Anais Do I Seminário De Pesquisa Em Relações Internacionais ______
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_________________________________________________________ Anais do I Seminário de Pesquisa em Relações Internacionais _________________________________________________________ ESCOLA DE MERCADO 2019 COMITÊ EDITORIAL Alejandro Angel Tapias, Dr. Arisa Ribas Cardoso, Ma. Camila Feix Vidal, Dra. Danielle Jacon Ayres Pinto, Dra. Graciela de Conti Pagliari, Dra. Janypher Marcela Inácio Soares, Ma. Jéssica Maria Grassi, Ma. Júlia Loose, Ma. Lucas Kerr de Oliveira, Dr. Lucas Pereira Rezende, Dr. Patrícia Fonseca Ferreira Arienti, Dra. Renata Oliveira Anunciato, Ma. Victor Tarifa Lopes, Me. Walter Barbieri Júnior, Dr. ________________________________________ ISBN: 978 - 65 - 87620 - 00 - 8 COMISSÃO ORGANIZADORA COORDENADORA DOCENTE Profa. Dra. Danielle Jacon Ayres Pinto Coordenadoras Discentes Jéssica Maria Grassi, Ma. Renata Oliveira Anunciato, Ma. Integrantes Anna Luiza Odebrecht Arthur Correa Maziero Arthur Lersch Mallmann Bárbara Vitória Marques Sá dos Santos Gabriel Barbosa de Castilho Guilherme de Almeida Pastl Isabella Neumann Júlia Loose, Ma. Maria Clara Kretzer Marina Palma de Moura Victor Tarifa Lopes, Me. A GUERRA CIVIL NA REPÚBLICA CENTRO AFRICANA: UMA VISÃO SOBRE A ATUAÇÃO DA MINUSCA E O PROCESSO DDR Resumo A República Centro-Africana, antigamente conhecida como Ubangui-Chari, durante o século XIX e início do XX foi um dos territórios africanos subjugados pela França no continente africano. Essa posição de dominação acabou por o tornar a região em uma das nações mais precarizadas do mundo. Devido à dependência resultante do período colonial, após sua independência na década de 60, as elites locais agiram de forma a reforçar contra a população local o controle por parte dos estratos superiores da sociedade. Assim, tal processo resultou na formação de um Estado Nacional sem representação identitária do seu próprio povo, já que os processos anteriores e posteriores à independência impediram o desenvolvimento e a compreensão da ideia de unidade e nação. Com um governo instável e facilmente influenciável, a prevalência de regimes autoritários e golpes de Estado enfraqueceram ainda mais a política e sua capacidade de atuação internacional de maneira soberana. Situação na qual resulta na interferência externa constante no país. Atualmente, o conflito em percurso na República Centro-Africana se mostra como um conflito invisibilizado, porém latentes no contexto africano, haja vista que perdura por quase uma década. Marcado pela violência entre grupos paramilitares, violação de Direitos Humanos e a interferência das Nações Unidas - sendo este último fator um dos mais questionados devido ao caráter de suas ações feitas através da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro Africana (MINUSCA) - o conflito tem entrado numa nova fase que consiste no Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), acompanhado de perto pelas forças internacionais. Portanto, especificamente, o presente trabalho busca, através de uma breve análise histórica sobre o país, analisar a interferência internacional de Estados e das Nações Unidas no contexto da República Centro Africana especificamente durante a Guerra Civil iniciada em 2014 e durante o processo de DDR feito pela ONU. Palavras-chaves: República Centro Africana; Nações Unidas; Guerra Civil. Davi Antunes da Luz1 João Paulo Cavazzani Bosso2 1 Graduando de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] 2 Graduando de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DA CRISE E DA RETOMADA DA HEGEMONIA DOS ESTADOS UNIDOS NOS PERÍODOS DA DÉCADA DE 1970 E DE 2008 PELA ÓTICA DAS ESCOLAS DA REGULAÇÃO E BRITÂNICA Resumo O presente estudo visa traçar um paralelo analítico dos diferentes momentos de crise e superação da mesma por parte da hegemonia dos Estados Unidos da América. O objetivo da pesquisa é dar destaque aos períodos de recessão estadunidense, e consequentemente global, da década de 1970 e dos arredores do ano de 2008. Serão levantados dados e premissas semelhantes e divergentes dos dois períodos dando ênfase na influência que a mudança de eixo econômico-político de um país tem no funcionamento da dinâmica socioeconômica global. Tendo em vista que a alteração da ordem econômica internacional é determinada majoritariamente pelos Estados Unidos, a análise da potência global é meta neste trabalho devido a sua inegável importância, porém, a mesma será feita tendo como tentativa a descentralização do estudo da Economia Política Internacional do ponto de vista estadunidense, trazendo realce para diferentes pontos de vista das crises analisadas, visto que suas consequências são de alcance global. Neste projeto, as vertententes deste eixo a serem focadas serão a Escola da Regulação, pela bibliografia do francês Robert Boyer, e a Escola Britânica, com Susan Strange, que terão suas teorias amplamente desbravadas, assim como as perspectivas de outros autores e autoras complementares, como a brasileira Maria da Conceição Tavares e o francês marxiano François Chesnais. Com o escopo dessa base teórica serão expostas as trajetórias das causas, circunstâncias, contextos, métodos de ação e consequências que cerceiam a hegemonia estadunidense, cuja consistência pode ser vista como contínua ou permeada por rupturas, dependendo dos pontos levantados a destaque. Essa distinção analítica também será posta e debatida no presente estudo, com o propósito de convergir uma explicação generalizada da hegemonia dos Estados Unidos da América nos âmbitos financeiro, monetário, social, cultural e militar. Palavras-chaves: Estados Unidos; hegemonia; crise Júlia Zenni Lodetti3 Leonardo Felipe Santos de Souza4 3 Graduando de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] 4 Graduanda de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] APLICAÇÃO DA TIPOLOGIA DE WALLANDER E KEOHANE SOBRE INSTITUIÇÕES NA ATUAÇÃO DA ASEAN NO CAMBOJA Resumo Neste estudo, será tratada a questão de como a ASEAN atuou de forma a intervir no Camboja nos últimos 30 anos. Os primeiros desdobramentos dessa atuação regional começam em 1978, com a invasão do Vietnã ao Camboja, depondo o Khmer Vermelho e atraindo atenção tanto de potências externas - como EUA e China, sob as influências da Guerra Fria - quanto da própria Associação, recém formada e composta pelos países capitalistas da região. Assim, o problema entre Vietnã e Camboja não é visto apenas como uma preocupação regional de uma instituição preocupada com a não-intervenção, mas como o palco secundário de mais uma disputa ideológica clássica da Guerra Fria. Assim, a partir do materialismo histórico presente na abordagem de Lee Jones, o trabalho entende a atuação da ASEAN no Camboja como uma intervenção em assunto doméstico, com aberturas políticas para influência de atores externos; tentando, a partir dessas premissas, demonstrar uma seletividade de discurso entre as propostas institucionais da ASEAN e sua prática. Quanto à relação teórica com os textos da base, o trabalho entende, a partir da tipologia das instituições do texto de Keohane e Wallender, a ASEAN como muito institucionalizada, inclusiva e preparada para lidar com riscos. Isso pode ser analisado, respectivamente, a partir de sua alta influência sobre outros Estados asiáticos referente à, por exemplo, suas estratégias de diplomacia e não intervenção; sua predisposição a resolver os problemas regionais dentro da própria instituição e sua visão indesejada sobre os perigos do comunismo que, no pós-Guerra Fria, se torna necessidade de expandir sua alçada geopolítica pela Ásia. Assim, ao combinarmos dimensões, a ASEAN pode se enquadrar como uma "instituição de gerenciamento de segurança". O trabalho também assume o sucesso da instituição a partir do que Keohane e Wallender chamam de regularização de comportamento através do controle da informação. Palavras-chaves: ASEAN; intervenção; Camboja Leonardo Felipe Santos de Souza5 Júlia Zenni Lodetti6 5 Graduando de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] 6 Graduanda de Relações Internacionais. Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: [email protected] ARE IFC INFRASTRUCTURE PROJECTS ORIENTED TOWARDS THE REDUCTION OF UNDERDEVELOPMENT GAP? Resumo Multilateral organizations, such as World Bank (WB) agencies, have primarily engaged with supporting and regulating governments of developing countries. The International Financial Corporation (IFC) stands as a striking exception, since it also finances private sector projects. In this context, the objective of our research is to analyze the effect of IFC loans as a strategic development policy; i.e., to evaluate to what extent those disbursements target countries with greater need. In methodological terms, we review historical records of IFC and other WB agencies – mainly the International Bank of Reconstruction and Development (IBRD) – and we focus on the relationship between current IFC projects and socioeconomic indicators. For this later analysis, we deal with the 20 largest developing nations (based on IFC budget recipients). Among the indicators are GDP per capita (with PPP correction), percentage of population below the poverty line and the Logistics Performance Index (LPI) score. Notice, therefore, that we attempt to differentiate trends within the overall and the infrastructure IFC loan policies. The preliminary results show that