18 OUT 2014 • 18:00 • SALA SUGGIA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

Joseph Swensen direcção musical Gunnar Jinmei Linder shakuhachi

1ª Parte 2ª Parte

Jean Sibelius Toru Takemitsu Suite de O festim de Baltasar Requiem [1957; c.10min.] [1906; c.13min.] 1. Marcha Oriental Benjamin Britten 2. Canção de Einsames: Solidão Sinfonia da Requiem [1940; c.20min.] 3. Nocturno 1. Lacrymosa – 4. Dança de Khadra 2. Dies Irae – 3. Requiem Aeternam Joseph Swensen Shizue, para shakuhachi e orquestra [1995; c.21min.] Jean Sibelius 2. Canção de Einsames: Solidão Um extenso solo da viola e do violoncelo tavastehus, 8 de dezembro de 1865 sobre um discreto ‘pano de fundo’ dos vio‑ järvenpää, 20 de setembro de 1957 linos com surdina constitui este original e breve andamento. O movimento oscilante Maestro Joseph Swensen sobre o programa do concerto Jean Sibelius escreveu a música para a do acompanhamento e o apoio pontual dos www.vimeo.com/109120187 peça teatral O festim de Baltasar, de Hjal‑ sons mais graves das cordas antecipam o mar Procopé, em 1906. A história bíblica, carácter nocturnal do andamento seguinte. narrada no Livro de Daniel, é célebre e foi retratada por inúmeros artistas, desde o 3. Nocturno pintor Rembrandt em 1636 aos composito‑ Cabe à flauta o protagonismo deste an‑ res Händel, em 1745, Schumann, em 1840, damento de música nocturna. O acom‑ ou William Walton, em 1931. No Banquete panhamento é extremamente estático, do Rei descrito no Livro de Daniel, “o rei transmitindo uma sensação de grande Baltasar deu um banquete a mil dos seus tranquilidade. A melodia da flauta, muito conselheiros; e, na presença de todos eles, orientalizante, é sempre encerrada pelos foi bebendo vinho. Excitado pela bebida, clarinetes numa eficaz mudança tímbrica. mandou trazer os vasos de ouro e prata que o pai Nabucodonosor tinha tirado do 4. Dança de Khadra templo de Jerusalém, a fim de que o rei, os Tendo início com grande leveza e uma con‑ seus grandes, as concubinas e as bailarinas trastante luminosidade, esta dança tem na se servissem deles para beber.” O festim é sua secção central uma atmosfera mais interrompido por uma mão que escreve misteriosa, terminando de forma despreo‑ uma mensagem no reboco da parede real cupada e remetendo o ouvinte para uma que fica iluminada por um candelabro. A dança de véus de puro divertimento. misteriosa mensagem vem a ser decifra‑ rui pereira [2014] da por Daniel. Na suite orquestral, Sibelius recolheu quatro momentos da música de cena:

1. Marcha Oriental Após o ritmo de marcha ser anunciado oriente 2014 pelas percussões, contrabaixos e violon‑ celos, são as flautas que dão o toque orien‑

PATROCINADOR APOIO ANO ORIENTE tal à música com os seus cromatismos em ANO ORIENTE movimento ondulante. O cintilante triân‑ gulo, popularmente designado por ferri‑ nhos, completa a atmosfera que se torna progressivamente mais delirante e gran‑ A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE diosa até, por fim, se extinguir no silêncio.

3 Joseph Swensen A estrutura de Shizue está dividida em pelo compositor Igor Stravinski, que o es‑ sa, Dies Irae e Requiem Aeternam. Puramen‑ quatro secções principais, tocadas sem cutou acidentalmente numa digressão que te orquestral, pretende, de acordo com as hoboken (), 4 de agosto de 1960 pausa. Há também dois grandes segmen‑ fez ao Japão em 1959. intensões do compositor que a dedicou à tos nos quais o solista deve improvisar. memória dos pais, “transmitir através da A inspiração para Shizue surgiu‑me­ muito Em termos temáticos, todas as melodias música os sentimentos de dor, compaixão, antes de se comemorar em todo o mundo o da peça são de alguma forma relaciona‑ Benjamin Britten terror e aspiração ao repouso eterno.” aniversário do final da II Guerra Mundial, das ou têm a sua origem na antiga canção em 1995. A irmã da minha mãe, Shizue popular japonesa ...Sakura (Flores de Ce‑ lowestoft, 22 de novembro de 1913 rui pereira [2014] Okamoto, foi morta pela bomba de Hi‑ rejeira). aldeburgh, 4 de dezembro de 1976 roshima e a história da sua curta vida e joseph swensen [1995] morte brutal pairou na minha imagina‑ Tradução: Fernando P. Lima Um dos mais precoces talentos do século ção durante anos. XX no domínio da composição, Britten foi Os anos da Guerra foram terríveis para a o mais importante compositor britânico família da minha mãe. Imigrantes japone‑ Toru Takemitsu do seu tempo. A história que rodeia a en‑ ses no Havai, no início da década de 1920, comenda da sua Sinfonia da Requiem, es‑ na realidade os meus avós não eram nem tóquio, 8 de outubro de 1930 crita quando tinha 26 anos de idade, tes‑ japoneses nem americanos. Mas quando tóquio, 20 de fevereiro de 1996 temunha o reconhecimento internacional o Japão atacou Pearl Harbor ficaram com‑ do seu talento e está rodeada de contornos pletamente encurralados entre duas identi‑ O compositor japonês Toru Takemitsu misteriosos. Britten recebeu a encomen‑ dades. Entre os filhos do meu avô na altura tornou‑se­ uma das figuras mais respeita‑ da através do British Council, que apenas do ataque, dois eram estudantes no Japão das do panorama internacional da música comunicou que a peça era para uma cele‑ (uma das quais era Shizue), três eram estu‑ erudita na segunda metade do século XX. bração de uma entidade muito importan‑ dantes nos Estados Unidos continentais, e Considerado um autodidacta, chegou a te a nível internacional. Britten aceitou e dois, mais novos, viviam em casa dos pais afirmar que o rádio, veículo do seu con‑ acabaria por saber que o cliente anónimo no Havai (uma das quais a minha mãe). Os tacto com a música do Ocidente, tinha sido era o Governo do Japão, que pretendia ce‑ meus tios foram recrutados para exércitos o seu professor. Com um catálogo que ul‑ lebrar o 2600º aniversário da dinastia rei‑ adversários e o meu avô foi preso pelos ame‑ trapassou os trezentos títulos, Takemitsu nante e que havia encomendado obras a ricanos num campo de concentração no tem no Requiem de 1957 a sua primeira vários compositores europeus. Entre esses Arizona pelo período de duração da guerra. obra de reconhecimento internacional. outros compositores contavam‑se­ Richard Quando tudo acabou, o bem­‑sucedido Dedicado ao compositor de bandas sono‑ Strauss e Jacques Ibert. Nesta altura, em negócio do meu avô e o seu espírito alegre ras Fumio Hoyasaka (1914­‑1955), que no 1939, o Japão ainda não tinha integrado as estavam destruídos. Ele morreu poucos final da breve vida compôs para diversos forças da Segunda Grande Guerra. No en‑ anos depois de ser libertado do campo e, filmes de Akira Kurosawa, oRequiem é es‑ tanto, quando o Governo japonês recebeu não muito mais tarde, em Nova Iorque, crito para orquestra de cordas e, não de‑ a partitura e viu que esta era um Requiem a sua filha mais nova daria à luz o autor monstrando qualquer relação com a estru‑ instrumental, com as diversas secções da destas linhas. tura da missa de mortos, tem um forte ca‑ liturgia romana nos títulos dos seus an‑ Shizue não é, de modo nenhum, uma obra rácter elegíaco. Marcado pela sonoridade damentos, cancelou a sua apresentação. política. É uma história puramente humana velada das cordas com surdina, num am‑ A Sinfonia da Requiem foi, consequente‑ sobre a inocência de uma jovem solitária biente intensamente dramático e sob forte mente, estreada em Nova Iorque, no ano e sobre uma família rasgada em pedaços influência do expressionismo e dos com‑ de 1941, sob a batuta de Sir John Barbirolli. pelos acontecimentos violentos que conti‑ positores da Segunda Escola de Viena, o A Sinfonia divide­‑se em três andamen‑ nuam a dar forma ao nosso mundo. Requiem foi considerado uma obra‑prima­ tos ininterruptos com os títulos Lacrymo‑ 4 5 Joseph Swensen direcção musical Prokofieff (2º), para a Linn Records. Em Gunnar Jinmei Linder shakuhachi géneros tradicionais (ou pré­‑modernos) música de câmara, trabalha em duo com de música e outras formas de arte japo‑ Joseph Swensen é Maestro Emérito da Or‑ o pianista e em trio com o Gunnar Jinmei Linder começou a estu‑ nesa. Actualmente estuda a estrutura de questra de Câmara da Escócia, Professor KahaneSwensenBrey (com o violoncelista dar shakuhachi depois de chegar ao Japão um género musical que se desenvolveu de violino da Jacobs School of Music da Carter Brey). em 1985. Pouco depois, foi apresentado no século XVIII. Orienta ainda a pesqui‑ Universidade de Indiana e Fundador/Di‑ Como compositor, destacam­‑se as suas ao mestre Yamaguchi Gorō (1933­‑99) – o sa de textos de canções de um género de rector do Habitat4Music. Foi Maestro Con‑ obras Mantram (1998) para orquestra de mais jovem nomeado para “Tesouro Na‑ música erudita dos séculos XVIII e XIX vidado Principal e Consultor Artístico da cordas, Latif (1999) para violoncelo e en‑ cional Vivo” do Japão, aos 59 anos, e que (jiuta­‑sōkyoku). Orquestra de Câmara de Paris (2009‑2012)­ semble de câmara, Shizue (2001) para foi director da ainda activa congregação O centro da actividade musical de e Maestro Titular da Orquestra de Câmara shakuhachi e orquestra e a Sinfonia con‑ Chikumeisha do Kinko­‑ryū Shakuhachi, Gunnar Jinmei Linder encontra‑se­ no re‑ da Escócia (1996­‑2005). Ocupou cargos certante para trompa e orquestra (The a mais antiga das linhagens existentes do pertório tradicional do shakuhachi – tanto também na Ópera de Malmö (2008‑2011),­ Fire and the Rose, 2008). A Sinfonia em Si shakuhachi. o repertório meditativo fundamental que Sinfónica de Lahti e Orquestra Nacional de de Swensen (2007), orquestração da versão Em 1993, Linder recebeu a bolsa ja ‑ se desenvolveu a partir do século XVIII, Gales da BBC. É convidado regularmente de 1854 do Trio op.8 de Brahms, foi edita‑ ponesa Monbukagakushō para estudar como a música erudita de câmara para para dirigir na Europa, EUA, Japão e Aus‑ da pela Signum Records. shakuhachi como solista, no Conservató‑ cordas (koto, shamisen), voz e shakuha‑ trália, desenvolvendo relações duradouras Joseph Swensen é co­‑fundador e direc‑ rio de Música Tradicional da Universidade chi. Estreou Shizue de Joseph Swensen em com a Orquestra Nacional do Capitólio de tor, com Victoria Eisen, do Habitat4Music, Nacional de Artes de Tóquio (Geidai). Dois 1995 com a Orquestra Sinfónica da Rádio Toulouse, London Mozart Players, Orques‑ que estabelece uma relação entre jovens anos mais tarde, ingressou no programa Sueca, tendo interpretado a obra também tra Sinfónica do Porto Casa da Música e músicos clássicos americanos e crianças de Mestrado como solista em shakuha‑ com a Orquestra de Lahti (Finlândia) e a Orquestra Nacional de Bordéus. oriundas de contextos problemáticos de chi do repertório tradicional, que termi‑ Orquestra de Câmara Real Escocesa. Com a Orquestra de Câmara da Escócia, todo o mundo, fazendo uso do poder de nou em 1997, tendo sido o segundo não­ Joseph Swensen fez extensas digressões programas participativos de educação mu‑ ‑japonês a consegui‑lo.­ No Verão de 1998, nos EUA, Reino Unido, Europa e Extremo sical de longa duração. Yamaguchi Gorō atribuiu‑lhe­ a sua licença Oriente. Apresentaram‑se­ em salas e even‑ Americano com ascendência noruegue‑ tradicional como mestre de shakuhachi, tos como o Festival Mostly Mozart em Nova sa e japonesa, Joseph Swensen nasceu shihan, e o nome Jinmei (儘盟). No mesmo Iorque, Festivais de Tanglewood e Ravinia, em Hoboken, Nova Jérsia, e cresceu em ano realizou­‑se o primeiro Festival Inter‑ BBC Proms, Barbican e Concertgebouw. Harlem, Nova Iorque. Vive entre Nova nacional de Shakuhachi fora do Japão, Para além dos compromissos como Iorque, Bloomington (Indiana) e . em Boulder, Colorado (EUA), no qual foi maestro, recentemente Joseph Swensen membro do comité executivo. Tem um regressou aos palcos como solista em vio‑ doutoramento em Japanologia. lino. Neste âmbito, a sua agenda inclui co‑ Entre 1997 e 2005, Linder apresentou‑se­ laborações com a Sinfónica de Colorado, em palco e ensinou no Japão, mas também Orquestra de Câmara de e Sin‑ na Europa e EUA. Em 2005 regressou ao fónica de Haifa. Tem um grande interes‑ seu país­‑natal, a Suécia, prosseguindo a se no desenvolvimento da arte de tocar e actividade como músico e professor na dirigir em simultâneo, o que faz regular‑ Europa. É conselheiro da Sociedade Euro‑ mente com agrupamentos como a Orques‑ peia de Shakuhachi NPO, desempenhando tra de Câmara de Paris, London Mozart um papel activo na promoção da música Players e Orquestra de Câmara Escoce‑ para shakuhachi na Europa. sa. Com esta última, fez uma aclamada É também Professor Associado de Estu‑ série de gravações de Concertos para vio‑ dos Japoneses na Universidade de Estocol‑ lino de Brahms, Mendelssohn, Sibelius e mo, orientando a pesquisa no campo dos 6 7 ORQUESTRA SINFÓNICA aos universos do jazz, fado ou hip­‑hop, ao Violino I Violoncelo Trompa DO PORTO CASA DA MÚSICA acompanhamento de projecção de filmes e Ludwig Dürichen* Feodor Kolpachnikov Eddy Tauber aos concertos comentados, bem como a di‑ José Pereira* Gisela Neves Hugo Carneiro Christoph König maestro titular versas acções educativas, incluindo o pro‑ Radu Ungureanu Hrant Yeranosyan Luís Duarte Moreira* Baldur Brönnimann maestro titular indigitado jecto “A Orquestra vai à escola”, workshops Vadim Feldblioum Michal Kiska André Maximino* Bohdan Sebestik de composição para jovens compositores Ianina Khmelik Bruno Cardoso Evandra Gonçalves Sharon Kinder António Seabra* A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da e a masterclasses de direcção com o maes‑ Roumiana Badeva Américo Martins* Música tem sido dirigida por reputados tro Jorma Panula. Vladimir Grinman Vanessa Pires* Trompete maestros, de entre os quais se destacam A interpretação da integral das sinfo ‑ Tünde Hadadi Sérgio Pacheco Baldur Brönnimann, Olari Elts, Leopold nias de Mahler marcou as temporadas de Emília Vanguelova Contrabaixo Rui Brito Hager, Michail Jurowski, Andris Nelsons, 2010 e 2011. Em 2011, o álbum “Follow Andras Burai Slawomir Marzec Luís Granjo Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Jérémie the Songlines”, gravado com Mário Lagi‑ José Despujols Jean Marc Faucher Rohrer, Peter Rundel, Michael Sanderling, nha e Maria João com David Linx e Diede‑ Alan Guimarães Nadia Choi Trombone Tugan Sokhiev, John Storgårds, Joseph rik Wissels, ganhou a categoria de Jazz dos Ana Madalena Ribeiro* Tiago Pinto Ribeiro Severo Martinez Swensen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo prestigiados prémios Victoires de la musi‑ Joel Azevedo Dawid Seidenberg Yuasa ou Lothar Zagrosek. Entre os solis‑ que, em França. Em 2013 foram editados Violino II Domingos Ribeiro* Nuno Martins tas que colaboraram recentemente com a os concertos para piano de Lopes­‑Graça Nancy Frederick Flauta Tuba orquestra constam os nomes de Midori, Vi‑ pela editora Naxos. A gravação ao vivo com Tatiana Afanasieva Mariana Costa Ana Maria Ribeiro Sérgio Carolino viane Hagner, Natalia Gutman, Truls Mørk, obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Francisco Pereira de Sousa Angelina Rodrigues Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Ana Bela Críticos 2013 na revista Gramophone. Na Pedro Rocha Alexander Auer Tímpanos Chaves, Felicity Lott, Christian Lindberg, temporada de 2014, a Orquestra é dirigida José Paulo Jesus Jean­‑François Lézé António Meneses, Simon Trpčeski, Sequei‑ pela primeira vez por maestros como Peter Paul Almond Oboé ra Costa, Jean‑Efflam­ Bavouzet, Lise de la Eötvös e Ilan Volkov, e interpreta uma nova Domingos Lopes Aldo Salvetti Percussão Salle, Cyprien Katsaris, Alban Gerhardt ou obra de Unsuk Chin em estreia mundial. Germano Santos Tamás Bartók Nuno Simões o Quarteto Arditti. Diversos compositores A origem da Orquestra remonta a 1947, Vítor Teixeira Jean­‑Michel Garetti Paulo Oliveira trabalharam também com a orquestra, no ano em que foi constituída a Orquestra José Sentieiro André Dias* âmbito das suas residências artísticas na Sinfónica do Conservatório de Música do Nikola Vasiljev Clarinete Renato Peneda* Casa da Música, destacando­‑se os nomes Porto, que desde então passou por diversas Carlos Alves Sandro Andrade* de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, designações. Engloba um número perma‑ Viola António Rosa João Moreira* Harpa Kaija Saariaho, Magnus Lind­berg, Pascal nente de 94 instrumentistas, o que lhe per‑ Joana Pereira Anna Gonera Ilaria Vivan Dusapin e Luca Francesconi. mite executar todo o repertório sinfónico Jean Loup Lecomte Saxofone Ana Paula Miranda* A Orquestra tem vindo a incrementar desde o Classicismo ao Século XXI. É parte Rute Azevedo Hugo Teixeira* as actuações fora de portas. Nas últimas integrante da Fundação Casa da Música Emília Alves Piano temporadas apresentou‑se­ nas mais pres‑ desde Julho de 2006. Biliana Chamlieva Fagote Luís Filipe Sá* tigiadas salas de concerto de Viena, Estras‑ Francisco Moreira Gavin Hill burgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Theo Ellegiers Vasily Suprunov Valladolid, Madrid e no Brasil, e é regular‑ Hazel Veitch Pedro Silva *instrumentistas convidados mente convidada a tocar em Santiago de Luís Norberto Silva Compostela e no Auditório Gulbenkian. Para além da apresentação regular do re‑ pertório sinfónico, a orquestra demons‑ DILIVA – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., é patrono do Maestro Titular tra a sua versatilidade com abordagens da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 8 9

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