Revista E Boletim Academia Nacional De Elas Rtes

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Revista E Boletim Academia Nacional De Elas Rtes REVISTA E BOLETIM ACADEMIA NACIONAL DE ELAS RTES OS LISBOA 2013 A 2016 | 3.ª SÉRIE N. 32 A 34 REVISTA E BOLETIM ACADEMIA NACIONAL DE ELAS RTES FICHA TÉCNICA TÍTULO Belas-Artes: Revista Boletim da Academia Nacional de Belas Artes COORDENAÇÃO GERAL Natália Correia Guedes AUTORES António Pedro Ferreira Marques António Vidigal Alberto Reaes Pinto Clara Menéres Cristina Azevedo Tavares Francisco Berger Gonçalo Couceiro Isabel Silveira Godinho Luísa D’Orey Capucho Arruda João Duarte Joaquim Lima de Carvalho José Laranjeira Santos José Manuel Fernandes Maria Regina Anacleto Mário Varela Gomes Pedro Passos Canavarro Vítor Serrão TRANSCRIÇÃO DE TEXTOS Isabel Coelho Luísa Carramona Neves Lurdes Cruz EDIÇÃO DE TEXTO E IMAGEM Andreia Cunha da Silva Pedro Luís Gaurim Fernandes Teresa Catarina Teixeira de Figueiredo IMAGEM DE CAPA Atelier B2 Design [José Brandão | Alexandra Viola] ISSN: 2184-6952 DEPÓSITO LEGAL: 215394/2004 REVISTA E BOLETIM ACADEMIA NACIONAL DE ELAS RTES OS LISBOA 2013 A 2016 | 3.ª SÉRIE N. 32 A 34 Índice COMUNICAÇÕES ACADÉMICAS Elementos para a história da Fábrica de Faiança e Azulejos Sant’Anna, desde 1741 GONÇALO COUCEIRO 11 Arquitectura moderna portuguesa na áfrica sub-sahariana: antecedentes e contexto africano, nos anos 1950-70 JOSÉ MANUEL FERNANDES 85 Cirilo Volkmar Machado: manuscritos e desenhos na colecção da Academia Nacional de Belas Artes LUISA D’OREY CAPUCHO ARRUDA 97 Rosalina de Passos (1880-1958) Escultora 107 GONÇALO COUCEIRO Coimbra: alargamento do espaço urbano no cotovelo dos séculos XIX e XX REGINA ANACLETO 127 Marfins afro-portugueses da Serra Leoa e do Benim encontrados em contextos arqueológicos do sul de Portugal MÁRIO VARELA GOMES 187 Nova Oeiras neighborhood unit to UNESCO heritage list: a strong case of civic identity and integrated rehabilitation JOSÉ MANUEL FERNANDES 205 O contributo da mulher na vida associativa e artística da Sociedade Nacional de Belas Artes (da sua fundação aos finais da década de sessenta) CRISTINA AZEVEDO TAVARES 211 Vergílio Correia (1888-1944): perfil de um grande historiador de arte e homem de cultura integral VITOR SERRÃO 223 A crise global e as mudanças na arquitectura ALBERTO REAES PINTO 227 Arte pública, o lugar do conflito curta reflexão sobre a origem da escultura CLARA MENÉRES 239 A obra escultórica de José João Brito ANTÓNIO PEDRO FERREIRA MARQUES 253 ELOGIOS ACADÉMICOS Elogio do Professor Escultor Joaquim Correia JOAQUIM MANUEL LIMA CARVALHO 273 Elogio académico a Nuno Teotónio Pereira FRANCISCO BERGER 279 A propósito do Académico de Mérito José Augusto França VITOR SERRÃO 283 Elogio a Domingos Soares Branco JOSÉ LARANJEIRA SANTOS 285 Elogio académico a João Fragoso ANTÓNIO VIDIGAL 291 Elogio académico a Manuel Reys Santos ISABEL SILVEIRA GODINHO 295 Elogio académico Prof. Doutor Pedro Dias PEDRO CANAVARRO 297 Elogio a João Guilherme Loureiro de Figueiredo JOÃO DUARTE 301 Elogio ao Professor Arquitecto Rui José de Sousa Cardim ANTÓNIO PEDRO FERREIRA MARQUES 305 COMUNICAÇÕES ACADÉMICAS ELEMENTOS PARA A HISTÓRIA DA FÁBRICA DE FAIANÇA E AZULEJOS SANT’ANNA, DESDE 1741 Por GONÇALO COUCEIRO Fig. 1 – Fábrica de Faiança e Azulejos Sant’Anna. Nota Introdutória O presente trabalho foi elaborado a partir de uma conferência, realizada na Academia Nacional de Belas-Artes a 26 de Novembro de 2013, em cuja sessão se apresentaram numerosas imagens, em “power-point”, que aqui não são todas reproduzidas, sendo esta palestra apoiada em textos auxiliares que serviram de base neste estudo. Tomou-se agora a opção de privilegiar a apresentação de elementos inéditos sobre a história da Fábrica Sant’Anna, dando ainda informação sobre muitos dos locais onde as obras mais representativas desta fábrica existem e podem ainda ser vistas. Como se constatará, esta fábrica passou por várias vicissitudes e acontecimentos marcantes: A sua deslocação da Rua de Sant’Anna à Lapa, onde esteve de 1741 a 1930, para a Junqueira e depois para a Calçada da Boa Hora, em 1935, um incêndio nestas instalações em 1971 e acontecimentos políticos e sociais, que ora a puseram em perigo de sobrevivência, ora lhe abriram caminhos para continuar. De novo ameaçada, em 2015, por um despejo da sua loja centenária na Rua do Alecrim, com este modesto contributo pretendemos também alertar para a importância deste património histórico e cultural de Lisboa e do nosso país, procurando “dar visibilidade e fomentar ações de proteção e valorização do património azulejar português”, como é um dos objetivos dos Prémios “SOS Azulejo”. 11 Joia rara e inestimável do nosso património azulejar e industrial, a Sant’Anna não teve até à data um estudo monográfico como merece. Com este texto, em jeito de bosquejo histórico, pretende-se contribuir para que isso venha a acontecer, reunindo e divulgando alguns elementos inéditos sobre a história da mais antiga e multicentenária fábrica de cerâmica e azulejos. S. Brás de Alportel, Agosto de 2015 1. Os Primórdios da Olaria de Sant’Anna no século XVIII Os primórdios da Olaria das Terras de Sant’Anna, segundo a tradição, datam de 1741, durante a última década do reinado de D. João V. No entanto, todas as fontes escritas têm apresentado sempre esta informação apenas “segundo tradições locais”, sem que algum dado mais concreto tivesse acrescentado elementos, que fundamentem esta tradição, ajudando a esclarecer a sua origem. É esta tradição que Norberto Araújo recolheu na sua obra Peregrinações em Lisboa1, ao percorrer a Rua de Sant’Ana à Lapa, afirmando: “Neste sítio onde nos encontramos existiu uma das antigas olarias de Sant’Ana, certamente a mais afamada, e que trabalhou também em faiança artística. Fez a Câmara Municipal demolir, para a construção da projectada Avenida Álvares Cabral, as casa onde ela estava instalada. (1928). A «Olaria das Terras de Sant’Ana» – assim se chamava – passou então para a Junqueira2, de onde logo transitou para a Boa Hora3, à Ajuda, e ali subsiste com o seu título antigo, sob a fórmula «Fábrica de Faianças e Azulejos de Sant’Ana. Datava neste sítio de 1741, segundo tradições locais e fundara-a um modesto oleiro para fabrico de louça vermelha, da qual ascendeu para a louça fina. Teve tradições, e mantêm-as longe… de Sant’Ana». O ano de 1741 não seria mencionado aleatoriamente, tendo o ano do seu começo, muito provavelmente, sido tomado pela tradição oral e com base na data inserida num registo de azulejo, que esteve na antiga olaria da Rua de Sant’Anna à Lapa e foi visto e por muita gente, o que levou a que esta data aí inscrita, como também admitimos, passasse a ser tida como o do ano da sua fundação. Esse documento iconográfico, que regista este ano de 1741, trata-se de um registo em azulejo, de dimensões: 70x125 cm (larg.x alt.), composto por 39 azulejos policromados, em azul, sépia, rosa e amarelo. Contém a inscrição “QUEM POR AQUI PASAR A SANTA ANNA PODERÁ REZAR SEJA HÓME Ó MULHER, MAS ISTO NÃO OBRIGA PODE REZAR SE QUISER. ANNO 1741”. O registo esteve durante mais de um século na Rua de Santana à Lapa, no prédio nº 146, demolido aquando da abertura da Avenida Infante Santo e foi então retirado daí e levado para as novas instalações onde hoje se encontra a fábrica, na Calçada da Boa Hora. 1 Livro VII, Ed. Vega, 2ª Edição, 1993, p. 48. 2 Ficou instalada nessa rua, no nº 200 na década de trinta do séc. XX. 3 Foi para a Calçada da Boa Hora, n.º 96. 12 Esta imagem encontra-se “guardada” numa das paredes do edifício, sendo uma relíquia única que esteve na Rua de Santana à Lapa e, depois de 1940(?), nas instalações da fábrica na Calçada da Boa Hora. Importará contudo tecer mais algumas considerações sobre este documento, um painel registo de azulejo dedicada à Senhora de Sant’Ana. Em primeiro lugar, através da sua leitura e análise, temos de admitir, reconhecendo como muito provável, que este registo se trate de uma obra posterior a 1741, de acordo com as suas características estilísticas e cromáticas. A inclusão desta data no registo poderá significar, entre as muitas hipóteses e conjeturas admissíveis, que terá sido aí colocado para substituir algum registo que entretanto se tivesse danificado, por se pretender atualizar a linguagem artística do mesmo de acordo com as novas capacidades desta Olaria das Terras de Sant’Anna, afinando-o com o gosto da época e em consonância com o desenvolvimento que a olaria ia tendo. Pretendeu-se colocar um painel que tivesse dimensão considerável, 39 azulejos em vez dos 6 a 12 que compõem os registos mais comuns que se encontram na cidade, dos séculos XVIII ou posteriores. Feito este painel com mais nuances cromáticas, do que, e.g., um azul e branco, a vontade do proprietário ditou que se fizesse então um registo, pelos finais de setecentos, ou nos começos de oitocentos, já tendo a olaria alguma evolução técnica e artística que era necessário também mostrar na sua fachada, tendo decidido colocá-lo, reportando o ano de 1741, aí inscrito a posteriori, em alusão verossímil ao ano de fundação, ainda com memória próxima, com cerca de cinco ou seis décadas decorridas desde os seus primórdios, socorrendo-se portanto de uma memória ainda presente e, portanto, fidedigna do ano de começo da atividade da olaria. São meras hipóteses, mas, em todo o caso, desconhecendo outras razões a que se deva a inclusão da data, somos levados a admitir que poderá muito provavelmente aludir à fundação da primitiva olaria, que décadas depois, já produzindo loiça vidrada faiança e azulejo, desejasse exibir na sua fachada um registo, produto da suas artes e capacidades na majólica. Em todo o caso, não sendo inverosímil, contribuiu para que, com base neste registo, se fundasse a dita tradição que chegou aos nossos dias. Este registo, feito por devoção a Santa Ana por decisão do proprietário, ao invés das escolhas “naturais” ou mais comuns em Lisboa, que recaíam em St.º António, São Marçal, Santa Justa, ou Santa Rufina padroeiras dos oleiros (duas irmãs martirizadas, que seriam filhas de um oleiro andaluz), impunha-se naturalmente por ser esta rua uma via de circulação e acesso das gentes que rumavam em direção à Ermida da Senhora de Sant’Ana.
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