A Problemática Do Sistema De Governo Na Guiné-Bissau

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A Problemática Do Sistema De Governo Na Guiné-Bissau UNIVERSIDADE DE COIMBRA Faculdade de Direito A Problemática do Sistema de Governo na Guiné-Bissau Trabalho de investigação apresentado no âmbito do Mestrado em Direito: Especialidade em Ciências Jurídico-Forenses Aluno: Aníran Ykey Pereira Kafft Kosta Orientador: Professor Doutor João Carlos Simões Gonçalves Loureiro Coimbra, 2016 Índice Lista de Siglas / Abreviaturas ................................................................................................ 3 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 I. ANÁLISE: TIPOS DE SISTEMAS DE GOVERNO ................................................ 6 1. SISTEMA PARLAMENTAR.................................................................................... 6 1.1. NOÇÃO................................................................................................................... 6 1.2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................ 6 1.3. VANTAGENS ........................................................................................................ 9 1.4. DESVANTAGENS ................................................................................................. 9 2. SISTEMA PRESIDENCIAL ................................................................................... 11 2.1. NOÇÃO................................................................................................................. 11 2.2. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................... 11 2.3. VANTAGENS ...................................................................................................... 13 2.4. DESVANTAGENS ............................................................................................... 13 3. SISTEMA SEMIPRESIDENCIAL.......................................................................... 14 3.1. NOÇÃO................................................................................................................. 14 3.2. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................... 14 3.3. VANTAGENS ...................................................................................................... 15 3.4. DESVANTAGENS ............................................................................................... 15 3.5. INDICAÇÕES DOS PRESSUPOSTOS DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA SEMIPRESIDENCIAL ................................................................................................... 15 II. SISTEMA DE GOVERNO NOS PALOP ............................................................... 19 1. ANGOLA ................................................................................................................. 19 2. CABO VERDE ........................................................................................................ 21 3. MOÇAMBIQUE ...................................................................................................... 24 4. SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE ....................................................................................... 26 1 III. SISTEMA DE GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU .................................................. 29 a) SISTEMA SEMIPRESIDENCIAL GUINEENSE .................................................. 29 b) PRESIDENTE DA REPÚBLICA ............................................................................ 32 c) ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR ............................................................... 34 d) GOVERNO .............................................................................................................. 34 IV. SINOPSE DAS CONSTITUIÇÕES DA GUINÉ-BISSAU .................................... 36 V. ANÁLISE CRÍTICA À ATUAL CONSTITUIÇÃO ............................................... 41 VI. HISTÓRICO DOS CONFLITOS ENTRE OS PRESIDENTES DA REPÚBLICA E OS PRIMEIROS-MINISTROS ............................................................................... 48 VII. CHEFE DO ESTADO: PODER MODERADOR/PODER NEUTRO? .................. 66 VIII. DIFERENTES POSIÇÕES DOUTRINÁRIAS ACERCA DO MELHOR SISTEMA DE GOVERNO TENDO EM CONTA A NOSSA REALIDADE.......................... 69 a) MANUTENÇÃO DO SISTEMA SEMIPRESIDENCIAL, APENAS PROCEDENDO-SE A UMA REVISÃO DA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO ......... 70 b) ALTERAÇÃO PARA UM SISTEMA PARLAMENTAR ..................................... 71 c) ALTERAÇÃO DO SISTEMA SEMIPRESIDENCIAL, PARA O SISTEMA PRESIDENCIAL ..................................................................................................... 73 IX. MINHA POSIÇÃO .................................................................................................. 75 X. UTOPIA DA CRENÇA NA ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE GOVERNO COMO SOLUÇÃO PARA TODOS OS MALES DO ESTADO ........................................ 77 XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 80 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 82 2 Lista de Siglas / Abreviaturas ANP – Assembleia Nacional Popular AR – Assembleia da República CA – Constituição angolana CCE – Conselho dos Comissários do Estado CCV – Constituição de Cabo Verde CE – Conselho de Estado CM – Constituição de Moçambique CRGB – Constituição da República da Guiné-Bissau CRP – Constituição da República Portuguesa CRSP – Constituição da República de São Tomé e Príncipe DLR – Decreto Legislativo Regional DSP – Domingos Simões Pereira JM – Junta Militar JOMAV – José Mário Vaz MP – Ministério Público NINO – João Bernardo Vieira PAIGC – Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PCE – Presidente do Conselho de Estado PM – Primeiro Ministro PR – Presidente da República PRS – Partido de Renovação Social RANP – Regimento da Assembleia Nacional Popular STJ – Supremo Tribunal de Justiça TC – Tribunal Constitucional UEMOA – União Económica e Monetária do Oeste Africano UMOA – União Monetária Oeste Africano Palavras Chave: Sistema de Governo; Guiné-Bissau; Constituição; Sistema Semipresidencial; Sistema Presidencial. 3 INTRODUÇÃO Tendo um elevado interesse pela área do direito público, mais especificamente a do direito constitucional, o tema desta dissertação foi algo que me veio naturalmente, e quem acompanhe a realidade guineense poderá perceber o porquê dessa naturalidade. Explico-me: A Guiné-Bissau, com 36.125 quilómetros quadrados de superfície, e cerca de 1.500.000 de habitantes, poder-se-ia supor que, por ser um país muito pequeno, e com bastantes riquezas naturais, fosse um país desenvolvido ou, pelo menos, que os seus habitantes, no geral, tivessem um nível de vida médio. Tudo muito distante da realidade. Desde a independência1, a 24 de Setembro de 1973, têm-se vivido períodos cíclicos de instabilidade política2 que têm emperrado e atrasado o tão desejoso desenvolvimento. Tanto que nenhum Presidente da República ou Governo eleito conseguiu chegar ao final do seu mandato. Os Presidentes, devido a golpes de Estado3 sofridos ou morte (“natural” ou assassina). Os Primeiros-Ministros, por demissão pelo Presidente da República, aprovação de moção de censura, ou não aprovação do programa do Governo. Os conflitos que sempre aparecem entre os Presidentes da República e os Primeiros- Ministros com os quais coincidiram, culminam numa crise política que quase sempre termina na demissão do Governo, ou, quando estes são mais lestos, conseguindo apoio militar, num golpe de Estado contra o Presidente. E depois há os conflitos entre o PR e a ANP que terminam, sim ou sim, na dissolução da mesma, já que o PR não tem responsabilidade política perante o Parlamento, e não se pode inversamente afirmar o mesmo. 1 Cfr. José Gregório Gouveia – A Independência da Guiné-Bissau, (acesso no dia 25 setembro de 2015). Disponível em: http://www.cart1525.com/gouveia/independencia.pdf 2 Sobre a instabilidade, cfr. Celisa dos Santos Pires de Carvalho – Guiné-Bissau: A Instabilidade como Regra, Lisboa, 2014, (acesso no dia 14 de setembro de 2015). Disponível em: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/5960/Celisa%20Carvalho%20- %20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Mestrado.pdf?sequence=1 pág. 72-89. 3 Cfr. Franklin Gomes Correia de Sá – Os Sucessivos Golpes Militares no Processo de Democratização na Guiné-Bissau, Porto Alegre, 2010, (Acesso no dia 14 de setembro). Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26408/000758576.pdf pág. 37-41. 4 Todos esses factos vêm levantar a questão sobre a inadequação do sistema de governo4 vigente na Guiné-Bissau, desde a afirmação da IIIª República. A minha dissertação centrar-se-á nessa temática, mas fazendo um percurso telegráfico pelos sistemas de governo consensualmente admitidos como de possível implementação, apresentando as suas características e, principalmente, as suas vantagens e desvantagens. São eles: o sistema parlamentar; o sistema presidencial; o sistema semipresidencial. O presente estudo irá versar sobre as constituições que o país já teve, dando nota dos sistemas de governo, passados e presente. Será ensaiada uma análise dos conflitos institucionais entre a Presidência e a “Primatura"5, desde a independência até hoje, embora focando-me mais e especialmente no recente conflito entre o Presidente José Mário Vaz e o Ex-Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira. Sendo que esses conflitos vêm apenas confirmar
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