Tese 8778 - Tese. Alessandra André.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Tese 8778 - Tese. Alessandra André.Pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ALESSANDRA ANDRÉ A FABRICAÇÃO DA ‘BASILEIA’ HELENÍSTICA: UM ESTUDO SOBRE O GOVERNO DE ANTÍGONO MONOFTALMO E DEMÉTRIO POLIORCETES (321 – 301 A.C.) VITÓRIA 2018 ALESSANDRA ANDRÉ A FABRICAÇÃO DA ‘BASILEIA’ HELENÍSTICA: UM ESTUDO SOBRE O GOVERNO DE ANTÍGONO MONOFTALMO E DEMÉTRIO POLIORCETES (321 – 301 A. C.) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutora em História, na área de concentração História Social das Relações Políticas. Orientador: Prof. Dr. Gilvan Ventura da Silva VITÓRIA 2018 ALESSANDRA ANDRÉ A FABRICAÇÃO DA ‘BASILEIA’ HELENÍSTICA: UM ESTUDO SOBRE O GOVERNO DE ANTÍGONO MONOFTALMO E DEMÉTRIO POLIORCETES (321 – 301 A.C.) Tese apresentada ao Programa de pós-graduação em História do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para a obtenção do grau de Doutora em História, na área de concentração História Social das Relações Políticas. Aprovada em 05 de abril de 2018. COMISSÃO EXAMINADORA: ___________________________________________ Prof. Dr. Gilvan Ventura da Silva Universidade Federal do Espírito Santo Orientador ____________________________________________ Prof. Dr. Fábio de Souza Lessa Universidade Federal do Rio de Janeiro Examinador Externo _____________________________________________ Prof. Dr. Henrique Modanez de Sant’Anna Universidade de Brasília Examinador Externo ________________________________________________ Profa. Dra. Érica Cristhyane Morais da Silva Universidade Federal do Espírito Santo Examinadora Interna _________________________________________________ Prof. Dr. Sebastião Pimentel Franco Universidade Federal do Espírito Santo Examinador Interno __________________________________________________ Profa. Dra. Sílvia Marcia Alves Siqueira Universidade Estadual do Ceará Membro Suplente ___________________________________________________ Prof. Dr. Belchior Monteiro Lima Neto Universidade Federal do Espírito Santo Membro Suplente Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil) ________________________________________________________________ André, Alessandra, 1982- A553f A fabricação da basileia helenística: um estudo sobre o governo de Antígono Monoftalmo e Demétrio Poliorcetes (321 301 a.C.) / Alessandra André – 2018. 294 f. : il. Orientador: Gilvan Ventura da Silva Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. 1. Civilização Helenística. 2. Basileia. 3. Fabricação. 4. Demétrio Poliorcetes. 5. Antígono Monoftalmo. I. Silva, Gilvan Ventura da, 1967-. II. Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturais. III. Título. CDU: 93/99 ________________________________________________________________ ‘In memoriam’ à minha amada mãe, Nelza, meu alicerce e inspiração, por acreditar em mim e me apoiar de todas as formas possíveis. Para Vinícius, pelo amor e apoio nas horas mais difíceis. AGRADECIMENTOS Agradecer a todos que me ajudaram nesta empreitada é uma tarefa difícil. Foram muitas as pessoas que me auxiliaram direta ou indiretamente, mesmo que elas mesmas não se deem conta disso. Entre amigos, professores e colegas, há uma lista de pessoas às quais sou bastante grata. Agradeço, em primeiro lugar, ao Professor Doutor Gilvan Ventura da Silva (Ufes), que desde a graduação me inspirou, por sua rara sabedoria e conduta profissional, a empreender a busca constante do conhecimento. Espero que o resultado deste trabalho seja digno de sua valiosa e dedicada orientação, sem a qual seria impossível encontrar caminhos para chegar a um bom termo. Ao Professor Doutor Henrique Modanez de Sant’Anna (UnB) e à Professora Doutora Érica Cristhyane Morais d Silva (Ufes), pelas críticas, observações e sugestões recomendadas na Banca de Qualificação, fundamentais para o desenvolvimento do meu trabalho de pesquisa. Agradeço, também, a estes professores, pelo apoio e disponibilidade em participar da Banca de Defesa. Sou grata aos Professores Doutores Fábio de Souza Lessa (UFRJ) e Sebastião Pimentel Franco (Ufes) pela disponibilidade em participar de minha Banca de Defesa de Tese. Acredito que a colaboração de ambos será fundamental para o aprimoramento deste trabalho. Em especial, ao Professor Doutor Sebastião Pimentel Franco, que acompanhou a minha trajetória acadêmica desde a graduação, momento no qual fui sua orientanda de iniciação científica por três anos, agradeço pelo apoio e carinho constante. Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) pelo financiamento desta pesquisa. À Fondation Hardt, localizada em Genebra, pela concessão da bolsa do Programa Jovens Pesquisadores. Sou grata especialmente aos Professores Doutores Gary Vachicouras e Pierre Ducrey pela supervisão e atenção concedidas; e ao Professor Doutor John Bennet e a Vicki Tzavara da British School at Athens pelo apoio durante minha estada nesta instituição. Agradeço a todos os colegas do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano, seção Espírito Santo, pelos debates desenvolvidos e pelo compartilhamento de ideias e de experiências nos inúmeros Encontros e Congressos dos quais participamos e organizamos. À revisora e amiga Kátia Regina Giesen, por examinar o texto da tese com tanta dedicação. Agradeço, em especial, às mulheres fortes que estiveram ao meu lado ao longo desta jornada. Amigas que em diversos momentos foram o meu porto seguro, cada uma à sua forma. Destaco entre estas grandes mulheres: as amigas que fiz ao longo do doutorado e que levarei para a vida, Carolline da Silva Soares, Karulliny Silverol Siqueira, Hariadne da Penha Soares e a companheira de turma e desabafos Kátia Sausen da Motta; Giovanna Entringer e Fernanda Coimbra da Costa Pereira, amigas de uma vida toda e companheiras de todas as horas; e, por último, mas não menos importantes, às amigas Vera Márcia Soares de Toledo e Andrea Santana Silva e Souza, irmãs das Letras que, junto comigo, sonharam e realizaram seus respectivos doutorados, desde o momento de preparação de nossos projetos. A todas vocês, agradeço a sororidade. Agradeço à minha família, em especial às minhas primas Mayone, Nathalia e Victória, por todo o apoio e amor, e ao meu tio, e pai de coração, Eduardo. Agradeço ao meu companheiro da vida, meu marido, Vinícius, por ser aquele que esteve, durante esses quatro anos, todos os momentos ao meu lado. A você, meu amor, meus mais profundos agradecimentos. Por fim, agradeço aquela que fez de mim o que sou hoje, minha mãe, Nelza, que infelizmente ao longo desta minha jornada veio a falecer. Saiba que tudo foi por você. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou as máquinas,] por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. (Marc Bloch, Apologia da história, ou, o ofício do historiador, 1949). RESUMO Após a morte de Alexandre, há, no Mediterrâneo Oriental, uma tendência política híbrida. Primeiramente, os diádocos (sucessores) procuraram manter a unidade da oikoumene. Para tanto, teriam que resolver a questão sucessória, pois, de acordo com a tradição macedônia, o governo caberia a um herdeiro varão da dinastia Argéada, da qual Alexandre fazia parte. Este, ao morrer, não deixara um herdeiro em condições de assumir o trono naquele momento. Desse impasse, resultou uma segunda tendência. Em princípio, existia um representante da dinastia Argéada na Macedônia e um no Oriente, mas, na prática, os diádocos buscaram autonomia política. A primeira tendência preservava a ideia de unidade do Império, mas as condições inerentes à própria realeza macedônia, como o direito da lança, ou seja, a doriktetos chora, e as complicações no processo sucessório, levaram à fragmentação da oikoumene em múltiplos reinos. Tendo em vista essas considerações, o objetivo central desta tese foi investigar como, após a morte de Alexandre, a realeza helenística foi construída/consolidada mediante as ações dos diádocos, tendo como foco o período de 321 a 301 a.C., em que Antígono I Monoftalmo, auxiliado por seu filho, Demétrio Poliorcetes, assumiu a preponderância na condução dos assuntos políticos, tendo como ponto de partida o legado de Alexandre, mas também toda uma tradição macedônia e oriental referente à concepção da monarquia e do monarca. Acreditamos que a basileia helenística foi um elemento novo, fabricada a partir das ações dos diádocos, e que já não mais representava a monarquia macedônia. Dentre os generais de Alexandre, Antígono foi o primeiro a intitular-se basileus, juntamente com Demétrio, apresentando-se como o sucessor legítimo do soberano argéada, por meio de uma série de recursos simbólicos. Ao lado de seu filho, Antígono desempenhou um papel fundamental rumo ao estabelecimento da monarquia. Quando, em 306 a.C., foi aclamado basileus por seu exército, o primeiro rei helenístico já tinha empregado a associação com Alexandre nas representações numismáticas; se filiado a deidades; unido elementos da tradição macedônia, helênica e oriental; seguido como fundador
Recommended publications
  • A Literary Sources
    Cambridge University Press 978-0-521-82860-4 — The Hellenistic World from Alexander to the Roman Conquest 2nd Edition Index More Information Index A Literary sources Livy XXVI.24.7–15: 77 (a); XXIX.12.11–16: 80; XXXI.44.2–9: 11 Aeschines III.132–4: 82; XXXIII.38: 195; XXXVII.40–1: Appian, Syrian Wars 52–5, 57–8, 62–3: 203; XXXVIII.34: 87; 57 XXXIX.24.1–4: 89; XLI.20: 209 (b); ‘Aristeas to Philocrates’ I.9–11 and XLII.29–30.7: 92; XLII.51: 94; 261 V.35–40: XLV.29.3–30 and 32.1–7: 96 15 [Aristotle] Oeconomica II.2.33: I Maccabees 1.1–9: 24; 1.10–25 and 5 7 Arrian, Alexander I.17: ; II.14: ; 41–56: 217; 15.1–9: 221 8 9 III.1.5–2.2: (a); III.3–4: ; II Maccabees 3.1–3: 216 12 13 IV.10.5–12.5: ; V.28–29.1: ; Memnon, FGrH 434 F 11 §§5.7–11: 159 14 20 V1.27.3–5: ; VII.1.1–4: ; Menander, The Sicyonian lines 3–15: 104 17 18 VII.4.4–5: ; VII.8–9 and 11: Menecles of Barca FGrHist 270F9:322 26 Arrian, FGrH 156 F 1, §§1–8: (a); F 9, Pausanias I.7: 254; I.9.4: 254; I.9.5–10: 30 §§34–8: 56; I.25.3–6: 28; VII.16.7–17.1: Athenaeus, Deipnosophistae V.201b–f, 100 258 43 202f–203e: ; VI.253b–f: Plutarch, Agis 5–6.1 and 7.5–8: 69 23 Augustine, City of God 4.4: Alexander 10.6–11: 3 (a); 15: 4 (a); Demetrius of Phalerum, FGrH 228 F 39: 26.3–10: 8 (b); 68.3: cf.
    [Show full text]
  • On the Roman Frontier1
    Rome and the Worlds Beyond Its Frontiers Impact of Empire Roman Empire, c. 200 B.C.–A.D. 476 Edited by Olivier Hekster (Radboud University, Nijmegen, The Netherlands) Editorial Board Lukas de Blois Angelos Chaniotis Ségolène Demougin Olivier Hekster Gerda de Kleijn Luuk de Ligt Elio Lo Cascio Michael Peachin John Rich Christian Witschel VOLUME 21 The titles published in this series are listed at brill.com/imem Rome and the Worlds Beyond Its Frontiers Edited by Daniëlle Slootjes and Michael Peachin LEIDEN | BOSTON This is an open access title distributed under the terms of the CC-BY-NC 4.0 License, which permits any non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author(s) and source are credited. The Library of Congress Cataloging-in-Publication Data is available online at http://catalog.loc.gov LC record available at http://lccn.loc.gov/2016036673 Typeface for the Latin, Greek, and Cyrillic scripts: “Brill”. See and download: brill.com/brill-typeface. issn 1572-0500 isbn 978-90-04-32561-6 (hardback) isbn 978-90-04-32675-0 (e-book) Copyright 2016 by Koninklijke Brill NV, Leiden, The Netherlands. Koninklijke Brill NV incorporates the imprints Brill, Brill Hes & De Graaf, Brill Nijhoff, Brill Rodopi and Hotei Publishing. All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, translated, stored in a retrieval system, or transmitted in any form or by any means, electronic, mechanical, photocopying, recording or otherwise, without prior written permission from the publisher. Authorization to photocopy items for internal or personal use is granted by Koninklijke Brill NV provided that the appropriate fees are paid directly to The Copyright Clearance Center, 222 Rosewood Drive, Suite 910, Danvers, MA 01923, USA.
    [Show full text]
  • Part 1 Politics & Military
    Part 1 Politics & Military ∵ Toni Ñaco del Hoyo and Isaías Arrayás-Morales - 9789004326750 Downloaded from Brill.com09/29/2021 10:11:16AM via free access Toni Ñaco del Hoyo and Isaías Arrayás-Morales - 9789004326750 Downloaded from Brill.com09/29/2021 10:11:16AM via free access CHAPTER 1 Rome, Pontus, Thrace and the Military Disintegration of the World Beyond the Hellenistic East Toni Ñaco del Hoyo1 and Isaías Arrayás-Morales The aftermath of the Gracchan crisis was a period of intense turmoil in many regions of Roman domain, East and West, although the loss of historical narra- tives such as those of Polybius and Livy have managed to shadow the scope of the troubles faced by the Republic during this period. Whereas the Cimbrian and Teutonic invasions and some regional conflicts in Sicily, Sardinia, Spain and Gaul kept the Roman armies busy in the West, in the East Macedonia, the Balkans and Asia, things were also extremely unsettled. It is possible to observe how the aftermath of certain dynastic conflicts and the ambitious political programmes endeavoured by some rulers in pursue of hegemonic dreams, as well as the continuous raids of nomadic peoples from beyond the Roman bor- ders, directly agitated the entire region for decades. Specifically, Mithridates VI Eupator king of Pontus and several Thracian kings envisioned Rome’s more active presence in Macedonia and Asia during the final decades of the second century BC as a threat to their military supremacy. Thus far, they had displayed garrisons and colonies, organized looting expeditions and systematically recruited foreign mercenaries for their reinforced armies.
    [Show full text]
  • The History of the Roman Province of Asia from 133 BC To
    AN UNEXPECTED PROVINCE: ROMAN ASIA 133-128 B.C. AN UNEXPECTED PROVINCE: A HISTORY OF THE EARLY YEARS OF THE ROMAN PROVINCE OF ASIA FROM 133 B.C. TO 128 B.C. By MICHAEL SNOWDON, B.A. A Thesis Submitted to the School of Graduate Studies In Partial Fulfilment of the Requirements For the Degree Master of Arts McMaster University © Copyright by Michael Snowdon, August 2005 MA Thesis - M. Snowdon McMaster - Dept of Classics MASTER OF ARTS (2005) McMaster University (Classics) Hamilton, Ontario TITLE: An Unexpected Province: The History of the Roman Province of Asia from 133 B.C. to 128 B.C. AUTHOR: Michael Snowdon, B.A. (University of Westem Ontario) SUPERVISOR: Professor C. Eilers NUMBER OF PAGES: ix, 136 11 MA Thesis - M. Snowdon McMaster - Dept of Classics ACKNOWLEDGEMENTS I wish to acknowledge greatly the assistance and support I have received in the preparation of this thesis. The financial resources and peace of mind necessary to research, write, and edit this work could not have been found without the aid of the Social Sciences and Humanities Resource Council of Canada and McMaster University. I would like to sincerely thank my thesis supervisor, Dr. Claude Eilers, for suggesting this topic and his guidance throughout its preparation. His sharp mind and common-sense approach to history did much to improve the arguments, just as his keen eye improved the writing. I appreciate greatly the support I have received from the other members of my thesis committee, Dr. E. Haley - who generously filled in during Dr. Eilers' absence­ and Dr. C.
    [Show full text]
  • The Fiscal Politics of Pergamon, 188-133 B.C.E
    “The Skeleton of the State:” The Fiscal Politics of Pergamon, 188-133 B.C.E. By Noah Kaye A dissertation submitted in partial satisfaction of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in Ancient History and Mediterranean Archaeology University of California-Berkeley Committee in charge: Professor Emily Mackil Professor Erich Gruen Professor Nikolaos Papazarkadas Professor Andrew Stewart Professor Dylan Sailor Fall 2012 Abstract “The Skeleton of the State:” the Fiscal Politics of Pergamon, 188-133, B.C.E. by Noah Kaye Doctor of Philosophy in Ancient History and Mediterranean Archaeology University of California, Berkeley Professor Emily Mackil, Chair In 188 B.C.E., a Roman commission awarded most of Anatolia (Asia Minor) to the Attalid dynasty, a modest fiefdom based in the city of Pergamon. Immediately, the Roman commissioners evacuated along with their force of arms. Enforcement of the settlement, known as the Treaty of Apameia, was left to local beneficiaries, chiefly the Attalids, but also the island republic of Rhodes. The extraction of revenues and the judicious redistribution of resources were both key to the extension of Attalid control over the new territory and the maintenance of the empire. This dissertation is a study of the forms of taxation and public benefaction that characterized the late Attalid kingdom, a multiscalar state comprised of many small communities, most prominent among them, ancient cities on the Greek model of the polis. It argues that the dynasty’s idiosyncratic choices about taxation and euergetism help explain the success of the Attalid imperial project. They aligned interests and created new collectivities.
    [Show full text]
  • Pergamon Kralı III. Attalos'un Bağışı Ve Roma'nın Asya Eyaleti'nin Kuruluşu
    ATDD Akademik Tarih ve Düşünce Dergisi İlkbahar 2018, 5(14), ss.275-324 Academic Journal of History and Idea Spring 2018, 5(14), pp.275-324 Araştırma Makalesi Pergamon Kralı III. Attalos’un Bağışı ve Roma’nın Asya Eyaleti’nin Kuruluşu Murat Orhun* ORCID 0000-0002-5148-7221 Öz Tarihi kaynaklarda ilk kez Ksenophon’nun Anabasis’inde geçen Pergamon kenti, Kaikos Vadisi’nin (Bakırçay) kuzey yamaçlarında bir tepe üzerinde kurulmuştur. Büyük İskender’in ölümünü takiben Diadokhoi’nin mücadelesinde İpsos Savaşı’ndan (MÖ 301) sonra Lysimakhos’un kontrolüne geçen kentte Philetairos’un (MÖ 281-263) denetiminde Lysimakhos’a ait olan ganimetin bir kısmı muhafaza edilmiştir. Korupedion Savaşı’nda (MÖ 281) Lysimakhos’un ölmesinden, ertesi yılda Seleukos Nikator’un öldürülmesinin ardından Philetairos ve onun soyundan gelenlerin yönetiminde Pergamon Krallığı (MÖ 281-133) Hellenistik Dönem’in (MÖ 336-30) güçlü krallıklarından birisi olmuştur. Son Pergamon kralı III. Attalos’un (MÖ 138-133) seleflerinin deneyimleri egemen gücün nerede bulunduğunu ve durumu kontrol edebilecek yegane gücün Roma olduğunu göstermiştir. Bu nedenle, MÖ 133 de öldüğünde krallığın mülküne ve bununla birlikte, Batı Anadolu egemenliğine Roma’yı varis olarak atamıştır. Ancak, III. Eumenes adıyla krallığın verasetini engellemeye çalışacak olan Aristonikos bir isyan hareketine başlamış, bu isyanı bastıran Roma, Pergamon Krallığı’nın batı bölümünü Asya Eyaleti (Provincia Asia) olarak örgütlemiştir. Pergamon ve başka Batı Anadolu kentleri ise, bağımsız ve otonom olarak kalmışlardır. Anahtar
    [Show full text]
  • 4. El Mundo Conocido Después De Alejandro
    EL MUNDO CONOCIDO DESPUÉS DE ALEJANDRO Dra. Ana María Vázquez Hoys Sábado 18 dic. 11,30-13,30 Curso “¿Alejandro el Grande o Alejandro el maldito?” Centro Asociado a UNED, Palma de Mallorca 16-17 diciembre 2016 El mundo después de Alejandro 1 ¿ALEJANDRO EL GRANDE O ALEJANDRO EL MALDITO? Biblioteca de Assurbanipal, Ninive La foto de Bagdad que me costó la detención por la policía de Saddam El mundo después de Alejandro 2 ¿ALEJANDRO EL GRANDE O ALEJANDRO EL MALDITO? Assur. Babilonia,palacio El río Tigris desde de Nabucodonor II el zigurat y patio donde se expuso el cadaver Zigurat de Dur Kurigalzu de Alejandro Act.Aqar Kuf Magno El mundo después de Alejandro 3 ¿ALEJANDRO EL GRANDE O ALEJANDRO EL MALDITO? SUMARIO 1.Disolución del Imperio de Alejandro: El mundo helenístico 2.Los herederos de Alejandro: Los primeros reyes helenísticos. 3.Herederos directos de Alejandro 4.Herederos indirectos. Los Diadocos 5.Dinastía Lágida o Ptolemaica. Alejandria. 6.Dinastía Seleúcida 7.Dinastía Antigónida 8.Dinastías Helenísticas de Asia Menor 9.Dinastías Greco-Bactrianas 10.El reino Greco-indio de Po y el Indogriego 11.Las ciudades fenicias independientes 12.Helenismo en Cartago e Iberia: Cartago Nova. 13.Roma al final. El helenismo romano. 14.CONCLUSIONES 15.BIBLIOGRAFÍA El mundo después de Alejandro 4 1. DISOLUCIÓN DEL IMPERIO DE ALEJANDRO Las Guerras de los Diádocos : 323 a. C. (cuando falleció Alejandro) al 281 a. C: Batalla de Curupedio, cerca de Sardes, entre los ejércitos de Lisímaco de Macedonia y Tracia (que murió en la batalla) y Seleuco I de Siria.
    [Show full text]
  • A Town of Mysia, on the Banks of the Caycus
    Appendix 3A, VI, Attachment 4, Detail A 1 PERGAMUS Pergamus/Pergamo/Pergamon, “a town of Mysia, on the banks of the Caycus.” 2 “[T]he capital of a celebrated empire called the kingdom of Pergamus.” “A Mysian city in the NW part of Asiatic Turkey (Asia Minor),..about 50 miles N of Smyrna and 15 miles from the coast of the Aegean Sea.” Eumenes [A], “a Greek officer in the army of Alexander, son of a charioteer;” “the most worthy of all of the officers of Alexander [III] to succeed after the death of his master. He joined his force with those of Perdiccas [A].” He conquered Paphlagonia and Cappadocia, of which he obtained the government, till the power and jealousy of Antigonus [I] obliged him to retire.” Eumenes [A] withstood a year’s siege at the fortification of Nora on Cappadocia’s border, until his weary soldiers accepted a bribe and betrayed him into the hands of Antigonus [I]. Antigonus was reluctant to kill Eumenes [A] because of the closeness they had shared while serving Alexander; however, he was executed on Antigonus’ order B.C. 315 (some imagine, without Antigonus’ knowledge). Antigonus conveyed “Eumenes ashes to his wife and family in Cappadocia.” Following the battle of Ipsus, Lysimachus [#1] made one Philetaerus--“a eunuch”--the “governor of Pergamus,” and “entrusted [him] with the treasures which Lysimachus had obtained in the war.” Philetaerus subsequently broke amity with Lysimachus and made himself master of the treasures and of Pergamus, in which they were deposited, B.C. 283, and laid the foundation for his own kingdom, over which he himself presided for 20 years.” Philetaerus’ tenure was 283 - 263 b.c.
    [Show full text]
  • Front Matter
    Cambridge University Press 978-1-107-08696-8 - The Hellenistic World: Using Coins as Sources Peter Thonemann Frontmatter More information The Hellenistic World Coinage is one of our key sources for the rich and fascinating history of the Hellenistic world (323–31 BC). This book provides students of the period with an up-to-date introduction to Hellenistic gold, silver and bronze coins in their cultural and economic contexts. It also offers new perspectives on four major themes in contemporary Hellenistic history: globalization, identity, political economy and ideology. With more than 250 illustrations, and written in a lucid and accessible style, this book sheds new light on the diverse and multicultural societies of the Hellenistic world, from Alexander to Augustus. The author assumes no prior knowledge of Hellenistic history, and all Greek and Latin texts are translated throughout. Peter Thonemann is Fellow and Tutor in Ancient History at Wadham College, University of Oxford. His first sole-authored monograph, The Maeander Valley (Cambridge, 2011), was awarded the prestigious Runciman Prize in 2012. More recently, he has pub- lished a large corpus of inscriptions from Roman Asia Minor (Monumenta Asiae Minoris Antiqua XI: Monuments from Phrygia and Lykaonia, 2013) and has edited two collections of essays on the history of Asia Minor in antiquity (Attalid Asia Minor, 2013 and Roman Phrygia, Cambridge, 2013). © in this web service Cambridge University Press www.cambridge.org Cambridge University Press 978-1-107-08696-8 - The Hellenistic World: Using Coins as Sources Peter Thonemann Frontmatter More information Guides to the Coinage of the Ancient World General Editor Andrew Meadows, University of Oxford Coinage is a major source of evidence for the study of the ancient world but is often hard for those studying and teaching ancient history to grasp.
    [Show full text]
  • Manipulating Late Hellenistic Coinage: Some Overstrikes and Countermarks on Bronze Coins of Pergamum Jérémie Chameroy
    Manipulating Late Hellenistic Coinage: Some Overstrikes and Countermarks on Bronze Coins of Pergamum Jérémie Chameroy To cite this version: Jérémie Chameroy. Manipulating Late Hellenistic Coinage: Some Overstrikes and Countermarks on Bronze Coins of Pergamum. Chiron, Walter de Gruyter, 2016, pp.85-118. hal-02451369 HAL Id: hal-02451369 https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-02451369 Submitted on 23 Jan 2020 HAL is a multi-disciplinary open access L’archive ouverte pluridisciplinaire HAL, est archive for the deposit and dissemination of sci- destinée au dépôt et à la diffusion de documents entific research documents, whether they are pub- scientifiques de niveau recherche, publiés ou non, lished or not. The documents may come from émanant des établissements d’enseignement et de teaching and research institutions in France or recherche français ou étrangers, des laboratoires abroad, or from public or private research centers. publics ou privés. CHIRON MITTEILUNGEN DER KOMMISSION FÜR ALTE GESCHICHTE UND EPIGRAPHIK DES DEUTSCHEN ARCHÄOLOGISCHEN INSTITUTS Sonderdruck aus Band 46 · 2016 DE GRUYTER INHALT DES 46. BANDES (2016) Thomas Blank, Treffpunkt, Schnittpunkt, Wendepunkt. Zur politischen und mu- sischen Symbolik des Areals der augusteischen Meta Sudans Jérémie Chameroy, Manipulating Late Hellenistic Coinage: Some Overstrikes and Countermarks on Bronze Coins of Pergamum Borja Díaz Ariño – Elena Cimarosti, Las tábulas de hospitalidad y patronato Charles Doyen, Ex schedis Fourmonti. Le décret agoranomique athénien (CIG I 123 = IG II–III2 1013) Eric Driscoll, Stasis and Reconciliation: Politics and Law in Fourth-Century Greece Werner Eck,Zur tribunicia potestas von Kaiser Decius und seinen Söhnen Pierre Fröhlich, Magistratures éponymes et système collégial dans les cités grecques aux époques classique et hellénistique Wolfgang Günther – Sebastian Prignitz, Ein neuer Jahresbericht über Baumaßnahmen am Tempel des Apollon von Didyma Rudolf Haensch – Achim Lichtenberger – Rubina Raja, Christen, Juden und Soldaten im Gerasa des 6.
    [Show full text]
  • The Responses of the Roman Imperial Government to Natural Disasters 29 BCE-180 CE Michael Timothy Mccoy University of Arkansas, Fayetteville
    University of Arkansas, Fayetteville ScholarWorks@UARK Theses and Dissertations 8-2014 The Responses of the Roman Imperial Government to Natural Disasters 29 BCE-180 CE Michael Timothy McCoy University of Arkansas, Fayetteville Follow this and additional works at: http://scholarworks.uark.edu/etd Part of the Ancient History, Greek and Roman through Late Antiquity Commons, Emergency and Disaster Management Commons, and the Political History Commons Recommended Citation McCoy, Michael Timothy, "The Responses of the Roman Imperial Government to Natural Disasters 29 BCE-180 CE" (2014). Theses and Dissertations. 2148. http://scholarworks.uark.edu/etd/2148 This Dissertation is brought to you for free and open access by ScholarWorks@UARK. It has been accepted for inclusion in Theses and Dissertations by an authorized administrator of ScholarWorks@UARK. For more information, please contact [email protected], [email protected]. The Responses of the Roman Imperial Government to Natural Disasters (29 BCE 180 CE) The Responses of the Roman Imperial Government to Natural Disasters (29 BCE- 180 CE) A dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in History by Michael Timothy McCoy Missionary Baptist Seminary Bachelor of Theology, 2000 University of Arkansas Bachelor of Arts in History and Classical Studies, 2005 University of Arkansas Master of Arts in History, 2009 August 2014 University of Arkansas This dissertation is approved for recommendation to the Graduate Council. Dr. Charles Muntz Dissertation Director Dr. Lynda Coon Dr. Daniel Levine Committee Member Committee Member Abstract This dissertation examines the practice of imperial disaster relief between 29 BCE and 180 CE.
    [Show full text]
  • The Hellenistic Age: a Short History by Peter Green
    Read and Download Ebook The Hellenistic Age: A Short History... The Hellenistic Age: A Short History Peter Green PDF File: The Hellenistic Age: A Short 1 History... Read and Download Ebook The Hellenistic Age: A Short History... The Hellenistic Age: A Short History Peter Green The Hellenistic Age: A Short History Peter Green The Hellenistic era witnessed the overlap of antiquity’s two great Western civilizations, the Greek and the Roman. This was the epoch of Alexander’s vast expansion of the Greco-Macedonian world, the rise and fall of his successors’ major dynasties in Egypt and Asia, and, ultimately, the establishment of Rome as the first Mediterranean superpower. The Hellenistic Age chronicles the years 336 to 30 BCE, from the days of Philip and Alexander of Macedon to the death of Cleopatra and the final triumph of Caesar’s heir, the young Augustus. Peter Green’s remarkably far-ranging study covers the prevalent themes and events of those centuries: the Hellenization of an immense swath of the known world–from Egypt to India–by Alexander’s conquests; the lengthy and chaotic partition of this empire by rival Macedonian marshals after Alexander’s death; the decline of the polis (city state) as the predominant political institution; and, finally, Rome’s moment of transition from republican to imperial rule. Predictably, this is a story of war and power-politics, and of the developing fortunes of art, science, and statecraft in the areas where Alexander’s coming disseminated Hellenic culture. It is a rich narrative tapestry of warlords, libertines, philosophers, courtesans and courtiers, dramatists, historians, scientists, merchants, mercenaries, and provocateurs of every stripe, spun by an accomplished classicist with an uncanny knack for infusing life into the distant past, and applying fresh insights that make ancient history seem alarmingly relevant to our own times.
    [Show full text]