Juliana Nakamura De Freitas
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA NAKAMURA DE FREITAS Inserção do Brasil nos fluxos globais de comércio da indústria automotiva: uma análise a partir da metodologia de redes CAMPINAS 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA NAKAMURA DE FREITAS Inserção do Brasil nos fluxos globais de comércio da indústria automotiva: uma análise a partir da metodologia de redes Prof. Dr. Célio Hiratuka – orientador Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de mestra em Ciências Econômicas. ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELA ALUNA JULIANA NAKAMURA DE FREITAS E ORIENTADA PELO PROF. DR. CÉLIO HIRATUKA. CAMPINAS 2016 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO JULIANA NAKAMURA DE FREITAS Inserção do Brasil nos fluxos globais de comércio da indústria automotiva: uma análise a partir da metodologia de redes Defendida em 29/07/2016 Dedico este trabalho aos meus avós Dyrce (in memoriam) e Jitsuo (in memoriam). AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus por ter colocado em meu caminho este desafio tão enriquecedor. Ao Professor Célio Hiratuka, que foi o meu primeiro contato na UNICAMP. Fico muito feliz e agradecida por ter tido a oportunidade de fazer parte deste Instituto. Além disso, agradeço por toda a paciência e compreensão ao longo do processo. Aos professores do Instituto que, por meio de suas aulas, me guiaram à reflexão sobre os mais diversos temas e aos meus colegas da UNICAMP, pelo companheirismo e debates em aula. Ao professor João Pamplona, que, na posição de orientador durante minha graduação, sempre me incentivou a explorar as oportunidades acadêmicas. À minha família, a qual sempre me deu suporte em todas as minhas decisões. Este período foi demarcado por transformações, incertezas e uma grande perda. Muito obrigada por estarem sempre ao meu lado. Ao meu namorado Iury, por todo o amor e companheirismo. Às minhas queridas amigas Beatriz, Tabata, Carolina, Liliam, Natalie e Paula, por todos os momentos de alegria e reflexão. Por fim e especialmente aos meus pais, por absolutamente tudo. Não há meios de agradecer toda a compreensão, valores e amor que existe em nossa casa. RESUMO A indústria automotiva mundial vem passando por intensas transformações ao longo dos últimos trinta anos. A convergência de sua estrutura às cadeias globais de valor redesenhou a geografia da produção e do consumo no setor. Dessa maneira, o objetivo central deste trabalho é observar como o Brasil se insere neste novo contexto, a partir de sua posição e inserção na rede de comércio internacional da indústria. A partir da metodologia de análise de redes, de forma a complementar os resultados de indicadores tradicionais, foi possível constatar que apesar de o país ter ocupado o lugar de oitavo maior produtor e de quarto maior mercado da indústria automotiva global em 2014, no concernente à sua centralidade na rede mundial de comércio, tanto no âmbito das montadoras quanto das autopeças, o Brasil vem se tornando menos central. Tal resultado pode ser interpretado como uma indicação de uma dependência crescente da indústria automotiva brasileira com relação à dinâmica de sua demanda doméstica, sem que isto se reverta em maior inserção nos fluxos de comércio internacional do setor. Palavras-chave: indústria automotiva; comércio; redes. ABSTRACT During the last thirty years, the automotive industry has been going through significant changes. The convergence of its structure into global value chains has redesigned its production and consumption geography. With that said, this dissertation aims to observe how Brazil emerges in this new context, analyzing its position and insertion in the industry’s global trade networks. Utilizing the network analysis methodology, in order to compliment the results provided by traditional global trade indicators, it was possible to infer that even though the country ranked as the eighth greatest producer and fourth greatest market worldwide in 2014, regarding its centrality in the global trade network, both in the assembly and supply sectors, Brazil has demonstrated to be less central. It may be suggested that this result indicates a growing dependence of the Brazilian automotive industry to its domestic market, not thus implying a greater insertion in the sector’s international trade flows. Key-words: automotive industry; trade; networks LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Ranking Inverso da Relação Habitantes/Veículo por país 28 (1995) Tabela 2 – Produção mundial de veículos por principais países e por 41 regiões, 2000-2014 Tabela 3 – Vendas de veículos por principais países, 2000-2014 43 Tabela 4 – Ranking global das 20 maiores montadoras em 2014 47 Tabela 5 – Ranking global das 20 maiores fornecedoras de 48 componentes automotivos em 2014 Tabela 6 – Distribuição da produção total de veículos automotores por 56 categorias, 1958-1964 (percentual) Tabela 7 – Produção anual de veículos automotores, 1957-1973 56 (unidades) Tabela 8 – Composição do faturamento e do investimento do setor de 73 autopeças por estrutura acionária, 2014 Tabela 9 – Principais players globais por volume comercializado de 87 produtos automotivos, 2000-2014 Tabela 10 – Participação e Ranking nas exportações totais da indústria 88 automotiva mundial Tabela 11 – Participação e Ranking nas importações totais da indústria 89 automotiva mundial Tabela 12 – Principais exportadores de bens finais na indústria 91 automotiva mundial, 2000-2014 Tabela 13 – Principais importadores de bens finais na indústria 93 automotiva mundial, 2000-2014 Tabela 14 – Saldo comercial dos principais países no comércio de bens 95 finais da indústria automotiva, 2000-2014 Tabela 15 – Principais exportadores de bens intermediários na indústria 97 automotiva mundial, 2000-2014 Tabela 16 – Principais importadores de bens intermediários na indústria 99 automotiva mundial, 2000-2014 Tabela 17 – Saldo comercial dos principais países no comércio de bens 101 intermediários da indústria automotiva, 2000-2014 Tabela 18 – Indicadores gerais para as redes de comércio da indústria 102 automotiva, 2000-2014 Tabela 19 – Evolução na dimensão das redes de comércio por parcelas 108 do comércio total, 2000-2014 Tabela 20 – Medidas de centralidade da indústria automotiva brasileira, 118 2000-2014 Tabela 21 – Classificação dos bens finais da indústria automotiva 132 Tabela 22 – Classificação dos bens intermediários da indústria 133 automotiva Tabela 23 – Lista dos Países e seus respectivos continentes 135 Tabela 24 - Ranking nas exportações totais da indústria automotiva 137 mundial Tabela 25 – Ranking nas importações totais da indústria automotiva 138 mundial, 2000 – 2014 Tabela 26 – Divisão das exportações totais dos principais países por 139 regiões de destino do setor de bens finais, 2000 Tabela 27 – Divisão das exportações totais dos principais países por 139 regiões de destino do setor de bens finais, 2014 Tabela 28 – Divisão das exportações totais dos principais países por 140 regiões de destino do setor de bens intermediários, 2000 Tabela 29 – Divisão das exportações dos principais países por regiões 140 de destino do setor de bens intermediários, 2014 Tabela 30 – Divisão das importações totais dos principais países por 141 regiões de origem do setor de bens finais, 2000 Tabela 31 – Divisão das importações totais dos principais países por 141 regiões de origem do setor de bens finais, 2014 Tabela 32 – Divisão das importações totais dos principais países por 142 regiões de origem do setor de bens intermediários, 2000 Tabela 33 – Divisão das importações totais dos principais países por 142 regiões de origem do setor de bens intermediários, 2014 Tabela 34 – Indicadores de centralidade de saída dos cinquenta maiores 143 exportadores da rede de bens finais em 2000 Tabela 35 – Indicadores de centralidade de saída dos cinquenta maiores 144 exportadores da rede de bens finais em 2014 Tabela 36 – Indicadores de centralidade de entrada dos cinquenta 145 maiores importadores da rede de bens finais em 2000 Tabela 37 – Indicadores de centralidade de entrada dos cinquenta 146 maiores importadores da rede de bens finais em 2014 Tabela 38 – Indicadores de centralidade de saída dos cinquenta maiores 147 exportadores da rede de bens intermediários em 2000 Tabela 39 – Indicadores de centralidade de saída dos cinquenta maiores 148 exportadores da rede de bens intermediários em 2014 Tabela 40 – Indicadores de centralidade de entrada dos cinquenta 149 maiores importadores da rede de bens intermediários em 2000 Tabela 41 – Indicadores de centralidade de entrada dos cinquenta 150 maiores importadores da rede de bens intermediários em 2014 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – A estrutura geográfica e organizacional da indústria 31 automotiva Figura 2 - Rede de Bens Finais (2000): Sociogramas 104 Figura 3 - Rede de Bens Finais (2014): Sociogramas 105 Figura 4 - Rede de Bens Intermediários (2000): Sociogramas 106 Figura 5 - Rede de Bens Intermediários (2014): Sociogramas 107 Figura 6 - Rede completa de Bens Finais (2000): Sociograma 151 Figura 7 - Rede completa de Bens Finais (2014): Sociograma 152 Figura 8 - Rede completa de Bens Intermediários (2000): Sociograma 153 Figura 9 - Rede completa de Bens Intermediários (2014): Sociograma 154 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Evolução da produção nos 10 maiores países produtores 45 de 2014 Gráfico 2- Evolução das vendas nos 10 maiores mercados de 2014 46 Gráfico 3 – Produção de veículos no Brasil,