Ensino Fundamental 2o. ano – Volume único

ARTE Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / , PR, Brasil)

©Editora Positivo Ltda., 2018

PRESIDENTE: Ruben Formighieri PROJETO GRÁFICO: Daniel Cabral DIRETOR-GERAL: Emerson Walter dos Santos EDITORAÇÃO: Natalia Pires dos Santos DIRETOR EDITORIAL: Joseph Razouk Junior ENGENHARIA DE PRODUTO: Solange Szabelski Druszcz GERENTE EDITORIAL: Júlio Röcker Neto PRODUÇÃO: GERENTE DE ARTE E ICONOGRAFIA: Cláudio Espósito Godoy Editora Positivo Ltda. SUPERVISÃO EDITORIAL: Silvia Eliana Dumont Rua Major Heitor Guimarães, 174 – Seminário SUPERVISÃO DE ARTE: Elvira Fogaça Cilka 80440-120 – Curitiba – PR SUPERVISÃO DE ICONOGRAFIA: Janine Perucci Tel.: (0xx41) 3312-3500 AUTORIA: Luciana Eastwood Romagnolli Site: www.editorapositivo.com.br EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Luiz Lucena (Coord.) IMPRESSÃO E ACABAMENTO: EDITORA ASSISTENTE : Annalice Del Vecchio Gráfica e Editora Posigraf Ltda. EDIÇÃO DE TEXTO: Maria Helena Ribas Benedet Rua Senador Accioly Filho, 431/500 – CIC REVISÃO: Bárbara Pilati Lourenço, Vanessa Schreiner 81310-000 – Curitiba – PR PESQUISA ICONOGRÁFICA: Susan R. de Oliveira Mileski Tel.: (0xx41) 3212-5451 EDIÇÃO DE ARTE: Marcelo BIttencourt E-mail: [email protected] ILUSTRAÇÕES: Águeda Horn, Antonio Eder, Bruna Assis 2018 Brasil, Elder Galvão, Izidro Santos, Marcelo Bittencourt, Marcos CONTATO Guiherme, Shutterstock [email protected]

Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. CADERNO DE ARTISTA APRENDIZ Capítulo 1 O NOSSO CORPO: REPRESENTAÇÃO E MOVIMENTO p. 4 Capítulo 2 O NOSSO CORPO: CENAS E SONS p. 20 Capítulo 3 A NOSSA RUA: ESPAÇOS DE EXPOSIÇÃO p.36 Capítulo 4 A NOSSA RUA: PALCOS PARA A ARTE p. 44

Elder Galvão. 2018. Digital. O NOSSO CORPO: REPRESENTAÇÃO E MOVIMENTO A ARTE “FALA”

Você sabia que a arte “fala”? Ela nos permite expressar ideias, sentimentos e sensações.

ElderEldEEl Galvão. 2018. Digital. llddeer GalG vãvãovã . 2018. Digital.

Na arte, além das palavras, usamos as cores, as formas, os sons e o corpo para nos expressarmos. Sim, nosso corpo também fala! É a linguagem corporal. Há diferentes maneiras de perceber e pensar o mundo e muitas formas de comunicação. Vamos descobrir algumas?

4 2º. ano – Volume único O que dizem os corpos dos seus colegas hoje?

Arte 5 Você tem um caderno para anotações pessoais?

Artistas de diferentes épocas criaram cadernos para esboços: testar e guardar suas ideias. Neles, encontramos esboços são desenhos iniciais de desenhos, pinturas, esculturas e outros projetos que que dão a ideia de como nos ajudam a entender como as obras foram criadas. será uma obra de arte.

A pintora mexicana Frida Kahlo mantinha um diário (à esq.) com desenhos e anotações para expressar ideias e sentimentos. A brasileira Anita Malfatti desenhava esboços e planejava suas criações em cadernos (abaixo). ©2018. Photo Schalkwijk/Art©2018. Photo Florence Resource/Scala,

©Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros da USP

6 2º. ano – Volume único Leonardo da Vinci preencheu vários cadernos com anotações e desenhos. ©Shutterstock/lolloj

Anatomia das mãos: desenho das proporções do corpo humano

proporções: são as relações entre o tamanho de duas partes, ou entre uma parte e o todo. ©Shutterstock/Everett Historical ©Shutterstock/Everett

Na história das invenções, muitas ideias surgiram em esboços, como esse mecanismo de engrenagens, projetado por Da Vinci.

Leonardo da Vinci (1452-1519) nasceu na Itália. VDLoPDLV Além de artista, foi arquiteto, engenheiro e estudioso do corpo humano, das plantas e da matemática. Entre suas invenções, estão projetos de uma calculadora, de um sistema de aproveitamento de energia solar e até de uma máquina voadora! Essas e muitas outras de suas criações ajudaram a desenvolver a arte, a medicina, a matemática, a engenharia e a astronomia. Suas pinturas mais conhecidas são A Última Ceia e Mona Lisa.

Arte 7 Agora é a sua vezez 2018. Digital. Brasil. Buna Assis de criar um cadernoo de artista! ©Shutterstock/Janaka Dharmasena/klenger©Shutterstock/Janaka Vamos começarr investigando nosso corpo, assim como Da Vincici ffazia?azia?

Escolha uma parte ddo seu corpo que estejaj ao alcancel ddos seus olhos: mãos, braços, pés, pernas, joelho, ombro, etc. Observe os detalhes como se fosse um médico. Como são os contornos, as dobras, as pintas?

8 2º. ano – Volume único Figura e fundo Photos Stock ©Corel

Observe as duas imagens desta página. O que mais chama sua atenção em cada uma delas? E o que chama menos a sua atenção?

DA VINCI, Leonardo. Mona Lisa. 1503. 1 óleo sobre tela, color., 77 cm x 53 cm. Museu do Louvre, Paris, França.

MALFATTI, Anita. A Boba. 1915- 1916. 1 óleo sobre tela, color., 61 cm x 50,6 cm., MAC, São Paulo.

©Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

Arte 9 Contraste

Quanto mais diferentes são duas cores ou duas formas, mais elas se destacam uma da outra. A isso chamamos de contraste. Quanto mais parecidas são duas cores, mais nossos olhos as confundem. Assim, dois tons da mesma cor têm pouco contraste entre si. Já duas cores bem diferentes têm alto contraste.

Qual dessas duplas de figura e fundo apresenta maior contraste? a) b) c)

Agora, é a sua vez de experimentar contrastes de cores!

10 2º. ano – Volume único Desenhe a figura de uma mulher de sua família ou de seu convívio. Crie um fundo bem contrastante para essa imagem.

11 Escultura

Você já viu uma escultura? Qual a diferença entre uma pintura e uma escultura? ©Wikimedia Commons/Stanislav Traykov ©Wikimedia Commons/Stanislav

BUONARROTI, Michelangelo. Pietà. 1499. 174 cm x 195 cm x 64 cm. 1 escultura em mármore. Basílica de S. Pedro, Vaticano.

Michelangelo (1475-1564) foi um artista italiano que VDLoPDLV viveu na mesma época de Da Vinci. Ele também estudou anatomia para representar o corpo humano em suas pinturas e esculturas, que eram feitas em mármore, com muitos detalhes. Na Pietà, por exemplo, ele representou o drapeado das roupas, os músculos e até as veias dos corpos de Jesus e de Maria!

12 2º. ano – VOLUME ÚNICO Plano e volume Uma escultura tem altura, largura e profundidade. Por isso, dizemos que ela é tridimensional. ©Wikimedia Commons/Couscouschocolat

CLAUDEL, Camille. A Valsa. 1893. 1 escultura em bronze. Museu Rodin, Paris, França. Easypix/Bjanka Kadic

©Museu Rodin, Paris

RODIN, Auguste. O Pensador. 1903. 1 escultura em bronze. Museu Rodin, Paris, França.

MARTINS, Maria. O Impossível. 1940. 1 escultura em bronze fundido patinado. 178,6 cm x 167,5 x 90 cm. Coleção Banco Itaú.

Arte 13 Textura

Crie uma escultura que represente o corpo humano usando materiais com diferentes texturas. Faça um esboço de sua obra no espaço abaixo.

Os objetos de cerâmica indígena mais antigos VDLoPDLV foram encontrados na Ilha de Marajó, onde floresceu a cultura marajoara. Instalados nessa ilha

Vsolymossy provavelmente a partir do século VI, os marajoaras [...] já haviam desaparecido quando os portugueses

©Wikimedia Commons/ ©Wikimedia Commons/ chegaram aqui, em 1500. Mas deixaram uma cerâmica admirável, na qual se destacam dois tipos de objeto: a urna funerária [um vaso grande usado para enterrar os mortos] e a tanga [em formato triangular, usada pelas mulheres]. 2018. Digital. FEIST, Hildegard. Arte indígena. São Paulo: Moderna, 2010. p. 8. Marcelo Bittencourt.Marcelo VamosVam criar formas usando argila?

14 2º. ano – VOLUME ÚNICO Balé

O balé é uma dança clássica. Seus movimentos devem ser precisos e executados com graça e leveza. A técnica é muito importante para que o bailarino realize cada passo com perfeição. Para isso, é preciso muitos anos de estudo e dedicação.

Verticalidade Fotos: ©Shutterstock/A_Lesik Fotos:

Pontas dos pés Equilíbrio

Princípios básicos: • Verticalidade • Equilíbrio Simetria • Leveza • Simetria

O Lago dos Cisnes

Arte 15 Um dia de equilibrista 1. Você consegue ficar na ponta dos pés sem cair? E se você curvar o corpo para trás ou para a frente, fica mais fácil ou mais difícil? E para os lados? Fotos: ©Shutterstock/Sabelskaya Fotos:

2. Estátua!

Izidro Santos. 2018. Digital.

16 2º. ano – VOLUME ÚNICO Tronco e membros

Vamos acordar o corpo todo dançando?

Desengonçada Vem dançar, vem requebrar Vem fazer o corpo se mexer e acordar É a mão direita, mão direita, mão direita agora, A mão direita, que eu vou acordar. É a mão esquerda, a mão esquerda, a mão esquerda agora, As duas juntas que eu vou acordar. (refrão) É o ombro direito, é o ombro direito, É o ombro que eu vou acordar. É o ombro esquerdo, é o ombro esquerdo, Os dois juntos que eu vou acordar. (refrão) [...] É a cabeça, os ombros, as mãos, cotovelos e braços que eu vou acordar Izidro San tos. 2018. Digital. A cintura, a barriga, o bumbum, os joelhos Tudo junto que eu vou acordar.

BEDRAN, Bia. Desengonçada. In: BEDRAN, Bia. A caixa de música de Bia. : Rob Digital, 1995.1 CD. Faixa 11.

Arte 17 18 Depois, desenheosmovimentos que você maisgostou defazer. Vamos dançarcombalões? 2º. ano–VOLUME ÚNICO

©Shutterstock/Comaniciu Dan Quem pode dançar? Todo mundo! Vamos dançar livremente, cada um do seu jeitinho? ©Rebecca Lasselin. Diretoria Executiva e Assessoria Artística / Direção Executiva e Assessoria Artística e Assessoria Artística e Assessoria Executiva R.B. Executiva / Direção Lasselin. Diretoria ©Rebecca de Herman Sorgeloos Foto Bel. Jérôme Gala, espetáculo do coreógrafo francês Jérôme Bel

Agora, registre aqui a sua dança e a de seus colegas.

Arte 19 O NOSSO CORPO: CENAS E SONS

Você conhece o teatro de sombras? ©Shutterstock/Africa Studio ©Shutterstock/Africa

É uma linguagem do teatro de formas animadas que silhuetas: surgiu no Oriente há mais de dois mil anos! Corpos, desenhos feitos pela mãos, bonecos e outros objetos movimentam-se ou são sombra de algum ser vivo ou objeto. manipulados na frente de uma fonte de luz e suas sombras se projetam em uma tela sob a forma de silhuetas. http://entreabertacia.wixsite.com/entreaberta Acervo entreAberta Cia Teatral. Mais informações: Mais informações: Teatral. entreAbertaAcervo Cia

Bonecos de vara são manipulados no espetáculo BRUX- (2017), da entreAberta Cia Teatral, de Florianópolis, SC

20 2º. ano – VOLUME ÚNICO Vamos criar uma história com sombras? Marcos Guilherme. 2018. Digital. Guilherme. Marcos

Você vai precisar de: caixa de papelão papel-cartão escuro tesoura e cola lanterna papel-manteiga fita adesiva varetas Faça um esboço dos personagens da sua peça.

ArteArte 21 Vamos jogar!

Sem usar palavras, mostre aos outros onde você está. Bruna Assis Brasil. 2018. Digital. 2018. Brasil. Assis Bruna

Registre, no espaço a seguir, a cena que você realizou.

22 2º. ano – VOLUME ÚNICO Do tamanho do mundo Imagine que você tem de mover ou manipular um objeto muito grande. Leve ou pesado, isso vai dar trabalho! Depois, tente fazer com que seus colegas adivinhem qual é o seu objeto. Mas você não pode contar, só demonstrar!

Bruna Assis Brasil. 2018. Digital. DesenheDesenhe aquiaqui sseueu oobjeto.bjeto

Arte 23 Construção de personagem

Vamos construir personagens usando peças de roupas?

Izidro Santos. 2018. Mista.

Você já notou que o modo como as pessoas se vestem pode dar pistas sobre elas? Por exemplo: algumas profissões exigem o uso de uniformes, há ocasiões em que devemos usar roupas específicas, etc. O jeito de se vestir varia conforme a época, o lugar, a religião, o grupo. Mas lembre-se: a aparência não diz quem a pessoa é! Você já ouviu a frase: “Não se pode julgar um livro pela capa”? O que será que isso quer dizer?

24 2º. ano – VOLUME ÚNICO Teatralidade e literatura

Há várias maneiras de se contar a mesma história. Vamos conhecer uma versão do conto João e Maria para o teatro?

[...] MARIA: É um passarinho que você não devorou quando devorou o mundo! JOÃO: Pior que não vai caber mais nada no meu barrigão! MARIA: Nem o passarinho? JOÃO: Nem ninguém. MARIA: O passarinho é uma passarinha! JOÃO: Mas não cabe também! MARIA: E ela saiu para buscar comida para os seus pequenos... JOÃO: Que é que eu faço? MARIA: Aí, quando voltou, você tinha devorado o mundo com tudo! JOÃO (preocupado): Até os pequenos? MARIA: Tudo no seu barrigão! JOÃO: Que é que ela vai fazer? [...] MARIA: Ela vai bicar o seu barrigão para tentar salvar os pequenos! JOÃO: E eu vou estar tão grande, mas tão grande, que vou parecer um balão! MARIA: Um balãozão! JOÃO: Do tamanho do mundo! MARIA: E quando ela der a primeira bicadinha... JOÃO: Não quero saber não! MARIA: Mãe é mãe e você sabe como é! JOÃO: Na primeira bicadinha...

MARIA: Era uma vez o balãozão! 2018. Mista. Izidro Santos. JOÃO: Tudo pelos ares. MARIA: Tudo: mundo, barriga e os passarinhos da passarinha! JOÃO: Nossa mãe! Esse negócio de querer devorar o mundo assim, de uma vez só, é muito perigoso. DE PAULA, Raysner. João e Maria. In: PINHEIRO, Sara; SOUZA, Vinicius (Org.). Janela de Dramaturgia – Livro 1. São Paulo: Perspectiva, 2016. p.177-178. Arte 25 ©Shutterstock/Marbury

Vamos continuar a história de João e Maria? Escolha o seu personagem:

• Pai • Mãe • João • Maria • Senhora má

Agora, conte como é a aparência e o comportamento dele.

©Shutterstock/elnavegante

26 2º. ano – VOLUME ÚNICO Som: altura, intensidade e duração

Você sabia que o som se propaga em ondas? As ondas sonoras são geradas por uma vibração, que pode ser das cordas vocais ou das cordas de um violão, por exemplo. ©Shutterstock/Peeradach R ©Shutterstock/Peeradach

Os componentes básicos do som são: Altura É muito fácil perceber a altura de um som, mesmo quando só ouvimos um som curtinho. Ela pode ser: • aguda (alta) • média • grave (baixa)

Som baixo (grave)

Som alto (agudo)

Arte 27 Você conhece os sons produzidos pelos instrumentos representados nas imagens? Qual deles produz o som mais grave e qual produz o mais agudo? Vamos criar uma composição

musical com alturas variadas! ©iStockphoto.com/Jeff deVries ©iStockphoto.com/Jeff

©iStockphoto.com/by_nicholas

Contrabaixo

Violino

28 2º. ano – VOLUME ÚNICO Intensidade Roda, roda,/Caranguejopeixe é Palma, palma,/Pé,pé, Na enchentedamaré Caranguejo sóépeixe Caranguejo peixeé Caranguejo nãoépeixe, Caranguejo Cultura popular Vamos intensidades alternar cantanto fracasefortes éaintensidade. O quevaria Quando você toca compoucaenergia, osomsaimaisfraco. Quando você toca commuitaenergia, osomsaimaisforte Caranguejo . Izidro Santos. 2018. Mista. Arte ?

©Shutterstock/sawitree promphithukkul 29 Duração O tempo de um som pode ser curto ou longo.

Alecrim Aaalecrim, alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeaaado

Aaalecrim, alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeaaado

Foi meu amooor Que me disse assim Que a flor do campo

Elder Galvão. 2018. Digital. É o alecriiim (2x)

Cultura popular

30 2º. ano – VOLUME ÚNICO Som: ritmo, melodia e harmonia

Quanto dura cada som em uma música? O ritmo determina os intervalos de som e de silêncio. Observe o refrão de cada uma das músicas a seguir.

refrão: conjunto de versos repetido ao longo de uma música.

PRAZERES, Heitor dos. Roda de samba. 1957. 1 óleo sobre tela, 50 cm × 60 cm. Coleção particular.

Batuque na cozinha Não moro em casa de cômodo Sinhá não quer Não é por ter medo não Por causa do batuque Na cozinha muita gente Eu queimei meu pé. (2x) Sempre dá em alteração [...]

BAIANA, João da. Batuque na cozinha.1917. Intérprete: Mart’nália. In: Música para colorir. CD Forró pras crianças. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2015. Faixa 5. ©1972 by EDICOES MUSICAIS TAPAJOS LTDA. - End.: Avenida das Américas, 3500 - Condomínio Le Monde - Ed. Londres – salas 617 e 618 - RJ - 22640-102

©P.Imagens/Pith

O pandeiro é um VDLoPDLV instrumento de percussão muito usado para marcar o ritmo no samba.

Arte 31 32 uma música?Essa “conversa” éaharmoniadacanção. Harmonia Melodia Na harmonia,vários sonssãoouvidosaomesmotempo. Você járeparou como osinstrumentos “conversam” unscom osoutros em É umasequênciadesonsdiferentes quetorna umamúsica reconhecível. Você sabeassobiar? ©Shutterstock/Lorelyn Medina

©Shutterstock/M. Business Images É a sua vez de inventar uma música com letra, melodia e ritmo. Ela deve ter quatro versinhos, como os refrãos que você conheceu.

©Shutterstock/abstract

Use o espaço a seguir para registrar, a seu modo, a melodia.

ArteArte 33 Composição I Neste semestre, você aprendeu sobre os vários modos de representar o corpo humano e as formas como ele se expressa. Agora é hora de encontrar a sua própria maneira de se expressar. ©Shutterstock/KanKhem

34 O tema é: O meu corpo. Vale fazer escultura, teatro de sombras, inventar personagens, dançar ou propor um ritmo musical! Use este espaço para anotar suas ideias para a apresentação!

Arte 35 A NOSSA RUA: ESPAÇOS DE EXPOSIÇÃO

A arte está onde a gente menos espera! Observe estas imagens: ©Shutterstock/Mimadeo Grandi ©Shutterstock/Diego

Aranha: escultura de Louise Bourgeois no Troca-troca: instalação de Jarbas Lopes no Museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha Museu Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais

©Shutterstock/ricardo cohen - rcview

Etnias: mural do grafiteiro Eduardo Kobra no Rio de Janeiro Museu

No museu, objetos de valor cultural, histórico ou científico são preservados e ficam expostos para que as pessoas possam apreciá-los.

Você já visitou um museu? ©Shutterstock/muratart

Obras importantes, como a ©Shutterstock/M. Business Images Mona Lisa, de Da Vinci, são ©Shutterstock/Takashi Images expostas em museus de arte Como seria a sua galeria de arte? Nas molduras a seguir, esboce as obras que farão parte dela.

©Shutterstock/jannoon028

38 2º. ano – Volume único Artesanato

O artesanato é uma das expressões mais importantes da cultura popular. Os artesãos e as artesãs criam suas peças à mão e, por isso, cada uma delas é única, com detalhes diferentes das outras.

©Pulsar Imagens/Rubens Chaves

Renda produzida em Florianópolis, SC

©Shutterstock/ Valentina De Menego

Namoradeira

O homem que vai buscar água, do Mestre Vitalino, que viveu em Caruaru, Pernambuco Pulsar Imagens/Rubens Chaves Pulsar

Arte 39 Aproveite a matéria-prima da sua região para criar peças de artesanato. Planeje e esboce a sua peça no espaço a seguir. ©Shutterstock/Cassandra Cury ©Shutterstock/Cassandra ©Shutterstock/Marcio Jose Bastos Silva Jose Bastos ©Shutterstock/Marcio

Peças de artesanato feitas com capim-dourado, pedra-sabão e argila ©Shutterstock/BrenoAlmeida 40 2º. ano – Volume único Graffiti

©Criar Imagem/Fernando Favoretto ©Shutterstock/meunierd Fotoarena/André Horta Fotoarena/André

Graffiti dos artistas brasileiros Nina Pandolfo, OSGEMEOS e Eduardo Kobra

O graffiti é uma forma de arte urbana feita em muros, paredes de edifícios e outros ©Shutterstock/Alessandro Biascioli ©Shutterstock/Alessandro espaços públicos. Essa arte muda o visual da cidade e atrai a atenção das pessoas que passam pelas ruas.

Os grafiteiros usam tinta spray, pincéis, carimbos e até giz

Arte 41 ©Shutterstock/Ryan Rodrick Beiler

Estêncil do artista britânico Banksy

Outra técnica muito usada na arte urbana é o estêncil. Nela, o artista aplica tinta nas partes vazadas de um molde. Marcos Guilherme. 2018. Digital. Guilherme. Marcos

42 2º. ano – Volume único ©Shutterstock/meunierd

Mural do artista Ernest Zacharevic retrata crianças brincando em “cama de gato” gigante, em Vilnius, Lituânia

O grafiteiro ou a grafiteira agora é você! Use a técnica do estêncil para criar um varal artístico em um local ao ar livre na escola. Use este espaço para fazer um esboço de sua criação.

Arte 43 A NOSSA RUA: PALCOS PARA A ARTE

Palcos para a dança Espetáculos de dança clássica ou moderna, geralmente, são realizados ©Shutterstock/df028 sobre palcos de teatro. Mas também podem ser apresentados em praças ou ruas.

No balé, o piso de linóleo evita escorregões e ajuda a manter a meia-ponta.

linóleo: revestimento de piso Colker ©Flavio impermeável, levemente emborrachado, para evitar que os bailarinos escorreguem ou deslizem.

Em Velox, os bailarinos da Companhia de Dança Deborah Colker se sustentam em apoios na parede.

44 2º. ano – Volume único As danças de rua e as danças tradicionais populares são realizadas ao ar livre. Mas nada impede que subam ao palco. ©Shutterstock/Joa Souza ©Shutterstock/Joa ©Shutterstock/1000 Words ©Shutterstock/1000

Na dança de rua, ou break, partes do corpo se apoiam no chão O bumba meu boi é uma festa popular de rua

Os sons e as paisagens urbanas podem servir de inspiração para nossos movimentos de dança. Vamos experimentar? Depois, desenhe o cenário escolhido para a sua dança no espaço a seguir.

ArteArte 45 al.alal 8.88D Digigiti it urt.urtrt.r 201201 BitBittBittencoencnconcc MarcMMarMaarcarceloelelolo

O hip-hop é uma manifestação cultural que periferia: nasceu na periferia das grandes cidades. região afastada do centro urbano da cidade. Os artistas do hip-hop se expressam em tom de protesto contra as injustiças sociais e a violência. A cultura hip-hop engloba artes visuais, dança e música:

• graffiti ©Shutterstock/Eugenio Marongiu • breakdance (dança de rua) • rap Breakdance (dança de rua) O breaking (ou breakdance) é uma dança marcada por gestos “quebrados”, curtos e rápidos. Os dançarinos são chamados de b.boys, e as dançarinas, de b.girls. Eles formam uma roda e quem está no centro mostra sua habilidade nos passos. A dança costuma ser uma batalha entre dançarinos para definir quem é o mais habilidoso. ©Shutterstock/ Belyaev Evgeniy

46 2º. ano – Volume único Depois de criar uma dança “quebrada”, v / k desenhe o seu movimento. tterstoc niy Belyae ge Shu ©Shutterstock/ ©S Belyaev Evg Evgeniy

©Shutterstock/Alexey Lesik

Arte 47 VDLoPDLV Vamos dançar como os b.boys e as b.girls? Marcos Guilherme. 2018. Digital. Guilherme. Marcos

1 2 3 4 Toprock

1. Mantenha as pernas unidas e cruze os braços. 2. Abra bem os braços e cruze a perna direita à frente da perna esquerda. 3. Volte à posição inicial. 4. Abra bem os braços e cruze a perna esquerda à frente da perna direita.

Footwork

1. Vire os dois pés para dentro. 2. Vire os pés para fora, pisando só com o calcanhar esquerdo e com a ponta do pé direito (calcanhar levantado). 3. Retorne à posição inicial. 4. Alterne os lados: vire os pés para fora, pisando só com a ponta do pé direito (calcanhar levantado) e o calcanhar esquerdo (ponta levantada).

48 2º. ano – Volume único Rap

Menina pretinha Menina pretinha, exótica não é linda Você não é bonitinha Você é uma rainha (2x)

Devolva minhas bonecas Quero brincar com elas Minhas bonecas pretas, o que fizeram com elas?

Vou me divertir enquanto eu sou pequena Barbie é legal, mas eu prefiro a Makena africana Como a história do griot, sou negra e tenho orgulho da minha cor africana, Como a história de griot, sou negra e tenho orgulho da minha cor

MC SOFFIA. SOFFIA Menina pretinha pretinha. 2016.2016 a tal. tal ta t gi g igi i Digi DiDig D i 8 18. 18 20 2 20 . 20

e griot: me erme l

ilh il poeta, músico ou contador uilh uil G s

os G o G de histórias que guarda e r

Marc Mar Ma M transmite a memória de um grupo de origem africana. Um dia de MC Em qual tema você quer que as pessoas prestem atenção? Crie um rap para expressar suas ideias! Não se esqueça das rimas.

50 2º. ano – Volume único Bumba meu boi

O bumba meu boi ou boi-bumbá é uma das festas mais tradicionais do Brasil. Ela une dança, teatro e música. Essa festa é realizada em diversos estados, com destaque para o Maranhão.

boi-bumbá bumba meu boi

Antonio Eder. 2013. Digital. Eder. Antonio boi Calemba

cavalo marinho

Águeda Horn. Águeda 2013. Colagem. bumba de Reis boi de mamão boi Pintadinho boizinho

Personagens:

Catirina Chico Boi

Dono da fazenda Curandeiro

Arte 51 Adereços No festejo do boi-bumbá, o boi é um boneco. Ele ganha vida pelos movimentos de uma pessoa escondida sob o tecido que cobre o corpo do animal.

©Shutterstock/Joa Souza

Vamos construir um figurino de boi-bumbá?

52 2º. ano – VOLUME ÚNICO Adereços são objetos variados usados na elaboração de um espetáculo de teatro, dança ou circo. Figurinos são roupas e acessórios usados por atores ou bailarinos.

©Carol Veras

Ogroleto, do grupo Pavilhão da Magnólia

Foto de: Adriana Marchiori. Direção: Camila Bauer. Atores: Laura Hickmann e Henrique Gonçalves

Setra Companhia de Teatro/Amanda Vicentini

Chapeuzinho Vermelho, dirigida por Camila Bauer, e Contos de Nanook, da Setra Companhia

Arte 53 Cenário é o espaço construído para ambientar um espetáculo. © ©Walter

Tatyana, da Companhia de Dança Deborah Colker

Se você fosse montar sua própria versão de Chapeuzinho Vermelho, como seria o cenário? Desenhe-o no espaço abaixo.

54 2º. ano – VOLUME ÚNICO Teatro de rua

A rua também é lugar de teatro! O Grupo Galpão, de Minas Gerais, apresentou o espetáculo Romeu e Julieta em cima de um carro ao ar livre. ©Guto Muniz (Foco in Cena) Muniz (Foco ©Guto

O Grupo Galpão montou uma plataforma de madeira em cima de um carro para encenar a famosa peça de William Shakespeare

O teatro de rua, como o próprio nome já diz, é realizado ao ar livre, com ou sem palco. Quando a peça é encenada em um único lugar, o público forma um círculo ao seu redor. Quando os atores estão em movimento, os espectadores caminham junto com eles para acompanhar a ação teatral.

Arte 55 VDLoPDLV ©Guto Muniz (Foco in Cena) Muniz (Foco ©Guto

O ator Eduardo Moreira, do Grupo Galpão, interpretou Romeu, da peça Romeu e Julieta, usando pernas de pau. As pernas de pau são um adereço muito comum no circo e no teatro popular. Usá-las exige muito equilíbrio e prática!

Vamos criar uma versão da história de Chapeuzinho Vermelho para apresentar em um espaço público? Desenhe aqui como é o lugar que você e sua turma escolheram para a apresentação.

56 2º. ano – VOLUME ÚNICO Cordas, percussão e sopro No espetáculo Romeu e Julieta, os integrantes do Grupo Galpão tocam violão para acompanhar o canto dos personagens. O som do violão é produzido pela vibração de suas cordas. Você conhece alguns instrumentos de corda? ©iStockphoto.com/RapidEye

ikhail kitin M /Ni ck to rs e t ©Shutterstock/Lebedinski Vladislav t u

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© ©Shutterstock/Ansis Klucis (FotoAka) Klucis ©Shutterstock/Ansis

Violão Bandolim Harpa Violino

As cordas esticadas vibram quando dedilhadas, dedilhadas: produzindo o som. Cordas mais finas produzem sons quando as cordas são mais agudos (altos); cordas mais grossas, sons mais tocadas com os dedos. graves (baixos). E instrumentos de percussão?

@Glowimages/ ValueStockImages P.imagens/Pith

Maracás Pandeiro

©Dreamstime.com/Mlan61 ©Getty Images/C Studios Squared

Xilofone Conga

Arte 57 Na percussão, o som é produzido por impacto ou atrito (batida, raspagem ou agitação). Os instrumentos de percussão são usados, principalmente, para criar o ritmo da música. Que instrumentos de sopro você conhece?

©Shutterstock/Venus Angel ©Shutterstock/Venus ©Shutterstock/Tatniz

©Dreamstime.com/Yang Jay

©iStockphotos/Suljo

Saxofone Trombone Trompete Flauta

O som desses instrumentos é produzido pela vibração do ar em colunas, muitas vezes dentro de tubos. Quanto mais longo o tubo, mais grave o som.

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Você diria que o piano é um instrumento de cordas ou de percussão?

58 2º. ano – VOLUME ÚNICO Podemos fazer música de muitas maneiras. Que tal construir o seu próprio xilofone com as cores do arco-íris? O segredo para ele dar certo está na quantidade de água. Marcelo Bittencourt.Marcelo 2018. Digital.

Passo a passo 1. Enfileire sete copos ou garrafinhas de vidro. 2. Coloque água no primeiro até quase enchê-lo. 3. Nos seguintes, coloque sempre um pouco menos de água do que no anterior. 4. Em cada copo, dissolva uma colher de tinta guache de uma das cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta). 5. Seu xilofone está pronto! Desenhe, a seu modo, a sequência de sons que você criou.

Arte 59 Fotografia

Você já reparou que a fotografia guarda um instante do passado? Vamos conhecer um pouco do trabalho da fotógrafa , que dedicou anos a fotografar o povo indígena ianomâmi. ©Cortesia de Claudia Andujar

©Cortesia de Claudia Andujar ©Cortesia de Claudia Andujar

60 2º.2º ano – VOLUMEVOLUME ÚNICOÚNICO Enquadramento A fotografia é como um quadro. Ao apontar a câmera, você decide o que entra e o que fica fora dele. Luz e sombra Para tirar uma boa fotografia, a luz é muito importante. O que é iluminado aparece, o que fica na sombra, esconde-se.

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Movimento É possível mostrar movimento em uma fotografia?

Arte 61 Se você fosse um fotógrafo recém-chegado à escola, o que gostaria de registrar?

62 2º. ano – VOLUME ÚNICO Composição II Elder Galvão. 2018. Digital. Elder Galvão.

Neste semestre, você conheceu algumas formas de arte popular e de arte de rua. Você também aprendeu que a arte pode estar em qualquer lugar da cidade. Forme um grupo com seus colegas, escolham uma das linguagens estudadas e criem uma obra ao ar livre. Sugestões: • rap • dança de rua • teatro de sombras • cena teatral ao ar livre • exposição de fotografias • escultura

Arte 63 Identificar figura e fundo e diferenciá-los. Identificar plano e volume e diferenciá-los. Reconhecer uma escultura. Reconhecer alguns princípios do balé. Movimentar tronco e membros nos níveis alto, médio e baixo. Compreender que todo mundo pode dançar. Criar um teatro de sombras. Construir personagens. Identificar os elementos do som. Conceituar museu. Conceituar artesanato. Conceituar graffiti. Identificar diferentes tipos de palcos para a dança. Reconhecer passos de hip-hop. Representar a história do bumba meu boi. Definir teatro de rua. Diferenciar instrumentos de cordas, percussão e sopro. Identificar as características da fotografia. . a Assis Brasil. 2018. Digital Brasil. a Assis Bruna Assis Brasil. 2018. Digital. Brasil. Bruna Assis Brun

64 2º. ano – VOLUME ÚNICO