Ana Claudia Ribas As Sexualidades D'a Plebe

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Ana Claudia Ribas As Sexualidades D'a Plebe ANA CLAUDIA RIBAS AS SEXUALIDADES D’A PLEBE: SEXUALIDADE, AMOR E MORAL NOS DISCURSOS ANARQUISTAS DO JORNAL A PLEBE (1917-1951) Tese submetida ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Doutora em Ciências Humanas. Orientadora: Profa. Dra. Sônia W. Maluf Coorientador: Profa. Dra. Cristina S. Wolff FLORIANÓPOLIS 2015 Revisão e Formatação: Vanda Bastos Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Ribas, Ana Claudia Sexualidades d'A Plebe: Sexualidade, amor e moral nos discursos anarquistas do jornal A Plebe (1917-1951). / Ana Claudia Ribas ; orientadora, Sônia W. Maluf ; coorientadora, Cristina S. Wolff. - Florianópolis, SC, 2015. 290 p. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Inclui referências 1. Ciências Humanas. 2. Anarquismo. 3. Estudos de Gênero. 4. Sexualidade. 5. Amor livre. I. Maluf, Sônia W. II. Wolff, Cristina S.. III. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. IV. Título. Ana Claudia Ribas AS SEXUALIDADES D’A PLEBE: SEXUALIDADE, AMOR E MORAL NOS DISCURSOS ANARQUISTAS DO JORNAL A PLEBE (1917-1951) Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de “Doutora em Ciências Humanas”, e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. Local, 25 de fevereiro de 2015 ________________________ Prof. Dr. Selvino José Assmann Banca Examinadora: ________________________ Prof. Dr. Benito Bisso Schmidt UFRGS Dedico este trabalho a minha Vó Dora, a primeira a acreditar em uma doutora. AGRADECIMENTOS A todas as professoras e professores do curso, que contribuíram das mais diversas formas para o desenvolvimento desta tese. A minha orientadora, professora Sônia, pelo apoio e parceria, principalmente durante a tão tensa “reta final”. A minha coorientadora, professora Cristina, pelas conversas atenciosas. Ao meu esposinho Alexandre, pelo apoio, paciência, pelas palavras amorosas de estímulo e, principalmente, por seu amor incondicional. Meus sinceros agradecimentos a todas e todos aquelas que de alguma forma doaram um pouco de si para que a conclusão deste trabalho se tornasse possível. [...] como se o simples fato de não crer em nada, significasse ser anarquista. A Plebe, 4 dezembro 1948 RESUMO No século XIX, desponta a ideologia anarquista cujo princípio máximo era a liberdade, almejando guiar os povos a uma sociedade igualitária e libertária. Os reflexos desta preconizada liberdade geraram uma amplitude inédita nos discursos, ao abordarem temas que questionavam a moral sexual, que discorriam sobre os corpos masculinos e femininos, trazendo à tona questões ligadas às sexualidades: prazer sexual, dissolubilidade do casamento, aborto, vasectomia, maternidade consciente, prostituição, amor livre etc. Na primeira metade do século XX, o movimento anarquista ganhou projeção no Brasil, especialmente nas cidades que se encontravam em franco processo de industrialização: São Paulo e Rio de Janeiro. Todas estas questões surgem em um contexto de propaganda, nas páginas do periódico libertário A Plebe, jornal direcionado ao operariado. Os discursos veiculados nestas páginas acionavam representações de militância tanto masculina quanto feminina, criando modelos que objetivavam direcionar as práticas libertárias no movimento brasileiro. Palavras-chave: Anarquismo. Representações. Sexualidades. Estudos de gênero. ABSTRACT In the XIX century, the anarchist ideology arises, the maximum principle was freedom, aiming to guide people to an equal and libertarian society. The consequences of this expected freedom generated an unprecedented scale in speeches to address issues challenging the sexual morality, which discoursed on the male and female bodies, bringing up issues related to sexuality: sexual pleasure, wedding dissolubility, abortion, vasectomy, maternity conscious, prostitution, free love etc. In the first half of the XX century, the anarchist movement gained projection in Brazil, especially in cities that were in clear industrialization: São Paulo and Rio de Janeiro. All these questions arise in an advertising context, the pages of the libertarian journal “A Plebe” newspaper directed at working class. The speeches of these pages brought militant representations both male and female, creating models that aimed to direct the libertarian practices in the Brazilian movement. Keywords: Anarchism. Representations. Sexualities. Gender studies. LISTA DE FIGURAS Figura 1 Primeira edição de A Plebe ....................................................... 32 Figura 2 Primeira edição comemorativa de A Plebe por ocasião do Dia do Trabalhador – (1º maio de 1919) ......................................... 33 Figura 3 Comício na Praça da Sé durante a Greve Geral de 1917 .......... 36 Edgard Leuenroth – Ficha policial do Departamento de Figura 4 Ordem Política e Social ............................................................ 37 Figura 5 Rodolfo Felipe fotografado pela polícia em 1936 .................... 57 Maria Antônia Soares falando aos trabalhadores em uma Figura 6 comemoração de 1º de maio ..................................................... 59 Figura 7 Panfleto de propaganda de A Plebe .......................................... 74 Figura 8 Jornal A Cana confeccionado por Rodolfo Felipe no presídio do “Paraíso” .............................................................................. 78 Figura 9 Jornal O Xadrez confeccionado por Rodolfo Felipe no presídio do “Paraíso” ................................................................ 79 Figura 10 Anarquista com bomba na mão: Revista Careta, 09 de julho de 1910, por J. Carlos ............................................................... 111 Figura 11 A Plebe: Edição comemorativa de Primeiro de Maio ............... 124 LISTA DE SIGLAS ABI Associação Brasileira de Imprensa AEL Arquivo Edgard Leuenroth ALN Aliança Libertadora Nacional API Associação Paulista de Imprensa CIFTSP Centro dos Industriais de Fiação e Tecelagem de São Paulo CLT Consolidação das Leis do Trabalho CNT Confederação Nacional do Trabalho DEOPS Departamento de Ordem Política e Social F.A.I. Federación Anarquista Ibérica FBPF Federação Brasileira para o Progresso Feminino FORJ Federação Operária do Rio de Janeiro FORGS Federação Operária do Rio Grande do Sul FOSP Federação Operária de São Paulo UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................... 13 1 UMA FÊNIX NEGRA ........................................................................ 23 1.1 NASCE A FÊNIX NEGRA .................................................................. 30 1.2 A REVOADA DA FÊNIX ................................................................... 64 1.3 O CANTO DO CISNE ......................................................................... 80 2 REBELDIAS: MODO DE USAR ...................................................... 85 2.1 A “QUESTÃO FEMININA”: EMANCIPAÇÃO E CIÊNCIA ........... 91 2.2 MILITÂNCIAS: OS MODELOS A SEREM SEGUIDOS .................. 109 2.3 AÇÕES DIRETAS: A APLICAÇÃO FEMININA DA CULTURA LIBERTÁRIA ....................................................................................... 127 2.4 UM FEMINISMO FORA DO FEMINISMO: ANARQUISTAS E SUFRAGISTAS ................................................................................... 137 2.5 O SOL VINDO DA ESPANHA: A REVOLUÇÃO ESPANHOLA E A PLEBE ............................................................................................... 145 3 SEXUALIDADES E AMORES D’A PLEBE ................................... 155 3.1 OS EMPECILHOS PARA O AMOR: PROSTITUIÇÃO, VIRGINDADE E ALCOOLISMO ....................................................... 168 3.2 ENTRE PANDEIROS E GOLS: A CRÍTICA ANÁRQUICA AO CARNAVAL, BAILES E AO FUTEBOL ........................................... 189 3.3 ENCARANDO A ESFINGE: MATERNIDADE, EDUCAÇÃO SEXUAL E ANTICONCEPÇÃO D’A PLEBE .................................... 199 3.4 A REVOLTA DE SÚCUBO: O AMOR LIVRE .................................. 211 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 243 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 247 FONTES ........................................................................................................ 264 APÊNDICES QUADROS ........................................................................... 265 13 INTRODUÇÃO We can be heroes Jus for one day We can be us Just for one day Heroes – David Bowie (1977) Janeiro de 2007. Verão em Campinas, São Paulo. Passeando pela Unicamp tomei contato pela primeira vez com o acervo do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL). Eu acabava de ser aprovada para o mestrado em História do Tempo Presente, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com um projeto de pesquisa que pouco se relacionava com os materiais deste arquivo. No entanto, temos que convir que nenhuma historiadora que se preze conseguiria resistir a explorar tesouros de uma coleção como aquela. Dediquei-me, naqueles dias de janeiro, a conhecer mais sobre alguns ícones das publicações da cultura libertária do final do século XIX e início do XX. Tratava-se de um desejo por ler as publicações originais de um anarquismo
Recommended publications
  • Februarie Martie Aprilie Ianuarie Mai Iunie Iulie August
    IANUARIE FEBRUARIE MARTIE APRILIE MAI 1 V △ Makoto Tomioka (1897), scriitorul socialist 1 L Apare revista Dacia Viitoare a Grupului Revoluționar 1 L Apare la New York primul număr din revista Mother 1 J △ Francisco Ascaso (1901); se încheie Războiul Civil 1 S Ziua internaȚională a muncii, muncitorilor și Constantin Mille (1862); începe rebeliunea zapatistă din Român (1883) Earth (1906), scoasă de Emma Goldman din Spania (1939) muncitoarelor; se deschide în București MACAZ - Bar regiunea Chiapas, Mexic (1994) 2 M Adolf Brand (1945); apare la București Dysnomia, 2 M scriitorul Philip K. Dick (1982) 2 V Zamfir C. Arbure (1933); Jandarmeria reprimă violent Teatru Coop., continuare a Centrului CLACA (2016) 2 S „Big Frank” Leech (1953) cerc de lectură feministă și queer (2015) 3 M △filosoful William Godwin (1756), feminista Milly pregătirea protestelor anti-NATO din București (2008) 2 D Gustav Landauer (1919); încep protestele 3 D △ Federico „Taino” Borrell Garcia (1912) 3 M △ coreean Pak Yol (1902), Simone Weil (1909) Witkop (1877); Lansare SexWorkCall la București (2019) 3 S △educator Paul Robin (1837); apare primul număr al studențești în Franța, cunoscute mai târziu ca „Mai ‘68” 4 L Albert Camus (1960); Revolta Spartachistă din 4 J △militantul Big Bill Heywood (1869) 4 J △ Suceso Portales Casamar (1904) revistei Strada din Timișoara (2017) 3 L △scriitorul Gérard de Lacaze-Duthiers (1958) Germania (1919) 5 V △ criticul Nikolai Dobroliubov (1836), Johann Most (1846); 5 V △socialista Rosa Luxemburg (1871) 4 D △militantul kurd Abdullah Öcalan (1949); 4 M Demonstrația din Piața Haymarket din Chicago (1886) 5 M △ Nelly Roussel (1878); Giuseppe Fanelli (1877), Auguste Vaillant (1894) 6 S Apare la Londra primul număr al revistei Anarchy (1968) 5 L Apare nr.
    [Show full text]
  • Ackelsberg L
    • • I I Free Women of Spain Anarchism and the Struggle for the Emancipation of Women I Martha A. Ackelsberg l I f I I .. AK PRESS Oakland I West Virginia I Edinburgh • Ackelsberg. Martha A. Free Women of Spain: Anarchism and the Struggle for the Emancipation of Women Lihrary of Congress Control Numher 2003113040 ISBN 1-902593-96-0 Published hy AK Press. Reprinted hy Pcrmi"inn of the Indiana University Press Copyright 1991 and 2005 by Martha A. Ackelsherg All rights reserved Printed in Canada AK Press 674-A 23rd Street Oakland, CA 94612-1163 USA (510) 208-1700 www.akpress.org [email protected] AK Press U.K. PO Box 12766 Edinburgh. EH8 9YE Scotland (0131) 555-5165 www.akuk.com [email protected] The addresses above would be delighted to provide you with the latest complete AK catalog, featur­ ing several thousand books, pamphlets, zines, audio products, videos. and stylish apparel published and distributed bv AK Press. A1tern�tiv�l�! Uil;:1t r\llr "-""'l:-,:,i!'?� f2":' �!:::: :::::;:;.p!.::.;: ..::.:.:..-..!vo' :uh.. ,.",i. IIt;W� and updates, events and secure ordering. Cover design and layout by Nicole Pajor A las compafieras de M ujeres Libres, en solidaridad La lucha continua Puiio ell alto mujeres de Iberia Fists upraised, women of Iheria hacia horiz,ontes prePiados de luz toward horizons pregnant with light por rutas ardientes, on paths afire los pies en fa tierra feet on the ground La frente en La azul. face to the blue sky Atirmondo promesas de vida Affimling the promise of life desafiamos La tradicion we defy tradition modelemos la arcilla caliente we moLd the warm clay de un mundo que nace del doLor.
    [Show full text]
  • Ética, Anarquia E Revolução Em Maria Lacerda De Moura (Margareth Rago En Reis, Daniel Aarão E Ferreira, Jorge
    1 Ética, Anarquia e Revolução em Maria Lacerda de Moura (Margareth Rago en Reis, Daniel Aarão e Ferreira, Jorge. As esquerdas no Brasil, vol. 1 A Formação das Tradições, 1889-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 262-293). “A vida não cabe dentro de um programa...” Maria Lacerda de Moura Se, ainda hoje, são reduzidos os nomes conhecidos das ativas militantes políticas de esquerda não só Brasil, é na história do movimento operário brasileiro que se encontra uma das mais importantes figuras do anarquismo: Maria Lacerda de Moura. Educadora libertária, escritora feminista, jornalista polêmica e oradora prestigiada, destaca-se por uma vibrante atuação nos meios políticos, culturais e literários brasileiros e sul-americanos, desde as primeiras décadas do século 20, quando se constitui o movimento operário, com a formação do mercado de trabalho livre, a industrialização e a vinda dos imigrantes europeus e de suas doutrinas políticas.1 Além dos inúmeros livros, artigos e folhetos em que denuncia as múltiplas formas da dominação burguesa, da opressão masculina e da exploração capitalista do trabalho, pesquisas recentes revelam que vários dos textos de Maria Lacerda de Moura podem ser encontrados não apenas nos periódicos brasileiros, mas também nas revistas anarquistas, publicadas na Espanha e na Argentina, entre as décadas de 1920 e 1930. Mesmo assim, apenas em 1984, vem a público a única biografia existente sobre ela, graças aos esforços da historiadora feminista Míriam Moreira Leite.2 A partir de então, sua figura ganha visibilidade para além do universo do 1 Veja-se Boris Fausto – Trabalho Urbano e Conflito Social.
    [Show full text]
  • ASN6 Abstracts
    1 ASN6 Abstracts Interactive Index Anarchist Responses to a Pandemic ............................................................ 1 (R)evolutionary Love in a Time of Crisis ....................................................... 1 Care and Crisis in New York: The Social Situation of Women, Anarcha- Feminism,and Mutual Aid During the COVID-19 Pandemic .......................... 2 Notes from the Unpaved Streets. Safety, Crisis, and Queer Autonomous Communities .............................................................................................. 2 Michel Foucault’s concept of political spirituality ........................................ 3 From apocalyptical to prophetical Eschatology. Anarchist understandings of temporality and revolutionary societal progress under conditions of everyday apocalypse ................................................................................... 4 Punk and Anarchy in Turkey: a complicated relationship ............................. 5 Out of Step: is Straight Edge Punk a post-anarchist movement? .................. 6 Anarchist counter-narratives through punk songs in conflict and post-conflict Northern Ireland, 1977-2020 ....................................................................... 7 Between Empires: An Anarchist and Postcolonial Critique of the 2019 Hong Kong Protests ............................................................................................. 7 Imperialism and Crisis (in Portuguese) ......................................................... 8 The Prevent Strategy and
    [Show full text]
  • Caroline Goncalves.Pdf
    1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP CAROLINE GONÇALVES ERNESTINA LESINA E O ANIMA E VITA: TRAJETÓRIAS, ESCRITOS E A LUTA DAS MULHERES OPERÁRIAS (INÍCIOS DO SÉCULO XX – SÃO PAULO) MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL SÃO PAULO 2013 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP CAROLINE GONÇALVES ERNESTINA LESINA E O ANIMA E VITA: TRAJETÓRIAS, ESCRITOS E A LUTA DAS MULHERES OPERÁRIAS (INÍCIOS DO SÉCULO XX – SÃO PAULO) MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em História Social, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Izilda Santos de Matos. SÃO PAULO 2013 3 BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ 4 AGRADECIMENTOS Tantos foram os esforços em cada palavra digitada, tantos foram os desesperos feitos fantasmas nas noites varadas, tantos livros comprados, tantos parágrafos lidos, tanto peso carregado na mochila com livros e textos, tanta dor nas costas durante esses dois anos. Mas quanta excitação ao descobrir cada fonte, quanto conhecimento adquirido, quantas mulheres tomando parte nesta luta, quanta satisfação ao fim de cada capítulo, quanto prazer em contribuir para uma nova história. Nada disso, porém, teria ganhado forma concreta sem o concurso de muitos, de tantos, que o dever de gratidão exige mencionar: Agradeço à minha família, aos meus pais - Dona Maria e Seu Oro -
    [Show full text]
  • Conclusions of the Working Sessions
    European Support Centre Brussels-EU Chapter Socially Sustainable Economic Degrowth Editors: Leida Rijnhout, Thomas Schauer 1 2 Socially Sustainable Economic Degrowth Editors: Leida Rijnhout, Thomas Schauer Proceedings of a Workshop in the European Parliament on April 16, 2009 hosted by Bart Staes MEP and The Greens / European Free Alliance with contributions by Joan Martinez Alier François Schneider Francine Mestrum Stefan Giljum Raoul Weiler 3 Impressum: Socially Sustainable Economic Degrowth Editors: Leida Rijnhout and Thomas Schauer Proceedings of a workshop in the European Parliament on April 16, 2009 upon invitation by Bart Staes MEP and The Greens / European Free Alliance Layout and Production: The Club of Rome - European Support Centre Tuchlauben 8/15, 1010 Vienna, Austria http://www.clubofrome.at 4 CONTENTS Preface 6 Joan Martinez Alier: Options for Socially Sustainable Economic Degrowth 7 François Schneider: Sustainable Degrowth of Production and Consumption Capacities 18 Francine Mestrum Degrowth or Reduction of the Ecological Footprint in Order to Fight Poverty 25 Stefan Giljum: Resource Use and Ecological Limits to Growth, Implications for De-Growth 28 Raoul Weiler Limits to Waste and Sinks: De-Growth [De-Growth: an inconvenient truth!] 33 5 Preface The global economy has been growing for decades with a high speed, largely ignoring the warnings of "The Limits to Growth", the first report to the Club of Rome by Donella Meadows, Dennis Meadows and Jorgen Randers in 1972. But in a limited system, unlimited growth is impossible. It has to come to an end, the question is just when and how. In spring 2008, a large international conference on degrowth was held in Paris.
    [Show full text]
  • Anarco-Feminismo E Crítica Literária: Breves Apontamentos Sobre Uma Vertente Radical Da Literatura Feminista
    ANARCO-FEMINISMO E CRÍTICA LITERÁRIA: BREVES APONTAMENTOS SOBRE UMA VERTENTE RADICAL DA LITERATURA FEMINISTA Ludmilla Carvalho Fonseca1 Resumo: A proposta deste trabalho, primeiramente, é apresentar a evolução do anarco-feminismo, mostrando sua trajetória que iniciou-se com as feministas libertárias que, de um modo geral, lutavam pelo direito ao voto e ao trabalho; passando pelas feministas anarquistas que reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da jornada e igualdade salarial; até chegar nas anarco- feministas, que surgiram no contexto da Revolução Espanhola de 1936, compondo um movimento em defesa da libertação da mulher vinculada à eliminação do Estado, da sociedade de classes, do patriarcado, das instituições de poder e do capital. Num segundo momento, pretende-se enfocar a produção literária de algumas anarquistas feministas para, em seguida, abordar, de forma breve, as correntes epistemológicas que dão suporte à crítica feminista, mostrando que a episteme anarquista não se encontra no cerne das discussões da crítica literária, apesar de acordar com algumas correntes de pensamento. Palavras-chave: Anarco-feminismo. Crítica literária. Literatura feminista. As origens do anarco-feminismo Segundo Mary Nash (1927), pode-se identificar duas correntes de pensamento sobre a natureza das relações entre mulheres e homens no movimento anarquista clássico. A primeira estava inspirada nas ideias de Pierre-Joseph Proudhon e considerava as mulheres essencialmente como reprodutoras, afirmando que a única contribuição que elas poderiam dar à sociedade era através das tarefas domésticas. Em obra constituída de três volumes, intitulada De la justice dans la révolution et dans l’église, Proudhon (1858), por diversos momentos, busca construir aportes pseudocientíficos para elaborar suas teses sobre a inferioridade da mulher perante o homem.
    [Show full text]
  • “She Is Nothing If Not a Strategist”: the Influence of Biologist Bertha Lutz's
    Midwest Journal of Undergraduate Research 2021, Issue 12 137 “She is nothing if not a strategist”: The Influence of Biologist Bertha Lutz’s Scientific Perspective on Pan American Feminism Hadley Smithhisler Monmouth College Hadley Smithhisler graduated summa cum laude from Monmouth College in 2020 with a degree in history and French, and she is currently a first-year law student at the Indiana University Maurer School of Law. During her time at Monmouth College, Hadley worked as an editor for the Midwest Journal of Undergraduate Research for four years and happily served as its coordinating editor during her senior year. Passionate about public interest work and policy, Hadley hopes to use her law degree to help reform the criminal justice system when she graduates from law school in 2023. Hadley would like to thank Professor Amy de Farias for her guidance and encouragement during the development of this and other research projects about Bertha Lutz and Pan American feminism. Abstract Thanks to Bertha Lutz, a young, European-educated tree frog scientist and women’s suffrage activist, Brazil became a part of the lively Pan American feminist movement that developed in the early twentieth century. Relatively little research has been done on the Pan American feminist movement of the 1920s, and even less has explored Brazil and Lutz’s unique contributions to the movement. While recent scholarship focused on Lutz concentrates on her later career and begins to illuminate the influence of her scientific career on her feminism, I aim to fill in the gaps by showing how Lutz’s scientific perspective and work were intimately connected to her early feminist career (1920–1937).
    [Show full text]
  • Maria De Lourdes Nogueira: the Course of a Libertarian
    BRAZILIAN JOURNAL OF HISTORY OF EDUCATION ( v . 2 1 , 2021) ORIGINAL ARTICLE MARIA DE LOURDES NOGUEIRA: THE COURSE OF A LIBERTARIAN TEACHER AND WRITER MARIA DE LOURDES NOGUEIRA: O PERCURSO DE UMA PROFESSORA E ESCRITORA LIBERTÁRIA MARIA DE LOURDES NOGUEIRA: LA TRAYECTORIA DE UNA PROFESSORA Y ESCRITORA LIBERTARIA Paloma Rezende de Oliveira1*, Nailda Marinho Costa2 1Universidade do Estado de Minas Gerais, Carangola, MG, Brasil. 2Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Corresponding author. E-mail: [email protected] A b s t r a c t : This article focuses on the course of Maria de Lourdes Nogueira, who, in the 1920’s, stood out for her libertarian nature publications in magazines and press, and acted in the Anarchist Movement. In the 1930’s, she entered the teaching staff of Colégio Pedro II, then mostly composed of men. In the perspective marked by Ginzburg (2006) the sources were questioned in the sense of mapping the ways she went through and the relationships she set up, in order to understand the strategies she used and the changes that made her insertion possible at CPII. The theoretic support that allowed denaturalizing the feminine subordination was Perrot (2012), Saffioti (2013) and Louro (2007), and dialoguing with the anarchist women course: Rago (2012), Martins (2009, 2013) and Fraccaro (2018). K e y w o r d s : high school, professional career, anarchist women. R e s u m o : Este estudo foca o percurso de Maria de Lourdes Nogueira que, na década de 1920, destacou-se por suas publicações de cunho libertário em revistas e na imprensa, e atuou no Movimento Anarquista.
    [Show full text]
  • Eduard Masjuan and Joan Martinez-Alier Universitat Autònoma De Barcelona International Society for Ecological Economics, Montr
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Research Papers in Economics 23/2004 – UHE/UAB – 17.06.2004 Eduard Masjuan and Joan Martinez-Alier Universitat Autònoma de Barcelona International Society for Ecological Economics, Montréal 11-15 July 2004 “CONSCIOUS PROCREATION” : NEO-MALTHUSIANISM IN SOUTHERN EUROPE AND LATIN AMERICA IN AROUND 1900 ABSTRACT One main concern of Ecological Economics is the balance between human population and natural resources. This is rightly named “the Malthusian question” because Malthus predicted that human populations, if unchecked, would grow exponentially while agricultural production (and other land-based productions) would be subject to decreasing returns to the labour input. This article shows that over one hundred years ago, there was in Europe and America a successful social movement that called itself “Neo-Malthusianism”. In contrast to Malthus’ pessimism, it believed that population growth could be stopped among the poor classes by voluntary decisions. Women were entitled to choose the number of children they wanted to have. The movement did not appeal to the State to impose restrictions on population growth. On the contrary, in Southern Europe it was based on “bottom up” activism against governments and the Catholic Church. KEY WORDS Population growth. Demographic transition. Malthus. Feminist neo-malthusianism. Birth control. Anarchism. 1 23/2004 – UHE/UAB – 17.06.2004 INTRODUCTION Many of today’s concerns about the depletion of natural resources and the ecological impact of the increasing population are attributed to a contemporary rise in neo-Malthusian thought. Ecologists who wrote in the 1960s and 1970s on population and the environment such as Paul Ehrlich and Garrett Hardin embody the historical heritage of the international neo-Malthusian movement.
    [Show full text]
  • Anarquismo, Teoria E História Anarchism, Theory and History Anarquismo, Teoría Y Historia Anarchisme, Théorie Et Histoire
    ATH #1 Anarquismo, teoria e história Anarchism, theory and history Anarquismo, teoría y historia Anarchisme, théorie et histoire # 1, 10/2015 ISSN: 0000-0000 ITHA-IATH Editorial (pt/en) ... 03 ITHA-IATH Anarquismo, Teoria e História (pt) ... 07 Felipe Corrêa e Rafael Viana da Silva Presenting Black Flame (en) … 49 Michael Schmidt and Lucien van der Walt Apresentando Chama Negra (pt) ... 81 Michael Schmidt e Lucien van der Walt ITHA-IATH 2015 ATH é uma publicação multilingue do Instituto de Teoria e História Anarquista (ITHA) que reúne, semestralmente, um conjunto de textos selecionados pelo Corpo Editorial visando contribuir com os objetivos do ITHA: difundir pesquisas históricas e teóricas sobre o anarquismo, investigações de questões teórico-metodológicas e conjunturais realizadas desde uma perspectiva libertária, assim como material de fontes primárias, produzidos pelos próprios anarquistas. O ITHA adota uma abordagem interdisciplinar e não necessariamente acadêmica; aceita também contribuições de interessados, estudiosos autônomos e militantes do anarquismo, desde que respeitados os Critérios de Publicação. Publica textos de autores clássicos e contemporâneos, inéditos ou não, e utiliza como critério principal de publicação a qualidade dos textos e a seriedade no tratamento do assunto. Aceita material em distintos idiomas (português, inglês, espanhol e francês). É gerido por um Corpo Editorial (Editores e Conselho Editorial), que avalia e aprova as publicações e é responsável pela atualização do site, das redes sociais e pela edição da revista. A revista ATH tem formato acadêmico, ainda que não se restrinja à publicação de textos acadêmicos. O critério de seleção dos artigos para revista é variado, podendo priorizar eixos temáticos, de acordo com decisão do Corpo Editorial.
    [Show full text]
  • Pico Della Mirandola Descola Gardner Eco Vernant Vidal-Naquet Clément
    George Hermonymus Melchior Wolmar Janus Lascaris Guillaume Budé Peter Brook Jean Toomer Mullah Nassr Eddin Osho (Bhagwan Shree Rajneesh) Jerome of Prague John Wesley E. J. Gold Colin Wilson Henry Sinclair, 2nd Baron Pent... Olgivanna Lloyd Wright P. L. Travers Maurice Nicoll Katherine Mansfield Robert Fripp John G. Bennett James Moore Girolamo Savonarola Thomas de Hartmann Wolfgang Capito Alfred Richard Orage Damião de Góis Frank Lloyd Wright Oscar Ichazo Olga de Hartmann Alexander Hegius Keith Jarrett Jane Heap Galen mathematics Philip Melanchthon Protestant Scholasticism Jeanne de Salzmann Baptist Union in the Czech Rep... Jacob Milich Nicolaus Taurellus Babylonian astronomy Jan Standonck Philip Mairet Moravian Church Moshé Feldenkrais book Negative theologyChristian mysticism John Huss religion Basil of Caesarea Robert Grosseteste Richard Fitzralph Origen Nick Bostrom Tomáš Štítný ze Štítného Scholastics Thomas Bradwardine Thomas More Unity of the Brethren William Tyndale Moses Booker T. Washington Prakash Ambedkar P. D. Ouspensky Tukaram Niebuhr John Colet Abū Rayhān al-Bīrūnī Panjabrao Deshmukh Proclian Jan Hus George Gurdjieff Social Reform Movement in Maha... Gilpin Constitution of the United Sta... Klein Keohane Berengar of Tours Liber de causis Gregory of Nyssa Benfield Nye A H Salunkhe Peter Damian Sleigh Chiranjeevi Al-Farabi Origen of Alexandria Hildegard of Bingen Sir Thomas More Zimmerman Kabir Hesychasm Lehrer Robert G. Ingersoll Mearsheimer Ram Mohan Roy Bringsjord Jervis Maharaja Sayajirao Gaekwad III Alain de Lille Pierre Victurnien Vergniaud Honorius of Autun Fränkel Synesius of Cyrene Symonds Theon of Alexandria Religious Society of Friends Boyle Walt Maximus the Confessor Ducasse Rāja yoga Amaury of Bene Syrianus Mahatma Phule Chhatrapati Shivaji Maharaj Qur'an Cappadocian Fathers Feldman Moncure D.
    [Show full text]