Fortissimo Nº 22 — 2016 Allegro Vivace 24/11 25/11
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W E B E R FORTISSIMO Nº 22 — 2016 N M E N D E L S S 24/11 ALLEGRO 25/11 VIVACE O H N W A G N E R MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM 24/11 ALLEGRO 25/11 VIVACE Nossos concertos são possíveis graças à Lei Rouanet e aos nossos patrocinadores. FOTO: EUGÊNIO SÁVIO Caros amigos e amigas, Recebemos com alegria o pianista finlandês Antti Siirala, que nos brinda pela primeira vez com sua presença e interpreta o belo Concerto nº 2 de Felix Mendelssohn. Marcos Arakaki, regente associado da Filarmônica, expõe três lados distintos do Romantismo do século XIX: a expressão clássica, mas subjetiva, da Italiana de Mendelssohn, a força dramática e incontida do famoso Prelúdio e morte por amor, do revolucionário Richard Wagner, e o romantismo tardio do austríaco Anton Webern. Emoções das mais variadas nos esperam nesta noite de primavera. Preparam-se para elas. FABIO MECHETTI Diretor Artístico e Regente Titular 3 FOTO: EUGÊNIO SÁVIO FOTO: FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular Dda Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais 4 de verão nos Estados Unidos, entre No Brasil, foi convidado a dirigir a eles os de Grant Park em Chicago Sinfônica Brasileira, a Estadual de e Chautauqua em Nova York. São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de Realizou diversos concertos no México, São Paulo e do Rio de Janeiro. Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu Trabalhou com artistas como Alicia as orquestras sinfônicas de Tóquio, de Larrocha, Thomas Hampson, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil a Orquestra da Rádio e TV Espanhola Shaham, Midori, Evelyn Glennie, em Madri, a Filarmônica de Auckland, Kathleen Battle, entre outros. Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos Vencedor do Concurso Internacional de dirigindo a Ópera de Washington. Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, No seu repertório destacam-se Mechetti dirige regularmente na produções de Tosca, Turandot, Carmem, Escandinávia, particularmente a Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a Madame Butterfly, O barbeiro de de Helsingborg, Suécia. Recentemente Sevilha, La Traviata e Otello. fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Fabio Mechetti recebeu títulos Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de mestrado em Regência e em de Roma. Em 2016 estreou com a Composição pela prestigiosa Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Juilliard School de Nova York. 5 W M W6 MARCOS ARAKAKI, regente ANTTI SIIRALA, piano PROGRAMA Anton WEBERN Passacaglia, op. 1 Felix MENDELSSOHN Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40 Allegro appassionato Adagio – Molto sostenuto Finale – Presto scherzando INTERVALO Richard WAGNER M Tristão e Isolda: Prelúdio e morte por amor Felix MENDELSSOHN Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana” Allegro vivace Andante con moto Con moto moderato Saltarello – Presto FOTO: RAFAEL MOTTA RAFAEL FOTO: MARCOS ARAKAKI Marcos Arakaki é regente associado da Petrobras Sinfônica, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e colabora Experimental de Repertório, orquestras com a Orquestra desde 2011. Bacharel de Câmara da Cidade de Curitiba e da em música pela Universidade Estadual Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. Paulista, na classe de violino do professor No exterior, dirigiu as orquestras Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o Filarmônica de Buenos Aires, mestrado em Regência Orquestral Sinfônica de Xalapa, Filarmônica pela Universidade de Massachusetts, da Universidade Autônoma do México, Estados Unidos. Participou do Aspen Kharkiv Philharmonic da Ucrânia Music Festival and School (2005), e a Boshlav Martinu Philharmonic recebendo orientações de David Zinman da República Tcheca. na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além Marcos Arakaki acompanhou de masterclasses com os maestros Kurt importantes artistas do cenário Masur, Charles Dutoit e Sir Neville erudito, como Gabriela Montero, Marriner. Sua trajetória artística é Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, marcada por prêmios como o do Sofya Gulyak, Ricardo Castro, 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, para Jovens Regentes, promovido pela Luíz Filíp, entre outros. Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido Ao longo dos últimos dez anos, pelo Festival Internacional de Campos do Marcos Arakaki tem contribuído de Jordão em 2009, ambos como primeiro forma decisiva para a formação de novas colocado. Foi também semifinalista no plateias, por meio de apresentações 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, didáticas, bem como para a difusão da realizado na Cidade do México em 2007. música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, Além da Orquestra Filarmônica de ainda, como coordenador pedagógico, Minas Gerais, Marcos Arakaki tem professor e palestrante em diversos dirigido outras importantes orquestras projetos culturais e em instituições tanto no Brasil como no exterior. como Casa do Saber do Rio de Janeiro, Estão entre elas as orquestras sinfônicas programa Jovens Talentos de Furnas, Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo Música na Estrada, Universidade (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Federal da Paraíba, Universidade Santoro, do Paraná, de Campinas, do Federal do Rio Grande do Norte, Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade Universidade Federal de Roraima e de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, em vários conservatórios brasileiros. 9 FOTO: VOLKER VOLKER BEUSHAUSEN FOTO: ANTTI SIIRALA Classificado em primeiro lugar em Xavier Roth, Esa-Pekka Salonen, Jukka- três concursos internacionais de piano, Pekka Saraste, Lan Shui, Mario Venzago, incluindo a prestigiosa Competição Hugh Wolff e Xian Zhang. Também teve de Leeds, o finlandês Antti Siirala se colaborações de sucesso com pianistas estabeleceu como um dos melhores como Emanuel Ax, Yefim Bronfman, pianistas de sua geração. Além de uma Hélène Grimaud e Ivo Pogorelich. estreia impressionante com a Sinfônica de São Francisco, sob regência de Osmo Siirala foi um dos quatro artistas Vänskä, ele se apresentou nos Estados selecionados pela série de recitais de Unidos com as sinfônicas de Detroit, piano da Filarmônica de Berlim, junto Indianápolis, Jacksonville, Knoxville e com Pierre Laurent Aimard, Lang Lang e Nova Jersey, com a Filarmônica da Martin Helmchen. Ele tocou no Kölner Louisiana e com a Mostly Mozart Orchestra Philharmonie, no Concertgebouw, no Lincoln Center. Nesta temporada, Festival de Lucerna, Schumannfest, estreia com a Orquestra de Sarasota. Tonhalle de Zurique e Wigmore Hall, além de salas em Bruxelas, Milão, Detroit Ao redor do mundo, Siirala já se e Nova York. Na música de câmara, apresentou com as sinfônicas de Bamberg, Siirala tem colaborações com Jan Vogler, da BBC de Londres, de Birmingham, de grupo Moritzburg, Caroline Widmann, São Petersburgo, de Viena e de Cingapura; Christian Poltera e Lawrence Power. orquestras do Festival de Budapeste, da Rádio Finlandesa, da Rádio de Seu álbum de estreia com trabalhos de Frankfurt, da Rádio Sueca, de Melbourne, Schubert para a Naxos e sua gravação de de Queensland, NDR de Hannover, Brahms para a Ondine foram Escolha do WDR de Colônia, SWR de Freiburg e Editor da revista Gramophone; a Piano Baden-Baden, Nacional Real Escocesa; News deu ao disco de Brahms sua nota mais Sinfônica Alemã de Berlim, Sinfônica alta em interpretação. Ele também gravou NHK; Deutsche Staatsphilharmonie Beethoven para os selos AVIE e Sony. e filarmônicas de Liverpool e do Novo Japão; Residentie Orkest de Brahms e Beethoven estão no centro do Haia e Tonhalle-Orchester Zürich. repertório de Siirala, mas sua compreensão e compromisso com a música chegam O pianista esteve sob regência de Paavo à música nova. Ele estreou obras de Berglund, Herbert Blomstedt, Semyon Walter Gieseler, Kuldar Sink, Uljas Bychkov, Stéphane Denève, Thierry Pulkkis, Kalevi Aho e Kaijo Saariaho. Fischer, Mikko Franck, Michael Gielen, Miguel Harth-Bedoya, Pietari Inkinen, Em 2013, tornou-se professor de piano Kristjan Järvi, Neemi Järvi, Fabio Luisi, no Hochschule für