Análise De Conjuntura

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Análise De Conjuntura 1 www.assibge.org.br ANÁLISE DE CONJUNTURA MAIO DE 2016 Com assessoria do Instituto Cultiva 2 O CENÁRIO POLÍTICO INSTITUCIONAL www.assibge.org.br 3 Trata-se de uma interpretação enviesada do confronto O programa de Temer aberto instalado na sociedade brasileira: não se trata da economia, mas da crise que aprofunda a desigualdade. O O impeachment como base instável do governo Temer Com uma base movediça e marcada pelas traições e “entendimento e cooperação”, destaque desde a primeira chantagens, Michel Temer propõe governar com um página deste documento, aparecem como intenção mágica programa típico da agenda empresarial de 1990, O cenário político atual é marcado pelo im- tre Michel Temer e Renan Calheiros. Renan Calheiros e não como fruto de frustrações históricas e concretas. Frus- focado na redução dos custos de produção indus- peachment da Presidente Dilma Rousseff. Não foi o mensageiro do acordo que procurou firmar com Dilma trações, inclusive, que possuem clivagens de classe e interes- trial e a convicção que o aquecimento da indústria apenas em virtude do impedimento em si, mas Rousseff em meados do ano passado, apresentando a agenda ses sociais específicos, não genéricos ou generalizáveis. levará à recomposição de empregos e, conseqüen- da ofensiva conservadora que não conseguia as- elaborada em comum acordo com FIRJAN e FIESP e que A partir desta introdução, o documento sugere um diag- temente, aumento do consumo popular. Algo que nunca sumir o governo pelo voto há mais de uma déca- ganhou o título de Agenda Brasil. Trata-se, em linhas gerais, nóstico intitulado “Um retrato do presente” que retoma o ocorreu em nosso país, dado o binômio perverso entre ri- da. Trata-se de um golpe e, portanto, de um go- da Ponte para o Futuro apresentada por Michel Temer re- foco da agenda liberal nacional. O foco passa a ser a dívida queza nacional (8ª economia mundial) e profunda desigual- verno que deve ser tipificado como golpista. O centemente. Michel Temer, contudo, é muito próximo dos pública. O texto foge, contudo, do reducionismo sobre o dade social (o IDH-D brasileiro, que corrige o IDH pelos jornal Der Spiegel denominou de “golpe frio”, tucanos paulistas, desde quando foi da base de Orestes Quér- tamanho do Estado, afirmando que a questão não é esta, indicadores de desigualdade social) está abaixo da média da ou seja, uma farsa que se baseia em brechas ju- cia, do PMDB paulista. Renan Calheiros procura ocupar a mas a funcionalidade das políticas estatais. América Latina. O Brasil está na 75º colocação no ranking rídicas. Estaria enquadrado no que o filósofo imagem que até o início das ações nitidamente conspiratórias A primeira promessa, ou sugestão de agenda do IDH, entre 188 países, com índice de 0,755, acima da italiano Giorgio Agamben define como “Estado do vice-Presidente era a que Temer procurava sustentar: a de econômica, é a meta de crescimento nacional do média da América Latina (0,748) e considerado alto. É o de Exceção”: uma liderança moderadora da política nacional. PIB, fixada em 2,5% ao ano. 13º melhor índice entre os latino-americanos. De acordo “Diante do incessante avanço do que No PSDB, a disputa é dupla. De um lado, Aécio Para tanto, o tema central eleito para ataque é a política com o relatório das Nações Unidas, os países da América foi definido como uma `guerra civil mun- Neves, que parece atravessar seu inferno astral (e fiscal. Sustenta que, para tanto, interesses organiza- Latina com maior grau de desenvolvimento humano são dial`, o estado de exceção tende sempre início da decadência como liderança nacional) e os dos terão que ser enfrentados. Chile (41º no ranking), Cuba (44º) e Argentina (49º). Os mais a se apresentar como o paradigma de tucanos paulistas. De outro, entre os tucanos pau- E, apresenta uma agenda mínima, composta por: três países são classificados como de “muito elevado de- governo dominante na política contempo- listas, em especial, Geraldo Alckmin e José Serra. senvolvimento”. Contudo, quando se verifica o IDH-D, o rânea. Esse deslocamento de uma medida José Serra, inclusive, já era dado como ex-tucano, dado Diminuição da carga tributária (e comple- Brasil fica com 0,557, perdendo 26,3% de seu IDH, com provisória e excepcional para uma técnica que Aécio Neves teria conseguido ampliar sua base a par- xidade tributária). Sugere, sutilmente, que a car- um coeficiente de desigualdade humana de 25,6%. Peru de governo ameaça transformar radical- tir das hostes serristas. A radicalização do confronto com ga seja fixada entre 25% e 30%, citando EUA, (84º no ranking mundial do IDH), Equador (88º) e Jamai- mente – e, de fato, já transformou de modo o PT proposta por Aécio Neves, contudo, inviabilizou seu Inglaterra e Alemanha como exemplos; ca (99º), por exemplo, aparecem abaixo do Brasil na lista muito perceptível – a estrutura e o sentido nome como capaz de articular forças políticas mais ao cen- base, mas sofrem perdas menores e superariam o país no da distinção tradicional entre os diversos tro e, em especial, um pouco mais à esquerda, o que trans- IDH-D com índices de 0,563%, 0,570% e 0,593%, respec- Revisão das despesas obrigatórias que tipos de constituição. O estado de exceção formaria o Congresso Nacional em fonte de conflitos per- tivamente. Nos três quesitos levados em conta no IDH-D, a imobilizam o orçamento público; apresenta-se, nessa perspectiva, como um manentes. Aécio, então, colheu o fruto de sua proposta de renda desigual entre a população, com 38% de perda, é o patamar de indeterminação entre demo- radicalização: isolou-se. item que mais derruba o índice brasileiro - a desigualdade cracia e absolutismo.” (Giorgio Agamben) Finalmente, o baixo clero. Trata-se de um termo cria- Desindexação do salário mínimo; na educação e expectativa de vida têm perdas de 23,2% e Segundo Arnaldo Godoy, livre-docente pela do por Ulysses Guimarães para nomear entre 250 a 300 de- 14,5%, respectivamente. USP, putados federais que não são expoentes políticos em seus par- Já o IDH o IDH-D (IDH Ajustado à Desigualdade), Adaptação dos benefícios previdenciários “O estado de exceção revela-se, em seu tidos e que amargam o ostracismo midiático. Assim, o baixo que leva em consideração a desigualdade humana em três à lógica demográfica (de aumento da esperança sentido formal, como um espaço jurídico clero viceja entre acordos de apoio à sua base territorial e/ dimensões (renda, educação e expectativa de vida), faz o de vida). vazio, o que o descaracterizaria como ins- ou apoiadores diretos, a partir de cargos e obras concedidas Brasil perder 26% do seu IDH, caindo para 0,55 pontos. trumento de ditadura. Porém, as teoriza- via emendas parlamentares ou acordos com os governos de Assim, programas liberais de afastamento de políticas O documento, significativamente, elege o Relatório Global ções com as quais contamos não explici- plantão. Sua atuação é nitidamente clientelista e se baseia na sociais distributivas da ordem do dia tendem a alimentar a de Competitividade 2015-2016 como base de comparação tam se o estado de exceção estaria dentro chantagem diária. O que cria um movimento errático cons- desigualdade de oportunidades e aprofundar o sentimen- internacional, mas não cita os dados sociais (como IDH-D) ou fora do ordenamento. A suspensão do tante, mudanças de posição e traições sucessivas. As traições to de injusta, fator principal da queda de popularidade do ou relatórios de desenvolvimento territorial como referência, ordenamento vigente, para a garantia de são combatidas, via de regra, por chantagens e traições. As- governo Dilma Rousseff quando do anúncio das medidas outro prenúncio de escolhas ideológicas e de sustentação so- sua sobrevivência, acentua Agamben, não sim é que parece que se deu a inclinação de deputados para econômicas liberais em janeiro de 2015. cial nítidas. suscita uma resposta a uma lacuna nor- votarem pela aprovação do processo de impeachment de Dil- Critica duramente as vinculações constitucionais que levaria mativa; o estado de exceção “apresenta-se ma Rousseff: benesses pessoais e/ou ameaças do “Bloco Te- ao déficit. Um discurso similar ao adotado pelo PSDB desde como a abertura de uma lacuna fictícia no mer”, em especial, em virtude de escândalos sexuais que co- o governo FHC fundado na crença ultraliberal de desregula- ordenamento, com o objetivo de salvaguar- meçaram a se vazados pela grande imprensa (cf. entre outros QUAIS SÃO AS PREMISSAS DO PRO- mentação dos direitos sociais para diminuir o custo de pro- dar a existência da norma e sua aplicabili- websites: http://popsapiens.net/2016/04/22/conheca-a- dução (ou canalização dos recursos públicos para este fim) o dade à situação normal”. -morena-que-fazia-programas-na-camara-dos-deputados/). GRAMA TEMER, INTITULADO “UMA PONTE PARA O FUTURO”? que, “moto continuo”, geraria empregos e, conseqüentemen- A articulação conservadora tem como prota- te, melhoria do padrão de vida. Ao Estado caberia garantir a gonistas o baixo clero do Congresso Nacional e vida e as condições básicas de competição entre indivíduos e as articulações que gravitam ao redor de Michel agentes sociais e econômicos. O que teoricamente é refutado Temer/FIESP e a cúpula do PSDB, em especial, O documento não esconde suas prioridades. Trata-se do discurso e agenda empresarial dos anos por liberais clássicos (como John Locke, que sugere a função a paulista. Não se trata de um acordo estável e social da propriedade e a intervenção estatal para corrigir a que constrói um “bloco no poder” (para citar o 1990. Inicia não destacando como problema central a desigualdade social do brasileiros, mas a necessida- distribuição desigual ou perniciosa da propriedade) ou con- termo de inspiração gramsciana formulado por temporâneos (como Amartya Sen, que sugere que a liberda- Poulantzas).
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