Da Cruzada À Demanda a Tradição Épica Da Ordem Dos Templários Na Baixa Idade Média Portuguesa Séculos Xii - Xiv

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Da Cruzada À Demanda a Tradição Épica Da Ordem Dos Templários Na Baixa Idade Média Portuguesa Séculos Xii - Xiv UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ADEMIR LUIZ DA SILVA DA CRUZADA À DEMANDA A TRADIÇÃO ÉPICA DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS NA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA SÉCULOS XII - XIV Goiânia, 2008 2 ADEMIR LUIZ DA SILVA DA CRUZADA À DEMANDA A TRADIÇÃO ÉPICA DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS NA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA SÉCULOS XII - XIV Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás, para obtenção do título de Doutor em História. Área de concentração: Culturas, Fronteiras e Identidades. Linha de pesquisa: História, Memória e Imaginários Sociais. Orientadora: Profa. Dra. Dulce Oliveira Amarante dos Santos Goiânia, 2008 3 ADEMIR LUIZ DA SILVA DA CRUZADA À DEMANDA A TRADIÇÃO ÉPICA DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS NA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA SÉCULOS XII - XIV Tese defendida no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás, para obtenção do título de Doutor em História, aprovada em ......... de ............................... de ............ pela Banca Examinadora constituída pelos seguintes professores: ...................................................................................................................... Profa. Dra. Dulce Oliveira Amarante dos Santos (UFG) Presidente da Banca ............................................................................................................................ Profa. Dra. Maria Eurydice de Barros Ribeiro (UnB) ............................................................................................................................... Profa. Dra. Teresinha Maria Duarte Mendes (UFG) ................................................................................................................................. Prof. Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho (UNESP / Assis); ............................................................................................................................... Prof. Dr. Pedro Carlos Louzada Fonseca (UFG) ............................................................................................................................... Profa. Dra. Ana Teresa Marques Gonçalves (UFG) Suplente 4 AGRADECIMENTOS À meu clã. Magister Dulce Oliveira Amarante dos Santos, por saber orientar dando liberdade com responsabilidade. Dra. Ana Tereza Marques Gonçalves e Dra. Fátima Regina Fernandes Frighetto, pelas valiosas e utilíssimas observações que fizeram na qualificação. Dra. Manuela Mendonça, de além-mar, Dra. Maria Eurydice de Barros Ribeiro e Dr. Pedro Carlos Louzada Fonseca, pelas sugestões durante o Mestrado. Professor Alencar Arrais, pelo efeito Deus ex machina . Professora Adriana Ap, pelo imprescindível auxílio técnico. Katiúscia Costa, pela colaboração providencial. Carlos Augusto Silva, pela tentativa e boas intenções. E, finalmente, à Sociedade dos Historiadores Mortos , que, embora desmembrada, continua eterna. 5 Destruí este templo e o reedificarei em três dias. João 2, 19 6 RESUMO A Ordem dos Templários foi fundada na Palestina, entre 1118 e 1119, após a vitória cristã na Primeira Grande Cruzada, com o objetivo de proteger os palmeiros que visitavam os Lugares Santos. Os poucos monges-guerreiros do núcleo inicial rapidamente ganharam fama e, sob a tutela intelectual de Bernardo de Claraval, o Templo espalhou-se por toda Europa. Em Portugal, liderados pelo mestre Gualdim Pais, que se tornaria uma figura lendária, os cavaleiros templários tiveram importante papel nas Guerras de Reconquista. Com o passar dos séculos, a Ordem acumulou imensa quantidade de terras e propriedades urbanas, tornando-se rica e poderosa. Ao mesmo tempo, desenvolveu-se no imaginário medieval toda uma Tradição Épica ligada aos feitos de armas dos freires do Templo. Em meados do século XIV, por motivos políticos e econômicos, a Ordem se indispôs com o rei francês, Filipe, o Belo, e o papa Clemente V. O resultado foi um processo que levou a sua supressão. O rei português, Dom Dinis, optou por construir uma nova confraria, de caráter eminentemente lusitano, a partir das estruturas deixadas pelo Templo. Deste modo, a Ordem de Cristo herdou, além dos bens, também a Tradição Épica templária, que, apesar de anacrônica, era politicamente importante. Mas a Europa necessitava de um novo modelo cavaleiresco, que foi proposto pelo filósofo Raimundo Lúlio. A nova cavalaria, de modos mais sofisticados que sua antecessora, via-se como continuadora de sua Tradição Épica, formou a vanguarda das Grandes Navegações. A demanda, o signo da busca, substituiu o sentimento de cruzada. A tradução literária desses valores, acrescidos de forte influência do pensamento milenarista joaquimita, pode ser encontrada na versão portuguesa para a novela de gesta francesa A Demanda do Santo Graal . À Exceção de seu protagonista, Galaaz, um templário à moda antiga, toda a corte da Távola Redonda identifica-se com o modelo cavaleiresco proposto pela Arte luliana. 7 ABSTRACT The Knight Templar Order was established in Palestine, between 1118 and 1119, after the Christian victory on the First Great Crusades, aiming to protect the palmeiros visitors at the Holy Sites. By fits and starts the former warrior monks reached fame and under Bernardo de Claral intelectual tutorage the Themplar was soon spread throughout Europe. In Portugal the Templates knightes played an important role during the Reconquest lead by master Gualdim Pais, who became a legendary character afterwards. As centuries went by, the Order loaded large extensions of lands and urban properties, hence becoming rich and powerful. Concurrently, an Epic Tradition over the Templates friars’ weaponries deeds was developed upon the medieval imaginary. In the middle of XIV century, due to political and economical issues, the Order rended averse the French King, Philip the Handsome, and the Pope Clemente V. The aftermath was a supression process. The Portuguese King, Don Dinis, then managed to call forth a new brotherhood, eminently lusitanian-oriented and based on structures left by the Templates. Thus, the Christ Order inherited not only properties but also the templates Epic Tradition which was politically relevant although obsolete. However, Europe was in need of a new knightly pattern which was actually proposed by the philosopher Raimundo Lúlio. The new chivalry, noticeably presenting more sofisticated ways than its antecessor, found itself in charge of continuing its Epic Tradition comprising the avant-guard of the Great Navigations. The demand, the quest symbol, replaced the cruzade sentiment. The literary meaning of these standards, including the joachimite millenarian strong influence, can be found in portuguese version of the french feat novel The Holy Grail Demand . Apart from its main caracter, Galaaz, known as a traditional template, the whole Round Table Court identifies with the knighty standard proposed by Luliana Art. 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES No início de cada capítulo inseri abaixo do título uma imagem que simboliza o conteúdo global daquela parte 1. Exceção feita para a ilustração 5, incluída para estabelecer o formato de um elemento especificamente citado. As outras quatro ilustrações possuem caráter, fundamentalmente, ilustrativo, sendo, eventualmente, comentadas e explicadas no corpo do texto principal do capítulo em que figuram. Ilustração 1: Cruz da Ordem dos Templários (século XII)......................................... 24 Ilustração 2: Selo da Ordem dos Templários (século XII)......................................... 68 Ilustração 3: Cruz da Ordem de Cristo (século XIV).............................................. 122 Ilustração 4: Desenho representando perspectiva cristã do Graal (século XIV)..... 164 Ilustração 5: Cruz Tau de Santo Antão / Cruz franciscana .................................... 199 1 Disponível em: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/templarios_entre_a_cruz_e_a_coroa.html. Acesso: 10 de março de 2008. 9 SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................. 06 ABSTRACT .............................................................................................................. 07 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ........................................................................................08 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 12 CAPÍTULO I OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL - EXPANSÃO, SUPRESSÃO E REFORMULAÇÃO.................................................... 24 1 A Ordem dos Templários entre a Linhagem Real e o Alto Clero Português.. 24 1. 1 O Templo e a Cruzada Peninsular Ibérica...................................................... 24 1. 2 Relações entre o Templo e a Linhagem Real................................................. 37 1. 3 Disputas entre o Templo e o Alto Clero Português......................................... 44 2 A renovação do Templo português: crise e renascimento.............................. 50 2. 1 A fundação da Ordem de Cristo..................................................................... 50 2. 2 A Ordem de Cristo e o projeto expansionista português................................ 62 CAPÍTULO II A CONSTRUÇÃO DO MODELO DO TEMPLÁRIO IDEAL – TRADIÇÃO ÉPICA, APOLOGIA E CRONÍSTICA .................................................... 68 1 Bernardo de Claraval e o Louvor da Nova Milícia ...........................................68 1. 1 A Cruzada como Guerra Justa......................................................................
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