Quando Os Artistas Saem Em Viagem Trânsito De Pintores E Pinturas No Brasil Na Virada Do Século XIX Para O XX
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MOEMA DE BACELAR ALVES Quando os artistas saem em viagem Trânsito de pintores e pinturas no Brasil na virada do século XIX para o XX Niterói 2019 2 MOEMA DE BACELAR ALVES Quando os artistas saem em viagem Trânsito de pintores e pinturas no Brasil na virada do século XIX para o XX Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social da Faculdade de História da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Paulo Knauss de Mendonça Niterói 2019 3 Ficha catalográfica automática - SDC/BCG Gerada com informações fornecidas pelo autor A474q Alves, Moema de Bacelar Quando os artistas saem em viagem : Trânsito de pintores e pinturas no Brasil na virada do século XIX para o XX / Moema de Bacelar Alves ; Paulo Knauss de Mendonça, orientador. Niterói, 2019. 284 f. : il. Tese (doutorado)-Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.22409/PPGH.2019.d.77159772253 1. História. 2. História da Arte. 3. Viagem. 4. Arte. 5. Produção intelectual. I. Knauss de Mendonça, Paulo, orientador. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de História. III. Título. CDD - Bibliotecária responsável: Thiago Santos de Assis - CRB7/6164 4 MOEMA DE BACELAR ALVES Quando os artistas saem em viagem Trânsito de pintores e pinturas no Brasil na virada do século XIX para o XX Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Faculdade de História da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em História. Aprovada em 15 de abril de 2019 BANCA EXAMINADORA _____________________________________ Prof. Dr. Paulo Knauss de Mendonça – UFF Orientador ____________________________________ Prof. Drª Marize Malta Teixeira – UFRJ ____________________________________ Prof. Drª Ana Paula Nascimento – USP ____________________________________ Prof. Dr. Emerson Dionísio Gomes de Oliveira – UNB ____________________________________ Prof. Dr. Aldrin Moura de Figueiredo - UFPA ____________________________________ Profª Drª Ana Maria Tavares Cavalcanti – UFRJ (Suplente) ____________________________________ Profª Drª Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus – UFF (Suplente) Niterói 2019 5 A minha mãe, que me ensina a ser mulher Ao meu pai, que me ensina a ser historiadora 6 Agradecimentos Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado la marcha de mis pies cansados; Con ellos anduve ciudades y charcos, Playas y desiertos, montanas y llanos Violeta Parra Agradeço primeiramente ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense pela oportunidade de desenvolver esta tese. Colocar- me em trânsito foi fundamental ao desenvolvimento do trabalho e não posso deixar de agradecer a oportunidade que a universidade me deu em realizar essa tese via apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Agradeço ainda a oportunidade de poder contar como o edital CHAVE de apoio à pesquisa de campo, com o qual fui uma das vezes à São Paulo, e com o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad), através do qual pude passar dois meses em Belém. Sem isso, teria sido inviável fazer os percursos necessários para a pesquisa. Agradeço, inclusive, por assim ter tido a oportunidade de conhecer melhor a realidade dos acervos e das artes no Brasil. Ao meu orientador, professor Paulo Knauss de Mendonça, a quem devo a façanha de fazer com que minhas ideias tomassem corpo de tese. Paulo “comprou” a proposta desde o princípio, acreditou que era possível mesmo diante dos desafios que se impunham e, com seu entusiasmo característico, me fez acreditar que conseguiria dar conta do que eu mesma me propunha. Dedicado e compreensivo, Paulo abriu portas, alimentou planos de viagem, fotografou obras, se animou com as descobertas de novas fontes, ouviu pacientemente meus devaneios, se preocupou com a escrita e deu estrutura ao trabalho. Depois de tantos anos podendo contar com sua orientação e apoio, será muito difícil ter de abrir mão desse lugar. Aos professores Carlos Terra (EBA/UFRJ) e Martha Abreu pelo acolhimento, leituras e discussões durante as disciplinas cursadas. E à Ana Paula Nascimento, pela cuidadosa leitura do material de qualificação, pelas valiosas sugestões e ainda por tão generosamente ter aberto sua biblioteca e compartilhado livros e fontes comigo. Um gesto que só alguém apaixonado pela pesquisa é capaz de ter. Ao professor e amigo Aldrin Moura de Figueiredo, por todo incentivo, pelas provocações e indicações que sempre me projetam pra frente, por aceitar fazer parte das 7 etapas necessárias à realização da tese, pelos cafés e bolos que não podem faltar em nossas conversas. Devo um agradecimento especial aos funcionários de todas as instituições onde passei atrás de rastros dos artistas. Assim, agradeço aos funcionários do setor de periódicos da Fundação Biblioteca Nacional; da biblioteca do Museu Nacional de Belas Artes, bem como a Rossano Antenuzzi; do Arquivo Público do Estado de São Paulo; do Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado de São Paulo – e particularmente à paciência de Cleber Ramos; do Sistema de Bibliotecas da Unicamp; da Pinacoteca do Estado do Amazonas, em especial a Cleia Viana, diretora de museus; da Associação Comercial do Amazonas; do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas; do setor de microfilmagem e de obras raras da Fundação Cultural do Estado do Pará; do Arquivo Público do Estado do Pará, em especial à Rosangela Pinheiro, Sandra Lúcia Amaral e Leonardo Torii, pela carinhosa acolhida e parceria de tantos anos; a Fátima Novaes, Waldereis Araújo e Lígia Árias, do Museu de Arte de Belém; a Michelle Rose, do Sistema Integrado de Museus, em Belém; a Elisangela Costa e Ana Carolina Andrade, do Memorial do Livro Moronguetá, pela atenção e facilidade na consulta do acervo; do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; da Pinacoteca Potiguar; do Arquivo Público Estadual Jordão Emerciano; do Museu do Estado de Pernambuco, em especial a Elvira Blázquez e Adriane Alves; a amável Paula Coutinho, do Instituto Ricardo Brennand; do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas; do Museu Palácio Floriano Peixoto; a Raul Holtz do Museu de Artes do Rio Grande do Sul; e do Museu Júlio de Castilhos. Para agradecer algumas pessoas, no entanto, preciso de mais palavras, palavras que exemplifiquem o que fizeram por mim. Agradeço a Edilene Cardoso, diretora do Museu Regional de Areia, por me receber em sua casa quando eu atrevidamente bati em sua porta me apresentando e pedindo pra conversar; e também ao Iran, funcionário do mesmo museu que o abriu só para me receber, pois sabia que eu teria apenas aquele dia para consultar o acervo. A Maria de Betania Correa, amiga e diretora do Museu da Cidade do Recife, que além de me receber com todo carinho, ainda me enviou por correio livros de sua coleção sobre as artes em Pernambuco, sem prazo para que eu devolvesse. Eles ainda estão comigo, mas em breve voltarão ao lar! 8 A professora Luciane Páscoa, que não só aceitou conversar comigo quando estive em Manaus, como ainda me presenteou com vários livros caros à pesquisa e tronou-se uma doce interlocutora ao longo da tese. A professora Maria Elizia Borges, que após ver uma comunicação minha, me esperou ao fim da discussão para dizer que enviaria seu livro A pintura na “capital do café”. Maria Elizia me presenteou não só com seu livro, que foi extremamente importante ao trabalho, mas com sua generosidade, ao que sou profundamente grata. A Solange Chalita, cuja recepção na Fundação Pierre Chalita não poderia ter sido mais acolhedora. Solange dedicou dois dias inteiros a mim, me levando em todas as instituições que precisava visitar em Alagoas, respondendo calmamente minhas intermináveis perguntas, me presenteando com materiais sobre a cultura em Alagoas. Maceió, pra mim, sempre carregará a poesia de Solange. Agradeço a Gabriela Pessoa, a quem procurei após ler sua dissertação sobre Virgílio Maurício e que de uma conversa informal sobre o pintor no café da Pina, surgiu uma ótima parceria. Gabriela se tornou cara interlocutora a quem pude recorrer mais de uma vez. Agradeço ainda aos sobrinhos netos de Virgílio Maurício, Regina Maurício e Eduardo Albuquerque, pelas conversas e materiais que me cederam, possibilitando, assim, que eu me aproximasse um pouco mais deste personagem tão plural. Em João Pessoa pude contar com a ajuda preciosa das professoras Luciene Lehmkuhl e Margarida Dias. Luciene, quando não pude ir à Paraíba, visitou mais de um acervo pra mim, me poupando de fazer incursões frustradas e Margarida, além de me indicar visitas em acervos, me deu pouso em sua casa, para que eu pudesse voltar a Areia. Da vivência acadêmica na UFF, levo comigo a parceria de Iza Vanessa Guimarães e Paulo Britto. Juntos vivemos não só as etapas do doutorado, mas enfrentamos nossos próprios dragões que a vida não cansou de enviar. Poder contar com o carinho e estímulo de Iza e Paulo tornaram várias fases do trabalho bem menos solitárias. O comprometimento, a seriedade e dedicação com que os via trabalhar foram sempre inspirações para mim. Agradeço também as trocas com os colegas de orientação, sempre tão enriquecedoras e estimuladas por nossos encontros nos seminários. Em especial agradeço às conversas com Clarissa Ramos, Luciana Evangelista e Raphael Braga. Aos meus alunos da disciplina de estágio docente, que embarcaram nas minhas propostas e me provocaram com questões e discussões que por vezes extrapolavam o 9 espaço da aula. Aproveito e agradeço a incrível acolhida dos setores educativos do Museu Histórico Nacional e do Museu da República e diretamente a Lucas Martins, Ana Paula Zaquieu e Maria Helena Versiani, que nos permitiram uma linda experiência de aprendizado em seus museus. Para poder realizar a pesquisa em tantos lugares, contei com o apoio imprescindível de amigos que me receberam, não raro, mais de uma vez.