Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De Història Programa De Pós Graduação Em História Social

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De Història Programa De Pós Graduação Em História Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÒRIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL TIAGO BOSI CONCAGH Pois é, pra quê: Sidney Miller e Sérgio Ricardo entre a crise e a transformação da MPB (1967-1974) [Versão corrigida] São Paulo 2017 2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÒRIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Pois é, pra quê: Sidney Miller e Sérgio Ricardo entre a crise e a transformação da MPB (1967-1974) [Versão corrigida] Tiago Bosi Concagh Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em História. Orientador: Prof. Dr. Marcos Francisco Napolitano de Eugênio São Paulo 2017 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Concagh, Tiago Bosi C744p Pois é, pra quê: Sidney Miller e Sérgio Ricardo entre a crise a transformação da MPB (1967-1974) / Tiago Bosi Concagh ; orientador Marcos Napolitano. - São Paulo, 2017. 204 f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de História. Área de concentração: História Social. 1. Música Popular - Brasil. 2. MPB. 3. Samba. 4. Sergio Ricardo (1932-). 5. Sidney Miller (1945- 1980). I. Napolitano, Marcos, orient. II. Título. I Tiago Bosi Concagh Pois é, pra quê: Sidney Miller e Sérgio Ricardo entre a crise e a transformação da MPB (1967-1974) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em História. Banca Examinadora Prof. Dr. __________________________________Instituição: _____________ Julgamento: _________________ Assinatura: _______________________ Prof. Dr. __________________________________Instituição: _____________ Julgamento: _________________ Assinatura: _______________________ Prof. Dr. __________________________________Instituição: _____________ Julgamento: _________________ Assinatura: _______________________ II AGRADECIMENTOS Agradecer é ver-se imbuído de graça. Eu não poderia explicar o sentimento aqui apresentado de forma melhor. O estudo da música popular brasileira em sua miríade de possibilidades e perspectivas é um privilégio. Um privilégio no duplo sentido da palavra. E por isso me sinto agraciado – agradecido e privilegiado. Gostaria assim, de fazer jus a todos àqueles que me ajudaram nessa trajetória e com isso transmitir parte da graça recebida ao longo de todo esse percurso. Primeiramente gostaria de agradecer ao Prof. Dr. Marcos Napolitano que, como nos dizeres de Paulo Freire, “impregna de sentido” toda a sua prática docente, e ao fazê- lo transborda e sublima os limites de sua atuação como professor e orientador por sua generosidade, competência, probidade e integridade intelectual. Gostaria de agradecer também a todos os professores e mestres com quem tive o privilégio de conviver ao longo desses anos e que me transmitiram tantos ensinamentos sobre cultura, arte, música e etc. Ao professor Walter Garcia, cujas disciplinas ministradas tive o prazer de frequentar em três ocasiões – além de muito me auxiliar em minha qualificação – e que de forma extremamente competente vem criando pontes para o pensamento. Que tais pontes possam cruzar todos os rios do preconceito. Ao Mestre, provocador-mor, curador cultural e amigo Jair Marcatti que de forma tão afável e magnética agrega tantas pessoas de qualidade e bom humor a sua volta. Afinal: “Nós somos rasos, mas o Brasil é profundo”. Ao professor, filósofo e amigo Humberto Silva, por sua generosidade em ler os primeiros rascunhos desse trabalho, pessoa que sempre me auxiliou academicamente de forma arguta e extremamente cuidadosa. À Rodrigo Czajka, que muito me auxiliou em meu período de qualificação e mesmo sobrecarregado leu atentamente meu trabalho a época. A Tânia da Costa Garcia que me auxiliou durante a ANPUH de 2015 a repensar questões centrais de meu trabalho, em especial acerca da obra de Sidney Miller. Ao professor e coordenador do curso de Educação Artística da FAAP-SP, Marcos Moraes, por ser um ser humano de virtudes notáveis – dentre as quais uma extraordinária sensibilidade intelectual e artística. Estendo esse agradecimento aos professores da FAAP com quem tive mais contato: Tiago Honório, Ana Farinha e minha estimada orientadora de TCC, Suzana Torres. III Agradeço também a um Mestre da vida, o Dr. Samir Salman – que dirigindo o Hospital Premier revoluciona discretamente toda a medicina contemporânea, reafirmando a todo momento de forma categórica a dignidade humana acima de tudo. E por seu humanismo radical traduz um espírito virtuoso e gregário – inspirado em ninguém menos que o filósofo e médico Averróis (1126-1198) – transformando, assim, a Medicina em ato de curar a alma e não apenas o corpo. Estendo tal agradecimento a toda a sua família: alma de sua alma. Ao José Pinto, amigo “portuga” que tive o grande prazer de fazer sambar em terras brasileiras. Felicidades sempre, Zé e esposa. Aos meus familiares que puderam fazer esse trabalho possível, agradeço ao meu irmão, Daniel, por ser sempre um parceiro – inclusive no amor à música e à história. A minha mãe Viviana, por sempre me apoiar e me auxiliar em minhas empreitadas de forma incondicional. A meu vô, “Fredo” e minha vó “Créa” que iluminam cada linha de acerto que esse trabalho possa ter. Ao meu pai James, por seu grande coração e bom humor. Agradeço também aos amigos “da vida” e aos amigos que fiz na graduação e pós-graduação. Um agradecimento a todos os amigos ao lado de quem cresci. Ao Kauê Raposo parceiro de tantas enrascadas e aventuras. Mas também ao Aurélio, Everton, Lucas, Jun, Maurício, Wesley, Zig, entre outros, que fizeram parte de minha formação pessoal. Um obrigado também ao Paulo e ao Fabio, grandes companheiros e pessoas de grande coração e caráter. E um agradecimento especial ao amigo de longa data Julian Boledi que me ajudou a compreender melhor sobre as fontes utilizadas na década de 1960 associadas à psicodelia (serifadas, não serifadas, etc). Um obrigado a todos os amigos que conviveram comigo em minha época de graduação quando entrei na USP em 2006 e me assustei com conceitos tão ininteligíveis para mim – em especial àqueles vistos nas saudosas aulas da professora Janice Theodoro. Dessa época um agradecimento especial pelo convívio a Teté e ao Lucas (por tantas viagens memoráveis), a Ana Carolina Poirot e a Patrícia (hoje firmes companheiras de mestrado), ao Marcelo, ao Pedro, ao Jeremias e ao Cayo. Estendo também tais agradecimentos aos “velhos-novos” amigos que a vida proporcionou e proporciona: ao Leon, ao Celso, ao Fernandão, ao Minoru, ao Renato, ao “Robinho”, a Maialú, a Giovana, a Marina e também aos queridos Breno e Cássia; e aos amigos Fernanda Berton, Guilherme Coelho e Flavio Machado que tive o prazer (ou seria desprazer...) de conviver na “Rep Bonfa II”. Agradeço também as amizades da FAAP IV que perduram: Kaue Fuoco, Ana Carolina Pitanga e Camila Taira (essas duas companheiras de TCC e que me aguantaram por dois anos). E um agradecimento especial a uma pessoa de grande coração: Duda Alcantara. Agradeço também a Fernanda Kauahara por me ensinar com afeto sobre as “coisas do mundo...”. Um agradecimento especial a Rafael Stabile por tantos anos de parceria e de união para a fundação da Bateria Manda Chuva nos idos de 2008, momento em que engatinhávamos no samba e ainda tínhamos duvidas sobre a ordem de marcação do surdo de primeira e segunda. Dessa época, agradeço ter (por vias tortas) entrado em contato com o universo das Escolas de Samba podendo frequentar a escolinha da Bateria Furiosa do Camisa Verde e Branco. Foi ali na Barra Funda que tivemos um primeiro contato com o samba. Agradeço a todos os que participaram da fundação e dos primeiros anos de Bateria Manda Chuva: Ana Carolina, Xarla, Gica, Gaúcho, Maurilio, Marcião, Mari, Billy, Andressa, Camila, Caio, Filipe, Rogérinho, entre tantos outros. E depois também, no decorrer e no crescimento exponencial da bateria do gato laranja: Rafão, Liah, Yoshi, Thommy, Cadu, Axl, Blu, Marcola, Carol, Muleta, Macaxeira, Nico, Iris, Americano, Ma “P1”, Musa, Felipe “Taubaté” Oliveira (tem mais samba...), Gui, Raphinha, etc. Manda Chuva é “Respeito e Disposição!”. Um agradecimento especial para duas pessoas que nesse processo tornaram-se tão importantes e queridas: “Vó” Grazi e Monize “Kbelão” – Always a good chat and a good beer. No universo do samba agradeço à Faculdade do Samba – S.R.C.S.E.B.F. do S. Barroca Zona Sul – local em que fui acolhido recentemente. A querida “verde e rosa de São Paulo”, fundada em 1974 e por onde passaram: Pé Rachado, Cartola, Bagulé, Mestre Gabi e tantos outros. Infelizmente a carência de Estado (a não ser para “vigiar e punir”) em nosso país obriga o brasileiro (e a população negra em especial) a buscar sua cidadania por outras instâncias – uma das formas é pela via da Escola de Samba. Obrigado aos mestres Acerola de Angola e Fernando “Negão” por me acolher na Bateria “Tudo Nosso”. Da Faculdade do Samba para a Universidade de São Paulo, não poderia deixar de mencionar os amigos e parceiros da academia, em especial aqueles que compõem o grupo “Memória & Ditadura” sob a tutela do Prof. Dr. Marcos Napolitano. Abarco todos aqueles que passaram ou ainda se encontram no grupo, mas deixo um “obrigado” a mais para as pessoas que tive o prazer e o privilégio de conviver com mais V intensidade: agradeço de coração a Mariana Rosell, a Rafaela Lunardi, a Regina Pazzanese, ao Fábio de Souza, Cecília Heredia, Caio de Souza Gomes (praticamente do grupo), a Natália Barud.
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