33 TRÂNSITO DE TEMAS Comhns ENTRE O JN E AS TELENOVELAS

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33 TRÂNSITO DE TEMAS Comhns ENTRE O JN E AS TELENOVELAS TRÂNSITO DE TEMAS COMNS ENTRE O JN E AS TELENOVELAS TT C THEE BETWEE THE J D P PE GUIRM JOR N Bacharel em Comunicação pela G, estre em Ciências da Comunicação pela EC/P e Doutor em Comunicação pela EP. Professor ssociado na ni- versidade ederal de ão João del-ei, é professor da graduação em Letras e do estrado em Crí ca da Cultura. Coordenador do Curso de Comunicação ocial, habilitação jornalismo, em fase de implantação na J. RU Este ar go trata da incidência do sincre smo da realidade- cção na televisão brasileira. inves gação parte da hipótese de que a inter- penetração desses gêneros de programas se explicita no trânsito de conteúdos entre o telejornal e as telenovelas, mediante um espe- táculo con nuo. corpus do estudo compreendeu a sequência de programas exibidos em janeiro de 2000, pela ede Globo de Televi- são, na qual o Jornal Nacional se inseria entre duas telenovelas, “Vila Madalena” e “Terra Nostra”. pesquisa revelou indícios de uma no- tável recorrência de temas e abordagens na programação do horário nobre da emissora de maior audiência no Brasil. Palavras-chave: incre smo da realidade- cção, ede Globo de Tele- visão, Jornal Nacional, Vila Madalena, Terra Nostra. SRA- This ar cle deals with the incidence of the reality- c on syncre sm in the Brazilian television. The inves ga on begins with the hypoth- esis that the interpenetra on of these sorts of programs occurs in between the television news and the soap-opera contents, by means of a con nuous spectacle. The corpus of the study has included the series of programs shown in January of 2000, by Rede Globo de Tele- visão, in which Jornal Nacional was inserted between two soap-op- eras, Vila Madalena and Terra Nostra. The research disclosed evi- dences of a notable recurrence of subjects and approaches in the schedule of the major Brazilian network prime me. Keywords: eality- c on syncre sm, Brazilian television, Rede Globo de Televisão, Jornal Nacional, Vila Madalena, Terra Nostra. COMUNIAÇÃO NFORMAÇÃO v. 12, n.2: p. 33-47 - jul./dez. 2009 33 Em 2000, realizei uma pes- Essa tendência se enraizou quisa sobre a incidência da rea- tão intensamente que o ensaísta lidade- cção na televisão brasi- Nélson Archer chegou a questio- leira. Tive a colaboração de dois nar se o fenômeno não seria de bolsistas de iniciação cientí ca fato uma peculiaridade essencial do PIBIC/FUNREI/CNPq. Um da linguagem televisiva. deles, Wagner Teixeira Dias, concentrou sua investigação em [...] os limites entre realidade e duas telenovelas da Rede Globo [ cção, assim como a natureza de de Televisão, “Vila Madalena” e ambas, estão sendo negociados “Terra Nostra”. A outra bolsista, e renegociados ininterruptamen- Patrícia Alves Dias, se dedicou te, diante dos nossos olhos, nas ao estudo de edições do “Jornal telas de milhões de televisores. Nacional”, no mesmo período. Será que é muito despropositado A investigação partiu da hipó- a rmar que, se a TV tenha al- tese de que, com uma frequência guma função, seja precisamente considerável, conteúdos se inter- esta? (ASCHER, 2001). penetravam nos dois gêneros de programas, não por coincidência, Estratégia já utilizada na mas como explicitação de um imprensa europeia do século espetáculo contínuo para atrair a XIX - em que Jornalismo e me- atenção do telespectador. lodrama mantinham uma convi- Este artigo relata alguns resul- vência íntima (MEYER, 1996), a tados da análise do conteúdo das a nidade entre realidade e cção telenovelas e do telejornal. As ganha ênfase no texto clássico de evidências observadas apontam Adorno e Horkheimer sobre a In- indícios de uma notável recorrên- dústria Cultural. Referindo-se às cia de temas e abordagens no ho- produções cinematográ cas, os rário nobre da tevê brasileira. pensadores da Escola de Frank- furt argumentavam que “o mun- do da rua é o prolongamento do Realidade e cção no espetáculo encenado no cinema”, horário nobre para ressaltarem que “a vida não deve mais poder se distinguir do A intercalação de “um tele- [ lme” (ADORNO; HORKHEI- jornal - o Jornal Nacional - entre MER, 1978, p. 165) duas telenovelas, as conhecidas Edgar Morin retomou essa e denominadas novela das sete e questão em outra conjuntura, novela das oito” condiciona uma onde a TV assumia uma posição rotina no comportamento da au- de destaque entre os mass media, diência, no prime time da grade para enfatizar que “a cultura de horária da TV Globo. Criou-se massa é animada por esse duplo “o hábito de ver TV, em famí- movimento do imaginário arre- lia, com programação e horários medando o real e do real pegando reforçando-se mutuamente e ga- as cores do imaginário (MORIN, rantindo uma delidade de públi- 1967, p. 39) . co e um aumento vertiginoso dos Em sintonia com Morin, Mar- índices de audiência [...]” (BO- tin-Barbero a rma que o folhe- RELLI; PRIOLLI, 2000, p. 19). tim seria a ponte para a inclusão Trânsito de temas comuns entre o JN e as telenovelas 34 Guilherme Jorge de ezende do romance escrito na imprensa. agressões, acidentes, roubos, es- “A indústria cultural produz uma quisitices, tudo isso remete ao informação onde primam os “su- homem, à sua história, à sua alie- cessos”, isto é, o lado extraordi- nação, a seus fantasmas, a seus nário e enigmático da atualidade sonhos, a seus medos” (BAR- cotidiana, e uma cção na qual THES, 1970, p. 58). predominará o realismo.” (MAR- Pierre Bourdieu (1997) indi- TIN-BARBERO, 1997, p. 82) cou outra expressão – informa- Na década de 1980, Umberto ção-ônibus – para denominar o Eco esclareceu que na Neotevê, mesmo fenômeno de dissimula- “não se está mais em questão [...] ção do real. a aderência entre o enunciado e o fato, mas a verdade da enunciação As notícias de variedades con- que diz respeito à cota de realidade sistem nessa espécie elementar, ru- daquilo que aconteceu no vídeo” e dimentar da informação que é muito não do que “foi dito através do ví- importante porque interessa a todo deo” (ECO, 1984, p.188). mundo sem ter conseqüências e por- Essa mistura de realidade e que ocupa tempo que poderia ser [ cção não foi sempre assim tão empregado para dizer outra coisa intensa. Se “nos primórdios da [...] o tempo que é extremamente televisão, havia uma clara sepa- raro na televisão. E se esses mi- ração entre o mundo do espetá- nutos tão preciosos são empregados culo, da encenação, da fantasia e para dizer coisas tão fúteis são de o mundo da vida prática, cotidia- fato muito importantes na medida na”, a evolução tecnológica tor- em que ocultam coisas preciosas nou-a cada vez mais tênue: “Os (BOURDIEU, 1997, p. 23). fatos do mundo [...] passaram a ser narrados como telenovela, e A prática de exibir recons- a telenovela adquiriu o estatuto tituições que se enquadram no de um fato do mundo” (ARBEX, conceito de fait divers, segundo 1996, p. 23-24). Jespers, acentua a impressão do Outro autor brasileiro refor- sincretismo da realidade- cção, ça essa impressão, assinalando porque “o espectador corre o ris- que o telejornalismo, revela um co de não fazer a distinção entre “novo horizonte informativo, em folhetim e a informação, entre a que a informação pura e simples [ cção e a representação jorna- já não é tão importante, mas é a lística da realidade” (JESPERS, encenação da informação que 1998, p. 61). toma o lugar principal” (MAR- Como efeito desse processo, CONDES FILHO, 1994, p. 45). “a tela da TV torna a realidade simulacro”. As imagens adqui- rem tal grau de auto-suficiên- Fait divers ou fatos-ônibus cia que se impõem ao que de fato se passa no “mundo real”, No jornalismo, o sincretismo criando-se “espetáculos drama- da realidade- cção tem a siono- tizados, nos quais a informação mia do fait divers, informação ocupa um espaço secundário” cujo conteúdo “não é estranho (TEMER; TONDATO, 2009, ao mundo: desastres, raptos, p.17). COMUNIAÇÃO NFORMAÇÃO v. 12, n.2: p. 33-47 - jul./dez. 2009 35 Por essa razão, o telejornalis- dos”, o das pessoas comuns e o mo no Brasil “se organiza como das celebridades, representando, melodrama” para, através da ao mesmo tempo, o discurso da oferta do espetáculo “como se imparcialidade, objetividade do fossem produtos de puro entrete- universo jornalístico televisivo nimento” criar “um vínculo afe- e todo o glamour próprio das ve- tivo” (BUCCI, 1996: 26) com o detes da indústria cultural (HA- telespectador. Nessa condição de GEN, 2005, p.103). melodrama, “o telejornalismo, Entre as pesquisas realizadas de modo destacado o Jornal Na- sobre o sincretismo da realidade- cional, passou a seguir algumas [ cção no telejornalismo brasilei- regras próprias do melodrama, ro, sobressai o estudo de Iluska em suas edições diárias. A regra Coutinho acerca da estrutura dra- central é o permanente con ito mática nos telejornais. Uma das entre o bem e o mal, que culmi- características que veri cou foi na no “boa-noite, com um happy “a presença da marca melodra- end de preferência. Em cada blo- mática no horário nobre global co, ou a cada dois blocos, o bem em 11,76% das matérias apre- vence o mal (ou no mínimo tenta sentadas pelo JN” (COUTINHO, vencê-lo)” (BUCCI, 1996, p. 31). 2006, p. 118) na semana de edi- François Jost assinala que o ções que analisou. telejornal, “embora pretenda fa- lar da realidade, observa-se fre- quentemente que ele a reduziu O sincretismo no melodrama ao visível, a ponto de, às vezes, realista a existência dos acontecimentos depender de sua capacidade de Correspondente nas telenove- visualização” (JOST, 2004, p. las do fait divers, o melodrama 84). Essa supervalorização da é a mais eloquente expressão do imagem do fato, de modo a tor- sincretismo da cultura popular nar a representação mais crível e de massa na América Latina.
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