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História Do Cinema Brasileiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus Goiabeiras Curso: Cinema e Audiovisual Departamento Responsável: Comunicação Social Data de Aprovação (art. nº 91): Reunião do Departamento de Comunicação Social (Remota), em 3 de setembro de 2020. Docentes Responsáveis: Alexandre Curtiss Fabio Camarneiro Qualificação / atalho para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3817609373788084 (Alexandre Curtiss) http://lattes.cnpq.br/5820527580375928 (Fabio Camarneiro) Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM AUDIOVISUAL I Código: COS 10416 (Tópicos em História do Cinema Brasileiro) Carga Horária Pré-requisito: Não possui Semestral: 60h Distribuição da Carga Horária Semestral Créditos: 03 Teórica Exercício Laboratório 30 30 0 Aspectos estéticos, históricos e políticos do cinema brasileiro. Tópicos da história do cinema brasileiro: o período silencioso, as chanchadas, o cinema de estúdio, o Cinema Novo, o cinema marginal, o documentário, a Embrafilme, o cinema da retomada e o cinema contemporâneo. Diretores pretos e diretoras mulheres. Objetivos: Capacitar os estudantes a compreender a periodização do cinema brasileiro conforme a historiografia clássica e ser capaz de criticá-la. Capacitar os estudantes a estabelecer relações entre os contextos históricos e políticos e a produção cultural cinematográfica. Capacitar os estudantes a debater as especificidades do cinema brasileiro frente à América Latina e à produção mundial. Conteúdo Programático HISTÓRIA -
O Cinema De Leon Hirszman E As Comunhões Do Popular
O CINEMA DE LEON HIRSZMAN E AS COMUNHÕES DO POPULAR Por Reinaldo Cardenuto* Filiado ao pensamento marxista e uma das principais lideranças do movimento conhecido como Cinema Novo, Leon Hirszman iniciou a sua realização fílmica às vésperas do golpe civil-militar de 1964. Em um contexto histórico atra- vessado por intensas polarizações ideológicas, no qual havia uma forte crença na possibilidade de uma revolução de viés comunista no Brasil, o cineasta lançou-se à produção de filmes com a perspectiva de que o campo artístico era um lugar fundamental de engajamento para as críticas e as transformações do mundo. Partilhando da aposta utópica que no início dos anos 1960 marcou profundamente a sua geração, a confiar no avanço da História rumo a um pro- jeto moderno vinculado ao nacionalismo de esquerda, Hirszman dirigiu suas primeiras obras influenciado pela ideia de que a arte deveria realizar-se como um processo de conscientização do público e de chamamento à luta política. Essa concepção militante, envolta na perspectiva do cinema como um ato de essência ideológica, fundamentaria o curta-metragem de estreia do cineasta, intitulado Pedreira de São Diogo (1962). Um dos episódios presentes no longa Cinco vezes favela, o filme seria composto a partir de uma narrativa épica e exemplar, na qual trabalhadores triunfam contra o ganancioso gerente de uma pedreira, cujo interesse em ampliar os lucros coloca em risco a vida dos moradores de um morro. Com dramaturgia positiva, a representar o povo na chave de um heroísmo capaz de superar estruturas capitalistas de dominação, o curta-metragem apontava a disposição do jovem Hirszman em fazer do cine- ma um instrumento de combate político. -
Histórias E Causos Do Cinema Brasileiro
Zelito Viana Histórias e Causos do Cinema Brasileiro Zelito Viana Histórias e Causos do Cinema Brasileiro Betse de Paula São Paulo, 2010 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor- tância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos. -
Lista De Filmes Brasileiros Disponíveis Para Empréstimo Embaixada Do Brasil Em Adis Abeba Bole Sub-City, Kebele 02, House Nr
Lista de Filmes Brasileiros disponíveis para Empréstimo Embaixada do Brasil em Adis Abeba Bole Sub-City, Kebele 02, House Nr. 2830 Tel: +251(0)116-620-401 E-mail: [email protected] 1. “2 Filhos de Francisco” (drama/biográfico), de Brenno Silveira (2005) 2. “2 perdidos numa noite suja” (drama), de Braz Chediak (2002) 3. “Abril despedaçado” (drama), de Walter Salles (2001) 4. “Anahy de las misiones” (ficção histórica), de Sergio Silva (2000) 5. “Bossa Nova” (comédia/romance), de Bruno Barreto (1999) 6. “Brava Gente Brasileira” (drama),de Lucia Murat (2000) 7. “Cabra-cega” (drama), de Toni Venturi (2006) 8. “Caramuru, a invenção do Brasil” (comédia), de Guel Arraes (2003) 9. “Carandiru” (drama), de Hector Babenco (2003) 10. “Central do Brasil” (drama), de Walter Salles (1998) 11. “Cidade baixa” (drama), de Sergio Machado (2005) 12. “Cidade de Deus“ (ação/drama) , de Fernando Meirelles (2002) 2DVD 13. “Dias de Nietzsche em Turim” (drama biográfico), de Julio Bressane (2004) 14. “Domésticas, o filme” (comédia), de Fernando Meirelles (2001) 15. “Durval Discos” (comédia), de Anna Muylaert (2002) 16. “Ed Mort” (comédia), de Alain Fresnot (2005) 17. “Edifício Master” (documentário), de Eduardo Coutinho (2002) 18. “Entreatos” (documentário), de João Moreira Salles (2006) 19. “Estorvo” (drama), de Ruy Guerra (2001) 20. “Fala tu” (documentário), de Guilherme Coelho (2003) 21. “Filme de Amor” (drama), de Julio Bressane (2003) 22. “Canudos” (drama), de Sergio Rezende (2005) 23. “Iracema, Uma Transa Amazônica” (drama), de J. Bodanzky e Orlando Senna (2005) 24. “Justiça” (documentário), de Maria Augusta Ramos (2004) 25. “Lamarca” (drama biográfico), de Sergio Rezende (2005) 26. -
Leon Hirszman Frente Ao Cinema Brasileiro: O Reconhecimento Ante O Esquecimento
Leon Hirszman frente ao cinema brasileiro: o reconhecimento ante o esquecimento por Caio Moreto Mazzilli1 Discente do curso de Cinema e Audiovisual da UFPel INTRODUÇÃO A obra de Leon Hirszman passa por um processo de restauração e digitalização desde 2006, num belíssimo projeto desenvolvido por seus três filhos, Maria, Irma e João Pedro Hirszman. Com apoio do Ministério da Cultura (MINC) e da Cinemateca Brasileira, o projeto “Restauro Digital da Obra Leon Hirszman” é patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural da própria empresa, sendo o restauro por conta da produtora Cinefilmes Ltda. A curadoria é de Eduardo Escorel, Lauro Escorel e Carlos Augusto Escorel. Até 2011, o projeto já lançou quatro coletâneas dos filmes do cineasta: Leon Hirszman 01-02 (com os filmes, Eles Não Usam Black-tie, ABC da Greve, Pedreira de São Diogo, Megalópolis e Deixa que eu falo), Leon Hirszman 03 (com São Bernardo, Maioria Absoluta e Cantos de Trabalho), Leon Hirszman 04 (com A Falecida, Nelson Cavaquinho e Cantos de Trabalho) e o ainda não lançado Leon Hisrzman 05 (com dois filmes nunca distribuídos, Imagens do inconsciente e A emoção de lidar ou O egresso). Com exceção de Deixa que eu falo e a coletânea por vir, todos os filmes foram analisados para este artigo. A OBRA São Bernardo (Leon Hirszman, 1972) Carioca nascido na Vila Isabel, filho de poloneses fugitivos 1 [email protected] 248 249 de uma Europa pré-nazifascista, Leon Hirszman desde a destruição de sua moradia. Aqui essa representação da novo encontrou o que seria sua vida de militância política luta de classes inicia um caminho que percorrerá por quase misturada com o carnaval: uma carreira cinematográfica todos os filmes do diretor, um marxista declarado. -
FAMECOS Mídia, Cultura E Tecnologia Metodologias
Revista FAMECOS mídia, cultura e tecnologia Metodologias A legião dos rejeitados: notas sobre exclusão e hegemonias no cinema brasileiro dos anos 20001 The legion of rejected: notes on exclusion and hegemonies in the years 2000 Brazilian cinema JOÃO GUILHERME BARONE REIS E SILVA Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PPGCOM-PUCRS) – Porto Alegre, RS, Brasil. <[email protected]> RESUMO ABSTRACT Este artigo retoma questões relacionadas ao desempenho dos This paper reworks on questions related with the performance filmes de longa metragem nacionais lançados no mercado of the Brazilian feature film released in the theatrical market, de salas, entre os anos 2000-2009, os quais não atingiram a in the years 2000-2009, whose box office did not reach the marca de 50 mil espectadores, propondo algumas reflexões mark of 50 thousand spectators, in order to propose some sobre a ocorrência de processos hegemônicos e de exclusão reflections about a process of hegemonies and exclusion que parecem ter se estabelecido no cinema brasileiro that seems to be settled in the contemporary Brazilian contemporâneo. cinema. Palavras-chaves: Cinema brasileiro; Distribuição; Indústria Keywords: Brazilian cinema; Distribuition; Film industry. cinematográfica. Porto Alegre, v. 20, n. 3, pp. 776-819, setembro/dezembro 2013 Baronea, J. G. – A legião dos rejeitados Metodologias a identificação de hegemonias e assimetrias DDurante o projeto de pesquisa Comunicação, tecnologia e mercado. Assimetrias, desempenho e crises no cinema brasileiro contemporâneo, iniciado em 2009, uma das principais constatações foi o estabelecimento de um cenário de assimetrias profundas entre os lançamentos nacionais que chegavam ao mercado de salas, no período compreendido entre os anos 2000-2009. -
They Don't Wear Black-Tie: Intellectuals and Workers in São
They Don’t Wear Black-Tie: Intellectuals and Workers in São Paulo, Brazil, 1958–1981 John D. French Duke University Abstract In 1979, film-maker Leon Hirszman (1937–1987) collaborated with playwright Gian- francesco Guarnieri on a film adaption of Guarnieri’s famous play about Brazilian working-class life, They Don’t Wear Black-Tie.1 The resulting film, released in 1981, reconfigured the politics and content of the 1958 play to fit the new era of the late 1970s when dramatic metalworkers’ strikes placed São Paulo on the front lines in the fight against the Brazilian military dictatorship. Using biography and the dramatic and cinematic texts, this article traces the political and aesthetic challenges facing these two important cultural figures and their generation of radical intellectuals. In particular, the article will explain why an image of “workers” proved so central in the making of modern Brazilian theater and film since the late 1950s, while explor- ing the changing configuration of intellectual and povo (common people) between the late Populist Republic and the remaking of the Brazilian working class during the late 1970s. Throughout, it will ask: What is the cultural, political, and historical substance or significance of the presentation of workers in Black-Tie? Does it rep- resent an expression of social reality? And if so, what reality, and whose vision? A lifelong resident of Rio de Janeiro, the leftist film-maker Leon Hirszman (1937–1987) was drawn to the city of São Paulo in 1979 by something old and something new. In part, the demands of his profession drove the forty-two-year- old cinéaste to move to Brazil’s industrial and financial capital, a megalopolis of thirteen million residents. -
Universidade Federal De Minas Gerais Escola De
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE BELAS ARTES Marcos Pierry Pereira da Cruz Cinema, Samba, Canção e Improviso: Cadências de Vanguarda no Filme Brasileiro (1957-1987) Belo Horizonte 2017 Marcos Pierry Pereira da Cruz Cinema, Samba, Canção e Improviso: Cadências de Vanguarda no Filme Brasileiro (1957-1987) Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Artes. Linha de Pesquisa: Cinema Orientador: Leonardo Alvares Vidigal Belo Horizonte Escola de Belas Artes 2017 Agradecimentos Ana Carolina, Ana Lúcia Andrade, Anderson Moraes Abreu, Antonio Pitanga, Bernadete Teles, Caetano Veloso, Cássia Macieira, Claudio David, Cleito Ribeiro, Daniel Werneck, Edgard Navarro, Eduardo Escorel, Elisa Gazzinelli, Eugênia Abras, Flávio Barbeitas, Helena Ignez, Ismail Xavier, Jalver Bethonico, Josias Pires, José Sávio Santos, Kássio Santiago, Kyra von Hauenschild, Laís Penha, Lennysohn Cunha, Leonardo Bião, Lola von Hauenschild, Luiz Carlos Maciel, Luiz Carlos Saldanha, Luiz Nazario, Marcos Hill, Mariana Muniz, Marisa Patrício, Martha Mutti, Maurício Gino, Natália Arruda, Nísio Teixeira, Paolo Bruni, Patrícia Moraes, Rafael Conde, Renata Souza Costa, Rubens Machado, José Sávio Santos, Silvana Moura, Vicente Teles da Cruz Neto, Wagner Moura, Walter Lima Jr. Agradecimentos Especiais Aline Lages, Armandinho Macedo, Carl von Hauenschild, Ezenita Pereira, Jimi Pierry, Julie Rocha, Leonardo Vidigal, Margareth Xavier, Marise -
O Fantástico Em Contos De Lygia Fagundes Telles E Amilcar Bettega Barbosa
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara - SP LIGIA CAROLINA FRANCISCATI DA SILVA MASSOLI O FANTÁSTICO EM CONTOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES E AMILCAR BETTEGA BARBOSA ARARAQUARA – S.P. 2018 LIGIA CAROLINA FRANCISCATI DA SILVA MASSOLI O FANTÁSTICO EM CONTOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES E AMILCAR BETTEGA BARBOSA Dissertação de Mestrado apresentada ao Conselho, Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Estudos Literários. Linha de pesquisa: Teoria e crítica da narrativa Orientador: Prof.ª Dr.ª Maria Célia de Moraes Leonel Co-orientadora: Prof.ª Dr.ª Karin Volobuef Bolsa: CAPES ARARAQUARA – S.P. 2018 LIGIA CAROLINA FRANCISCATI DA SILVA MASSOLI Dissertação de Mestrado, apresentada ao Conselho, Programa de Pós em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Estudos Literários. Linha de pesquisa: Teoria e crítica da narrativa Orientador: Prof.ª Dr.ª Maria Célia de Moraes Leonel Co-orientadora: Prof.ª Dr.ª Karin Volobuef Bolsa:CAPES Data da defesa: 24/04/2018 MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: Presidente e Orientador: Prof.ª Dr.ª Maria Célia de Moraes Leonel Universidade Estadual Paulista – FCL/Araraquara Membro Titular: Prof.ª Dr.ª Tania Mara Antonietti Lopes Universidade Estadual Paulista – FCL/Araraquara Membro Titular: Prof. Dr. Adalberto Luis Vicente Universidade Estadual Paulista – FCL/Araraquara Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Campus de Araraquara RESUMO O presente trabalho tem como objetivo verificar o modo como, em determinados contos de Lygia Fagundes Telles e Amilcar Bettega Barbosa, categorias narrativas - em especial, o narrador ou a narração – e seus procedimentos linguísticos constroem o fantástico. -
Ficção-Crítica Em Silviano Santiago
View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Repositório Institucional da UFSC revista landa Vol. 4 N° 1 (2015) Duplos (en)cena(m): ficção-crítica em Silviano Santiago 19 Bruna Machado Ferreira Universidade Federal de Santa Catarina Resumo: Pretendemos, a partir do romance Mil rosas roubadas (2014) de Silviano Santiago, analisar as possibilidades de um texto autobiográfico que se faz escrita de si enquanto escrita do outro-amigo. “Realidade” e “ficção”, “verdade” e “mentira”, “ficção” e “crítica” literárias são duplos que, em deslocamento, encenam este jogo que, mediado pela(s) imagem(ns), é fingimento, erro, identificação, experiência do fora. Palavras-chave: Silviano Santiago; ficção; crítica; imagem. Resumen: A partir de la novela Mil rosas roubadas (2014) de Silviano Santiago, pretendemos analisar las posibilidades de un texto autobiográfico que es la escritura de sí mismo en tanto escritura del otro-amigo. “Realidad” y “ficción”, “verdad” y “mentira”, “ficción” y “crítica” literarias son dobles que, en desplazamiento, escenifican este juego que, mediado por la(s) imagen(es), es fingimiento, error, identificación, experimento de estar fuera. Palabras clave: Silviano Santiago; ficción, crítica; imagen. revista landa Vol. 4 N° 1 (2015) I. A capa desta que é a primeira edição do romance Mil rosas roubadas (2014) de Silviano Santiago (sem entrar no mérito se teríamos aqui uma decisão gráfica editorial ou autoral) entrega-nos, já de cara, a chave de leitura que o atravessa do início ao fim: a questão do duplo. Seu desenho, de autoria de Jean Cocteau1, mostra-nos uma imagem espelhada, onde um rapaz se transforma em dois, elegantemente vestido(s) de terno e gravata, perfilado(s), de maneira que podemos enxergar, de cada um, apenas a metade de suas faces. -
Samba, Improvisation, and Afro-Politics in 1970S Brazil
Bocskay, S. Undesired Presences: Samba, Improvisation, and Afro-politics in 1970s Brazil. Latin American Research Review. 2017; 52(1), pp. 64- 78. DOI: https://doi.org/10.25222/larr.71 LITERATURE AND CULTURAL STUDIES Undesired Presences: Samba, Improvisation, and Afro-politics in 1970s Brazil Stephen Bocskay Universidade Federal de Pernambuco, BR [email protected] This article explores the role of the samba subgenre partido alto as a mode of resistance to modernization and the Brazilian military regime’s disfiguration of samba music in the 1970s. This resistance ultimately led a handful of samba musicians to create the Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo in 1975. While it is true that Quilombo nurtured Afro-Brazilian music and culture, the author demonstrates that its leader and cofounder, Antônio Candeia Filho, acted as a samba preservationist and a pioneer, referencing music of the African diaspora, but also as someone who drew the line when it came to espousing Pan-Africanism. The aversion to Pan- Africanism in Rio de Janeiro’s samba community heightened in the late 1970s, as Black Soul, among other foreign sounds and cultural presences, was perceived as a threat to the primacy of samba. Este ensaio estuda o papel do subgênero de samba partido-alto na resistência à modernização e à descaracterização do samba durante o regime militar brasileiro na década de 1970. Tal resistência estimulou um bom número de sambistas a fundar o Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo em 1975. Embora o Quilombo tenha alimentado a música e a cultura afro-brasileira, o autor demonstra que seu líder e cofundador, Antônio Candeia Filho, atuou como preservacionista e pioneiro do samba —inspirando-se na música da diáspora africana—, mas também como alguém que estabeleceu limites quando se tratava de desposar o pan-africanismo. -
Título: O Samba De Leon: Uma Análise Dos Curtas-Metragens Nelson Cavaquinho E Partido Alto
TÍTULO: O SAMBA DE LEON: UMA ANÁLISE DOS CURTAS-METRAGENS NELSON CAVAQUINHO E PARTIDO ALTO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: ARTES VISUAIS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AUTOR(ES): PAULO GABRIEL GALVÃO DA CUNHA ORIENTADOR(ES): RENATO COELHO PANNACCI Resumo Analisar o modo em que o samba foi utilizado como representação de caráter estratégico e ideológico nos curtas Nelson Cavaquinho (1969) e Partido Alto (1976- 1982), ambos dirigidos por Leon Hirszman. Introdução Leon Hirszman (1937-1987) foi um cineasta fluminense de um estilo narrativo mais formal em suas obras, cujas temáticas apresentavam forte cunho social. Um dos expoentes do Cinema Novo, inicia suas produções ao redor de muitos intelectuais de esquerda e de movimentos artísticos progressistas que surgiam na cidade do Rio de Janeiro – como cineclubes e montagens de peças teatrais pelo Teatro de Arena. A grande maioria de suas obras foram realizadas dentro do período da ditadura militar, porém Leon nunca abandonou a abordagem crítica. Morreu ainda muito cedo, antes de completar cinquenta anos, vítima da AIDS. Trabalhou até o período de sua morte. Primeiramente, esta pesquisa contextualizará o cinema nacional nos períodos da realização dos curtas-metragens ao traçar um curto panorama geral do antes, durante e depois do Cinema Novo. Entender este movimento é de suma importância, pois trata-se de uma real revolução cinematográfica no país. Liderado por jovens cineastas, caminhou-se para a realização de um cinema moderno, como já acontecia em outros países. Tanto que escolas cinematográficas internacionais influenciaram essa mudança, sobretudo a Nouvelle Vague, na França. Porém não era somente no exterior que se fazia um cinema de proposta inventiva, quanto à forma, e denunciativa ou ideológica, quanto ao tema.