Tese Doutorado Versao Final Daniela Ribas Ghezzi
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
DANIELA RIBAS GHEZZI “MÚSICA EM TRANSE: O MOMENTO CRÍTICO DA EMERGÊNCIA DA MPB (1958-1968)” CAMPINAS MARÇO / 2011 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO IFCH - UNICAMP Bibliotecária: Cecília Maria Jorge Nicolau CRB nº 3387 Ghezzi, Daniela Ribas G343m Música em transe: o momento crítico da emergência da MPB (1958-1968) / Daniela Ribas Ghezzi. - - Campinas, SP : [s. n.], 2011. Orientador: Marcelo Siqueira Ridenti. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 1. Música popular brasileira . 2. Bossa Nova. 3. Tropicalismo (Movimento musical). 4. Música popular brasileira – Crítica e interpretação. I. Ridenti, Marcelo Siqueira, 1959- II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III.Título. Título em inglês: Music in trance: the critical moment of the emergence of MPB (1958-1968) Palavras chaves em inglês (keywords): Brazilian popular music Bossa Nova Tropicalia (Musical movement) Brazilian popular music – Criticism and interpretation Área de Concentração: Sociologia da Cultura Titulação: Doutor em Sociologia Banca examinadora: Marcelo Siqueira Ridenti, Renato Ortiz, José Roberto Zan, Marcos F. Napolitano de Eugênio, Marcia Tosta Dias Data da defesa: 30-03-2011 Programa de Pós-Graduação: Sociologia 4 ao Marcão companheiro de jornada: do acordar aos acordes da madrugada 5 AGRADECIMENTOS Lembrar de todos os que contribuíram, direta ou indiretamente, para que este trabalho se concluísse é uma tarefa tão ou mais árdua do que colocar no papel todas as idéias que tive sobre a MPB ao longo dos últimos anos. Mas com uma diferença: enquanto as idéias que compõem o trabalho foram amadurecendo ao longo do percurso, os agradecimentos só são redigidos ao final de todo o processo. Neste momento, já não há mais tempo para vasculhar a memória em busca daquelas pessoas que, em alguma ocasião, foram fundamentais ao trabalho mas que por ora escapam da lembrança. Tentando não ser injusta nem passar por ingrata, desde já me dirijo a todos aqueles que se encaixam nessa situação: a todos vocês, obrigada! E dentre aqueles que são impossíveis de não serem lembrados, começo agradecendo aos meus pais Sergio e Clarice, à minha avó Ana, ao meu saudoso avô Zeca, à minha irmã Simone, aos meus tios Claudio e Ana, aos meus primos João Vítor e Júlia, e ao meu zio Luciano: a compreensão de vocês quanto às minhas ausências dá mais sentido à expressão “amor incondicional”. Da família que ganhei, agradeço à D. Lúcia e ao Sr. Tarcísio pela compreensão, carinho e cuidado de sempre (e também pelos quitutes, sempre deliciosos e bem-vindos); e à Luciana, pela amizade e pelas acolhidas em Campinas. “Saravá, Sarajevo, Sara Vaughan”! E “força na peruca”! Aos amigos, tão essenciais em minha vida, gostaria de fazer uma lista imensa, com o nome de absolutamente todos, de todas as cidades onde finquei alguma raiz – São Roque, Franca, São Paulo, Santos, Campinas – e também por onde estive de passagem. Mas como isso só seria possível num volume igual a uma lista telefônica (pois tenho um “Arrastão” de amigos), cito apenas aqueles que contribuíram efetivamente com o trabalho: obrigada a Dani Landi, que sempre vem em “Disparada” me ajudar com todo o tipo de coisa, e a Roberta Cardinali, pelas conversas sempre regadas com muita música brasileira e biritas estrangeiras. A ambas, obrigada pela amizade acima de tudo: guardo vocês “a sete chaves”. Obrigada Carlo Romani, pela opinião sempre sincera (mesmo que eu “não mude de opinião”) e pela motivação. A todos do Grupo Improvise (inclusive àqueles que já não fazem mais parte do grupo) meus agradecimentos entoados em forma de canção, por me lembrarem que sem emoção (“quem me dá uma 7 emoção?”) e sem arte, a vida não vale à pena, e que somos sempre “eternos aprendizes”. Não poderia deixar de agradecer aos queridos amigos virtuais/reais Paul Beuter (Frankfurt) e André Luis Oliveira (Salvador), que além de terem cedido a mim todo o acervo musical de que dispunham, mantiveram sempre um instigante interesse pela pesquisa. À Sandra Dominicis, a quem aproveito para dar um recado: “Chega de saudade”! Aos amigos músicos Saulo Alves e Clairton Rosado, pela “Boa palavra” sobre música popular, além das risadas. Ao amigo Fabio Caveira, pelo socorro nos momentos mais desesperados de pane total (não falei que você merecia um agradecimento especial? Promessa cumprida!). Ao Marcão, por simplesmente tudo, tudo, tudo, e por me fazer saber “a dor e a delícia de ser o que é”. Vocês todos são “Divinos, maravilhosos”! E finalmente, mas não menos importante, obrigada Minduim e Pagú, companheirinhos fiéis das horas mais solitárias ao computador: vocês merecem muita “Alegria, alegria” e um belo passeio “Domingo no parque” do Museu do Ipiranga, além de muitos ossinhos! Agradeço também ao meu orientador Marcelo Ridenti, que, confiando em mim e no meu trabalho, me acompanhou em cada passo desde o mestrado, sempre com leituras atentíssimas e apontamentos importantes. Ao professor Renato Ortiz, pelas conversas sempre esclarecedoras. À Márcia Dias, pela amizade e pela disposição em compartilhar os frutos do trabalho. Ao professor J. R. Zan, pelas sugestões no exame de qualificação. Às professoras Gilda F. P. Gouveia e Élide Rugai, por terem feito parte de maneira indelével da minha formação intelectual. À Tânia Garcia da Costa (professora da Unesp/Franca que conheci pessoalmente na ANPUH de 2009), pela gentileza de me ceder seu trabalho ainda em mimeo . À Santuza C. Naves, pela elegância na arguição do meu paper na ANPOCS 2010. Aos colegas de Unicamp Érica Mello, Mariane Barreto, Michel Nicolau Netto, Rosane Pires Batista, Roberto Ravena Vicente, Diego Vicentin e Fábio Candotti, pelas caronas, cervejas, risadas, discussões e tudo o mais que a vida acadêmica envolve. Também não poderia deixar de agradecer à Joyce Porto (Arquivo Multimeios CCSP), à Sandra Santos (Cedem-Unesp), à Christina Faccioni (Seção de Pós Graduação IFCH-Unicamp), e ao funcionário da xerox da biblioteca do IFCH/Unicamp, pela delicadeza e solicitude à toda prova. E finalmente, agradeço à FAPESP, cujo auxílio tornou possível a realização deste trabalho. 8 RESUMO O trabalho analisa o processo de modernização da música popular brasileira compreendido entre 1958 e 1968, passando pelas tendências da bossa nova, da canção de protesto, da “moderna música brasileira” e do tropicalismo. No decorrer desse processo deflagrou-se a sigla MPB, reconhecível a partir de 1965. O objetivo do trabalho é o de compreender a gênese e identificar os princípios musicais que se tornaram parâmetros legítimos da produção musical conhecida como MPB, bem como o de analisar o processo de autonomização de um campo de produção simbólica: o campo da MPB. Palavras-chave: Música Popular Brasileira; Bossa Nova; Canção de Protesto; Tropicalismo; MPB; Campo de Produção Simbólica. ABSTRACT The work analyzes the process of modernization of brazilian popular music between 1958 and 1968, going by the trends of the bossa nova, song of protest, the “modern brazilian music”, and the tropicalism. During this process emerged the acronym MPB, recognizable since 1965. The objective is to understand the genesis and identify the musical principles that have become legitimate parameters of music production known as MPB, as well as to analyze the autonomization process of a symbolic production field: the field of MPB. Keywords: Brazilian Popular Music; Bossa Nova; Song of Protest; Tropicalism; MPB; Symbolic Production Field. 9 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela I – Número de sambas em relação a outros gêneros nacionais (1917-1928) .................. 51 Tabela II – Distribuição de gêneros musicais dentre as gravações mais representativas (1929- 1945) ............................................................................................................................................ 53 Tabela III – Registro de obras musicais e teatrais para garantia de direitos autorais por instituição (1935-1939) ................................................................................................................ 55 Tabela IV – Registro de obras musicais para garantia de direitos autorais Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT) por gênero musical (1935-1936) .................................................... 56 Tabela V – Registro de obras musicais para garantia de direitos autorais Instituto Nacional de Música por gênero musical (1935-1939) ..................................................................................... 57 Tabela VI – Registro de obras na Escola Nacional de Música por gênero musical (1940-1948) ....................................................................................................................................................... 61 Tabela VII – Registro de obras na Escola Nacional de Música composições musicais segundo o gênero artístico (1947-1949) ........................................................................................................ 63 Tabela VIII – Registro de obras na Escola Nacional de Música composições musicais segundo o gênero artístico (1950-1959) ........................................................................................................ 64 Tabela IX – Lançamentos em 78rpm por gênero musical (1930-1960) ..................................... 66 Quadro I – Lançamentos de Sérgio Ricardo e Carlos Lyra (1957-1963) ................................. 199 Quadro II – Resumo dos principais eventos musicais: São Paulo e Rio de Janeiro (1959 – 1966) ....................................................................................................................................................