo ao arrendamento
Acessibilidades
Sustentabilidade Ambiental
Estratégia Nacional para a Habitação (ENH) Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Incentivar a conservação duradora e regular do edificado
Reduzir custos e Simplificar o licenciamento na reabilitação de Edifícios
Atrair Investimento para a reabilitação do parque habitacional
Dinamizar o mercado de arrendamento
Integrar e Valorizar os Bairros e a Habitação social
Contribuir para a inclusão social e a proteção do mais desfavorecidos
Tornar a reabilitação na principal forma de intervenção ao nível do edificado e do desenvolvimento urbano
Promover a melhoria das condições de alojamento
Nova Geração de Políticas de Habitação Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Dar resposta às famílias que vivem em situação de grave carência habitacional
Garantir o acesso à habitação aos que não têm resposta por via do mercado
Tornar a reabilitação na principal forma de intervenção ao nível do edificado e do desenvolvimento urbano
Promover a inclusão social e territorial e as oportunidades de escolha habitacionais Articulação estratégica
Alinhamento com Instrumentos estratégicos de âmbito municipal
Eixo 3: Qualificação e valorização do território para a função residencial Território para Viver Este eixo ambiciona projetar uma perceção adequada do modelo residencial que se pretende para a Azambuja, com uma “ruralidade moderna‟ que alie a defesa da imagem rural, calma e desafogada do concelho (garantida pela preservação os valores ambientais e paisagísticos, pelo controlo da ocupação edificada do solo e pela consolidação e qualificação das áreas urbanas), à sustentabilidade, inovação e modernidade das soluções urbanísticas e das funções complementares à função residencial – equipamentos coletivos e projeto educativo, serviços, comércio, etc.
PLANO ESTRATÉGICO AZAMBUJA 2025 “UM RIO DE OPORTUNIDADES”
PLANO DIRECTOR MUNICIPAL (PDM) Gerir a inserção funcional e institucional na AML de modo Habitação com fator chave de a contrariar processos de suburbanização relacionados desenvolvimento territorial com a desqualificação do território concelhio - promover a consolidação dos aglomerados urbanos, ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO/PLANO assegurando níveis DE AÇÃO DE REGENERAÇÃO URBANA adequados de dotação em equipamentos e OE.1 | Requalificar o edificado e o espaço público e valorizar a infraestruturas; reforçar a centralidade funcional dimensão urbana de “ É decisivo que o centro urbano de Azambuja afirme e consolide a sua Azambuja no contexto centralidade funcional, enquanto espaço dinâmico e atrativo, dotado de regional; valorizar a funções e usos ligados a serviços e equipamentos de base coletiva, atractividade residencial fomentando a perspetiva de um centro urbano “vivo” e “usufruído” por quem o vive, trabalha ou visita.
OE.3 | Promover a integração social e a valorização da comunidade “…a existência de comunidades mais fragilizadas, reforça a necessidade de promover ações geradoras de igualdade de oportunidades, nomeadamente no acesso ao emprego, aos serviços e equipamentos e à habitação, procurando assim que os espaços urbanos sejam territórios integradores da diferença (cultural, social, etc.), coesos, justos e inclusivos” 4 Plano de Ação Enquadramento das ações
. Plano de Ação Global
Eixo Estratégico 1 - Resposta habitacional às famílias em grave carência
Eixo Estratégico 2 - Ambiente Urbano e Atratividade Residencial
Eixo estratégico 3 - Gestão Habitacional multinível, integrada e participativa
Programação das soluções 1.º Direito
7 [11]
12 T1 1.176.590,00 € 1.176.590,00 € 4 T2 [16;22]
9 [11]
1 T0 95.037,00 € 2[3] 95.037,00 € 1 T1 [2;3]
1[1] 629.850,00 € 5 T1 [5;5] 629.850,00 € 4 [4]
7 T2 1.305.000,00 € 14 [47] 1.305.000,00 € 7 T3 [14;47]
61[112] 35 T1 1.460.000,00 € 19 T2 1.460.000,00 € [73;135] 19 T3 12 [23]
1 T0; 53 T1; 95.037,00 € 3.111.440,00 €1.460.000,00 € 110 [212] 4.666.477,00 € 30 T2; 26 T3 [2;3] [40;74] [73;135]
20 T1 1.600.000,00 € 40 [70] 15 T2 1.600.000,00 € [40;70] 5 T3 5 Monitorização e avaliação Monitorização e Avaliação
Metas a alcançar até 2026
Acompanhamento da ELH
1. Monitorizar
2. Avaliar
3. Comunicar
Indicadores de Monitorização