Universidade Estadual De Campinas Instituto De Filosofia E Ciências Humanas
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS IVAN SICCA GONÇALVES COMÉRCIO, POLÍTICA E TRABALHO NOS SERTÕES DE ANGOLA: SERTANEJOS E CENTRO-AFRICANOS NAS PÁGINAS DE ANTÓNIO DA SILVA PORTO (1841-1869) CAMPINAS 2021 IVAN SICCA GONÇALVES COMÉRCIO, POLÍTICA E TRABALHO NOS SERTÕES DE ANGOLA: SERTANEJOS E CENTRO-AFRICANOS NAS PÁGINAS DE ANTÓNIO DA SILVA PORTO (1841-1869) Dissertação apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em História, na Área de História Social. Orientadora: Lucilene Reginaldo ESTE TRABALHO CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELO ALUNO IVAN SICCA GONÇALVES, E ORIENTADO PELA PROFA. DRA. LUCILENE REGINALDO. CAMPINAS 2021 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Cecília Maria Jorge Nicolau - CRB 8/3387 Gonçalves, Ivan Sicca, 1994- G586c GonComércio, política e trabalho nos sertões de Angola : sertanejos e centro- africanos nas páginas de António da Silva Porto, (1841-1869) / Ivan Sicca Gonçalves. – Campinas, SP : [s.n.], 2021. GonOrientador: Lucilene Reginaldo. GonDissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Gon1. Silva Porto, António Francisco Ferreira da, 1817- 1890. 2. Caravanas. 3. Trabalhadores - África Central - História. 4. Comércio - História - Séc. XIX. 5. África Central - História. 6. África Central - Comércio - Séc. XIX. I. Reginaldo, Lucilene, 1967-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: Commerce, politics and labour in the Angola's hinterland : "sertanejos" and Central Africans in the pages of António da Silva Porto (1841-1869) Palavras-chave em inglês: Caravans Workers - Central Africa - History Commerce - History - 19th century Central Africa - History Central Africa - Commerce - 19th century Área de concentração: História Social Titulação: Mestre em História Banca examinadora: Lucilene Reginaldo [Orientador] Mariana Pinho Candido Elaine Ribeiro da Silva dos Santos Data de defesa: 23-02-2021 Programa de Pós-Graduação: História Identificação e informações acadêmicas do(a) aluno(a) - ORCID do autor: https://orcid.org/0000-0002-8223-2715 - Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/2962639579906298 Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa de Dissertação de Mestrado, composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em 23 de fevereiro de 2021 considerou o candidato Ivan Sicca Gonçalves aprovado. Profa. Dra. Lucilene Reginaldo (orientadora) Profa. Dra. Mariana Pinho Candido Profa. Dra. Elaine Ribeiro da Silva dos Santos A Ata de Defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra-se no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertações/Teses e na Secretaria do Programa de Pós- Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Para Natalina, Pedro e Anália Agradecimentos Ao encerrar as últimas linhas de um processo que durou cerca de três anos, muitos elementos e episódios são colocados em perspectiva. Apesar de ser um termo banalizado pela linguagem burocrática que domina o ambiente acadêmico, nesse trabalho que trata tanto sobre o ato de carregar objetos, gostaria aqui de revigorar o sentido de “apoio”. Apoio, mais do que pessoas e instituições que se envolveram de alguma forma em um processo, é o que permite que um trabalho (e uma experiência de trabalho) se torne menos duro, mais confortável e, em último caso, possível. Assim entendo o muito apoio que recebi ao longo destes anos – e não se trata apenas das colaborações, críticas e sugestões ao conteúdo desse trabalho em específico (que recebi muito), mas a um convívio que pude contar nas salas de aula, cantinas, bandejão, bares e, mais recentemente, videoconferências – permitiu que esse processo fosse menos duro, mais confortável e, em último caso, possível. Em especial, e não sem pesar, há o destaque de que a quase totalidade das pessoas que serão mencionadas na sequência eu não pude me encontrar pessoalmente há pelo menos um ano, o que não diminui em nada o quanto eu devo a todos por esse apoio para continuarmos, mesmo em tempos difíceis, carregando esses fardos. Inicio, como não poderia deixar de ser, agradecendo à minha orientadora, Lucilene Reginaldo, com quem tive o verdadeiro privilégio da supervisão e convivência nos últimos sete anos. Desde a primeira iniciação científica, nos idos de 2014, pesquisamos juntos, e Lucilene demonstrou interesse, curiosidade e seriedade nos nossos diálogos, apontando caminhos e provocando questões, sendo responsável pelo muito que aprendi e consegui descobrir nesses tempos. Para além de agradecer pelo seu intenso apoio por toda essa trajetória, só posso registrar aqui a minha profunda admiração por Lucilene como professora, pesquisadora e pessoa. Agradeço às professoras Elaine Ribeiro e Mariana Candido pelos instigantes comentários, críticas e diálogos realizados durante a banca de defesa dessa dissertação. Além da oportunidade de ouvir um retorno de duas pesquisadores amplamente citadas ao longo desse trabalho, foi muito bom refletir sobre continuidades e potencialidades de análise do material coletado nessa pesquisa. Agradeço também especialmente aos professores Roquinaldo Ferreira e Cristina Wissenbach pelos comentários, críticas e sugestões realizadas no exame de qualificação que, não só ajudaram a aprimorar o trabalho feito até então, mas influenciaram diretamente no modo como foi desenvolvida a sequência desta pesquisa. À Raquel, agradeço principalmente pela convivência e pela amizade durante todo esse período – seja em tarefas extenuantes como a correção de meia centena de projetos de pesquisa, seja em cafés (e chás) – e que tornaram os momentos mais leves e divertidos. Aos professores da área de História Social, agradeço pela intensa convivência nas linhas de pesquisa e nos “salões de festas” após o expediente. A convivência que já nutria com Fernando, Claudio, Ricardo, Silvia e Omar desde a época da graduação foi fundamental para definir o historiador e, se posso dizer, o pesquisador que sou hoje. Em especial, ao Claudio e ao Omar agradeço pelas disciplinas que pude fazer na pós graduação, cujos ricos debates estão bastante presentes nas reflexões desse trabalho. Em especial, também agradeço à Flávia por todo o apoio fundamental que me deu por todos esses anos. No mestrado tive o privilégio de conviver, aprender e me divertir muito com os companheiros de salas e mesas. Seria impossível pensar esses últimos anos sem a companhia do Talison, Franco, Jefferson e Caio. Tive o privilégio também conhecer dois ilustres estrangeiros, Miller e Felipe, diretamente do Alabama e de Cascavel, que foram amizades que o mestrado me deu e sei que poderei contar por muito tempo. Agradeço pela amizade intensa que pude manter desde a graduação com Gabi, Leticia, Ruy, Menini, Pratavieira, Camila, Arnaldo, Thaíse, Melato e Larissa, assim como meus queridos amigos das ciências sociais, Leandro, Agnus e Paula, que o cotidiano do IFCH me brindou com a sua convivência nos últimos anos. Contei com a colaboração direta também de muita gente de fora da UNICAMP, cuja listagem indubitavelmente seria insuficiente. Em especial gostaria de agradecer o apoio da professora Constança Ceita, grande especialista em Silva Porto, a quem tive o privilégio de conhecer pessoalmente em 2019. Constança não só demonstrou seu sincero interesse pelos caminhos dessa pesquisa, mas me auxiliou de forma basilar para lidar com tal acervo documental, compartilhando muito da sua experiência e questionamentos que traz para esse objeto. A ela, que já me repreendeu por agradecer demais, deixo aqui o meu reconhecimento do quanto a sua ajuda moldou o meu próprio caminho pelos diários do sertanejo. Deixo aqui também meu agradecimento ao Malacco, que tive o privilégio de conhecer em 2018, e, que, desde então, foi a pessoa com quem mais aprendi e discuti sobre comércio africano. Como ele próprio já disse, estamos destinados a cair nas mesmas mesas por ainda muito tempo, com estimas de que o diálogo e a amizade continuem. Essa pesquisa não só foi desenvolvida em uma universidade pública de excelência, mas também com financiamento de instituições públicas, sem o qual nada disso teria sido possível. Esse projeto contou com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Processo nº 133367/2018-5. Em período posterior, também contou com bolsa concedida no âmbito do convênio FAPESP/CAPES, Processo nº 2018/13073-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Também contei com financiamento da FAPESP para uma Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (Processo nº 2018/25336-5), que me permitiu ficar quatro meses como investigador visitante no Centro de História da Universidade de Lisboa, experiência sem a qual esse trabalho não teria sido possível. Em Lisboa tive o verdadeiro privilégio da supervisão de Eugénia Rodrigues, que me acolheu e acompanhou de perto, com dedicação e curiosidade, o andamento da pesquisa nos arquivos. Assim, não só pude coletar uma documentação considerável no espaço de apenas quatro meses, mas pude usufruir de ricos diálogos com Eugénia e com os professores e participantes dos seminários mensais de História da África do