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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Comunicações e Artes
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação

PAULO NASCIMENTO VERANO
CIDADES TEMPORÁRIAS

Brechas e contrabrechas na cidade

São Paulo
2018

PAULO NASCIMENTO VERANO
CIDADES TEMPORÁRIAS

Brechas e contrabrechas na cidade

Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como requisito para obtenção do título de doutor em Ciência da Informação.

Orientadora: Profª Drª Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira
Área de concentração: Cultura e Informação

São Paulo
2018

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa desde que citada a fonte.

PAULO NASCIMENTO VERANO

CIDADES TEMPORÁRIAS

Brechas e contrabrechas na cidade

Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como requisito para obtenção do título de doutor em Ciência da Informação.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________

Profa Dra Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira (orientadora)
Universidade de São Paulo

_____________________________________________________

Prof. Dr. Cayo Honorato Universidade de Brasília

_____________________________________________________

Prof. Dr. Edmir Perrotti
Universidade de São Paulo

_____________________________________________________

Prof. Dr. Jaime Tadeu Oliva Universidade de São Paulo

_____________________________________________________

Prof. Dr. Marco Antônio de Almeida
Universidade de São Paulo

_____________________________________________________

Prof. Dr. Martin Grossmann Universidade de São Paulo

PARA CLARICE.

AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos são muitos, e não poderia deixar de começá-los pela Profa Dra Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira, orientadora desta Tese de Doutorado. Juntando com o Mestrado, também sob sua Orientação, são sete anos de aprendizado constante, conversas intelectuais proveitosas sobre temas sempre muito inquietantes, numa troca que me estimula a acreditar que a Universidade e a escuta atenta da Cidade podem sim andar passo a passo. Sua Orientação sempre presente foi um privilégio e agradeço por tudo isso.

Também tive o prazer de ter tido aulas com grandes professores nesta jornada longa. Agradeço aos Profs. Drs. Giulia Crippa e Marco Antônio de Almeida (ECA- USP), Jaime Tadeu Oliva (IEB-USP) e Eugenio Fernandes Queiroga (FAU-USP). Aos Profs. Drs. Marco Antônio de Almeida e Jaime Tadeu Oliva agradeço, especialmente, por terem composto a Banca de Qualificação deste trabalho, lido sua versão preliminar e feito suas considerações. Espero tê-las contemplado.

Ainda na Universidade, agradeço ao Prof. Dr. Edmir Perrotti (ECA-USP), a quem devo o estímulo para a reentrada no mundo acadêmico, e aos Prof. Drs. Martin Grossmann (ECA-USP) e Vera Pallamin (FAU-USP) — muitas de suas considerações durante a defesa do Mestrado levaram-me a este projeto.

Também agradeço a Izabela Oliveira Silva, da Secretaria do Programa de PósGraduação em Ciência da Informação da ECA-USP, e a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), pelo apoio concedido.

Fiz muitos amigos durante esse percurso. Marcos Passos fura a fila alfabética porque estamos na mesma peleja desde a entrada no Mestrado, em 2011, e com boas trocas aqui chegamos, juntos, em 2018. Também agradeço a André de Araújo, Bernardo Galegale, Charlene Lemos, Edison Luis dos Santos, Leonardo Gonçalves Silva, Mariany Nakamura, Naiene Sanchez, Ricardo Queiroz, Selma Cristina da Silva e Wesley Nogueira (colegas na ECA-USP) e a Fabiane Carneiro, Liana Perez, Mauro Calliari e Tiago Brito (na FAU-USP).

Agradeço especialmente a Astrid Gambardella, que me ajudou a me mover quando fiquei imobilizado. A minha esposa, Claudia, e a minha filha, Clarice, pelo companheirismo e paciência. Sei que não foi (fui) fácil. A minha mãe, Glacy, a minha irmã, Marina, a meus padrinhos, Zezé e Calu, pelos bons pensamentos. A meu pai, José (em memória), e a meu avô, Adauto (em memória).

Pelo apoio e torcida, agradeço a Angela Mendes, Cecilia Santos, Cicelia Pincer, Claudia Chabloz, Fabíola Lago, Pedro Rosa e Udo Simons. A Andrea Antonacci e Renato Roschel. A Lúcia Ferreira de Sousa e Maria Marilene de Sousa. A Angélica Pizzutto Pozzani, Denise Pizzutto, Tais Rodrigues e Tatiana Gregório. A Cristina Porto e Shu Lin. A Pedro Enrique, parceiro de luta, com admiração.

***
Este trabalho é dedicado a Gabriela Orth (em memória).

A cidade existe nos discursos tanto quanto em seus espaços concretos, e, assim como a vontade de cidade a transformou num lugar desejável, o medo da cidade pode transformá-la num deserto em que o receio prevaleça sobre a liberdade. BEATRIZ SARLO, A cidade vista

— O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço. ITALO CALVINO, As cidades invisíveis

Vivemos em tempos interessantes. ROY WAGNER, A ideia de cultura

VERANO, P. N. No USP 7366255. Cidades temporárias: brechas e contrabrechas na cidade. 2018. 244 p. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) — Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2018.

RESUMO

O objetivo deste estudo é, a partir da delimitação de um espaço central de São Paulo compreendido simbólica e rizomaticamente entre a Via Elevada Presidente João Goulart (Minhocão, no Centro) e o Largo da Batata (Pinheiros, Zona Oeste), investigar como se comportam determinadas ações culturais institucionais e não institucionais circunscritas nessa centralidade que promovem a conexão entre a cultura e a produção da cidade, operando numa tensão contínua entre o consenso e o dissenso e na tensão entre as noções de público e de privado na cidade, num movimento que se dá por esforços intencionais — muitas vezes por razões econômicas —, mas também pelo inesperado e pelo encontro fortuito com o simbólico nas brechas e contrabrechas da cidade. Deseja-se, com esta reflexão, contribuir para o pensamento de novos caminhos para a Ciência da Informação e a Política Cultural, em que a promoção do diálogo entre os recursos culturais da cidade e seus atores sociais se dê a partir de conexões móveis e muitas vezes imprevistas, que partem do que é próprio do tenso e do instável, sim, mas em busca do que é comum e que projete outros futuros em que o fortuito, o desejo e a necessidade não estejam tão apartados.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência da Informação; Centralidade da cultura; Centralidade da cidade; Espaço público; Política cultural; Brechas e contrabrechas; Cultura e cidade.

ABSTRACT

The main objective of this thesis is to examine the impact of certain institutional and non-institutional cultural actions circumscribed in the central region of the city of São Paulo —understood symbolically and rhizomatically between the elevated

highway President João Goulart (“Minhocão”, in the downtown district) and the

Largo da Batata, in the Pinheiros district, in the western zone of the capital. Such organizations promote the connection between culture and the production of the city. They operate in a continuous tension between consensus and dissent and between the notions of public and private in the city, in a movement that occurs by intentional efforts —often for economic reasons. We will investigate the unexpected and fortuitous clashes with the symbolic in the breachs and in the

counterbreachs of the city.

We want to contribute to the thinking of new paths for Cultural Policy and Information Science, in which the promotion of dialogue between the city's cultural resources and its social actors occurs on improbable connections and many unforeseen times. Constantly starting from the shock and the unstable, yes, but always in search of what is common and projecting other futures in which desire and need are not so far apart. We want to contribute to the thinking of new paths for Information Science and

Cultural Policy, in which the promotion of dialogue between the city‟s cultural

resources and its social actors occurs on improbable connections and many unforeseen times. Constantly starting from the shock and the unstable, yes, but always in search of what is common and projecting other futures in which the fortuitous, desire and need are not so far apart.

KEYWORDS: Information Science; Centrality of Culture; Cultural Values; City Centrality; Public Place; Cultural Policy; Culture and City.

LISTA DE SIGLAS

  • ABL
  • Academia Brasileira de Letras

ABRASCE CAC
Associação Brasileira de Shopping Centers Cooperativa Agrícola de Cotia

  • CCBB
  • Centro Cultural Banco do Brasil

CCSP CEU
Centro Cultural São Paulo Centro Educacional Unificado

  • CNPq
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico

  • CONDEPHAAT
  • Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico do Estado de São Paulo Escola de Comunicações e Artes da USP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Instituto Brasileiro de Museus
ECA-USP FAU-USP IBRAM IEB-USP IPEA
Instituto de Estudos Brasileiros da USP Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros
LGBT MAM-SP MAAU MAR
Museu de Arte Moderna de São Paulo Museu Aberto de Arte Urbana Museu de Arte de Rua
MASP MTST OSESP ProAC PSOL PUC-SP SAJU
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo Programa de Ação Cultural Partido Socialismo e Liberdade Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Serviço de Assessoria Jurídica Universitária Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência Serviço Social do Comércio
SBPC SESC

  • SESI
  • Serviço Social da Indústria

  • TBC
  • Teatro Brasileiro de Comédia

UFRN UNESCO
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

  • USP
  • Universidade de São Paulo

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Espetáculo Minhoca na janela, Grupo Esparrama, jul. 2015. FIGURA 2 Filme Ensaio sobre a cegueira, do diretor Fernando Meirelles, 2008. FIGURA 3 Wlademir Delvechio, que fez do Minhocão sua casa, abr. 2017. FIGURA 4 Plantação clandestina de mudas no Largo da Batata, jan. 2015.

FIGURA 5 Divulgação da reinauguração do “Novo Largo da Batata”, set. 2017.

FIGURA 6 Convite para inauguração do Minhocão, jan. 1971. FIGURA 7 Largo Marechal Deodoro antes da construção do Minhocão, 1942. FIGURA 8 Minhocão no ano de sua inauguração, 1971. FIGURA 9 Operação Urbana Faria Lima, Largo da Batata, anos 2000. FIGURA 10 Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), Largo da Batata, anos 1920. FIGURA 11 Minhocão aberto para o lazer sob a gestão Erundina, 1990. FIGURA 12 Minhocão virando praia temporária sob Haddad, 2013. FIGURA 13 Banca Tatuí durante festa de comemoração de seu segundo aniversário. Vila Buarque, São Paulo, 2016.

FIGURA 14 Banca Curva, durante sua inauguração. Vila Buarque, São Paulo, 16 mar. 2018.

FIGURA 15 Rizomamóvel, estacionado em frente ao bar Al Janiah. Bixiga, São Paulo, 2017.

FIGURA 16 Jornadas de junho, Largo da Batata, 2013. FIGURA 17 Bancos de pallets, A Batata Precisa de Você, 2014.

FIGURA 18 Bancos “oficiais”, Operação “Novo Largo da Batata”, ago. 2017.

FIGURA 19 Cartaz da remontagem da peça O rei da vela, encenada em 2017. FIGURA 20 Fábrica recém-construída. Pompeia, São Paulo, anos 1940.

FIGURA 21 Hieronymus Bosch, As tentações de Santo Antão, c. 1500.

FIGURA 22 Homepage do site Nova Luz. Acesso em: 20 ago. 2017. FIGURA 23 Homepage do site Nova Luz. Acesso em: 25 set. 2017. FIGURA 24 Ateliê Amarelinho, sede do Pessoal do Faroeste, na Rua do Triunfo com a Rua General Osório. Luz, São Paulo.

FIGURA 25 Teatro de Contêiner Mungunzá, sede da Cia. Mungunzá de Teatro, na Rua do Gusmões. Luz, São Paulo.

FIGURA 26 Projeto “Rap Móvel na Cracolândia”.

FIGURA 27 Cartaz da campanha de Júlio Prestes à Presidência, em 1930. FIGURA 28 Cartaz e cena do filme Metrópolis, de Fritz Lang, 1927.

FIGURA 29 Angelus Novus, de Paul Klee, 1920.

FIGURA 30 Área de conflito em torno do Teatro Oficina, 2017.

FIGURA 31 Open-chart, o “mapa em branco”. Ilustração de Henry Holiday

presente no livro The hunting of Snark, de Lewis Carroll. FIGURA 32 Os Três Príncipes de Serendip, s/d. FIGURA 33 Shopping Iguatemi, o primeiro de São Paulo. Inauguração em 1966. Foto de 1967.

FIGURA 34 Shopping Iguatemi, na comemoração de seus 50 anos, em 2016. FIGURA 35 Vista do Parque Cidade Jardim. FIGURA 36 O ator Mark Ruffalo durante filmagem de Ensaio sobre a cegueira, de Fernando Meirelles, 2008.

FIGURA 37 Vista noturna da Marginal Pinheiros, em São Paulo, anos 2000. FIGURA 38 Entrega do Largo da Batata à cidade, nov. 2013. FIGURA 39 Protesto contra aumento da passagem. Largo da Batata, 2013. FIGURA 40 Greve geral de 28 de abril. Largo da Batata, 2017. FIGURA 41 Show de Caetano Veloso em celebração dos 20 anos do MTST. Largo da Batata, 10 dez. 2017.

FIGURA 42 Floresta de Bolso. Bosque da Batata. Largo da Batata, 7 maio 2017. FIGURA 43 5ª Gaymada. Largo da Batata, maio 2016. FIGURA 44 Roda-gigante da Skol no Carnaval. Largo da Batata, 2017. FIGURA 45 Roda-gigante elaborada por Guto Lacaz. Largo da Batata, 2017.

FIGURA 46 Pieter Bruegel, o Velho. O combate entre o Carnaval e a Quaresma.

1559. Museu de História da Arte de Viena. FIGURA 47 Leo Morais como Vampiro Neoliberalista. Desfile da Unidos do Tuiuti, 2018.

FIGURA 48 Vista da Rua da Consolação durante passagem do Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. 4 fev. 2018.

FIGURA 49 Cortejo do Bloco Afro Ilú Obá de Min pelas ruas do Bom Retiro, São Paulo. 11 fev. 2018.

FIGURA 50 Cortejo do Bloco Cordão do Triunfo pelas ruas da Luz. 11 fev. 2018. FIGURA 51 O cantor Russo Passapusso durante passagem do Navio Pirata pela Avenida 23 de Maio, São Paulo. 17 fev. 2018.

FIGURA 52 Projeção de imagem da ativista pelos direitos humanos, Marielle Franco, na estrutura do MASP. 14 mar. 2018.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 22 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 25

O que vem e por que vem .................................................................................. 26 Caminho metodológico ....................................................................................... 33

PARTE 1 — MAPA DE DESLOCAMENTOS (DESCRIÇÃO) ........................... 37

Sobre minhocas e batatas: ações e reações na anticidade ............................... 38

Capítulo 1: Do Largo da Batata ao Minhocão ................................................ 40

Duas cenas na cidade: a menina da janela e o jardineiro fiel ............................ 40
Cena 1. Minhocão, 28 de junho de 2015, 10h. ........................................ 40 Cena 2. Largo da Batata, 9 de janeiro de 2015, 7h. ................................ 44
Minhocão, 1969: o prefeito voraz e a obra veloz ............................................... 51 Largo da Batata, 1995: o mesmo prefeito voraz e a indistinção entre construção e ruína .................................................. 56
Usos e contra-usos: minhocas e batatas, organicidade na cidade .................... 60
O papel das brechas na emergência das contrabrechas ........................ 63
Banca Tatuí .................................................................................. 63 Banca Curva ................................................................................. 65 Rizomamóvel ................................................................................ 65

As “Jornadas de Junho” e depois ............................................................ 67

Capítulo 2: Um percurso rizomático ............................................................... 70

Antes de seguir .................................................................................................. 70 Controlar o descontrole. Descontrolar o controle.
Beco do Batman, MAR, graffiti e pichação .............................................. 71
Sesc Pompeia: uma rua que leva a Lina Bo Bardi ............................................. 82 Entre Bach e Bosch ............................................................................................ 88

“Cracolândia”: território de experimentação e especulação ............................... 92

Pessoal do Faroeste ................................................................................ 99 Cia. Mungunzá de Teatro/Teatro de Contêiner Mungunzá ................... 101 A Craco Resiste ..................................................................................... 103
Um sopro .......................................................................................................... 104

PARTE 2 — PERCURSO DE LEITURAS (DECIFRAÇÃO) ............................ 105 Capítulo 3: Cultura e produção da cidade: entre a institucionalização e a não institucionalização .............................. 106

A instituição como uma ação parcial na cidade ............................................... 106 Cultura e especulação imobiliária .................................................................... 107
Cultura e barbárie .................................................................................. 112 Entre a Cultura e a cultura, as culturas ................................................. 114

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  • Culturas Populares E Identificações Emergentes

    Culturas Populares E Identificações Emergentes

    Revista Crítica de Ciências Sociais 82 | 2008 Número não temático Culturas populares e identificações emergentes: Reflexões a partir do manguebeat e de expressões musicais brasileiras contemporâneas Popular Cultures and Emerging Identifications: Reflections from Manguebeat and Contemporary Brazilian Musical Expression Cultures populaires et identifications émergentes: réflexions à partir de manguebeat et des expressions musicales brésiliennes contemporaines Luciana F. M. Mendonça Publisher Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Electronic version URL: http://rccs.revues.org/622 Printed version DOI: 10.4000/rccs.622 Date of publication: 1 septembre 2008 ISSN: 2182-7435 Number of pages: 85-109 ISSN: 0254-1106 Electronic reference Luciana F. M. Mendonça, « Culturas populares e identificações emergentes: Reflexões a partir do manguebeat e de expressões musicais brasileiras contemporâneas », Revista Crítica de Ciências Sociais [Online], 82 | 2008, colocado online no dia 01 Outubro 2012, criado a 01 Outubro 2016. URL : http:// rccs.revues.org/622 ; DOI : 10.4000/rccs.622 The text is a facsimile of the print edition. Revista Crítica de Ciências Sociais, 82, Setembro 2008: 85-109 LUCIANA F. M. MENDONçA Culturas populares e identificações emergentes: Reflexões a partir do manguebeat e de expressões musicais brasileiras contemporâneas1 O artigo analisa a interacção de diversos factores que, relacionados com transformações socioculturais recentes, contribuem para a centralidade da música e de outras formas de expressão estética em processos de rearticulação das identidades, no âmbito dos quais se observa um renovado interesse pelas manifestações populares tradicionais e a dinamização de espaços urbanos. Buscando a comparação com outros contextos, toma‑se como ponto de partida o estudo do movimento manguebeat, de Recife, Per‑ nambuco, cujos elementos permitem a discussão de questões ligadas às relações entre o local e o global, a tradição e a modernidade, a criação e a fruição cultural.
  • As Ondas Musicais Do Pós-Manguebit

    As Ondas Musicais Do Pós-Manguebit

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO RICARDO CÉSAR CAMPOS MAIA JÚNIOR AS ONDAS MUSICAIS DO PÓS-MANGUEBIT RECIFE 2016 RICARDO CÉSAR CAMPOS MAIA JÚNIOR AS ONDAS MUSICAIS DO PÓS-MANGUEBIT Tese apresentada à Coordenação do Programa de Pós Graduação em Comunicação, da Universidade Federal de Pernambuco, como requisito para a obtenção do grau de Doutor em Comunicação, sob orientação do Prof. Dr. Jeder Silveira Janotti Junior. RECIFE 2016 Catalogação na fonte Bibliotecária Maria Valéria Baltar de Abreu Vasconcelos, CRB4-439 M217o Maia Júnior, Ricardo César Campos As ondas musicais do Pós - Manguebit / Ricardo César Campos Maia Júnior. – Recife, 2016. 231 f.: il. Orientador: Jeder Silveira Janotti Junior. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco, CAC. Comunicação, 2016. Inclui referências e apêndices. 1. Comunicação. 2. Música - Pernambuco - Sec. XX. 3. Comunicação e cultura. 4. Música - Pernambuco - Movimento. 5. Músicos - Pernambuco. 6. Mangue (Música). I. Janotti Junior, Jeder Silveira (Orientador). II. Titulo. 302.23 CDD (22.ed.) UFPE (CAC 2016-191) AGRADECIMENTOS Obrigado aos que contribuíram para a realização intelectual desse texto: principalmente ao meu orientador, Jeder Silveira Janotti Junior por toda a dedicação, suporte e força nessa caminhada; aos membros da minha banca examinadora, além dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE. Agradeço também por todo o suporte emocional dado nessa longa caminhada pela minha família, principalmente: minha avó, Mabel Morais, minha mãe, Eliane Pires de Morais Maia, minha esposa, Raquel Valentim e minha filha Nina Mabel. Para finalizar, dedico essa tese à memória do meu pai, Ricardo Maia.
  • 08. BARBOSA, David. PONTES IMAGINÁRIAS SOB O CÉU DA

    08. BARBOSA, David. PONTES IMAGINÁRIAS SOB O CÉU DA

    Para Onde!?, Volume 6, Nú mero 2, p. 69­80, jul./dez. 2012 ISSN 1982­0003 Instituto de Geociências, Programa de Pós­Graduação em Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Pontes imaginárias sob o céu da manguetown: o mangue beat e os novos olhares sobre o Recife1 David Tavares Barbosa2 & Caio Augusto Amorim Maciel3 2Mestrando em Geografia – PPGEO/UFPE. E­mail: [email protected] 3Prof. Dr. do Departamento de Geografia – UFPE. E­mail: [email protected] Recebido em 04/2012. Aceito para publicação em 12/2012. Versão online publicada em 01/02/2013 (http://seer.ufrgs.br/paraonde) Resumo: A questão principal deste trabalho consiste em analisar o movimento Mangue Beat, buscando compreender como os discursos desta cena cultural contribuiram para uma reconstrução e/ou remodelação das paisagens da cidade do Recife, através da criação de novos signos para a urbe e seus espaços pú blicos. O projeto foi desenvolvido mediante pesquisas iconográficas na produção cultural do Mangue Beat, somado à revisão da literatura acerca da problemática sócio­espacial do Recife e observações técnicas no espaço urbano da cidade. Buscar­se­á apontar nos resultados que a crıt́ ica da cidade elaborada pela cena mangue a partir de contribuições diversas, pretendeu ser mais abrangente e integrativa (o estuário ligando todos os pontos e todas as frações de classe da Manguetown, em ebulição e potencialmente em revolta) do que as propostas de transformações urbanas desenvolvidas pela prefeitura, posterior ao debate crıt́ ico promovido pelo referido movimento. Palavras-Chave: Recife. Mangue Beat. Rio Capibaribe.
  • Os Melhores Bairros Da Cidade Em 23 Categorias

    Os Melhores Bairros Da Cidade Em 23 Categorias

    Cidades Cidades Os melhores bairros da cidade em 23 categorias Entre os critérios estão segurança, volume de áreas verdes, infraestrutura para idosos, variedade de opções de compras e quantidade de imóveis de luxo Por Redação VEJA São Paulo Publicado em 10 nov 2017, 06h00 Mobilidade no centro da cidade (Veja São Paulo/Veja SP) Os 1 521 quilômetros quadrados da cidade dividem-se por 96 grandes áreas. No norte, Tremembé figura como o ponto mais extremo. No sentido oposto, aparece Marsilac. O Itaim Paulista limita-se com o município de Itaquaquecetuba no leste da capital, sendo que, no oeste, Anhanguera é o local mais próximo da cidade de Santana de Parnaíba. Esses distritos chegam a abrigar mais de cinquenta bairros. Em termos de área, o título de gigante da metrópole vai para Marsilac, com 200 quilômetros quadrados — 100 vezes maior que o da Sé, o menor no ranking. Além das questões geográficas, outras características podem revelar campeões. Qual lugar, por exemplo, apresenta o maior índice de valorização de imóveis? Onde há menos crimes? Que pedaço é melhor para passear com o cachorro, praticar esportes, frequentar uma balada gay ou renovar o estoque de cosméticos? Para ajudar a responder a essas e outras perguntas, VEJA SÃO PAULO cruzou dados e ouviu especialistas com o objetivo de criar uma seleção dos melhores bairros da capital em 23 critérios. Confira abaixo todos os eleitos. VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA Vila Prudente Além de oferecer praticidade aos moradores, uma estação de metrô também pode provocar fenômenos econômicos no bairro onde é instalada. Foi o que ocorreu recentemente na Vila Prudente, na Zona Leste, que em 2014 recebeu uma parada da Linha 15 – Prata do chamado monotrilho.
  • 2003 (09 Boletins)

    2003 (09 Boletins)

    Boletim no 32 Instituto de Arquitetos do Brasil • IAB / SP janeiro • 03 Conquistas e contratempos Premiação do IAB, lançamento do Anteprojeto de lei do Colégio de Arquitetos, contratação de serviços de arquitetura são alguns pontos em foco neste editorial: echamos 2002 comemorando um fei- Em dezembro, também ocorreu outro to importante: a Premiação do IAB- fato que merece atenção e divulgação: o FSP ocorrida em dezembro. Evento lançamento do Anteprojeto de Lei de que ultrapassou todas as anteriores em nú- nosso conselho próprio, no dia 11, dia mero de participação, com quase 150 tra- do Arquiteto. Um evento de extrema im- balhos inscritos e 34 trabalhos premiados. portância, que contou com a presença dos Podemos afirmar que essa participação presidentes nacionais do IAB, AsBEA, representa uma retomada da importância ABAP, e representantes da ABEA e da FNA da Premiação para a nossa categoria. E confirmando a unidade na proposta e a também é fruto do trabalho da atual dire- determinação de todas entidades nacio- toria à frente do IAB-SP. nais dos arquitetos de lutarem por sua Mais do que isso, a premiação de 2002 aprovação. O texto completo do Antepro- evidenciou uma produção paulista de jeto de Lei pode ser obtido no site qualidade, refletida nos inúmeros prê- www.iabsp.org.br. Agora cada arquiteto mios distribuídos. deve ser um importante aliado na divul- Além disso, devemos salientar que en- gação e convencimento, para alcançarmos A solenidade de premiação tre os premiados encontramos desde no- nossos objetivos. reuniu mais de 600 participantes mes importantes da produção de nossa Ao mesmo tempo, temos que lamen- na sede do IAB.
  • Los Sonidos Híbridos De La Música Manguebeat En Un Contexto De Transculturación Revista Sociedad Y Economía, Núm

    Los Sonidos Híbridos De La Música Manguebeat En Un Contexto De Transculturación Revista Sociedad Y Economía, Núm

    Revista Sociedad y Economía ISSN: 1657-6357 [email protected] Universidad del Valle Colombia Markman, Rejane Los sonidos híbridos de la música manguebeat en un contexto de transculturación Revista Sociedad y Economía, núm. 8, abril, 2005 Universidad del Valle Cali, Colombia Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=99616178004 Cómo citar el artículo Número completo Sistema de Información Científica Más información del artículo Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Página de la revista en redalyc.org Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto Los sonidos híbridos de la música manguebeat en un contexto de transculturación Rejane Markman1 Resumen Este artículo surge de un estudio sobre la música manguebeat, una manifestación cultural que surgió, en los años 90, en la ciudad de Recife (Pernambuco, Brasil) y que con su originalidad cambió el perfil de la música local al mezclar elementos de la cultura popular con contenidos del pop internacional. Deseamos con este texto presentar un producto cultural que es un ejemplo del hibridismo que la transculturación ha producido en las culturas latinoamericanas, pero no en un sentido de mayor dependencia, sino como una apropriación renovada que representa algo que viene a realzar y a renovar las tradicionales formas culturales locales. Abstract This paper stems from a study of Manguebeat music, a cultural manifestation that appeared in the 1990s in the city of Recife (Pernambuco, Brazil. Its originality changed the profile of local music by mixing elements of popular culture with contents of international pop music. The paper inteds to present a cultural product that exemplifies the hybridism resulting from transculturation in Latin American cultures, not in the sense of accentuated dependency but as a reissued appropriation that heightens and renews traditional and local cultural forms.