Revsita-Brasileira-59.Pdf

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Revsita-Brasileira-59.Pdf Revista Brasileira Fase VII Abril-Maio-Junho 2009 Ano XV N. o 59 Esta a glória que fica, eleva, honra e consola. Machado de Assis ACADEMIA BRASILEIRA REVISTA BRASILEIRA DE LETRAS 2009 Diretoria Diretor Presidente: Cícero Sandroni João de Scantimburgo Secretário-Geral: Ivan Junqueira Primeiro-Secretário: Alberto da Costa e Silva Comissão de Publicações Segundo-Secretário: Nelson Pereira dos Santos Antonio Carlos Secchin Diretor-Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara José Mindlin José Murilo de Carvalho Membros efetivos Produção editorial Affonso Arinos de Mello Franco, Monique Cordeiro Figueiredo Mendes Alberto da Costa e Silva, Alberto Venancio Filho, Alfredo Bosi, Coordenadora deste número Ana Maria Machado, Antonio Carlos Walnice Nogueira Galvão Secchin, Antonio Olinto, Ariano Revisão Suassuna, Arnaldo Niskier, Igor Fagundes Candido Mendes de Almeida, Frederico Gomes Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Cícero Sandroni, Projeto gráfico Domício Proença Filho, Eduardo Portella, Victor Burton Evanildo Cavalcante Bechara, Evaristo de Moraes Filho, Pe. Fernando Bastos de Editoração eletrônica Ávila, Helio Jaguaribe, Ivan Junqueira, Estúdio Castellani Ivo Pitanguy, João de Scantimburgo, João Ubaldo Ribeiro, José Murilo de ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Carvalho, José Mindlin, José Sarney, Av. Presidente Wilson, 203 – 4.o andar Lêdo Ivo, Luiz Paulo Horta, Lygia Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 Fagundes Telles, Marco Maciel, Telefones: Geral: (0xx21) 3974-2500 Marcos Vinicios Vilaça, Moacyr Scliar, Setor de Publicações: (0xx21) 3974-2525 Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, Fax: (0xx21) 2220-6695 Nelson Pereira dos Santos, Paulo Coelho, E-mail: [email protected] Sábato Magaldi, Sergio Paulo Rouanet, site: http://www.academia.org.br Tarcísio Padilha. As colaborações são solicitadas. Os artigos refletem exclusivamente a opinião dos autores, sendo eles também responsáveis pelas exatidão das citações e referências bibliográficas de seus textos. Sumário EDITORIAL João de Scantimburgo Permanência de Euclides da Cunha . 5 CULTO DA IMORTALIDADE Arnaldo Niskier A história de Euclides da Cunha . 7 Murilo Melo Filho Euclides: 100 anos depois . 21 PROSA Alberto Venancio Filho Uma amizade póstuma – Euclides da Cunha e Francisco Venancio Filho . 33 Walnice Nogueira Galvão Euclidianos e conselheiristas: um quarteto de notáveis . 69 Arthur Virgílio Euclides da Cunha e a Amazônia . 87 Edson Nery da Fonseca A areia seca de Euclides da Cunha e o massapé de Gilberto Freire. 99 Francisco Venancio Filho Euclides da Cunha e o pensamento americano . 105 Luiz Costa Lima A estabilidade interpretativa de Os Sertões . 111 João Cezar de Castro Rocha Histórias ou Vidas? Notas sobre algumas biografias de Euclides da Cunha . 137 José Carlos Barreto de Santana Naturalistas e cientistas: algumas fontes de Os Sertões. 161 Leopoldo M. Bernucci Euclides e sua Ars Poetica . 179 Ivan Junqueira Aspectos da poesia de Alphonsus de Guimaraens Filho . 201 Eduardo Portella O universo poético de Alphonsus de Guimaraens . 213 Leodegário A. de Azevedo Filho Edla van Steen e a arte do conto realista . 229 Izacyl Guimarães Ferreira A universalidade poética de Carlos Nejar . 235 Francisco Foot Hardman Uma prosa perdida: Euclides e a literatura da selva infinita . 243 POESIA Ronaldo Costa Fernandes . 261 Anibal Beça . 269 POESIA ESTRANGEIRA Jeannette Lozano Clariond Tradução de Reynaldo Valinho Alvarez . 283 GUARDADOS DA MEMÓRIA Euclides da Cunha Carta de Euclides da Cunha a Assis Brasil . 305 Editorial Permanência de Euclides da Cunha João de Scantimburgo presente número da Revista Brasileira está centrado na gran- Ode efeméride intelectual do ano de 2009, o centenário da morte de Euclides da Cunha. Digo intelectual, pois dizer literária se- ria pouco, de tal maneira o autor de Os Sertões, escritor antes de tudo, transcende esta definição, para atingir, com seu gênio analítico, o cerne mesmo da visão do Brasil sobre si próprio, visão histórica, an- tropológica, sociológica e inclusive geográfica. Há um Brasil de an- tes e um de após Euclides, em todos esses domínios. Se o ano de 2008 foi, sem qualquer dúvida, dominado por Machado de Assis, com a outra grande efeméride do seu também centenário de morte, o presente ano está implacavelmente ligado à memória de Euclides da Cunha. Para coordenar tal número em sua homenagem, poucos nomes tão competentes como o de Walnice Nogueira Galvão, dedicada há tanto, e brilhantemente, aos estudos euclidianos ou especificamente sobre Canudos, assim como à obra sem igual de João Guimarães 5 João de Scantimburgo Rosa. Após a visão dos acadêmicos Arnaldo Niskier e Murilo Melo Filho so- bre o autor de Contrastes e Confrontos, seguir-se-ão valiosos ensaios sobre os mais diversos aspectos da trajetória euclidiana, reunindo nomes sabidamente liga- dos a seu vulto, como o quase patriarca do culto à sua memória que foi Fran- cisco Venancio Filho, como a já citada Walnice Nogueira Galvão, Alberto Venancio Filho, Leopoldo M. Bernucci, João Cezar de Castro Rocha, Fran- cisco Foot Hardman ou Luiz Costa Lima, assim como os do grande gilbertia- no Edson Nery da Fonseca, os de Arthur Virgílio e José Carlos Barreto de Santana. Na ensaística dedicada à poesia, destacamos o estudo de Ivan Junqueira so- bre o grande poeta Alphonsus de Guimaraens Filho, recentemente falecido, o de Eduardo Portella sobre o pai do mesmo, o sublime solitário de Mariana, as- sim como o estudo de Izacyl Guimarães Ferreira a respeito da poética de Car- los Nejar. Como a ensaística sobre a prosa de ficção não poderia estar ausente, temos a análise do filólogo Leodegário de Azevedo Filho sobre a arte do conto em Edla van Steen. Na seção de poesia, traz a Revista Brasileira dois grandes nomes da lírica se- tentrional do Brasil, os do maranhense Ronaldo Costa Fernandes e do amazo- nense Anibal Beça, tal como, no que diz respeito à poesia estrangeira, o nome de Jeannette Lozano Clariond, traduzida pelo grande poeta carioca, de sempre lembradas origens galegas, Reynaldo Valinho Alvarez. Finalmente, retornando ao nosso homenageado, a seção “Guardados da Me- mória” encerra este importante número da Revista com a reprodução de uma car- ta de Euclides da Cunha para Assis Brasil. Esta polianteia é mais uma contribui- ção ao vasto e comovido movimento de comemorações pelo centenário do desa- parecimento do genial prosador. Morto precocemente, aos 43 anos, em meio de uma lamentável tragédia, sua presença no país que tanto amou aumenta dia a dia, como todo o presente ano nos dará o ensejo de observar. 6 Culto da Imortalidade Ahistóriade Euclides da Cunha Arnaldo Niskier Ocupante da Cadeira 18 na Academia Brasileira de Letras. “Os Sertões não é um volume de literatura, é um livro de ciência e fé. E são essa duas molas que faltam para o desencadear da nossa cultu- ra popular: crer e aprender.” (Roquette-Pinto) o dia 20 de janeiro de 1866, o município de Cantagalo viu Nnascer o seu filho mais ilustre e que se tornaria famoso não só no Brasil como também no exterior: Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha. A cidade, na microrregião Centro-Norte Fluminense, in- tegrando a Região Serrana do Estado do Rio, ficaria marcada para sempre por este fato. No decorrer de sua vida, Euclides da Cunha desenvolveu uma longa lista de atividades – escritor, sociólogo, jor- nalista, historiador, geógrafo, engenheiro –, o que mostra a amplitu- de de sua força criativa. E não seria exagerado dizer que ele foi um especialista em todas as áreas onde atuou. 7 Arnaldo Niskier No coração do povo brasileiro, a figura do escritor talvez seja o de maior impor- tância, principalmente pelo livro Os Sertões, sua principal obra, que, além do grande sucesso entre nós, também foi traduzido para diversos países: Alemanha, China, Su- écia, Itália, Holanda, Espanha, Dinamarca, Inglaterra, França e Argentina. Em 2009, a lembrança dos 100 anos da morte de Euclides da Cunha, que ocorreu no dia 15 de agosto de 1909, deve ser encarada como um dos fatos mais importantes da literatura brasileira, ombreando-se com o centenário da morte de Machado de Assis. A infância sofrida e início dos estudos Euclides da Cunha viveu na Fazenda Saudade, em Cantagalo, com os pais Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha, até que, aos três anos, com o falecimento de sua mãe, vítima de tuberculose, passou a morar juntamente com sua irmã Adélia, de um ano, em Teresópolis, com os tios Urbano e Rosinda Gouveia. Dois anos depois, com a morte da tia Rosin- da, ele e sua irmã passaram a morar com os tios maternos, Laura e Cândido, em São Fidélis, no Norte Fluminense. O início dos estudos se deu em 1874, no Instituto Colegial Fidelense, e teve prosseguimento em Salvador, na Bahia, quando morou naquela cidade durante dois anos, na casa de sua avó paterna. De volta ao Rio de Janeiro, em 1879, frequentou o Colégio Anglo-Americano e o Colégio Aquino. Datam desta época os seus primeiros poemas e também o seu primeiro artigo, no jornal O Democrata, editado pelos alunos do Colégio Aquino. Aos 19 anos, ingressou na Escola Politécnica, onde pretendia fazer o curso de Engenharia, mas as dificuldades financeiras o levaram a desistir do intento. Até que, em 1886, iniciou o curso de Estado-Maior e Engenharia Militar na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Teve como amigos de bancos escolares figuras que também se tornariam famosas, como Alberto Rangel, Cândido Rondon e Lauro Müller. 8 AhistóriadeEuclidesdaCunha Depois de ter ficado fora da Escola Militar por um ano, após ser desligado em função de um protesto contra a visita de um ministro da Monarquia, ele foi reintegrado, em 1899, graças a pedidos dos amigos, já com o país vivendo no regime republicano. O casamento e os diversos trabalhos Euclides da Cunha casou-se com Ana Emília, filha do General Solon Ri- beiro, em 1890. No ano seguinte, já morando na Fazenda Trindade, em Nossa Senhora do Belém do Descalvado (que hoje tem a denominação de Descalvado), no interior de São Paulo, a perda da filha recém-nascida, Eu- dóxia, marcaria o início de uma série de acontecimentos trágicos que acom- panhariam sua vida.
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