Universidade Federal De Santa Catarina - UFSC Centro De Filosofia E Ciências Humanas - CFH Programa De Pós-Graduação Em História - PPGH

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Universidade Federal De Santa Catarina - UFSC Centro De Filosofia E Ciências Humanas - CFH Programa De Pós-Graduação Em História - PPGH Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH Programa de Pós-Graduação em História - PPGH Karla Leonora Dahse Nunes SANTA CATARINA NO CAMINHO DA REVOLUÇÃO DE TRINTA: MEMÓRIAS DE COMBATES (1929-1931) Florianópolis Fevereiro de 2009 Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH Programa de Pós-Graduação em História - PPGH Karla Leonora Dahse Nunes SANTA CATARINA NO CAMINHO DA REVOLUÇÃO DE TRINTA: MEMÓRIAS DE COMBATES (1929-1931) Florianópolis Fevereiro de 2009 KARLA LEONORA DAHSE NUNES SANTA CATARINA NO CAMINHO DA REVOLUÇÃO DE TRINTA: MEMÓRIAS DE COMBATES (1929-1931) Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Orientadora: Profª. Dra. Cynthia Machado Campos Co-orientadora: Profª. Dra. Maria Teresa Santos Cunha Florianópolis Fevereiro de 2009 A César, Sofia e Laura. A minha Mãe e ao meu Pai (In memoriam). AGRADECIMENTOS Longe de casa, há muito mais do que uma semana, em uma das inúmeras viagens que realizei em função de meu trabalho, consumida pela saudade, pelo cansaço, mas ainda disposta a conversar, estava em uma roda com muitas outras pessoas, em final de aula ou no intervalo entre uma e outra (já não sei mais). O assunto que surgiu trazia à baila a questão dos filhos, dos amores distantes, dos afetos enfim. As pessoas começaram a abrir suas bolsas e, com as carteiras em punho (daquelas com compartimentos para fotos), exibiam fotos. Olhei todas... Imagens tão lindas. Distraída, só me dei conta que esperavam lhes mostrar minhas fotos quando perguntaram – Você não tem filhos, marido... Amores? Não traz fotos deles? Que povo indiscreto, pensei, rindo da situação. Claro que tenho... Filhos, amores. Mas e se eu os quisesse secretos, só para mim? Se eu não quisesse exibi-los, evidenciá-los? Que sentimento estranho aquelas perguntas me causaram. Que susto levei! Todos me olhavam e eu nunca tinha pensado nisso... Por que eu não trazia fotos comigo? Afinal, as fotos evidenciariam o imenso afeto, seriam uma prova concreta do imenso amor que tenho por minhas filhas. Todos tinham fotos e eu só tinha que pensar por que não as tinha... E as pessoas esperavam uma resposta. Pensei em discursar sobre as coisas que são próprias do espaço privado, mas ali eu era uma pessoa pública e já tinha visto as fotos delas... E não trazia fotos na carteira, nem na bolsa, e tinha meus amores distantes... E pensando no que caberia aqui como agradecimento, em quantas pessoas, quantos amigos, quantos afetos, solidariedades, quantos me são caros, surgiu-me a lembrança dessa história das fotos na carteira... Mas queria reportar aqui nos agradecimentos algo sobre como é extensa essa caminhada da formação, longa e nem sempre plana ou plena. Como é difícil aprender, elaborar e re-elaborar, apreender e reaprender o que está à volta, no entorno, no interno, no contexto, no texto, na ausência do texto, na fala, no silêncio, no implícito. Para tudo o que me propus, precisei de indicativos, de estímulos, de ajuda, de amigos acenando com lanternas... E foram muitos que, já caminhando, juntaram-se à minha caminhada... Juntos, presentes, alguns, paradoxalmente, não à vista... Porque há coisas mesmo que a vista não alcança... Mas que outros sentidos captam. De forma que nisso tudo pensei no quanto foram bem vindos os familiares, os amigos, os professores, os mestres, os colegas, os alunos (não necessariamente nessa ordem nem nessa lógica do um só, às vezes, a escrita limita...), os que mal conheci e que também mal me conheceram, que passaram por mim, mas não se furtaram de ensinar o que sabiam que, à sua maneira, de seus muitos jeitos, estenderam seus préstimos, tão preciosos! Meus amigos de todas as horas, Cláudia Mortari, Lucésia Pereira, Paulo Gil, Vanusa, Antônio Elíbio, Rogério Rodrigues, Ana Tau, Natania Nogueira, Carolina, Cristina Klipp, Viviane Bastos, Carmen Pandini, Yara, queridos, obrigada... Suportaram-me, aconselharam, acolheram, leram, discutiram, sugeriram, ouviram meus “ais”, seguraram as pontas e as dobras, enfim, não me abandonaram... Imagino ter-lhes saturado com minhas questões. Onde encontro palavras para dizer-lhes, para fazer saberem-lhes? Agradeço imensamente à Professora Dra. Cristina Sheibe Wolff, que gentilmente aceitou o convite para a Banca de Qualificação e, não obstante suas férias, socorreu-me indicando caminhos, sugerindo mudanças as quais me auxiliaram a repensar, inclusive no título de minha tese. Ao Professor Dr. Antônio Manoel Elíbio Júnior, que igualmente abdicou de suas tardes de verão para leitura e argüição de meu trabalho. À Professora Dra. Maria Teresa Santos Cunha pelo trabalho de co-orientação, mas, principalmente, pelo talento e competência. À Professora Dra. Marlene de Fáveri de quem, ainda nos anos de 1990, fui bolsista na UDESC e por quem guardo imenso carinho, além das leituras sobre gênero. Ao Professor Dr. Paulo Pinheiro Machado, a quem tenho profunda admiração e serei sempre grata por sua disposição em aceitar, tão amavelmente, o meu convite. Aos professores, todos, sem exceção, em todos os níveis de ensino, agradeço ao fato de chegar à elaboração e conclusão desta tese. Quase sempre os professores desconhecem o que suas ações despertam em seus alunos... Muito obrigada! Adjetivos laudatórios não são, normalmente, bem vistos e/ou recebidos entre os historiadores, mas não é possível deixar de registrá-los, mesmo porque este é um espaço para os agradecimentos e os faço sem advertência de que exponho neles todo meu sentimento de enorme consideração, estima, gratidão e profundo reconhecimento pelo que representam como historiadores, professores, escritores, orientadores, pensadores de indizível competência, como a Professora Dra. Cynthia Machado Campos e o Professor Dr. Carlos Humberto Corrêa. Professora Cynthia, para além de orientadora, por ter me despertado, ainda como aluna de mestrado, para leituras no campo da história política renovada que foram vitais para elaboração desta tese. Professor Carlos Humberto, pela generosidade em ceder-me o material que usou em sua pesquisa para elaboração, ainda nos anos de 1980, de sua tese e que foram essenciais na elaboração da que ora apresento. De Anitápolis, agradeço à professora Mariléia pelo empréstimo do livro do Padre Dall’Alba, que foi o impulso para a pesquisa. Ao Capitão Corrêa, do Arquivo Histórico do Exército, pela receptividade positiva e pela oportunidade concedida em “desatar os nós” dos cordões que envolviam a documentação pesquisada. À professora Dra. Sueli Petry e aos funcionários Ramon Felipe Soares e Adrian, do Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva, em Blumenau, pela amabilidade e presteza nas informações. Pela confiança, pelo carinho e pela contribuição de cada um nessa minha caminhada tão cheia de travancas... Sandra Spricigo, querida revisora ortográfica*, obrigada pelas noites dedicadas a minha tese. Marcelo Mendes e Marina pelo socorro no Abstract e pela amizade. Agradeço ainda ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina, especialmente à querida Nazaré e ao Maurício, secretária e secretário do Programa. E para encerrar a escrita, pois que seguirei agradecendo sempre, digo agora que não carrego fotos na carteira porque trago todos meus amores, meus afetos, meus bem-quereres vivos em minha memória. * Esta tese segue as novas normas gramaticais em vigor no país desde janeiro de 2009. Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. [...] Escrevo neste instante com algum prévio pudor por vos estar invadindo com tal narrativa tão exterior e explícita. De onde, no entanto até sangue arfante de tão vivo de vida poderá quem sabe escorrer e logo se coagular em cubos de geléia trêmula. Será essa história um dia o meu coágulo? Que sei eu. Se há veracidade nela - e é claro que a história é verdadeira embora inventada - que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro - existe a quem falte o delicado essencial. (Clarice Lispector) RESUMO Quando em outubro de 1930 os políticos e militares dos estados do Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais deflagraram o movimento que culminou naquilo que o repertório histórico convencionou designar como a “Revolução de 1930”, as tropas constituídas pelas Forças Revolucionárias do Rio Grande do Sul marcharam objetivando unir-se aos aliados e combater àqueles que então eram tidos como reacionários. O objetivo era chegar à então capital do Brasil e depor o presidente Washington Luiz. A estratégia consistia em concentrar toda a força revolucionária em Ponta Grossa, no Paraná, para, a partir dali, seguirem mais fortes rumo à capital, prevendo-se um confronto armado com as Forças Federais Legalistas em São Paulo. Mas o estado de Santa Catarina estava geográfica, política e militarmente no caminho das tropas gaúchas, pois seu governador, Fúlvio Aducci, manteve-se contra a Revolução e disposto a empreender defesa pela manutenção da ordem política vigente. Contudo, os próceres oligarcas liberais catarinenses a apoiavam e engrossavam o contingente das Forças Revolucionárias com homens e armas. O estado e o país foram divididos entre os grupos que eram simpáticos e apoiavam a Revolução e os que eram contra e a combatiam. Revolucionários e Legalistas passaram a se reconhecer e a se rechaçar a partir de seus posicionamentos políticos. O desejo pelo poder lhes movia as ações e intenções e os conduzia a combates de ordens diversas: políticos, militares e pela instituição de uma memória. Em Santa Catarina verificaram-se combates quando da passagem das tropas revolucionárias, no entanto, dificilmente eles aparecem como temas na historiografia nacional, pois a memória histórica do Movimento de Trinta ainda tende a ser a dos grupos vencedores. Estes, talvez como parte do exercício de dominação e poder, construíram lugares de memórias sob seus prismas, invisibilizando, apagando, minimizando ou mesmo desqualificando os dos vencidos.
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