O Evangelho De Coco Chanel : Lições Da Mulher Mais Elegante Do Mundo / Karen Karbo ; Tradução De Cristina Cupertino ; Ilustrações De Chesley Mclaren

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Evangelho De Coco Chanel : Lições Da Mulher Mais Elegante Do Mundo / Karen Karbo ; Tradução De Cristina Cupertino ; Ilustrações De Chesley Mclaren O EVANGELHO DE COCO CHANEL Folha de Rosto Créditos Título original: The Gospel According to Coco Chanel. Copyright © 2009 Karen Karbo. Copyright das ilustrações © 2009 Morris Book Publishing. Publicado mediante acordo com Skirt! Books, uma divisão da The Globe Pequot Press, Guilford, CT 06437, USA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revistas. A Editora Pensamento-Cultrix Ltda. não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados neste livro. Coordenação editorial: Manoel Lauand. Editoração eletrônica: Estúdio Sambaqui. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Karbo, Karen O evangelho de Coco Chanel : lições da mulher mais elegante do mundo / Karen Karbo ; tradução de Cristina Cupertino ; ilustrações de Chesley McLaren. -- São Paulo : Seoman, 2010. ISBN do livro digital: 978-85-98903-33-0 1. Chanel, Coco, 1883-1971 2. Moda - França 3. Vestuário I. McLaren, Chesley. II. Título. 09-11448 CDD-746.92092 Índices para catálogo sistemático: 1. Estilistas de moda : Vida e obra 746.92092 O primeiro número à esquerda indica a edição, ou reedição, desta obra. A primeira dezena à direita indica o ano em que esta edição, ou reedição, foi publicada. Edição Ano 2-3-4-5-6-7-8-9-10-11 10-11-12-13-14-15 Seoman é um selo editorial da Pensamento-Cultrix. Direitos de tradução para o Brasil adquiridos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA. R. Dr. Mário Vicente, 368 — 04270-000 — São Paulo, SP Fone: (11) 2066-9000 — Fax: (11) 2066-9008 E-mail: [email protected] http://www.pensamento-cultrix.com.br que se reserva a propriedade literária desta tradução. Foi feito o depósito legal. Dedicatória Para Danna Onde ela está, é chique e À memória de minha avó, Emilia Burzanski Karbowski, também conhecida como Luna da Califórnia Gabrielle Chanel, conhecida como Coco (1883-1971), a mais importante estilista francesa, na Rue du Faubourg Saint Honoré, em Paris. Foto de Sasha/Getty Images. 1. Sobre estilo 1 SOBRE ESTILO “Uma mulher precisa ser duas coisas: chique e fabulosa.” ma foto antiga de Gabrielle Chanel mostra-a num parque de Vichy, na UFrança. Gabrielle está com 23 anos, ao lado de sua tia predileta, Adrienne, poucos anos mais velha. Digo com prazer que aquela que Giorgio Armani afirmava ser “a mulher mais elegante que jamais existiu” não era de uma beleza clássica. Gabrielle — ela ainda não era conhecida como Coco — tinha uma vasta cabeleira preta, olhos negros e boca rasgada. Ela era o tipo de garota que convence a colega de escola a romper as normas junto com ela e depois a deixa levar toda a culpa. Tanto a escritora Colette quanto Diana Vreeland (redatora da Harper´s Bazaar e da Vogue) achavam que ela parecia um touro. Talvez naquela época os touros, como os guarda-roupas e as porções de comida, fossem bem menores; Chanel era alegre, flexível, ágil. Vreeland, rememorando-a aos 50 anos, disse: “Sua pele era morena, o rosto largo, com um nariz resfolegante, tal qual um tourinho, e bochechas de um profundo vermelho Dubonnet”. Mas essa foto deixa bem claro que Coco não era linda. As duas jovens ocupam o lado esquerdo da imagem. Um homem com postura deselegante, usando um chapéu-coco, atravessa o caminho atrás delas. A foto é deliciosa. Já se podem ver as primeiras instigações do icônico estilo Chanel. Adrienne — mais bonita, com uma beleza clássica — usa a típica indumentária de passeio da época: túnica trespassada sobre uma saia ampla e longa, com a blusa por cima do cinto escondido por um amontoado de tecido excedente, um tipo de blusa de gola alta com abotoamento apertado no pescoço e um daqueles infames chapéus fin de siècle, que parecia uma travessa de bolo. Parece que as roupas não têm relação com o seu corpo; não exprimem nada além da moda da época. Gabrielle, por sua vez, parece fresca e quase libertina. Sua saia é mais justa, evasê, na altura do tornozelo. O blazer que faz conjunto desce até os quadris, tem a lapela recortada e é ligeiramente acinturado. A blusa é simples, o cinto é largo; o chapéu de palha é do tipo gondoleiro e tem um dos lados preso, como um Mosqueteiro. Ao redor do pescoço, babados que feminizam o conjunto de linhas simplificadas. Sua roupa dá uma impressão de caimento perfeito, com as proporções certas. É inevitável pensar que o gosto de Chanel deve ter sido hereditário, que ela descobriu quando muito jovem o que lhe ficava bem e nunca perdeu a crença nisso, como alguns de nós fazemos. Nunca aconteceu de um belo dia ela acordar farta dos seus casaquinhos de corte impecável e das pérolas e pensar: “O que eu preciso mesmo é de um chapéu com forma de sapato e de um sári de raiom vermelho debruado com minúsculas lantejoulas douradas”. As épocas avançavam e mudavam, mas por décadas Chanel simplesmente aprimorou seu gosto pessoal, o que sabia que lhe caía bem e o que achava confortável e prático. O mínimo que se pode dizer é que ela era totalmente imune a compras por impulso, e essa já é razão suficiente para a saudarmos. É impossível resistir a uma análise mais profunda da foto: nela Adrienne está observando Gabrielle, ao passo que Gabrielle olha diretamente para o fotógrafo, ou seja, para o mundo. y y y Durante quase cem anos Coco Chanel tem sido sinônimo de qualquer tipo de roupa que consideremos elegante — e que envolve muita coisa sobre a qual nunca pensamos. Abra a porta do seu guarda-roupa e você encontrará o espírito de Chanel. Se você tem uma coleção de casaquinhos para vestir junto com seu jeans — a melhor forma de mostrar que você realmente se vestiu para a ocasião, em vez de simplesmente pegar uma roupa qualquer, lixar as unhas e sair de casa — isso é Chanel. Qualquer vestido preto é um descendente direto do modelo curto de seda que Chanel criou em 1926. Uma saia justa ou evasê logo acima do joelho? Chanel. Qualquer coisa de jérsei? Mais uma vez Chanel. Ela nos deu bolsos de verdade, a calça boca-de-sino, o twin set, a cintura baixa, o casaquinho com cinto, o vestido curto para a noite, a roupa esportiva — inclusive calças de montaria — e a necessidade de uma profusão de acessórios em todas as ocasiões. Qualquer coisa que tenha linhas simples, deslize pelo corpo, seja fácil de vestir e permita o uso de muitas joias ou semijoias é Chanel. E o mesmo se pode dizer de qualquer coisa em que a beleza exceda a originalidade. Chanel corria das últimas modas como o diabo da cruz. Achava-as expressões de exibições inferiores, e de qualquer modo elas raramente atendiam aos seus padrões de elegância simples. Assim, ponchos, calças fusô ou vestidos frente-única que mostram a nossa calcinha, definitivamente não são Chanel. Se no seu guarda-roupa existe qualquer coisa que tem dragonas (e você não está nas forças armadas), uma quantidade de tecido desnecessária nas roupas, mangas desconjuntadas ou ombreiras enormes, isso não é Chanel. Qualquer coisa ligada ao renascimento do grunge, com calças rasgadas que a fazem parecer vítima de uma agressão? Ah, não é Chanel. Qualquer roupa dentro da qual não se consegue respirar, sentar ou entrar no carro sem mostrar as partes íntimas — bem, eu nem preciso dizer. Quando Chanel observou que “nem todas as mulheres têm o corpo de Vênus[1] e no entanto nada deve ser escondido”, não era disso que ela estava falando. (Esclarecendo: ela queria dizer que as camisetas compridas e largas que reservamos para nossas “fases gordinhas” nos tornam ainda mais gordas.) A estética de Chanel é como a força em Guerra nas Estrelas, envolvendo, penetrando e ligando o universo da moda, agora e para sempre. Enquanto escrevo isso estou usando um jeans masculino da J. Crew — embora seja largo nos quadris, com pernas retas e braguilha abotoada, ele normalmente é projetado para não ficarmos parecendo uma caixa de ferramentas — e uma blusa de caxemira marrom de mangas compridas. As duas peças descendem diretamente das ideias outrora escandalosas de Chanel, segundo a qual, com uma pitada de imaginação, as roupas masculinas são facilmente adaptadas para as mulheres e os tecidos leves, que marcam o corpo (alguns dos quais eram usados para a roupa íntima), podiam fazer uma peça de roupa simplérrima parecer um luxo. Quando entramos no campo das roupas produzidas pela própria Maison Chanel, as coisas se complicam. Acredito que tudo o que foi desenhado pela própria Coco, desde o seu primeiro chapéu de palha, no início do século passado, até o último casaco da sua última coleção, em 1970, é Chanel- Chanel. Todas as peças produzidas a partir de 1983, quando o temível Karl Lagerfeld assumiu e revitalizou a casa de moda, são Lagerfeld-Chanel[2]. Além disso, há imitações de ótima qualidade que passam por Chanel-Chanel (ainda se discute acaloradamente se o conjunto cor-de-rosa que Jackie Kennedy usava no dia do assassinato de seu marido era um Chanel legítimo ou uma cópia feita às pressas por um costureiro novaiorquino) e imitações das coleções semestrais de Lagerfeld, que quase sempre fazem uma leitura superficial dos conjuntos femininos de Mademoiselle, correntes douradas, bolsas acolchoadas e os icônicos “Cs” entrelaçados. Há também cópias para o mercado popular das imitações feitas para os ricos. Especialistas em alta costura e alguns blogueiros passam um número assombroso de horas classificando tudo.
Recommended publications
  • Leslie Caron
    Paddock Suite, The Courtyard, 55 Charterhouse Street, London, EC1M 6HA p: + 44 (0) 20 73360351 e: [email protected] Phone: + 44 (0) 20 73360351 Email: [email protected] Leslie Caron Photo: John Mann Location: London, United Kingdom Eye Colour: Blue Height: 5'1" (154cm) Hair Colour: Dark Brown Playing Age: Over 60 years Hair Length: Long Appearance: White Film Film, Suzanne de Persand, Le Divorce, Merchant Ivory Productions, James Ivory Film, Madame Audel, Chocolat, Miramax Films, Lasse Hallström Film, Regine De Chantelle, The Reef, CBS, Robert Allan Ackerman Film, Marguerite, Let It Be Me, Savoy Pictures, Eleanor Begstein Film, Katie Parker, Funny Bones, Hollywood Pictures, Peter Chelsom Film, Elizabeth Prideaux, Damage, Studio Canal, Louis Malle Film, Waitress, Guns, Malibu Bay Films, Andy Sidaris Film, Jane Hillary, Courage Mountain, Triumph Films, Christopher Leitch Film, Henia Liebskind, Dangerous Moves, Gaumont, Richard Dembo Film, Mother, Imperative, TeleCulture, Krzysztof Zanussi Film, uncredited, Chanel Solitaire, United Film Distribution Company, George Kaczender Film, Lucille Berger, All Stars Film, Dr. Sammy Lee, Goldengirl, AVCO Embassy Pictures, Joseph Sargent Film, Nicole, Nicole, Troma Entertainment, István Ventilla Film, Alla Nazimova, Valentino, United Artists, Ken Russell Film, Véra, The Man Who Loved Women, United Artists, François Truffaut Film, Céleste, Surreal Estate, Caribou Films, Eduardo de Gregorio Film, Katherine Creighton, Chandler, MGM, Paul Magwood Film, Sister Mary, Madron, Four Star-Excelsior, Jerry Hopper
    [Show full text]
  • Livres De La Bibliothèque, Par Auteur
    Livres de la bibliothèque, par auteur Nom de l'auteur Titre Tome Genre Langue Adams Claude Évadés d'Iran histoire Français Adams Jane Chemin creux (Le) roman Français Addison Corban De l'autre côté du soleil roman Français Adichie Ngozi Chimamanda Hibiscus pourpre (L') roman Français Adler Elizabeth À cœur perdu roman Français Hôtel Riviera roman Français Liens du passé (Les) roman Français Pièges du passé (Les) roman Français Une maison à Amalfi roman Français Adler Laure Année des adieux (L') Fr. Mitterand biographie Français Marguerite Duras biographie Français Ajar Emile Vie devant soi (La) roman Français Albom Mitch Cinq Personnes que j'ai rencontrées là-haut roman Français (Les) Alexander Eben Preuve du Paradis (La) roman Français Alexander Robert Serviteur du tsar (Le) roman Français Alexandra Belinda Gardénia blanc (Le) roman Français Alexandre Philippe Dernière Reine (La) Victoria biographie Français Alia Josette Pensionnat (Le) roman Français Allegri Renzo Maria Callas biographie Français Allen Hervey Anthony Adverse roman Français Allen Vale Charlotte Fille à papa roman Français Allende Isabel D'amour et d'ombre roman Français Eva Luna roman Français Fille du Destin (La) roman Français Maison des Esprits (La) roman Français Paula roman Français Portrait sépia roman Français Allison Dorothy Retour à Cayro roman Français Amirrezvani Anita Sang des fleurs (Le) roman Français Andersen Christopher Citizen Jane Fonda biographie Français Day Dian dked (The) roman Anglais Jackie & John (Les jeunes années) 1 biographie Français 14 juin
    [Show full text]
  • Coco Chanel's Comeback Fashions Reflect
    CRITICS SCOFFED BUT WOMEN BOUGHT: COCO CHANEL’S COMEBACK FASHIONS REFLECT THE DESIRES OF THE 1950S AMERICAN WOMAN By Christina George The date was February 5, 1954. The time—l2:00 P.M.1 The place—Paris, France. The event—world renowned fashion designer Gabriel “Coco” Cha- nel’s comeback fashion show. Fashion editors, designers, and journalists from England, America and France waited anxiously to document the event.2 With such high anticipation, tickets to her show were hard to come by. Some mem- bers of the audience even sat on the floor.3 Life magazine reported, “Tickets were ripped off reserved seats, and overwhelmingly important fashion maga- zine editors were sent to sit on the stairs.”4 The first to walk out on the runway was a brunette model wearing “a plain navy suit with a box jacket and white blouse with a little bow tie.”5 This first design, and those that followed, disap- 1 Axel Madsen, Chanel: A Woman of her Own(New York: Henry Holt and Company, 1990), 287. 2 Madsen, Chanel: A Woman of her Own, 287; Edmonde Charles-Roux, Chanel: Her Life, her world-and the women behind the legend she herself created, trans. Nancy Amphoux, (New York: Alfred A. Knopf, Inc., 1975), 365. 3 “Chanel a La Page? ‘But No!’” Los Angeles Times, February 6, 1954. 4 “What Chanel Storm is About: She Takes a Chance on a Comeback,” Life, March 1, 1954, 49. 5 “Chanel a La Page? ‘But No!’” 79 the forum pointed onlookers. The next day, newspapers called her fashions outdated.
    [Show full text]
  • The Changing Colour of CHANEL's Lipstick Ranges from 1960 to 2015
    21 1Hélène de Clermont- Gallerande The changing colour of CHANEL’s helene.declermontgallerande@ chanel-corp.com lipstick ranges from 1960 to 2015 [corresponding author] 1Nicolas Rolland nicolas.rolland@chanel-corp. com ABSTRACT 1Patrick Doucet We compiled the history of CHANEL’s range of lipsticks between 1960 and 2015 by patrick.doucet@chanel-corp. com studying the colour charts carefully kept in the company’s archives. The chosen colour 1Julie Deydier space is NCS System as the representation of hue, blackness and chromaticness [email protected] 2Anne Varichon are easy to communicate to non-colour experts. The number of shades increased anne.varichon@culturecouleur. steadily between 1960 and 2005, rising from 12 shades in 1960 to 55 shades in com 2005. From the colour point of view, there is a predominance of orangey tones. 2Barbara Blin-Barrois [email protected] Reds were always present. Bluish reds were in constant decline compared with other shades: fewer in number, with a shorter life on the markets and more unstable 1 CHANEL Parfums Beauté, 8 rue du Cheval Blanc CS40045, in Chanel’s offer. In terms of clarity, dark shades ranging to nearly black are in the 93694 Pantin Cedex FRANCE great majority. As regards chromaticness, there is continuity in the saturated shades, 2 Culture Couleur SAS, 600 bureaux du Jas, 84000 especially the reds. Lastly, the shades are fashioned with a high degree of subtlety Roussillon France as they are often very close to one another in the colorimetric space. At CHANEL, the delicacy of the shades is due to their colorimetric fashioning with all the subtlety typical of the brand KEYWORDS Lipsticks, evolution, colour, colour charts, CHANEL, hue, NCS Received 28 June 2017; Revised 27 August 2018; Accepted 27 August 2018 CITATION: de Clermont-Gallerande H., Rolland N., Doucet P., Deydier J., Varichon A.
    [Show full text]
  • Marie-France Pisier
    DIATOGUE Marie-FrancePisier: "Goco,c'est moi" Marie-Frqnce Pisier dans <Chanel solitaire>: pqssionnéeà laville comme à la scène. rrOn va se faire une tasse de Elle incarneà l'écranune Coco Chanel vie de Mademoiselle Chanel. thé.> Marie-France Pisier file à libre D'un orphelinatde province.au lacuisine, revient avec plateau et mais solitaire. seuil, dans les années20, de la lasses,repart. J'ai le temps de Martine Storti I'a interrogéesur sa découverte gloire internationale. Les jupes m'enfoncerdans un confortable d'une féministequi s'ignorait. de femmes, alors, se sont rac- fauteuil, de prendre plaisir à courcies,leq corsets ont étéjetés regarderce vaste appartement aux orties, les petits chapeaux 1uquartier Latin, plein de soleil féministe,ne ressemblepas à la réalisateursparfois qualifiés ont fait leur apparition et le :t de meublesclairs. De retour vie de la petite femme qui, près d'<intellectuels>.Mais elle s'est < numéro 5 >,à peinelancé, a fait tvec la théière, elle s'asseoit d'un demi-siècle,régna sur la aussiamusée à tourner desfeuil- fureur. Quant au support roma- levant la table basse, le dos couture française. Si ce n'est, letonspour Ia télévision,prenant nesque,il vient du grand - et rppuyéau canapé,et allume une tout de même, la passion: Ga- plaisir,chaque fois, à faire naître peut-être unique - amour de )garette. brielle Chanel eut celle de la une nouvelle Marie-France. Coco, Boy Capel. Une liaison qui Evidemment,à regarderMarie- mode, Marie-France Pisier a Avec Chanel solitaire qui se termineradans les larmes: en lrance en jean et pull, on ne celle du cinéma.
    [Show full text]
  • Hollywood and France, 1914-1945 Louise G
    Louisiana State University LSU Digital Commons LSU Master's Theses Graduate School 2011 Vive la Différence: Hollywood and France, 1914-1945 Louise G. Hilton Louisiana State University and Agricultural and Mechanical College Follow this and additional works at: https://digitalcommons.lsu.edu/gradschool_theses Part of the Arts and Humanities Commons Recommended Citation Hilton, Louise G., "Vive la Différence: Hollywood and France, 1914-1945" (2011). LSU Master's Theses. 1206. https://digitalcommons.lsu.edu/gradschool_theses/1206 This Thesis is brought to you for free and open access by the Graduate School at LSU Digital Commons. It has been accepted for inclusion in LSU Master's Theses by an authorized graduate school editor of LSU Digital Commons. For more information, please contact [email protected]. VIVE LA DIFFÉRENCE: HOLLYWOOD AND FRANCE, 1914-1945 A Thesis Submitted to the Graduate Faculty of the Louisiana State University and Agricultural and Mechanical College in partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Arts in Liberal Arts in The Interdepartmental Program in Liberal Arts by Louise G. Hilton B. A., Louisiana State University, 2004 May 2011 ACKNOWLEDGEMENTS I wish, first of all, to thank my thesis advisor, Dr. Charles Shindo, for his counsel and infinite patience during the time I spent working on this project. Dr. Karl Roider also deserves heartfelt thanks for his unflagging support throughout my studies at LSU and for his agreeing to be a member of my thesis committee. I extend my appreciation to Dr. William Clark for giving of his valuable time to be a part of my committee.
    [Show full text]
  • Coco Avant Chanel
    Fiche pédagogique de film pour l’enseignement du français (AS / A LEVEL) Anne Fontaine (2009) Coco avant Chanel Dossier prepared by Isabelle Vanderschelden 1 Manchester Metropolitan University I Vanderschelden 2010 © - Fiche pédagogique de film pour l’enseignement du français en A level 1. INTRODUCTION (A) AVANT LE FILM / BEFORE THE FILM Coco avant Chanel (2009) Budget ! 19m. Box office France 1,03 million de spectateurs/France Le film a été distribué dans le monde entier. £1.5m UK ; over $ 6m. USA. Le film raconte dans un «"biopic"» romanesque de la première partie de la vie de Coco Chanel (Audrey Tautou basé sur sa biographie réelle (mais qui prend certaines libertés avec la réalité). Le film débute brièvement par son enfance dans un orphelinat, et le début de sa vie d’adulte à Moulins quand elle travaille dans un cabaret avec Adrienne Chanel (Marie Gillain). On passe ensuite à sa rencontre avec Etienne Balsan (Benoit Poelvoorde), Anne Fontaine, Réalisatrice sa montée à Paris comme courtisane, et ses débuts de couturière. C’est chez Balsan qu’elle rencontre l’aristocrate anglais et grand amour de sa vie Boy Capel (Alessan- dro Nivola), qui l’aide à ouvrir sa boutique à Deauville et à lancer sa carrière. Le film s’arrête au moment où elle lance sa première collection de mode Rue Cam- bon. Synopsis du film C’est l’histoire de Gabrielle, une petite fille du centre de la France, placée dans un orpheli- nat avec sa sœur Adrienne, et qui attend en vain tous les dimanches que son père vienne les chercher.
    [Show full text]
  • Mapping the British Biopic: Evolution, Conventions, Reception and Masculinities
    Mapping the British Biopic: Evolution, Conventions, Reception and Masculinities Matthew Robinson A thesis submitted in partial fulfilment of the requirements of the University of the West of England, Bristol for the degree of Doctor of Philosophy Faculty of Arts, Creative Industries and Education, University of the West of England, Bristol June 2016 90,792 words Contents Abstract 2 Chapter One: Introduction 3 Chapter Two: Critical Review 24 Chapter Three: Producing the British Biopic 1900-2014 63 Chapter Four: The Reception of the British Biopic 121 Chapter Five: Conventions and Themes of the British 154 Biopic Chapter Six: This is His Story: ‘Wounded’ Men and 200 Homosocial Bonds Chapter Seven: The Contemporary British Biopic 1: 219 Wounded Men Chapter Eight: The Contemporary British Biopic 2: 263 Homosocial Recoveries Chapter Nine: Conclusion 310 Bibliography 323 General Filmography 355 Appendix One: Timeline of the British Biopic 1900-2014 360 Appendix Two: Distribution of Gender and Professional 390 Field in the British Biopic 1900-2014 Appendix Three: Column and Pie Charts of Gender and 391 Profession Distribution in British Biopics Appendix Four: Biopic Production as Proportion of Total 394 UK Film Production Previously Published Material 395 1 Abstract This thesis offers a revaluation of the British biopic, which has often been subsumed into the broader ‘historical film’ category, identifying a critical neglect despite its successful presence throughout the history of the British film industry. It argues that the biopic is a necessary category because producers, reviewers and cinemagoers have significant investments in biographical subjects, and because biopics construct a ‘public history’ for a broad audience.
    [Show full text]
  • Different Types of Denim Fabric
    Different Types of Denim Fabric Contributor By Shelley Moore, eHow Contributing Writer Article Rating: (3 Ratings) • • • • Add to Favorites • • Denim clothing never goes out of style. It's attractive and durable, perfect for most casual occasions. Denim is most common as the fabric in jeans, but is also used for shirts, jackets, skirts, dresses, hats, handbags and more. Several different types of denim fabric are available depending on the function and look people are after. Cotton Serge 1. The traditional denim is 100 percent cotton serge. Additionally, denim is often blended with other fabrics. Raw Denim 2. Raw denim is dark, unwashed fabric that is stiff and very durable. It fades with wear in certain areas, creating a natural distressed look. It also fades with washing. Selvage Denim 3. The premium type of raw denim fabric is selvage denim, with tight weaving and natural edges that will not unravel. Selvage denim is more expensive than other raw denim. Stretch Denim 4. The blend closest to pure denim is called stretch denim, which usually includes 2 or 3 percent Spandex material for a bit of give in the fabric. Poly-Denim 5. Poly-denim blends look like a dressier denim, and are more lightweight, which makes them more convenient to wash and dry. They also are more resistant to wrinkling. Ramie-Denim 6. Denim is also sometimes blended with the plant fiber ramie, which reduces wrinkling and gives the fabric a softer feel. Ads by Google Geogrid Manufactory Shenzhou Geosynthetics offers all kinds of superior Geogrids www.geogrid-cn.net
    [Show full text]
  • Coco Chanel-A Psychobiographical Research Study (200912784
    COPYRIGHT AND CITATION CONSIDERATIONS FOR THIS THESIS/ DISSERTATION o Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use. o NonCommercial — You may not use the material for commercial purposes. o ShareAlike — If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same license as the original. How to cite this thesis Surname, Initial(s). (2012) Title of the thesis or dissertation. PhD. (Chemistry)/ M.Sc. (Physics)/ M.A. (Philosophy)/M.Com. (Finance) etc. [Unpublished]: University of Johannesburg. Retrieved from: https://ujcontent.uj.ac.za/vital/access/manager/Index?site_name=Research%20Output (Accessed: Date). FACULTY OF HUMANITIES DEPARTMENT OF PSYCHOLOGY Coco Chanel: A psychobiographical research study Leandi Verwey Submitted in partial fulfilment of the requirements for the degree Magister Artium in Clinical Psychology in the Faculty of Humanities at the University of Johannesburg Supervisor: Prof Z. G. Knight January 2018 i ACKNOWLEDGEMENTS This achievement is not merely mine, but also of all of those who have ceaselessly supported me throughout this process and the accompanying delays, discouragements and doubts. For this reason, I would like to extend my gratitude to the following persons: § To my supervisor, Prof Zelda Knight. Thank you for your endless help, guidance and patience. Your commitment to this study, and expertise was both comforting and inspiring. I also have to especially thank Dr. Carol Saccaggi, for all your guidance and support too.
    [Show full text]
  • Ki2z8 [Online Library] Chanel Solitaire Online
    ki2z8 [Online library] Chanel solitaire Online [ki2z8.ebook] Chanel solitaire Pdf Free Par Claude Delay ebooks | Download PDF | *ePub | DOC | audiobook Download Now Free Download Here Download eBook Détails sur le produit Rang parmi les ventes : #501517 dans LivresPublié le: 1983-11-03Langue d'origine:Français .87 x 5.91l x 8.46L, Reliure: Broché288 pages | File size: 77.Mb Par Claude Delay : Chanel solitaire before purchasing it in order to gage whether or not it would be worth my time, and all praised Chanel solitaire: Commentaires clientsCommentaires clients les plus utiles3 internautes sur 3 ont trouvé ce commentaire utile. A froidPar FranJ'adore le destin de cette femme. Après avoir lu et également vu des reportages sur sa vie, je pensais pouvoir comprendre certains de ses choix......et bien ce livre n'est pas bien écrit ( phrases beaucoup trop longues, ) et aucune analyse pertinente pour quelqu'un qui a côtoyé Madame Gabrielle Chanel. Description du produitbroché Présentation de l'éditeurNouvelle édition revue et augmentée. Cet ouvrage a paru pour la première fois en 1971 sous le pseudonyme de Claude BaillénQuatrième de couvertureÀ la mort de Gabrielle Bonheur Chanel, plus connue sous le nom de Coco Chanel, Claude Delay, qui avait été son amie, écrivit un livre fait de souvenirs, à l'emporte-pièce. Dix ans plus tard, alors que l'on a publié de nombreux documents sur celle qui a changé la silhouette et peut-être l'esprit des femmes,Claude Delay essaie de retrouver une vérité plus intime, plus profonde. Quelle femme se cachait derrière le monstre sacré de la mode ? Quelle blessure secrète, venue de l'enfance, de la province, hantait une reine de Paris ? Ses amours illustres servaient-elles son bonheur ou sa gloire ? Quelle était la fragilité de Chanel l'indestructible ? L'amour de sa jeunesse, l'Anglais Boy Capel, bute sur la mort.
    [Show full text]
  • A Case Study: Chanel Or Gabrielle? Authenticity and Iconic Branding: a Case Study
    A Case Study: Chanel or Gabrielle? Authenticity and iconic branding: A case study. Sonja Verwey (Phd) Professor: Department of Strategic Communication School of Communication University of Johannesburg [email protected] Department of Strategic Communication Aucklandpark Campus University Road Aucklandpark Johannesburg 2006 Tel (w) +27 11 559 4070 Cellular + 27 082 853 6606 A Case Study Chanel or Gabrielle? Authenticity and iconic branding Abstract Within a postmodern economy consumers increasingly seek out connections with brands that not only satisfy their functional and higher order hedonistic needs, but also allow them to express their authentic selves and social affiliations in ways that affirm who they are or aspire to be. An authentic brand has the potential to deliver both utilitarian and hedonistic value to the consumer, which may ultimately lead to a relationship of brand love or affinity that is both emotional and passionate, and evolves over time. For the true luxury client luxury is more than a logo, instead it is an appreciation of fine works, fine craftsmanship, creativity and the making of a legend. It is within this context that this paper aims to explore Chanel’s brand positioning and strategy in particular relation to the Gabrielle perfume launch. From this it is demonstrated that the focus of this strategy was the successful synthesis of: (a celebration of the Chanel heritage; and, its’ embrace of the new, thereby authentically reinterpreting its iconic brand values within an emerging contemporary cultural context. 1. Introduction and background 2. “Luxury is in fashion and fashion is in luxury” (Kapferer & Bastien, 2009, p. 1).
    [Show full text]