O Regresso Ao Evangelho De Jesus

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Regresso Ao Evangelho De Jesus “QUEM DISSE QUE ELE NÃO DISSE?!” O regresso ao Evangelho de Jesus Pe. Vítor Fonseca de Sousa 1 Imagem da capa: “Face de Jesus”; filme “Jesus de Nazaré” de Franco Zeffirelli (1977), interpretado por Robert Powell - pinterest.pt Imagem contracapa: Virgem Dolorosa do Escorial; pradonuevo.es ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 12 de Fevereiro de 2015, Granja Paraíso, João Pessoa (PR, BRASIL) “EU SOU A LUZ DO MUNDO” (Jo. 8, 12) 2 Este trabalho foi iniciado com a leitura do Evangelho de S. Mateus em Julho e Agosto de 2013 e terminado com a leitura do Evangelho de S. João em Dezembro de 2019. O Pe. Vítor é natural do Pereiro (Pinhel), foi ordenado sacerdote na Sé Catedral da Guarda a 30 de Junho de 2002. Desde 2006 é capelão do Hospital do Fundão – Centro Hospitalar da Cova da Beira. À minha família, amigos, doentes, profissionais de Saúde, sacerdotes e aos Sagrados Corações de Jesus e Maria Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos. (Mt 11, 25) Os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é o maior no Reino dos céus?” Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, jamais entrareis no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. (Mt 18, 1-4) 3 INTRODUÇÃO Por vezes há conversas que valem uma vida, e foi a partir de uma delas que foi lançada a ideia deste livro. É muito bom quando os sacerdotes falam de Deus e ainda melhor quando se encontram para falar de Deus. Num desses encontros com um colega fiquei admirado quando ele observou que: “a Igreja tem muitas contas a prestar a Deus… porque a Igreja só batiza e prega, não expulsa os demónios e não cura os doentes!” Isto fez-me pensar muito durante vários dias. Não quer isto dizer que não existam exorcistas que trabalhem para libertar as pessoas de influências maléficas ou que não existam milagres de curas dentro da Igreja Católica, mas é também verdade que aumenta na sociedade a procura a cartomantes, videntes, bruxos, o que faz aumentar o número de problemas derivados do Mal. É verdade também que poderiam haver muitos mais milagres, e ligo esta situação a uma manifesta falta de fé, começando por nós sacerdotes, pois Jesus disse: “Em verdade, em verdade Eu vos digo: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas” (Jo. 14,12). Nessa mesma semana ao falar deste assunto com outro sacerdote ele respondeu que na Bíblia não estava nada disso e que Jesus só tinha pedido para anunciar o Reino e batizar em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Bem, aqui fiquei bastante intrigado pois tinha a certeza que Jesus no mandato aos discípulos tinha pedido muito mais. Se assim fosse teríamos uma pastoral redutora e muito pobre. Assim, resolvi reler o evangelho de Mateus para procurar as próprias palavras de Jesus acerca deste tema. Outra das coisas que me intriga é que nos trechos litúrgicos e bíblicos, quando aparecem curas de pessoas possessas pelo demónio ou espíritos impuros, muitos sacerdotes dizem que eram problemas psicológicos ou epilepsia, quando a Bíblia diferencia muito bem epiléticos, lunáticos e possessos. Daí fazer também uma pesquisa no evangelho acerca dos doentes e das curas que Jesus fez. Penso também que há uma crescente descrença na existência do diabo e no seu trabalho, o que contribui para o estado actual do mundo e da nossa Igreja. Aliás, na visão que teve Sta Faustina do inferno conclui que “a maior parte dos condenados não acreditava que o inferno existia…” Sobre a existência do mal, do inferno e dos anjos caídos também nos alerta Jesus. Há também hoje uma grande tendência para as pessoas pensarem que é nesta vida que há Céu, purgatório e inferno, o que é falso. O Enganador serve-se de várias artimanhas para as pessoas perderem a fé e a esperança, para ganhar assim as suas almas. Aparece por fim este livro para repôr a Verdade revelada por Jesus que está a ser esquecida. Poderíamos perguntar quantos cristãos já leram um evangelho completo. Se um sacerdote ignora os mandatos de Jesus, quanto mais o Povo de Deus. Fica assim o desafio prático de lermos um dos quatro evangelhos para regressarmos ao Evangelho de Jesus. Este é um trabalho muito amador, que não nasce como publicação de uma tese ligada a uma universidade, mas de uma necessidade consequente da leitura dos sinais dos tempos. Espero que ele seja um serviço à Igreja e ao Reino. Pereiro, Paróquia do Menino Jesus 25 de Dezembro de 2019 Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo 4 1. O DEMÓNIO E O INFERNO EXISTEM, NÃO SÃO METÁFORA O Venerável Fulton Sheen diz: “Podes escolher entre dez mil caminhos para chegar ao dia da tua vida. Seja qual for o que tu escolhas, encontrarás no fim ou a cara de Jesus ou a de Satanás. Os dois te dirão: «És meu!» ” Para contextualizar este primeiro número é necessário consultarmos o que nos diz sobre este tema o Catecismo da Igreja Católica: 2850. A última petição ao nosso Pai “… mas livrai-nos do mal…” também está incluída na oração de Jesus: «Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno» (Jo 17, 15). Ela diz-nos respeito, a cada um pessoalmente, mas somos sempre «nós» que rezamos, em comunhão com toda a Igreja, pela libertação de toda a família humana. 2851. Nesta petição, o Mal não é uma abstracção, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O «Diabo» («dia-bolos») é aquele que «se atravessa» no desígnio de Deus e na sua «obra de salvação» realizada em Cristo. 2854. Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador. Vejamos agora algumas citações bíblicas muito simples mas muito exactas: - Jo 6, 70-71 “70Disse-lhes Jesus: «Não vos escolhi Eu a vós, os Doze? Contudo, um de vós é um diabo.» 71Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes, pois esse é que viria a entregá-lo, sendo embora um dos Doze.” - Jo 8 42-44 “42Disse-lhes Jesus: «Se Deus fosse vosso Pai, ter-me-íeis amor, pois é de Deus que Eu saí e vim. Não vim de mim próprio, mas foi Ele que me enviou. 43Porque não entendeis a minha linguagem? Porque não podeis ouvir a minha palavra? 44Vós tendes por pai o diabo, e quereis realizar os desejos do vosso pai. Ele foi assassino desde o princípio, e não esteve pela verdade, porque nele não há verdade. Quando fala mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” - Jo 13, 1-2 Jesus lava os pés aos discípulos (Mt 20,20-28; Mc 10,35-45; Lc 22,24-27) – “1Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. 2O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar.” - Jo 13, 24-25 “24Simão Pedro fez-lhe sinal para que lhe perguntasse a quem se referia. 25Então ele, apoiando-se naturalmente sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?» 26Jesus respondeu: «É aquele a quem Eu der o bocado de pão ensopado.» E molhando o bocado de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27E, logo após o bocado, entrou nele Satanás.” - Jo 17,15 “15Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno.” - Lc 22, 31-32 Anúncio das negações de Pedro (Mt 26,30-35; Mc 14,26-31; Jo 13,36-38) – “31E o Senhor disse: «Simão, Simão, olha que Satanás pediu para vos joeirar como trigo. 32Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.»” 5 - Mt 4, 1-11: Tentação no deserto: «Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Jesus respondeu: “Está escrito: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. (cf. Dt 8.3) Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e disse-lhe: “Se és o Filho de Deus, atira-te daqui para baixo. Pois está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que não tropece em alguma pedra. (cf. Sl 91.11,12) Jesus respondeu-lhe: “Também está escrito: “Não tentarás o Senhor, o teu Deus. (Dt 6.16) Depois, o Diabo levou-o a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E disse-lhe: “Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares”. Jesus lhe disse: “Vai-te, Satanás! Pois está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele prestarás culto.
Recommended publications
  • PROFESSIONE VISITANDINA – M Falco
    PROFESSIONE VISITANDINA Vita di Maria Margherita Alacoque di Mary Falco Capitolo I 27 dicembre 1673 “Una volta dunque trovandomi davanti al Divino Sacramento, finalmente un po’ più a mio agio, perché di solito gli incarichi assegnatimi non mi lasciavano molto tempo per l’adorazione, mi trovai completamente investita dalla divina presenza, così intensamente da dimenticare me stessa ed il posto in cui ero ed abbandonarmi del tutto allo Spirito Divino, lasciando il mio cuore alla forza del suo amore. A lungo Egli mi lasciò riposare sul suo divino petto, dove mi scoprì le meraviglie del suo amore ed i segreti inspiegabili che il suo Sacro Cuore m’aveva tenuti nascosti fino ad allora, quando l’aprì per la prima volta, ma in un modo così affettuoso e sensibile che non mi lasciò il più piccolo dubbio, per l’effetto che la sua grazia produsse in me, di solito così timorosa di sbagliare per quanto riguarda i miei pensieri intimi. Ed ecco come mi pare che sia accaduto: Egli disse - Il mio cuore è così appassionato d’amore per gli uomini e per te in particolare, che non potendo più contenere le fiamme della sua ardente carità, deve diffonderle attraverso di te e manifestarsi a loro per arricchirli dei preziosi tesori che ti scopro e che contengono grazie santificanti e salutari, necessarie per strapparli dall’abisso di perdizione. Io ti ho scelta come un abisso d’indegnità e d’ignoranza per compiere questo grande disegno affinché tutto sia fatto soltanto da me! - poi domandò il mio cuore ed io lo supplicai di prenderlo.
    [Show full text]
  • Jim Mcmillan Collection (European History) 2015
    Jim McMillan Collection (European History) 2015 The Jim McMillan collection is held on the upper level of the Student Research Room (2M.25) and is organised in alphabetical order. Use computer keys CTRL + F to search for a title/author. Abelove, H. E. (1983). Visions of History : interviews with E.P. Thompson...[et al]. Manchester, Manchester University Press. Absalom, R. N. L. (1995). Italy since 1800 : a nation in the balance? London, Longman. Accampo, E. (1989). Industrialization, family life, and class relations : Saint Chamond, 1815-1914. Berkeley ; London, University of California Press. Ackerman, E. B. (1990). Health care in the Parisian countryside, 1800-1914. New Brunswick, Rutgers University Press. Adam, G. (1929). Treason and tragedy : an account of French war trials. [S.l.], Cape. Adam, I. (1978). Witch hunt : the great Scottish witchcraft trials of 1697. London, Macmillan. Adam Smith, J. (1979). John Buchan and his world. London, Thames and Hudson. Adams, D. G., et al. (1993). The Port of Montrose : a history of its harbour, trade and shipping. Wainscott, N.Y. Tayport, Georgica Press Hutton Press. Adamthwaite, A. (1980). The Lost peace : international relations in Europe, 1918-1939. London, Edward Arnold. Adamthwaite, A. (1995). Grandeur and misery : France's bid for power in Europe 1914-1940. London, Arnold. 1 Adcock, M., et al. (1996). Revolution, society and the politics of memory the proceedings of the tenth George Rudé seminar on French history and civilization, Melbourne, 1996. Melbourne, [University of Melbourne press]. Addison, P. and A. Calder (1997). Time to kill : the soldier's experience of war in the West, 1939- 1945.
    [Show full text]
  • Figure 2.27-2.28. Left: 'Thérèse Expirante', 1920. Source: ACL. Right
    2. Céline Martins Representations of Thérèse of Lisieux and the Creation of the Authentic Image Figure 2.27-2.28. Left: Thérèse expirante, 1920. Source: ACL. Right: La grace du pauvre malade, 1897. Source: ACL. Figure 2.29. A display from the wall of Célines work space, c. 1920. Source: Dessins, modèles, photos de Céline, ACL. 96 2. Céline Martins Representations of Thérèse of Lisieux and the Creation of the Authentic Image Joan, Christ and the Virgin: Likening to Holy Figures Célines representation of Thérèse in the guise of Saint Agnès was not the only time she likened her to holy figures in such a way. The buste ovale was very similar to the iconic, half- length representations of the reformer of the Carmelites, Teresa of Ávila.135 Célines later image echoes the composition of a holy card of the saint that the Vicar General of Bayeux, Abbé Révérony, had given Thérèse on the day of her profession, for example (see figure 2.30).136 Here, Céline was not only likening Thérèse to her namesake saint, but was harnessing the pull of the Catholic past and its great figures, suggesting that Thérèse was the latest in the line of descent of a history of Catholic icons, and was the inheritor of a saintly tradition. Céline directly likened Thérèse to a holy figure in her composition Thérèse and Joan of Arc (figure 2.31). Completed in 1909, the year of Joans beatification when, as Céline herself commented, Joan of Arc was at the height of her glory, 137 Céline no doubt wished to liken her sister to this other saint-in-waiting (Joan would be canonised in 1920, only five years before Thérèse), also Thérèses great heroine and a towering figure of the Catholic past.
    [Show full text]
  • 1 Bloc Papier À Lettres (15 Cm X 23 Cm) De L'asile Des Soldats Invalides
    1 Bloc papier à lettres (15 cm x 23 cm) de l'Asile des Soldats Invalides Belges, reproduction couleur contre collée en couverture, bloc de 44 feuilles illustré de photos, reproductions couleurs, affiches, papiers divers, prenant 35% de place, illustrations se répétant soit 22 illustrations différentes, bloc désolidarisé . Sd in-8 broché . 15 2 Bloc papier à lettres (15 cm x 23 cm) de l'Asile des Soldats Invalides Belges, reproduction couleur contre collée en couverture, bloc de 48 feuilles illustré de dessins d'affiches, prenant 35% de place, illustrations se répétant soit 12 illustrations différentes . Sd in-8 broché . 18 3 ABBAL Odon et SANCHEZ Jean-François, Les monuments aux morts de l'Hérault 1914-1918 Etats-sociétés-idéologies-défense, université Paul Valéry, Montpellier 3 1998 in-8 broché 160 pages illustré de photos, petit accroc couverture verso, menus défauts d'usages 20 4 ABOTT Dan-San, ROWE Alan, FORDER Nick et COLLECTIF, Colours of the Halberstadt-Built DFC C.V. Part 2. I wanted to be a pilot by Bill Hall, the tale of an observer in the independant force: as told to John Barfoot and ken Feline. Aerial photo coding, part 3:. Captain I N C Clarcke, DFC. An Australian bomber pilot with 5 & 6 Sqns RNAS and 206 Sqn RAF: Siddeley-Deasy engines & aeroplanes 1915-1918. C F W Von Kalckreuth. All at sea, the use of kite balloons in the Navy.Cross & Cockade international journal, the first world war aviation historical society, vol.32, n° 3 Cross & Cockade international 2001 in-8 broché 61 pages ouvrage en anglais, illustré de photos
    [Show full text]
  • Pierre Angulaire De Tout L’Édifice
    Association Notre Dame de Chrétienté DDOOSSSSIIEERR DDEE PPRREEPPAARRAATTIIOONN 30 , 31 MAI ET 1ER JUIN 2009 Association Notre Dame de Chrétienté Association Notre Dame de Chrétienté CChristus Regnat ! Chers amis cadres du pèlerinage, Voici le nouveau livre de chevet de votre « année pèlerine »… Ce carnet de préparation : somme de travail de nombreux prêtres et amis de notre pèlerinage vous aidera grandement. Il vous aidera à entrer vous-même dans ce nouveau temps spirituel de la Pentecôte prochaine pour y faire ensuite mieux entrer les pèlerins qui vous écouteront. Cette prochaine Pentecôte doit être une nouvelle Pentecôte : où Dieu désire illuminer les intelligences, réchauffer les cœurs, et sanctifier les âmes. « Envoyez votre Esprit Seigneur, et il se fera une création nouvelle, et vous renouvellerez la face de la terre ». C’est bien à ce renouvellement que nous voulons participer et donner nos vies. Rien de moins que de nous associer à ce grand projet de Dieu « d’attirer tout à Lui » et de « tout restaurer en Lui ». Voilà la seule perspective de salut pour le genre humain : se laisser saisir par le Christ, reconduire par Lui vers le Père. Telle est la vocation de l’homme, de tout homme, et de toute l’humanité. Pour parvenir à ce but éminent qui est le seul à la taille de l’homme, le Christ doit être présent : comme la figure centrale, essentielle du monde et de tout ce dont est capable le monde. Un monde qui aime construire son cadre de vie, qui aime bâtir sa propre cité, qui aime légiférer ses propres mœurs, qui aime désigner et tracer son propre chemin, qui aime se rassurer par un environnement qu’il crée à sa taille, qui se soumet à des princes en qui il a confiance.
    [Show full text]
  • Illustrious Madmen of the Ages, by James Mcgregor
    ILLUSTRIOUS MADMEN —=OF THE AGES—= BY JAMES MCGREGOR BEATTY fce Being the Testimony of the Worlds greatest Scientists, and others, regard- Spiritualism, and its psychical phe nomena, together with a Spiritualistic Encyclopedia of the Old and New Testaments. -:- -:- -:- -:- Published by the Author •:• Los Angeles, California, U. S. A. Post Office Box 1438 \ • ..■..■..»..» 9*9 Hii«iiti.i.i».»..»..»..»..«iiiiiiii,i«l« ii «ii1m»ihi .»..«..» ,»..«. » fii..i..ii ■, ■..». iiiiiiiiiihi..iiiiiiii 9"m' ■ ii «.i■..»i «.i«..«..«..«..»..»in ■' ■ »..»..».»..«..»..»..»..■i 91 i MADMEN j ;>.-•/ 'Ina iu»\K 5 » PUBLIC LIBRARY j J 912142 : A?tO^, L7"NOX AND I " I '! 1 : I ! '' "When I have presented one corner of a subject to any one and he cannot from it learn the other three, I do not repeat my lesson." —Confucius. MADMEN INTRODUCTORY What appears on the following pages is the result of a desire to see a Spiritualistic Encyclopedia of the Old and New Testaments, together with the testimony of the world's great est scientists, and others, regarding Spiritualism and its phy sical, psychical, mental and spiritual phenomena, in one con cise volume. While the New Testament is looked upon, by the ortho dox, as the final natural or revealed theology for this, the new dispensation, the Old Testament is full, from cover to cover, of spirit writing, materialization, spirit voices, trances, dreams, tests and healing, the record of which is given herewith. This is written, in no way endeavoring to prove the truth of Spirit Return or the Continuity of life after the change called Death, as that truth stands today, a demon strated, scientific fact, proven by the greatest array of sci entific knowledge, gleaned from every enlightened country on the globe, but it is written in an attempt to repudiate some of the booklets and pamphlets, written and published, and lectures and sermons given from the platform, which spoke lightly or jeeringly of this philosophy, through fear of the knowledge it imparts, ignorance of the facts it proves, or are possessors of prejudiced minds.
    [Show full text]
  • Page 336 H-France Review Vol. 8 (June 2008), No. 86 Raymond
    H-France Review Volume 8 (2008) Page 336 H-France Review Vol. 8 (June 2008), No. 86 Raymond Jonas, The Tragic Tale of Claire Ferchaud & the Great War. Berkley and London: University of California Press, 2005. xiv +217 pp. Maps, illustrations, notes, bibliography, and index. $55.00 U.S. (cl). ISBN 0-520-24297-1; $21.95 U.S. (pb). ISBN 0-520-24299-8 Review by Margaret H. Darrow, Dartmouth College. This slim volume is a coda to Raymond Jonas's magisterial study, France and the Cult of the Sacred Heart (University of California Press, 2000). That book relates the campaign to consecrate France to the Sacred Heart of Jesus from the original vision of Marguerite-Marie Alacoque in the seventeenth century through the French Revolution and the fraught religious politics of the nineteenth century, culminating with the erection of the basilica of the Sacred Heart on the summit of Montmartre at the turn of the century. The Tragic Tale of Claire Ferchaud takes the story through the First World War; in one year, from the spring of 1917 to the spring of 1918, Claire Ferchaud, a twenty-one year old peasant woman, embodied this cause. Claire came from the Vendée, the heart of Sacred Heart country. From early childhood, she had had intimate visions of Jesus, Mary and other saints who conversed with her and with each other in her own private spiritual world. At first their conversations concerned only herself; in her first encounter with him, Jesus warned her to obey her mother. Under the pressure of the war, however, her visions reached out with their messages to all of France and even to France’s allies.
    [Show full text]
  • CATHOLIQUE.FR 16 Pagesspéciales FRANCE LA ET CŒUR SACRÉ- LE 16 Pagesspéciales FRANCE LA ET CŒUR SACRÉ- LE FRANC
    FRANCE CATHOLIQUE D ONNER DES RACINES AU FUTUR HEBDOMADAIRE N°3652 1616 pagespages spécialesspéciales du 18 octobre 2019 - 3€ 96e année LELE SACRÉ-SACRÉ- CŒURCŒUR ETET LALA FRANCEFRANCE FRANCE-CATHOLIQUE.FR ISSN 15-9506 ISSN SOUVIENS-TOI, Notre-Dame du Sacré-Cœur, des merveilles que fit pour toi le Seigneur ! Il t’a choisie pour Mère et te voulut près de sa croix ; il te fait partager sa gloire ; il écoute ta prière… Offre-lui nos louanges et nos actions de grâces ; présente-lui nos demandes (…). Fais-nous vivre comme toi dans l’amour de ton Fils, pour que son Règne vienne ! Conduis tous les hommes à la source d’eau vive qui jaillit de son Cœur, répandant sur le monde l’espoir et le salut, la justice et la paix. Vois notre confiance, réponds à notre appel, et montre-toi toujours notre Mère ! Amen. Prière de la Fraternité Notre-Dame du Sacré-Cœur NOTRE-DAME DU SACRÉ-CŒUR, honorée à Issoudun (Indre), depuis 1854, par le Père Jules Chevalier (1824-1907), à qui il donne ce vocable nouveau alliant le Sacré-Cœur et la Vierge Marie : cette dernière en montre le chemin. Prêtre du diocèse de Bourges où le Sacré-Cœur est honoré depuis 1824, le Père Chevalier fonde les Missionnaires du Sacré-Cœur, deux congrégations réunissant aujourd'hui 5 000 religieux et religieuses dans le monde autour de la spiritualité du Cœur. Des milliers de laïcs leur sont associés au sein de la « Famille Chevalier ». Issoudun est le troisième lieu de pèlerinage dédié au Sacré-Cœur et à Notre-Dame, après Paray-le-Monial et Montmartre.
    [Show full text]
  • Image, Authenticity and the Cult of Saint Thérèse of Lisieux, 1897-1959
    Image, Authenticity and the Cult of Saint Thérèse of Lisieux, 1897-1959 Thesis submitted in accordance with the requirements of the University of Liverpool for the degree of Doctor in Philosophy by Sophia Lucia Deboick January 2011 Acknowledgements To the team at the Archives of the Carmel of Lisieux, heartfelt thanks for indispensible advice and practical help during my weeks in Lisieux, including the provision of everything from Normandy cider to doctor’s appointments (the two not being in any way related). They allowed generous access to these private archives and without their expert knowledge and patient assistance this thesis could never have been written. Also thanks to the prioress, Sœur Dominique, the whole community of the Carmel of Lisieux and their volunteers, many of whom found themselves called to answer the door to me at odd hours and always offered a warm welcome. The Sanctuaire de Lisieux provided accommodation free of charge during my last trip to Lisieux and my thanks go to the pilgrimage team, Laurence Panontin and her colleagues Ria and Barbara, for their help, and also to the Director of the Pilgrimage Office and Rector of the Basilique Sainte- Thérèse, Monsignor Bernard Lagoutte, for allowing me to stay in accommodation normally reserved for the pilgrimage’s volunteer guides. Laurence Fafchamps, of the pilgrimage staff, provided much practical help, enabling me to obtain photographs of the Diorama Sainte-Thérèse and making enquiries about its history on my behalf. The travailleuses missionaires at the Ermitage Sainte-Thérèse provided a wonderful place to stay on other occasions and I thank them for their hospitality to an interloping researcher among the pilgrims.
    [Show full text]
  • The Great and Holy War
    The Great and Holy War Also by Philip Jenkins Laying Down the Sword Jesus Wars The Lost History of Chris tian ity God’s Continent The New Faces of Chris tian ity The Next Christendom Hidden Gospels The Great and Holy War How World War I Became a Religious Crusade PhiliP Jenkins the great and holy war: How World War I Became a Religious Crusade. Copyright © 2014 by Philip Jenkins. All rights reserved. Printed in the United States of America. No part of this book may be used or repro- duced in any manner whatsoever without written permission except in the case of brief quotations embodied in critical articles and reviews. For information address Harper Collins Publishers, 10 East 53rd Street, New York, NY 10022. Harper Collins books may be purchased for educational, business, or sales promotional use. For information please e- mail the Special Markets Department at [email protected]. Harper Collins website: http://www.harpercollins.com Harper Collins®, ®, and HarperOne™ are trademarks of Harper Collins Publishers. first edition Library of Congress Cataloging- in- Publication Data Jenkins, Philip, 1952– The great and holy war : how World War I became a religious crusade / Philip Jenkins. — First Edition. pages cm ISBN 978–0 –06 –210509–7 1. World War, 1914–1918 — Religious aspects. 2. World War, 1914–1918 — Religious aspects— Chris tian ity. 3. Nationalism— Religious aspects— History—20 th century. 4. Nationalism— Religious aspects— Chris tian ity— History—20 th century. 5. Messianism. 6. Eschatology. I. Title. D639.R4J56 2014 940.3'1-
    [Show full text]
  • Le Sacré-Cœur De Jésus
    Le Sacré-Cœur de Jésus « CŒUR SACRE de JESUS que votre règne arrive ! » Combien de fois disons-nous cette invocation sans en mesurer la grandeur ? Il convient ici, dans le cadre de ce pèlerinage de revenir sur la nécessité d’avoir non seulement de la dévotion envers le CŒUR de JESUS, mais, bien plus encore, de lui rendre un véritable culte et de contribuer à notre mesure à l’extension de son règne d’amour. Dans cette optique, nous considèrerons d’abord la signification profonde de l’appellation de SACRE-CŒUR puis nous verrons le développement du culte au SACRE-CŒUR avant de nous interroger sur les attentes actuelles du SACRE-CŒUR et sur les réponses que nous lui donnons. La signification profonde de l’appellation de SACRE-CŒUR Souvent symbolisé par un cœur surmonté d’une croix, le SACRE CŒUR devient emblème sur les étendards parce qu’il exprime justement, ainsi que le disait Pie XI, la synthèse de toute la religion. « Deus caritas est », et JESUS étant DIEU, il est Amour. Le symbole du Cœur et de la croix nous renvoie donc à la Personne même du Fils de DIEU incarné, qui est brasier d’amour et don total de lui-même. Nous verrons successivement le symbolisme du CŒUR et de la Croix avant d’approfondir la réalité de l’amour infini du SACRE-CŒUR et sa générosité. Le symbolisme du CŒUR et de la croix • La notion de cœur Le cœur est l’organe vital considéré comme le plus noble de la personne humaine. Toute émotion, toute fatigue ou défaillance d’un autre membre entraîne aussitôt une fluctuation de son rythme, une augmentation ou une diminution de son activité.
    [Show full text]
  • Kalaitzidis, Baptismal and Ethno
    STUDIES IN WORLD CATHOLICISM Beyond the Borders of Baptism Catholicity, Allegiances, and Lived Identities EDITED BY Michael L. Budde CONTRIBUTORS Braden R Anderson Slavica Jakelic Maria Clara Lucchetti Bingemer Pantelis Kalaitzidis Michael L . Budde Eunice Karanja Kamaara Matthew Butler Emmanuel Katongole William T. Cavanaugh Dorian Llywelyn, SJ Jose M ario C. Francisco, SJ Martin Menke Peter Galadza Agbonkhianmeghe E. Orobator, SJ Stanley Hauerwas A. Alexander Stummvoll Daniel Izuzquiza, S J 25 C A SC A D E Books · Eugene, Oregon BEYOND THE BORDERS OF BAPTISM Catholicity, Allegiances, and Lived Identities Studies in World Catholicism Copyright © 2016 Wipf and Stock Publishers. All rights reserved. Except for brief quotations in critical publications or reviews, no part of this book may be reproduced in any manner without prior written permission from the publisher. Write: Permissions, Wipf and Stock Publishers, 199 W. 8th Ave., Suite 3, Eugene, OR 97401. Cascade Books An Imprint of Wipf and Stock Publishers 199 W. 8th Ave., Suite 3 Eugene, OR 97401 www.wipfandstock.com PAPERBACK ISBN: 978-I-4982-O473-6 HARDCOVER ISBN: 978-I-4982-0475-0 EBOOK ISBN: 978-Ι-4982-Ο474-3 Cataloguing-in-Publication data: Names: Budde, Michael L. Title: Beyond the borders of baptism : catholicity, allegiances, and lived identities / edited by Michael L. Budde. Description: Eugene, OR: Cascade Books, 2016 | Series: Studies in World Catholi­ cism I Includes bibliographical references and indexes. Identifiers: is b n 978-1-4982-0473-6 (paperback) | i s b n 978-1-4982-0475-0 (hard­ cover) I is b n 978-1-4982-0474-3 (ebook) Subjects: LCSH: Church and the world.
    [Show full text]