Universidade Federal De Santa Catarina Centro De Comunicação E Expressão Curso De Pós-Graduação Em Literatura

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Universidade Federal De Santa Catarina Centro De Comunicação E Expressão Curso De Pós-Graduação Em Literatura UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA AS MÁSCARAS MODERNISTAS: ADALGISA NERY E MARIA MARTINS NA VANGUARDA BRASILEIRA Orientador: Raúl Antelo Mestranda: Larissa Costa da Mata Florianópolis 2008 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA AS MÁSCARAS MODERNISTAS: ADALGISA NERY E MARIA MARTINS NA VANGUARDA BRASILEIRA Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Literatura para obtenção do título de Mestre em Literatura Brasileira. Orientador: Raúl Antelo Mestranda: Larissa Costa da Mata Florianópolis 2008 Folha de aprovação AGRADECIMENTOS Agradeço ao Raúl Antelo, por disponibilizar a biblioteca e por tudo que me ensinou nos anos de orientação, no Mestrado e durante o curso de Letras, que será muito válido por toda a minha vida acadêmica. Agradeço à minha família pelo apoio que tem me dado todo o tempo, que compensa a distância mínima de 900 quilômetros. À minha irmã Ariadne, em especial, por ter me ajudado com a revisão do texto. Agradeço aos colegas e amigos do NELIC, George, Jeferson, Renata, Helena, Elisa, Fabíula, Dora e Fernando, que de uma forma ou de outra, acompanharam todo o processo do Mestrado. Agradeço à professora Susana Scramin cujo curso me ajudou na redação deste trabalho e pela presença na banca, à professora Maria Lúcia e ao professor Carlos Eduardo Capela, que me deram sugestões importantes no exame de qualificação e à professora Maria Augusta da Fonseca, pela leitura atenta e questionadora do trabalho durante a defesa. Agradeço ao Junior, pelo apoio que me deu durante a escrita do projeto. Agradeço aos meus colegas de casa (em especial à Juliana e ao Maicon), pela paciência e aos amigos Paula, Liana, Gabriela, Thiago, Laíse e Cleber que colaboraram para que o processo de escrita fosse muito mais divertido do que penoso. Las ruinas del santuario del dios del Fuego fueron destruidas por el fuego. En un alba sin pájaros el mago vio cernirse contra los muros el incendio concéntrico. Por un instante, pensó refugiarse en las aguas, pero luego comprendido que la muerte venía a coronar su vejez y a absolverlo de sus trabajos. Caminó contra los jirones de fuego. Éstos no mordieron su carne, éstos lo acariciaron y lo inundaron sin calor y sin combustión. Con alivio, con humillación, con terror, comprendió que él también era una apariencia, que otro estaba soñándolo. (Jorge Luis Borges) RESUMO Certa tradição analisa as obras do modernismo brasileiro recorrendo à institucionalização nacionalista do movimento e pautando-se, muitas vezes, numa concepção materialista da história. Afora isso, esse olhar crítico é mediado pela percepção da forma como matéria a ser analisada, o que pressupõe um parâmetro que, na literatura brasileira, estaria na Semana de Arte Moderna. Este trabalho se propõe a focar duas autoras modernistas não-canônicas: Maria Martins (1890-1973) e Adalgisa Nery (1905-1980). Supõe-se que ambas as autoras passaram incólumes pelo movimento por adotarem uma concepção nietzscheana de tempo, circular. Deuses Malditos I (1965), biografia de Nietzsche escrita por Maria Martins e A imaginária (1959), romance autobiográfico de Adalgisa Nery, são analisados a partir da tese de que a biografia e a autobiografia são máscaras textuais. A máscara é matéria que revela pelo disfarce, que preenche os vazios diversos - a ausência de Maria e de Adalgisa na crítica, as lacunas presentes em ambos os livros e a impossibilidade de representação das autoras pelo texto. Tratar do modernismo por meio de máscaras permite pensá-lo a partir do texto e de um começo, ou de um re-começo , que pode existir ainda hoje. Palavras-chave: Maria Martins. Adalgisa Nery. Modernismo brasileiro. (Auto)Biografismo. ABSTRACT A determinate critical tradition analyses Brazilian modernist works considering the nationalist aspect of this movement. This tradition is based, most of the times, on a materialistic conception of history. Besides that, this critical perspective takes into account the structure as the main aspect to be analyzed in a literary work and considers the authors who took part in the Modern Week, in 1922, as patterns to read others modernist writers and texts. This paper focuses on two modernist non-canonical writers, Maria Martins (1890-1973) and Adalgisa Nery (1905-1980) assuming that they were not suitably considered as part of that literary movement because they have embraced a Nietzschean conception of time, an understanding of history as a cyclical movement. Deuses Malditos I (1965), Nietzsche’s biography by Maria Martins and A imaginária (1969), Adalgisa’s Nery autobiographical novel, will be analyzed departing from the theses that biography and autobiography are textual masks. Mask is the substance that reveals when hiding, which fills various vacuities - Maria’s and Adalgisa’s absence in literary criticism, the gaps present in both books and the textual impossibility of representing these writers. To deal with modernism by means of masks also allows to consider the notion of text and to depart from a beginning or from a reopening to think about this movement, what may be possible still nowadays. Key-words: Maria Martins. Adalgisa Nery. Brazilian Modernism. (Auto)Biographical writing. LISTA DAS ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: O impossível (1945). Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 61. Ilustração 2: O impossível (1944). Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 59. Ilustração 3: Retrato de Adalgisa (1924). Ismael Nery. Fonte: BENTO, 1973, p. 103. Ilustração 4: Maria, em foto de John Rawlings, Vogue , jul. 1944. Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 8. Ilustração 5: Capa do catálogo Amazonia (1943). Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 90. Ilustração 6: Cobra Grande (1942). Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 43. Ilustração 7: Não te esqueça que eu venho dos trópicos (1942). Fonte: FUNDAÇÃO MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO, 1997, p. 41. SUMÁRIO 1 A MÁSCARA MODERNISTA 9 Genealogia de um método... 13 ... esboçado no presente. 15 O roteiro das máscaras 17 2 ADALGISA NERY Adalgisa Nery 20 A modernista ausente 24 Fragmentos da quarta dimensão: Inquietude e Insensibilidade 34 Vestindo a máscara: A imaginária 41 O corpo imaginado ou a negação do “auto” 47 A história como inscrição ou a negação do fato 58 3 MARIA MARTINS Maria Martins 70 Entre o informe e o abstrato 75 Iara 85 Deuses malditos : a máscara e a biografia 94 Ensaio sobre a separação e sobre o toque 99 4 CONSIDERAÇÕES (IN)CONCLUSIVAS 118 Notas das atribuições errôneas 123 5 BIBILIOGRAFIA E REFERÊNCIAS Geral 124 Bibliografia das autoras Adalgisa Nery 132 Sobre Adalgisa Nery 132 Maria Martins 133 Sobre Maria Martins 134 6 ANEXOS 136 Breve antologia das autoras Adalgisa Nery 137 Romance 139 Conto 140 Poemas 141 Maria Martins 144 Textos críticos de Maria Martins 146 Textos sobre Maria Martins 144 Poemas 157 Fragmentos dos livros 165 9 1 AS MÁSCARAS MODERNISTAS A crítica que estabeleceu o cânone modernista e que o retoma até hoje mostra preferência por leituras materialistas das obras da vanguarda. É o caso dos textos de Alfredo Bosi e de Antonio Candido, que investigam os elementos formadores da literatura brasileira ou acreditam ser possível uma história linear desta. Candido segue uma tradição que perpetua o cânone modernista a partir da Semana de 22 e que valoriza o caráter revolucionário da estética implementada pela vanguarda, reconhecendo na literatura posterior ecos do primeiro ímpeto modernista. Seguindo os mesmos rumos dessa tradição crítica, João Luiz Lafetá estuda o movimento, em 1930: A vanguarda e o modernismo (1974), considerando a passagem do projeto estético ao projeto ideológico no modernismo brasileiro. Como alternativa a essa tradição de leitura este estudo foca duas autoras brasileiras que não foram consideradas parte do cânone por representarem, possivelmente, uma quebra na caracterização deste. Trata-se de Maria Martins e de Adalgisa Nery. Parto do pressuposto de que o pouco reconhecimento dessas escritoras se deva ao fato de compartilharem uma concepção de tempo distinta da materialista, o que as aproxima da noção de eterno retorno de Friedrich Nietzsche. Além disso, ambas transcenderam a concepção formal e homogênea da literatura em favor de uma literatura como força, como confronto. Tratando dessas autoras, este trabalho se propõe a apresentar, em linhas gerais, uma alternativa aos procedimentos adotados pela tradição crítica mencionada, tais como: o apego ao cânone modernista da Semana de 1922; a adoção do movimento como marco na história da literatura; a concepção materialista do tempo; a idéia de literatura como forma, atrelada, portanto, a conceitos determinados a priori ; o foco na autoridade de um sujeito masculino. A poeta carioca Adalgisa Nery e a escultora e escritora mineira Maria Martins atuaram no movimento especialmente a partir da década de 40. Apesar de passarem incólumes pela vanguarda, tiveram algumas características em comum com o modernismo, como a crítica e a renovação de um gênero já estabelecido (no caso de Adalgisa Nery) 1 e o interesse pela cultura folclórica brasileira (no caso de Maria 1 Em História concisa da literatura brasileira , Alfredo Bosi distingue duas concepções de modernismo para discutir a existência ou não de escritores pré-modernistas. Se na primeira delas enfatiza o seu caráter 10 Martins) 2. Ambas serão estudadas tomando-se como ponto de partida o interesse comum pelo gênero (auto)biográfico. Adalgisa Nery escreveu A imaginária , romance autobiográfico, em 1959 e Maria Martins a biografia de Nietzsche, Deuses malditos I, em 1965. Considerando a dificuldade de encontrar essas escritoras na história da literatura e valendo-se de outra tradição crítica, este trabalho estuda os dois livros refletindo acerca da impossibilidade de representação - e de referência externa ao texto - pela literatura. Isso é feito a partir do livro de Molloy sobre autobiografia que reconhece, como Paul De Man 3, que toda autobiografia é uma espécie de máscara textual.
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