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APUNTES DE LA TRANSICION Diez años en la política de Chile FRANCISCO VIVES CARLOS BLANCO DE MORAIS (Prefacio) RICARDO IGLESIAS SEGURA (Posfacio) APUNTES DE LA TRANSICION Diez años en la política de Chile FRANCISCO VIVES CARLOS BLANCO DE MORAIS (Prefacio) RICARDO IGLESIAS SEGURA (Posfacio) Edição Instituto de Ciências Jurídico-Políticas Centro de Investigação de Direito Público - www.icjp.pt [email protected] - Janeiro de 2019 ISBN: 978-989-8722-34-8 Alameda da Universidade 1649-014 Lisboa www.fd.ulisboa.pt Imagem da capa: © Leopard123 / Wikimedia Commons / CC-BY-SA-3.0 / GFDL - Produzido por: OH! Multimédia [email protected] El Autor Francisco Javier Vives Dibarrart, es abogado de la Universidad Diego Portales en Chile., En el ámbito académico, fue, entre 1988 y 1991, Profesor ayudante de la Cátedra de Derecho Político y de Derecho Constitucional de la Fa- cultad de Derecho de la Universidad Diego Portales; entre 1992 a 1996 Profesor ayudante de la Cátedra de Derecho Político y de Derecho Cons- titucional de la Facultad de Derecho de la Universidad Adolfo Ibañez, Viña del Mar; desde 1999 a 2007, Profesor Titular de la Cátedra de De- recho Político y de Derecho Constitucional de la Facultad de Derecho de la Universidad Adolfo Ibañez, Viña del Mar y desde marzo de 2001 a 2008, Profesor de la Cátedra de Derecho Constitucional Chileno de la Universidad de Valparaíso. En el año 2012 fue profesor de Derecho Parlamentario, en la Universidad Santo Tomás. En actividades académicas exteriores en el año 2002 fue profesor visitante Universidad La Sapienza de Roma, Italia (Facultad de Ciencia Politica) y en el año 2018 participo en el Curso “Metodologia de la Com- paración. Modelos de Justicia Constitucional, Transnacional y Política” 3 Índice do e-book APUNTES DE LA TRANSICION: Diez años en la política de Chile organizado por la Facultad de Ciencias políticas y sociales de la Univer- sidad de Bologna. Asimismo tiene diferentes publicaciones y ponencias en el ámbito del derecho político y constitucional. El autor ha desempeñado por cerca de 28 años en el Senado de la República, prestando servicios en diferentes. Trabajó cerca de 10 años en la Comisión de Constitución, Legislación, Justicia y Reglamento, en calidad de abogado, en la cual le correspondió participar en importantes reformas legislativas efectuada en Chile en el retorno a la Democracia, como fueron las reformas al sistema procesal penal. A partir del año 2011 se ha desempeñado como secretario abogado de la Comisión de Educación y Cultura en donde ha estado a cargo de la tramitación de importantes reformas al sistema educacional chileno, tanto en el nivel escolar como en la educación superior. Tiene columnas de opinión en diarios de Chile. Índice do e-book 4 Índice 7 PREFÁCIO 13 INTRODUCCIÓN PARTE PRIMERA 22 Capítulo I: El plebiscito de 1988 1. Algunas consideraciones acerca de la transición. 2. Las normas constitucionales para el plebiscito. 3. El gabinete Jarpa. 4. El camino al plebiscito: el cambio de gabinete. 5. La definición de la oposición: aceptar el escenario. 6. Se designa el candidato del gobierno. 7. La campaña del sí y del no. 8. El 5 de octubre de 1988. 9. Los días después. El nuevo gabinete 94 Capítulo II: Las reformas a la Constitución de 1980 1. Hay que reformar la Constitución de 1980 2. Gobierno, derecha y oposición logran un nuevo texto constitucional. 3. La aceptación de la Constitución por la ciudadanía. La posición alternativa 5 APUNTES DE LA TRANSICION: Diez años en la política de Chile 121 Capítulo III: Las elecciones parlamentarias y presidenciales de 1989 1. La definición del candidato de la Concertación. 2. Quien será el representante de la derecha y del pinochetismo. 3. Aylwin presidente. 4. La conformación del gabinete presidencial PARTE SEGUNDA 146 Culmina el proceso: el primer gobierno concertacionista 1. 1990: El año clave. 2. 11 de marzo: el traspaso del mando presidencial. 3. El funcionamiento del Congreso Nacional. 4. Las primeras reformas. 5. La Comisión Rettig, o cómo alcanzar la reconciliación nacional. 6. “El ejercicio de enlace y alistamiento”. 7. 1º de abril: el senador Guzmán es asesinado. 8. Los desordenes de la derecha: el “Piñeragate”. 9. El Ejército esta intranquilo: “El boinazo”. 10. Cereceda es destituido. El sentido de la acusación constitucional 11. Las elecciones: se repite una contienda. 276 RECUENTO (En qué está la transición) 305 EPÍLOGO 308 PROFACIO (POSFÁCIO) 313 BIBLIOGRAFIA 6 Prefácio 1. A temática das transições políticas tem sido objeto de numerosas obras de investigação universitária na esfera da Ciência Política e do Di- reito Constitucional, tendo florescido durante e após os momentos mar- cantes das diferentes vagas de democratização, como as que ocorreram na Grécia e Península Ibérica nos anos setenta, na América Latina na década de 80 e na Europa Oriental nos anos 90 do século XX. A transição de regime político em sentido estrito traduz-se num fe- nómeno temporário que envolve o trânsito pacífico de um regime po- lítico, que se extingue, para outro regime político nascente, fundado numa legitimidade política distinta do anterior, processando-se o refe- rido trânsito no respeito formal pelo Direito Constitucional vigente da ordem política cessante. Embora as transições possam envolver o deslizamento mais ou me- nos brusco de regimes democráticos para ordens jurídicas autocráticas (como é, contemporaneamente, o caso da Turquia e da Venezuela) inte- ressa, sobretudo para quem tiver o Estado de direito como paradigma de organização do poder político, o estudo da realidade de sentido in- 7 Índice do e-book APUNTES DE LA TRANSICION: Diez años en la política de Chile verso, que é a da transição de regimes totalitários ou autoritários para a democracia. 2. A doutrina constata que os regimes totalitários são mais resilien- tes a transições pacíficas, atenta a força do elemento ideológico, o po- der de mobilização do partido único, o arbítrio da liderança e a potência constrangedora do aparelho repressivo, judicial e policial. Já os sistemas autoritários são mais propensos a transições políticas, auto-programa- das, pactuadas ou mistas. O Chile constituiu o exemplo de uma variante mista, com uma com- ponente auto-programada pela Constituição de 1980 e uma componente pactuada entre o poder militar e os partidos políticos, no período que me- diou entre o plebiscito de 1988 e a posse do presidente Aylwin, em 1990. O regime militar chileno, na sua fase de apogeu politico e económi- co, fez aprovar no ano de 1980, por plebiscito, uma Constituição que abarcava duas componentes: um estatuto de poder democrático algo “musculado”, que ficaria em suspenso, sendo programado para entrar em vigor no ano de 1988; e um estatuto transitório que regeria pro- visoriamente a autocracia militar até à ocorrência da transição para a democracia e que caducaria depois desta ser implantada. Assim, pese o longo consulado do General Augusto Pinochet, que se propôs, com mão de ferro e compressão de direitos e liberdades fun- damentais, revolucionar economicamente o País (o que conseguiu),o facto é que o regime militar sempre assumiu desde 1980 o seu cará- ter provisório, determinando que em 1988 fosse iniciado um período de transição, com a plebiscitação para a Presidência da República, de Índice do e-book 8 um candidato único proposto pela Junta Militar, seguindo-se eleições parlamentares livres para o Congresso no espaço de um ano. Em alter- nativa, caso o candidato da Junta fosse derrotado, foi determinado na Constituição que haveria cerca de um ano depois eleições presiden- ciais e parlamentares livres. Tendo a candidatura do general Pinochet, já com uma idade avança- da, sido rejeitada no referido plebiscito, o regime militar liderado pelo próprio general abriu espaço a eleições abertas em dezembro de 1989, nos termos constitucionalmente previstos, cumprindo-se a auto-progra- mação do processo de transição. Paralelamente, entre 1988 e 1989, fo- ram celebrados diversos acordos políticos entre o Governo de Pinochet e os partidos, envolvendo quer os que apoiavam o regime militar quer os da oposição, que tiveram o propósito de remover ou reduzir alguns dos enclaves autoritários na Constituição, tendo as mudanças constitu- cionais correspondentes sido plebiscitadas. 3. A investigação inédita de Francisco Vives, “Apuntes de una Transi- ción”, que ora se publica, constitui uma análise rigorosa, bem documen- tada e distanciada sobre o processo de transição política de um regime autoritário para a democracia no Chile. Francisco Vives é um académico e um distinto jurista do Senado que viveu por dentro da instituição parlamentar, todo o processo de transi- ção política e que teve o privilégio de privar com personalidades polí- ticas que lidaram ou monitoraram de perto esse processo, como Fran- cisco Javier Cuadra , ministro do Governo militar e Gabriel Valdés líder oposicionista da Democracia Cristã e primeiro Presidente do Senado eleito democraticamente. 9 APUNTES DE LA TRANSICION: Diez años en la política de Chile Através de um texto enxuto, de leitura fácil, bem documentado, car- regado de dados precisos e relevantes e de uma reflexão aguda e inte- ligente , Francisco Vives procura definir com rigor em que consiste uma transição política, as características que marcaram a transição política no Chile, o modo como essa transição era encarada tanto do lado do poder militar ( realidade até agora menos estudada) como do lado dos partidos, os factos dominantes que nela influíram, nomeadamente os obstáculos que foram surgindo e, finalmente, a definição do tempo de duração efetiva do processo. O tratamento desta última questão resulta ser a que, sob um ponto de vista jurídico e politológico, assume um interesse particular, já que acaba por ser a tese central da obra. Isto porque o tempo de transição não é coincidente entre os diversos atores políticos. Para os militares, a transição iniciou-se com o começo de vigência da parte transitória da Constituição e encerrou-se em 1990, com o fim do regime castrense, uma eleição presidencial e parlamentar livres e a plena entrada em vigor da mesma Constituição, desacoplada dessa parte transi- tória.