Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA CAUSADA PELO VÍRUS

Jaqueline Pereira Fernandes Patricia Ucelli Simioni Graduada de Biomedicina, Faculdade de Americana (FAM) Bióloga, mestre e doutora em Imunologia, [email protected] Faculdade de Americana, [email protected]

Monna Abdel Latif Elaine Cristina Berro Graduada de Biomedicina, Faculdade de Americana (FAM) Engenheira Ambiental, especialista em Microbiologia, [email protected] Faculdade de americana (FAM), [email protected]

Leila Ugrinovich Bióloga, mestre e doutora em Microbiologia, Faculdade de Americana, [email protected]

RESUMO ABSTRACT Ebola é uma doença grave causada pelo Ebola vírus, Ebola is a serious disease caused by the Ebola da família , que apresenta altos índices of the Filoviridae family has high mortality rates. , de mortalidade. Animais como morcego, chimpanzé chimpanzee and monkey may be hosts of the virus. e macaco podem ser hospedeiros do vírus. O The diagnosis is only made by specialized laboratories, diagnóstico adequado é feito apenas em laboratórios based on the isolation of viral RNA. However, especializados, a partir do isolamento do RNA viral. current diagnostic methodologies include real-time Entretanto, metodologias atuais de diagnóstico incluem polymerase chain reaction (PRC) and assessment reação de polimerase em cadeia (PRC) em tempo real of immunoglobulins (Ig) M and G Currently available e avaliação de imunoglobulinas (Ig) M e G As terapias therapies are palliative. New therapies are already disponíveis atualmente são paliativas. Novas terapias já being tested in and promise advances in the estão em fase de testes em seres humanos e prometem treatment of the disease, although their safety and avanços no tratamento da doença, embora ainda não effectiveness have not yet been proven. tenham sua segurança e a eficácia comprovadas.

Keywords: Ebola virus, ebola, RNA, Filoviridae. Palavras-chave: Ebola vírus, ebola, RNA, Filoviridae.

INTRODUÇÃO doença que precisa de um rigoroso controle, este controle é feito a partir da sorologia muito utilizada para estudos O vírus Ebola, pertencente à família Filoviridae, epidemiológicos. Esses estudos são necessários para sendo o agente causador da febre hemorrágica que se entenda a disseminação da doença. A organização denominada Ebola. Essa doença foi descrita pela mundial de saúde considera um surto extinto, quando não primeira vez em 1976 no antigo Zaire, hoje denominado há relato da doença por 42 dias3. República Democrática do Congo, quando ocorreu o primeiro surto.1 Por ser uma doença altamente contagiosa, são necessários cuidados específicos para seu diagnóstico, A transmissão do vírus se dá através de fluídos como treinamentos especiais, uso de equipamento de corporais, como sangue, saliva, vômito, sêmen, entre proteção individual adequados, entre outras precauções outros. Seu reservatório natural é o morcego, o qual 4.O diagnóstico é feito a partir do isolamento do RNA também é capaz de propagar a doença2. A propagação viral, por PCR em tempo real e rastreamento rápido da doença também leva a consequências mais graves, através do método ELISA2, 3. como o aumento de mortes causadas pela Ebola. A taxa de mortalidade pode chegar até 90%, sendo uma

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Epidemiologia da doença vírus do Sudão; coted’ivoire, vírus da floresta Tai e . O Ebolavirus O surto de Ebola que ocorreu na África Ocidental Zaire é patogênico aos seres humanos. 2 É um vírus no período de 2013 a 2015, foi um dos maiores que o que de fácil transmissão, sendo provável ocorrer infecção a região já sofreu, surto este provocado pelo vírus Makona, em zonas de carência econômica. Foi encontrado onde de acordo com a Organização mundial de Saúde material genético do vírus em animais contaminados (OMS) registrou-se 26.648 casos de ebola e 11.017 óbitos5. (normalmente macacos ou durante a caça de animais), O Ebola é considerado como uma epidemia fluidos corporais (lágrima, sêmen, secreção vaginal), tendo potencial para se alastrar para outras regiões fezes e leite materno9, 10. rapidamente, podendo resultar em uma pandemia. O Ebolavirus é um vírus de envoltório Em 1976 surgiu o primeiro surto de Ebola na África. glicoproteico, que apresenta a estrutura da célula Depois desse surto, países como Libéria, Guiné, Serra hospedeira. Seu período de incubação é de Leoa e Nigéria, passaram a apresentar casos. Devido aproximadamente de 3 a 7 dias11. Dispõe de genoma à incapacidade de se adotar medidas de controle da linear de RNA de fita simples. Esse RNA dispõe de disseminação do vírus para países vizinhos, os infectados, uma estrutura circular, ramificada, apresenta um para conseguir um tratamento, migram-se para países nucleocapsídeo com eixo central cercado por uma vizinhos, onde existiam condições mais adequadas. cápside helicoidal11. Contém cadeia única e sua Dessa forma, o vírus era levado para diferentes locais. polaridade é negativa. O RNA viral é molde para Outro motivo para a disseminação do vírus foi o fato de moléculas de RNA complementares. Alguns RNA parentes permanecerem junto aos corpos, sem nenhum mensageiros (RNAm) tem função de produzir proteínas tipo de proteção. Contribuiu ainda para o alastramento virais e outras de molde para a cadeia negativa, dando do surto, a precariedade na infraestrutura de países origem a novos vírus12. como Guine, Libéria e Serra Leoa, onde há dificuldade no sistema de locomoção, bem como na realização de O genoma codifica sete proteínas. As que se exames e tratamentos necessários6. apresentam nucleocapsídeo viral são a nucleoproteína (NP), glicoproteína (GP), nucleoproteína menor Em julho de 2014 a OMS reconheceu a (VP30), complexo de polimerases (VP35),polimerase epidemia da Ebola a África Ocidental como estado dependente de RNA (L). O VP24 e VP40 são proteína de emergência, sendo controlada em 2015. Até o ano de matriz, fundamental para a gemulação viral, de 2016 ainda havia casos esporádicos da doença, e recrutamento nucleocapsídeo e manutenção da tudo indica que a doença ocorre em um baixo nível, estrutura viral3. A proteína VP40 é uma das principais de forma controlada7, disseminação do vírus para proteínas codificadas pelo Ebola vírus. Ela induz a países vizinhos, os infectados, para conseguir um formação de partículas semelhantes ao do vírus (VLP), tratamento, migram-se para países vizinhos, onde é uma proteína periférica, contém 326 aminoácidos. existiam condições mais adequadas. Dessa forma, o É necessária para o vírus ser liberado da membrana vírus era levado para diferentes locais. Outro motivo da célula hospedeira13. A proteína VP40, unida ,com para a disseminação do vírus foi o fato de parentes VP24, influencia a capacidade da replicação viral em permanecerem junto aos corpos, sem nenhum tipo hospedeiros variados, formando um fator de virulência de proteção. Contribuiu ainda para o alastramento do importante, para que seja efetuada a replicação do surto, a precariedade na infraestrutura de países como vírus, é necessária a existência de receptores, que Guine, Libéria e Serra Leoa, onde há dificuldade no são reconhecidos pela proteína de absorção viral, que sistema de locomoção, bem como na realização de consiste na ligação de uma proteína de superfície do exames e tratamentos necessários6. virion (partícula viral completa) chamada glicoproteína República Democrática do Congo se concentra (gp), que se liga no receptor existente na superfície da o atual surto de Ebola. A transmissão da doença célula hospedeira. O vírus Ebola, tem capacidade de permanece intensa nas zonas de Katwa, Butembo, se ligar em diferentes tipos de receptores contidos na Mandima, Mabalako, Musienene, Beni e Kalunguta, superfície celular, como no caso do receptor de ácido que juntos representam 93% dos 303 casos notificados fólico, lectina tipo C, integrina, e receptores TIM1 e entre 17 de abril e 7 de maio de 20198. TAM12. Possui tropismo por um variável conjunto de células, entre elas macrófagos, monócitos e células dendríticas. Isso ocorre no início da infecção e esse se Vírus Ebola espalha para diversas células, como células epiteliais nos órgãos viscerais14, 15. Ebola é uma doença letal, causada por um vírus da família Filoviridae, cujo reservatório natural é o morcego. Porém, é um vírus capaz de se manter Diagnóstico em hospedeiros diferentes, como chimpanzés, gorilas e macacos. Os mamíferos possuem uma resistência No início da doença, o diagnóstico de Ebola maior ao vírus. O gênero do vírus é Ebolavirus, sendo pode não ser rápido, pelo fato de os sintomas se classificado em quatro espécies diferentes. São elas, confundirem facilmente com outras doenças mais Ebolavirus Zaire, vírus do Ebola; , comuns, como malária e febre tifoide. Os sintomas 36 Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020

apresentados são febre, calafrio, diarreia, vômito, Sorologia cefaleia, dor abdominal, manifestações hemorrágicas, A detecção de anticorpos por ensaios erupção cutânea e sangramento da mucosa, sorológicos é utilizada para demonstrar a presença principalmente nos tratos gastrintestinal e geniturinária2. da infecção por ebola, sendo ela atual ou anterior, Pacientes em áreas de risco e que apresentem clínica através da detecção de IgM e IgG respectivamente. de Ebola devem receber o tratamento e ações para a O Teste de imunoabsorção enzimática (ELISA) é um contenção da disseminação da doença, até que esta bom método para investigação do surto, porém, com seja constatada, através de exames laboratoriais2. diagnóstico ineficaz na fase aguda da doença, pela O diagnóstico laboratorial do Ebola é feito variação na resposta humoral da doença. Esse método apenas em laboratórios especializados, por ser um consiste em utilizar antígenos virais provenientes de vírus pertencente ao mais alto nível de classificação uma cultura de células inoculadas a fim de se ligar aos de risco biológico, sendo necessária uma área anticorpos presentes no soro do indivíduo. O método de biossegurança4. Os profissionais devem ser ELISA é compatível com irradiação gama, dessa forma treinados para a manipulação do material, com uso de proporcionando a inativação do vírus infeccioso em equipamento de proteção individual adequado, entre amostras clínicas, sendo possível a manipulação em outros cuidados4. laboratórios de biossegurança nível 2. Entretanto, essa inativação viral via irradiação gama só é possível em Existem vários métodos de diagnóstico de poucas instituições especializadas17, 18. Filovírus a partir do isolamento do RNA viral. No período de 2 a 3 dias após os sintomas o diagnóstico pode ser feito por reação em cadeia da polimerase, associada à transcriptase reversa (RT- PCR) que é um método de diagnóstico adequado, porém de custo elevado e TRATAMENTO menos executado em países de baixa renda2. As instalações médicas que tratam de pacientes com Ebola devem estabelecer rigorosas práticas de A sorologia não é eficaz para o diagnóstico, controle de infecção e utilização do nível adequado de por ser uma doença de rápida progressão, porém equipamentos de proteção individual (EPI)19. É necessária é um bom método para estudos epidemiológicos e uma equipe multidisciplinar preparada para lidar com de vigilância. Outros métodos são histopatologia, esses pacientes que inclui administradores hospitalares, microscopia eletrônica e imuno-histoquímica3. A Imuno- especialistas em doenças infecciosas, epidemiologia histoquímica é realizada a partir de amostras de órgãos hospitalar, profissionais de medicina ocupacional, como coração, pulmão e cérebro, também vísceras gerentes de biossegurança e enfermeiros, médicos de como fígado e baço, são fixadas e emblocados em cuidados intensivos, terapeutas respiratórios, pessoal parafina para que dessa forma ser processada. Em de laboratório e serviço de limpeza19. Até então, os seguida é sujeita a cortes histológicos de 0,3 μm, medicamentos para o tratamento ou profilaxia da Ebola posteriormente coradas com a técnica de hematoxilina- estão em fases iniciais de investigação, não tendo sido eosina. Enfim, a amostra é fixada em uma lâmina, para comprovadas a segurança e a eficácia3.Apesar disso, que dessa forma seja analisada pelo microscópio16. foram descobertas aplicações com agentes antivirais de medicamentos já utilizados em humanos ou considerados seguros em ensaios clínicos de fase II e III3. RT-PCR A reação mediada pela enzima polimerase Vômitos e diarreia são sintomas habituais, que é um teste molecular de resultado rápido e eficaz, levam o paciente a desidratação e hipovolemia. Sendo principalmente em casos agudos da doença, podendo assim, é realizada a hidratação do paciente para repor volume e corrigir alterações eletrolíticas, podendo ser variar nas primeiras 72 horas da doença. Caso ocorra 20 negatividade nesse período, deve ser feito novamente via oral ou intravenosa . após 72 horas dos sintomas para confirmação. Para um resultado confiável é necessário algumas especificações, como profissional com conhecimento técnico em biologia ZMapp molecular, uma infraestrutura laboratorial significativa, ZMapp é uma combinação de três anticorpos energia elétrica, vários reagentes sensíveis a temperatura monoclonais humanizados dirigidos a três epítopos e manutenção de equipamentos especializados. Por esse da glicoproteína do Ebolavírus. Ele se mostrou eficaz motivo, pode existir variação no resultado mesmo em na proteção contra o vírus quando administrado a laboratórios de referência17. O RTPCR tem como objetivo, primatas não humanos dentro de 24 a 48 horas após identificar fragmentos de RNA do vírus, replicando a a infecção20.. Os testes em humanos desse fármaco polimerase onde se faz a replicação de uma sequência já começaram a ser realizados e eles se mostraram única de ácidos nucleicos transformando-a em bilhões de seguros21. cópias idênticas18.

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Favipiravir CONSIDERAÇÕES FINAIS , ou T-705 é um inibidor de replicação Pode-se concluir aqui que novos procedimentos do vírus influenza. No organismo, é convertido em têm sido considerados mais seguros e eficientes para T-705-ribofuranosil-50-trifosfato por enzimas, agindo o diagnóstico da doença. Embora não haja eficácia como análogo de nucleotídeos, inibindo seletivamente comprovada no tratamento ou profilaxia da Ebola, o a RNA polimerase-RNA dependente viral ou causando presente trabalho mostra que novos tratamentos estão mutação em genes letais para o vírus após sua incorporação no seu RNA. Os testes realizados em em processo inicial de investigação científica. Dentre camundongos com o T-705 se mostraram promissores, esses estudos, agentes antivirais que vem sendo reduzindo a viremia e melhorando os efeitos clínicos e empregados em humanos. Até então, os medicamentos bioquímicos da doença, além de prevenir a morte dos para o tratamento ou profilaxia da Ebola estão em fases animais infectados22. iniciais de investigação, não tendo sido comprovadas a segurança e a eficácia até o presente.

TKM-Ebola TKM-Ebola é composto de pequenas moléculas de RNA de interferência formuladas com nanopartículas REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS lipídicas que atingem a RNA polimerase do Ebolavirus22. Esse agente antiviral demonstrou eficácia em primatas 1.BREMAN, Joel G. et al. Discovery and Description of Ebola Zaire Virus in 1976 and Relevance to the West African não humanos, que após administração de TKM-Ebola Epidemic During 2013–2016. The Journal Of Infectious em uma hora após a infecção, 86% dos animais em Diseases, Genebra, v. 214, n. 3, p.93-101, out. 2016. teste sobreviveu, enquanto que nenhum dos animais do grupo de controle sobreviveu3. 2. NINA, Jaime. Ebolavirosis: a 2014 Review for Clinicians. Acta Médica Portuguesa, [S.l.], v. 27, n. 5, p. 625-633, oct. 2014. ISSN 1646-0758. Disponível em: . Acesso em: Brincidofovir ou CMX-001 é uma droga antiviral 09 nov. 2018. que está em fase III de testes para o tratamento de citomegalovirus, adenovirus e outras infecções por vírus 3. SOUSA, Patrícia Alexandra Baptista. A infeção de DNA. Entretanto, foi verificada atividadein vitro contra por vírus Ebola, terapêutica associada e vacinas . 28 f. 2015. o vírus ebola3. Não foi possível determinar o mecanismo experimentai. de ação do brincidofovir mas é um fármaco considerado 4. SANGIONI, Luis Antônio et al. Princípios de seguro para a administração em seres humanos, o que biossegurança aplicados aos laboratórios de em possibilita seu uso em pacientes com Ebola3. sino universitário de microbiologia e parasitologia. Cienc. Rural, Santa Maria, v. 43, n. 1, p. 91-99, Jan. 2013. Disponível em: . AVI-7537 é composto de oligômeros morfolino fosfodiamidato, que são moléculas sintéticas antisense 5. PARK, Daniel J. et al. Ebola Virus Epidemiology: que se ligam ao RNA viral, tendo como alvo o gene VP24 Transmission, and Evolution during Seven Months in do Ebola vírus20. O gene VP24 age como antagonista Sierra Leone . Ebola , [S.l.], ano 2015, v. 161, n. 7, p. 1516-1526, 18 jun. 2015. DOI . tipo II, levando a regulação negativa da resposta imune do hospedeiro à infecção por Ebola vírus23. 6. LOPES, Gills Vilar; DUNDA, Fabiola Faro Eloy. O risco da contaminação global. O combate à epidemia Os estudos realizados mostraram que seis dos de Ebola na África como vetor de cooperação oito animais tratados com AVI-7537 não tinham RNA internacional, [S.l.], janeiro-março 2015. Disponível viral detectáveis em seus soros no oitavo dia após os em: . Acesso em: 26 mar. 2019. do Ebolavirus23. AVI-7537 se mostrou seguro e bem tolerado também em humanos, o que promete ser um 7. BACKER, Jantien A. et al. Spatiotemporal Analysis grande avanço no tratamento do Ebolavirus23. of the 2014 Ebola Epidemic in West Africa. Ebola, [S.l.], 8 dez. 2016. Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2019. Galidesivir ou BCX-4430 é um análogo sintético 8. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Ebola virus disease – Democratic Republic of the Congo. 2019. de adenosina, que inibe a ação da RNA polimerase Disponível em:. Acesso em: 11 maio 2019.1128/ obrigatório23. O BCX-4430 se mostrou protetivo em mBio.02344-14 primatas não humanos mesmo após 48 horas da infecção. Entretanto, estudos em seres humanos ainda não foram realizados20.

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9. NINA, Jaime. Ebolavirosis: a 2014 Review for 16.MASCHERETTI, Melissa et al. Febre amarela Clinicians. Acta Médica Portuguesa, [S.l.], v. 27, n. 5, silvestre: reemergência de transmissão no estado de p. 625-633, oct. 2014. ISSN 1646-0758. Disponível São Paulo, Brasil, 2009. Revista de Saúde Pública, v. em: . Acesso em: 09 nov. 2018. 17.BROADHURST, M Jana et al. “Diagnóstico da Doença do Vírus Ebola: Passado, Presente e 10. CUNHA, Maria Vaz. INFEÇÃO POR VÍRUS ÉBOLA: Futuro.” Clinical microbiology reviews. v. 29,4,: p. TRANSMISSÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO, 59 f. 773-93, 2016. Monografia - Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, 18.JÚNIOR, Aluisio F. C. DESENVOLVIMENTO Universidade do Porto, Porto, 2016. Disponível em: DE TÉCNICA DE RT-PCR EM TEMPO REAL . Acesso em: 12 nov. 2018. 19 DECKER, Brooke K. et al. Preparing for Critical Care Services to Patients With Ebola. Annals Of Internal 11. PERCI, Ricardo Delfini. Vírus Ebola. Akrópolis. Medicine, v. 161, n. 11, p.831-832, 02 dez. 2014. Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, Umuarama, v. 2, n. 8, p.19-23, 1994. Disponível em: 20. BEECHING, Nicholas J.; FENECH, Manuel; . Acesso em: 20 set. 2018. 349, p.1-15, 10 dez. 2014. 12. SOUZA, R.; MACHADO, A. R.; ODA, J.; GUERRA, 21. HAYDEN, Frederick G.; FRIEDE, Martin; BAUSCH, O.; MACHADO, A. Ebolavirus:. Revista Eletronica Daniel G.. 14. Experimental Therapies for Ebola Virus Gestão & Saúde, v. 6, n. 2, p. Pag. 1982-1996, 2015 Disease: What Have We Learned? The Journal Of Infectious Diseases, Genebra, v. 215, n. 2, p.167-170, 13. JOHNSON, Kristen A et al. “The Ebola Virus 15 jan. 2017. disponivel em: https://doi.org/10.1093/ matrix , VP40, requires phosphatidylinositol infdis/jiw496 4,5-bisphosphate (PI(4,5)P2) for extensive oligomerization at the plasma membrane and viral 22. OESTEREICH, Lisa et al. Successful treatment egress” Scientific reports vol. 6 19125. 12 Jan. 2016. of advanced Ebola virus infection with T-705 (favipiravir) in a small animal model. Elsevier: B.V., 14. TANK, Sven Moller et al. Role of the Antiviral Research, v. 105, p.17-21, maio 2014 Phosphatidylserine Receptor TIM-1 in Enveloped- Virus Entry. Virus-Cell Interactions, Department of 23.WARREN, Travis K. et al. A single phosphorodiamidate Microbiology, University of Iowa, Iowa City, Iowa, USA, morpholino oligomer targeting VP24 protects rhesus p. 8327– 8341, 22 maio 2003. Disponível em: . Acesso 6, n. 1, 2015. Disponivel em : https://doi.org/10. em: 24 mar. 2019 15. SANGIONI, Luis Antônio et al. Princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de microbiologia e parasitologia. Cienc. Rural, Santa Maria, v. 43, n. 1, p. 91-99, Jan. 2013. Disponível em: .

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