Samba Enredo 2010 É Segredo!
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROFESSOR ORIENTADOR: MARCELO GUEDES ALUNOS: DANIELA PADUA, MARIANA BIASIOLI, PAULO HENRIQUE OLIVEIRA. Índice Analítico Agradecimentos ___________________________________________________________________________ 9 Resumo executivo ________________________________________________________________________ 11 Breve descrição da escola __________________________________________________________________ 11 Identificação do problema e a proposta estratégica _______________________________________________ 11 Introdução 14 I. ANÁLISE EXTERNA ______________________________________________ 18 I.1.1. Mercado ______________________________________________________________________ 19 I.1.1.1. Histórico ______________________________________________________________________ 19 I.1.1.1.1. As raízes do termo ______________________________________________________________ 19 I.1.1.1.2. Conceito e origem _______________________________________________________________ 19 I.1.1.1.3. Período de duração _______________________________________________________________ 20 I.1.1.1.4. Carnaval no Brasil _______________________________________________________________ 20 I.1.1.1.5. Bailes de carnaval ________________________________________________________________ 21 I.1.1.1.6. Escolas de samba ________________________________________________________________ 21 I.1.2. Tamanho do mercado ____________________________________________________________ 23 I.1.3. Sazonalidade ___________________________________________________________________ 25 -
Da Passarela Do Samba Ao Enredo
SOARES, Alessandro Cury; LOGUERCIO, Rochele de Quadros; FERREIRA,Luiz Felipe (2016)._______________ ________________________________________________________________________________135 Da passarela do samba ao enredo: a visibilidade da ciência no desfile das escolas de samba The passarela do samba to the plot: the visibility of science in the parade of samba schools Alessandro Cury Soares Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Rochele de Quadros Loguercio Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Luiz Felipe Ferreira Universidade Estadual do Rio de Janeiro [email protected] Resumo A pesquisa aqui proposta tem como objetivo analisar a Marquês de Sapucaí, seus contornos e as maneiras com que esta arquitetura engendra o desfile, faz ver e dá visibilidade a ciência presente nos temas das escolas de samba. Essa atitude, conforme nosso entendimento, pode dar conta de criar condições de aprendizagens. Palavras-Chave: Escolas de Samba. Visibilidade. Ciência. Abstract The research proposed here aims to analyze the Marques de sapucai contours and the ways in which this engenders architecture the parade, do view and gives visibility to science present in samba schools themes. That attitude, according to our understanding, can handle creating the conditions of learning. Keywords: Samba schools. Visibility. Science. Introdução Revista Interface, Edição nº 12, dezembro de 2016 – p. 135-146. SOARES, Alessandro Cury; LOGUERCIO, Rochele de Quadros; FERREIRA,Luiz Felipe (2016)._______________ Visitaremos a estrutura arquitetônica da Marquês de Sapucaí a fim de percebermos quais os fatores do local que instituem uma maneira de desfilar e de apresentar esse desfile, entendemos que as inscrições das paredes, arquibancadas e espaço como um todo deem conta de um dizer sobre o como fazer desfile e de como ele deve ser organizado e como se deve olhar para os desfiles. -
Viradouro 24 – Mocidade Visite a Liesanet: 25 – Vila Isabel LIESA – Av
LIGA INDEPENDENTE DAS ESCOLAS Nossa Capa DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO Alegoria “Três raças, um só coração”, da Unidos do Porto da Pedra – Foto PRESIDENTE Henrique Matos Ailton Guimarães Jorge Índice VICE-PRESIDENTE Jorge Luiz Castanheira Alexandre 5 – O desafio maior TESOUREIRO O presidente da LIESA, Ailton Guimarães Jorge, analisa o equilíbrio no desfile Américo Siqueira Filho SECRETÁRIO do Grupo Especial e exalta o esforço das Escolas de Samba Wagner Tavares de Araújo 6 – Se liga na Liga DIRETOR DE CARNAVAL Elmo José dos Santos 8 – Alegria Geral DIRETOR COMERCIAL A programação dos Ensaios Técnicos no Sambódromo Hélio Costa da Motta DIRETOR JURÍDICO 10 – Um CD com três S, de Samba, Saudade e Sucesso Nelson de Almeida 12 – Ingressos pelo telefone DIRETOR DE PATRIMÔNIO Zacarias Siqueira de Oliveira Tudo o que o folião precisa saber para comprar ingressos de arquibancadas e cadeiras DIRETOR CULTURAL 14 – O passo-a-passo do atendimento eletrônico Hiram Araújo 16 – As Escolas de Domingo DIRETOR SOCIAL Jorge Perlingeiro Roteiro dos enredos, letras dos sambas-enredos e fichas técnicas ADMINISTRADOR DA CIDADE DO SAMBA 18 – Estácio de Sá Ailton Guimarães Jorge Jr. 20 – Império Serrano ASSESSOR DE IMPRENSA 21 – Mangueira Vicente Dattoli 22 – Viradouro 24 – Mocidade Visite a LiesaNet: www.liesa.com.br 25 – Vila Isabel LIESA – Av. Rio Branco, nº 4 – 2º, 17º e 18º an- 28 – As Escolas de Segunda dares – Centro – Rio de Janeiro – CEP 20090-000 Roteiros dos enredos, letras dos sambas-enredos e fichas técnicas – Tel.: (21) 3213-5151 – Fax: (21) 3213-5152 -
O Segredo É a Alegria 2 ENSAIO GERAL DEVASSA, GENTE BONITA E ANIMAÇÃO NÃO FALTARAM EM 2010, NEM VÃO FALTAR NO CARNAVAL DE 2011
Informativo Ofi cial da LIESA – www.liesa.com.br Ano XVI – Nº 25 RIO CARNAVAL 2011 SAMBA o segredo é a alegria 2 ENSAIO GERAL DEVASSA, GENTE BONITA E ANIMAÇÃO NÃO FALTARAM EM 2010, NEM VÃO FALTAR NO CARNAVAL DE 2011. AGUARDE. ENSAIO GERAL 43 44 ENSAIO GERAL ENSAIO GERAL 3 Informativo Ofi cial da LIESA – www.liesa.com.br Ano XVI – Nº 25 NossaN capa: A Comissão de Frente da Unidos da Tijuca, campeãca de 2010, foi um dos destaques do RIO CARNAVAL 2011 SAMBA desfid le. Foto Henrique Mattos o segredo é a alegria LIGA INDEPENDENTE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO PRESIDENTE Jorge Luiz Castanheira Alexandre VICE-PRESIDENTE E DIRETOR DE PATRIMÔNIO ÍNDICE Zacarias Siqueira de Oliveira Ranking LIESA 2006-2010 Mensagem do Presidente: DIRETOR FINANCEIRO 5 Parceiros do Sucesso 28 Américo Siqueira Filho DIRETOR SECRETÁRIO Mensagem do Secretário Wagner Tavares de Araújo Especial de Turismo 6 DIRETOR JURÍDICO Está chegando a hora Nelson de Almeida Contrato defi nirá venda DIRETOR COMERCIAL 8 de ingressos Hélio Costa da Motta DIRETOR DE CARNAVAL Os melhores ensaios Elmo José dos Santos 9 da Terra DIRETOR SOCIAL “Forças da Natureza” Jorge Perlingeiro volta em novembro 29 DIRETOR CULTURAL Hiram Araújo ADMINISTRADOR DA CIDADE DO Com a mão na massa SAMBA 30 Ailton Guimarães Jorge Júnior ASSESSOR DE IMPRENSA Onde se aprende a dança Vicente Dattoli 32 do samba CONSELHO SUPERIOR Ailton Guimarães Jorge Cidade do Samba e do Aniz Abrahão David 10 Pagode também! Da Candelária à Luiz Pacheco Drumond 34 Apoteose CONSELHO DELIBERATIVO Como será o desfi le PRESIDENTE Ubiratan T. -
Cultura Organizacional Desvelada a Partir De Estudo Sobre O Sistema De Controle Gerencial Das Escolas De Samba Do Grupo Especial Da Cidade Do Rio De Janeiro
Cultura Organizacional desvelada a partir de estudo sobre o Sistema de Controle Gerencial das Escolas de Samba do Grupo Especial da Cidade do Rio de Janeiro Autoria: Robson Ramos Oliveira, Josir Simeone Gomes RESUMO O carnaval não é, originariamente, um produto local brasileiro, a história dessa festa se iniciou no Egito, Grécia e Roma. Depois, fixou-se nas cidades de Paris, Nice e Veneza e posteriormente no Brasil. Das favelas para o mundo, as escolas de samba do Rio de Janeiro se organizaram e, juntas, conquistaram respeito e prestígio que se materializaram, por exemplo, por meio da construção de um Sambódromo e da Cidade do Samba. O tema carnaval tem sido estudado pela Sociologia, Antropologia, entre outras, mas pouco pela área da gestão. Realizou-se estudo exploratório em que se utilizou fonte de dados primários e secundários, visando levantar características do sistema de controle gerencial das escolas de samba. As variáveis estudadas foram: estrutura organizacional; objetivos organizacionais; controle organizacional e avaliação de desempenho. Dentre os achados, verificou-se que a motivação das pessoas é elemento necessário para que as escolas de samba possam atingir os seus objetivos. Por fim, foram feitas sugestões para futuras pesquisas. 1. Introdução O carnaval não é, originariamente, um produto local brasileiro, a história dessa festa, contada pelo Dr. Hiran Araújo, pesquisador e diretor do Departamento Cultural da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro — LIESA, por meio do livro “Carnaval, Seis Milênios de História”, mostra que o primeiro “centro de excelência do carnaval” foi o Egito; o segundo, Grécia e Roma; o terceiro fixou-se nas cidades de Paris, Nice, Roma e Veneza, e passou a irradiar para o mundo inteiro um modelo de carnaval com mascarados, fantasiados e desfiles de carros alegóricos. -
CARNAVAL 2007 O Desafio Continua Apenas 12 Escolas Ficarão No Especial
Informativo Oficial da LIESA - www.liesa.com.br Ano XI – Nº 17 - Setembro 2006 CARNAVAL 2007 O desafio continua Apenas 12 Escolas ficarão no Especial LIGA INDEPENDENTE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO 6 Setembro 200 Ano XI – Nº 17 - .br - www.liesa.com o Oficial da LIESA Informativ Nossa Capa Homenagem à Unidos de Vila CARNAVAL 2007 O desafio Isabel, Campeã PRESIDENTE continuaApenas 12 Escolas de 2006 – Foto ficarão no Especial Henrique Matos Ailton Guimarães Jorge VICE-PRESIDENTE Índice Jorge Luiz Castanheira Alexandre TESOUREIRO 5 – O preço do sucesso Américo Siqueira Filho O presidente da LIESA, Ailton Guimarães Jorge, analisa o equilíbrio de forças do SECRETÁRIO desfile e as dificuldades para uma Escola permanecer na elite do samba Wagner Tavares de Araújo DIRETOR DE CARNAVAL 6 – Arriba, Vila! Elmo José dos Santos Os melhores momentos do Carnaval 2006 DIRETOR COMERCIAL Hélio Costa da Motta 12 – Ranking LIESA DIRETOR JURÍDICO Beija-Flor continua na frente Nelson de Almeida 14 – Do sapoti ao bacalhau DIRETOR DE PATRIMÔNIO Zacarias Siqueira de Oliveira Os Enredos para o Carnaval 2007 DIRETOR CULTURAL 16 – Estácio de Sá Hiram Araújo 17 – Império Serrano DIRETOR SOCIAL 18 – Mangueira Jorge Perlingeiro 19 ADMINISTRADOR DA CIDADE DO SAMBA – Viradouro Ailton Guimarães Jorge Jr. 20 – Mocidade ASSESSOR DE IMPRENSA 21 – Vila Isabel Vicente Dattoli 24 – Porto da Pedra Visite a LiesaNet: www.liesa.com.br 26 – Unidos da Tijuca 27 – Salgueiro LIESA – Av. Rio Branco, nº 4 – 2º, 17º e 18º an- 28 – Portela dares – Centro – Rio de Janeiro – CEP -
Dossiê Das Matrizes Do Samba No Rio De Janeiro
partido-alto samba de terreiro samba-enredo Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro partido-alto samba de terreiro samba-enredo Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro partido-alto samba de terreiro samba-enredo Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro partido-alto samba de terreiro samba-enredo proponente Centro Cultural Cartola supervisão e financiamento Iphan/MinC apoio SEPPIR – Fundação Cultural Palmares Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro Sapateia ó mulata bamba Sapateia em cima do salto Mostra que és filha do samba Do samba de partido-alto O samba tem a sua escola E a sua academia também Como dança, é uma boa bola Nós sabemos o gosto que tem Sapateia ó mulata bamba Sapateia em cima do salto Mostra que és filha do samba Do samba de partido-alto Você seja de que linha for Que eu prefiro a de umbanda Quando no samba vejo meu amor Sapeco logo uma boa banda Sapateia ó mulata bamba Sapateia em cima do salto Mostra que és filha do samba Do samba de partido-alto Caô, caô! Caô, caô! Caô, Cabeaci! Eu tenho o corpo fechado Lamento o tempo que perdi Andando no mundo errado Sapateia ó mulata bamba partido-alto samba de terreiro samba-enredo Muito velho, pobre velho Vem subindo a ladeira Com a bengala na mão É o velho, velho Estácio Vem visitar a Mangueira E trazer recordação Professor chegaste a tempo Pra dizer neste momento Como podemos vencer Me sinto mais animado A Mangueira a seus cuidados Vai à cidade descer Velho Estácio Cartola Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro A grande paixão Que foi inspiração -
Temas Carnaval F2
CARNIVAL: THE RITE AND ITS TIME Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti Anthropologist of the Institute of Philosophy and Social Sciences of the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). 50 51 razilian culture is home to treasures of rare creativity focus on one aspect of carnival, the escolas de samba, or and extraordinary beauty, among these its popular samba schools. First appearing in Rio at the end of the 1920s, Bcelebrations. In our country, the passing of every the samba schools disseminated throughout the country as year is punctuated by a wide and heterogeneous array of the 20th century progressed. Then, as now, they carried the commemorations, each of which, in its own way, dialogues reputation of Brazil’s carnival to the outside world. The festive with values that are at once sacred and profane, cosmopolitan parades deliver an annual flux of tourists to the city, which and local, commercial and sentimental. They are a mixture then serves as a port of entry to other parts of the country. of religious devotions and business, dance and music, At the same time, Brazilian-style carnival merrymaking has arts and crafts, traditions and mass culture. They involve extended to countries as diverse as Japan, Sweden and the rich and poor, whites, mulattos, caboclos (mestizos), afro- United States. A closer examination of the cultural and descendents blacks, different ethnic and social groups. anthropological dimensions of this internationally renowned While the celebrations certainly do not resolve conflicts and celebration is certainly in order. inequalities, they do express a collective face that may be I. -
“Lato Sensu” Avm Faculdade Integrada
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O Marketing das Escolas de Samba - A festa oriunda das favelas e vendida para o mundo. Por: Bruno de Queiroz Faraj Orientador Prof. Jorge Vieira Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O Marketing das escolas de samba - A festa oriunda das favelas e vendida para o mundo. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Estratégica de Vendas e Negociação Por: Bruno de Queiroz Faraj AGRADECIMENTOS As Escolas de Samba Portela e Salgueiro. Aos queridos Samir Faraj irmão e ao amigo Telmo Eduardo que contribuíram com ricas informações. DEDICATÓRIA Minha mãe Célia Dolores, pai Ielson Grimaldi, familiares e amigos. RESUMO Conto as diversas histórias do carnaval carioca, seus personagens, capítulos marcantes, obras que marcaram época e fizeram história. O carnaval carioca cresceu com o passar dos anos e hoje se tornou um dos negócios mais rentáveis da cidade no que diz respeito ao turismo. Nesse trabalho, conto a forma como se desenvolveu a história do samba e da festa em si. Alem da forma como as escolas construíram e mantém sua vida dentro do samba. A forma como divulgam seu dia a dia, sua marca. Como atraem públicos de todo o mundo e de que forma conseguem lucrar com a festa. Toda essa mistura fina forma a apoteose do samba e faz do carnaval carioca o maior espetáculo da terra. METODOLOGIA Essa pesquisa pode ser caracterizada como um estudo exploratório, onde há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. -
Considering the Amount of Creativity Shown in Samba Cschool Parades
REGIONALISM IN BRAZILIAN CARNIVAL Milton Cunha Psycologist and Carnavalesco. 59 onsideringonsidering thethe amountamount ofof creativitycreativity shownshown inin SambaSamba (look at this wonderful scenery) will always be an invitation SchoolSchool Parades,Parades, therethere isis nono doubtdoubt thatthat thethe MarquêsMarquês dede made by Brazilian carnival for the whole world to turn its eyes CSapucaíSapucaí isis Brazil’sBrazil’s largestlargest artisticartistic showcase.showcase. TheThe numbersnumbers to the exuberance of our country. As a runway, the asphalt are powerful: four thousand members per school, each school paints the Brazilian canvas in the form of watercolors. presenting between six and eight gigantic floats, true scenarios But what enchanting watercolors are these, so as to have seduced upon four or more wheels with costumes rich in sequins, beads and both paraders and parade audience throughout so many years? glitter. Seventy five thousand people watch the parades live, with a We can start with the great green palette of the largest considerable audience watching them on TV throughout the world. tropical rainforest of the world, the Amazon. How can It is therefore only fair that the show be a reflex of national one forget the Portela samba school in its parade Legends euphemism. The schools’ themes portray the geographic and Mysteries of the Amazon? The waters, indigenous grandiosity and beauty of a country of continental dimensions civilizations, feather art, colors of the animals, medicinal flora and specific regions, each with their own folklore, landscapes and beautiful legends such as that of the Tamba-Tajá, of the and characters that serve as an inspiration for the musical and Vitória Régia, of the Jurupari and the creation of the River Sea visual approach that constitutes the strongpoint of the show. -
Soltando O Verbo Ratos E Urubus, Diretamente O Povo Escolhia O Presidente!
SOLTANDO O VERBO RATOS E URUBUS, DIRETAMENTE O POVO ESCOLHIA O PRESIDENTE! Carlos Eduardo Santos Maia O desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro é uma festa que exemplifica aquilo que Marcel Mauss denomi- nou “fato social total”, já que aí se exprimem de modo entrelaçado as instituições econômicas, jurídicas, religio- sas, morais, políticas, além de fenômenos estéticos e mor- fológicos. Em sua dimensão simbólica, o desfile se serve de uma infinidade de linguagens que estabelecem a co- municação entre os atores sociais implicados, posto que, como exara Ernst Cassirer, a linguagem é fenômeno fun- dante do homem como ser simbólico e social. Nota-se no desfile o recurso a linguagens não verbais, como a sono- ridade instrumental, a dança, os gestos, a indumentária e os elementos alegóricos, bem como a linguagens verbais expressas nas sinopses dos enredos e nos sambas a partir daí compostos. Neste trabalho, exploramos o modo como o desfile de escola de samba – enquanto fato social total e, por isso, instaurador de ampla rede que mobiliza simul- taneamente diversas instâncias institucionais – acompa- nhou o movimento de redemocratização brasileira, nos anos 80, manifestando em seus sambas de enredo os an- seios da sociedade. [abstract on page 279] SAMBAS DE ENREDO, CARNAVAL, ESCOLA DE SAMBA, POLÍTICA BRASILEIRA, REDEMOCRATIZAÇÃO. MAIA, Carlos Eduardo Santos. Soltando o verbo: ra- tos e urubus, diretamente o povo escolhia o presi- dente. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p. 109-125, nov. 2010. MAIA, Carlos Eduardo Santos. Soltando o verbo 109 COMISSÃO DE FRENTE O processo de redemocratização, gestado no ventre dos governos de Ernesto Gei- sel, com a distensão lenta, segura e gradual, e de João Baptista Figueiredo, com a abertu- ra, teve seu desenrolar, nos anos 80, marcado pelo retorno dos civis ao poder, pela con- solidação da anistia e pelo movimento Diretas Já!, o qual apresentou ampla participação popular. -
4 a Reconfiguração Do Discurso Do Samba
4 A reconfiguração do discurso do samba O caminho percorrido pelo samba, iniciado aproximadamente na década de 1930, se desconsiderarmos os movimentos anteriores que permitiram o seu surgimento, culmina hoje numa jornada para garantir-lhe a permanência de suas conquistas. Saindo do gueto, de uma posição marginal, ele veio, conforme pudemos observar, galgando espaços, até se transformar na principal manifestação da cultura popular brasileira. Hoje a grande questão é saber como pode se manter no estado em que está. Sua característica antropofágica lhe permitiu devorar tudo aquilo que foi necessário para seus objetivos. Devorando, transformando e se apropriando, o samba carioca aprendeu a dialogar com o Estado, com diversos segmentos sociais, com diversos instrumentos de comunicação e com a indústria cultural. Nunca se colocou numa posição de vítima, ao contrário, sabendo-se aproveitar de todas estas situações, retirando delas vantagens que lhe permitiram o caráter hegemônico, dentro do cenário cultural brasileiro, inclusive sendo tombado como patrimônio imaterial da cultura. Esta estratégia malandra permanece presente e hoje é um poderoso instrumento para que possa se manter onde está. É necessário dizer que, ao denominar esta estratégia de malandra, estamos propondo uma releitura da noção de malandragem contida na obra “Dialética da malandragem” 116 de Antonio Candido, indo na direção oposta à brilhante leitura realizada por João Cezar de Castro Rocha em seu texto “Dialética da marginalidade”. 117 Entendemos aqui a figura do malandragem não como uma estratégia de coalizão, mas de enfrentamento. O malandro enfrenta, apropriando-se progressivamente “das armas” de seu oponente, assumindo deliberadamente, e conscientemente, determinadas características impostas e delas retirando vantagens.