Revisão Cladística - Filogenética E Considerações Paleobiogeográficas Sobre Sebecosuchia (Metasuchia, Crocodylomorpha), Do Cretáceo Superior Ao Mioceno

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Revisão Cladística - Filogenética E Considerações Paleobiogeográficas Sobre Sebecosuchia (Metasuchia, Crocodylomorpha), Do Cretáceo Superior Ao Mioceno Universidade Estadual Paulista Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro REVISÃO CLADÍSTICA - FILOGENÉTICA E CONSIDERAÇÕES PALEOBIOGEOGRÁFICAS SOBRE SEBECOSUCHIA (METASUCHIA, CROCODYLOMORPHA), DO CRETÁCEO SUPERIOR AO MIOCENO André Eduardo Piacentini Pinheiro Orientador: Prof. Dr. Reinaldo José Bertini Dissertação de Mestrado elaborada junto ao Programa de Pós-Graduação em Geologia - Área de concentração em Geologia Regional, para a obtenção do título de Mestre em Geociências Rio Claro (SP) 2007 560 Pinheiro, André Eduardo Piacentini P654r Revisão cladística-filogenética e considerações paleobiogeográficas sobre Sebecosuchia (Metasuchia, Crocodylomorpha), do cretáceo superior ao mioceno / André Eduardo Piacentini Pinheiro. – Rio Claro : [s.n.], 2007 267 f. : il., gráfs., tabs., quadros, fots. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas Orientador: Reinaldo José Bertini 1. Paleontologia. 2. Filogenia. 3. Monofilia. 4. Análise cladística. 5. Dispersão. I. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela STATI – Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro/SP O Tempo “O tempo corre, eternamente, rico de promessas, cavalo com sete rédeas e mil olhos. Neste cavalo montam cantores inspirados por Deus; as rodas que faz girar são todos os mundos. Trafega com sete rodas e sete cubos, seu eixo é a imortalidade. O tempo faz surgir todos os seres, é evasivo como divindade suprema. O tempo carrega um formoso jarro repleto, que vemos freqüentemente diante dos olhos. O tempo leva embora todos os seres, no alto dos céus lhe dão o nome de destino. O tempo criou o céu lá no alto, o tempo deu à luz a terra aqui embaixo. Tudo que é, e tudo que será, se desenrola por força de seu impulso. O tempo ignora a superfície terrestre; nele, no tempo, arde o fogo do Sol; só nele, no tempo, o olho pode ver. Sim, todos os seres estão subordinados ao tempo”. (poema indu, Atharvaveda, antes de 1000 A.C.) ”A variação não é o tempero da vida... ...mas sim sua própria essência” AGRADECIMENTOS Muitas são as pessoas a quem eu gostaria de agradecer. Estes agradecimentos se destinam a todos aqueles que contribuíram de forma direta ou indireta para a realização desse trabalho. A contribuição a que me refiro não se destina estritamente ao trabalho em si, dissertação física, mas também as condições positivas de trabalho e convívio compartilhadas, que me mantiveram “são”. Com relação às pessoas que forneceram contribuições ao trabalho, primeiramente agradeço a meu orientador, Prof. Dr. Reinaldo José Bertini, por toda a orientação e amparo para a confecção deste. Além do respeito e afetividade cultivados durante nosso tempo de convívio. Sou grato ao suporte proporcionado pelo programa de Pós-Graduação do IGCE/UNESP Rio Claro, a seu ex-coordenador Prof. Dr. Daniel Marcos Bonotto, e principalmente a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela Bolsa de Estudos concedida. De imenso valor foi a ajuda e o convívio por parte de dois grandes “mestres- amigos”, o doutorando Marco Brandalise de Andrade e Dr. Rodrigo Miloni Santucci. Amigos que me acompanharam enquanto eu “amadurecia” na Paleontologia, instruindo-me e dividindo horas, que para mim foram de intenso aproveitamento. Destaco Marco B. Andrade, que em muitos aspectos representou o papel de “co- orientador”, além de sua Dissertação, que considero muito valiosa, servir de modelo para esta. Muito obrigado amigos. Agradeço á todos os docentes do programa de Pós-Graduação, em especial a Profa. Dra. Rosemarie Rohn, Prof. Dr. Antônio Roberto Saad e Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim. Os dois últimos, além da cordialidade e das disciplinas ministradas, participaram como examinadores no processo de minha Qualificação. Agradeço a Lília Dietrich Bertini por todo os amparos computacional e burocrático de emergência. Ao Prof. Dr. Flávio Manzini, UNESP São José do Rio Preto, por sempre se apresentar disposto a me ajudar e disponibilizar materiais referentes á Baurusuchus. Agradeço ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Rio de Janeiro, e ao Prof. Diogenes de Almeida Campos, pelos inúmeros materiais disponibilizados e por sempre me receberem muito bem na Instituição. Gostaria de mencionar as pessoas ds CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), Rodrigo da Rocha Machado, Alex Aves Souto, Marise Sardenberg Salgado de Carvalho, Márcia Aparecida dos Reis, em especial Rita de Cássia Tardin Cassab, por toda a ajuda despendida. Agradeço ao Prof. Dr. Alexander Wilhelm Armin Kellner, do Setor de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN/UFRJ), por me receber e permitir o estudo de materiais, em especial Stratiotosuchus maxhechti, “Forma Itaboraí” e DGM 235-R, depositados nesta Instituição. Estendo este agradecimento ao doutorando e amigo Douglas Riff, por ceder valiosa bibliografia, uma cópia de sua Dissertação de Mestrado, além de imagens e informações sobre S. maxhechti. Agradeço aos paleontólogos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Prof. Dr. Ismar Souza de Carvalho, por disponibilizar fotos de Lomasuchus palpebrosus; Thiago Marinho, pela grande ajuda com materiais metassuquianos, além do companheirismo entre nós; e Felipe Vasconcellos. Especiais agradecimentos a Profa. Dra. Zulma Nélida Brandoni de Gasparini, División de Paleontologia de Vertebrados do Museo de La Plata (La Plata, Argentina); e Prof. Dr. José Fernando Bonaparte, Museo Argentino de Ciências Naturales “Bernardino Rivadavia” (Buenos Ayres, Argentina). A disposição de materiais como Cynodontosuchus rothi, e as conversas compartilhadas, foram inestimáveis e essenciais para mim. A Márcia Emilia Longhim, pela contribuição com processos de Microscopia Eletrônica de Varredura. Ao Prof. Dr. Augusto Shinya Abe, do Departamento de Zoologia (IB -UNESP Rio Claro), por ceder ao Museu de Paleontologia e Estratigrafia “Paulo Milton Barbosa Landim”, o espécimen URC R.76 (Caiman crocodylus), importante material didático-comparativo para o desenvolver deste trabalho. Estendo este agradecimento á minha adorável irmã, a mestranda Sarah Cristina Piacentini Pinheiro, e as amigas da República A.D.A, que cederam espaço e colaboraram com a preparação do referido material; evento que foi compartilhado com os “mestres- amigos” mencionados acima. Ao Prof. Dr. Norberto Morales (IGCE/UNESP Rio Claro), pelo fornecimento do mapa tectônico-geológico do Paquistão. A Felipe Alves Elias, pelos magníficos desenhos dos baurussuquianos Baurusuchus pachecoi e Stratiotosuchus maxhechti, gentilmente cedidos. Agradeço ao bibliotecário Antônio Carlos, da Biblioteca do Museu Nacional. Seu “know how” do acervo resultou em vasta bibliografia relacionada a esta Dissertação, muitas das referências bastante raras. Especiais agradecimentos são destinados a meus grandes mestres da UNESP de São José do Rio Preto, Prof. Dr. Renato Gregorin, Profa. Dra. Eleni Gomes, Prof. Dr. Flávio Manzini e Prof. Dr. Arif Cais, os quais me impulsionaram no ingresso para a Paleontologia durante o final de minha Graduação, se mostrando mais do que apenas docentes. Por estas pessoas carrego impagáveis consideração e amizade. Em se tratando das pessoas não envolvidas diretamente neste trabalho, agradeço meus pais, Mirian das Graças Piacentini Pinheiro e José Pio Corrêa Pinheiro, além dos avós maternos, Antônia Coradini Piacentini e Osório Mamede Piacentini. Não há palavras empregáveis para representar amor e gratidão que sinto por vocês. Me orgulho de ser parte de vocês. Meus incomparáveis irmãos, Marco Aurélio Piacentini Pinheiro e Sarah Cristina Piacentini Pinheiro. “Bróders”...vocês são “perfeitos para mim”. Agradeço com amor a Juliana Parente de Mello Portugal, por tudo o que passamos juntos. E principalmente por me proporcionar a experiência mais radical e engrandecedora, a paternidade. Beatriz Portugal Pinheiro é o ser mais cheio de graça e vida que apareceu em meu caminho. Meu amor por você “Piquininha” transcende qualquer racionalidade. Sou muito grato ao amigo Eurípedes Laurindo Júnior e família, por terem me dado asilo em São Paulo durante a Disciplina que cursei na Universidade de São Paulo. Além de todos os conselhos e conversas sobre paternidade, que me aguardava na época. Aos grandes amigos da Pós-Graduação: Daniel Bezerra, Carlos Eduardo Vieira Toledo, Felipe Alves Elias, Eliane Pinheiro de Souza, Darciléa Ferreira de Castro, Francisco Ricardo Negri, Rodrigo Neregato (“Salsicha”), Verena Cristina de Almeida, Mirian Costa Menegazzo, Liliane Ibrain (“Lili”), Mayra Fernandes Nobre, Ana Cândida, Cleiton Janoni, Alessandra Rodrigues Gomes, Magnólia, Tatiane & Adolfo (“Ligadão”), Robson, Tiago Eloi dos Santos (“Fester”), Fabrício Corradini (“Tito”), Humberto Lima, Marcelo Bonetti Agostinho (“Vulto”), Wilhelm (“Quiabo”), e Duílio Prado Moreno (“Dundee”). Em especial agradeço ao Doutorando, grande parceiro e infalível amigo Luis Gustavo Ferreira de Oliveira (“Milk”), e sua fiel parceira Elaine. Os quais dividiram comigo tanto as satisfações, como os desencantos, da vida acadêmica. Com grande satisfação agradeço aos pseudo-irmãos da mítica república unespiana “Degusta”: Felipe Naous (“Malacú”), Fábio Monteiro de Barros, Daniel Martinez (“Folgado”), Rodrigo (“Mateca”), Cauê Oliveira, e André Luis Melo (“Grilo”). A vivência com estes “bróders”, nem sempre tão harmoniosa, foi um dos episódios mais marcantes e intensos na minha jornada rumo ao desconhecido. Estendo o agradecimento à “Dna Odete” (Edna), por “batalhar” na limpeza da república nos dias pós-baladas. Gostaria de agradecer
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