Viagens De Mário De Andrade: a Construção Cultural Do Brasil

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Viagens De Mário De Andrade: a Construção Cultural Do Brasil PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP MARCELO BURGOS PIMENTEL DOS SANTOS VIAGENS DE MÁRIO DE ANDRADE: A CONSTRUÇÃO CULTURAL DO BRASIL DOUTORADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS SÃO PAULO 2012 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP MARCELO BURGOS PIMENTEL DOS SANTOS VIAGENS DE MÁRIO DE ANDRADE: A CONSTRUÇÃO CULTURAL DO BRASIL DOUTORADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais sob orientação do Prof. Dr. Miguel Wady Chaia. SÃO PAULO 2012 2 Banca Examinadora ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ 3 AGRADECIMENTOS Ao final de uma tese, deve-se registrar os agradecimentos às pessoas que auxiliaram no desenvolvimento do trabalho. É preciso ficar claro que o resultado da tese é um esforço combinado de pessoas que é muito maior e mais amplo que o “simples autor” destas linhas. Por isso, gostaria de agradecer às muitas pessoas e instituições que auxiliaram na realização deste estudo. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à CAPES (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pela concessão de bolsa no período entre julho de 2007 e dezembro de 2008, também responsável pela bolsa (PDEE) para estágio no exterior, que me permitiu realizar pesquisa durante um ano na Université Paris Ouest – Nanterre – La Défense, entre janeiro e dezembro de 2010. Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pela bolsa oferecida entre janeiro e dezembro de 2009 e no retorno da França entre janeiro e junho de 2011. Na trajetória acadêmica vinculado à PUC-SP, tive o privilégio de encontrar pessoas que se tornaram amigos presentes para além das fronteiras universitárias, sobretudo no NEAMP (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política). Agradecimentos especiais ao Eduardo Viveiros, Cristina Maranhão e Telmo Estevinho. À Syntia Alves, que sempre esteve disposta a esclarecer dúvidas e anseios. Silvana Martinho e Rose Segurado também têm sido importantes em diálogos acadêmicos e além destes. Claudio Penteado e Rafael Araújo, companheiros importantes de artigos, congressos, ideias e aprendizagens. Aos professores de doutorado do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC, cujo diálogo e aulas foram incorporados a este trabalho e também em outros momentos desta trajetória acadêmica, em especial: Maria Celeste Mira, Edgard de Assis Carvalho e Ana Amélia da Silva que, com frequência, enviavam material sobre temas e assuntos pertinentes à tese e outras paixões literárias. Também merece um agradecimento especial, Vera Chaia, com quem tenho tido oportunidade de aprendizagem nas aulas e pesquisas que coordena no NEAMP. 4 Às professoras da banca de qualificação, Silvana Tótora e Ude Baldan, sou especialmente grato pela disponibilidade de, em final de ano, poderem ler meu trabalho e fazerem comentários elucidativos sobre os caminhos que deveria seguir. Depois da qualificação, ainda troquei indicações bibliográficas e esclarecimentos teóricos com a professora Ude Baldan. Se todas as sugestões não foram contempladas neste trabalho, não quer dizer que foram ignoradas mas sim, que estão guardadas para serem usadas em desdobramentos desta tese. Na PUC, ainda sou muito grato às secretárias Katia Cristina da Silva, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais e Soraia Félix dos Santos, da Secretaria de Bolsas. Foram elas que sempre me ajudaram com a burocracia e ansiedades inerentes aos doutorandos. Durante a estada na França no CRILUS (Centre de Recherche Interdisciplinaires sur le monde lusophone) ligado à Université Paris Ouest – Nanterre – La Défense, encontrei algumas pessoas que foram importantes pelo apoio e recepção em um país estrangeiro. Agradeço em especial Vânia Oliveira, Bibiana de Sá, Anna Esteves e José Mauro Barbosa Ribeiro. Lá tive oportunidade de assistir às aulas do Prof. Dr. José Manuel da Costa Esteves no Master en Études Romanes que possibilitaram maior compreensão da literatura de viagens e, consequentemente, das viagens etnográficas de Mário de Andrade. Ainda na França sou especialmente grato à professora Idelette Muzart – Fonseca dos Santos, minha “directrice de thèse”, que aceitou me receber sob sua orientação, mesmo sem me conhecer de antemão. Também abriu as portas de sua biblioteca particular para auxiliar minha pesquisa. Além disso, graças ao seu aceite, pude manter contato com universidade, pesquisa, bibliotecas e amigos franceses. Sou consciente que sem sua generosidade este trabalho teria tomado outro rumo. Antes da viagem à França, pude realizar parte da trajetória que Mário de Andrade empreendeu para compreender o Brasil. Nesse percurso fui muito bem recebido por Daliana Cascudo, neta e administradora do Memorial Câmara Cascudo em Natal. Nínive e Rogério Medeiros me auxiliaram em andanças e esclarecimentos sobre João Pessoa e Pernambuco. Por fim, a professora Maria Aparecida Lopes Nogueira 5 coordenadora do NASEB – Núcleo Ariano Suassuna de Estudos Brasileiros da UFPE, que dialoga comigo desde o seminário de doutorado na PUC-SP, sempre em companhia de Jarbas. Nessa caminhada de pesquisa tive o privilégio de trocar colaborações e informações com Vera Lúcia Cardim de Cerqueira que também me auxiliou em pesquisas no Centro Cultural São Paulo no acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas. Silvinha Badim também foi uma grande incentivadora deste e outros trabalhos. Zé Garcez foi de suma importância enquanto estive na França, sem ele a vida aqui teria ficado muito mais desorganizada. Tatiana Travisani acompanhou o processo desde o início, estimulando e compartilhando o mesmo sentimento de “doutorandos”. À Rosa Maria Ortiz Taleb devo agradecimentos pela paciência em rever o texto com todos os atrasos típicos de pesquisadores, com prazos a estourar. Além da revisão cuidadosa também sou grato pela leitura e observações pertinentes através de comentários críticos que ajudaram muito na redação final. Minha família também foi importante apoio para a conclusão deste trabalho. Sou muito grato aos meus pais, Nelson e Regina Helena, pela ajuda em diversos momentos. Seria impossível elencar tudo o que fizeram. Meus irmãos Maurício, Fernando, Marinella e Julianna também estiveram sempre presentes. Maurício e Marinella sempre me receberam de portas abertas em suas casas quando precisei ficar hospedado em São Paulo e me auxiliaram bastante quando estive fora, assim como Julianna. Fernando tem sido um interlocutor atento e importante companheiro na vida acadêmica. Além destas pessoas, há outras que foram incorporadas à minha família com o passar dos anos e muito me incentivaram: Juliana Ikeda, Ana Cecília e Camilo Neira. Maria de Fátima Soares também colaborou muito enquanto estive fora. Juliana Crelier companheira especial que esteve junto desde o início. Mesmo à distância, ficou próxima. Compartilhou pensamentos, leituras, saberes e experiências, assim como angústias e ansiedades, apoiando sempre. Foi ainda leitora crítica que soube excluir e acrescentar informações importantes, na tarefa de tornar este texto mais legível. 6 Por fim, o mais importante. Devo o agradecimento mais sincero ao orientador deste trabalho, Miguel Chaia. Desde o mestrado tem sido uma pessoa aberta e generosa que soube orientar os percursos da vida acadêmica e abrir horizontes fora dele. Tenho a impressão que jamais conseguirei retribuir tudo o que fez por mim. Algumas pessoas não citadas nominalmente são igualmente importantes nessa trajetória pelos mais diversos motivos e momentos. Existem os amigos que sempre perguntam sobre a tese nos estimulando a desenvolver o trabalho e abrindo novas perspectivas de abordagens através de questionamentos “leigos” mas importantes. Outras pessoas são responsáveis por discussões mais acadêmicas em diversos pontos do desenvolvimento desta pesquisa. Outras são responsáveis pela convivência no país estrangeiro e apoio no Brasil. Como seria impossível citar todas estas pessoas deixo os meus agradecimentos gerais a eles e elas que muito significam para este doutorando. Uma última ressalva. Apesar de considerar que a tese é na verdade um trabalho coletivo, pelas ajudas, estímulos e orientações recebidas neste caminho, as decisões são tomadas tão somente pelo autor. Assim, os erros e o que não foi obtido com a tese, devem-se totalmente às escolhas que fiz. E a mais ninguém. Sem estes apoios jamais teria conseguido chegar até aqui. Muito obrigado a todos! Espero ter atendido às expectativas. 7 RESUMO Esta tese analisa a relação entre literatura e ciências sociais sob dois aspectos cruciais: cultura e política. Para isto, analisamos a importância que duas viagens etnográficas – O Turista Aprendiz – tiveram em parte da obra e trajetória política de Mário de Andrade. Essas viagens ocorridas nos anos de 1927 e 1928-9 foram importantes por aguçar no escritor modernista o contato que sempre almejou com o Brasil “de dentro”. Uma das bandeiras do projeto estético de Mário de Andrade consistia em “olhar pra dentro do Brasil” na busca por suas verdadeiras origens. Em nossa hipótese, esse olhar foi responsável por desenvolver duas outras vertentes mariodeandradianas pois reverberaram em um projeto – Na Pancada do Ganzá – que podem ser explicado, num primeiro momento, como sua contribuição para o pensamento social brasileiro ao buscar uma interpretação da brasilidade a partir do campo cultural. Também ecoou
Recommended publications
  • Heroi Mutilado Miolo.Indd 1 11/09/19 10:25 HERÓI MUTILADO
    HERÓI MUTILADO 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 1 11/09/19 10:25 HERÓI MUTILADO ROQUE SANTEIRO E OS BASTIDORES DA CENSURA À TV NA DITADURA 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 2 11/09/19 10:25 HERÓI MUTILADO ROQUE SANTEIRO E OS BASTIDORES DA CENSURA À TV NA DITADURA COLEÇÃO ARQUIVOS DA REPRESSÃO NO BRASIL LAURA MATTOS SOARES QUINTAS COORDENADORA DA COLEÇÃO HELOISA M. STARLING 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 3 11/09/19 10:25 Copyright © 2019 by Laura Mattos Soares Quintas Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009. Projeto gráfico Kiko Farkas e Gabriel César/Máquina Estúdio caPa Kiko Farkas e Bruno Sica/Máquina Estúdio foto de caPa Calazans/ CPDoc JB PreParação Officina de Criação Índice remissivo Luciano Marchiori revisão Ana Maria Barbosa Carmen T. S. Costa Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (ciP) (Câmara Brasileira do Livro, sP, Brasil) Quintas, Laura Mattos Soares Herói mutilado: Roque Santeiro e os bastidores da censura à tv na ditadura / Laura Mattos Soares Quintas — 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2019. (Coleção arquivos da repressão no Brasil / coordenadora Heloisa M. Starling) Bibliografia. isBn: 978-85-359-3270-6 1. Censura – Brasil 2. Ditadura militar 3. Gomes, Dias, 1922-1999 4. História do Brasil 5. Roque Santeiro (Novela de televisão) 6. Telenovelas – Brasil 7. Televisão e política – Brasil i. Starling, Heloisa M. ii. Título. iii. Série. 19-28402 cdd – 302.2345 Índice para catálogo sistemático: 1. Censura : Televisão : Sociologia 302.2345 Cibele Maria Dias – Bibliotecária – crB-8/9427 [2019] Todos os direitos desta edição reservados à editora schwarcz s.a.
    [Show full text]
  • “Roque Santeiro” E a Ditadura Militar Brasileira Em Três Atos: a Política Por Trás Das Telas
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO LAURA MATTOS SOARES QUINTAS “Roque Santeiro” e a ditadura militar brasileira em três atos: a política por trás das telas São Paulo 2016 LAURA MATTOS SOARES QUINTAS “Roque Santeiro” e a ditadura militar brasileira em três atos: a política por trás das telas Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de mestre em Ciência da Comunicação Área de Concentração: Estudo dos Meios e da Produção Mediática Orientador: Prof. Dr. Eugênio Bucci São Paulo 2016 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Dados fornecidos pela autora Nome: MATTOS SOARES QUINTAS, Laura Título: “Roque Santeiro” e a ditadura militar brasileira em três atos: a política por trás das telas Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de mestre em Ciência da Comunicação Aprovada em: Banca Examinadora Prof. Dr. ________________________ Instituição: ______________ Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________ Prof. Dr. ________________________ Instituição: ______________ Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________ Prof. Dr. ________________________ Instituição: ______________ Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________ Para Rose, Luciano, Rogério, Fernando e Henrique Agradecimentos À Escola de Comunicações e Artes da USP, pelo duplo acolhimento, na graduação e neste mestrado, e à “Folha de S.Paulo”, onde sempre encontrei incentivo para buscar aperfeiçoamento profissional e crescimento intelectual.
    [Show full text]
  • (Gustavo Amaral) O Autor De Telenovela Brasil
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES GUSTAVO SILVA BARRANCO (GUSTAVO AMARAL) O AUTOR DE TELENOVELA BRASILEIRA Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu São Paulo 2016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES GUSTAVO SILVA BARRANCO (GUSTAVO AMARAL) O AUTOR DE TELENOVELA BRASILEIRA Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu Dissertação apresentada à Área de Concentração: Teoria e Pesquisa em Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências da Comunicação, sob a orientação da Profª Drª Maria Cristina Palma Mungioli São Paulo 2016 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Dados fornecidos pelo(a) autor(a) Barranco, Gustavo Silva (Gustavo Amaral) O autor de telenovela brasileira: Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu / Gustavo Silva Barranco (Gustavo Amaral). -- São Paulo: G. S. Barranco, 2016. 229 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação - Escola de Comunicações e Artes / Universidade de São Paulo. Orientadora: Maria Cristina Palma Mungioli Bibliografia 1. Autor 2. Roteiro 3. Telenovela 4. Estrutura narrativa 5. Folhetim I. Palma Mungioli, Maria Cristina II. Título. CDD 21.ed. - 791.45 FOLHA DE APROVAÇÃO Gustavo Silva Barranco (Gustavo Amaral) O Autor de Telenovela Brasileira: Identificação e Análise da Obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências da Comunicação.
    [Show full text]
  • EMBORNAL S Revista Eletrônica Da Associação Nacional De História / Seção Ceará
    EMBORNAL S Revista Eletrônica da Associação Nacional de História / Seção Ceará. A TV E A “CORROSÃO DOS VALORES”: A CENSURA DAS TELENOVELAS NA DÉCADA DE 1970. Thiago de Sales Silva1 Resumo : A presente pesquisa se propõe a investigar a ditadura civil-militar brasileira pós-64 sob o viés da censura à televisão, analisando os processos de censura às telenovelas. Nosso principal objetivo é analisar de que modo as questões relativas ao gênero, tais como comportamentos e identidades foram abordadas pela Divisão de Censura e Diversões Públicas (DCDP) no que se refere às narrativas de telenovenas da década de 1970 especificamente através da leitura dos pareceres dos censores, elemento crucial dos processos estudados, a partir de suas justificativas no corte de cenas consideradas “impróprias à moral”. Palavras-chave: Ditadura. Censura. Telenovela. Gênero. Abstract: The present research proposes to investigate the Brazilian civil-military dictatorship after 64 under the bias of television censorship, analyzing the processes of censorship of telenovelas. Our main objective is to analyze how issues related to gender, such as behaviors and identities were addressed by the Divisão de Censura e Diversões Públicas (DCDP) regarding telenovenas narratives of the 1970s specifically through the reading of opinions of the censors, crucial element of the studied processes, from their justifications in the cut of scenes considered "improper to the moral". Keywords: Dictatorship. Censorship. Soap opera. Gender. 1 Mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Servidor técnico-administrativo da Universidade Federal do Ceará. E- mail: [email protected] 110 | História e Culturas, v. 3, Nº 5, jan. – jun. 2015 Seção Artigos EMBORNAL S Revista Eletrônica da Associação Nacional de História / Seção Ceará.
    [Show full text]
  • Telenovela E Memória: “Vale a Pena Ver De Novo?”, Reprises Em Tempo De Pandemia
    número 28 | volume 14 | julho - dezembro 2020 DOI:10.11606/issn.1982-677X.rum.2020.174427 Telenovela e memória: “Vale a pena ver de novo?”, reprises em tempo de pandemia Television and memory: “Vale a pena ver de novo?”, replays in pandemic times Nilda Jacks1, Guilherme Libardi2, Joselaine Caroline3 e Vanessa Scalei4 1 Nilda Jacks é professora titular no PPGCOM/UFRGS. Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq. E-mail: [email protected] 2 Guilherme Libardi é doutorando pelo PPGCOM/UFRGS. E-mail: [email protected]. 3 Joselaine Caroline é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS. E-mail: [email protected]. 4 Vanessa Scalei é jornalista e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS. E-mail: [email protected]. 46 DOSSIÊ número 28 | volume 14 | julho - dezembro 2020 Resumo Este artigo tem como objetivo observar as práticas de consumo de telenovela pela audiência em contexto de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. Partimos das discussões inerentes ao papel da narrativa ficcional para a memória, buscando evidenciar como ela é atualizada na assistência de reprises. Identificamos as estratégias adotadas pelas principais emissoras brasileiras para se adaptar ao momento em questão. Após, divulgamos um questionário online com perguntas relacionadas à assistência de reprises, reunindo 265 respostas. Identificamos que no contexto de isolamento o consumo de telenovelas aumentou, sendo que a nostalgia foi o principal motivador desse retorno. Nesse movimento, novos sentidos foram inaugurados pela audiência, tecidos por mudanças de postura em relação a temas específicos abordados nas narrativas revisitadas. Palavras-chave Telenovela, reprise, pandemia, audiências, memória.
    [Show full text]
  • Vale a Pena Ver De Novo?: Um Panorama Temático1
    1 Vale a Pena Ver de Novo?: um panorama temático FERNANDES, Julio Cesar (mestrando)2 GONÇALVES, Erica (doutoranda)3 Universidade Metodista de São Paulo Resumo: Este trabalho tem como objetivo resgatar brevemente a história da telenovela brasileira e contextualizar o aparecimento de um novo horário para este formato: as tardes de segunda a sexta-feira. A faixa de reprises “Vale a Pena Ver de Novo” foi fixada em 1980, pela Rede Globo, como forma de reapresentar telenovelas antigas da emissora. Neste trabalho também é apresentada uma compilação das obras já reprisadas e uma categorização dos autores mais escolhidos para a faixa vespertina, que completa 33 anos no ar este ano. Além da coleta de dados sobre as obras reprisadas e os autores mais vezes escolhidos, analisamos ainda qual das outras faixas de teledramaturgia da Rede Globo, a saber 18h, 19h e 21h, foram mais reprisadas. Palavras-chave: novela; reprise; teledramaturgia; história, Vale a Pena Ver de Novo. Introdução Este artigo tem como objeto de estudo a faixa vespertina “Vale a Pena Ver de Novo”, que foi criada em 1980 pela TV Globo com o intuito de reprisar as novelas do arquivo da emissora. Primeiramente, é feito um panorama geral da telenovela no Brasil, com os principais períodos e obras, além de um breve histórico de sua origem. Depois, são listadas todas as novelas reprisadas na faixa do “Vale a Pena Ver de Novo” com observações sobre audiência e edição de capítulos, por conta de estratégias de programação ou classificação indicativa. Por fim, é feito uma análise de alguns dados obtidos em relação às novelas 1 Trabalho apresentado no GT de História da Mídia Audiovisual e Visual, integrante do 9º Encontro Nacional de História da Mídia, 2013.
    [Show full text]
  • Discoteca Rádio UFSM Índice Completo Página 1
    Discoteca Rádio UFSM índice completo Página 1 COD TITULO BANDA GRAVADORA ANO MIDIA 400.001 14 BIS II 14 BIS EMI-ODEON 1980 COMPACTO 400.002 EVERYTHING GOOD IS BAD 100 PROOF TOP TAPE 1972 COMPACTO 400.003 SOMEBODY'S BEEN SLEEPING 100 PROOF TOP TAPE 0 COMPACTO 400.004 BAILE DOS PASSARINHOS A TURMA DO CBS 1982 COMPACTO BALAO MAGICO 400.005 THE DAY BEFORE YOU CAME ABBA RCA VICTOR 1982 COMPACTO 400.006 QUEM AVISA ABILIO MANOEL SOM LIVRE 1975 COMPACTO 400.007 DOMINGO EN BUENOS AIRES ABRACADABRA CONTINENTAL 1970 COMPACTO 400.008 ANTMUSIC ADAM AND THE EPIC 1980 COMPACTO ANTS 400.009 O QUE ME IMPORTA ADRIANA ODEON 1972 COMPACTO 400.010 O MENINO E A ROSA ADRIANO SANTOS COPACABANA 1983 COMPACTO 400.011 SEPTEMBER IN THE RAIN AEROPLANE ONE WAY 1973 COMPACTO 400.012 MELÔ DA PIRANHA AFRIC SIMONE RCA BARCLAY 1977 COMPACTO 400.013 MUNDO BOM AGEPÊ CONTINENTAL 1977 COMPACTO 400.014 MUDANÇA DE VENTO AGEPÊ CONTINENTAL 1973 COMPACTO 400.015 A DANÇA DO MEU LUGAR AGEPÊ CONTINENTAL 1976 COMPACTO 400.016 JEITO DE FELICIDADE AGEPÊ CONTINENTAL 1977 COMPACTO 400.017 SEM VOCE AGNALDO RAYOL WM 1981 COMPACTO 400.018 LET'S STAY TOGETHER AL GREEN LONDON 1972 COMPACTO 400.019 ALAIDE COSTA ALAIDE COSTA ODEON 1972 COMPACTO 400.020 FIGLI DELLE STELLE ALAN SORRENTI EMI-ODEON 1978 COMPACTO 400.021 ALBERTO LUIZ ALBERTO LUIZ COPACABANA 1972 COMPACTO 400.022 UM SER DE LUZ ALCIONE RCA 1983 COMPACTO 400.023 QUEM DERA ALCIONE RCA VICTOR 1973 COMPACTO 400.024 QUASE MEIO-DIA ALINE RCA VICTOR 1973 COMPACTO 400.025 LET ME BE THE ONE ALLEN BROWN BLUE ROCK 1973 COMPACTO 400.026 ORAI POR
    [Show full text]
  • ETERNAS EMOÇÕES a Questão Do Remake Na Telenovela Brasileira
    ETERNAS EMOÇÕES A questão do remake na telenovela brasileira texto de MAURO ALENCAR Resumo A identidade é a marca, o registro do tempo. Cada tempo tem a sua identidade e linguagem. Remake: velhos temas com novas identidades, novos registros. É a “transformação” da telenovela. Um processo que ganhará impulso a partir da década de 80. Vamos reviver e questionar um pouco deste recurso da telenovela que muito bem poderíamos chamar de Eternas Emoções. CAPÍTULO 1 ORIGENS DA TELENOVELA DIÁRIA Em julho de 1963, o gênero telenovela (tal e qual conhecemos hoje) é importado da Argentina pelo diretor artístico da TV Excelsior, Edson Leite, que entregou o texto original de Alberto Migré (0597 da Ocupado, um grande sucesso da televisão argentina) à experiente e muito bem conceituada radionovelista Dulce Santucci. Vale aqui fazer uma pausa para lembrar que a tv brasileira - PRF 3 TV Tupi - nasceu em 18 de setembro de 1950. A primeira experiência dramatúrgica ocorreu em novembro do mesmo ano pelas mãos do diretor Cassiano Gabus Mendes ao adaptar para tv um filme norte-americano com o título de A Vida Por Um Fio, com a atriz Lia de Aguiar. Somente em 21 de dezembro de 1951, através de Walter Forster é que a novela começou a ganhar contornos do que viria a ser em 1963. O diretor, autor e ator protagonista (ao lado de Vida Alves), levou ao ar Sua Vida Me Pertence. Tendo como base a estrutura radiofônica de apresentar dramaturgia, resolveu lançar a telenovela (com 15 capítulos exibidos 2 vezes por semana) propriamente dita. Daí suas ligações com o folhetim do século XIX, o cinema seriado da década de 50 e toda a estrutura da radionovela de então.
    [Show full text]
  • Heroi Mutilado Miolo.Indd 3 11/09/19 10:25 Copyright © 2019 by Laura Mattos Soares Quintas
    HERÓI MUTILADO ROQUE SANTEIRO E OS BASTIDORES DA CENSURA À TV NA DITADURA COLEÇÃO ARQUIVOS DA REPRESSÃO NO BRASIL LAURA MATTOS SOARES QUINTAS COORDENADORA DA COLEÇÃO HELOISA M. STARLING 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 3 11/09/19 10:25 Copyright © 2019 by Laura Mattos Soares Quintas Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009. Projeto gráfico Kiko Farkas e Gabriel César/Máquina Estúdio caPa Kiko Farkas e Bruno Sica/Máquina Estúdio foto de caPa Calazans/ CPDoc JB PreParação Officina de Criação Índice remissivo Luciano Marchiori revisão Ana Maria Barbosa Carmen T. S. Costa Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (ciP) (Câmara Brasileira do Livro, sP, Brasil) Quintas, Laura Mattos Soares Herói mutilado: Roque Santeiro e os bastidores da censura à tv na ditadura / Laura Mattos Soares Quintas — 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2019. (Coleção arquivos da repressão no Brasil / coordenadora Heloisa M. Starling) Bibliografia. isBn: 978-85-359-3270-6 1. Censura – Brasil 2. Ditadura militar 3. Gomes, Dias, 1922-1999 4. História do Brasil 5. Roque Santeiro (Novela de televisão) 6. Telenovelas – Brasil 7. Televisão e política – Brasil i. Starling, Heloisa M. ii. Título. iii. Série. 19-28402 cdd – 302.2345 Índice para catálogo sistemático: 1. Censura : Televisão : Sociologia 302.2345 Cibele Maria Dias – Bibliotecária – crB-8/9427 [2019] Todos os direitos desta edição reservados à editora schwarcz s.a. Rua Bandeira Paulista, 702, cj. 32 04532-002 – São Paulo – sP Telefone: (11) 3707-3500 www.companhiadasletras.com.br www.blogdacompanhia.com.br facebook.com/companhiadasletras instagram.com/companhiadasletras twitter.com/cialetras 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 4 11/09/19 10:25 para Rose, Luciano, Rogério, Fernando e Henrique 14405 - Heroi mutilado_miolo.indd 5 11/09/19 10:25 INTRODUÇÃO 9 1º ATO, 1965 MORTO NO NASCIMENTO — O BERÇO DO HERÓI 1.
    [Show full text]
  • THAIS DE CAMPOS Atriz, Diretora E Professora. Atriz Global Com Mais De 20 Anos De Carreira, Com 14 Novelas E 5 Minisséries Dest
    THAIS DE CAMPOS Atriz, Diretora e Professora. Atriz global com mais de 20 anos de carreira, com 14 novelas e 5 minisséries destacando -se entre elas A Viagem, Duas Caras,Mulheres de Areia, TITITI , Cinquentinha e “Lara com Z”como Celina Romero. Morou em Portugal entre 2000/2008 aonde fundou a primeira escola de televisão de Portugal, a Arte 6 “Escola de TV, Cinema e Teatro”.Neste período produzir e dirigir peças e programas de TV, entre eles, para a SIC o episódio de “O Crime não compensa” intitulado “Maldita Fama” para o GNT. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL TV 2014/2015 - Boogie Oogie novela de Rui Vilhena na TV Globo como Célia. 2013 - Malhação com Vilminha mãe de Fatinha (Juliana Paiva) 2011 - Fina Estampa de Aguinaldo Silva na TV Globo. 2010 - “Lara com Z”, de Aguinaldo Silva TV Globo. 2009 - Minissérie:“Cinquentinha” - TV Globo, por Aguinaldo Silva, como ”Celina” filha de Lara Romero (Susana Vieira). 2007/08 “Duas Caras” TV Globo “Claudine”. 2003 “Kubanacan” TV Globo - Lulu Morales 2002 “O Quinto dos Infernos” TV Globo – Arminda 1998/1999 “Você Decide” TV Globo - Magnólia 1996 “Pecado Capital” TV Globo- Vitória 1990 “Mulheres de Areia” TV Globo - Arlete Assunção 1989 “Desejo” TV Globo – Augusta 1987 “Tieta” TV Globo – Carmosina ( jovem) 1986 “Bambolê” TV Globo – Yolanda Galhardo 1985 “Mania de querer” Rede Manchete – Marcela 1985 “Tititi” TV Globo – Ana Maria 1984 “Tenda dos Milagres” TV Globo – Marieta 1983 “Livre para Voar” TV Globo – Julinha 1982 “Voltei para Voar” TV Globo – Vivinha 1982/83 “Final Feliz” TV Globo – Lenita 1982 “Elas por Elas” TV Globo Cr Em Teatro e Cinema Em 2014 dirigiu o curta metragem “Metade da Laranja” de Vitor de Oliveira e Carlos Fernando Barros.
    [Show full text]
  • Amor De Perdição
    polifoniaeISSN 22376844 A força do sentimento: retórica da paixão romântica em Amor de Perdição The power of sentiment: the rhetoric of romantic passion in Amor de Perdição El poder de un sentimiento: la retórica de la pasión romántica en Amor de Perdição Maria Helena Santana Universidade de Coimbra Resumo A novela sentimental é um produto da cultura romântica. Género próximo do romance de costumes, mas focado na paixão amorosa, colocou as emoções no centro comunicação literária e conquistou o público do século XIX. Camilo Castelo Branco, o mais importante novelista português deste período, especializou-se na retórica do “coração” e criou um best seller do amor infeliz – Amor de Perdição (1862). Uma análise das palavras-chaves desta obra permitirá compreender algumas razões do seu sucesso. Palavras-chave: Amor romântico, retórica. Abstract The sentimental novel is a cultural product of Romanticism. This genre, next to roman de moeurs but focused in love passion, brought emotions into the core of literary communication winning the favour of 19th century public. Camilo Castelo Branco, the main portuguese novelist of this period, became an expert on the rhetoric “of the heart” and created a best seller of unfortunate love –Amor de Perdição (1862). A reading of this work’s keywords will help us understand some reasons of its success. Keywords: Romantic love, rhetoric. Resumen La novela sentimental es un producto cultural del romanticismo. Este género seguido del Roman de Moeurs (novela costumbrista), pero enfocado en la pasión amorosa, coloca a las emociones dentro del corazón literario conquistando al público del siglo XIX. Camilo Castelo Branco, el principal novelista portugués de este periodo, se convierte en un experto en la retórica “del corazón” y crea un bestseller de amor desafortunado – Amor de Perdição (1862).
    [Show full text]
  • A VIAGEM COMO PRODUÇÃO DA DIFERENÇA: Deslocamento E Territorialidade Entre O Povo Wauja, Alto Xingu
    Universidade Estadual de Campinas Instituto de Filosofia e Ciências Humanas FERNANDA RIBEIRO AMARO A VIAGEM COMO PRODUÇÃO DA DIFERENÇA: deslocamento e territorialidade entre o povo Wauja, Alto Xingu Campinas 2020 FERNANDA RIBEIRO AMARO A Viagem como Produção da Diferença: deslocamento e territorialidade entre o povo Wauja, Alto Xingu Tese apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutora em Antropologia Social. Orientador: Carlos Rodrigues Brandão Coorientador: Antonio Roberto Guerreiro Junior CAMPINAS 2020 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Paulo Roberto de Oliveira - CRB 8/6272 Amaro, Fernanda Ribeiro, 1985- Am13v AmaA Viagem como produção da diferença : deslocamento e territorialidade entre o povo Wauja, Alto Xingu / Fernanda Ribeiro Amaro. – Campinas, SP : [s.n.], 2020. AmaOrientador: Carlos Rodrigues Brandão. AmaCoorientador: Antonio Roberto Guerreiro Junior. AmaTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Ama1. Viagens. 2. Índios Wauja. 3. Mobilidade Espacial. 4. Territorialidade. 5. Índios da América do Sul - Brasil - Alto Xingu. I. Brandão, Carlos Rodrigues, 1940-. II. Guerreiro Junior, Antonio Roberto, 1984-. III. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. IV. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: Travel as a difference manking
    [Show full text]