Oficina De Em Lisboa

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Oficina De Em Lisboa AGENDA CULTURAL LISBOA MAR 2019 OFICINA DE UAMUSSESELMA GUITARRA PORTUGUESA BOCA MONSTRA CANTORA CAFÉ EM LISBOA TEATRO NACIONAL D. MARIA II TEXTO ALMEIDA GARRETT ENCENAÇÃO 2019 MIGUEL 1 MAR—7 ABR LOUREIRO FREI LUÍS COM ÁLVARO CORREIA, ÂNGELO TORRES, CAROLINA AMARAL, GUSTAVO SALVADOR REBELO, JOÃO GROSSO, MARIA DUARTE, RITA ROCHA, SÍLVIO VIEIRA, TÓNAN QUITO PRODUÇÃO ANTUNES DE FIDALGO UNIPESSOAL SALA GARRETT SOUSAEspetáculo apresentado no âmbito do Bicentenário do Nascimento de D. Maria II de Morais © Hibou Gris, a partir de Cristóvão PARCEIROS TNDM II Informações e reservas 800 213 250 Bilheteira online www.tndm.pt M/12 CADERNOS ESPECIAIS BoCA 22 OFICINA DE 150 GUITARRA 12 ANOS DO 38 NASCIMENTO DE CALOUSTE PORTUGUESA GULBENKIAN PERCURSOS MONSTRA42 LITERÁRIOS T MÊS BRECH64 CAFÉ CERCOS ANTÓNIO E CIRCOS84 EM LISBOA2 BOTTO 78 ENTREVISTA ARTESAGENDA 26 CIÊNCIAS 40 CINEMA 44 DANÇA 48 Q112 SELMA 18 LITERATURA 54 MÚSICA 58 LEONOR TEATRO 66 VISITAS GUIADAS 70 SILVEIRA UAMUSSE CRIANÇAS 86 CAFE´ L2 ISBOA Pergunte-se a um português qual o café que prefere e uma larguíssima maioria dirá certamente que é o nosso. É quase uma marca identitária, tal é a veemência com que defendemos a nossa maneira de tomar café e é das coisas que mais estranhamos quando viajamos. Afinal o que é o café português? Não somos produtores da matéria-prima mas há características marcantes que o definem, como nos explicaram na Associação Industrial e Comercial do Café (AICC). Desde logo as origens, a composição dos blends (misturas) e a torragem: o café expresso português é obtido a partir de uma mistura de diferentes grãos de café arábica TEXTO e café robusta, num processo de torrefação Tomás Collares Pereira lento. Este método confere-lhe menos acidez, FOTOGRAFIAS Humberto Mouco um aroma mais forte, mais corpo e doçura. É este o conceito de café que a AICC definiu Ee que exportaM para novos mercados, sob o selo Portuguese ´Coffee . Em março a associação promove o Lisbon Coffee Fest, um festival CAFE dedicado ao café, a acontecer entre os dias 22 e 24 de março na LX Factory, que vai ser o palco do 5º Concurso Internacional de Baristas, profissionais especializados em cafés de alta qualidade que criam novas bebidas baseadas em café, utilizando licores, cremes e bebidas alcoólicas. Apesar do peso do hábito e da tradição, há cada vez mais locais na cidade a oferecer experiências diferentes e sofisticadas à volta do café. Variedades exóticas e uma apresentação cuidada com latte art são muito procuradas por turistas e estão a converter os apreciadores locais, sobretudo as gerações mais jovens, mais dispostas a novas experiências e a pagar um preço mais alto. Nas próximas páginas fique a conhecer alguns locais e personagens do mundo do café em Lisboa. LISBOA 3 BARISTAS Joaquim Queiroz Comoba Joaquim veio do Brasil estudar Direito em Lisboa. Completado o mestrado em Direito Constitucional, decidiu mudar de vida. Começou por ser escanção e diz que essa aventura no vinho lhe formou o nariz para as complexidades do café. Tirou um curso de barista em Florença, Itália. 4 Willian Bertuola Comoba Ainda no seu Brasil de origem, Willian deixou a área de Tecnologias de Informação para se dedicar ao café. Estudou para barista numa escola especializada e há cerca de um ano veio para o nosso país, onde a profissão ainda não está generalizada. 5 BARISTAS Adam Deck Wish Natural de Wellington na Nova Zelândia, Adam escolheu Portugal muito graças às possibilidades do surf, sem pensar que vinha para o local mais afastado da sua terra natal, os antípodas. Foi cá que começou a ser barista, que vê como uma extensão natural ao seu treino em Hospitality, uma definição genérica para a indústria de serviços ligados ao turismo. 6 Ricardo Rabello Wish Jornalista baiano, iniciou-se no mundo das cervejas artesanais antes de passar para o café, universos que considera terem muitas semelhanças. Há três anos no nosso país, acha que a apetência dos lisboetas pelas experiências mais sofisticadas de tomar café está a crescer, sobretudo nas gerações mais novas. 7 TORREFAÇÃO Manuel Pina Negrita Cafés Com 70 anos de casa, Manuel Pina continua à frente de uma das poucas torrefacções de escala industrial na cidade de Lisboa. Fundada em 1924, a Negrita começou por ser uma torrefacção por conta-alheia, ou seja, produziam blends por encomenda. Evoluíram depois para misturas próprias que mantém até hoje. Expresso Português (Fonte: AICC) Massa de café torrado moído (dose): 6 – 7g Pressão da água que atravessa a dose de café: 9 bar Temperatura da água à saída da máquina: 90° (± 2°C) Tempo de extração: 25s (± 5s) Volume da bebida (incluindo creme): 35 ml (± 5ml) 8 Stanislav Benderschi Fabrica Coffee Roasters De origem moldava e há 20 anos em Lisboa, Stanislav já conta com duas coffee-houses em Lisboa, e uma outra no Porto. Na Rua das Flores tem uma torrefação sobretudo para blends próprios das mais variadas origens. Considera que os portugueses ainda são muito fechados em relação aos seus gostos e que a mudança ainda tarda. 9 CASAS DE CAFÉ José António Lemos Casa Pereira Nesta casa da Rua Garrett prepara-se e vende-se café desde 1936. É também um dos locais onde ainda se podem comprar os tradicionais balões de vidro, método que José António Lemos diz ainda preferir. Com 41 anos de casa, de que é sócio, aprendeu com o pai a fazer os blends da casa, com grande presença das variedades das ex-colónias. 10 Artur Santos Casa Carioca Artur Santos conta já com 21 anos na Casa Carioca, onde aprendeu tudo sobre café. Aberta desde 1936, esta loja tradicional na Rua da Misericórdia continua a comercializar os seus blends próprios ou de encomenda. Uma clientela fiel continua a pedir os lotes de variedades das ex-colónias e até os cafés de cevada e chicória, sabores de infância para muitos. 11 OFICINA DE GUITARRA PORTUGUESA OFICDEÉ já no final GUITARRA de março que a Oficina de GuitarraPORTUGUESA PortuguesaINA se torna realidade. Sob ges- tão do Museu do Fado, a programação da Oficina estruturar-se-á num primeiro momen- to em workshops e masterclasses à volta da construção do instrumento. Existirão dois espaços distintos, que correspondem às escolas tradicionais na arte da construção da guitarra portuguesa: a de Óscar Cardoso e a de Gilberto Grácio. Uma área adicional de exposição e de venda de instrumentos e acessórios para guitarra portuguesa, a par da biblioteca especializada com equipamento para projeção de filmes e postos de consulta sobre guitarristas e guitarreiros, completam o conjunto de valências da Ofici- na. O primeiro curso de construção de guitarra tem início no ano letivo de 2019/2020 e será constituído pelos formandos selecionados pelos mestres de abril a setembro. Nas páginas seguintes identificamos os vários componentes de uma guitarra portuguesa, indicando sucintamente as fases do seu processo de construção. TEXTO Ricardo Gross citações de À Descoberta da Guitarra Portuguesa, de Pedro Caldeira Cabral FOTOGRAFIA Humberto Mouco com peças de exposição do Museu do Fado 12 O mais antigo nome de O MOLDE “Guitarreiro” constante dos arquivos É o que define a forma portugueses parece ser o de Martim da guitarra, uma vez que a dobra da ilharga tem de Vasques Coelho, activo entre ser adaptada ao molde 1424/1462 o qual poderá ter sido ou forma. O molde pode igualmente (como era costume ser o mesmo mas nunca na época) construtor de violas (de dois instrumentos são absolutamente iguais. mão e de arco), de cítaras, de harpas e de alaúdes. 13 OFICINA DE GUITARRA PORTUGUESA O CORPO No século XIX é claro o O tampo e as costas são desenvolvimento de núcleos com formados por duas réguas de madeira simétricas. Madeiras intensa actividade em várias brandas do tipo abeto e cidades cobrindo as principais casquinha são utilizadas regiões do país, dando origem a para os tampos. Madeiras densas como o pau-santo são verdadeiras “escolas” de violaria, utilizadas para as costas e as geralmente conhecidas como a ilhargas, que correspondem às “escola” do Porto, a de Coimbra e partes laterais do instrumento a de Lisboa. e são dobradas a quente, depois de previamente humedecidas. No tampo é feita uma abertura, também conhecida por boca. À volta da boca são colocados os enfeites. 14 O BRAÇO Normalmente é feito em No século XX, o número nogueira. Pode ser colocado de fabricantes aumentou de dois modos. Pela técnica consideravelmente com os do malhete (saliência contributos valiosos de Álvaro triangular) ou colado ao taco onde as ilhargas irão Merceano da Silveira (Lisboa), encaixar. Na parte superior Francisco Januário da Silva, do braço, a voluta, é aberto (Lisboa), Domingos Cerqueira um rasgo para a colocação do leque. da Silva (Porto), João Pedro Grácio Junior (Cacém), Kim Grácio (Lisboa), Manuel Cardoso (Odivelas), Gilberto Grácio (Cacém) e, mais recentemente, Oscar Cardoso (Odivelas) e Fernando Meireles (Coimbra), para citar alguns dos mais considerados no meio dos guitarristas profissionais. 15 OFICINA DE GUITARRA PORTUGUESA A ESCALA Gilberto Marques Grácio (1936) É colada ao braço e é actualmente quem mais se nela são marcados os rasgos que destaca na família de construtores determinam a de guitarras com origem em colocação dos Coimbrão (Leiria),tendo iniciado a trastes em metal. O sua actividade com apenas doze leque e as cravelhas, também de metal, anos de idade. Herdeiro desta destinam-se à tradição familiar, Gilberto recebeu afinação das cordas. influência directa do seu pai, de quem foi assistente até ao seu falecimento em 1967, terminando algumas das suas guitarras que ficaram inacabadas. 16 A GUITARRA Oscar Cardoso continua a A guitarra de Lisboa é o mais pequeno dos tradição de seu pai, Manuel três tipos de guitarra Cardoso, com o qual se iniciou portuguesa.
Recommended publications
  • Catalog-Arcomadrid-2013.Pdf
    ORGANIZA ORGANISED BY AGRADECIMIENTOS ACKNOWLEDGEMENTS ARCOmadrid 2013 ha sido posible gracias al apoyo y colaboración de ARCOmadrid 2013 is made possible with the collaboration and support of COLABORACIÓN INSTITUCIONAL INSTITUTIONAL COLLABORATION PATROCINADORES SPONSORSHIPS COLABORADORES COLLABORATION ARQUITECTURA SALA VIP VIP ROOM ARCHITECTURE MEDIOS OFICIALES OFFICIAL MEDIA ALVAREZ GÓMEZ / AMERICAN EXPRESS / AROUND ART / BLANKPAPER / CACAO SAMPAKA / CAIXA FORUM – FUNDACIÓN “LA CAIXA” / CALLAO CITY LIGHTS / CARPINTERÍA MARTÍN RODRÍGUEZ / CASA AMÉRICA / CENTRO CENTRO / CENTRO DE ARTE DOS DE MAYO DE LA COMUNIDAD DE MADRID / CINES VERDI / CINETECA / CÍRCULO DE BELLAS ARTES / COMUNIDAD DE MADRID. SALA ALCALÁ 31 / COMUNIDAD DE MADRID. SALA CANAL ISABEL II / CPARQUITECTOS_CRISTINA PARREÑO / EL CORTE INGLÉS-AMBITO CULTURAL / EMBAJADA DE LOS ESTADOS UNIDOS EN ESPAÑA / FILMOTECA ESPAÑOLA / FRANCISCO SEGARRA / FUNDACIÓN BALIA / FUNDACIÓN CAJA MADRID / FUNDACIÓN CANAL / FUNDACIÓN CULTURAL HISPANO BRASILEÑA / FUNDACIÓN JUAN MARCH / FUNDACIÓN MAPFRE / FUNDACIÓN TELEFÓNICA / HINOJOSA / HOTEL OCCIDENTAL MIGUEL ANGEL / HOTEL VILLA REAL / HOTEL WESTIN PALACE / INSTITUTO CERVANTES / KAPITAL / KARMA FILMS / LA CASA ENCENDIDA / MANDRILADORA LEIZA / MATADERO MADRID / MEDIALAB-PRADO / MIT MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY / MNCARS – MUSEO NACIONAL CENTRO DE ARTE REINA SOFÍA / MUICO / MUSEO NACIONAL DEL PRADO / MUSEO THYSSEN-BORNEMISZA / OLIVA ILUMINACIÓN / OPTIONS / OTR. ESPACIO DE ARTE / PALACIO DE VELÁZQUEZ. PARQUE DEL RETIRO / PASIÓN TURCA / RED BULL
    [Show full text]
  • Artes Plásticas E Crítica Em Portugal Nos Anos 70 E 80
    Artes plásticas e crítica em Portugal nos anos 70 e 80: vanguarda e pós-modernismo Autor(es): Nogueira, Isabel Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/29658 DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0634-7 Accessed : 8-Oct-2021 22:13:41 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. pombalina.uc.pt digitalis.uc.pt ISABEL NOGUEIRA Isabel Nogueira doutorada em Belas-Artes, área de especialização em Este texto apresenta uma proposta de compreensão das artes plásticas e da Ciências da Arte, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, crítica em Portugal nos anos setenta e oitenta, na sua relação com os concei- com a tese: Artes plásticas e pensamento crítico em Portugal nos anos ARTES PLÁSTICAS E tos de vanguarda e de pós-modernismo.
    [Show full text]
  • Relatório E Contas Annual Report 2017 Annual Report Relatório E Contas 26/05/2020 22:26:54
    RELATÓRIO E CONTAS 2017 ANNUAL REPORT ANNUAL REPORT ANNUAL RELATÓRIO E CONTAS CONTAS E RELATÓRIO 2017 FUNDAÇÃO ORIENTE FUNDAÇÃO CAPA_RELATORIO_E_CONTAS 2017.indd All Pages 26/05/2020 22:26:54 RELATÓRIO E CONTAS 2017 ANNUAL REPORT RELATORIO_E_CONTAS_2017_PARTE 1.indd 1 14/05/2020 11:16:56 2017 ANNUAL REPORT ANNUAL RELATORIO_E_CONTAS_2017_PARTE 1.indd 2 RELATÓRIO ANUAL ANUAL RELATÓRIO 2 14/05/2020 11:17:04 RELATÓRIO E CONTAS 2017 ANNUAL REPORT RELATORIO_E_CONTAS_2017_PARTE 1.indd 3 14/05/2020 11:17:08 Mensagem do Presidente 007 Message from the Chairman of the Board of do Conselho de Administração Directors Apoios e subsídios 011 Grants and subsidies Ensino e formação 013 Teaching and training Bolsas de estudo 014 Study grants Saúde, assuntos sociais e filantropia 015 Health, social affairs and philanthropy Colaboração com instituições 017 Institutional cooperation Comunidades macaenses 018 Macanese communities Publicações 019 Publications Participação em congressos e seminários 020 Participation in congresses and seminars Artes do espectáculo e audiovisuais 020 Performing Arts and Audiovisual Exposições 022 Exhibitions Convento da Arrábida 022 The Arrábida Monastery Museu do Oriente 025 Museu do Oriente Exposições 026 Exhibitions Projectos de investigação 031 Research projects Espólio do Museu do Oriente 035 The Museu do Oriente collection Serviço Educativo 038 Education Service Programação regular 040 Regular programming Artes do espectáculo e audiovisuais 046 Performing Arts and Audiovisual Cursos e conferências 049 Courses and conferences
    [Show full text]
  • O Museu De Arte Contemporânea
    UNIVERSIDADE DE ÉVORA Departamento de História III.º CURSO DE MESTRADO EM MUSEOLOGIA (2003-2005) MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS (MACE): PERCURSO MUSEOLÓGICO Margarida Alexandra Tavares Mourato Pais Ribeiro Orientador: Professor Doutor Filipe Themudo Barata Co-orientador: Mestre João Pinharanda ÉVORA 2010 MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS (MACE): PERCURSO MUSEOLÓGICO RESUMO O Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) faz parte de um recente grupo de museus de arte contemporânea, bem como de centros de arte moderna surgidos nos últimos anos em Portugal, procurando afirmarem-se, quer no tecido cultural das cidades onde se integram, quer no país em geral, com programas museológicos de qualidade. Inaugurado em 2007, o MACE afigura-se, tanto no contexto local como nacional com uma proposta positiva e inovadora, em torno do qual existem muitas expectativas. Trata-se, pois, do momento oportuno para reflectir sobre os primeiros anos da sua actividade. Entre as intenções e a realidade, qual é o estado da arte? Tendo como ponto de partida o trabalho que desenvolvi durante três anos no MACE, o qual acompanhou de perto, não apenas a sua implementação, mas também os primeiros anos de vida do museu, este trabalho pretende não só contar como surgiu este espaço museológico, mas também fazer uma análise crítica do trabalho até hoje realizado, reflectindo sobre o presente mas lançando também pistas de trabalho para o futuro. PALAVRAS – CHAVE Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Museologia, Colecção de Arte Contemporânea, Colecção António Cachola, Projecto Museológico. 2 CONTEMPORARY ART MUSEUM OF ELVAS (MACE): MUSEOLOGICAL TRACK ABSTRACT The Contemporary Art Museum in Elvas (MACE) is part of recent group of contemporary art museums as well as modern art centers that have recently been created in Portugal.
    [Show full text]
  • Universidade Lusófona De Humanidades E Tecnologias Departamento De Arquitectura, Urbanismo E Artes
    UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS DEPARTAMENTO DE ARQUITECTURA, URBANISMO E ARTES A Realidade Museológica no Concelho de Sintra: contributo para o seu estudo Maria Mota Almeida Dissertação apresentada na ULHT para a obtenção do grau de Mestre em Museologia Orientador: Professor Doutor Mário Canova de Magalhães Moutinho Lisboa 2006 UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS A Realidade Museológica no Concelho de Sintra: Contributo para o seu estudo Maria Mota Almeida Lisboa 2006 B À Mariana e à Margarida, para quem a sensibilidade dos seus 4 e 3 anos e as repetidas idas aos museus, também deste concelho, lhes permitiram concluir que “O museu é onde há artes maravilhosas” e que “Os museus têm muitas coisas lindas”. Por enquanto, uma certeza: o trauma museológico ainda está distante… C ÍNDICE GERAL Agradecimentos………………………………………………………………….…….K Resumo / Abstract……………………………………………………………………..M Introdução …………………………………………………………………………….. 1 Iª Parte – Enquadramento Teórico – Metodológico e Contexto de Estudo I. Quadro Teórico 1.1. A Contemporaneidade do Pensar e Actuar Museal …………….....3 II. Metodologia e Fontes………………………………………………………26 II. Contexto de Estudo 3.1 - O Concelho de Sintra: breve Caracterização Territorial e Patrimonial.29 IIª Parte - Caracterização Museológica do Concelho …………………………….35 I. A Criação das Instituições Museológicas………………….……………….40 1.1. Da República ao Estado Novo (de 1910 até 1974)……………….42 1.1.1 Os Museus da República……………………………………….43 1.1.2 Os Museus do Estado Novo……………………………………53 1.2. Os Museus até 1974: dos Museus de Elite aos Museus da e para a Comunidade…………………………………………………………..69 1.3.Os Museus Pós 25 de Abril: a explosão museológica: 1.3.1.A partir de 1974………………………………………………..76 1.3.2 Anos 80………………………………………………………...82 .1.3.3 Anos 90………………………………………………………...87 .1.3.4 De 2000 a 2005………………………………………………...94 II – As instituições museológicas na actualidade 2.1.
    [Show full text]
  • ANA VIDIGAL Nasceu Em Lisboa Em 1960. Vive E Trabalha Em
    ANA VIDIGAL Nasceu em Lisboa em 1960. Vive e trabalha em Lisboa. Born in 1960 in Lisbon, Portugal. Lives and works in Lisbon. FORMAÇÃO | EDUCATION Curso de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, 1984 Graduated Paiting at Faculty of Fine-Arts of University of Lisbon, 1984 EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | SOLO EXHIBITION 2021 - “The Girl Who Lost Things”, CAA - Centro de Artes de Águeda, Águeda 2020 - “Amor- Próprio”, Espaço 531- Galeria Fernando Santos, Porto - “Arpad e as Cinco”, Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva - “20 Anos Depois”, Casa das Mudas | Mudas, Museu de Arte Contemporânea da Madeira 2019 - “Bela e Má”, Museu Leopoldo de Almeida, Caldas da Rainha - “Quebra Gesso”, NanoGaleria, Lisboa - “Sal nos Olhos”, Galeria Diferença; Lisboa 2018 - “Pour le plaisir des yeux “, Galeria Espacio Minimo, Madrid, Espanha - "Très vite dans ma vie il a été trop tard", Site-Specific, Universidad de Los Andes, Bogotá, Colombia - “Toma Lá Lá Dá Cá” (com Nuno Nunes-Ferreira); Galeria NovaOgiva, Óbidos - “Guardadores de Memória Hoje” (com Nuno Nunes-Ferreira); Museu Municipal, Óbidos 2017 - “Mas ao Brasil jamais voltaria” – Casa Atelier Vieira da Silva, Lisboa - Ana Vidigal, Baginski Galeria Projetos, Lisboa - Ana Vidigal, Lage, Kubikulo Project, Porto - Ana Vidigal, Pagode, Espaço Concas, Centro de Artes Caldas da Rainha 2016 - Avesso, Biblioteca da FCT – Universidade Nova de Lisboa, Polo Caparica - Choose to be Brave, Galeria Diferença, Lisboa 2015 - Ana Vidigal + Egas José Vieira - Site-Specific - Intervenção na Fachada, Museu Arpad Szénes Vieira da Silva, Lisboa - Amouse-Bouche, Galeria Diferença, Lisboa - Viochaine, O Armário - Arte Ilimitada, Lisboa - Época, Galeria Espacio Minímo, Madrid, Espanha 2014 - Em primeiro lugar o Fim (rigorosamente pessoal).
    [Show full text]
  • Mapa Ou Exposição — in Portugal
    PT / EN 23.09.2020 — 10.01.2021 Curadoria / curated by Alda Galsterer Verónica de Mello Exposição temporária Piso -1 mapa ou map or Temporary exhibition exposição exhibition Floor -1 Celebrar a década de trabalho e pesquisa sobre a In the production of ProjectoMAP cartografia da arte contemporânea em Portugal 2010–2020. Map or Exhibition, we set out to foi aquilo a que nos propusemos na produção de celebrate the decade of work and research on the cartography of contemporary art ProjectoMAP 2010–2020. Mapa ou Exposição — in Portugal. um título ambivalente que deve ser visto como The project’s ambivalent title should be um laboratório no qual se apresentam e colocam seen as a laboratory in which artistic em diálogo posições artísticas que resultam das positions resulting from the elective afinidades eletivas dos artistas que compõem affinities of the artists who make up this este mapa. map are presented and placed in dialogue. O ProjectoMAP.com, «MAP» enquanto acró- ProjectoMAP.com, “MAP” as an acronym for Map of Artists of Portugal, is a broad nimo de Mapa de Artistas de Portugal, é um projeto project whose aim is to explore and map alargado de exploração e mapeamento do universo the universe of Portuguese contemporary das artes contemporâneas portuguesas que arts that has its roots in the exhibition ancora as suas raízes na exposição Freunde — Freunde — Friends — Fründ, held in the Friends — Fründ, realizada no ano de 1969 year 1969 in the Kunsthallen of Bern and nas Kunsthallen de Berna e Düsseldorf. Esta Düsseldorf. This exhibition was the result of the friendship of four artists, Daniel exposição foi fruto da amizade dos quatro artistas Spoerri, André Thomkins, Karl Gerstner, Daniel Spoerri, André Thomkins, Karl Gerstner and Dieter Roth, in collaboration with e Dieter Roth, em colaboração com os curadores curators Harald Szeemann and Karl Harald Szeemann e Karl Ruhrberg.
    [Show full text]
  • Vila Galé Albacora
    Free distribution SEP/OCT/NOV/DEC 2019 SEP/OCT/NOV/DEC Distribuição gratuita SET/OUT/NOV/DEZ 2019 SET/OUT/NOV/DEZ VILA GALÉ MAGAZINE Nº44 — feelfree — Dar nova vida ao património para manter a história viva. Giving new life to heritage to keep history alive. — feelproud — — feeltrendy — — feelzen — BELMIRO PINTO ROTEIRO ESPECIAL PELOS CAMINHOS MASSAGENS COM VINHO: UM Diretor do Vila Galé Collection Elvas dá a conhecer o mais recente hotel do grupo DA UNESCO EM PORTUGAL BRINDE À SAÚDE DA SUA PELE The Director of Vila Galé Collection Elvas tells Special itinerary across the UNESCO sites in Massages using wine: a toast to your us about the group’s most recent hotel Portugal skin’s health WWW.VILAGALE.COM VILA GALÉ SINTRA RESORT HOTEL, CONFERENCE & REVIVAL SPA UM HOTEL PARA TODA A FAMÍLIA A HOTEL FOR THE WHOLE FAMILY Localizado na Várzea de Sintra, o Vila Galé Sintra tem um conceito de bem-estar pensado para famílias, com programas wellness para todas as idades. E muita diversão para os mais pequenos, incluindo um carrossel e parque de trampolins. Located in Várzea de Sintra, Vila Galé Sintra has a wellness concept designed for families, with wellness programs for all ages. And lots of fun for the little ones, including a carousel and trampoline park. WWW.VILAGALE.COM • [email protected] • +351 217 907 610 EDITORIAL wefeel GONCALO REBELO Administrador DE ALMEIDA Board Member Na Vila Galé, sabemos que quem nos visita quer conhe- At Vila Galé, we know that those who visit us want to dis- cer o que é genuinamente português, a nossa história e cover what is genuinely Portuguese, our history and our sto- as nossas estórias, a nossa tradição.
    [Show full text]
  • Um Projecto Experimental De Arte Contemporânea No Museu Nacional De História Natural E Da Ciência
    UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES A “SALA DO VEADO” – Um projecto experimental de Arte Contemporânea no Museu Nacional de História Natural e da Ciência Ana Sofia de Carvalho Marçal Antunes Orientador(es): Prof. Doutor Fernando António Baptista Pereira Prof. Doutor Rogério Paulo Raposo Alves Taveira Tese especialmente elaborada para a obtenção do grau de Doutor em Belas- Artes, na especialidade de Ciências da Arte 2019 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES A “SALA DO VEADO” – Um projecto experimental de Arte Contemporânea no Museu Nacional de História Natural e da Ciência Ana Sofia de Carvalho Marçal Antunes Orientador(es): Prof. Doutor Fernando António Baptista Pereira Prof. Doutor Rogério Paulo Raposo Alves Taveira Tese especialmente elaborada para a obtenção do grau de Doutor em Belas-Artes, na especialidade de Ciências da Arte Júri: Presidente: Doutora Cristina de Sousa Azevedo Tavares, Professora Associada e membro do Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (nomeada pela Presidente do Concelho Científico, Professora Doutora Maria João Pestana Noronha Gamito, nos termos do nº 2.1 do despacho nº 2168/2018, do Diário da República, 2ª série, nº 43, de 1 de março): Vogais: Doutora Ana Margarida Duarte Brito Alves, Professora Auxiliar da Faculdade de - Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1º arguente); Doutor António Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa, Professor Catedrático do Instituto de - Educação da Universidade de Lisboa (2º arguente); Doutora Maria Leonor Barbosa Soares, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da - Universidade do Porto; Doutora Maria Leonor da Nazaré, (especialista de reconhecimento mérito); - Doutor Fernando António Baptista Pereira, Professor Associado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (orientador).
    [Show full text]
  • Annual Report 2012
    Annual Report 2012 Annual Report 2012 Contents I. Activities Report 7 17 Education Board of Trustees Office of the President of the Calouste Gulbenkian 125 Foundation Ia. Portugal Education and Scholarships Charity Department Internal Audit Committee 35 149 9 Health and Human Gulbenkian Scholarships President’s Introduction Development Department Service 43 157 Gulbenkian Human Art Library Development Programme 173 Art Gulbenkian Portuguese Language and Culture 63 Programme The Calouste Gulbenkian Museum 187 Gulbenkian Next Future 81 Programme Music Department 195 101 Gulbenkian Education for José de Azeredo Perdigão Culture and Science Programme Modern Art Centre – CAM Science 205 Science Department 215 Gulbenkian Institute of Science 219 Gulbenkian Advanced Medical Training Programme II. Economic and Financial Situation III. Internal Audit Financial Statements Committee Ib. Overseas 301 379 Economic and Financial Report 225 Situation Delegation in France 380 313 Opinion 231 Analysis of the Consolidated Armenian Communities Financial Statements Department 374 241 Auditors’ Reports United Kingdom Branch 382 Heads of Department and 257 Gulbenkian Programmes The Gulbenkian Development Aid Programme 385 Useful Information Ic. Transverse Programmes 271 Exhibition: “Fernando Pessoa: Plural as the Universe” 275 New Interventions Id. Support Departments 283 Central Services Department 287 Budget, Planning and Control Department 293 Communication Department BOARD OF TRUSTEES 7 Board of Trustees Internal Audit Committee Artur Santos Silva (President)
    [Show full text]
  • Jorge Martins Interferências Com Arpad Szenes E Maria Helena Vieira Da Silva
    P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 2 P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 3 Jorge Martins interferências com Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva textos Marina Bairrão Ruivo José Gil Vicente Jorge Silva Joana Baião DOCUMENTA P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 4 P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 5 sumário | contents Interferências, marina bairrão ruivo 7 Obras da Colecção da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva Plates from the Arpad Szenes – Vieira da Silva Foundation Collection 11 O plano musical, josé gil 29 Entre o fundo do mar e as estrelas, vicente jorge silva 33 Jorge Martins em contexto, joana baião 35 Jorge Martins, obras | plates 49 Jorge Martins, biografia | biography 157 traduções | translations Interferences, marina bairrão ruivo 163 The musical plane , josé gil 167 Between the sea bottom and the stars, vicente jorge silva 171 Jorge Martins in context, joana baião 173 P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 6 P_Jorge Martins_Interferencias.qxp:24x27cm 26/04/17 18:51 Page 7 Interferências marina bairrão ruivo Há cerca de um ano a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva acolheu com entusiasmo a pro- posta de Maria da Graça Carmona e Costa: realizar uma exposição de Jorge Martins no museu dos artistas que com ele tiveram uma relação afectiva. Se por um lado a generosa parceria com a Fundação Carmona e Costa permitia levar avante este projecto, fazia igualmente todo o sentido mostrar na casa de Vieira e de Arpad a obra do pintor Jorge Martins, agora com uma relevância maior do que as ex- posições anteriores do artista, que tinha já participado em exposições no museu em 2003 (exposição individual), em 2011 e em 2012.
    [Show full text]
  • (Dossier De Imprensa Exposicoes Arte Portuguesa Seculo XX 1910
    DOSSIER DE IMPRENSA ARTE PORTUGUESA DO SÉCULO XX (1910 - 1960) Modernidade e vanguarda * OUTROS OLHARES, NOVOS PROJECTOS * COISAS POÉTICAS QUE SÃO POLÍTICAS * NOITES DE VERÃO NO MNAC ARTE PORTUGUESA DO SÉCULO XX (1910-1960) Modernidade e vanguarda 1 Julho a 5 Outubro 2011 Apresentação à imprensa: 30 Junho. Quinta-feira. 12.00 h Inauguração: 30 Junho. Quinta-feira. 19.00 h Piso 2, 2 A Arte Portuguesa do Século XX (1910-1960) é a segunda de três grandes exposições que, sucessivamente, assinalam as comemorações dos 100 Anos do MNAC – Museu do Chiado, proporcionando uma visão global do seu acervo. Este período que, corresponde aos primeiros 50 anos de existência do museu, constituiu um momento determinante na história da arte portuguesa. Nas primeiras décadas, os ventos de liberdade da revolução republicana abrem caminho para a afirmação de frentes de vanguarda e para o dealbar da modernidade. A partir dos anos 30, o desenvolvimento dos modernismos por diferentes gerações de artistas opera-se no contexto adverso de um regime ditatorial que, ao longo de mais de 40 anos, se estabelece num crescendo de censuras, gerando por parte dos artistas diversas reacções e movimentos face às limitações sociais e culturais e à parca informação que penetrava do exterior. O conjunto de obras que aqui se apresenta resultou das aquisições realizadas pelos dois directores do MNAC neste período, Adriano de Sousa Lopes (1929-44) e Diogo de Macedo (1944-59), bem como de posteriores aquisições, doações e depósitos que foram consolidando núcleos autorais e actualizando a colecção com trabalhos de artistas emergentes, dando corpo à designação de Museu Nacional de Arte Comunicação e Edição tel.
    [Show full text]