Universidade Federal De Goiás Faculdade De Ciências Humanas E Filosofia

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Universidade Federal De Goiás Faculdade De Ciências Humanas E Filosofia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA O TRANSPORTE AÉREO NOS PROJETOS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL NO CENTRO-OESTE E NORTE DO BRASIL 1930 - 1960 Newton Marcos Leone Porto Orientador: Prof. Dr. Barsanulfo Gomides Borges Goiânia 2004 2 NEWTON MARCOS LEONE PORTO O TRANSPORTE AÉREO NOS PROJETOS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL NO CENTRO-OESTE E NORTE DO BRASIL 1930 -1960 Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em História da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal de Goiás, para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: Sertão, Regionalidades e Projetos de Integração. Orientador: Prof. Dr. Barsanulfo Gomides Borges. Goiânia 2004 Porto, Newton Marcos Leone O transporte aéreo nos projetos de integração nacional no centro-oeste e norte do Brasil: 1930-1960 / Newton Marcos Leone Porto. – [S.l. : s.n.], 2004 (Goiânia : E.V.) 173 p. : il. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, 2004. Inclui referências bibliográficas 1. Transporte aéreo. 2. Transporte aéreo – projetos de integração nacional. 3. Transporte aéreo – história. I. Titulo CDU 656 Índice para catálogo sistemático 1. Transporte aéreo..................................................................656 2. Transporte aéreo - projetos de integração social.................656 3. Transporte aéreo – história..................................................656 3 Newton Marcos Leone Porto O TRANSPORTE AÉREO NOS PROJETOS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL NO CENTRO-OESTE E NORTE DO BRASIL 1930 – 1960 Dissertação defendida e aprovada em _____ de ____________ de_______, pela Banca Examinadora constituída pelos professores: _________________________________________ Prof. Dr. Barsanulfo Gomides Borges - Orientador Presidente da Banca _________________________________________ Prof. Dr. Noé Freire Sandes _________________________________________ Prof. Dr. Manuel Ferreira Lima Filho 4 À minha família, bênção divina que me incentivou por todo o trabalho, inclusive abdicando do convívio durante o extenso período que a ele tive de dedicar. 5 AGRADECIMENTOS Ao professor e orientador desta dissertação, Barsanulfo Gomides Borges, por ter acreditado no projeto deste trabalho e se dispor a participar de sua concretização. Aos colegas mestrandos que, solidariamente, subsidiaram o trabalho com informações que o enriqueceram. À primeira aviadora de Goiás, Srª Ligia de Bastos Oliveira, pela insubstituível gama de conhecimentos passados tanto na entrevista como através de sua monografia sobre os primórdios da aviação goiana. Ao aviador Aldo da Costa Pereira, in memorian, cujo exemplo de pesquisador da aviação foi decisivo para a consecução deste trabalho. Ao meu avô Waldemar Leone Ceva, in memorian, que, ao presentear seu neto com uma fotografia de 1926 de um avião em Goiás, não imaginou que estava dando início a este trabalho. 6 SUMÁRIO RESUMO .......................................................................................... 8 ABSTRACT...................................................................................... 9 INTRODUÇÃO .............................................................................. 10 CAPÍTULO I 1 ANTECEDENTES DO BANDEIRANTISMO AÉREO NO CENTRO OESTE ........................................................................... 13 1.1 O interior do país visto como locus promissor da economia.......... 13 1.2 Goiás, o primeiro alvo da interiorização......................................... 20 1.3 O transporte aéreo como meio de interiorização das ações de governo............................................................................................ 25 CAPÍTULO II 2 LINHAS AÉREAS PIONEIRAS COM DESTINO AO INTERIOR...................................................................................... 31 2.1 Aviões de tela e madeira e aviadores aventureiros......................... 31 2.2 A expedição do aviador Lysias Rodrigues no Tocantins................ 42 2.3 Reveses e avanços na tarefa de construir campos de pouso no interior do país ................................................................................ 54 CAPÍTULO III 3. AEROPORTO DE GOIÂNIA – BASE DE APOIO À AVIAÇÃO NO CENTRO OESTE .................................................................... 64 3.1 A nova capital goiana, berço do primeiro aeroporto comercial do interior brasileiro........................................................................ 64 7 3.2 O transporte aéreo presente nos projetos de colonização do Centro Oeste.................................................................................. 100 CAPÍTULO IV 4. DOS CÉUS DE BRASÍLIA PARA BELÉM, MANAUS E RIO BRANCO .............................................................................. 112 4.1 A idéia da mudança da capital federal para o interior .................. 112 4.2 Função do transporte aéreo na construção de Brasília .................122 4.3 Apoio aéreo aos projetos de construção das rodovias “Belém- Brasília”, “Bananal-Manaus” e “Brasília-Acre”........................... 137 4.4 Luzes e aviões nos céus da inauguração de Brasília..................... 155 CONCLUSÃO .............................................................................. 167 REFERÊNCIAS............................................................................ 170 8 RESUMO Dos meios de transporte o aéreo é o mais recente, porquanto o homem conseguiu fazer o mais pesado que o ar voar por meios próprios somente no início do século XX, quando os demais já propiciavam, a um bom tempo, o intercâmbio entre regiões, países e continentes. Contudo, estes somente conseguiam vencer obstáculos naturais de monta mediante portentosos investimentos, visto que necessitavam de vias terrestres devidamente preparadas para receber tráfego ou, no caso do transporte naval, com a construção de grandes e lentas naus que, da mesma forma, requeriam volumosos aportes de recursos em seus projetos. Já o avião, principalmente nas primeiras décadas de sua existência, constituía-se em uma máquina simples, construída em tela e madeira, pousava e decolava de pequenas extensões de chão batido e não necessitava praticamente de nenhuma infra- estrutura para apóia-lo nos seus deslocamentos de um a outro ponto. Mas, foram as guerras que indicaram ser o avião uma plataforma de combate privilegiada e, por isso, com futuro promissor em uma sociedade emoldurada pela competição. Assim, ele vestiu farda e passou a fazer parte do poder, não só como instrumento bélico propriamente dito, mas, também, como símbolo do poder que representava, abdicando de sua participação na economia como meio de transporte exclusivamente. No nascente fascismo italiano, consolidou sua posição junto aos centros de poder por meio do conceito de “Poder Aéreo”, elaborado pelo general Giulio Douhet que, transladado para ultramar, pousou nos nichos militares positivistas e, pelas mãos tenentistas, foi bem aproveitado pelo governo autoritário de Vargas em sua pretensa construção da unidade nacional que, no seu entender, só se faria pela ocupação dos ditos espaços vazios do interior, onde somente o avião conseguia chegar e, então, fazer presente a autoridade governamental. Jerônimo Coimbra Bueno percebeu essa característica do avião de rapidamente saltar distâncias e, assim, conseguir ligar a nova capital do Estado de Goiás ao poder central, permitindo-lhe uma proximidade com ele mais amiúde. Mas, foi Juscelino Kubitschek quem melhor o caracterizou como um dos relevantes símbolos do poder, ao transformá-lo em gabinete presidencial alado e belveder para governantes estrangeiros apreciarem sua obra maior, Brasília. Debalde os esforços do autoritarismo para incluir definitivamente o avião no acervo do seu simbolismo, a economia de mercado internacional já o havia resgatado ao rol dos meios dispostos a seu serviço, incumbindo-lhe do transporte de carga com alto valor agregado, tornando anacrônico o caráter simbólico então lhe atribuído nestas terras por quem achava ser a sua própria vontade a do povo. 9 ABSTRACT Of all means of transportation the air transport is the most recent, so men did something heavier than air to fly by their own means only at the beginning of the twentieth century, when the others means of transportation had already provided, for a long time, the exchange among regions, countries and continents. How ever, those only could overcome big natural obstacles through amazing investments, since they needed adequate roads, or, in case of nautical transport, with the construction of big and slow ships that, the same way, required expensive resource value in their projects. The airplane alone , “principally” in the first decades of it’s existence, was constituted on a simple machine, built of wood and canvas, landed and took off, from small and precarious runway and didn’t need much structure to back up in it’s dislocations from someplace to another one. But the wars showed that the airplane was an exceptional privileged fighting platform and, besides with promising future on a society framed by competition. Therefore, it put on a uniform and joined power not only as a war instrument as a power’s symbol that it represented giving up it’s part in economy as a means of transportation only. During the rising Italian fascism it stabilized it’s position within the centers of power through “Air Power” concept, carried on by General Giulio Douhet who was unleashed to overseas, it landed on positivist military area and, by lieutenantist’s hands well used by authoritarian Vargas’s government in his construction of National Unity, that
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