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ISSN 0370-6583
RODRIGUESIA Revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Volume 37 Número 62 Janeiro/Junho 1985
'*} NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS
I) INSTRUÇÕES AOS AUTORES destes a indicação de suas instituições com os respectivos endereços (com exceção de catálogos, ou bibliografia de bi- os editores ou coordenadores, ou a) As revistas editadas pelo Jardim Botânico do Rio de bliografias, pois somente autores deverão fornecer os endereços). No caso de Janeiro (Rodriguésia, Arquivos do Jardim Botânico do Rio de principais Janeiro, Boletim do Museu Kuhlmann, Estudos e Contribuições haver instituições financiadoras ou do(s) autor(es) ser bolsista, em nota de rodapé. e Publicações Avulsas) aceitam para publicação trabalhos que isto deverá ser indicado Vegetal dizem respeito à Biologia ou ao Jardim Botânico do Rio Resumo — não deverá exceder a 90 palavras e os nomes devendo ser de originais e inéditos. de Janeiro, preferência, científicos genéricos e infragenéricos deverão levar dois grifos. b) Os manuscritos devem ser encaminhados à Comissão de — a 90 e os nomes dos Publicações do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no seguinte Abstract não deverá exceder palavras e específicos, ou abaixo destes, deverão levar endereço: táxons genéricos Jardim Botânico do Rio de Janeiro dois grifos. Rua Jardim Botânico n.° 1008 Introdução, Material e métodos. Resultados e discussão 22.460 — Município do Rio de Janeiro — deverão obedecer às normas dos trabalhos científicos em — Rio de Janeiro BRASIL geral, podendo ser omitidos em trabalhos curtos sobre a descri- c) A aceitação dos trabalhos dependerá da aprovação da ção de táxons novos ou mudanças nomenclaturais. referida comissão, respeitará a ordem da data de recebi- que Agradecimentos — deverão ser restritos a poucas linhas e mesmos, da secretaria da comissão. mento dos pelo protocolo nos trabalhos taxonómicos não serão enumerados os nomesdos d) Os artigos serão em ou em inglês, publicados português, herbários, cujos encarregados cederam material por emprésti- e alemão, a comissão conve- espanhol, francês quando julgar mo, sendo suas siglas indicadas nas relações do material estu- niente. dado. e) Os originais devem ser entregues em três vias, sendo um — original e duas cópias, datilografadas em espaço duplo, em papel Referências bibliográficas estas deverão seguir às se- normas: ofício de boa qualidade, de 21 a 22 cm de largura, 29,5 a 33,5 cm guintes de comprimento, com uma margem do lado esquerdo de 2,5 a 1) No caso de livros e outras publicações avulsas, citar o 3,5 cm e do lado direito de no mínimo 1,0 cm, ou com medidas sobrenome do autor em caixa alta, prenome ou demais nomes aproximadas a estas. As ilustrações (figuras, fotos, tabelas), abreviados; no caso de três autores citar os 3, e no caso de mais caracteres ará- deverão ser numeradas progressivamente em de 3 autores, citar o primeiro seguido da expressão et ai.; data letras minúsculas e as bicos, sendo os detalhes assinalados com seguida de ponto (somente o ano da publicação); título completo ilustrações referidas no texto (as estampas serão denominadas sublinhado ou no caso de obras clássicas de trabalhos taxonô- de de figuras); serão apresentadas à tinta nanquim em papel micos, apenas a 1." parte do título, seguido de três pontos(. . .); obedecendo às desenho branco, em páginas separadas, propor- número da edição, se houver; local da publicação (cidade); nome ter as mesmas dimensões do ções para redução, ou deverão do editor(a); número do volume sublinhado, quando houver; vindo indicadas, a corpo impresso na página, ou fração, sempre parte ou fascículo, quando houver; número de páginas e es- escala ou a fonte de onde foi copiada. Quando da correção das tampas ou figuras. No caso de dúvidas, seguir-se-ão as especifi- provas, os originais não poderão ser mais modificados pelos cações aplicáveis da Associação Brasileira de Normas Técnicas autores, sob qualquer pretexto. (ABNT). Exemplos: f) Os trabalhos a serem apresentados, deverão, sempre que CUTTER, E. G. 1 978. Plant anatomy Part 1. Cells and Tissues. possível, obedecerão seguinte roteiro: London, E. Arnold, 315 p., il. ² Título; ENGLER, H. G. A. 1878. Araceae. In: Martius, C.F.P. von; ² Nome do(s) autor(es); Eichler, A. W. & Urban, I. Flora Brasiliensis. . . München, ² Resumo; Wien, Leipzig, v. 3, part 2, p. 26-223, est. 6-52. ² Abstract; 1930. Liliaceae. In: Engler, H. G. A. & Plantl, K. A. ² Introdução; E. Die natürlichen pflanzenfamilien. . . 2. Aufl. Leipzig ² Material e métodos; (Wilhelm Engelmann), v. 75a, p. 227-386, fig. 1 58-1 59. ² Resultados e discussão; SASS, J. E. 1 951. Botanicalmicrotechnique. 2. ed. Iowa, Iowa ² Agradecimentos; State College Press, p. 228. ² Referências bibliográficas URBAN, I. 1903. Smilax. In: . Symbolae antillanae seu Título — deverá ser conciso e objetivo, traduzindo de fundamento, florae indiae occidentales. Leipzig, v. 4, p. maneira clara o conteúdo do trabalho. Deverá ser escrito com 149-150. letra inicial maiúscula, as demais letras minúsculas, com exce- YOUNGKEN, H. W. 1951. Tratado de farmacognesia. Mé- ção dos nomes próprios; os subtítulos obedecerão à mesma xico, Editorial Atlante, 1376 p. regra. Exemplo: Anatomia floral de Asclepias curassavica L. 2) No caso de artigos de periódicos, citar: autor(es) do artigo (Asclepiadaceae). (prenome e outros nomes abreviados; demais observações ver Nome do(s) autor(es) — os nomes devem ser escritos com item 1) no caso de livros. . .); ano da publicação seguida de letra inicial maiúscula e as demais letras minúsculas. Abaixo ponto; título completo do artigo; título do periódico abreviado ~ ^ jí/U3S 2 VTc^-c^X?^
WÊÊÊ* RODRIGUÉSIA Revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Volume 37 Número 62 Janeiro/Junho 1985
Sumário
Carta do editor 3
Lista preliminar das angiospermas ocorrentes no Raso da Catarina e arredores, Bahia 5 Rejan R. Guedes
O gênero Chloris Swartz (Gramineae) no Rio Grande do Sul 9 Silas Costa Pereira Ismar Leal Barreto
Revisão taxonômica do gênero Coutoubea (Gentianaceae) 21 Elsie Franklin Guimarães Vera Lúcia Gomes Klein
Contribuição ao estudo dos mixomicetos do Estado do Rio de Janeiro 46 Katia Ferreira Rodrigues
O gênero Lentinus Fr. (Tricholomataceae) no Estado do Rio de Janeiro 48 Fátima Maria Amaral Barbosa
Morfologia dos frutos e sementes dos gêneros da tribo Mimoseae (Leguminosae-Mimosoideae) aplicada à sistemática 53 Marli Pires Morim de Lima
Paullinia carpopodea Camb. (Sapindaceae). Anatomia foliar 79 Carmen Lúcia de Almeida Ferraz Cecília Gonçalves Costa
Estrutura das madeiras brasileiras de dicotiledôneas (XXVII). Humiriaceae 91 Paulo Agostinho de Matos Araújo Armando de Mattos Filho
^VE/VTAKiC -tíN Rodriguésia Rio de Janeiro v.37 n.62 p.3-114 jan. jun. 1985 0ú'2-22.St2-5 — Publicação trimestral do Jardim Botânico do Rio de Janeiro — Administração: Coordenadona de Editoração Rua Jardim Botânico. 1008- CEP 22460- Rio de Janeiro - telefone: (021) 274-4346 — Editor-Científico: Graziela Maciel Barroso (Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Projeto Radam-Brasil — Coordenador Editorial: Cícero Silva Júnior — Projeto Gráfico e Edição de Arte: Pedro Paulo Del- — — Inês Adjunto — pino Bernardes (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq) Copidesque: Maria Ulhoa Fotografia: Cyntia Kremere Mário da Silva — Circulação: Mana Lúcia Monteiro Guilhermino — Comissão Permanente de Publicações do Jardim Botânico: Ariane Luna Peixoto (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro): Carmem Lúcia Falcão Ichaso (Jardim Botânico — do Rio de Janeiro — IBDF); Cecília Gonçalves Costa (Jardim Botânico do Rio de Janeiro IBDF). Cordélia L Benevides de Abreu (Jar- — dim Botânico do Rio de Janeiro — IBDF); Dorothy S. Dunn de Araújo (Departamento de Conservação Ambientai FEEMA); Haroldo — Cavalcante de Lima (Jardim Botânico do Rio de Janeiro IBDF); Honóno da Costa Monteiro-Neto (Universidade Estadual do Rio de — Janeiro, Jardim Botânico do Rio de Janeiro— IBDF); Margareth Emmench (Museu Nacionai da Universidade Federal do Rio de Janeiro — UFRJ); Raul Dodsworth Machado (Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ); Wanderbilt Duarte de Barros (IBGE/Departamen- to de Análise de Sistemas de Recursos Naturais) — Presidente da Comissão de Publicações: Graziela Maciel Barroso (Jardim Botânico do Rio de Janeiro — IBDF)— Presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal— IBDF: Mauro Silva Reis— Diretor do Jar- — dim Botânico do Rio de Janeiro: Carlos Alberto Ribeiro de Xavier—Composição e Impressão: Editora LidadorLtda. Rua Hilário Ribeiro, 1 54 — Praça da Bandeira — telefones: 284-7594 e 284-7685 — Rio de Janeiro, RJ. Carta do editor
Em qualquer país, qualquer que seja a condição de seu desenvolvi- mento e, também, qualquer que seja a circunstância de um evento, é sempre oportuno acentuar-lhe o sentido quando for ele referente à pesquisa científica. De modo maior, esse caráter deve ser melhor signifi- cado desde que indague de modo mais consistente quanto aos conheci- mentos pertinentes a elemento ou a elementos das ciências naturais.
Tais investigações podem oferecer conclusões enriquecedoras, que levem ao aproveitamento da potencialidade das plantas ou dos animais, das águas ou dos solos, da meteorologia ou dos climas, da energia dos ventos, por exemplo, ou da economia organizada do ecossistema.
Por conseqüência, a utilização dos resultados da inteligência medra- da com indagação metodizada, é claro, deve servaliosa não apenas a parte do segmento trabalhador que na sociedade atua sobre a área com que a inquisição ocorreu. Isto é, transcende, com certeza, aos interesses do estamento profissional que, sistemática ou cartesianamente, põe sua preocupação na análise da área estudada. A busca ultimada, ou às vezes até apenas insinuada como linha metodológica, deve ganhar amplitude, tornada acessível a maior número de eventuais interessados.
Esse último aspecto pode ser, aliás, bem identificado com o reaflorar das preocupações pelos valores das plantas medicinais; pelo significado estimado pelo conteúdo de determinados alimentos vegetais, mais que outros, in natura; pelo aproveitamento da beleza de árvores, arbustos, ervas e lianas na composição de parques e jardins ou na ornamentação da casa. Ainda, exemplificando melhor, na realidade do papel que os elemen- tos naturais — onde o próprio homem sobressai como criador, destruidor e reconstrutor da ecologia.
Debaixo de tais perspectivas, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tem feito, com a possível regularidade, a publicação de trabalhos que os técnicos da instituição concluem, analizando os mais diversos fatos e condições da vida vegetal.
0 objetivo básico desse gênero de divulgação atende a uma trivalên- cia. De um lado, tornar público o rumo e os resultados das pesquisas, seja pura, seja aplicada, a respeito da biologia, da fisiologia, da morfologia, da sistemática de vegetais, alcançado, tantas vezes, certas sendas sofisti- cadas como a genética e a citogenética, a ecologia, a etnobotânica, a paleobotânica. De outro lado, provocar ou acentuar a curiosidade pelo estudo do mundo das plantas. E, de um terceiro ângulo, abrir caminhos ou sustentá-los, se for o caso, pelo melhor estímulo aquele que faz do estudo da botânica nesta instituição a razão de ser de sua profissão.
Rodriguesia e Arquivos atendem, cada uma revista com característica própria, ao objetivo de comunicação específica. Rodriguesia permite cumprir, assim, mais uma etapa com o número que entra em circulação.
O texto ora editado, contemplado por contribuições, atende à pro- posta enunciada em parágrafo desta carta, e abrange anotações fitogeo- gráficas, revisões taxiológicas, observações de anatomia e referenciais de ocorrências fitológicas. Lista preliminar das angiospermas ocor- rentes no Raso da Catarina e arredores, Bahia.
* Rejan R. Guedes É fornecida uma listagem de espécies ocorrentes na região do médio rio Vaza-Barris, Bahia, acompanhada de notas sobre a floração, frutificação e denominação popular de cada planta.
* Bióloga, Jardim Botânico do Rio de Ja- Introdução Ia escassez de chuvas e grande irregulari- neiro. Seção de Botânica Sistemática. dade em sua distribuição, temperaturas Bolsista do CNPq. Em janeiro e julho de 1979, durante elevadas e forte evaporação. pesquisas sobre a arara Anodorhynchus leari Bonaparte no nordeste da Bahia (Sick, Os exemplares coligidos, bem como Teixeira & Gonzaga, 1 979), uma equipe de as informações fornecidas pelos coletores, do Museu Nacional do Rio de ornitólogos permitem-nos caracterizar a formação ve- esforçou-se em documentar a flora Janeiro getal dominante na região como a caatinga até então explorada, tra- da região, pouco arbustiva com suculentas (Rizzini, 1979), zendo às nossas mãos material que foi composta de arbustos muito ramificados, estudado e incorporado ao herbário do freqüentemente espinhosos, atingindo a Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB). 0 altura de 2 a 3 metros, ao lado de cactáceas material de Bromeliaceae, que aqui tam- e bromeliáceas terrestres. Plantas de porte bém citamos, foi remetido pela equipe ao arborescente são raras, destacando-se herbário Barbosa Rodrigues (HBR). principalmente o facheiro (Cereus).
Neste trabalho pretendemos divulgar A coleção feita em janeiro provém do essa pequena amostra do potencial florís- Raso da Catarina, do Brejo do Chico e da tico da região, parte da qual (Estação Eco- Estaca Zero, estação situada um pouco lógica do Raso da Catarina) encontra-se mais ao sul, junto à rodovia BR 116. Em sob proteção da Secretaria Especial do julho, o material foi coletado nas proximi- Meio Ambiente (SEMA) desde 1976. dades de Cocorobó, em acidente de ter- reno os moradores locais denominam Agradecimentos Estações de coleta que Consignamos nossos agradecimentos à equipe de Toca Velha, em Juá e em Brejo do Burgo doa- "sensu ornitólogos na pessoa do Dr. Helmut Sick, pela 0 Raso da Catarina stricto" é (Fig-1). ção do material coletado ao herbário do Jardim Bota- uma chapada de arenito remonta ao nico do Rio de Janeiro (RB); ao zoólogo L Pedreira que Gonzaga pela preocupação em documentar a flora Cretáceo, situada no nordeste da Bahia, A seguir relacionamos, em ordem ai- local e pelas informações adicionais que nos cedeu entre 9o e 10° de latitude sul.e 38° e 39° fabética, as famílias representadas em ca- sobre a região visitada; à Dr." Graziela Maciel Barroso de longitude oeste. É delimitado ao sul, a da estação de coleta, acompanhadas de e a botânica Lúcia Freire de Carvalho orientação pela modo, rio Vaza-Barris. 0 clima dados referentes à floração e frutificação e durante a execução do trabalho; ao Pe. Raulino Reitz grosso pelo anotados cole- pelo envio da listagem do material de Bromeliaceae dominante é o Bsh (semi-árido quente) da dos nomes populares pelos por ele determinado. classificação de Kóppen, caracterizado pe- tores.
Rodriguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 5-8, jan./jun. 1985 "Catinga- Croton grevioides Baill. — 3 9° 38. de-cheiro" — fruto ^^^^^^^ Rio — "Tinguf" São Francisco Euphorbia comosa Linn. flor Hydrophyllaceae Hydro/ea sp. — flor 90 ? \Vy/ (( go Leguminosae Caesalpinioideae Bocoa mollis (Benth.) Cowan. — Chorrochó» \ "Chocalhinho" — fruto Caesalpinia microphylla Mart. — "Catingueira-premprenha" — flor e fruto Cássia açuruensis Benth. — RASO Vaulo J "Pau-de-besouro" — ~/ DA •lAfonso flor e fruto ad CATARINA \^^s Cássia glandulosa Linn. — flor e fruto "j N\ N Cássia sp. — fruto "Pau-de-besouro" Crotalaria sp. — — fruto Cynometra glaziovii Taub. — "Coração-de-nêgo" — flor Leguminosae Faboideae Ir» .1* Serra I Aeschynomene sp. — * "Muleque-duro" Uauá \Coccrobo Branca j — flor f\^\ Toca\. / Leguminosae Mimosoideae ">' K* Velha "Espinheíro-branco" ^o^^ üt- Acácia sp. — — \ ._ Vaza-BarHs jJeremoabo . fruto \ Estaca ^^=4======** Piptadenia oblíqua (Pers.) Macbr. — \B Zero \ "Quipé" — flor Pithecelobium dumosum Benth. — "Muleque-duro" — flor Monte ? / Malpighiaceae Santo ? [ Byrsonima gardneriana Juss. — "Murici" — flor e fruto m Malvaceae Euclides / Pavonia andrade-limae H. Mont. — daCunha / "Tampa-cabaça" — flor Escala: "Vassoura" "Melosa" Sida spp. — 50 Km e ² flor Passifloraceae "Maracujá-de-boi" Tetrastylis sp. — ² flor 11' ? I IV e fruto Rutaceae "Pau-chumbo" Esembeckia sp. — — flor Raso da Catarina Bromelia laciniosa Mart. ex Sch. — Solanaceae "Macambira" "Gangorra-de- — flor Solanum sp. — "Grava- Annonaceae Hohenbergia catingae Ule — cachorro" —: flor Annona sp.-"Araticum" — fruto tá" — flor Turneraceae Bignoniaceae Capparaceae Turnera chamaedrifolia Camb. — "Vassoura-preta" Anemopaegma goyasensis Sch. — Colicodendron jacobinae — flor "Relógio" "Icó-de-cavalo"(Moric.) — flor e fruto Hutch, — — Verbenaceae "Cipó-de-caiti- Anemopaegma sp. — flor e fruto Stachytarpheta dichotoma Vahl. — tu" — flor Compositae flor — "Cipó- Arrabidaea tuberculata DC. Eupatorium ballotaefolium H. B. K. — branco" — flor e fruto flor Toca Velha "Cipó-de-rêgo" Cuspidaria sp. — — Convolvulaceae flor Evolvulus elegans Moric h — Bromeliaceae "Vassourinha" Tecoma sp. — flor e fruto — flor Bromelia laciniosa Mart. ex Sch. — "Macambira" Bromeliaceae Evolvulus sericeus Sw. — — flor "Vassourinha" Aechmea aquilega (Salisb.) Gris. — — flor Hohenbergia utriculosa Ule — flor "Gravata" — flor Euphorbiaceae Capparaceae
Rodriguésia, Rio de Janeiro. 37(62): 5-8, jan./jun. 1985 "Cansanção-de-vaqueiro" Colicodendron yco Hutch. — — flor Adenda "Icó" (Mart.) — fruto Jatropha sp. — flor Compositae Leguminosae Faboideae Em agosto de 1985, excursionando — "Mucunã" — Eupatorium ballotaefolium H.B.K. — Dioclea sp. fruto pela mesma região, o ornitólogo L Pedreira flor Malpighiaceae Gonzaga coletou uma nova amostra de Wedelia — — sp. flor Stigmatophyl/um sp. flor material botânico que listamos a seguir. Convolvulaceae Malvaceae Aniseia spp. — flor Pavonia andrade-limae H. Mont. — Raso da Catarina Evolvulus pterocaulon Moric. — flor flor Ipomoea sp. — fruto Passifloraceae Capparaceae "Maracujá-de- "Moçambê" Labiatae Tetrastylis sp. — Cleome aculeata L — — Hyptis dilata Benth. — flor papôco" — flor flor Raphiodon echinus — (Nees et Mart.) Solanaceae Celastraceae — Sch. — flor e fruto Solanum paniculatum Linn. Mavtenus imbricata Mart. ex Reiss. — "Jurubeba" Leguminosae Caesalpinioideae — flor flor "Serroteiro" Cássia angulata Vog. — flor e fruto Solanum spp. — e Convolvulaceae "Jurubeba" — Cássia chamaecrista Linn. — flor e flor Jacquemontia bahiensis 0'Donell — fruto Sterculiaceae flor e fruto — Cássia tetraphylla Desvaux var. Melochia tomentosa Linn. flor Jacquemontia confusa Meiss. — flor tetraphylla — flor e fruto Verbenaceae Leguminosae Mimosoideae — Leguminosae Faboideae Lantana canescens H.B.K. Piptadenia oblíqua Macbr. — "Camará" "Quipembe" (Pers.) Cratilia mollis Mart. — flor e fruto — flor — fruto Hymenaea martiana Hayne — fruto Vitaceae Passifloraceae Loranthaceae Cissus ternata Baker — flor Passiflora foetida L — flor Struthanthus flexicaulis Mart. — flor Malvaceae Juá Toca Velha Pavonia humifusa Juss. — flor Rubiaceae Solanaceae "Corta-febre" Acanthaceae Diodia — Nicotiana Gr. — barbeyana Hub. flor glauca Harpochilusphaeocarpus Ness — flor — Sterculiaceae flor e fruto e fruto — Waltheria ferruginea St. Hil. flor Amaranthaceae Turneraceae Brejo do Burgo Pfaffia aff. denudata Kunt. — flor — Piriqueta duarteana (Camb.) Urb. Apocynaceae Loranthaceae flor Allamanda blanchetii A. DC. — fruto Verbenaceae Phoradendron rubrum (L) Gris. — "Enxêrco" Bignoniaceae Lippia — — fruto thymoides Mart. & Sch. flor Cuspidaria sp. — flor Boraginaceae Brejo do Chico Estaca Zero Cordia leucocephala Moric. — flor Bromeliaceae Leguminosae Mimosoideae Anacardiaceae Tillandsia loliaceae Mart. ex Sch. — Anadenanthera macrocarpa Spondias — "Umbu" (Benth.) tuberosa Arruda — flor e fruto ² fruto Brenan fruto Tillandsia recurvata (L) Lin. — fruto Asclepiadaceae Tillandsia streptocarpa Baker — fruto Ditassa sp. — flor Compositae Boraginaceae Summary Eupatorium prasiifolium Griseb. — Cordia sp. — flor flor List pf plants collected in the Ecologi- Bromeliaceae Convolvulaceae cal Station Raso da Catarina and neigh- Billbergia porteana Brong. ex Beer Aniseia nitens Choisy — flor e fruto bouring parts in the northeast of Bahia "Jitirana" Hohenbergia utriculosa Ule Aniseia sp. — — flor e fruto State, Brazil. Neoglaziovia variegata (Câmara) Evolvulusglomeratus Nees et Mart. — "Caroá" Mez. — flor Capparaceae Referências bibliográficas Evolvulus pterocaulon Moric. — flor Colicodendron yco Hutch. — Ipomoea Martii Meiss — flor "Icó" (Mãrt.) — fruto RIZZINI, C. T., 1979. Tratado de fitogeo- Jacquemontia bahiensis 0'Donell — Convolvulaceae grafia do Brasil. Aspectos sociológicos flor e fruto Evolvulus sericeus Sw. — flor e florísticos. São Paulo, Hucitec, Euphorbiaceae Jacquemontia sp. — flor Edusp, v.2. Acalypha sp. — flor Euphorbiaceae SICK, H., D. M. TEIXEIRA & L P. GONZA- Krameriaceae Jatrophapohliana Muell. —"Pinhão" GA, 1 979. A nossa descoberta da pá- Krameria tomentosa St. Hil. — flor e ² flor tria da arara Anodorhynchus leari. An. fruto Jatropha vitifolia Muell. — Acad. Brasil. Ciênc. 51 (3):575-576. Labiatae
Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 5-8, jan./jun. 1985 — Eriope hypenioides Mart. ex Benth. Psittacanthus cordatus (Hoff.) Blume Portulaca hirsutissima Camb. — flor flor — fruto Rubiaceae Hyptis martiusii Benth. — flor Struthanthus flexicaulis Mart. — flor Diodia barbeyana Hub. — flor e fruto Hyptis salzmanii Benth. — flor Malpighiaceae Sapindaceae Leguminosae Caesalpinioideae Banisteriopsis muricata (Cavan.) Ulvillea ulmacea Kunth. — flor e fruto — Bocoa mo/lis (Benth.) Cowan Cuatr. — fruto Sterculiaceae fruto Banisteriopsis sp. — fruto Helicteres sacarrolha St. Hil. — flor e "Salsa-caroba" Cássia angu/ata Vog. — flor e fruto Byrsonima sp. — — fruto Cássia glandulosa L — flor e fruto flor Waltheria ferruginea St. Hil. — flor Cássia tetraphylla Desvaux var. Malvaceae Trigoniaceae — — tetraphylla flor Gaya gracilipes K. Sch. flor e fruto Trigonia nivea Camb. var. pubescens — Leguminosae Faboideae Pavonia andrade-limae H. Mont. (Camb.) Lleras. — flor e fruto Cratylia mollis Mart. — flor e fruto flor Turneraceae — Periandra mediterrânea (Vell.) Taub. Pavonia humifusa A. Juss. flor Piriqueta caroliniana Urb. var. — flor e fruto Meiastomataceae jacobinae Urb. — flor — — Sty/osanthes viscosa Sw. flor e Leandra sp. flor e fruto Piriqueta duarteana (Camb.) Urb. — fruto Polygalaceae flor Leguminosae Mimosoideae Monnina insignis Benn. —flor e fruto Verbenaceae Mimosa lewisii Bar. — flor e fruto Polygala pseudohebeclada Chod. — Lippia thymoides Mart. & Sch. — flor Loranthaceae flor Stachytarpheta dichotoma Vahl. — Portulacaceae flor
Rodriguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 5-8. jan./jun. 1985 O gênero Chloris Swartz (Gramineae) no Rio Grande do Sul
Silas Costa Pereira Foram constatadas e estudadas 11 espécies do gênero Chloris no Rio Grande do Sul — ' Ismar Leal Barreto Brasil, sendo seis pertencentes à seçãoChloris e cinco à seção Eustachys. Apenas uma das entidades (Ch. gayanaj é exótica, sendo cultivada como forrageira. Três espécies resultaram inéditas para a bibliografia Sulhograndense e outras quatro, anteriormente citadas para o Estado não foram confirmadas. Foram elaboradas chaves analíticas para a identificação do gênero Chloris e para a separação de suas espécies, confirmadas e consideradas prováveis para o Estado. Foram fornecidas descrições ilustradas das espécies constatadas, complementadas com sinonímias, notas críticas, distribuição geográfica e observações ecológicas e agronômicas.
Engenheiro Agrônomo — Professor Ad- 1. Introdução cruciata (L) Swartz sua espécie tipo, foi junto do Departamento de Biologia da descrita pela primeira vez por Kunth1'1, em Escola Superior de Agricultura de La- O conhecimento da flora agrostoló- 1 81 5, tendo desde então sua posição sis- — vras MG. gica é especialmente importante para o temática modificada através do tempo, por Engenheiro Agrônomo, Livre Docente Rio Grande do Sul, onde a exploração diversos autores. da Faculdade de Agronomia da Univer- pecuária, uma de suas principais fontes de — sidade Federal do Rio Grande do Sul renda, está na dependência direta da pro- Humboldt, Bonpland & Kunth — Porto Alegre RS. dução de suas pastagens naturais, que (1815) dividem as gramíneas em 10 se- correspondem a 96,27% do total da área de ções, sendo a V a das Chlorideas. Nees pastagens (Valls 1973). (1829) e Herter (1939) dão-lhe trata- mento de família sob a denominação Chio- Dentre as a serem gramíneas gaúchas ridaceae. No sistema de Benthan & Ho- estudadas, estão as pertencentes à tribo oker (1880) no que se refere às gramí- Chlorideae, na qual, segundo Valls neas, a tribo faz parte da subfamília Festu- (1973b) são incluídas 5,2% das espécies coideae. Também Arechavaleta (1894), ocorrentes no Estado. 0 gênero Chloris se Bews (1 929), Hubbard (1 959) e Hitchcock destaca nesta tribo por ser o que apresenta (1 951) entre outros, a incluem nesta sub- maior número de espécies, estando entre família, baseando-se em seus caracteres elas o Capim de Rhodes (Ch. gayana exomorfológicos. Kunth) de grande interesse forrageiro. Prat 1934) a considera su- Em vista disto, constitui objetivo prin- (1932, ca- cipal deste trabalho, o estudo das espécies bordinada às Panicoideae pelos seus e epidérmicos. de Chloris ocorrentes no Rio Grande do racteres anatômicos Sul, sendo que para tanto, são considera- Pilger em 1954 descreveu a subfamí- dos aspectos taxonômicos e ecológicos, lia Eragrostoideae na inclui a tribo através de observações feitas a campo e qual estudo de material herborizado. Chlorideae, dando-lhe um sentido amplo, reconhecendo 27 gêneros a ela subordi- nados. 2. Revisão bibliográfica
Weymar a 2.1 Histórico da Tribo Chlorideae (1967) posteriormente
ATribo Chlorideae, que tem emChloris (1) Citado por Caro & Sanchez (1971J.
Rodriguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 considera como subfamília. Atualmente, sado, verifica-se a aceitação da divisão Além de Eustachys, outros gêneros com base em caracteres exomorfológicos proposta por Desvaux, por Nees, em 1829 foram propostos, a partir de espécies de e anatômicos, a inclusão proposta por Pil- e Nash, em 1898. Chloris, tais como Rabdochloa, por Beau- ger (1 954) é aceita pela maioria dos auto- vois em 1812, no qual inclui Chloris cru- res, como Prat (1960), Parodi (1961), Dentre os autores recentes que acei- ciata (L.) Sw. Schultesia. por Sprengel Gould (1 963) e Caro & Sanchez (1 971). tam Eustachys como gênero independente em 1813/15, incluindo Chloris petreae de Chloris, cita-se Herter (1939), Fischer Sw. e Phacellaria, por Steudel em 1 840, Parodi (1961, 1964) ao tratar das (1939), Chippindall (1955), Clayton contendo Chloris submutica H.B.K.; ne- gramíneas argentinas, cita os seguintes (1 967), Caro & Sanchez (1971), Sanchez nhum destes gêneros é aceito atualmente gêneros dentro da tribo: Bouteloua, Chio- (1971), Lazarides (1972) e Anderson estando em sinonímia com Chloris. ris, Ctenium, Dactyloctenium, Diplachne, (1969, 1974). Eleusine, Gymnopogon, Leptochloa, Mi- Em 1949, Camus propôs o subgê- crochloa, Schedonnardus, Spartina, Tri- Sanchez (1971) estudando a ana- nero Monanthochloris, descrevendo Chio- chloris, Tripogon e Willkommina. Esta de- tomia foliar das Chlorideas argentinas, ris perríeri, como espécie tipo. Segundo certas diferenças limitação é aqui considerada como a mais apresenta anatômicas Anderson (1974) Chloris perríeri A. Ca- os dois Estas natural, porém com a exclusão do gênero entre grupos. diferenças, mus é sinônimo deDaknopholis boivinii (A. Spartina, que pela caducidade de suas juntamente com outras de caráter examor- Camus) Clayton. Em 1957, Camus elevou glumas é melhor considerado como per- fológico, foram publicadas resumidamente o subgênero Pterochioris de sua autoria, Caro & Sanchez num tencente a tribo Spartineae, como já foi por (1971) quadro para gênero, descrevendo Pterochioris comparativo. proposto por Hubbard (1 954), Stebbins & humbertiana (A. Camus) A. Camus, como Crampton (1 961) e Sanchez (1 971). única espécie do novo gênero. Ander- Também Anderson compara (1974) son (1974), matem em Chloris esta es- os dois baseando-se em caracteres Rosengurtt et alii (1970), ao tratar grupos, pécie, própria do Madagascar. vegetativos, tipo de inflorescência e carac- das gramíneas uruguais não usaram a cate- teres de espiguetas. goria de subfamília, dividindo-as em 13 3. Material e método tribos, entre as quais incluem as Chlori- As diferenças apenas exomorfológi- deas, citando 12 gêneros uruguaios a ela Para a realização deste trabalho, utili- cas não são consideradas suficientes para subordinados. Para o Rio Grande do Sul, zou-se o método clássico de pesquisa ta- a aceitação de Eustachys a nível de gênero. Valls (1973b) relaciona os seguintes gê- xonômica, incluindo revisão de herbários, Como neste trabalho não são incluídos neros de Chlorideas: Bouteloua, Chloris, viagens de coletas, consultas à bibliografia estudos anatômicos, pois sua principal fi- Cynodon, Diplachne, Eleusine, Gymnopo- clássica e específica para a área em estudo, nalidade é a caracterização simples e obje- gon, Leptochloa, Microchloa, Spartina e confecção de chaves analíticas e descri- tiva das espécies, torna-se conveniente Tripogon. ções ilustradas das espécies. considerar Eustachys subordinado a Chio- ris. Também é levado em conta o fato de 2.2. Histórico do Gênero Chloris Swartz 4. Resultados e discussão que são consideradas apenas as espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul, que cor- 4.1. Descrição e Separação de Chloris A primeira citação do gênero Chloris, respondem a cerca de 20% do total mun- dos Gêneros Afins foi feita em 1 788 por Swartz que descre- dial, que tem maior concentração em re- veu as espécies Chloris ciliata e Chloris pe- tropicais. Chloris pode ser separado dos demais treae como novas e baseou-se emAgrostis giões gêneros de Chlorideas que lhe são afins, radiata L, Agrostis cruciata L. e Andropo- Ressalta-se que esta tomada de posi- através da seguinte chave: gon polydactylon L, para estabelecer as cão quanto à inclusão de Eustachys em novas combinações Chloris radiata (L) Chloris poderá vir a ser modificada, com a 4.1.1. Chave para determinação dos gê- Chloris cruciata Sw. e Chlorispoly- Sw., (L.) ampliação da área de estudos e comple- neros sulriograndenses de Chlorideas, Sw. As descrições menciona- dactyla (L) mentação dos mesmos com dados anatô- afins a Chloris. e com das são bastante sucintas poucas micos. ilustrações. A — Espiga solitária, unilateral, terminal. Eustachys é também considerado su- Plantas com até 20 cm de altura. Desvaux, em 1810, descreveu o gê- bordinado a Chloris, como subgênero ou Microchloa nero Eustachys transferindo para ele Chio- seção, pelos seguintes autores: Doell AA— Mais de uma espiga ou racemo es- Desde então tem havido ris petreae Sw. (1878/83), Benthan & Hooker (1880), peciforme por inflorescência. autores, so- divergências entre os diversos Hackel (1 887,1904,1908,1909), Ekmann B— Racemos espiciformes uni ou Desv. como bre a aceitação de Eustachys (1911), Parodi (1919, 1953), Hitchcock bilaterais, paniculados. Chloris. Hum- — gênero independente de (1930, 1951), Rosengurtt et alii (1970) e C Lema com uma só aris- 1815, boldt, Bonpland & Kunth, em Burkart (1969). ta. Racemos especi- consideraram o gênero dividido em duas formes bilaterais. "Spiculis seções, sendo a primeira de bi- Arechavaleta (1894), Pilger (1954), Gymnopogon "Spiculis floris" e a segunda de multifloris"; Hubbard (1959), Bor (1960), Potztal CC—Lema tri-aristada. Ra- nesta seção os autores fazem a observa- (1964) e Cabrera (1970) estão entre os cemos especiformes "An cão: genus destinctum?", sem entrar autores que não consideram Eustachys ao unilaterais. em detalhes. Dos autores do século pas- se referirem a Chloris. Bouteloua
10 Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 BB— Espigas ou rácemos especi- cio fértil, desiguais entre si; lema fértil sas, raramente estolho- formes uni ou bilaterais, digi- carenada, glabra ou com cilios de tamanho sas. tadas ou fasciculados. variável, no dorso e nas margens, mútica ou D—Lema fértil de 3,0 a C — Um só antécio estéril, aristada; pálea bicarenada, pouco menor 3,5 mm, com cilios rudimentar, mútico, si- que a lema fértil; lemas estéreis aristadas submarginais e dorsais tuado no ápice da rá- ou múticas; três estames, anteras alonga- semelhantes, de 2,0 a quila. Lema fértil tam- das, relativamente pequenas, dois estile- 2,5 mm. bém mútica. Espigas tes com estigmas plumosos, duas lodícu- Ch. grandiflora unilaterais. las; cariópse livre, castanha, fusiforme a DD — Lema fértil com cilios Cynodon ovóide, de seção triangular. submarginais 2 a 3 ve- CC—Um ou mais antécios zes maiores que os dor- estéreis, desenvolvi- São consideradas duas seções para o sais. — dos, com exceção de gênero Chloris: Seção Chloris e Seção E Inflorescência em race- Ch. pycnothrix, cujo Eustachys, cujas características são expôs- mos especiformes, gru- antécio estéril possui tas na chave apresentada a seguir. pados em número de 8 a lema rudimentar, po- 25. Lema fértil de 1,8 a rém com longa arista. Cerca de 60 a 70 espécies amplamen- 2,5 mm. Lâmina foliar Lema fértil em geral te distribuídas nas regiões tropicais e sub- com 6 a 12 mm de lar- aristada ou mucrona- tropicais do globo. No Rio Grande do Sul gura. da. Rácemos especi- ocorrem representantes do gênero Chloris Ch. polydactyla formes uni ou bilate- em todas as regiões fisiográficas. EE — Inflorescência em race- rais. mos especiformes agru- Chloris 4.2. Chave para Determinação das Espé- pados em números de 2 cies do Gênero Chloris Ocorrentes no Rio a 7 (em geral 4). Lema Outros gêneros, como Eleusine, Di- Grande do Sul fértil de 2,5 a 3,5 mm. plachne, Leptochloa e Tripogon, embora Lâmina foliar com 1 a pertencentes à mesma tribo, se separam A — Gluma superior aguda, mútica ou mu- 5 mm de largura. facilmente de Chloris por possuírem mais cronada. Espiguetas com um a quatro Ch. canterae de um antécio fértil por espigueta. antécios. Primeiro antécio estéril e AA— Gluma superior bilobada ou biden- lema fértil aristados. Prefoliação ge- tada, em geral obtusa e aristulada 4.1.2. Descrição do Gênero Chloris Swartz ralmente convoluta. (Seção Chloris). entre os lóbulos ou dentes. Espigue- B — Espiguetas com um só antécio tas com um só antécio estéril, sem- Chloris Swartz — Prod. Veg. Ind. Occ. estéril; plantas estolhosas. pre mútico (às vezes mucronado). — 25. 1788. C Lema estéril reduzida, Prefoliação conduplicada. (Seção Eustachys Desvaux — Nov. Buli. Soe. com até 1 mm de com- Eustachys). Philon. Paris 2:1 88. 1810. primento. Lema fértil de B — Lema fértil com cilios dorsais Rabdochloa Beauvois — Ess. Agrost. 2,0 a 2,8 mm de com- esubmarginais, às vezes mui- 84, 158, 176, 1812. primento, de margens to ralos e curtos. Schultesia Sprengel — PI. Pugill. 2: glabras ou com cilios C — Lema fértil com calo 17. 1815. curtíssimos no épice. ciliado, e cilios sub- Phacellaria Willdenow ex Steudel — Ch. pycnothrix marginais e dorsais — Nom. Bot. ed. 2. 7:353. 1840. CC Lema estéril com 1,3 a desde a base, com Pterochloris Camus— Buli. Mus. Hist. 2,0 mm de comprimen- comprimento de 0,6 a Nat. (Paris). Ser. 2. 29:349. 1957. to. Lema fértil de 3,5 a 1,0 mm. Espécie tipo: Chloris cruciata (L.) 4,5 mm de comprimen- Ch. bahiensis Swartz. to, com cilios submar- CC—Lema fértil com calo ginais que nos 2/3 su- Glabro. Plantas perenes, raramente anuais periores atingem até D — Lema fértil de dorso (Chloris pycnothrix), cespitosas a estolho- 1,8 mm. pronunciadamente gi- sas, às vezes rizomatosas, com altura va- Ch. orthonoton boso, com pequenos riando desde 10 cm até cerca de 2 metros. BB — Espiguetas com mais de um cilios de 0,1 mm de Lâminas com 2 mm a 1,5 cm de largura, antécio estéril, plantas esto- comprimento na parte conduplicadas ou convolutas. Inflorescên- lhosas ou cespitosas. superior. Antécio es- — cia em espigas ou rácemos especiformes C Lema fértil de dorso gla- téril de 1,0 a 1,5 mm, bilaterais ou unilaterais, agrupados em bro, com arista de 1,5 a 1,5 a 2,0 vezes maior número de 2 a 35, em disposição digitada 4,0 mm de comprimen- que a ráquila que o su- ou verticilada; espiguetas sesseis ou pedi- to. Planta estolhosa ou porta. celadas, em geral densamente imbricadas, cespitosa. Ch. uliginosa com apenas o antécio basal fértil e um ou Ch. gayana DD—Lema fértil de dorso — mais antécios apicais menores e estéreis; CC Lema fértil de dorso ci- não giboso, com cilios glumas persistentes, menores que o ante- liado. Plantas cespito- submarginais estendi-
Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 9-20.jan./jun. 1985 11 dos nos 2/3 superio- atingindo 0,1 5 a 0,80 m de altura quando 0,3 mm; dorso com cílios de até 0,2 mm na res, com 0,3 a 0,5 mm florescido. Lâminas foliares, eretas, gla- parte mediana; cílios submarginais de até de comprimento; os bras, lineares, obtusas. Racemos unilate- 0,5 mm nos 2/3 superiores, lema estéril dorsais menores. An- rais agrupados em número de 4 a 1 2 (-1 5), glabra, truncada, de 1,5 a 2,0 mm de com- técio estéril 4 a 7 ve- de 4 a 1 3 cm de comprimento; espiguetas primento, sustentada por um pequeno pe- zes maior que a ráquila com um antécio estéril; gluma inferior dicelo de 0,2 a 0,3 mm de comprimento. que o suporta. lanceolada, com 1,0 a 1,4 mm, a superior Ch. b revi pi Ia maior, com 1,8 a 2,4 mm, bidentada, aristu- No Brasil, esta espécie é restrita ao Rio — BB Lema fértil de dorso glabro e lada entre os dentes; lema fértil oval, de 2,0 Grande do Sul, sendo mais freqüente na com grandes e abundantes a 2,5 mm de comprimento, com pequeno região da Campanha. É forrageira de pouca cílios submarginais. múcron no ápice e cílios dorsais e submar- produtividade, vegetando nos campos vir- — C Antécio estéril lan- ginais; calo ciliado; lema estéril mútica, gens, com florescimento de dezembro a ceolado, de 1,6 a glabra, tubulosa, pouco menor que a fértil, março. 2,2 mm. Racemos es- sustentado por um breve pedicelo de 0,4 a peciformes, flexuo- 0,5 mm. Principal Material Examinado sos, agrupados em nú- mero de 1 0 a 35 de 8 a Ocorre com maior freqüência na re- Brasil — Hio Grande do Sul — São Borja, 15 cm de compri- gião da Campanha, principalmente em lu- Araújo 309 {BAA); Alegrete, Porto 901 mento. Antécio fértil gares altos e secos. Floresce desde outu- (ICN); Uruguaiana, Simas (BLA 4311, de 2,5 a 3,0 mm. Plan- bro-novembro até março-abril. 6580, 6581), Araújo 108 (BLA), Porto ta de 0,70 a 1,40mde 919 (ICN); Pelotas, Swallen 7155 altura com base dísti- Principal Material Examinado (PEL). — ca e geralmente arro- Uruguai Salto — Parodi 8426 (BAA), xeada. Brasil — Bahia — Salzmann 2442. (BAA) Ruta 31 km 24, M. Carambulha 2741 — 'Clastotipo. — Ch. distichophylla Rio Grande do Sul (MVFA). Rio Negro —- Arroyo Matan- — CC Antécio estéril trunca- Santo Ângelo, S. C. Pereira 76 (ICN, zas, Rosengurtt B-463 (MVFA). do, de 1,0 a 1,8 mm. BLA); Uruguaiana, Valls & Barce- Racemos especifor- los 2487 (ICN); Pelotas, Sacco 137, 4.3.3. Chlorís canterae Arech. mes, agrupados em 236 (PEL); Santa Vitória do Pa/mar, (Fig. 3a, b e c) número de 4 a 1 2, de Swallen 7417 — (PEL). 4,0 a 10,0 cm de com- Uruguai — Artigas — Paso Campa- Chlorís canterae Arechavaleta, Las primento. Antécio fér- mento, N. Garcia Zorrom 1094 Gram Urug. 1:325. 1896. Sinonímia: — til de 1,8 a 2,5 mm. (MVFA). Soriano Mercedes, Her. Ch. po/ydacty/a f. pauciradiata Kurtz, Planta de 0,30 a Pare. Experimentales 80, 83, 184 Boi. Acad. Nac. Cienc. Córdoba, 16: 0,80 m de altura. (BAA). 257. 1900. Ch. ciliata var. Texana — — Ch. retusa Argentina Corrientes Monte Ca- Parodi, Rev. Fac. Agr. y Vet. Bs. Ayres, seros E. Nicora 4910 (BAA); ENTRE 2:277. 1919, non Vasey. 4.3. Enumeração e Descrição das RIOS — Concórdia E. Cios. 844, Bur- Iconografia: Burkart, A., in Fl. 11. de — Espécies kart 823, Parodi 839 (BAA). Entre Rios, p. 257. f. 98. 1969.
4.3.1 Chlorís bahiensis Steudel Planta perene, cespitosa, de colmo 4.3.2. Chlorís brevipi/a Roseng. & Izag (Fig. 1 a, b, c e d.) ereto, muitas vezes ramificado na base e (Fig. 2a, b, c, e d). com nós glabros e escuros, atingindo 0,50 Chlorís bahiensis Steudel, Syn. PI. a 1,0 m de altura, quando florescido. Lâmi- — Chlorís brevipila Roseng. & Izag., Glum. 1:208. 1 854. Sinonímia: An- nas foliares estreitas, acuminadas, Bolet. Soe. Bot. 12:120. 1968. Icono- convo- dropogon capense Houttyn, Plant lutas, ou com cílios dispersos grafia: — Rosengurt, B. & Izaguirre de glabras pró- Syst. 121. 93, 7. 3,1 785. Ch. caríbaea ximos da base. Racemos especiformes, Artício, P., op. cit. p. 121. f.2. 1968. Sprengel, Syst. Veg. 1:295.1825. Ch. bilaterais, agrupados em número de 2 a 7 capensis (Houttyn) Thellung, Fedde (em geral 4), de 5 a 14 cm de comprimento, Repert. Sp. Nov.. 10:289. 1912. Eus- Planta perene, cespitosa, com colmo espiguetas com 2 ou 3 antécios estéreis; tachys caríbaea (Steudel) Herter, Rev. ereto, comprimido, glabro, atingindo 0,20 glumas glabras, de margens hialinas, lan- — Sudam. Bot. 6 (5-6): 147. 1940. a 0,50 m de altura quando florescido. Lâ- ceoladas, assimétricas, a inferiorcom 1,5 a Eustachys bahiensis (Steudel) Herter, minas foliares, glabras, agudas no ápice. 2,5 mm e a superior com 2,5 a 3,5 mm de Fl. 11. Ur. 1. 85. f. 339. 1941. Ch. Racemos unilaterais, agrupados em nume- comprimento; antécio fértil de lema elípti- capensis var. bahiensis (Steudel) Pa- ro de 3 a 7, de 2 a 6 cm de comprimento; ca a lanceolada de 2,5 a 3,5 mm de com- rodi, Rev. Arg. Agron. 20:26. 1953. espiguetas densamente imbricadas, com primento, bidentada no épice, com cílios Iconografia; Rosengurtt et alii, um antécio estéril; glumas lanceoladas, a submarginais sedosos, de 1,5 a 3,0 mm de Gram. Urug. 236 f. 1970. de 1,0 a 1,5 mm p. 95. inferior e a superior de 1,5 comprimento, 2 a 3 vezes maiores que os a 2,0 mm de comprimento, mucronada; dorsais; calo ciliado; arista de 2,0 a 4,0 mm Planta perene, cespitosa, com colmo lema fértil navicular, de 1,8 a 2,4 mm, de comprimento. Antécios estéreis trun- ereto, glabro, comprimido, de 2 a 4 nós. mútica ou com múcron subapical de até cados, glabros, o 1.° com arista de 1,2 a
12 Rodriguesia, Rio de Janeiro. 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 3,0 mm, o 2° mútico e o 3.° quando existe, lema fértil oval-lanceolada, mútica ou mu- Grande do sul é cultivada em quase todas rudimentar. cronada, glabra no dorso e amplamente as regiões fisiográficas, sendo conhecida "Capim ciliada nas margens; lema estéril glabra, vulgarmente por de Rhodes". Espécie de ocorrência generalizada tubulosa, obtusa no ápice com 1,6 a no Estado, com maior incidência nas vizi- 2,2 mm de comprimento. Principal Material Examinado nhaças do Uruguai. Apresenta boa produti- — — vidade e adapta-se bem em solos compac- Ch. distichophylla teve ocorrência Brasil Minas Gerais Lavras. A. — tados, florescendo de novembro a abril- confirmada em todas as regiões fisiográfi- Chases 8757 (RB), Heringer 265 S. Pereira maio. cas gaúchas. Trata-se de forrageira de boa (ESAL), C. 1 24 (ICN, ESAL). Rio produtividade, com folhagem abundante e Grande do Sul São Leopoldo, Principal Material Examinado tenra, sendo resistente ao frio. Seu flores- Dutra 598 (ICN); Porto Alegre, Nor- - cimento ocorre de novembro a março. mann (BLA 7387), S. C. Pereira 11 9, Brasil — Rio Grande do Sul — Ere- Valls 231 (ICN); Pelotas, Sacco 4 xim, Kappel (BLA 4603); São Borja Principal Material Examinado (PEL). Kenya — T. Mac Donald 990 Valls et alii 2702 (ICN); Uruguaiana, (MVFA). — Araújo 105, 310 (BLA, BAA); São Je- Brasil — Rio de Janeiro Itaipuassú — 4.3.6 Chlorís Roseng. rônimo, Barreto (BLA 838); São Ga- Brade 14.164 (RB); São Paulo grandiflora & Izag. 6a, b e c) briel, — Barreto (BLA 1033), Rambo Jaraguá H. Ludenvaldt (RB4461); RIO (Fig. 25. 567 (PACA). Grande do Sul Erexim, Kappel & — Chlorís grandiflora Roseng & Izag., Paraguai Chaco, J. Ramirez 35 (BAA); Valls (BLA 4560); Santo Augusto Boi. Soe. Arg. Bot. 12:124. 1968, Si- Sastre, J. Ramirez 5 — (BAA); Foncie- Kappel (BLA6768); G//Xfá,S.C. Pereira nonímia: Ch. canterae var. grandiflora re, J. Ramirez 193 (BAA). 98 (ICN); Caxias do Sul, S. C. Pereira (Roseng. & Izag.) Anderson, Brighan Uruguai — Artigas — Bella Union, Del 131 (ICN); Arrolo do Meio, Barreto Young — Un. Sc. Buli., Biol. serv. Puerto 1 958 (MVFA). SALTO Espinil- (BLA 1653). 19(2): 32, f. 13. 1974. Syn. nov. lar, Del Puerto 1874, Izaguirre 2125 Bolívia — Dept." Tarijá, Arce, T. Meyer Iconografia: Rosengurtt, B. & Iza- (MVFA). Montevideo — Montevi- 21.673 (BLA). guirredeArtúcio, P., op.cit. 1 25.f.3. deo, Brescia & Rodrigues Argentina — Jujuy — Leon, Parodi p. (MVFA 1968. 9921). 1 4.606 (BAA); Losano Cabrera 14.326 Argentina —- Chaco — Dept." Chaco, A. G. (BAA). — Planta perene, cespitosa, de colmo Schutz 1298 (BAA). Comentes Ia ereto, atingindo 0,15 a 0,50 m de altura Cruz, Parodi 12.373, 12.621 (BAA); 4.3.5. Chlorís gayana Kunth quando florescida. Lâmina foiiarconvoluta, Bella Vista, A. Schinini 5321, 6544 (Fig. 5a, b e c) de até 4 mm de largura, com cílios compri- (BAA), Las Toscas. C. Quarim 107 dos, esparsos e caducos. Rácemos bilate- (BAA). Cordoba — Hunziker 8090 Chlorís gayana Kunth, Rev. Gram. rais, agrupados em número de 3 a 5 (2-7), (BAA). 1.89. 1829. raramente flexuosos de 2 a 5 cm de com- Iconografia: Burkart, A. in Fl. 11. de primento; espiguetas com 3 ou 4 antécios 4.3.4. Chlorís distichophylla Lag. Entre Rios p. 252, f. 96. 1969. estéreis; glumas lanceoladas, agudas, gla- 4a, b, e c.) (Fig. bras; a inferior de 1,2 a 2,0 mm e a superior Planta perene, geralmente estolhosa, 2,0 a 3,5 mm de comprimento; lema fértil Chlorís distichophylla Lagasca, Gen às vezes cespitosa, de colmo ereto, com- aguda, de 3,0 a 3,5 mm, com cílios sub- et Spec. Plant, 4. 1816. Sinonímia: Ch primido, atingindo 0,80 a 1,50 m de altura marginais de 1,5 a 3,0 mm e cílios dorsais fasciculata Schrader, in Schulyez, quando florescido. Lâmina foliar, áspera, um pouco menores; arista subapical de 1,5 Mant. 2,339. 1824. Eustachys dis- linear ou acuminada. Rácemos unilaterais, a 2,5 mm; calo ciliado; os demais antécios tinchophylla Nees, Agrost. Bras. agrupados em número de 10 a 20, de 7 a (Lag) estéreis, múticos, e 418. 1829. 1 2 cm de comprimento; espiguetas den- glabros progressiva- mente menores. Iconografia: Burkart, a., in Fl. 11. de samente imbricadas, com 2 ou 3 antécios Entre Rios 261 f. 100. 1969. estéreis; glumas lanceoladas, agudas, es- p. Espécie restrita ao Uruguai e Sul da cabrosas; a inferior de 1,3 a 2,5 mm e a Argentina e do Brasil. No Rio Grande do sul Planta cespitosa, de colmo superior de 2,2 a 3,2 mm de comprimen- perene, ocorre quase que exclusivamente na região ereto, 0,70 a to; lema fértil lanceolado, de 2,5 a 3,6 mm, glabro, achatado, atingindo da Campanha. Apresenta baixo valorforra- 1.40 m de altura florescido. Bai- com arista de 1,5 a 4,0 mm, de ápice quando geiro, vegetando principalmente em solos nhas abertas, dísticas, comprimidas, bidentado e pubescência variável nas mar- gla- pobres de campos degradados. Floresce bras, formando "leque" onde apresenta em um tufo na base um típico, gens, geral, de de novembro até abril-maio. de cor arroxeada; lâmina foliar, linear, lisa, pêlos maiores junto ao ápice; dorso glabro; obtusa, calo ciliado; antécio estéril, múti- glabra. Rácemos unilaterais, agru- primeiro Principal Material Examinado pados em número de 10 a 35, de 8 a 15 cm co ou aristado, glabro, em geral estamina- de comprimento; espiguetas densas, nu- do; os demais, progressivamente menores. Brasil — Rio Grande do Sul — Mon- merosas, com um antécio estéril; gluma tenegro, Araújo 1 04 (BAA); Uruguaia- inferior lanceolada, com 1,0 a 1,4 mm; a Espécie de origem africana, introduzi- na Araújo 84 (BLA), Barreto (BLA superior bilobada, aristulada entre os lóbu- da e de amplo cultivo nos países de clima 1 589) Porto 91 8,1472 (ICN), Swallen los e com 1,8 a 2,5 mm de comprimento; tropical e subtropical do mundo. No Rio 7656, 7679 (PEL).
Rodriguesia, Rio de Janeiro, 37(62): 9-20.jan./jun. 1985 13 — — Uruguai Artigas Ruta 30 km 5, Sp. PI. ed. 2.2:1483. 1 763. Andropo- 24 (PACA). Osório (Xangrilá), Valls et — Rosengurtt B- 7341 (MVFA). FLO- gon barbatum Linnaeus, Syst. Nat. ed. alü 3293 (ICN). — — RES Estância de Quinteros, Rosen- 10.2: 1305. 1759. Non A barbatus Jamaica Gordontow (Rochy Hillside), — — gurtt B-506 (MVFA). Soriano Linnaeus 1 771. Ch. barbata (L) Nash, A.S. Hitchcock 656 (BAA). Estância Zabalua, Izaguirre 256 Buli Torrey Bot. Club. 25:443. 1898. Peru — Cuzco — Qui/labamba, C. Var- (MVFA). SAN JOSÉ Playa Kiyúa, Iza- Non Ch. barbata (L) Swartz, 1 797. Ch. gas 1103 (BAA). guirre2661, 2663 (MVFA). dandyana CD. Adans, Plytologia 21: Argentina — Jujuy — San Pedro, Fa- 408. 1971. Syn. Nov. bris 2987 (BAA). Salto — Cabrera Er — 4.3.7. Chloris orthonoton Doell Iconografia; Anderson, D. Bri- Marchioni 12.762 (BAA), Parodi 831 (Fig. 7a, b, c.) ghan Young Un. Sc. Buli. Biol. Serie, (BAA). SANTA FÉ Dep.° Rosário, Lewis 19(2):35. f. 15. 1974. & Collantes (BAA), Dept.0 General Chloris orthonoton Doell, in Martius, Obligado, Villa Ana, C. Quarim 840 Fl. Bras. 2 (3): 64. 1878. Planta perene, cespitosa, raramente (BAA). Iconografia: Anderson, D., Brighan estolhosa, de colmo ereto, atingindo 0,70 Young Un. so. Buli. Biol. Serie, 19 (2): a 1,50 m de altura quando florescido. Lâ- 4.3.9. Chloris pycnothrix Trinius 71. f. 40. 1974. mina foliar convoluta, acuminada, glabra, (Fig. 9a, b e c.) de 20 a 40 cm de comprimento. Racemos Planta perene, estolhosa de colmo bilaterais, agrupados em número de 8 a 25, Chloris pycnothrix Trinius, Gram. Unifl. ereto, estriado, comprimido, atingindo de digitados, flexuosos, de 7 a 16 cm de 234. 1824. Ch. beyrichiana Kunth, 20 a 50 cm de altura quando florescido. comprimento; espiguetas com 2 a 3 ante- Rev. Gram. PI. 56. 1 830. Ch. radiata Lâmina foliar linear, aguda, glabra, com 2,5 cios estéreis; glumas lanceoladas, a infe- var. beyrichiana (Kunth) Hackel, in a 1 5 cm de comprimento. Racemos unila- rior com 1,5 a 2,5 mm e a superior 2,5 a Stuckert, Anales Mus. Nac. Hist. Nat. terais, agrupados em número de4 a 8 (-11), 3,5 mm de comprimento; lema fértil elíp- Bs. Aires. 6:489. 1906. Cymnopogon erguidos, flexuosos, de 4 a 1 2 cm de com- tica, de 1,8 a 2,5 mm de comprimento, de radiatus var. beyrichiana (Kunth) Pa- primento, espiguetas com um antécio es- ápice bidentado, amplamente ciliada, com rodi, Physis 4:174. 1918 Gymnopo- téril; glumas lanceoladas, acuminadas, cílios submarginais de 1,5 a 3,0 mm, 2 a 3 gon haumani Parodi, Physis 4:183. glabras, a inferior com 1,8 a 2,2 mm e a vezes maiores que os dorsais; arista de 2,0 1918. superior com 3,0 a 4,0 mm de comprimen- a 4,5 mm; calo ciliado; primeiro antécio Iconografia: Trinius, C.B. — op. cit. to; lema fértil de 3,5 a 4,5 mm, bidentada estéril cilíndrico, obtuso, glabro, de 1,0 a pi. 313. 1824. ANDERSON, D., Bri- no ápice, com arista subapical de 7,5 a 1,8 mm, com arista de 1,3 a 3,0 mm; ghan Young Un. Sc. Buli. Biol. Serie 19 20 mm de comprimento, dorso glabro ou segundo antério estéril achatado, fino, mú- (2):112. f. 75. 1974. com pêlos brevíssimos e ralos, cílios sub- tico, glabro, de 0,5 a 1,0 mm de compri- marginais nos 2/3 superiores, tendo os mento; o terceiro quando existe é rudimen- Planta anual, estolhosa, de colmo ere- mais próximos do ápice, 1,0 a 1,8 mm de tar. to, estriado, com até 0,45 m de altura comprimento; calo ciliado; antécio fértil quando florescido. Lâmina foliar linear, de cuneiforme, glabro, de 1,3 a 2,0 mm, com Além da América do Sul, Ch. polydacty- ápice obtuso, glabra ou com cílios disper- arista de 5 a 10 mm de comprimento. Ia é referido para a Jamaica, Ilhas Bahamas sos na base; as inferiores com 4 a 9 cm de e Sul dos Estados Unidos. Há representan- comprimento e as superiores menores, iso- As poucas coletas de Ch. orthonoton tes brasileiros desde o nordeste até o sul do ladas ao longo do colmo. Racemos unilate- no Rio Grande do Sul, são provenientes do país, tendo-se comprovação de sua ocor- rais, agrupados em número de 4 a 9 (-11), município de Torres, que parece ser o rência na maioria das regiões fisiográficas de 3 a 8 cm de comprimento; espiguetas limite Sul de sua dispersão. Seu floresci- gaúchas. com um antécio estéril; glumas lanceola- mento ocorre de novembro a março. das, agudas, purpureas, a inferiorcom 1,0a Espécie freqüentemente associada à 1,5 mm e a superior com 1,8 a 3,0 mm de Principal Material Examinado vegetação secundárias, habitando campos comprimento, lema fértil elíptica, de 2,0 a altos e secos. Seu porte indica boas possi- 2,8 mm, bidentada no ápice, glabra ou com — Brasil Rio Grande do Norte — Natal, bilidades de aproveitamento para produ- pêlos curtíssimos nas proximidades do Swallen 4773 (RB). Minas Gerais — ção de forragem. Floresce de novembro a ápice, com arista de 1 2 a 25 mm de com- Lavras. Black 887-B, 2000-B (ESAL). março. primento, em geral purpúrea; calo ciliado; Rio de Janeiro Rio de Janeiro (Botafo- antécio estéril elíptico, glabro, com arista go) J. G. Kuhlmann (RB 1 6.242), (Le- Principal Material Examinado de 4 a 8 mm, de lema muito reduzida, em me) Berro 2 (MVFA). Rio Grande do Sul geral com até 1 mm de comprimento, de — Torres Araújo 583 (BAA), 61 3 (BLA). Brasil — Minas Gerais — Lavras, Black ápice bidentado e sustentada por um pedi- 1644-B, 1645-B (ESAL). Santa Catari- ceio de 0,8 a 1,3 mm. na — Piratuba, Valls 3093 (ICN). Rio 4.3.8. Chloris polydactyla (L) Swartz Grande do Sul — Santa Rosa, S.C. Chloris pycnothrix é largamente dis- (Fig. 8a, b, c e d.) Pereira 93 (ICN); Porto Mauá, S.C. tribuído na África e América do Sul, princi- Pereira 95 (ICN); Bento Gonçalves, palmente na região Centro Sul do Brasil. Chloris polydactyla (L) Swartz, Prod. S.C. Pereira 126 (ICN); VenancioAires, Todas as regiões fisiográficas gaúchas lo- Veg. Ind. Occ. 26, 1 788. Sinonímia: Barreto (BLA 966); Taquara, Barreto calizadas no norte do Estado, apresentam Andropogon polydactylon Linnaeus, (BLA 665, 673); Santa Maria, Camargo representantes desta espécie. Suas quali-
14 Rodriguésia, Rio de Janeiro. 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 dades forrageiras são consideradas razoa- forme, retusa (truncada) no ápice, glabra, 14, verticilados, erguidos, flexuosos, de 8 a veis, sendo de baixa produtividade. Vegeta de 1,0 a 1,8 mm de comprimento. 14 cm de comprimento; espiguetas casta- principalmente em solos modificados, fio- nho-claras a escuras, com um antécio este- rescendo de novembro a março-abril. Ch. retusa, que ocorre nos Estados da ril; glumas ligeiramente vilosas, a inferior região sul do Brasil, foi constatado em naviculada, aguda, mútica, de 1,2 a 1,6 mm todas as regiões fisiográficas gaúchas. Sua de comprimento, a superior aristada, Ian- Principal Material Examinado resistência à seca e folhagem tenra, indi- ceolada, de ápice bidentado ou truncado, cam boas qualidades forrageiras. Vegeta com 1,9 a 2,1 mm de comprimento; lema Brasil — Maranhão — Carolina, Swallen principalmente em campos altos e secos, fértil de 1,8 a 2,1 mm de comprimento, 3951 (RB). Espírito Santo —Alegre A. — florescendo de novembro a março. gibosa, com cílios de até 0,1 mm sobre a Chase 10055 (BAA). Minas Gerais giba, cílios submarginais um pouco maio- Viçosa Black 853 — B, 77-B (ESAL). Principal Material Examinado res e mais densos; ápice arredondado, Lavras, S.C. Pereira 61, 120 (ICN, mútico ou mucronado; ESAL) — lema estéril cilíndri- Paraná Curitiba, A. Mattos — — Brasil São Paulo Campinas, Irina ca, glabra, mútica, de 1,0 a 1,5 mm de (PEL 7266); Rio Grande do Sul — Irai, Schemtschuschmkowa 63 (PEL), J. comprimento, sustentada por um pedicelo Rampp 123 (PEL); Caxias, Kappel & — Santoro 9328 (MVFA). Paraná de 0,5 a 0,9 mm. Barreto (BLA 3848); Taquara, Barreto Caiobá, Herter (RB 125-797). Rio (BLA 644); Montenegro, Rambo — Grande do Sul Cerro Largo, F. Ch. uliginosa é próprio da América do 32769, 33.022 (PACA; Porto Alegre Friedenchs (PACA 26.772); Tupanci- Sul, já tendo sido constatado no Brasil, Porto et alii (ICN 25.461), Valls 149 reta, Kappel (BLA 3776), Araújo (BLA Paraguai, Uruguai e Argentina. Habita os (ICN), Araújo 20 (BLA), Boldrini (BLA 5501), Normann 603 São Leo- estados sulinos do Brasil, 8402). (BLA); especialmente o Dutra 545, 636 (ICN), Ritter Rio Grande do Sul, onde apresenta Paraguai — Chaco — Pto. Casado, poldo, ampla (PACA33.457),Theiken(PACA7450), distribuição. Sua folhagem abundante in- Rosengurtt B- 5849 (MVFA). Rambo 59.170 (PACA); Osório, Kap- dica boas forrageiras, Argentina — Dept.0 Capital — Rio Salí, qualidades tendo pel & Froner (BLA 3070), Valls 2635, demonstrado boa resistência ao frio. Fio- S. Venturi 765 (BAA). 2658 (ICN); Tramandai, Longhi 11 resce de novembro a março-abril. (ICN); Rio Pardo. Barreto (BLA 729, 4.3.10. Chlorís retusa Lag. 730, 731). Aldo Pinto (BLA 2509), Principal Material Examinado (Fig. 10a, b e c.) Rosário do Sul, Barreto (BLA 911), A. Krapovickas et alii 22.799 (BAA); Pelo- Brasil — Paraná — Piraí do Sul Araújo Chlorís retusa Lagasca, Gen. et Sp. tas Swallen 7202, 9259 (PEL), Sacco 74 (BAA); Porto Amazonas, Gurgel Nov. 5. 1816. Sinonimia: Ch. disticho- 356, 508 (PEL, BAA, RB), Barreto (BLA 16.209 (RB). Santa Catarina — phylla var. argentina Hackel ex Stu- 1 540). Caçador, Smith & Klein 10.927, R. — ckert, An. Mus. Nac. Bs. Aires, 11:113, Uruguai— Rivera Cerro Aurora, Arrilaga Klein 3503 (HBR) Rio Grande do 1904. Lillo et Maldonado — — Ch. argentina (Hackel) et alii 1154 (MVFA). Sul Nonoai, Rambo 28259 (PA- Parodi, Physis4:1 80, 1 91 8. Ch. argen- Punta Ballena, Rosengurtt B-4677 CA); Santa Rosa, S.C. Pereira 110 tinensis( Hackel) Herter, Rev. Sud. Bot. (MVFA, BAA). (ICN); Vacaria. Valls2428 (ICN), Barre- — — 6 (5-6): 146, 1940. Eustachys argenti- Argentina Jujuy Yala, Parodi 14.660 to (BLA - 1 101, 1108), Normann 767 «a Bot. 7 — (Hackel) Herter, Rev. Sud. (6- (BAA). Corrientes La Cruz, Parodi (BLA); São Leopoldo, Dutra 501 (ICN); — 8): 196. 1943. 12551 (BAA); Córdoba Cardoba, Rio Pardo, Valls Er Porto 2159 (ICN); Iconografia: Cabrera, A., in Fl. de Ia Parodi 7471. Canal, G. Niedfeld 1114 Porto Alegre, Perelló (ICN 26.771), — Prov. de Bs. Aires, v. 2, p. 41 5, f. 1 07. (BAA); Buenos Aires Sladillo, Bur- São Gabriel, Aldo Pinto (BLA 3160, 1970. kart 334 (BAA). 3172), Valls 2727 (ICN); Pelotas, A. Berreis (ICN 1 9.728); Sacco 203 (PEL, Planta, perene, cespitosa, de colmo 4.3.11. Chlorís uliginosa Hackel ICN, PACA), Swallen 7112, 7115 ereto, atingindo de 0,30 a 0,80 m de altura (Fig. 11a, b e c) (PEL). quando florescido. Lâminas foliares, ere- Uruguai — Flores — A." Matanzas, tas, lineares, Chlorís uliginosa Hackel, Fedde Rep. obtusas, glabras, sendo as Rosengurtt B-573 (BAA); M0NTEVI- inferiores 7:320, 1 909. Sinonimia: Ch. dusenii — de 5 a 10 cm de comprimento e DEO Montoro 505 (BLA). as superiores isoladas, bastante reduzidas Ekmann, Arkiv For Botanik 10:26. Argentina — Corrientes — Dept." ou nulas. Rácemos unilaterais agrupados 1911. Eustachys uliginosus (Hackel) San Martin, La Cruz, Parodi 12. 562 em Rev. Sud. Bot. número de 4 a 1 2 (-1 6), dispostos em Herter, 6 (5-6):86,1 940. (BAA); Monte Caseros, E. Nicora 5054 fascículos, Iconografia: Rosengurtt de 4 a 1 0 cm de comprimento; et alii, (BAA). espiguetas com um antécio estéril; gluma Gram. Urug. P. 236. f. 95. 1970. inferior lanceolada, aguda, com 0,80 a 1,0 mm; a superior bilobada, aristulada entre Planta perene, cespitosa, de colmo 5. Conclusões os lóbulos, com pêlos ralos e com 1,5 a ereto, estriado, comprimido, atingindo de 1.8 mm de comprimento; lema fértil oval- 0,30 a 0,90 m de altura quando florescido. 1. Com base nos caracteres exomorfoló- lanceolada, aguda, com 1,8 a 2,5 mm, Lâmina foliar glabra, lanceolada, aguda, de gicos utilizados neste trabalho, consi- mútica, glabra no dorso e amplamente 10 a 30 cm de comprimento. Rácemos derou-se o gênero Chlorís subdividido ciliada nas margens; lema estéril cunei- unilaterais, agrupados em números de 5 a nas seções Chlorís e Eustachys.
Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 15 2. Foram constatadas onze espécies do Summary CHIPPINDALL, LK.A. 1 955. A guide to the gênero no Rio Grande do Sul. Destas, identification of grass in South África. apenas Chloris gayana é exótica e cul- Were found 11 species of the Genera In: MEREDITH, D. The grasses and tivada, sendo as demais indígenas. Chloris Swartz (Gramineae) in the State of pastures of South África. Jehannes- Rio Grande do Sul, Brasil. Descriptions, burg, Central News Agency. pt. 1. 3. Todas as entidades estudadas são pe- ilustrations and key for determinacion are CLAYTON, W.D. 1 967. Studies in the gra- renes, exceto Chloris pycnothryx, que given. mineae. XIII. Chlorídeae. Kew Bulle- apresenta-se anual. tin, London, 21 (1):99-110. 7. Referências bibliográficas DESVAUX, M. 1810. Extrait d'un memoirs sur quelquers nouveaux genes de Ia 4. Das espécies encontradas, oito já ha- ANDERSON, D.E. 1969. The grass genus famille des graminées. 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Dienatürlinhem v. 3, pt. 1, p. 1074-89, 1165-6. pflanzenfamilien. Leipzig, W. Engel- -97. 7. As proposições para Chloris dandyana BEWS, J.W. 1929. The worlds grasses mann, v. 2, pt. 2, p. 1 e Ch. canterae var. grandiflora, são the ir diferentiation, distribuition, eco- . 1 904. Gramineae. In: CHODAT consideradas inconsistentes, sendo nomics and ecology. London, Long- R. Er HASSLER, E. Plantae hasslena- proposta a sinonimização dos mes- mans Green. p. 58-61. nae soit énumériation des plantes ré- mos, mantendo-se portanto os epíte- BOR, N.L. 1960. The grasses of Burma, coltees au Paraguay. Bulletin de ÍHer- índia andPakistan. tos Ch. polydactyla e Ch. grandiflora. Ceylon, New York, bier Boissier (2. sér.), Genéve, 4 (3): Pergamon Press, p. 461-76. 262-82. BURKART, A. 1969. Gramineas. In: Flora Gramineae, In: WETTS- 8. Chloris argentina, Ch. duzenii, Ch. ca- 1908. Ilustrada de Entre Rios (Argentina). TEIN, R. Pterídophyta und Anthophy- pensis e Ch. caribaea, também citados Buenos Aires, INTA, pt. 2. p. 247-62 ta. Wien, Kaiserlich-Koniglichen Ho- para o Rio Grande do Sul, já haviam sido (coléccion científica, t. 6). fund Staatsdrusckerli. p. 62-83. considerados sinônimos por outros au- CABRERA, A. 1 970. Chloris. In: Flora de Ia . 1909. Gramineae. novae. Fed- tores; os dois primeiros, respectiva- Província de Buenos Aires. Buenos de repertoríum, Berlim, 7:320. mente de Ch. retusa e Ch. uliginosa e Aires, INTA. v. 2, 405-16. HERTER, W.G. 1939. Plantae uruguayen- os dois últimos de Ch. bahiensis. p. CAMUS, A. 1 949. Monanthochloris, sons sis novae vel criticae. Revista Suda- genre nouveau de Graminées. Bulletin mericana de Botânica, Montevideo, 6 9. Chloris distichophylla, Ch. retusa e Ch. da Ia Sociéte Botanique de France, (5/6):1 29-55. uliginosa se destacam por serem as Paris, 96:93-94. HITCHCOCK, A.S. 1930. The grasses of espécies de maior distribuição no Es- . 1957. Pterochloris (Grami- Central America. Washington, United tado, sendo também, dentre as nativas, nées); Genre nouveau de Madagascar. States Government Printing Office, as apresentam melhores caracte- que Buletin Museu de Historie Naturalle, (Contributions from the United States rísticas forrageiras. Chloris grandiflora Paris, Ser. 2, 23:349-50. National Herbarium v. 24, pt. 9). e Ch. brevipila restritos à praticamente CARO, J.A. & SANCHEZ, E. 1 971. Contri- . 1951. Manual of the grasses of Campanha são ao contrário, as de me- buciones ai mejorconocimiento de las the United States, 2. ed. Washington, nor valor forrageiro. Chlorídeae (Gramineae) Argentinas. United States Department of Agricul- Kurtziana, Córdoba, 5:21 9-32. ture, 1951. (Miscelaneous publica- 10. Chloris orthonoton, encontrado no mu- CHASE, A. 1 959. Primer libro de las gra- tion, 200). nicípio de Torres, é a espécie de ocor- mineas. Costa Rica, Instituto In- HUBBARD, CE. 1954. 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Rodriguésia. Rio de Janeiro. 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 17 Figura 2 Figura 3 Chloris brevipila Roseng. et Izag a. planta florescida X 0,62; b e c. detalhes da Chloris canterae Arech. a. planta florescida X 0,62; b. detalhe da espigueta X 12; c. espigueta X 12; d. mapa de distribuição geográfica. Simas (BLA 6580). mapa de distribuição geográfica Valls et Barcellos 2477 (ICN).
Figura 4 Figura 5 Chlorisdistichophylla Lag. a. planta florescida X0,62, Valls 2436 (ICN); b. detalhes Chloris gayana Kunth. a. planta florescida X 0,62; b. detalhes da espigueta X 12; c. da espigueta X 12, S. C. Pereira 131 (ICN); c. mapa de distribuição geográfica. mapa de distribuição geográfica. S. C. Pereira 119 (ICN).
18 Rodriguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 i/Jfi' \ {
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Figura 6 Figura 7 Chloris da Chloris orthonoton Doell. a. florescida X grandiflora Roseng. et Izag. a. planta florescida X 0.62; b. detalhes planta 0.62; b. detalhes da espigueta X12; espigueta c. mapa de distribuição Araújo 613 X 0,44; c. mapa de distribuição geográfica. Barreto |BLA 1331). paratipo. geográfica. (BLA|.
Figura 8 Figura 9 Chloris polydactyla |L) Sw. a. planta florescida X 0.62; b. detalhes da espigueta X Chloris pycnothrix Trinius. a. planta florescida X0.62; b. detalhes da espigueta X 5; 12; c. antécios estéreis X 12; d. mapa de distribuição geográfica. S. C. Pereira 118 c. mapa de distribuição geográfica. S. C. Pereira 61 (ICN). IICN).
Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 9-20,jan./jun. 1985 19 Figura 10 Figura 11 Chloris retusa Lag. a. planta florescida X 0.62; b. detalhes da espigueta X 12; c. Chloris uliginosa Hackel. a. planta florescida X 0,62 b. detalhes da espigueta; c. mapa de distribuição geográfica. Valls 2658 (ICN). mapa de distribuição geográfica.
20 Rodriguésia. Rio de Janeiro. 37(62): 9-20.jan./jun. 1985 Revisão taxonômica do gênero Coutoubea Aublet (Gentianaceae)
Elsie Franklin Guimarães** No presente trabalho, é feita a discussão taxonômica do gênero Coutoubea Aubl. * Vera Lúcia Gomes Klein ocorrente na faixa neotropical. São mencionadas 5 espécies e duas variedades para as quais foi elaborada uma chave dicotômica. Além das descrições e ilustrações salientam-se após as diagnoses a distribuição geográfica e considerações sobre os binômios estudados. "Arabú", "Papai A maioria das espécies é conhecida pelos nomes vulgares de "Diambarana", "Baracuare", "RaizAmargosa", "Gentiana "Boca Nicolau", do Brasil", de "En/a-de-Bicho", "Alfinetes", "Fel-da-terra". Sapo", e C. reflexa Benth., da Guiana Britânica e C. minor H. B. K., da Venezuela, tem a sua ocorrência registrada pela primeira vez para o Brasil.
' Bolsista do CNPq./JB Introdução H.B.K. (1818) redescreveram su- Pesquisadora em Ciências Exatas e da cintamente o gênero Coutoubea Aublet. Natureza do JBRJ e Bolsista do CNPq. Este trabalho teve como objetivo a colocando Picrium Screb. em sinonimia, revisão taxonômica do gênero Coutoubea descreveram, C. minor e redescreveram Aublet, representante da tribo Helieae Coutoubea spicata. (Mart.) Gilg, da familia Gentianaceae. Martius (1827) descreveu o gênero Este estudo surgiu da necessidade de Cutubea com detalhes colocando em sino- fixar os taxônios do gênero, pois nem nímia, Coutoubea Aublet e Picrium Schreb. sempre as espécies estão bem identifica- Classificou C. densiflora, da qual fez uma das nos herbários consultados e, não raro, descrição detalhada e apresentou uma es- muitas solicitações têm sido feitas no sen- tampa bastante elucidativa. tido de determinar aquelas suspeitas de toxidez para o gado. Shlechtendal (1833) seguiu Martius quanto ao nome genérico e teceu conside- Através de pesquisa bibliográfica evi- rações sobre as espécies descritas até denciou-se que, até o momento, no Brasil, então, atribuindo a autoria de Cutubea a não foi realizado um estudo mais detalhado Aublet. sobre a família em pauta, à excessão de uma revisão do gênero Deianira Cham, et Grisebach (1838) seguiu Aublet Schlecht. (Guimarães, 1977.). e apresentou uma reduzida diagnose do gênero.
Histórico Endlicher (1838) colocou pela pri- meira vez Cutubea Martius como sinôni- Agradecimentos 0 gênero Coutoubea foi criado origi- mo. nalmente por Aublet, (1775), com duas Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien- espécies, C. spicata e C. ramosa, designa- Grisebach (1839) redescreveu o tifico "La e Tecnológico (CNPq), pelas bolsas outorgadas das respectivamente, como Coutoubée gênero de Aublet, considerando entre ou- às autoras. "La Blanche" e Coutoubée Purpurine" em trás características o mesmo A que apresen- Bióloga Luciana Mautone pela confecção dos mapas alusão ao nome Coutoubea como conheci- tava flores não apenas 4-partidas mas tam- de distribuição geográfica. "Galibés", do índios Aos Curadores dos .Herbários das Instituições pelos tribo indígena bém 5-partidas. Considerou o gênero divi- C|tadas no texto, pelo empréstimo de suas coleções. da margem esquerda do rio Uaça. dido em 3 grupos com seis espécies a
Rodriguésia, Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 21 saber: 1 — Amnue spicatae (C. spicata Para observação dos padrões de ner- teriza pela prefloração torcida-dextrosa da — Aubl. e C. densiflora e C. minor H. B. K); 2 vação foliar e demais caracteres ligados ao corola e pelo albumen que preenche a Frutescentes racemosae (C. ramosa Aubl. assunto seguiu-se o trabalho de Klein e cavidade da semente e na tribus / — Chiro- e C. racemosa Meyer); 3 — Volubilis, flore Costa (1 982). Os desenhos das partes fio- nieae Endl., caracterizada pela cápsula uni- pentamera (C. volubilis Mart.). Foi o pri- rais foram obtidos ao microscópio este- locular ou pseudo-bilocular pela intromis- meiro autor a agrupar as espécies baseado reoscópico equipado com câmera clara em são das placentas. Seguiu Grisebach colo- no porte, no tipo de inflorescência e no diferentes escalas de aumento. cando Coutoubea entre os gêneros Helia número de segmentos da flor. Mart. e Prepusa Martius.
Grisebach (1 845) continuou agrupan- Resultados Grisebach Cou- do as espécies de acordo com seu trabalho (1839) situou toubea na tribo III Hippieae Griseb. pelo publicado em 1839. Incluiu ainda, a espé- Tratamento Taxonômico fato deste apresentar cie C. reflexa, totalizando, portanto, 7 es- gênero prefloração da corola torcida, estilete bem formado, pécies para o gênero. Posição caduco, lóculos das anteras opostos provi- dos de conectivos, sementes com funícu- Progel (1865), redescrevendo o Aublet (1775) descreveu de mo- los e inflorescência centripeta. Este mes- gênero, seguiu Grisebach no que diz do sucinto o Coutoubea, colocan- respeito ao número de segmentos do cáli- gênero mo autor elaborou uma chave das tribus da do-o em Tetrandria, Monogenia. Mencio- ce e da corola e considerou apenas as duas família Gentianaceae, separando Coutou- nou que o gênero apresentava cálice 4- bea dos Hippion Spregel. e Enh espécies mencionadas por Aublet. C. gêneros partido, com lacínios oblongos, agudos; costema BI., apresentar cálice calicu- spicata e C. ramosa. Na primeira sinoni- por corola, monopétala, gamopétala com o tu- lado, corola rotacea e estigma bilamelado. misou 6 espécies [Coutoubea densiflora bo curto, limbo 4- fendido, com lobos Mart., Coutobea lutea Steud, Coutoubea Posteriormente (1 845:38), modificou a ca- oblongos; estilete longo espessado, es- ternifolia Cav., Exacum spicatum Vahl, Pi- tegoria subordem I Gentianeae Endl. para tigma bilamelado; cápsula subarrendon- I Gentianeae, crium spicatum e Exacum ternifolium R. et tribus por seus elementos dada com 2 valvas, sementes numerosas, apresentarem Sch.) e na segunda classificou 3 varieda- prefloração da corola dex- muito pequenas, afixadas nas placentas. trosmente torcida, testa da semente mem- des: et recemosa, /? vulgaris e y longifolia. Aublet situou este gênero entre dois outros branacea e por serem ervas terrestres ou da família — Exacum Vahl. e Tachia Aubl. raramente arbustos, esporadicamente Bentham et Hooker (1876) redes- pa- rasitas com folhas opostas, rarissimamen- creveram o gênero, seguindo o autor origi- te alternas, de margens inteiras. Nesse nal quanto ao número de segmentos do Humboldt, Bonpland e Kunth (1818), cálice e da corola — e consideraram 3 ao tratarem das Gentianaceae Juss., colo- trabalho, o autor considerou 4 sub- tribos: 1 — Sub. tribo I Chironieae; Sub. espécies para a América. caram Coutoubea Aublet entre Erythraea caracterizadas ante- Realm e Lisianthus Linn., dos quais difere tribo II Chlorese, pelas de conectivo com estilete bem Baillon (1889) seguiu Aublet ao des- principalmente por ter 4 escamas na base ras providas crever o gênero Coutoubea. dos filetes e as flores dispostas em espigas formado e caduco; Sub. tribo III. Lisian- IV Swertieae. Atribuiu à providas de 3 brácteas. theae e Sub. tribo — Gilg (1895) considerou o gênero Sub. tribo II Chloreae, duas divisões de Aublet como possuidor de cálice e co- Grisebach (1838) incluiu Coutoubea Divisio I Sabatieae, que apresenta anteras rola 4 partido e mencionou 4 espécies: C. entre os gêneros He/ia Mart. e Prepusa tardiamente caloso-recurvadas e a Divisio "Aestivatio spicata Aublet., C. ramosa Aublet, C. re- Mart. no grupo A de sua chave II Erythraeaceae cujas anteras são dispôs- flexa Benth e C. scandens Spr). Knobl. corollae dextrorsum contorta. Albumen ca- tas em espiral ou torcidas. Situou o gênero Coutoubea na sub. tribo Chloreae, Divisio vum seminis explens", no sub grupo II "Placentae Jonker (1937) descreveu o gênero 2, 4 suturales, hinc denuem li- II, entre os gêneros Enicostema e Schul- citando 4 espécies distribuídas tesia Mart., colocando vez, em apreço berae (menquam placenta denuim única, pela primeira no Brasil, Venezuela, Guiana, Panamá, Co- centralis, libera; Cápsula 1. 1 locularis 1. Exacum Vahl. na sinonímia do gênero em lômbia e Ilhas das índias. Para o Suriname, valvalis introflexis bilocularis 1. semi apreço, juntamente com Picrium Schreb. ", mencionou 2 espécies C. spicata e C. 2-4 locularis — Corolla absque corona no "Apparatus ramosa esta última com duas formas: f. item in fundo C glandulosus Progel (1865) seguiu Grisebach, vulgaris Benth e f. racemosa Benth. corollae 0" e nos subitens CC e B respecti- elaborando uma chave para distinção "Stigmata 1. bicru- vãmente 2 bilamellata genérica, incluindo Coutoubea no item Sandwith (1939) descreveu para a "Corola ria, stylo imposita" e denuem circa caracterizado estames inseridos no Guiana Inglesa mais uma espécie. C. hu- pelos capsulam marcescens, varisseme deci- tubo da corola. Aproximou o referido milis. gene- dua". Mencionou em sua redescrição, que ro de Octopleura Spruce, Dejanira Cham et os filetes eram lateralmente bi-dentados. Schlecht., Xestaea Griseb e Schultesia Material e Métodos Mart. dos quais se distingue pelo cálice Para o estudo taxonômico foi utilizado Endlicher (1838) ao tratar da ordem tribracteolado e filetes bidentados. Mante- material herborizado depositado nas cole- Gentianeae, colocou Cutubea Mart. ve Coutoubea na sub tribo Chloreae (Gris.) ções de Instituições Nacionais e Estrangei- e Picrium Schreb. como sinônimos de Grisb. entre Xestaea Griseb e Octapleura ras gentilmente cedido por empréstimo ao Coutoubea incluiu o referido gênero na Spruce e colocou Picrium Schreb. e Exa- Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Subordo I, Gentianeae Verae que se carac- cum Vahl. em sinonímia.
22 Rodriguésia. Rio de Janeiro. 37(62): 21-45. jan./jun. 1985 Bentham et Hooker (1876), thoideae foi desmembrada para constituir vasculares livres, simples ou ramificadas; ao tratar da ordem Gentianeae, considera- uma família a parte. epiderme em vista frontal, com paredes ram 4 tribos e localizaram Coutoubea na anticlinais levemente curvas, na face ada- tribus II Chronieae EdL, baseados nos ca- Todos os autores, desde Grisebach xial e acentuadamente curvas onde ocor- racteres já mencionados pelos autores an- até Baillon seguiram a mesma filosofia do rem estõmatos de vários tipos, predomi- teriores, incluindo na sub tribus II Ery- sistema de Endlicher, discordando apenas, nando, entretanto, o tipo paracítico. Inflo- thraeae (Griseb.) Benth. et Hook., caracte- nas denominações das categorias, que ora rescência terminal ou axilar disposta em nzada por apresentar estigma bilamelado, são apresentadas como grupos, ora como espigas multifloras densas ou não que va- anteras freqüentemente eretas, ovário uni- subgrupos, ora como subordens, tribos riam de 1 -40 cm, em cimeiras ou racemos, locular, placentas pouco ou quase intrusas, ou séries. Gilg e Wagenitz têm conceitua- longo ou curto pedunculada; floresalvas ou estilete freqüentemente caduco, sendo erva ção diferente de seus antecessores, pois róseas; bracteolas 3, uma inferior e 2 supe- anual "xxx", ou raramente perene e no item além de usarem as características já co- riores dispostas na base do cálice; botões de com flores sub-sésseis, axilares em espi- nhecidas, para a separaçãodotaxon, põem ovado-lanceolado a lanceolado, geralmen- gas e não em cimeiras ou pedunculadas, em relevo os diferentes tipos de grãos de te agudos ou acuminados no ápice; cálice como nos demais. O gênero em questão pólen e caracteres anatômicos para algu- persistente, do mesmo comprimento do ficou situado entre Neurotheca e Eustoma mas subtribos. tubo da corola ou às vezes menor, actino- Salisb., este último da sub tribus lll Lisian- morfo, campanulado profundamente 4 — theae Griseb. Neste trabalho foi adotado o sistema partido, espessado desde a base até o de Gilg por ser considerado mais completo ápice dos lacínios, pela presença de feixes da família Gentianaceae. O vasculares Baillon (1889) considerou 4 sé- no estudo gene- acompanhados por traqueí- nes, ro Coutoubea, segundo Gilg é mais afim de deos; lacínios lanceolados, ovados, situando Coutoubea entre os gêneros agudos Chelonanthus Gilg Schultesia Mart. e Neurotheca Salisb, na Schultesia Mart. e que de margens escariosas, variando de 4-10 série se caracterizam respectivamente: o primei- mm de comprimento: corola II Chironieae (Endl.) Baill. e sinoni- hipocrateri- e cálice alado e o morfa, marcescente, mizou Picrium Schreb., Exacum Vahl e ro pela inflorescencia com tubo curto ou Cutubea Mart. segundo, pelo número de segmentos do longo, cilíndrico com 4 lobos abertos, lan- cálice e da corola, além das anteras recur- ceolados, agudos, abruptamente agudos, vadas. eretos ou reflexos, providos de 1 5 nervuras. Gilg (1895) situou Coutoubea na Estames 4, alternipétalos exsertos, aderen- subfamilia I Gentianoideae e na tribo 3 tes na Helieae Descrição do Gênero porção inferior do tubo, livres e (Mart.) Gilg., não só porapresentar na °s providos parte superior de alas membra- caracteres próprios da subfamilia — COUTOUBEA Aublet náceas; anteras eretas ou curvadas para trás, grão de pólen isolados ou em tetrades oblongas, lineares, sagitadas ou cordifor- (quando isolados, oblongos, oviformes ou Aublet, Pl. Guyan. Fr. 1:72. tab. 27 mes na base, basifixas, ditecas, rimosas; as vezes curvos, nunca comprimidos de um lado); 1 775. Kunth. Nov. Gen Sp. Pl. 3:1 79.181 8; grão de pólen em tetrades; ovário lanceola- corola torcida ou raramente imbrica- da, Grisebach, Observ. Quaedam Gent. Fam. do oblongo, bicarpelar, com placentas pro- nunca enrolada nas margens e mais ou Charact. 35.1838; Endlicher, Gen.PI. fundamente projetadas no interior do ová- menos valvares; folhas opostas e decus- sadas, 8:604. n.° 3553.1838; Grisebach, Gen. et rio; estilete filiforme ultrapassando ou não raramente subopostas, como tam- bém Sp. Gent. 130.1839 et//? A. P. De Candolle os estames, provido de duas lamelas car- aqueles que identificam a tribo — Prodr. 9:66.1845; Progel in Mart. Fl. Bras. nosas no ápice profusamente papilosas. Polem em tetrades, esféricos sempre grãos 210.1865; Bentham et Hooker. Gen. Cápsula bi-valvar, ovado-lanceolada, ovada, providos 6(1): de três poros de germinação, as tetrades Pl. 2:812.1876; Baillon, Hist. Pl. 10:137. ou suborbicular, com margens enroladas às vezes aglomeradas. Em sua chave, 1 889; Gilg in Engler et Prantl, Natur Pflan- que trazem placentas; sementes muitas, colocou Coutoubea entre Schul- tesia zenfam. 4(2):98.1895; Lemmé 2:348. polimorfas, com testa foveolada. e Chelonanthus, separando-o do pri- 1930; Jonker, in Pulle Flora of Suriname meiro pelas inflorescéncias e do segundo, 4(1). Mede. Kol. Inst. Amst. 30(11): 404. pelo pólen. Espécie Genérica, Lectotypus: 1932-1937. Cou- toubea spicata Aubl. Wagenitz (1964) seguiu Gilg, Cutubea Martius, Nov. Gen. Sp. Pl. nao citando Distribuição Geográfica: México, Gua- o gênero Coutoubea em seu 2:112. tab.185.1827. s|stema, temala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, entretanto levando em considera- Ca° Panamá, Zona do Canal, Colômbia, Vene- que o mesmo apresenta o pólen em Ervas ou subarbustos, anuais, glabros, tetrades, zuela, Trinidad, São Vincent, Guiana Brita- fica subentendido que se acha eretos, pouco ou muito ramificados, com incluído nica, Suriname, Guiana Francesa, Peru, na tribo Helieae. raízes pouco ou profusamente ramificadas; Brasil; Roraima, Rondônia, Amapá, variando de 0,5-20 cm de comprimento, Ama- verificou-se zonas, Pará, Maranhão, Piauí, Pernambu- que estes dois últimos espessas ou delgada; caule cilíndrico ou autores co, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, discordaram na denominação das subquadrangular, fistuloso com ramifica- categonas, Mato Grosso e Goiás. visto que Gilg considerou em ção dicotômica; folhas sésseis ou pecio- Seu sistema duas subfamilias — Gentia- ladas, raramente semi-amplexicaules; la- noideae e Menyanthoideae Gilg mina linear, lanceolada, obtusa, aguda ate- Das duas espécies de Coutoubea enquanto (Endl.) Wagenitz estabeleceu apenas nuada na base; padrão de nervação misto classificadas originalmente por Aublet, C. nbos, uma vez que a sub-família Menyan- acródomo-broquidódromo; terminações spicata foi aquela que o autor apresentou
Rodr'guésia. Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 23 maiores detalhes com referência a toda no ápice; flores alvas cremes ou róseas, 1 3- Moore, Jr. D. Ambrose, R. E. Dietz et al planta. 18 mm de comprimento; bractéolas sub- 9675 (11-VIII-1970) UC; ibidem, large coriaceas, ovadas de ápice agudo 2,5- savanna, vicinity of Uriman, leg. J. A. Embora não tenha descrito minucio- -1,5 "Ia 3,0 mm de comprimento, 1 mm de lar- Steyermark 75285 (30-IV-1 953) F. Puerto samente Coutoubée apre- purpurine", gura. Cálice coriáceo, carinado com as Ayacucho. Shallow wet sandy soil outcrop senta as características a diferenciam que margens escariosas, 8-10 mm de compri- behind. Hotel Amazonas leg. B. Maguire, de C. spicata, demonstrando desta forma a mento, lacínios lanceolados agudos, 0,4- R. S. Cowan, John J. Wurdack 29244 (24- análise de C. ramosa. 0,5 mm de comprimento, 0,1-0,2 mm de X-1950) US. largura, do mesmo comprimento do tubo Pelas estampas elucidativas das es- da corola ou levemente menor; corola hi- GUIANA INGLESA: Water shed bet- em verificou-se a de C. pécies pauta, que pocraterimorfa, marcescente 13-18 mm de ween Rupununi and Kuyuwin Rivers Para- spicata contém detalhes dos verticilos comprimento 3-5 mm de diâmetro; lobos buru Savana: lat. about 2o L0'N, leg. A. C. florais, que adicionados a descrição do de início eretos e mais tarde reflexos, ova- Smith 3060 (15/17-11-1938) GH, F, US, autor, mais concordam com a diagnose do dos, abruptamente agudos, 7-10 mm de MO, S e U; Waeni River, North west District o a fortalece com o Lectótipo gênero, que comprimento e 3,5-4 mm de largura; esta- lat. 8o 20 N, long. 59° 40' W., leg. J.S. De do gênero. mes com filetes alvos; anteras sagitadas La Cruz 3705 (3/18-IV-1 923) F, GH, UC; obtusas no ápice 0,5 mm de comprimento Rich Schomburk 1060 (s.d.) GOET (isoty- Chave para espécies e 0,2 mm de largura. Ovário ovado ou pus). lanceolado, atenuado em direção ao ápice A. Flores com lobos reflexos 4-5 mm de comprimento e 1,5-2 mm de BRASIL: RORAIMA: Territory of Ro- 1. C. reflexa largura; estilete carnoso com 3 mm de raima. Serra da Lua, leg. G. T. Prance, J. R- AA. Flores com lobos eretos comprimento e 0,2 mm de diâmetro, igual Steward, J. F. Ramos et L G. Farias 9205 ou menor ao comprimento dos filetes, bi- (1 2-1-1 969)S, U. AMAZONAS: R Xeriuini, B. Folhas pecioladas . . . 2. C. humilis lamelado no ápice, lamelas carnosas, côn- caatinga seca, alagável, leg. J. M. Pires, P. BB. Folhas sésseis cavas, agudas com 1,5 mm de comprimen- B. Cavalcante, H. Magnago et M. T. Silva to; cápsula ovada, aguda no ápice, supe- (15-IV-1 974)RB, U; Rio Curicuriary aflu. R. b. Planta rando o comprimento do pequena com até 1 8 cm cálice persistente Negro, leg. A. Ducke s.n. (20-XI-1 936) RB. de comprimento, inflorescên- com 0,8-1,1 cm de comprimento com 0,5- cia terminal, de 1 -6 cm de com- 0,7 cm de diâmetro; septicida, bivalvar, Originalmente C. reflexa foi descrita C. minor glabra com paredes coriaceas muito proje- primento 3. por Bentham (1839) com base no ma- tadas onde se inserem as Se- placentas. terial coletado por Schomburk na Guia- bb. Planta robusta além de 18 cm mentes muitas, multiformes, faveoladas, na Britânica. Embora este autor apresente de comprimento, com inflores- ora achatadas ora côncavas, variando de uma sucinta diagnose determina com pre- cências terminais ou axilares 0,1 -0,2 mm de diâmetro. cisão as características marcantes da es- pécie. c. Flores em espigas congestas Isotypus: British Guiana, Schomburgk 4. C. spicata 1060, GOET. Grisebach (1845) trabalhando com o mesmo material seguiu cc. Flores em rácemos ou cimei- Distribuição Geográfica: Venezuela, a conceitua- de BENTHAM. ras 5. C. ramosa Guiana Inglesa e Brasil nos estados de ção Roraima e Amazonas. 1. Coutoubea reflexa Benth. Analisando material oriundo dos dife- (Est. 2, 3, 4) Espécie encontrada em altitudes que rentes herbários verificou-se que C. reflexa variam de 300 a 1220 m.s.m. florescendo é uma espécie muito peculiar e se distingue novembro Bentham in Ann. Nat. Hist. 2:442. nos meses de agosto, outubro, e das demais, por ser uma planta robusta, 1839; Grisebach in De Candolle. Prodr. frutificando em abril. Ocorre em caatinga com folhas coriaceas ou subcoriáceas, 9:66.1945; Bentham in Hook Journ. 6: seca, alagável ou próximo a afluentes de com inflorescências espiciformes e flores 198.1854. rios, seu nome refere-se a disposição dos vistosas, esparsas, rarissimamente "re- con- lobos da corola e deriva-se do latim gestas, com lacínios da corola sempre re- Subarbusto 1 8-90 cm de altura; raízes flexus", apresentando as flores, quando flexos na flor adulta. lenhosas ramificadas; caule cilíndrico de 2- abertas, com lobos reflexos. 5 mm de diâmetro; entrenós, ora muito Trata-se de uma nova ocorrência, o próximos (0,5 cm) ora distantes (3 cm). Material examinado para Brasil, até Folhas opostas, decussadas, lanceoladas, pois agora, só havia sido men- sionada a Guiana coriaceas, agudas na base, nervura media- VENEZUELA: Estado of Bolivar — para Inglesa e para a Venezuela. na na face dorsal saliente, na ventral visível, Gran Sabana, between and Uaduaraparú in imersa 3,5-10 cm de comprimento e 0,5- valley of Rio Kukenam, South of Mouth 2 cm de largura: Inflorescências de 4- Roraima, altitude 1065-1220 m, leg. J. A. 2. Coutoubea humilis Sandwith 38 cm de comprimento, disposta em espi- Steyarmark 59078 (1-X-1966) F; ibidem, (Est. 5,6) gas, com flores esparsas, opostas ou de- Rio Karuai. camp. between Kavanayen and Sandwith, Buli of Misc. Inform. cussadas; botão floral lanceolado, agudo Ptaritepui, cerca 1000 m de altura, leg. H. E. 1:17.1939.
24 Rodriguésia, Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 Erva variando de 6-1 7 cm de compri- entrenós de 1-3 cm. Folhas lanceoladas, cucho Sanaripo, alredores dei empalme mento, raízes longas delgadas pouco rami- filiformes 5-1 7 mm de comprimento e 0,5- con Ia carretera a Coromota, en bosque ficadas; caule tetragonal com 2 mm de mm de largura; ápice e base agudos. deciduo y sabana, leg. George S. Buting diâmetro 1 -6,5 cm de comprimento; folhas Inflorescência terminal variando de 1- 4234 (28-XII-1969)U; Crystalline laja 1- pecioladas, membranáceas, lanceoladas 6 cm de comprimento espiciforme, con- 1,5 km east of Hotel Amazonas, Puerto ou lanceolado-elíptica aguda ou acumina- gestas ou laxas; quando congestas geral- Ayacucho, leg. Basset Maguire, J. J. Wur- da, decorrente no pecíolo 3-10 mm de mente as flores são imbricadas e dirigidas dack and G. S. Buting 36032 (7-XI-1953)S; comprimento, 1-2,3 cm de largura; Inflo- para cima quando laxas geralmente apre- 1 2.5 km S of Puerto, Ayacucho; between rescência em rácemos terminais 0,5-2 cm sentam-se patentes; flores alvas, 9- road and the Rio Orinoco, leg. Gerrit de comprimento com flores congestas e 1 1 mm de comprimento; bractéolas lan- Davidse 2813 (1-XI-1971) MO; Puerto alvas, bractéola ovada, aguda, botão agu- ceoladas, agudas, escariosas, delica- Ayacucho, Fed. terr. Amazonas alt. 1 24 m., do, 5-7 mm de comprimento. Cálice 3,7- das, variando de 2-3 mm de comprimento, leg. L Williams 13803 (1 942)F, US; State 3,9 mm de comprimento; sépala ovado- não atingindo 0,5 mm de largura. Cálice of Apure; Puerto Paez, leg. J. A. Steyermark 'anceolada, 4-8 mm de comprimento, membranaceo 4-7 mm de comprimento, 58537 (12-IX-1944)F. 2 mm de diâmetro com lobos eretos, agu- levemente carinado, com lacínios iguais, dos as vezes obtusos 2,7-3 mm de com- lanceolados 3-4 mm de comprimento, BRASIL: AMAZONAS; Sanaripo lado primento, 0,7-0,9 mm de largura. Estames acuminados no ápice com espessamento sul de Rio Ventuari, lat. 4°5'N long. 66'50' com filetes de 2-2,5 mm de comprimento, na porção mediana, escamoso na margem, W., leg. J. A. Steyermarky Parker Redmond anteras exsertas 1,3-1,5 cm de compri- ultrapassando o comprimento do tubo da 112800 (28-XII-1976)F; ibidem, leg. J. mento. Ovário ovado 1,3-1,5 mm de com- corola; corola hipocrateriforme, marces- Silverio Levei 79 (11 -V-1 954); ibidem, leg. primento, 1,3 mm de largura, com estilete cente 8-11 mm de comprimento, 1- J. A. Steyermark 58435 (8-IX-1 944)F. de 2,0 mm de comprimento, dilatando-se 1,2 mm de diâmetro; lobos eretos, lanceola- no estigma bilobado com lobos que variam dos agudos, 6,8-7 mm de comprimento, de 0,6-0,8 mm de comprimento. Cápsula 1,1-1,5 mm de largura; estames com filetes Humboldt, Bonpland et Kunth ovada ou eliptica 3,5-4mm de comprimen- 3-3,5 mm de comprimento, anteras oblon- (1818) com base em exsicata coletada to "Crescit com ápice agudo. gas, cordadas na base, obtusas ou emar- na Venezuela in humilis Orinoci, ginadas no ápice, 1-1,5 mm de compri- prope Caractam Aturensum" elaboraram Isoparatypus: Potaro River, Waratuk mento, 0,3-0,5 mm de largura; ovário elíp- uma detalhada diagnose de C. minor in- Portage, leg. N. Y. Sandwith 1 509 937)U. (1 tico com 2,5-3 mm de comprimento, 1- formando entre outros dados a época da 1,2 mm de largura, estilete ultrapassando o floração. Distribuição Geográfica: Guiana Brita- comprimento dos estames, filiforme, com nica. Espécie encontrada em altitudes que mm de comprimento, bilamelado no atingem 1400 Roemer et Schultes pés. ápice; lamelas não côncavas lanceoladas (1827) ao tratarem do Exacum agudas; cápsula oblongo-lanceolada, ul- gênero L, colocaram Exacum minus Willd a Exacum trapassada pelo cálice, persistente, septi- próximo spicatum, tomando base a diagnose Material examinado cida, bivalvar, glabra, com 3,5-4 mm de por de Humboldt e Bonpland. comprimento. Sementes angulosas, muito GUIANA: leg. R. S. Cowan et T. R. pequenas. Sodestrom, 1774 (6-ll-1962)US, ibi- Grisebach (1839) trabalhando dem, Potaro "Crescit River, Waratuk portage, leg. N. Holotypus: in humidis Orinoci, com material, do herbário de Kunth colo- Y- Sandwith Atturensium" Herbário 1 509 (1937) Isoparatypus U. prope cataractum cou C. minor no grupo de plantas anuais et Kunth. Fototypus Humboldt, Bonpland que apresentavam inflorescências em es- 3. Coutoubea minor H.B.K. F, MO. pigas. (Est. 7, 8, 9) Distribuição Geográfica: Venezuela. Esta espécie De Candolle considerou H.B.K. Nov. Gen. Sp. 3:1 79.1 81 8; Die- Brasil, no estado de Amazonas. (1845) tnch, altitudes variam de C minor como espécie válida, colocando-a Synop. Plant. 1:440.1939; Grise- foi encontrada em que "Annuae, hach, em savanas, no grupo spicatae, tetrandra". Gen. Sp. PI. Obs. 131.1 839 etin DC. 100-300 m.s.m., freqüente Prod. 66.1845. florescendo nos meses de maio, setembro, novembro e janeiro. Seu nome está relacio- Ao analisar os fototipos de C. minor do 58 Exacum minus Willd ex Roem et Schult. nado, com o porte da planta. Herbário de H.B.K. cedidos respectiva- Mant. 3:98.1827. mente pelo Field Museum e Miss. Bot. = Exacum strictum Willd. Herb. ex Ap. R. Material examinado Garden manteve-se a validade da espécie et Schult. em questão, por se tratar de uma planta VENEZUELA: Herb. H.B.K. 37454 Fo- muito característica, não só pelo seu porte, Erva glabra delicada ereta, ramificada totipo F, MO, Holotypus; Santa Rosa Savan- delicado, como pelas folhas lanceoladas °u não no ápice 7-25 cm de altura; raízes na, leg. B. Maguire et ai 27305 (17-XI- ou filiformes, além das inflorescências espi- ramificadas 0,5-7 cm de comprimento. Cá- 1948) F, S; Estado Bolívar, Rio Orinoco. ciformes e curtas. Espécie muito próxima lce 0,3-1 mm de diâmetro, tetragonal.com Cerro San Borja. Elevation 100-300 m leg. de C. spicata, da qual difere principalmente a|as tamanho das flores, inflores- muito delicadas hialinas que se alar- J. J. Wurdack et J. V. Monachino 39835 pelo porte, gam a medida que se aproximam do ápice (12-XII-1955) US; Carretera Puerto Aya- cências e folhas.
R°driguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 25 4. Coutoubea spicata Aublet do-ovados, na flor em estágio de envelhe- the high way between ViIIa Harmosa leg- (Est. 10, 11, 12) cimento reflexos, com 5-8 mm de compri- D.E. Breedlove 34938 (9-V-1 973)M0. mento e 2-3 mm de largura. Estames com Aubl. Pl. Guyan. Fr. 1:72.1 775; Ml. 3:t. filetes 4-6 mm de comprimento ou do mes- GUATEMALA: Dept." Alta Verapaz: 27.1775; Meyer. Fr. Esseq. 87.1818; mo comprimento ou às vezes mais curtos; between Sachaj and Sacacac, alt. 150- Kunth Nov. Gen. 3:140.1818; Martius anteras oblongas, obtusas 2-3 mm de com- 180 m, savanna on south sede of Cerro (1827); Grisebach Gen. Sp. Gent. primento; ovário elíptico ou lanceolado, Chinajá, leg. Julian A. Steyermark 451 44 130.1839; Dietrich. Syn Plant. 1:440. 2,8-3 mm de comprimento, estreitando-se (20-111-1 942)F; Dept.0 Izabel, between Mil- 1839; Grisebach Gent. in DC. Prodr. em direção ao ápice estilete filiforme 3- Ia 49.5 and Cristina, alt. 65-70 m, leg. J. A. 9:66.1845; Bentham in Hooker's Journ. of 4 mm de comprimento, dilatando-se no Steyermark 38398 (30-111-1 940)F. Bot. 6:198.1854; Progel, in Mart. Fl. Bras. estigma bilobado, lanceolado ou ovado 6(1):210.1865; Pulle Enun, Vasc. Plants. com lobos eretos, carnosos, profusamente HONDURAS: S/Ln.° 1 71, BM; Distrito Surinam. 375.1906. Jonker, in Pulle. Flora papilosos; cápsula tão longa quanto o cáli- of Belize, leg. Al Gentry 857 2 (23-VI-1 973) of Surinam 4(1). Mede. Kol. Inst. Amst. ce; elíptica, lanceolada, coriacea, aguda no F, MO; Instituteof Jamaica — Distrit. Stann 30(11):405.1 937. ápice, com estiletes persistentes e só Creek near junetion of Ali Pines road et caducos muito tarde. Southern Highway, leg. George R. Proctor — Coutoubea alba "Habitat Lam. Ene. Meth. 2: Holotypus in viis e ad ripas 35704 (14-IV-1976)F, MO, BM; ibidem, 162.1786. rivulo Rum Caiennae Guianae" P. leg. R. Liesner et J. Dwyer 1420 (18-1- = Coutoubea densiflora Mart. Nov. Gen. Distribuição geográfica: México, Gua- 1 974)GH, MO; ibidem, near Manatee, leg. 2:12. tab. 185.1827 temala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Percy H. Gentle 3462 (1 6-XII-1 941 )GH; = Coutoubea Lutea Steud. in Fl. 26. 765. Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidad, ibidem, in Wooded island, Colonel English 1843. São Vicente, Guiana Britânica, Suriname, Pine ridge, Belize Cayo Road, leg. Percy H. = Coutoubea spicata Aublet var. densiflora Guiana Francesa, Peru, Brasil: Roraima, Gentle 9489 (31 -XII-1 957)F; 19 km from Miq. Linnaea 19.137.1845 Rondônia, Amapá, Amazonas, Pará, Ma- Belize on Roaring Creek road, 2 m elev. leg. = Exacum spicatum Vahl. Symb. Bot. 3: ranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, H.S. Mckee 11402 (1 8-11-1 964)F; Lower 17.1794. Bahia, Minas Gerais e Goiás. Belize River, leg. Samuel J. Record s.n. (II- Belize, leg. 1 Espécie encontrada em altitudes que 1926)GH; J. D. Dwyer 1007 Erva ou subarbusto ereto, variando de variam de 20-1400 m.s.m., crescendo em (5-VII-1972)M0; ibidem, leg. D. Spellman, 20 cm a 1 m de altura; raízes longas, savanas, capoeiras, em solos argilosos, à J. Dwyer et ai 284 (26-VII-1 971 )M0; About ramificadas, delgadas ou robustas, lenho- margem dos babaçuais, terrenos rochosos, 30 miles southwest of Belize on road to sas de 3-18 cm de comprimento; caule sendo também freqüente em terrenos ala- Roaring Creek, leg. R. L Wilburetal. 11407 fistuloso, cilíndrico com 2-6 mm ibidem, leg. de diâme- gadiços. As flores apresentam coloração (1 970)M0; J. Dwyer,T. Elias et entrenó variando de 1,5-8 tro; cm de com- alva, às vezes providas de manchas róseas. ai 34 (15-III-1967)M0; ibidem, leg. Tho- primento; folhas decussadas às vezes ver- mas A. Croat 24062 (9-VI-1 973)M0; ibi- No Brasil a espécie é conhecida pelos ticiladas, sésseis, membranáceas, lanceo- "Papai "alfi- dem, leg. R. Wunderlin, J. Dwyer, D. nomes vulgares de Nicolau", ladas, lanceolado-ovadas, obovado- "raiz "Gentiana Spellman 367 (27-VII-1 971) MO; Stann netes", amargosa", do Bra- oblongas, agudas no ápice e semi-ample- "boca "erva "Fel Creek, leg. J. Dwyer, T. Elias 441 (21-111- sil", de sapo", de bicho", xicaules na base, com 3-1 2 cm de compri- "Arabú" 1 967)M0; Belize internacional airport, leg. da terra" (Bahia), no estado do mento 0,5-3 cm de largura. Inflorescencias J. Dwyer 9111 (8-VIII-1968)M0; Belize, Pará. Na Colômbia popularmente identifi- disposta em espigas, terminais ou axilares "Diambarana" "Baracuare". leg. thor Arnason 1 7843 (25-X-1 977)M0; cadas como e variando de 3-30 cm de comprimento. Western Highway 12 1/2 miles west from Flores ora laxas ora congestas, alvas ou Belize, leg. J. R. Willey 198 (10-VIII- A raiz e a folha são empregadas, sob a amarelas. Os exemplares, que apresentam 1970)M0; Toledo District., leg. Percy H. forma de decocto e infusão, como estorna- flores laxas geralmente, têm as flores da Gentle 7756 952)US, F, GH; ibi- tica, febrifuga, anti-helmíntica, contra as (20-IX-1 base da inflorescência opostas e as supe- dem, Swasey Branch, Monkey River, leg. obstruções das víceras e infecções intes- riores verticiladas; aquelas, que apresen- Percy H. Gentle 3897 942)F, GH, tinais. (28-1-1 tam as flores congestas são geralmente MO; plants of Yucatam Península British verticiladas desde a base até o ápice; botão Honduras, Maskall, leg. Percy H. Gentle 1 2 floral lanceolado agudo, acuminado, do Material examinado 51 (14-IV-1934)F; Stann Creek District, mesmo comprimento ou quando próximo à leg. Percy H. Gentle 8056 (6-XI-1 953)F, antese mais curto bractéolas 3, a inferior MÉXICO: Sabana Palenque, leg. E. GH; ibidem, Railway, leg. William A. lanceolada, aguda e as laterais aderentes Matuda3745(9-14-39)F, MEXU, GH; Edo. Schipp. 446 (13-XI-1929)F, BM, Z, MO, ao cálice lanceolado-ovadas. Cálice varian- Vera Cruz 3-4 km ai surde Tancochapa, leg. GH, UC; ibidem, leg. J. B. Kinloch 1 80 (7- do de 6-8 mm de comprimento, com L Nevling y A. Gomez Pompa 1424(9-VII- XII-33) F; ibidem, leg. David R. Hunt 301 lacínios agudos ou acuminados, coriáceos 1970)MEXU, GH; About 25 km of Huima- (25-1-1 960)US, BM; Honey Camp, orange na porção mediana e hialinos na margem, guillo, leg. F.D. Barlow 30/132 (28-V- walk, leg. C. L Lundell 138 (XII-1928)F; do mesmo comprimento ou às vezes, ultra- 1963)UC, MEXU, BM; Santo Domingo de Pineridge near manatee Lagoon, leg. M. E. passando o tubo da corola; corola campa- Palenque, Chiapas, leg. Caec. et Ed. Seler Peck 19(9-VI-1905)GH. nulada, marcescente de 1,2-1,6 cm de 5521 (442) (24-111-1911 )GH; State of Vera comprimento, 2-3 cm de comprimento, 2- Cruz, leg. Warren Douglas Stevens 1109 NICARÁGUA: Department of Zilaya 3 mm de diâmetro, lobos eretos, lanceola- (23-VI-1971 )M0; Laguna de Catazaja near 1 /4 meter north of, leg. Steven A. Marshall
26 Rodriguésia, Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 et David A. Neill 6567 (18-XI-1973)UC, dem, leg. J. Francês Macbride 2841 (26/7- Thomas B. Croat 12388 (27-XI-1970)MO; BM. Bella Vista, leg. ibidem, leg. 11-1 937)F; Vicinity of C. V. Mireya, D. Corrêa 430 et al (7- Piper 5393 (21-ll-1923)GH; Sabinas, leg. XI-1 967)MO; Zona do Canal: Around Cule- COSTA Province RICA: Leg. H. Pittier 4497 B. Paul 101 (VII-1 932)US; of Co- bra, alt. 50/1 50 m, leg. H. Pittier2234 (4-1 - (1891)US; Buenos Aires, Lanton de Osa. cie, leg. Thomas B. Croat 9581 (13-IV- 1911)BM; ibidem, leg. J. A. Ducke 3965 Alt. 480 metros, leg. M. Valerio 819 (26- 1970)MO; ibidem, leg. S. Mc. Daniel (26-IX-1961) UNCC, MO; ibidem, leg. J. M. XII-1933)F; -1971 Forest between Quebrada 1 4839 et R. Cooke (4-1 )M0; ibidem. Greenman et M. T. Greenman 5083 (13-1- Grande 1 922) and Quebrada quajiniquil near leg. J. A. Ducke et H. W. Mussel 6599 (4- MO; ibidem, leg. J. Kallenki 202 (20- Buenos Aires, leg. Antônio Molina R., W. VIII-1963)MO; ibidem, leg. Al. Gentry 1-1 975)MO; ibidem, sabanas along R. Azo- Burger, te A. Jimenez et B. Wallenta 18129 5838 (10-XI-1972)MO; ibidem, leg. Al. Caballo, leg. C. W. Dodge et al 1 6836 (7- (1-IH-1966)F, GH; B.Aires, at 500 mor less Gentry 2912 (11 -XII-1 971 )M0; ibidem, El XII-1934)M0; ibidem leg. H. W. Lewis B. Honduras at Brasil 925. Valle, on road to, leg. John E. Ebinger 11 00 1 834 et al (1-VI-1967)MO; ibidem, leg. K. -1-1 (28-VIII-1 960)F, MO; Province of Chiriqui, E. Blum 2062 (11 966JMO; ibidem, Fort PANAMÁ: Leg. Grisebach (1857)MO; leg. Thomas Croat 10720 (31-V-1970)MO; Clayton, leg. E. L Tyson et al. 2845 (21-1- Leg. Nees, F; Cerro Ancon, leg. B. Heriberto Guadalupe provenit et etiam in istmo pa- 1966)MO. 133 (26-X-1921)GH, US; ibidem, leg. B. namensis, leg. P. Duchassay GOET; LE; San Celestine COLÔMBIA: 58 (5-XII-1 912)US; ibidem, pa- José Island, Gulf of Panamá, leg. Ivan M. Leg. Linden (1842)BM; raiso Development, leg. John D. Dwyer Johnston 293 (25-1944)BM, GH; ibidem, Leg. Cyril 630(1 924)MO; Santa Marta, leg! 7157 (29-XI-1966JGH, MO; ibidem, Perlas Archipelago, Gulf of Panamá, leg. Herbert H. Smith 2275 (LX-1 898-1 901 )LE. Ancon Hill, alt. 1 00-200-meters, leg. Ells- Ivan M. Johnston, 884 (24-XII-1 945) GH; BM, US, L, F, MO, PHIL Cordillera Orientai worth P. Killip 12058 ibidem, Islet off shore on point between Departamento Norte de Santander, région "hil; (17-X-1922)GH, ibidem, Grassland and savana, vicinity Playa Grande and Mango Beach, idem, dei Sarare; El Banco, confluência de los rios andseof Cibugón Panamá City aiport, leg. Hughand 1 302 (2-11-1946)GH; ibidem, Plain at Cho- y cobaria, 320 m de alt., leg. J. Carolyn Cuatrecasas 13178 lltis 1 650 (19-1-1 963)UC; ibidem, carra, Basalt área, leg. C. Earle Smith, Jr. et (15-XI-1941JUS; Power line trail n.w. of Madden Wye, leg. H. Morgan Smith 3454 (5-1-1 958)US; Co- CORD, COL La Jagua, Dept.° Magdalena Thomas inland Point opposite, alt. 100 m, leg. Oscar Haught 3558 B. Croat 11211 (12-VII-1970) F, marca San Blas-M (20-VI- MO; Adjacent Panamá, in Government Islã Mosquito, leg. J. A. Ducke 8974 (1 9-X- 1943)F, LIL COL; Departamento de San- forest along Las Cruces Trail, 75 m, leg. A. 1966)US, MO; Calzado Largo P. R., leg. D. tander, leg. Jean H. Langenheir 3270 (9-7- A- Hunter Province of 1953)UC, COL; Stander, San Gil, leg. and P. H. Allen 751 (25-11- Sucre 12 (1 7-IX-1960)RB; H. 1935)F, MO; ibidem, Along the old Las Colon.leg. M. Nee9094(30-XII-1 973)MO; Antônio Miguel 99 (1945)GH; Depart- Cruces Trail, between Fort Claylton and Province of Veraguas, leg. R. L Wilbur ment of Cundinamarca, Melgar, leg. Fran- Corozal, - ces W. Pennell 2907 leg. Paul C. Standley 291 6 9 (31 15468 (29-XII-1971) et al. MO; ibidem, (4/5-XII-1 91 7)US; Xll-1923)US; ibidem, C2 east of Fort leg. M. Nee 10154 (25-11-1 974)MO; ibi- S.A. Cordillera Oriental-Uribe, Int. de Me- Claylton, tra, leg. F. R. Fosberg leg. Dorothy R. Harvery 5112(11- dem, just. below San José, leg. W. G. 19451 (20-XII- 17/75)F; 1942)US, Cerro Campana, leg. John E. D'Arcy 10254 (5-XII-1975)MO; ibidem, COL; Los Llanos, Rio Meta Ca- Ebinger buyaro; alt. 235 metros, leg. J. Cuatrecasas 921 (1 7-VIII-1 960)US, MO; ibi- leg. Edwm L. Tyson 6071 (28-XII- dem, 1 78 3608 COL Herbário leg. w.G. D'Arcy 9564 (12-XI- 1 968)MO; ibidem, leg. P. H. Allen (8- (14-X-1938JF, Co- 1 lombiano493 975)MO; Santa Cruz, leg. Otilia Arroyo V. 11-1937) MO; ibidem, leg. M. Nee 8206 US; Prov. N. Granada, leg. L 22 Unden 1147 LE, F, BM; ibidem, (9-XI-1973)F; Cerro Azul, leg. John D. (19-XI-1973) MO; ibidem, leg. P. H. Allen (1843) Voya- Dwyer ibidem, leg. Kurt E. ge L Schlin 195 Bogotá, HB. 1 398 (VIII-1 961 )UC, GH; Tocumen, 1053 (24-XI-1 938)MO; (1886)BM; le9- Generoso 965)MO; Province Apolinar — Maua US; Meta 15 k este de Atencio 7 (4-XII-1 971 )F, Blum 660 et al (1 9-IX-1 MO; San Martin, leg. WilImarSchwabe, Along road toward top of Corro Cape- of Panamá roadside on way to cerro Cam- 67/111 na- leg. highway, leg. Thomas B. (1967)COL Casanare, leg. L Uribe 3544 J. A. Duke 5957 (22-X-1962) GH, pana, 1 /4 mi. from MO; 7-6 miles from Tocumen Circle on Croat 12028 (10-IX-1970) F, MO; ibidem, (28-XI-1960)COL ibidem. Norte de Tau- Cerro ramence, entre ei Jaquito Coyoa, Azul Road, leg. Al. Gentry 21 60 (1 8- leg. Paul C. Standley 25903 (4-XII- y leg. X"1971 )F, MO; 1 miles S. Wolf Goofy Lake, 1923)US; ibidem, weedy área S of Tocu- Uribe 3914 (2-1961) COL; La Serra- leg-R.E.WeaveretR. nia leg. LWilbur2246(19-l- men airport, leg. W. G. DArcy 9668 (1 5-XI- J. Cuatrecasas 7814 (20-XI- 1970)F, MO; Herrera, Roadsides in hills 1975)MO; ibidem, leg. J. A. Ducke 9501 1939)COL; Santander, Bucaramanga leg. between L Uribe 6138 las Miras and Pese. Alt. 900-1 200 (28-1-1 967)MO; ibidem, leg. J. A. Ducke (4-VIII-1968)C0L; Dept.° ft- -XI-1 Tolima, leg. S. Galen leg. D. Burch, R. L Oliver et K. R. 5568 (11 962)MO; ibidem, along road Smith 1288 (28-VII- Robertson 1950)US, GH, UC, MO, COL ibidem, Pra- 1339 (25-XII-1966)MO, GH, between Babloa and Chame, leg. C. W. US, UC, K; ibidem, weedy hillsides and dry Dodge et al 16741 (2-XII-1 934)M0; ibi- do, 800-1400 m, leg. F. C. Lehmennianae thickets ¦ about 1 mile north of Las Minas dem, Islã Taboga ca 186 m, leg. R. E. in Colômbia et Equador 6381 (l-ll) F, GH, and 14 miles south of Ocú, leg. R. L Wilbur, Woodson 1460(23-24-VII-1938)MO; ibi- PHIL; ibidem, leg. M. Schneider477 (29- J- L- Luteyn -VI- XII-1947)S, COL; ibidem, Mariquita et P. A. Armond 12111 (1 dem along R. Tecuman, north of Chepo al y70) P. H. Fresno, rio Guali 210-500 m alt., leg., GH; 5 roots and quartof water boild- road, leg. A. A. Hunter, Allen 223 (27- H. ed togetherm and decoction drunk from 1-1935) MO; ibidem, along road between Garcia Barriga 08201 (29-XI-1939)COL tlrne to time as a febrifuge San Francisco, Panamá and Chepo, leg. C. W. Dodge Veraguas, leg. G. W. Powell s.n. (II- 16656 (29-XI-1934)MO; ibidem. Islã Ta- VENEZUELA: State of Bolivar, Mori- 1924)US; Toboga Island, leg. Gerrit S. baguila, leg. J. A. Ducke 5902 (20-X- chal ei Guayabal, leg. Felix Cardona 675 M|Her Jr. 1853 (27-11-1 937)US, MO; ibi- 1 962)MO; ibidem, near Calzada Larga, leg. (VI-1 943JUS; ibidem, Rio Pao and El Cristo,
odnguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 27 . alt. 100-300 m.s.m., leg. F. P. Killip 37257 GUIANA BRITÂNICA: Basin of Ru- 1976)U; ibidem, Lobin-savana inter Zan- (4-IV-1943)US; ibidem, La Paragua, alt. pununi River. Karenambo, lat. about 3o 45' derig et Hannover, leg. J. et W. A. E. about 285 meters, leg. E. P. Killip 37600 N, leg. A. C. Smith 2190(9-13-X-1937)US, Donsellar 412 (1958)U; ibidem, leg. J. (22-IV-1943)GH; ibidem, 8 km of Rio Cau- F, GH, MO, S; ibidem, rupununu Northern Kmyper21 (X-1911JU; ibidem, leg. A. M. ra, between Carcara, leg. G. Davise, 4464 savanna, leg. R. Goodland et R. Persaud W. Mennega e J. Koek Noorman 892 (14- (24-XI-1 973)MO; ibidem, 61 km SE of Upa- 793 (18-IX-1963)US; Upper mazaruni ri- XI-1974)U; ibidem, Sipaliwini savanna ta, leg. G. Davidse 4636 (2-XII-1 973)MO; ver, long. about 60° 10' W., leg. J. S. De Ia área on Brasilian frontier, leg. F. H. F. OI- ibidem, leg. F. Velez 2534 (23-IV- Cruz 2336 (22-IX-6-X-1 922)F, PHIL, MO, denburger, R. Norde et ai. 79 (IX-1 968)U; 1946)US; Island of Margarita — San UC, GH; Mackenzie, opposite Wismar, lat. On clay savanna near Kopi, Kaswinika Juan, leg. J. R. Johnston 123 (6-VII- 6o N., leg. A. S. Hitchcock 17456 (11-1- Creek, Burned every september, distr. 1 903)F, GH, US; ibidem, Ed. Nueva Espar- 1 920)GH, US; Leg. R. H. Schomburgk 1 52 Commewijne., leg. J. C. Lindeman 4266 s.n. 5-IX-1948)F; ibi- ta, leg. Croizat (3-1 (1837)E, UPS; Leg. A. Pulle 503 (XI- (15-VII-1953)A, U; Brownsweg, ad viam dem, leg. J. R. Johnston 650 (6-VII- 1 933)U; Leg. A. Caaper333 (1 973)U; Leg. ferream prope km 1 1 5-11 6 (districto Bro- 1903)F; Esmeralda, Upper, Orinoco, Fed. Poiteau, LÊ. kopondo), leg. K. 0. Kramer et H. A. Hek- Alt. 143 m, leg. Llewelyn Ter. Amazonas, king 3226 (6-IV-1 961 )GH, U; Zuid River 3o Williams 15409 (15-V-42) F, US; Zulia, SURINAME: Leg. J. G. Wessels Bôer 20' N., 56° 49' W. 3o 10', 56° 29W- 772 Perija, leg. Herman Gines 1 566 (3-1-51 )US. (24-11-1963)U; ibidem, leg. B. W. margin of Kayser Airstrip, 45 km above (1 914)U; ibidem, leg. J. F. Hulk 21 2 (29-I- confluence with Lucie River, 270 m, leg. H. 1 911 )U; ibidem leg. A. M. W. Mennega, 1 2 S. Irwin, G. T. Prance, T. R. Soderstrom, TRINIDAD: Leg. F. H. Hart 361 0 L M; (12-IX-1954)U; ibidem, leg. J. T. Wild- Noel Hoemagren 57521 (23-IX-1 963) RB, leg. D. Hummel (XII-1957)GB, GOET; leg. schut 11462 (26-VIII-1967)U; ibidem, MO. A. Fendler 1008 (1 877-1 880)BM; leg. W. E. 1031, U; ibidem, leg. J. T. Wildschut et P. Broadway 7686 (3-XI-1929)BM; idem, A. Teunissen 11 603 (2-IX-1 967)U; ibidem, GUIANA FRANCESA: 366, 362 UPS; 7776 (1 2-X-1 929)MO, BM, S; idem, 1 908 leg. Focke 373, L; ibidem, Forest of Zan- leg. Melinon 289 (1942)' L; Leg. Poiteau, (6-XI-1907)M, L, Z, US; Mayara, Guaya- dery, leg. J. A. Sammueles 249 (31-V- LE; leg. W. E. Broadway 364 (31-V- guayare, leg. Barnard Jones et Cranes 293 1916)L, GH; ibidem, leg. Hostman s/n, L 1 921 )US, GH; Vicinity of Cayene, leg. W. E. (26-VII-1976)RNG; St. Andrew, Cumuto, ibidem, leg. Hostman 184, BM; ibidem, Broadway 430 (6-VI-1 921 )GH; ibidem, leg. Barnard, Jones, 367 et ai. (23-VI- leg. Hostman F. W. 645 (1 842-3)BM, GH, U, leg. W. E. Broadway 1 69 (11 -V-1 921 )GH, 1976)RNG; ibidem 353 (26-VII- MO; ibidem, leg. Wullschlagel 740, GOET; G, F; St.a Laurent-du-Waroui4223(7-948)U; 1976)RNG; ibidem, leg. H. S. Mckee ibidem, leg. Hostman, L Sipaliwini savanna km 23 Cayenne Crique Anguille W. of R- 10571 (16-VIII-1963)US; Trinidad and área on Brasilianfrontier, leg. F. H. F. Olden- due Tour de 1'ILE low savanna with many adjacent islands, leg. R. A. Howard 1031 0 burger, R. Norde e J. P. Schulz ON 81 2 (21 - Cyperaceae and few Gramineae inundated, (23-11-1950)BM; St. George Co., Trinidad, 1-1969)U; ibidem, leg. Voltz, U; ibidem, leg. leg. A. J. M. Leeuwenbwerg 11 678 (31 -I- between Mt. St. Benedict and the St. Col Indig. 216 (1910)U; ibidem, along 1 978)U; Me de Cayenne, leg. De Granvelle Joseph. leg. W. A. Hekking 1285 (1-11- margin of savanna, common, kayser air- 271 (19-X-1969)U. 1 962)A, U, F; British West Indies, leg. N. L strip 25 km above confluence with Licie Briton et T E. Hazen et Walter Mendelson Rivier, 270 meters, leg. B. Maguire, J. P. PERU: Pampas bei Tarapoto leg. E. Ule 662 (1 7-11-1920)GH; Tobago, west Indies, Schulz et ai 53940 (30-VI-1963)U; ibidem, (IX-1902)HBG; ibidem, leg. Ule 6420 (IX- leg. W. E. Broadway 3846 (14-VI- leg. D. C. Geyskes (2-V-1952JU; ibidem, 1920)L 1910)F, L, BM, Z; ibidem, idem (8-XI- warra-savanne aan de westoever vam 1932)A, MO; ibidem, herbarium Otto Marataka., leg. J. P. A. Florschutz 1 950 (7- BRASIL: Leg. Duchass., LE; leg. Sellow Kuntze, 1026, F; ibidem, leg. N. L Britton, IV-1951)U; ibidem, Para Districh, prope L; Glocker, (1842)BM; leg. Sellow KW E. G. Britton, T. E. Hanzen 396 (8/9-III- Berlin, leg. went 370 (1901)U; ibidem, (foto). RORAIMA: Foz do Rio Branco., leg. 1 920)GH; ibidem, leg. N. L Britton et. E. G. open savanne, leg. P. J. M. Maas et J. A. DobereineretTokarnia (Sap-64 A)s.n. (VII- -111-1921) Britton 2472 (21 GH, US; ibidem, Tawjoeran 3309 (28-V-1 965)U; ibidem, 1969)RB. RONDÔNIA: Território do Guapo- N. L Britton, W. E. Broadway et T. E. savanne, leg. P. C. Heyligers 40 (1956)U; ré. Porto Velho, Fazenda Milagre, várzea de Hanzen 306 (5-111-1920)GH; Aripo Sa- ibidem, Tibiti, savanne, leg. J. Lanjow et J. campo artificial, leg. G. A. Black e E. Cor- vanna, open moist, white-sand savanna C. Lindeman 1634 (6-1-1949)U; ibidem, deiro 52-145 07 (26-V-1 952)U; Plants of 20 m elev, leg. Richard S. Cowan, 11 52 (23- leg. J. J. M. Maas, J. Tawjoeran 3256 (10- Brasilian Amazonas; Território of Rondônia lll-1959)US; Flora von Wessintiem, in V-1965)U; ibidem, leg. Went478 (1901 )U; basin of R. Madeira-Mamoré railroad near prasis at Caroni, leg. V. Eggers 1148 (IV- ibidem, leg. Forest Bureau (1914JU; ibi- Abunã. Capoeira, leg. G. T. Prance, E. Fo- 1884)UC, E, B, L, JE, HBG, Z, M, CORD dem, Coesewijne, savanna, leg. J. Van rero, B. L Wrigley 5996 (14-VII-1968)U, Donselaar 632 (1959)U; ibidem, Kleisa- M, COL, S. AMAPÁ: Leg. J. Murça Pires vanne, leg. J. Lanjouw et J. C. Lindeman 5221 9 et ai (1 9-VII-1 962)S. AMAZONAS: SÃO VICENTE: Leg. H. H. et G. W. 203 (5-IX-1948)U; ibidem, J. Lanjouw et J. Rio Negro, M; Manaus and vicinity, Rio Smith 684 (lll-1890)GH, BM; In sylvis C. Lindeman 3335 (1 6-111-1949)U; ibidem, Negro Between Manaus and igarapé taru- months Montrose Hills., leg. H. Eggers leg. P. H. van Doesburg Jr. 84 (23-IV- mã, leg. G. T. Prance 2656 et ai (14-X- 6609 (1889)GH, US, L Charlott parish, 1960)U; ibidem Brinckhill savanna Nature 1966)U, M, S, COL PARÁ Leg. Burchel, Montreal in cultivated área at 1450 feet reserve, leg. J. T. Wildschut et P. A. Teu- 9410 GH, L; Igarapé, S. Felippe, leg. Shut- elevation, leg. George R. Cooley 8290 (3- nissen et ai. 11502 (29-VIII-1967)U; ibi- zelburg 20469 (IX-1 927)M; Distrito Belém ll-1962)GH. dem, leg. R. Jansma LBB 15602 (28-III- Castanhal, Fazenda de Setenta e Dois, leg.
28 Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 Ynes Mexia 5907 (29-VI-1931 )F. GH, PHIL, Max Well, DC. Wasshausen 21267 (1S-1II- da espécie em questão e considerou C. Z- MO, S, GB, UC, BM, U, A; Apeu-Belém- 1968)F, S. densiílora Martius como espécie válida. Brasília, leg. A. P. Duarte 9801 (5-VII- 1966)RB; Belém., leg. Tte. Alvarenga s. n. Aublet (1775) descreveu C. spi- Dietrich (1839) mencionou Coutou- (10-VII-55)RB; Reserva Utinga Água Preta, cata como uma erva anual com raízes bea spicata, e seguiu Kunth quanto à sino- ca. represa ca. Belém., leg. A. Lourteig 1 779 fibrosas, caules cilíndricos, com folhas nímia. (12-VI-1966)US; Campo Alto de Arroyol- opostas sésseis, às vezes verticiladas, l0s-, leg. A. Ducke flores dispostas em espigas; informou s. n. (29-IV-1 923)RB; que Grisebach (1845) considerou C. Sandy denuded amargo e cresce na áreas 2 km-south. Vigia. toda a planta é de gosto spicata distinta de Cutubea densiílora ¦9g. Francis Drouet 2123 orla dos caminhos, em depressões, nas (18-VII- Mart. aquela diferindo desta porapresentar 1 935)GH; firmes da Guiana e margem dos Município de Ananindeua, Esta- terras folhas lanceoladas acuminadas em ambos Çao de Experimentação rios. A representada Agropecuária., leg. riachos e dos planta os lados, espigas com flores verticiladas J- P. Fontella tabula mostra as flores dispostas 159 G (1 5-VI-1966)RB; João em sua aproximadas. Manteve a sinonímia de seu Coelho, leg. Edm. Pereira 4956 (26-VIII- em espigas opostas na base relativamente trabalho anterior. ->•») LP, F, B; Ilha do Mosqueiro, near Pará., laxas e a medida que se aproximam do ápice Ie9- E. P. Killip et A. C. Smith 30454(3/9-IX- apresentam-se decussadas, ternadas ou Bentham (1854) caracterizou C. Spi- 1 929)US; Est. de Ferro Bragança., leg. J. G. verticiladas. cata como uma planta com folhas de base Kuhlmann cordada, 5 (10-VIII-1 923)RB; Santarém, amplexicaule com inflorescência de C. ai- disposta em espigas e flores laxas Prov. Pará, leg. R. Spruce (1849) Kiew, LE; Lamarck (1786) tratou ou den- Pará, in savannis arenosis, leg. F. L Splitz- ba caracterizando-a como uma espécie sas. Colocou C. densiílora na sinonímia berger desta espécie. 965 (1838)L; Belém, leg. Danil de folhas oblongas, agudas e flores dispôs- Austin 4227 (24-VI-1969)MO. MARA- tas em espigas, a chamou vulgarmente de NHAO: São Luiz, Anil, capoeira, leg. H. C. alba. Comentou ainda em sua descrição Miquel (1847) considerou C. densi- Snethlage 136 (26-VII-1 923)F; ibidem, Is- que às vezes as folhas podem ser ternadas. flora Mart. como uma variedade acrescen- land of São Luiz, leg. R. Froes 11874 Colocou em sinonímia as espécies C. tando que não havia percebido com clareza (1940) LIL; Município de Miranda, Cas- spicata Aublet e mencionou como aquele as diferenças entre a espécie de Martius, C. tanheda, a mais ou menos 90 m de altitude, autor tratar-se de uma Gentianaceae pró- reflexa Benth e C. luteum Steudel. leg. D. Sucre et J. F. da Silva 9382 (27-IV- pria de horta. ?2)RB. PERNAMBUCO: Rio Formoso-Paca- Progel (1865) descreveu C. spi- Vlra* leg. J. I. A. Falcão, W. A. Egler et E. Vahl (1794) ao tratar de Exacum cata e colocou seis outras como sino- Pereira 924 (3-IX-1 954)RB; Pernambuco, spicatum colocou Coutoubea spicata nímia da espécie em apreço. Mencionou le9- Vasconcellos Sobrinho, 261 (XII- Aúbl., em sinonímia. ainda, a variabilidade das inflorescências 936)RB; Usina Tiuma, leg. Jayme Coelho ora com flores densas ora laxas. de redescreveu a es- Moraes 1812 (20-X-56JRB; leg. Meyer (1818) Gardner de Aublet colocando C. spicata e Hensley 1066 (XII-1 837)GH, E, BM. ALA- pécie (1882) sem tecer maiores GOAS: Maceió, Fazenda Boa Vista, leg. C. Exacum spicatum Willd como sinônimos. comentários apenas relacionou C. spicata Ramanho como ocorrente na América Tropical. Campeio 1510 (27-XI-1974)RB. mais SERGIPE: São Cristóvão, à 2 km da Br. Kunth (1818) fez uma descrição 10- aquela apresentada Jonker ao fazer uma sucinta leg. Marcelo Fonseca 87 (20-XI- detalhada que pelo (1937) 1974)RB, anterior. Colocou C. alba Lam. e descrição de C. spicata seguiu Progel no CONDESE (Herbário do Conse- autor lh° de Desenvolvimento de Sergipe). BA- Exacum spicatum Vahl. em sinonímia da que diz respeito à sinonímia. H|A: Leg. Da Cunha 16484 (12-V- espécie em apreço. 1 943)LIL -V- A análise do fototypus, da bibliografia, leg. J. G. Kuhlman 2209 (21 do material 924)RB; leg. J. G. Vinha 74 et R. S. Pinheiro Martius (1827) classificou e fez estudado, permitiu concluir densiílora, C. spicata Aublet 221 (9-VIII-1967)RB; Ondina, leg. Dinorá ampla diagnose de Cutubea que apresenta variabili- R- apresentando uma belíssima estampa com dade, principalmente no se relaciona Espinosa 18 (1 0-lll-954)RB; Saída de que às inflorescências, Santo Amaro ao entroncamento de Valen- detalhes da inflorescência, das peças fio- ora laxas ora densas, e sementes. curtas ou às vezes muito longas. Ça Rod. BR 101, leg. J. A. de Jesus (348) et rais, cápsula T- S. Santos (397) (7-V-1969) CEPEC; "héus, leg. Blanchet LE; F; ibidem, leg. Chamisso (1833) não descreveu Silva et ai (1974) comunicam a alta Wawra C. spicata mas identificou material coleta- toxidade de C. spicata bovinos infor- e Maly 285 (1 859-60); leg. G. Don para (herb. John Miers 18.156)BM; leg. Blan- do por Sellow como C. spicata HBK. Me:1.- mando que a planta administrada por chet 14(1839) BM; leg. Lockhart. BM; leg. cionou ainda que tal exemplar correspon- ingestão forçada provoca a morte do ani- Salzmann(1831)E, MO; leg. Gardner 1066 deria a C. densiílora Martius porapresentar mal. Após 8 a 10 horas, há sintomas de folhas sésseis, subamplexicaules inquietação, rumem (¦838)E; leg. Blanchet (1832)GOET; Ca- de base paralisia do além do mamu, mata litorânea, 2919 (25-11- arredondada. aumento da freqüência respiratória a car- 1975)RB. MINAS GERAIS: Habitat in cam- diáca. P's editis ad Serra Grão Mogol, leg. Martius Grisebach (1839) ao colocar C. 943 M; leg. Martius 944 U. GOIÁS: Nor- spicata no grupo das plantas anuais com Esta espécie às vezes é citada em ¦hern Goiás. Cut-over Woods, ca. 1 5 km S. inflorescências em espigas, fez curta diag- etiqueta como Coutoubea capitulata, pro- °f Araguaiana, Goiás, leg. H. S. Irwin, H. nose, colocando C. alba Lam. na sinonímia vavelmente devido à forma da inflorescên-
Rodriguesia, Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 29 cia que em espécimes do Herbário de ra; estames excertos ou inclusos, iguais, e colocando C. purpurea Lam. e Exacum Leningrado é curta e congesta. mais curtos ou ultrapassando o compri- ramosum (Aublet) Vahl como sinônimos. mento do estilete; anteras sagitadas, oblon- Este mesmo autor (1845) manteve a 5. Coutoubea ramosa Áublet gas, eretas, apiculadas, levemente curvas espécie em pauta no grupo de inflores- na abertura, 1 -3 mm de comprimento; ová- cências racemosas. Aublet Plant. Guian. Fr. 1:74.1 775; ed. rio elíptico 1,8-3,5 mm de comprimento, 3:t.28; Martius. Nov. Gen. Sp. Pl. 2:212. 0,8-2,1 mm de largura; estilete filiforme Grisebach (1849) descreveu su- 1827; Grisebach, Gen. Sp. Gent. Obs. 1,7-4,2 mm de comprimento, alargando- citamente a variedade latifolia para a Vene- 132.1839; Dietrich Synopsis Pl. 1:440. se em direção ao ápice em estigma bi- zuela, diferenciando-a da típica por ter as 1839; Grisebach, in AP. De Candolle, lamelado, truncado ou triangular variando folhas mais largas. Prodr. 9:67.1845; Grisebach in Linnaea de 0,3-0,7 mm de comprimento. Cápsula 22:33.1849; Bentham in Hook Journ. of superando o comprimento do cálice, coriá- Bentham (1854) classificou em Bot. 6:198.1854; Progel in Mart. Fl. Bras. cea ou membranacea, ovada, elíptica ou Coutoubea ramosa três variedades: C. 6(1 ):211.1865; Jonker in Pulle, Flora of lanceolada, atenuada ou aguda com a coro- ramosa Aublet y racemosa, C. ramosa Suriname 1(4): Mede Kol. Inst. Amst. Ia marcescente constricta no ápice e o Aublet p vulgaris e C. ramosa y longifolia a 30(11):404. 1932-1937. resto de estilete superando o comprimento primeira distinta das demais porapresentar da corola; sementes muitas, multiformes, rácemos alongados e flores maiores; a va- = -0,5 Coutoubea purpurea Lam. Encyc. Meth. angulosas, muito pequenas0,1 mm de riedade vulgaris por apresentar racemo 2:1 62.1 786; ill. t. 79. Grisebach in A. P. diâmetro. com folha na base e flores menores, en- DC. Pro. Syn. quanto a variedade longifolia. caracteriza- Aublet descreveu C. ra- = Exacum ramosum Vahl. Symb. Bot. 3: (1775) se porterfolhas longas lineares— lanceo- loc, cit. Syn. mosa, baseado no material coletado nas 1 7.1 794; Grisebach pro. "in ladas que ultrapassam o comprimento das = Coutoubea ramosa Aublet var. Vulgaris Guianas sylvis sinemariensibus et ad inflorescências. Benth, Hook Journ. of Bot. 6:1 98. 1 854; ripas rivulorum", mencionou que a espécie tem folhas estreitas, acuminadas e flores Progel. I. c. fig. 5; Progel (1865) seguiu Bentham = Coutoubea ramosa f. vulgaris Jonker, I. purpúreas. Este autor apresentou uma es- na conceituação das variedades informan- tampa destacando as flores axiiares com c. 406. do que se trata de uma planta polimorfa, curtos ou não, de brac- = Coutoubea ramosa Aublet var. latifolia pedicelos providos cujas variedades são unidas por mais for- Grisebach, Linnaea 22:33. 1849. teolas na base as vezes ultrapassando o mas intermediárias. comprimento das flores, além disso a de- signou como Coutoubee Subarbusto ou erva variando entre 1 5- purpurine. Jonker (1932/1937), ao tratar 90 cm de altura, ereto, ramificado desde a das Gentianaceas da Flora do Suriname, base ou no ápice; raízes longas, ramifica- Vahl (1794) colocou C. ramosa na distinguiu duas formas para Coutoubea das, lenhosas 5-20 cm de comprimento; sinonímia de Exacum ramosum fez uma ramosa, Coutoubea ramosa f. vulgaris caule cilíndrico, subcilíndrico, subtetrago- sucinta diagnose e mencionou tabula 28 Benth. eC. ramosa Aubl.f.racemosa Benth., no, 1-1,5 cm de diâmetro; entrenó 0,5- do trabalho de Aublet. separando a primeira da segunda pelas 5 cm de comprimento; Folhas lanceoladas, brácteas inferiores largas, semelhantes às membranáceas, agudas ou acuminadas no Lamarck(1786) ao tratar de Cou- folhas. ápice; atenuadas na base; nervuras salien- toubea purpurea colocou C. ramosa tes na face dorsal, imersas na ventral, 3-1 1 Aubl. em sinonímia, faz referência não Pela análise do fototypus e da estampa cm de comprimento, 0,2-2,8 cm de largura. apenas a sua diferença em relação a C. alba de Aublet, das variedades do abundante Inflorescência em racemo terminal ou axi- como também seu emprego em medicina. material examinado, verificou-se que C. lar, cujo comprimento dos ramos inferiores ramosa é uma espécie polimorfa com gran- às vezes se igualam com os dos ramos Martius (1827) fez uma curta de número de formas intermediárias. terminais, dando um aspecto corimbifor- diagnose para C. ramosa descrevendo-a me, variando em comprimento de 2-22 cm. como divaricato-ramosa, com folhas Nos exemplares que apresentam fio- Flores alvas ou róseas; pedúnculo 1- oblongo-lanceoladas, acuminadas nas ex- res com brácteas foliáceas" existem uma 4,5 mm de comprimento com brácteas tremidades; inflorescências em espigas la- variabilidade na forma grande e consistên- j foliáceas ou espiniformes; botões lanceo- terais e terminais providas de flores decus- cia das folhas além de uma diversidade nas lados, ovados ou agudos 4-13 mm de sadas com duas brácteas foliáceas na base, inflorescências, às vezes longas de flores comprimento; cálice coriáceo, carinado colocando-a em sinonímia de Cutubea menores, existindo exemplares inter- com lacínios iguais ou pouco menores que ramosa (Aublet) Mart. mediários que dificultam uma concei- o comprimento da corola, acuminados, tuação precisa sobre estas formas, em Dietrich (1839) fez uma diagno- que ovado-acuminados, variando de 3-6 mm síntese constituem C. ramosa Aubl var. se sobre C. ramosa bastante resumida, de comprimento, escarioso na margem; ramosa. mencionou como sinônimo C. purpurea corola hipocrateriforme ou campanulada, Lam. constrita ou não, próximo aos lobos, mar- A análise dos isosyntypi da variedade cescente, 6-1 6 mm de comprimento, 1,5- Grisebach (1839) colocou C. ra- C. ramosa var. vulgaris permitiu verificar a 3 mm de diâmetro, lobos eretos, elípticos, mosa no grupo das plantas arbustivas semelhança desta variedade com a típica e lanceolados, agudos, acuminados 4- com inflorescências racemosas, apresen- por esta razão foi sinonimizada. Entretanto 10 mm de comprimento, 2-3 mm de largu- tando uma descrição mais rica em detalhes aceita-se a conceituação de Bentham
30 Rodriguesia, Rio de Janeiro, 37(62): 21-45. jan./jun. 1985 (1854:198) para as variedades racemosa e largura; cálice 4,3-4,5 mm de comprimen- em contacto com o suor, desprende um longifolia distingüíveis pelos caracteres to, coriáceo, carinado, com margens esca- odor agradável. abaixo. riosas, campanulado, não atingindo o comprimento do tubo da corola ou do Material examinado lacínios ova- A — Flores do ápice com brácteas mesmo comprimento; dos, agudos, escariosos na margem com COLÔMBIA: Dept.0 Santander, Puerto muito pequenas semelhantes à 1,8-2,2 mm de comprimento e 0,7-0,9 mm Wilches and vicinty, alt. 100 meters, leg. E. espinhos. Racemos variando de largura. Corola campanulada, marces- P. Killip et Albert C. Smith 14814 de 12-22 cm de comprimento (28-XI-2- cente, 6-9 mm de comprimento 1,5-2,2 mm XII-1 926)GH, F, US; Camisaria dei Vaupes, com flores maiores de 11- de diâmetro; tubo 4-5 mm de comprimento, alto dei Vaupés, Ia tirisa sus alredore, leg. 1 6 mm .... 5b C. ramosa var. y lobos eretos, elípticos, agudos com 4-5 G. Gutierrez racemosa. V. et R. E. Schultes 569 (9-I- mm de comprimento e 2-2,2 mm de lar- 1944)GH; ibidem, riberas dei Rio Inirida 1 mm de "Raudal — gura; estames com filete de (Longitud69°45' W), sítio Alto" o AA Flores do ápice e da base provi- comprimento atingindo a altura do estilete; Wariapiri, margem derecha, alt. 1 80 m (en das de brácteas foliáceas. Ra- -1,7 anteras oblongas apiculadas, 1 mm de Ia orilla dei rio) leg. A. Fernandes 21 22 (3- cemos que variam de 5-1 1 cm comprimento e 0,1-0,9 mm de largura; 11-1 953)F, US, COL, US; ibidem, San José de comprimento com flores ovário elíptico 2,7-3,5 mm de comprimen- de Guaviare, sabana, 240 m alt., leg. J. menores de 7-11 mm. to e 1,2-2,1 mm de largura com estilete Cuatrecasas 7718 (13-XI-1 939) COL Vici- a. Folhas ultrapassando o carnoso 1,7-2,0 mm de comprimento, dila- nity of barranca Bermeja, Magdalena comprimento das inflores- tando em direção ao ápice em estigma Valley, between sogamosao and Colorado cências. . . 5c. C. ramosa bilamelado, ora truncado ora triangular va- rivers; alt. 100-500 meters, leg. 0. Haught var. longifolia riando de 0,3-0,5 mm de comprimento; 1588 (7-V-1935)GH, COL, F; Rio Metica, cápsula membranácea ou coriacea, lan- Puerto Lopez, alt. 380 meters, leg. J. Cua- aa. Folhas não ultrapassando ceolada ou suborbicular, aguda em ambas trecasas 3578 (14-X-1938)US; Departa- o as inflorescências. . . 5a. C as extremidades ou ovada, superando mento Boyacá leg. O. Haught 2640 (28-II- ramosa var. ramosa. comprimento do cálice que atinge a porção 1932)GH, S, COU Depart. dei Choco car- mediana ou pouco abaixo da mesma, 8-9 reterá quibdoguayabal, orilla dei Rio Duatá, mm de comprimento e 3-5 mm de largura, leg. E. Forero 1206 (25-IV-1975) COL, U; paredes dos carpelos projetadas. Sêmen- Camisaria dei vichada: carretera a Puerto 5a. Coutoubea ramosa Aublet var. tes muitas, multiformes, foveoladas, angu- Carreno, Hato ei tigre, margem dei cano e ramosa losas, muito pequenas 0,1-0,3 mm às tigre alt. 180 m., leg. P. Pinto et C. Sastre (Est. 13, 14, 15) vezes achatadas em uma das faces ou 1251 (14-111-1971 )C0L, GOET; Meta, 2 km côncovas em uma ou várias faces não raro of Puerto Gaitan in the flood plain of Rio elípticas, trigonais. Manacacias, leg. G. Davidse 541 9 (31 -XII- Subarbusto com 1 5-80 cm de altura, ra- 1 973) COL, MO; Calamar, rio Unilla, 240 m "Habitat mificado in desde a base; raízes longas, robus- Holotypus: sylvis Sinera- alt, leg. J. Cuatrecasa 7319 (30-X-1939) las, lenhosas, profusamente ramificadas, riensibus, e ad ripas rivulorum" P.; COL; Caquetá, leg. Mariano Melendro 1 ""•* cm de comprimento; caule fistuloso, (20-1-1965) COL. dinarico, ramoso em direção ao ápice, Distribuição geográfica: Colômbia, com es*rias ou levemente tetrágono, entre- Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Fran- VENEZUELA: Rio Carrao, Alto Caroni, n° 4-5,5 cm de comprimento, variando de cesa, Peru, Brasil, Roraima, Rondônia, Venezolana, alrededores Salto "5-1,5 guayana cm de diâmetro; folhas lanceola- Amapá, Amazonas, Pará, Mato Grosso e Hacha lat. N. 6° 1 5', long. W. 62° 51', leg. das, membranáceas de ápice agudo, ate- Piauí. F. C. Puig 2963 (111-1954)US; In tickets nuadas na base, nervura mediana saliente near bank of Rio Caura, Ia Unión, Edo, na face dorsal, imersa na ventral 4,5-11 cm Espécie encontrada em altitudes que Bolivar, alt. 80 m, leg. L Williams 11210 de comprimento, 1-2,8 cm de largura; In- variam de 40 a 500 m.s.m., crescendo em (11 -ll-1939)F, US; ibidem, leg. L Williams florescência em racemo terminal ou axilar terrenos alagadiços, em solos arenosos de 11227 (1 3-11-1 939)US; ibidem, El Mato, CuJo comprimento dos ramos inferiores às terra firme, em locais sombrios de ilhas Bajo Caura, Edo. Bolivar, alt. 100m, leg. L. vezes se igualam com os dos termi- fluviais, sendotambém muito freqüente em Williams 11723 (10-IV-1 939)US, S; Boli- nais, dando um aspecto corimbiforme, va- várzeas e nas margens dos campos culti- var. Rio Torono, Indian Camp above nando de 2-12 cm de comprimento. vados. As flores apresentam coloração que function with Rio Paragua, alt. 280 meters, 'ores alvas e rosadas, esparsas, opôs- variam de alva a purpureas ou às vezes, leg. E. P. Killip37428 (11/1 2-IV-1943)US; tas cruzadas; pendúnculos de 1-4,5 mm alvas com manchas violáceas; floresce fre- ibidem, Rio Paragua, Guaiquinina, alt. 285 de comprimento, com brácteas foliáceas qüentemente no mês de outubro e frutifica meters, edge of forest along river 37445 que variam de 1,5-3,5 cm de comprimento; durante o mês de abril. (14-15-IV-1943)US; Apure, distrito Pedro uotão floral lanceolado, ovado ou agudo Camejo, banks of the Rio Capanaparo, "6 mm de comprimento com o cálice atin- No Pará, esta espécie é conhecida between canos and La guardiã, leg. G. "Diambarana". Qmdo o comprimento do tubo da corola, na vulgarmente como Os indí- Davidse, A. C. Gonzalez 12766 (6-V- antese com 6-9 mm de comprimento; brac- genas da Colômbia, quando vão ao baile, 1977)MO; ibidem, distr. S. Fernando, teolas ovadas, agudas, coriáceas, 1,5- utilizam esta planta para perfumar-se, banks of the Rio Arauca. leg. Gerrit Davidse '<8 mm de comprimento, 0,4-0,5 mm de usando-a junto ao corpo porque a mesma, e A. Gonzalez 1 341 8 (1 8-1 9-V-1 977)MO;
Rodilr'guésia. Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 31 L Near the border between estado Bolivar 457 (14-1-1956)U; Leg. Pulle 430 (5-IX- BRASIL: Herb. Florae 1051 M, and território Delta amacuro, leg. J. A. 1920)U; Leg. H. S. Irwin 57626, G. T isosyntipi C.ramosa var. B. vulgaris Benth; Steyamark 4984 (12rll 1-1966)U; Serra Prance et al (26-IX-1 963)U; Leg. Lanjow et Leg. Glocker370 BM; Leg. Martius (18641 Imataca, Rio Toro between Rio La reforma J. C. Lindeman 3034 (22-IV-1949)U; Leg. M, L; ibidem, (1865)M. TERRITÓRIO Dê and Puerto Riconorthof El Palmar,alt.200- Fresling 52 (1968)U; Leg. H. E. Rombouts RORAIMA: Rio Apiau 20 km, from mouth 250 m (14-XII-1960)U; Território Delta 352(1936)U; Leg. J. Lanjow et J. C. River bank, leg. G. T. Prance, E. Forero et al Amacuro, leg. A. Steyamark 87687 (20-XI- Lindeman 536 (20-IX-1948)U; idem 610 4136 (28-1-1967)F, GH, U, S. RONDÔNIA: 1 960)COL' Plants of lower Orinoco, vene- (IV-1958)U; Leg. J. Lanjow et J. C. Lindeman Margem do R. Urupá, leg. M. R. Cordeiro zuela, (sucupana), leg. Rusby et Squires 30 205 (5-IX-1948)U; Brokopondo Lacke 508 (10-VIII-1975)RB, IPEAN, U; Vila Ron (IV-1 896)UC, GH, US, F, BM, Z, PHIL, MO, on drift-wood leg. J. Van Donselaar 2585 dônia, leg. N. A. Rosa 413 (2-VIII-1975)U E, M; ibidem, Delta Carro dei gunipa, leg. (18-VIII-1 965)F; ibidem, near village Bro- AMAPÁ: Rio Oiapoque, in dense loW Francis E; Bond et ai 97 (31-3-11- kopondo, leg. J. van Donselaar 281 8 (20- vegetation at edge of water cachoeira 1 911 )PHIL Rio Lora, nearcamp. 2 of Perija XII-1 965)UC, A, U; Paramaribo, leg. I. Boi- Cacheri, 3o 43' N, 51° 57' W, leg. H. S. Exploration Co. Leg. H. Pittier, 10921 (12- ding3020(X-1 909)U; Fluv. Litani, leg. H. E. Irwin 47544 (VIII-1960)U; ibidem, leg. H. XII-1922)GH, US, S, MO. Rombouts 849 (2-X-1937)U; ibidem, leg. S. Irwin, J. M. Pires et L Y. the Westra J. Lanjow et J. C. Lindeman (5-IX-1 948)U; 48349 (18-IX-1960)F, U; ibidem, Coasta GUIANA: Schomburgk 152 (1837)F; Kabolebo, R. Near Avanavora — falls, leg. région, in várzea at borde of Rio Calcoene, idem n.° 30 (1841)BM, isosyntipi var. Forestry-Bureau, 4583 (21 -111-1 920)U; vic. Sete Ilhas, 2o 30' N — 50° 55' W, leg vulgaris Benth; Plants of the Serra Aca- Marowiyne, inf. prope alvina, leg. Went J. Murça Pires et Paulo B. Cavalcante rai région, leg. Nicholas Guppy 640 (6- 430 (1901)U; Near Kabelstation, leg. J. 52583 (22-VIII-1962)F; S, U, COL ibidem XII-1 952)U; In graminosis paramaribo, leg. Lanjow 1313 (XI-1933JU; ibidem, leg. J. Rio Araguari, leg. E. Pereira 3373 et Egler F. L Sphitgerber 231 (1837)L Wanana Lanjow et J. C. Lindeman 536 (28-IX- 648 (30-X-1957) RB, F, LP, HB; ibidem river, north west district, lat. 7o 45' Nlong. 1948)U; ibidem, leg. I. Bolding 39181 leg. J. M. Pires 50720 et al (4-IX-1 961 )U 60° 15' W leg. J. S. de La Cruz 3979 (1911 )U; ibidem, leg. H. E. Rombouts 449 colônia do Torrão, leg. J. Murça Pires et P (10/23-V-1923)F, GH, US, MO, PHIL; (2-11-1936)U; fluv.Saramaca inferior, jari- Cavalcante 52673 (29-VIII-1962)U. ACRE Kamakusa, Upper Mazaruni river, longitu- kaba-kreek, leg. K. V. Kramer et W. H. A. Maitá, Rio Moa, leg. G.T. Prance, B.S. Pena de about 59° 50' W, leg. J. S. de La Cruz Hekking 21 62 (25-XI-1 960)Z; ibidem, leg. J. F. Ramos 2888(26-X-1966)S. AMA 4181 (11/22-VI-1923)MO, F, UC, US, GH, Pulle 15(1902)U; ibidem, Toekoemoetoe- ZONAS: Open área secondary vege PHIL; Penal settlement, leg. A. S. Hitch- kreek, leg. A. G. H. Daniels et F. P. Jonker tation on north west of edge of San cock 17055 (3/9-XII-1919) GH, US; 1314 (12-X-1959)U; ibidem, leg. P. H. Carlos de Rio Negro, leg. Ronald Liesne Parika, 18 miles west of Gorgetown, on Doesburg 65 (18-IV-1960)U; Near mouth 3880 (26-XI-1977) MO, U; Rio Negro, Ilha Essequibo river, leg. A. S. Hitchcock of Victoria creek, leg. J. C. Lindeman 373 Providencia to Ilha Arara, leg. G. T. Prance 16749 (14-XI-1919)GH, S; Vicinity of (19-XM-1962)U; Flum. Gonini, leg. G. M. J. Maas et al 16227 (10-XI-1971) U; íbi wismar, on the demerara river, lat. 6o N., Versteeg, 110 (1903)U; Silvi prope Pode- dem, between Manaus and Igarapé Taru leg. J. S. De La Cruz 2466 (12/16-X- bantje leg. Kegel 605 (17-1-94) Cottica má, leg. G. T. Prance, B. S. Penna (14-X 1922)US, F, GH, MO; In and about the river, near moengo, leg. J. Lanjow 396 (9- 1966)U; Rio Purus, leg. G. T. Prance, J village, Tumatumari, leg. H. A. Gleason 327 VIII-1933)U; In montibus inter flum. kala- Maas 14396 (1 7-VII-1 971 )U; Rio Curu (18-VI, 8-VII-1921)GH; ibidem, leg. T. G. bebo, leg. P. A. Florschutz et P. J. M. Maas quete, Caxoeira República, leg. G. T. Pran Tutin 542 (24-VIII-1933)US, BM; Assa- 2406(15-XII-1964)U, COL ce, P. J. Maas 14564 (24-VII-1971 )U katta, north west district, lat. 7o 45' N. long. Uapes, Rio apoporis Raudal jirijirimo 59° 5' W., leg. J. S. de La Cruz 4371 (below mouth of Kananari) leg. R. E. Schul (18/28-IX-1923)F, GH, UC, MO, PHIL; GUIANA FRANCESA: 367, 369 UPS; tes et I. Cabrera 14941 (21-1-1952) US Waramuri mission, Moruka river, Pome- Leg. Wachenheim 475, U; Ajapock, leg. BM; Uaupés, Miriti, cerca de Ia maloca, pr room district, leg. De La Cruz 2498 (23/27- H.C Rothery 190 (1844) BM, LIL Maroni, Mitu, 200 m alt. leg. J. Cuatrecasas 6926 IX-1922)F, US, GH, UC, MO, PHIL; ibidem, leg. Sagot 1116 (1897) BM; Fleuve (20-IX-1939)F; Território Amazonas, Puer idem, 2550 (23/27-X-1922)GH. Approuague, rivière arataye, Sant Pararé, to Aiyacucho, al margem de Ia laja imedia leg. C. Sastre 5675 (1 5-VIII-1977)U; Ri- tamente al norte de Ia ciuda.d. Elevation SURINAME: N.° 217 (1926)U; Leg. viere Camopi (affluent de 1.° oyapock à 100 m. leg. George S. Bunting4277 (30 Hostman 370, isosyntipi var. vulgaris roche José, clairiere dans Ia forêt, leg. XII-1 969)F; Caracahy, leg. Kuhlmann 131 Benth, BM, GH, U; Leg. Lindeman 610 Oldeman 2594 (7-XII-1967)U; Riv. Marra (XII-1 91 2)RB. PARÁ: Districto Acará, Tho (1958)U; Leg. C. Ureden 14756 (1974)U; Sant Iguissi, leg. Francis Halle 719 (29- mé Assú, Santa Maria, roadside in open alt Leg. Hostman 7976 (1846)KW, foto; Leg. VIII-1962)U; Caienne coll. Gravelle B. 3688 40 m, leg. Y. Mexia 6058 (6-VIII-1931 )US Pulle 194(1903)U; Leg. Soeprato39 E(26- (5-IX-1970)U, G, F; Fleuve Kourou, au Sant MO, UC; A, GH, F, BM, GB, Z, U; Road BF VI-191 3)U; Leg. Hostman 586. a (1933)U; Leodate leg. Oldeman B1380 (23-IX- 22, Capanema to Maranhão, leg. G.T. Pran- Leg. Wullschlàgel 742, GOET; Leg. J. P. 1 967); G. F., Pompidon Papichton, forma- ce et T D. Pennington 1892 (1 -XI-1965)F Schultz 9027 (1961 )U; Leg. A. DAngre- tion secondaries, leg. C. F. Sastre et C. S, U, B, M; ibidem, km 80, leg. G. T. Prance -VIII-1964)F, mond (1912)Z; Leg. Boldwgh 3820 Moretti 4027 (29-IV-1 975)U. et N. T. Silva 58778 (21 M. U (1909)U; Leg. J. F. Hulk 390 (XII-1 910)U; Rio Tapajoz, estrada das cachoeiras infe- Leg. A. M. W. Mennega 185 (3-X-1 954)U; riores na areia, leg. A. Ducke s. n. (23-XII- Leg. F. Bureau 3470 (13-XII-1917)U et BOLÍVIA: Leg. Th. Herzog 402 (VIII- 1919)RB; ibidem, Boa Vista, leg. R. Mon- 5271 (7-VII-1921)U; Leg. A. M. E. Jonker 1 907)Z. teiro da Costa 30 (1931 )F; ibidem, leg. A
32 Rodriguésia, Rio de Janeiro, 37(62): 21-45. jan./jun. 1985 Ducke (23-XII-1919) RB; Estrada Belém- caule sub-cilíndrico às vezes levemente pelos racemos longos, eretos com as flores Brasília, próximo a Ipixuna, leg. B. G. S. tetrágono, variando de 0,5-1 cm de diâme- apresentando variável coloração, alvas, ró- Ribeiro 1127 (20-IX-1975)RB, IPEAN; tro na base; entre-nó variando de 0,5- seas às vezes alvas com manchas arro- Near on várzea land, leg. Antônio Lemos cm de comprimento; folhas lanceoladas, xeadas. A floração geralmente ocorre nos 5885a(24/25-VIII-1934)GH, U; vicinityof obovadas, membranáceas, agudas com meses de outubro à fevereiro e a frutifica- Igarapé Natal várzea, leg. G. T. Prance margem espessa, reflexa, atenuada na ção é mais freqüente no mês de março. É P25406 "Cadena". et ai (1 5-XI-1977)U; In pratis ad base. Inflorescência 12-22 cm de com- conhecida vulgarmente como Para, leg. Martius ob. 2589 (VII) M; Parque primento disposta em racemos, laxos, axi- Na Colômbia recebe a denominação de mdígena "Piei do Tumucumaque, Rio Parudo lares eterminais, com brácteasfoliáceas na de Pescado". Experimentos levados a Oeste, Missão Tyrijo, leg. P. Cavalcante base, lanceoladas 4-6,6 cm de compri- efeitos por CH. Tokarnia e Dobereiner 2440 (20-11-1970JS. PIAUÍ: Leg. Gardner, mento, 0,2-0,4 cm de largura; pedúnculos (1981:55) mostram que esta espécie é 2672 -2 (1839)E, BM, F, US (Isosyntipi de C. 1 mm de comprimento, bractéola seme- tóxica para bovinos. Os animais ínge- ramosa que var. vulgaris Benth.). BAHIA: Rio lhantea espinhos, Ianceolada0,5-1 mm de riram a planta fresca apresentavam anore- das Fêmeas, leg. Lutzelburg 663 (1913)M. comprimento. Botões lanceolados, estrei- xia e andar lerdo, dores abdominais movi- MINAS GERAIS: Santa Terezinha, Ituiu- tos, agudos, 5-13 mm de comprimento, mentos do rumem diminuídos além de taba, leg. a. Macedo 2533 (27-VIII- 2,0-2,2 mm de largura; cálice coriá- taquicardia chegando finalmente à morte. 1950)S; ibidem, leg. D. Vicent 4947 (XI- ceo, 6-7 mm de comprimento, carina- 191 7)L. GOIÁS: Chapada do Rio Preto, leg. do, espessado na base; lacínios ovados Material examinado ph. Lutzelburg 1 305 (1 91 3)M, RB; Prox. a acuminados, de 3 mm de comprimen- 'lha do Bananal, leg. E. Meleski 247 (26- to, iguais ou pouco menores que o com- COLÔMBIA: Comisaria dei Vichado, VMI-78)RB. MATO GROSSO: Leg. Spencer primento do tubo da corola; corola alva raudal sam Borja. Ventanos, marger Moore 302(1891 -92)M; Ao redor do Centro hipocrateriforme, marcescente, constrita izquierda de Rio Orinoco, a orilla de selva Científ ico de Aripuanã, leg. J.B. de Andrade ou não na altura dos lobos 11-16 mm de de galeria ai lado de la sabana alt. ca. 100 3343 (5-IX-1976) UEC; Sandy east bank of comprimento com 2-3 mm de diâmetro; m, leg. P. Pinto E. et C. Sastrel 3 09(1 7-III- R|o Aripuanã, north of Humboldt Campus lobos eretos, lanceolados, acuminados 1971)US, COL ibidem, Puerto Carreno, 59° 21' N 10° 12' S, leg. G. T. Prance, C. C. com 6-7 mm de comprimento e de 2-3 mm Bosque de Galeria, rio Orinoco, leg. J. Berg, W. C. Steward, J. F. Ramos et O. P. de largura; estames exsertos, filetes 5- Alvarez et H. Suarez s. n. (11-1 965)COL Monteiro 1 8316 (9-X-1973)F, MO, S, U, F; mm de comprimento, atingem ou ultra- CUYABA leg. Gust. Malme 1708 (12-VI- passam o comprimento do estilete ou às VENEZUELA: Bolívar: Laguna los 1902)UPS; R; Chavantina, 46 km north of vezes mais curtos; anteras sagitadas, api- Francos, leg. T. Koyama et Getúlio Agostin chavantina. Rio Vau, leg. G. T. Prance e N. culadas, eretas, levemente curvadas para 7214 (19-11-1967) F, COL La union, médio -IX-1 na 2,7-3 mm de comprimen- J-Silva 59384 (11 964)RB, NY, GH, F, trás abertura, caura, alt. 80 m, leg. L Williams 11271 (15- MO, S, U; Margem do Araguaia, leg. O. to 0,7-0,9 mm de largura, ovário elíptico 11-1 939)F, GH; ibidem, Rio Guaraquito, sur Machado 448 (19-VIII-1945)RB; Barra Ita- 1,8-2,2 mm de comprimento, 0,8-1,1 mm de palenque, Edo Guarico, leg. Francisco plraPé, estilete filiforme 3-4,2 mm de leg. O. Machado 269 (1-X- de largura; Fernandez Yepez 984 (19-I-958)F, U; ibi- 1945)RB.; Cáceres, leg. F. C. Hoehne comprimento, alargando-se no ápice, la- dem, vicinity on the Orinoco, leg. L H. 4502, lanceoladas 0,5-0,7 mm de compri- R; ibidem, idem, 449(VIII-1911 )R. meias Bailey and E. Z. Bailey 1688 (11-1921 )US, mento. Cápsula coriacea, ovada ou elíptica, GH; ibidem, cristalline laja 0,5 km above atenuada ou aguda com a corola marces- mouth of Rio Pargueni, elevation 100- 5.b Coutoubea ramosa Aublet var. cente constricta no ápice e resto de estilete 1 50 m, leg. J. J. Wurdack et J. V. Mona- racemosa (G. F. W. Meyer) Ben- o comprimento da corola; superando pare- chino 39766 (10-XII-1955)US, U, UC; tham. 16, 17, 18) (Est. de do carpelo papiráceo e projetada para o Porto Ayacucho, Terr. Amazonas, alt. 88 m, Bentham in Hooker's Journ. of. interior. Sementes muitas, foveoladas, an- leg. L. Williams 13102 940JF, US, Bot. 6:198.1854. (24-V-1 gulosas, poligonais 0,2-0,5 mm de diâme- UC; ibidem, La Paragua, leg. L Williams tro. 12610 8-V-1940)F; ibidem, 70 m de alt, "~ (1 Coutoubea racemosa G. F. W. Meyer. Fl. leg. L Williams 12667(20-111-1940)F, US; Esseq. 86. 1818; Grisebach Gen. Sp. Isosintypi: Guiana Inglesa; Banks of the ibidem, 285 m. s. m., leg. E. P. Killip 37599 Gent. obs. 132.1 839; Dietr. Synop. Pl. 1: Rupunony (Schomburgk 152) (22-IV-1943)F, GH, S; E. do Apare, leg. 440.1839; Grisebach, 1. c. 67.1845; E, Z, L, BM. I. Velez 2217 (29-111-1946)US; ibidem, Grisebach in Linnaea 22:33.1849; Garcke Pará: In vicinibus Santarém arredores dei morical dei rio Tabaxa Linnaea 22:64.1849; Pará, leg. A. Spruce 952 mais ou menos 20 m.s.m., carretera, ma- ² ^in Coutoubea prov. ramosa f. racemosa (Ben- (XI-1842). BM, M, E. turin barrancas, Edo Monagas, leg. Car- tham) Jonker in Pulle Flora of Suriname men E. Benitez de rojas 825 (26-111- 1(4): Mede. Kol. Inst. Amst. 30(11): Distribuição geográfica: Colômbia, Ve- 1 970)F; Along Cuyuni river near Anacoco, 404.1932-1937. nezuela, Guiana Inglesa, Suriname, Guiana frontier with Guyana, leg. Al Gentry, Gil- ² Exacum racemosum Roem et Schult. Francesa. Brasil: Roraima, Amazonas, Pará, berto Morillo et B. de Morillo 10722 Mant. 3:99.1827. Maranhão. (18-III-1974)M0; Apure, distrito Pedro Subarbusto 30-90 cm de altura, ereto Variedade encontrada em altitudes de Camejo 11 km directly (in strainght line) °m pouca ramificação que se origina de 8 20 à 300 m.s.m., freqüente em várzeas, E of Passo de San Pablo and ca. 2 km ENE Crn ou a partir de 20 cm da base; raízes elevações de areias de rios, em savanas, od Funde Picachón along the banks of the ramificadas 5-20 cm de comprimento; locais arenosos ou úmidos. Caracterizada Rio Cananaparo, leg. Gerrit Davidse et
Rodi"guésia. Rio de Janeiro. 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 33 . Angel C. Gonzalez 12, 939 (8/9-V- 1885)L Savannah near Brownseg, leg. J. Prance, B. S. Pena et J.F. Ramos 2656 (14- 1977)MO; ibidem. Distrito Pedro Camejo, Lanjow 1 237 (11 -XI-1 933)U; Upper Mara- X-1966)U, S; ibidem, leg. Caol Laro et G. 2-5 km upstream from the mouth ofthe Rio takka, leg. Foresttry-Bureau 955 (14-11- Hubner 136 (11-IV-1932)B; ibidem, Leg. Capanaparo at its with the Rio, junction 1 91 5)U; Viasectaabmoegotapoeadgrote Dr. Martius s. n. (s. D.)M; Yavita, Fed. Terr. Orinoco directly west of Islã La urbane, leg. zwiebelzwamp Langs Wane — kreek bij Amazonas alt. 128 m., leg. L Williams Gerrit Davidse et Angel C. Gonzalez 12, kamp. leg. J. Lanjow et J. C. Lindeman 609 13972 (24-1-1942)F, US; ibidem, Playa 645 (5-V-1977)MO; ibidem, Distrito San (1-X-1948)U; Republiek leg. J. Kuyper23 near mouth of rio Paru, leg. R. S. Cown et Fernando, mouth of the Rio Arauca at its (11-X-191 1)U; Flumer Maracagne, leg. John Wurdack 31563 (1 9-11-1 951 )F; Rio intersection with the Rio Orinoco, leg. Kapples 1 56 U; Corantyne R. nearwonoto- Curuquetê, vicinity of cachoeira Santo An- Gerrit Davidse et Angel C. Gonzalez bo, leg. Forestry-Bureau 3517 (14-X- tônio, leg. G. T. Prance et al 14345 (1 5-VII- 1 Raudal 3,245(14/1 5-V-1977)MO; Ou- 1 91 6)U; Banks of Maratakka river, 100 km 1 971 )U; Tarumã Grande, 1 km N. from the rainia, leg. Basset Maguire 331 53 (16/1 9- upstream of saparra creek; rather rare, leg. junction of Rio Negro and Igarapé Tarumã, l-1952)S. P. J. M. Maas et I. Taujoeron 1 0762 (1 2-V- 3o 2' S, 60° 8' W. white sand, black water 1965)U; Fluv. Cappename sup. leg. Boon igapó, leg. S. Keel and L F. Coelho 241 (1- República da Guiana: Herb. Henschelia- 1125 (IX-1901)U; AD flumen marawyne XI-1 977)U; Maués, Capoeira alagável, leg. num, leg. Lehombiofts.n. L; Leg. B, Othmer leg. Kappler 2092(IX)GOET, LE. J. M. Pires 143 (30-XI-946)COL; Rio 2070 (18-1-1904)M; Banks of the Ru- Orinoco 100 meters, leg. E. G. Holt et W. ! leg. 152 punoony, Schomburgk (1837) E, GUIANA FRANCESA: Leg. Sophiem- Gehringer 23 (1 2/24-1-1 930)GH, US- Z, L, BM; de C. ramosa var. (isosintypi burg S; Ex. Herb. Mus. Paris s. n. L Leg. PARÁ: In vicinibus Santarém prov. Pa- racemosa); ibidem, leg. Schomburgks.n. L: Poiteau, LE; Hb. Meyer, Goet (holotypus C. rá, leg. A. Spruce 952 (XI-1 849) isosintypi Kaiteur Falls Demeruru C. Appin (1872) racemosa Meyer); Crique Gabrielle, trilou- de C. ramosa var racemosa, BM, M, E; Lago BM; Mazaruni River, leg. G.S. Jemnan tary right bank lower Marary R. 4.43 N. 52. do Faro, praia de Porto Rico, leg. G. A. Black BM, US, UG; ibidem, 5427 (VIII-1889)F, 1 7W. riverine forest. open place, leg. A. J. et. P. Ledoux 50-10642 (10-11-1950)UC; leg. A. S. Hitchock 16970 (27-XI-1 919) M, Leeuwenberg 11699 (2-11-1978)U; Estrada Belém-Brasília, leg. A. P. Duarte GH; ibidem idem, 17092 (3-IX-XII- Guyane Gabrielle, en amont de Ia Crique 6548 (5-X-962)RB; Ex. Herb. Collegi H. 1919)GH; Mazaruni Forest Station, leg. B. Gabrielle, 28-30 km au S. de Cayenne, leg. Trin., dublin (esp B)GH; Rio Trombetas Maguire et D. B. Fansshawe 23576 (23-V- A. R. Roques 19836 (1 3-1-1 978)U, G, F. nearcachoeira Porteira, leg. D. G. Campbell 1944)U; Pomeron District, Moruka River, et al P 22379 (28-V-1 974)U; BR 1 63, km leg. J. S. De La Cruz 1243 (12-VIII- BRASIL: Nordbrasilien, Serra da Lua, 1 131, vicinity of Igarapé Natal, leg. G. T. 1921)GH, PH; Leg. Jemman 5692 (X- campos, trocken, leg. Ph. v. Luetzelburg Prance etal P25406 (1 5-XI-77JMG; Mara- 1 889)US; ibidem, vicinity of Bartica, on the 21 295 (XI-1 927)M; Nordbrasilien, leg. Ph. jó ad Natal, leg. Schwack lll 106 (6-XII- Essequibo River, leg. J.S. De La Cruz 2024 v. Luetzelburg 20418 (IX-1927)M. RO- 1882)GOET. MARANHÃO: Maracassumé (3-XII-1922)US; ibidem Rupununi, leg. J. RAIMA: Rio Murupu 28 km of Boa Vis- river region, on várzea, (along river Maça- G. Meyer 3456 (1932)US; ibidem, leg. H. ta road to taiano, leg. G. T. Prance et al seira) leg. Fróes 1928 (8-X-1932)US, F, Field (1-1 944) F; ibidem, junction of Mazu- 9116 (8-1-1969)F, GH, U, S; Faz. Sumaré, GH, U, A, BM, MO. runni and Creyuni Rivers, leg. E. H. Graham leg. Dob/Tom 1092 (5-1-1976)RB; Mar- 216 924)US; Rupununi savanna, in do Rio Branco, fazenda Bom Intento (VII-9-1 gem Meyer (1818) ao classificar C. ra- directionem borealem de montibus 40 km da cidade de Boa Vista, leg. Herinjer cemosa fez uma detalhada diagnose, evi- kanaku, maurisiekreekdak a. d. voet v. d. Borges, 10069 (15-II-65)S. RONDÔNIA: denciando o porte arbustivo, folhas opôs- Manakaparuheuvels Z. O. van Donselaart. Próximo ao aeroporto de P. Velho. leg. M. tas lanceoladas com a base e o ápice B. H. 764 959)U; Basin of Rupununi (14-11-1 R. Cordeiro, 664 (29-08-75)U. AMAPÁ: agudos, inflorescências em rácemos com 2190 river: Karenambo leg. A. C. Smith Macapá, margem do Rio Araguari, arredo- flores opostas desde a base. (9/13-X-1937)U; S. Bartica, soil sand. leg. res de Porteo Grande, leg. N. A. Rosa et M. K. R. Roberston et D. F. Austin 237 (1 5-VI- dos Santos 999 (13-X-1976)RB. AMA- Grisebach (1839/1845) seguiu 1967)MO; Essequibo, leg. Rich. Schom- ZONAS: Manaus, leg. G. T. Prance Meyer quanto a conceituação espe- burgk 299 (XII-41 )G0ET; Waini, river, et al 3024 (9-XI-1966)F, U, S; ibidem, cífica, colocando esta espécie no grupo north west district, leg. J. S. De La Cruz leg. Kulhmann 38 Ponta Ne- (X-1902)RB; das plantas arbustivas, com inflorescên- 3705 (3/18-IV-1923)UC, F, GH, PH, MO; gra, leg. J. P. Lanna 305 et Castellanos cias racemosas, dotada de brácteas muito Savannah au Caroni, leg. B. Othmer 2010 23672 (23-1-1 963)RB, GUA, GH; ibidem, pequenas e apresentando o estilete exser- leg. E. Fromm 1389, E. Santos 1411, J. (18-1-1904)M. to. Saco 1646 et Z. A. Trinta 315 (22-I- SURINAME: Leg. Hostm. et Kapples 963)UC; HB, BM, M; ibidem, base Serra 797 b, MO; Leg. Wielfall 741 GOET; Leg. Jacanum, leg. R. Evaws Schultes et F. Bentham (1854) considerou Hostman, pp., L' Leg. R. F. Hohenacker Lopes9749a(27-lll-1948)US,GH; ibidem, Coutoubea racemosa como uma variedade 1 574 (1 845)MO; Raleighvallen nabij lollo- vicinity of Manáos and Ponta Negra, leg. G. de C. ramosa, dando para a mesma as características pasie leg. Dawson L B. B1 4610 (27-VIII- T. Prance etal9092 (18-XII-1 968)GH, F, S, mencionadas pelo seu an- 1 972)U; Surinamun Misit Ministercolonia- U; ibidem, An sumpfigen itellen, BI. Rosa, tecessor. rum, leg. Kappler 1 62 (1 862)L, U; Forest of Marajó leg. E. Ule 5376 (1-1901 )L, HBG; Zandery, leg. J. A. Samuels65 27 ex. A(31- ibidem, leg. R.L Froés 22877 (17-XI- Progel (1865) seguiu Bentham V-1916)S, B, US; Surinami, juxta flumen 1947JU; ibidem, between Manaus and e caracterizou a variedade em questão por Para, leg. W. F. R. Suringer s. n. (1/2-1- Igarapé Tarumã, leg. C. K. Allen, G. T. apresentar caule cilíndrico, rácemos alon-
34 Rodriguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 gados, brácteas muito pequenas e as flores 1 732 (30-111-1 968)U; ibidem, Rio Paragua, Dada uma certa variabilidade no que maiores que as das outras variedades. Guaiquinima, alt. 285 meters, leg. E. P. se refere à forma e tamanhos foliares Killip 37445 (14-15-IV-1943)F, US; ibi- muitas vezes no mesmo exemplar e, não Jonker (1932/1937) conside- dem, Rio Torono, Indian camp above raro a existência de formas intermediárias, r°u a variedade de Bentham como uma junction with Rio Paragua, alt. 280 meters, há dificuldade para uma caracterização forma de C. ramosa Aublet. leg. E. P. Killip 37428 (1 1 /1 2-IV-1 943)US. precisa sobre algumas variedades, razão pela qual foram sinonimizadas as vulgaris e GUIANA BRITÂNICA: Leg. B. Maguire, latifolia. Pela análise dos isosyntipi de C. ramo- D. B. Fanshawe 23576 (23-V-1944)U. s« var. racemosa verificou-se tratar-se de Das cinco espécies descritas para o uma variedade característica principal- AMAZONAS: Prope Panuré ad Rio são encontradas no Brasil, mente gênero, quatro pelos rácemos alongados com fio- Uaupés, leg. R. Spruce 2867 (X/l-1852/ uma delas com duas variedades. Não raro res esparsas maiores, opostas desde a 1853JBM (isótipo). C. spicata e C. ramosa mencionadas hase, são providas de bractéolas muito peque- em manuscritos respectivamente nas. como C. BENTHAM (1854) ao examinar "inunda- capitu/ata, C.axil/iflora, da mesma maneira material coletado por Spruce em C. ramosa var racemosa é citada como C. 5c Coutoubea ramosa Aublet var. ted places at the cataracts of Panuré on the ramosa var. stricta. longifolia Benth. Rio Uaupés, en December, 1852, classifi- (Est. 19, 20) cou a variedade longifolia como distinta C. reflexa e C. minor são dadas para o Benth. in Hook Journ. of Bot. das demais. Brasil como nova localidade. 6:198. 1854; Progel in Mart. Fl. Bras. 6(1): 211. 1865. Posteriormente PROGEL (1865) Através de bibliografia consultada fo- manteve variedade em mencio- a questão ram registradas que as espécies C. spicata Erva ou subarbusto nando como referência o mesmo material de 28-76 cm de e C. ramosa são tóxicas para os bovinos, altura, ereto Bentham. com ramificação geralmente examinado, por que apresentam sintomas de inquietação, Presente no ápice; raízes variando de 7- paralisia do rúmen além de problemas na 2 cm de comprimento, profusamente ra- . Ao proceder-se a análise do isótipo freqüência respiratória e cardíaca. mificadas; caule cilíndrico ou subtetrágo- enviado pelo B. Museum, bem como de n°. variando 0,5-5 cm de comprimento; outros exemplares, seguimos a conceitua- 0|has Informa o coletor M. Melendro que lanceoladas, membranáceas, agu- ção de Benhtam para a variedade em quês- "segun- das esta última espécie, na Colômbia, ou acuminadas, atenuadas na base, tão, concluindo-se que é muito caracterís- c°m do Ia creencia popular en el Caquetá es nervura saliente na face dorsal, imersa tica principalmente porterfolhas lanceola- na ventral, venenosa y causa Ia muerte de los animales 3-11 cm de comprimento e 2- do-lineares, que superam as inflorescên- que pastam en los protreros". mm de largura; Inflorescência rácemo cias dispostas em rácemos curtos. curto variando de 3-8 cm, ou flores axilares ls°ladas, Sabe-se que as características anatô- bracteadas, botões agudos; Conclusões cálice micas e morfológicas têm servido coriáceo, carinado com laci- para n,os acuminados evidenciar a relação entre os grupos de variando 3-6 mm de O Coutoubea Aublet comprimento; gênero pertence angiospermas. Assim, inflo- corola alva com lobos eretos, porte, pecíolo, "10 à subtribo Helieae (Mart.) Gilg. subfamília mm rescência e distribuição geográfica foram de comprimento; lobos agudos, Gentianoideae e está situado entre os stames gê- os caracteres que nos pareceram mais inclusos, mais curtos ou do mes- neros Schultesia Mart. e Chelonanthus rn° comprimento conclusivos para os taxa analisados, a fim do estilete; anteras Gilg. "longas de especulações sobre certos aspectos 1-1,5 mm de comprimento; cápsula evolutivos das espécies e variedades estu- não observada. Apresenta espécies estreitamente re- dadas. lacionadas, sendo exclusivo da faixa Neo- Isotypus: Rio Uaupés, leg. Spruce tropical, ocorrendo freqüentemente 2867 em Kubitsky (1975) com base em dados in December, 1852 BM. várzea, locais úmidos e arenosos, em ma- morfológicos e fitoquímicos assinalou a tas de terra firme e, às vezes, nas margens correlação entre caracteres primitivos e Distribuição geográfica: Venezuela, rios, campos cultivados dos e rupestres. tamanhos das áreas de distribuição geo- u'ana Britânica, Brasil no Estado do Ama- zonas. gráfica, considerando, que espécies de As características mais importantes áreas restritas são mais primitivas. Hickey para identificação de suas espécies, estão and Wolfe (1 975) do mesmo modo, consi- Material examinado relacionadas principalmente ao porte, ao deram o padrão broquidódromo como o tipo de inflorescência e ao comprimento mais primitivo. BRASIL: S. L, leg. D. Vicent4947 (XII- das flores, além das dimensões das brac- 1915)L. téolas. Ao se tomar por base as características morfológicas e a distribuição geográfica do VENEZUELA: Estado Bolivar, Guaya- São conhecidas pelos nomes popula- gênero Coutoubea Aublet verificou-se que a- strand "Arabu, der Laguna von Canaima, 500 m, res de Papai Nicolau, Diambarana, C. reflexa, C. humilis e C. minor foram le9- B. Oberwinkleret H. Hertel 1 5201 (28- Baracuare (na Colômbia), Raiz amargosa e aquelas com menor distribuição '"¦1969)M; geográfi- ibidem, Canaima, leg. L Schnee Genciana do Brasil". ca, as demais apresentam ampla área de
R°driguésia. Rio de Janeiro, 37(62): 21-45, jan./jun. 1985 35 - distribuição. C. humilis e C. minor foram as índices dos coletores, seus números e reflexa; 31563. C. ramosa var. race- espécies de menor porte do grupo, en- espécies correspondentes mosa. quanto C. reflexa apresenta-se robusta CROAT, T. B. 9581, 12028, 11211 com tendência a subarbusto. ALLEN, P. H. 1 78, 1053. C. spicata. 24062, 10720, 12388. C. spicata ALLEN, P. H. et HUNTER; A. A. 223. C. CROIZAT, s. n. C. spicata. spicata. DANIEL : No que diz respeito a inflorescências S. Mc. et COOKE, R. 14839. C. reflexa se apresenta disposta em espi- ALLEN, C. K. et alii. 2656. C. ramosa var. spicata. racemosa. DANIELS, A. G. H. et JONKER, F. P. 1314. gas laxas e longas enquanto C. minor e C. ALVARENGA, T. s. n. C. spicata. ramosa humilis são providas de rácemos relativa- C. var. ramosa. J. et SUAREZ, H. s. n. C. ramosa mente curtos e congestos. ALVAREZ, DANGREMOND, A. s. n. C. ramosa var. var. racemosa. ramosa. ANDRADE, J. B. 3343. C. ramosa var. ra- Pelo exame do material verificou-se DARCY, W. G. 9564, 10254, 9668. C. mosa. C. spicata e C. ramosa são as espécies spicata. que ARNASON, 1 7843. C. spicata. subarbustivas com maior área de distribui- DAVIDSE, G. et GONZALEZ, A. C. 13418, ARROYIO O. 22. C. spicata. A ora com inflorescências 12766, C. ramosa var. ramosa; 12, ção. primeira, ATÊNCIO, G. 7 C. spicata. em espigas laxas com as flores basais 939, 12-645, 1 3.245. C. ramosa var. AUSTIN, D. 4227. C spicata. opostas e verticiladas em direção ao ápice, racemosa. BAILEY, L H. et BAILEY, E. Z. 168. C. ora congestas com as flores verticiladas DAVIDSE, G. 2813. C. minor; 5419. C ramosa var. racemosa. desde a base; a segunda com inflorescên- ramosa var. ramosa; 4464, 4636. C. BARLOW, F. D. 30/132. C. spicata. cias racemosas longas ou curtas. spicata. BARRIGA, H. G. 08201. C. spicata. DAWSON, L B. B'14610. C. ramosa : BLACK, G. A. et LEDOUX 50-10642. C. racemosa. Assim, ao analisar-se as espécies ramosa var. racemosa. DOBEREINER et TOKARNIA 1092. C. ra- acima mencionadas nos aspectos aborda- BLANCHET, J. 14, s. n. C. spicata. mosa var. racemosa; s. n. C. spicata. dos, verificou-se a existência de um inter- BLUM, K. E. 2062. C. spicata. D0DGE, G. W. 16656. C. spicata. relacionamento referente aos caracteres, o BLUM, K. E. et alii. 660. C. spicata. DODGE, G. W. et alii. 1674, 16836. que torna difícil uma indagação nesta área, BÔER, J. G. W. 772. C. spicata. _ spicata. principalmente quando a variação morfo- BOLDING, I. 39181, 3020, 3918a. C. ra- lógica do grupo é reduzida e não definida. mosa var. ramosa. DON, G. s. n. C. spicata. DROUET, Deixa-se em aberto a questão, aos estúdio- BOLDWGH, 3820. C. ramosa var. ramosa. F. 2123. C. spicata. sos em fitoquímica e anatomia entre outros BOND, F. E. et alii. 97. C. ramosa var. DUARTE, A. P. 9801. C. spicata; 6548. C ramosa para que possam fornecer subsídios a fim ramosa. var. racemosa. DUCHASS n. de se dei imitar o que seria mais primitivo ou BOON, H. 1125. C. ramosa var. racemosa. s. C. spicata. DUCKE, derivado no gênero Coutoubea Aublet. BREEDLOVE, D. E. 34938. C. spicata. A. P. s. n. C. ramosa var.ramosa; s. BRITTON, N. L et BRITTON, E. G., s. n., C. reflexa; s. n. C. spicata. 2472. C. spicata. DUKE, J. A. 5957, 8974, 9501, 5565, Abstract BRITTON; N. L et alii. s. n., 662, 396, 306. 5902,3965. C. spicata; s. n. C. ramosa C. spicata. var. ramosa. DUKE, J. A. et MUSSEL, H. W. C. The authors present a study of the five BR0ADWAY, W. E. 364, 1 69, 1 908, 7686, 6599. species and two varieties which make up 7776, 3846, 430, s. n. C. spicata spicata. DWYER, J. D. 1 398, 71 57, 35704, 10071, the genus Coutoubea Aublet, which occurs BUNTING; G. S. 4277. C. ramosa var. ra- in neotropical área. mosa; 4234. C. minor. 9111. C. spicata. BURCHELL W. 9410. C. spicata. DWYER, J. D. et alii. 284, 34, 411. C BUREAU, F. s. n. C. spicata; 2472, 3470, spicata. This work includes descriptions and 5271, 4583. C. ramosa var. ramosa; EBINGER, J. E. 1100. 921. details of each species and the varieties. It C. spicata. 955, 351 7. C. ramosa var. racemosa. also includes a dichotoms key forthe iden- EGGERS, H. F. A. 6609. 1148. C. spicata. CAMPBELL D. G. et alii. P. 22379. C. EGLER, 648. C. ramosa tification of their geographic distri- var. ramosa. ramosa bution and synonimezes varieties. var. racemosa. ESPINOSA, D. R. 18. C. spicata. CAMPELO, C. R. 1510. C. spicata. FALCÃO, J. I. A. et alii. 924. C. spicata. CARDONA, F. 675. C. spicata. FENDLER, A. 1008. C. spicata. The majority of the species are known "Arabú", "Papai CAVALCANTE, B. P. et alii. 52583. C. FERNANDEZ, A. 2122. C. ramosa var. ra- by the vulgar names of ramosa "Diambarana", "Baracuare", "Raiz var. ramosa. mosa. Nicolau", CELESTINO, "Gentiana "Boca B. 58. C. spicata. FLORSCHUTZ, J. P. A. 1950. C. spicata. Amargosa", do Brasil", de COOLEY, "Erva-de-Bicho", "Alfinetes" G. R. 8290. C. spicata. 247. C. ramosa var. ramosa. Sapo", and "Fel-da-Terra". CORDEIRO, M. R. 508. C. ramosa var. FLORSCHUTZ, J. P. A. et MAAS. p. J. M- ramosa; 664. C. ramosa var. race- 2406. C. ramosa var. ramosa. mosa. FOCKE, H. C. 373. C. spicata. C. reflexa Benth., from Republica of CORRÊA, M. D. et alii. 430. C. spicata. FONSECA, M. 87. C. spicata. Guiane and C.minor H.B.K., from Venezue- COWAN; R. S. 11 52. C. spicata. FONTELLA, J. P. 159 G. C. spicata. la, are mentioned for the first time, as they COWAN, R. S. et alii. 1774. C. humilis. FORERO, E. 1 206. C. ramosa var. ramosa. are now known to occurring in Brazil. COWAN, R. S. et WURDACK, J. J. s. n. C. FOSBERG, F. R. 19451. C. spicata.
36 Rodriguésia. Rio de Janeiro. 37(62): 21-45. jan./jun. 1986 FRANCIS, G. W. s. n. C. ramosa var. HOSTAMAN, F. W. 370, 586a, 797b. C. sa var. racemosa; 11678. C spicata. ramosa. ramosa var. ramosa; 645, s. n., 184. C. LEHMENNIANAE. F. C. 6381. C. spicata. FRANCISCO, 984. C. ramosa var. race- spicata. LEMOS, A. 5885a. C. ramosa var. ramosa. mosa. HOWATD, R. A. 10310. C. spicata. LEVEL, J. S. 79. C. minor. FRESLING, 52. C. ramosa var. ramosa. HULK, J. F. 21 2. C. spicata; 390. C. ramosa LIESNER, R. et DWYER, J. 1420. C. spica- FROMM, E. 1389 et alii. C. ramosa var. var. ramosa. ta. LINDEN, L 1147. C. spicata. racemosa. HUMMEL, D. s. n. C. spicata. LINDEMAN, J. C. 4266. C. spicata; 610, FROES, R. L 1928, 22877. C. ramosa var. HUNT, D. R. 301. C. spicata. 536, 373. C. ramosa var. ramosa. racemosa; 11874 C. spicata. HUNTER, A. A. et ALLEN, P. H. 751. C. LOCKHART, D. s. n. C. spicata. GARDNER, G. 2672. C. ramosa var. ramo- spicata. LOURTEIG, A. 1779. C. spicata. sa; 1066. C. spicata. ILTIS, C. et alii. 1650. C. spicata. LUNDELL, C. L 138. C. spicata. GENTLE, P. H. 9489, 7756, 3897, 1251, INDIG, 216. C. spicata. LUTZELBURG, Ph. von. 1305, 663. C. 8056, 3462. C. spicata. IRWIN, H. S. 47544. C. ramosa var. ramo- ramosa var. ramosa; 21 295, 2041 8. C. GENTRY, A. 2160, 8572, 5838, 291 2. C. sa. ramosa var. racemosa. spicata. IRWIN, H. S. et alii. 48349, 57626. C. MAAS, J. P. et Th. WESTRA. 4082. C. GENTRY, A. et alii. 10722. C. ramosa var. ramosa var. ramosa; 21267, 57521. ramosa var. ramosa. ramosa. C. spicata. MAAS, J. P. etTAUJOERON, J. A. 10762. GERRIT, DAVIDSE et GONZALEZ, A. JANSMA, R. 1 5602. C spicata. C. ramosa var. racemosa; 3256, 3309. 1 341 8. C. ramosa var. ramosa. JENMAN, G. S. 5427, 5692. C. spicata. C. spicata. GEYSKES, D. C. s. n. C. spicata. JESUS, J. A. 348 et SANTOS, T S. 397. C. MAAS, H. et MAAS, J. P. 477. C. ramosa GINES, H. 1566. C. spicata. spicata. var. racemosa. GLEASON, H. A. 327. C. ramosa var. ra- JOHNSTON, I. M. 884, 293, 1302. C. MACBRIDE, J. F. 2841. C. spicata. mosa. spicata. MACEDO, A. 2533. C. ramosa var. ramosa. GLOCKER, E. F. 1842, s.n. C. spicata; 370. JOHNSTON, J. R. 123, 1302, 650. C. MACHADO, O. 448, 269. C. ramosa var. C. ramosa var. ramosa. spicata. ramosa. G00DLAND, R. et PERSAUD, R. 793. C. JONES, B. et alii. 293,367,352. C. spicata. MAGUIRE, B. 331 53. C ramosa var. race- spicata. JONKER, A. M. E. 457. C. ramosa var. mosa. GRAHM, E. H. 216. C. ramosa var. race- ramosa. MAGUIRE, B. et alii. 27305, 36032. C. mosa. KALLENKI, J. 202. C. spicata. minor; 29244. C. reflexa; 53940. C. GRANVELLE, DE. 271. C. spicata. KAPPLER, A. 1 62, 1 56, 2092. C. ramosa spicata. GREENMAN, J. M. et GREENMAN, M. T var. racemosa. MAGUIRE, B.etFANSHAWE, D. B.23576. 5083. C. spicata. KEGEL, H. 605. C. ramosa var. ramosa. C. ramosa var. racemosa. GRISEBACH, H. R. A. s. n. C spicata. KEEL, S. et COELHO, L F. 241. C. ramosa MARTIUS, K. F. P. von. s. n. C. ramosa var. GUPPY, |\j. 640. C. ramosa var. ramosa. var. racemosa. racemosa; 943. C. spicata; s. n. C. GUTIÉRREZ, G. et SCHULTES. 569. C. KILLIP, E. P. 37428. C. ramosa var. ramo- ramosa var. ramosa. ramosa var. ramosa. sa; 285,37445, 37599, C. ramosa var. MATUDA, E 3745. C. spicata. HALLE, F. 719. C. ramosa var. ramosa. racemosa; 12058, 37600, 37257. C. MCKEE, H. S. 10571, 11402. C. spicata. HART, F. H. 3610. C. spicata. spicata. MELESKI, E. 247. C ramosa var. ramosa. HARVERY, D. R. 5112. C. spicata. KILLIP, E. P. et SMITH, A. C. 30454. C. FlAUGHT, MELENDRO, M. 1 C. ramosa var. racemo- O. 1 588, 2640. C. ramosa var. spicata; 14814. C. ramosa. sa. ramosa; 3558. C. spicata. KINLOCH, J. B. 180. C. spicata. MELINON, 289. C. spicata. HEKKING, W. H. A. 1285. C. spicata. KOYANNA, T. etAGOSTIN, G. 723, 7214. FtEKKING, 12.C. spicata; 185.C. W. H. A. et KRAMER, K. O. C. ramosa var. racemosa. MENNEGA, A. M.W. ramosa. 3226. C. spicata. KRAMER. K. V. et HEKKING, W. H. A. ramosa var. W. NOORMAN, J. K. HERIBERTO, Bro. 133. C. spicata. 3226. C. spicata; 2162. C. ramosa var. MENNEGA, A. M. et spicata. HENRINJER, B. 10069. C. ramosa var. ramosa. 892. C. racemosa. KRUKOFF, B. A. 11 874. C. spicata. MEXIA, Y. 6058. C. ramosa var. ramosa; FIERZOG, Th. 402. C. ramosa var. ramosa. KUHLMANN, J. G. 5, 2209. C. spicata; 5907. C. spicata. HF-YLIGERS, P. C. 40. C. spicata. 131. C. ramosa var. ramosa; 38. C. MEYERS, J. G. s. n. C. ramosa var. ramosa; HlTCHCOCK, A. S. 1 7055,1 6749. C. ramo- ramosa var. racemosa. 3456. C. ramosa var. racemosa. sa var. ramosa; 1 6970, 1 7092. C. ra- KUYPER, J. 21. C. spicata; 23. C. ramosa MIGUEL, H. A. 99. C. spicata. mosa var. racemosa; 1 7456. C. spica- var. racemosa. MILLER, G. S. 1853. C. spicata. ta. LANGENHEIN, J. H. 3270. C. spicata. MOLINA, A. et alii. 18129. C. spicata. H0EHNE, F.C. 449, 4502 C. ramosa var. LANJOUW, J. et LINDEMAN, J. C. s. n., MONTEIRO, R. et COSTA, R. M. 30. C. ramosa. 3034, 536, 610, 205, 536. C. ramosa ramosa var. ramosa. HOHENACKER, R. F. 1 574. C ramosa var. var. ramosa. MOORE, S. 302. C ramosa var. ramosa. racemosa. LANNA, J. P. 305 et CASTELLANOS, A. MOORE, H. E. et alii. 1 67, 9675. C. reflexa. H°LT, E. G. et GEHRINGER, W. 23. C. 23672. C. ramosa var. racemosa. MORAES, C. J. 1812. C. spicata. ramosa var. racemosa. LARO, C. et HUBNER, G. 136. C. ramosa NEILL, D. A. et alii. 6567. C. spicata. H0STM et KAPPLES. 797. C. ramosa var. var. racemosa. NEE, M. 9094, 10154, 8206. C spicata. racemosa. LEEVWENBERG, A. J. M. 11 699. C. ramo- NEES, s. n. C. spicata.
Rodiriguésia. Rio de Janeiro. 37(62): 21-45. jan./jun. 1985 37 OLDEMAN, 2594, B 1380. C. ramosa var. ROQUES, A. R. 19836. C. ramosa var. 58435, 58537. C. minor; 87687, ramosa. racemosa. 4984, C. ramosa var. ramosa. OLDENBURGER, F. H. F. et alii. 812. C. ROSA, N. A. 413. C. ramosa var. ramosa. STEYERMARK. J. A. et REDMOND, | spicata. ROSA, N. A. et SANTOS, M. 999. C. 112800 C. minor.. OLDENBURGER, F. H. F. et NORDE, R. 79. ramosa var. racemosa. STEVENS, W. D. 1109. C. spicata. C. spicata. ROTHERY, H. C. 1 90,1 844. C. ramosa var. SUCRE, D. 12. C. spicata. OLIVEIRA, E. 3371. C. spicata. ramosa. SUCRE, D. et DA SILVA, J. F. 9382. C OTHNER, B. 2070, 2010. C. ramosa var. RUSBY, H. H. et SQUIRES. 30. C. ramosa spicata. racemosa. var. ramosa. SURINGER, W. F. R. s. n. C. ramosa var. OTILIA, A. V., 22. C. spicata. SAGOT, P. A. 11 6. C. ramosa var. ramosa. racemosa. PECK, M. E. 19. C. spicata. SALZMANN, s. n. C. spicata. TUTIN, T G. 542. C. ramosa var. ramosa- PENNELL, F. W. 2907. C. spicata. SAMUELS, J. A. 6527. C. ramosa var. TYSON, E. L 6071. C. spicata. PENNINGTON, T. D. et PRANCE, G. T. racemosa; 249. C. spicata. TYSON, E. L et alii. 2845. C. spicata. 1 892. C. ramosa var. ramosa. SANDWITH, N. Y. 1509. C. humilis. ULE, A. s. n., 6420. C. spicata. PEREIRA, E. 3373 et EGLER 648. C. ramo- SANTOS, T. S. 688. C. spicata. ULE, E. H. G. 5376. C. ramosa var. race- sa var. ramosa. SASTRE, C. F. 5675. C. ramosa var. ramo- mosa. PINTO, P. E. et SASTRE, C. 1309. C. sa. UREDEN, C. et L B. B. 14756. C. ramosa ramosa var. racemosa; 1251 C. ramo- SASTRE, C. F. et MORETTI, C. 4027. C. var. ramosa. sa var. ramosa. ramosa var. ramosa. URIBE, L 3544, 6138/3914 C. spicata. PIRES, J. M. 143. C. ramosa var. race- SELLOW, s. n. C. spicata. VALERIO, M. 819. C. spicata. mosa. SCHIPP, A. W. 446. C. spicata. VELEZ, F. 2217, 2534. C. ramosa var. PIRES, J. M et alii. 52219. C. spicata; s. n. SCHULTES, J. P. 9027. C. ramosa var. racemosa. C. reflexa; 50720. C. C. ramosa var. ramosa. VERSTEEG, G. M. 110. C. ramosa var. ramosa. SCHULTES, R. E. et LOPES, F. 9749a C. ramosa. PIRES, J. M. et CAVALCANTE, P. B. 52429, ramosa var. racemosa. VINHA, J. G. 74 et PINHEIRO, R. S. 221. C 52583, 52673. C. ramosa var. ramo- SCHULTES, R. E. et CABRERA, 1.14941. C. spicata. sa. ramosa var. ramosa. VICENT, D. 4947. C. ramosa var. ramosa. PIPER, C. V. 5393. C. spicata. SCHNEIDER, M. 477. C. spicata. VOLTZ, s. n. C. spicata. PITTIER, H. 10921. C. ramosa var. ramosa; SCHLIN, L 195. C. spicata. WACHENHEIN, 475. C. ramosa var. ramo- 4497, 2234. C. spicata. SCHOMBURGK. R. H. 152, 989, 969, 30. sa. POITEAU, A. s. n. C. spicata; s. n. C. ramosa C. ramosa var. ramosa; 367, 299. C. WALLENTA, B. et alii. s. n. C. spicata. var. racemosa. ramosa var. racemosa; 1060. C. re- WASSHAUSEN, D. C. et alii. s. n. C. spr PRANCE, G. T. et SILVA, N. T. 58778, flexa. cata. 8316, 59384. C. ramosa var. ramosa. SHUTZELBURG, 20469. C. spicata. WAWRA et MALY 285. C. spicata. PRANCE, G. T. alii. 9092, 9116, 14345, SCHWACKE, C.A.W.III. 106 C. ramosa var. WEAVER, R. E. et WILBUR, R. L 2246. C. 2888, s. n. C. ramosa var. ramosa; racemosa. spicata. 3024, 25406. C. ramosa var. racemo- SCHWABE, W. 67/111. C. spicata. WENT, F. A. F. C. 430. C. ramosa var sa; 9205. C. reflexa; 2656, 5996. C. SMITH, A. C. 3060. C. reflexa; 2190. C. ramosa; 370, 478. C. spicata. spicata. ramosa var. racemosa. WERLING, L et alii. 1424. C. spicata. PRANCE, G. T. et MAAS, J. et ai. 1 6227. C. SMITH, H. H. 2275. C. spicata. WILBUR. R. L 15468. C. spicata. ramosa var. ramosa. SMITH, S. G. 1288. C. spicata. WILBUR., R. L et alii. 12111, 11407. C PRANCE, G. T. MAAS, J. 14396,1 4564. C. SMITH, G. N. et SMITH, H. H. 684. C. spicata. ramosa var. ramosa. spicata. WILDSCHUT, J. T. 11462. C. spicata. PRANCE, G. T. et PENNA, B. S. s. n. C. SMITH, C. E. et SMITH, H. M. 3454. C. WILDSCHUT, J. T. et TEUNISSEN, 11 603 ramosa var. ramosa. spicata. 11502. C. spicata. PROCTOR, G. R. 35704. C. spicata. SMITH, A. C. et KILLIP, E. P. 14814. C. WILLEY, J. R. 198. C. spicata. PUIG, F. C. 2963. C. ramosa var. ramosa. ramosa var. ramosa. WILLIAMS; L 15409. C. spicata; 11210 PULLE, A. 194, 15, 430. C. ramosa var. SNETHLAGE, E. H. 136. C. spicata. 11227, 11 723. C. ramosa var. ramo- ramosa; 503. C. spicata. SOBRINHO, V. 261. C. spicata. sa; 13803. C. minor; 12610, 12667 RECORD, S. J. s. n. C. spicata. SOEPRATO, 39E; 23. C. ramosa var. ramo- 1 3102,1 3972,11 271. C. ramosa var RIBEIRO, B. G. S. 1127. C. ramosa var. sa. racemosa. ramosa. SOPHIEMBURG, s. n. C. ramosa var. race- WOODSON, R. E. 1460. C. spicata. ROBERSTON, K. R. et AUSTIN, D. F. 237. mosa. WULLSCHLAGEL, 740. C. spicata; 742. C C. ramosa var. racemosa. SPUTZBERGER, 965. C. spicata; 231. C. ramosa var. ramosa. ROBERSTON, K. R. et alii. 1 339. C. spica- ramosa var. ramosa. WUNDERLIN, R. et alii. 367. C. spicata. ta. SPRUCE, R.s. n. C. spicata; 952. C. ramosa ROJAS, C. E. B. 825. C. ramosa var. var. racemosa. racemosa. STANDLEY, P. 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