UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto De Biologia

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto De Biologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Biologia THUANE BOCHORNY DE SOUZA BRAGA SYSTEMATICS AND EVOLUTION OF CAMBESSEDESIEAE: A NEW NEOTROPICAL TRIBE OF MELASTOMATACEAE SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO DE CAMBESSEDESIEAE: UMA NOVA TRIBO NEOTROPICAL DE MELASTOMATACEAE CAMPINAS 2019 THUANE BOCHORNY DE SOUZA BRAGA SYSTEMATICS AND EVOLUTION OF CAMBESSEDESIEAE: A NEW NEOTROPICAL TRIBE OF MELASTOMATACEAE SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO DE CAMBESSEDESIEAE: UMA NOVA TRIBO NEOTROPICAL DE MELASTOMATACEAE Thesis presented to the Institute of Biology of the University of Campinas in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor in Plant Biology. Tese apresentada ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutora em Biologia Vegetal. ESTE ARQUIVO DIGITAL CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA THUANE BOCHORNY E ORIENTADA PELO PROFESSOR DOUTOR RENATO GOLDENBERG Orientador/Supervisor: Professor Doutor Renato Goldenberg Coorientador/Co-supervisor: Professor Doutor Fabián Armando Michelangeli Herrera (NYBG) CAMPINAS 2019 Campinas, 6 de agosto de 2019 COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Renato Goldenberg Dra. Duane Fernandes de Souza Lima Prof. Dr. André Olmos Simões Prof. Dr. Fabio Pinheiro Prof. Dra. Mayara Krasinski Caddah Os membros da Comissão Examinadora acima assinaram a Ata de Defesa que se encontra no processo de vida acadêmica do aluno. AGRADECIMENTOS Durante a realização desse trabalho eu tive a oportunidade de aprender um pouco mais sobre algumas das plantas destes inacreditáveis ambientes alto montanos. Seus versáteis relevos de granitos e quartzitos íngremes lapidados pelo tempo. Suas faces nebulosas imprevisíveis, às vezes hostis. Suas formas de vida tão delicadas, ora imperceptíveis aos olhos. Suas tonalidades de cores sem fim. De fato, as incontáveis subidas e descidas, por estas fascinantes montanhas deixaram também em mim profundas marcas e lembranças desse tempo. Assim como os altos e baixos desse longo processo do doutorado me trouxeram aprendizados importantes. Um deles e o mais importante de todos é de que seria impossível concretizar este feito sozinha. Por isso, a todos que contribuíram de alguma forma para a concretização deste trabalho eu gostaria de agradecer de forma muito sincera. À minha família e aos meus amigos que estiveram sempre presentes ao longo desses quatro anos. Minha avó, minhas tias e tios que mesmo à distância sempre me deram muita força. Ao meu pai Leonam, minha mãe Sonia e meu irmão Tainan que sempre me incentivaram a continuar e não desistir. Eu não teria conseguido sem o apoio de vocês. Amo todos vocês. Ao meu orientador e amigo Renato Goldenberg, com quem tive a oportunidade de aprender muito ao longo desses quatro anos. Muito obrigada pela sua confiança e constante incentivo, pela sua dedicação como orientador e pelo exemplo como professor e pesquisador. Eu aprendi muito e guardo boas lembranças das nossas conversas. Sou grata a você por tudo isso! Ao meu coorientador e amigo Fabian Michelangeli que me recebeu no Jardim Botânico de Nova Iorque para realizar toda a parte molecular deste estudo. Obrigada Fabian, pela oportunidade e confiança no meu trabalho, pelo seu exemplo como professor e pesquisador. Agradeço a sua dedicação em tornar os meus dias mais agradáveis, pelo seu incentivo e ensinamentos diários no laboratório. Gostaria de agradecer também aos que compartilharam e me acompanharam nesta etapa em que estive em Nova Iorque, principalmente Lucas Bacci e também Marcelo Reginato, Mariana Vasconcellos, Eduardo Leal, Paulo Labiak, Miriam Kaehler, além dos técnicos e funcionários do Jardim Botânico. Eu gostaria de agradecer também a todos os colegas que estiveram ao meu lado compartilhando experiências e conhecimento no laboratório da Unicamp, entre eles, Elisa, Gu, João, Pava, Sumiço, Rafael, Rafa, Suzana, Batata, Andreza entre outros. Assim como meus colegas da Universidade Federal do Paraná, Duane, Mônica, Laura, Gessica, Mabi, Raquel, Carla, Fabrício, Nico, Jessica, Dani, Ana Paula, Luan, Fabiano e etc. Meu agradecimento especial aos meus amigos que toparam subir comigo algumas montanhas por aí, entre eles Mônica Bolson, Lucas Bacci, Vinícius Brito, Eduardo Lozano e o meu pai Leonam. Agradeço também aos amigos que me acolheram em Campinas e que me proporcionaram dias muito agradáveis, Camila, Samuel, Pietro e Amanda. Muito obrigada por esta fase pessoal! Ficou guardada com carinho e com muitas lembranças boas. Um agradecimento especial ao Lucas, que além de subir muito morro comigo, também compartilhou diversas etapas deste doutorado. Muito obrigada por tudo! Agradeço as minhas amigas Lina, Gabi e Gis que mesmo à distância estiveram sempre presentes e também ao Cauê sempre paciente e disposto a me encorajar e ajudar. Agradeço ainda ao Rangel pelo incentivo nesta fase final e pelos dias de descanso tão bonitos compartilhados após a entrega da tese. Por fim, o presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (140362/2017-7), pelas bolsas concedidas. Agradeço também os projetos que financiaram parte deste estudo, como Dimensions US-BIOTA-São Paulo e Estudos micro e macroevolutivos em Melastomataceae (Protax 562210/2010-5). Agradeço também os funcionários da UNICAMP, UFPR e NYBG e de cada parque e herbário visitado pela estrutura e apoio. Meu muito obrigada a todos vocês! Foto: Thuane Bochorny “Our imagination may be awed when we look at the mountains as monuments of the slow working of stupendous forces of nature through countless millenniums.” (Leslie Stephen, 1871) RESUMO Estudos sistemáticos recentes baseados em sequências de DNA têm mostrado que algumas delimitações tradicionais nas tribos de Melastomataceae não estão resolvidas. Este é o caso do clado “Merianthera e afins”, um grupo informal ainda não designado como uma tribo. Este clado inclui cinco gêneros (Behuria, Cambessedesia, Dolichoura, Huberia e Merianthera) e é composto por 69 espécies que ocorrem principalmente em áreas de altitude da Mata Atlântica e Cerrado do Brasil, com algumas poucas espécies de Huberia nos Andes do Equador e Peru. Aparentemente, não há uma característica morfológica sinapomórfica para o grupo, mas geralmente são plantas de porte pequeno, com apêndices do conectivo do estame que, quando presentes, são sempre dorsais. O principal objetivo desta tese foi a construção de estudos que refletissem com maior acurácia a sistemática, evolução e diversidade do clado “Merianthera e afins”, tendo como foco os cinco gêneros que o compõem. Para tanto, esta tese está dividia em três capítulos. No Capítulo 1, apresento a circunscrição do clado de “Merianthera e afins” através de análises moleculares e morfológicas. Cambessedesia e Merianthera foram recuperadas como linhagens monofiléticas juntamente com Huberia e Dolichoura monofiléticas, aninhadas dentro de Behuria parafilética. A partir disso, é proposto e descrito aqui pela primeira vez a tribo Cambessedesieae, composta por Cambessedesia, Merianthera e Huberia (incluindo Behuria e Dolichoura). Após os acertos necessários na taxonomia do grupo, proponho entender os processos evolutivos e biogeográficos da tribo. No Capítulo 2, através de datação molecular e análises de diversificação, a evolução biogeográfica de Cambessedesieae é descrita tendo origem no Eoceno Médio, apresentando linhagens com taxas de diversificação bastante semelhantes em áreas de altitude da Mata Atlântica e do Cerrado e que provavelmente sofreram alterações durante o Pleistoceno. Por fim, no Capítulo 3, um caráter morfológico que é importante na definição de parte da tribo foi investigado, quanto à sua função na polinização, mais especificamente, através da manipulação de flores, utilizando métodos acústicos e de vibração. A presença dos apêndices dorsais dos estames de Huberia bradeana modifica o funcionamento mecânico floral, afetando a dinâmica de liberação de pólen, e por isso estes apêndices podem ter evoluído potencialmente pelo componente masculino das plantas. Estes três capítulos combinados colaboram para a compreensão de Cambessedesieae em seu aspecto sistemático, biogeográfico e evolutivo. ABSTRACT Recent systematic studies based on DNA sequences have shown that some traditional delimitations in Melastomataceae tribes are not resolved. This is the case of "Merianthera and allies" clade recognized as an informal group, not assigned to a tribe. It includes five genera (Behuria, Cambessedesia, Dolichoura, Huberia and Merianthera) with 69 species that occur mainly in high altitude areas of Atlantic Forest and Cerrado in Brazil, with few Huberia species in the Andes of Ecuador and Peru. Apparently, there is no morphological feature that can be considered synapomorphic for the group, but generally they are small plants with connective appendages of the stamen that, when present, are always dorsal. The main objective of this thesis was to investigate the systematics, evolution and diversity of the "Merianthera and allies" clade, focusing on these five genera. This thesis is divided into three chapters. In Chapter 1, I present the circumscription of "Merianthera and allies" clade through molecular and morphological analyses. Cambessedesia and Merianthera are monophyletic lineages, as well as Huberia and Dolichoura, but the latter two are nested within paraphyletic Behuria. Therefore, I propose and describe here
Recommended publications
  • 1 Sistemática Filogenética De Pterocaulon E Wunderlichia
    Sistemática filogenética de Pterocaulon e Wunderlichia (Asteraceae) Pesquisador responsável: Dr. João Semir Universidade Estadual de Campinas Resumo A grande variabilidade morfológica que as plantas apresentam permite a caracterização e o reconhecimento das espécies, constituindo assim, a base da taxonomia. O número de caracteres utilizados para o reconhecimento das espécies aumentou muito ao longo da história da classificação dos organismos e, nas últimas décadas este acréscimo foi ainda maior devido aos avanços oriundos de estudos moleculares. Atualmente técnicas utilizando dados moleculares associados aos dados morfológicos são excelentes fontes de informação para os estudos de evolução e reconstrução filogenética. Asteraceae é a maior família entre as Angiospermas, possui cerca de 24.000 espécies distribuídas em 1.600 gêneros dem distribuição cosmopolita. Nos Neotrópicos a diversidade da família é de aproximadamente 580 gêneros e 8.040 espécies. Para o Brasil são referidas 1.960 espécies distribuídas em 288 gêneros, representando a terceira maior família de plantas com flores para o Brasil, colocando-o como um centro de diversidade das Asteraceae. O presente projeto faz parte dos estudos para o conhecimento da diversidade das Asteraceae brasileiras e tem como objetivo reconstruir hipóteses filogenéticas dos gêneros Pterocaulon e Wunderlichia, com base em dados moleculares, permitindo o estudo e interpretação da evolução de caracteres morfológicos importantes para a circunscrição desses gêneros. Para este propósito, além dos dados moleculares, serão utilizadas ferramentas, como o estudo taxonômico e cromossômico. Os resultados serão apresentados em forma de artigos, publicados em periódicos e também divulgados em reuniões científicas. O desenvolvimento deste projeto é importante, pois será realizado por meio de parcerias com pesquisadores de outras áreas da botânica sendo possível ampliar o conhecimento dos táxons em análise, contribuindo para melhorar a compreensão acerca da diversidade, biologia e conservação dos mesmos.
    [Show full text]
  • Universidade Estadual De Campinas Instituto De
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA JULIA MEIRELLES FILOGENIA DE Miconia SEÇÃO Miconia SUBSEÇÃO Seriatiflorae E REVISÃO TAXONÔMICA DO CLADO ALBICANS (MELASTOMATACEAE, MICONIEAE) PHYLOGENY OF Miconia SECTION Miconia SUBSECTION Seriatiflorae AND TAXONOMIC REVIEW OF THE ALBICANS CLADE (MELASTOMATACEAE, MICONIEAE) CAMPINAS 2015 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA Dedico ao botânico mais importante da minha vida: Leléu. Por tudo. AGRADECIMENTOS Agradeço formalmente as agências que concederam as bolsas de estudos sem as quais seria impossível o desenvolvimento deste trabalho ao longo dos últimos 4 anos e meio: CAPES (PNADB e PDSE), CNPQ (programa REFLORA) e NSF (EUA) no âmbito do projeto PBI Miconieae por financiar o trabalho em campo e herbários na Amazônia e também a parte molecular apresentada no Capítulo I. Foram tantas as pessoas que me acompanharam nessa jornada ou que felizmente cruzaram o meu caminho ao decorrer dela, que não posso chegar ao destino sem agradecê-las... O meu maior agradecimento vai ao meu orientador sempre presente Dr. Renato Goldenberg que desde o mestrado confiou em meu trabalho e compartilhou muito conhecimento sobre taxonomia, Melastomataceae e às vezes, até mesmo vida. Sem o seu trabalho, seu profissionalismo e a sua paciência esta tese jamais seria possível. Agradeço pelo tempo que dedicou em me ajudar tanto a crescer como profissional e também como pessoa. Agradeço muito ao meu co-orientador Dr. Fabián Michelangeli por todos os ensinamentos e ajudas no período de estágio sanduíche no Jardim Botânico de Nova Iorque. Todo o seu esforço em reunir e compartilhar bibliografias, angariar recursos e treinar alunos (no quais eu me incluo) tem feito toda a diferença na compreensão da sistemática de Melastomataceae e deixado frutos de inestimável valor.
    [Show full text]
  • Descargar El Archivo
    UNIVERSIDAD DE LA Ingenierías & Amazonia 7 (1), 2014 AMAZONIA APORTES A LA ECOLOGÍA DE Alloneuron ulei Pilg. (Melastomataceae) EN EL SENDERO ECOLÓGICO COMUNITARIO EL MANANTIAL (FLORENCIA-CAQUETÁ) Kimberly Hasbledy Tobón González, Robinson Pinilla Barrero & Edwin Trujillo Trujillo Artículo recibido el 08 de enero de 2014, aprobado para publicación el 06 de Junio de 2014. Resumen Melastomataceae (Myrtales) es la séptima familia más diversa del planeta, con cerca de 4400 especies presentes en todos los países intertropicales y subtropicales. El género Alloneuron, cuenta solo con 4 especies, distribuidas a lo largo del piedemonte oriental de los Andes y de la Amazonia noroccidental. En Colombia es registrada únicamente la especie A. ulei Pilg, la cual fue reportada en el departamento de Caquetá entre 500-1000 msnm y en el departamento de Putumayo a 700 msnm. Alloneuron ulei es una planta de hábitat muy restringido asociado a cascadas, quebradas y rocas en zonas sombreadas. Para esta especie solamente son descritos aspectos taxonómicos. En el año 2009, se redescubrió una población en el sendero ecológico Moniya Amena (Florencia). La población en la reserva comunitaria El Manantial es compuesta por 2864 individuos, donde el 21,56% se encuentra en la zona baja del sendero y el 78,35% en la zona alta; siendo el 46,88% adultos y el 53,12% juveniles. En relación la biología floral, la antesis ocurre a los 25 días y su completo desarrollo se da en 27 días; cuando no hay fecundación la flor dura 3 días más. Subsecuente a la fecundación, los pétalos, el gineceo y androceo se caen e inicia el engrosamiento del cáliz para formar el fruto.
    [Show full text]
  • Systematics and Relationships of Tryssophyton (Melastomataceae
    A peer-reviewed open-access journal PhytoKeys 136: 1–21 (2019)Systematics and relationships of Tryssophyton (Melastomataceae) 1 doi: 10.3897/phytokeys.136.38558 RESEARCH ARTICLE http://phytokeys.pensoft.net Launched to accelerate biodiversity research Systematics and relationships of Tryssophyton (Melastomataceae), with a second species from the Pakaraima Mountains of Guyana Kenneth J. Wurdack1, Fabián A. Michelangeli2 1 Department of Botany, MRC-166 National Museum of Natural History, Smithsonian Institution, P.O. Box 37012, Washington, DC 20013-7012, USA 2 The New York Botanical Garden, 2900 Southern Blvd., Bronx, NY 10458, USA Corresponding author: Kenneth J. Wurdack ([email protected]) Academic editor: Ricardo Kriebel | Received 25 July 2019 | Accepted 30 October 2019 | Published 10 December 2019 Citation: Wurdack KJ, Michelangeli FA (2019) Systematics and relationships of Tryssophyton (Melastomataceae), with a second species from the Pakaraima Mountains of Guyana. PhytoKeys 136: 1–21. https://doi.org/10.3897/ phytokeys.136.38558 Abstract The systematics of Tryssophyton, herbs endemic to the Pakaraima Mountains of western Guyana, is re- viewed and Tryssophyton quadrifolius K.Wurdack & Michelang., sp. nov. from the summit of Kamakusa Mountain is described as the second species in the genus. The new species is distinguished from its closest relative, Tryssophyton merumense, by striking vegetative differences, including number of leaves per stem and leaf architecture. A phylogenetic analysis of sequence data from three plastid loci and Melastomata- ceae-wide taxon sampling is presented. The two species of Tryssophyton are recovered as monophyletic and associated with mostly Old World tribe Sonerileae. Fruit, seed and leaf morphology are described for the first time, biogeography is discussed and both species are illustrated.
    [Show full text]
  • Morphological Characters Add Support for Some Members of the Basal Grade of Asteraceae
    bs_bs_banner Botanical Journal of the Linnean Society, 2013, 171, 568–586. With 9 figures Morphological characters add support for some members of the basal grade of Asteraceae NÁDIA ROQUE1* and VICKI A. FUNK2 1Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Campus Universitário de Ondina, Salvador, Bahia 40170-110, Brazil 2US National Herbarium, Department of Botany, National Museum of Natural History, Smithsonian Institution MRC 166, Washington DC, 20013-7012, USA Received 17 November 2011; revised 3 April 2012; accepted for publication 1 October 2012 Recent molecular studies in Asteraceae have divided tribe Mutisieae (sensu Cabrera) into 13 tribes and eight subfamilies. Each of the major clades is well supported but the relationships among them are not always clear. Some of the new taxa are easily characterized by morphological data but others are not, chief among the latter being three subfamilies (Stifftioideae, Wunderlichioideae and Gochnatioideae) and the tribe Hyalideae. To under- stand evolution in the family it is critical to investigate potential morphological characters that can help to evaluate the basal lineages of the Asteraceae. The data for this study were taken from 52 species in 24 genera representing the basal groups in the family. Many characters were examined but most of the useful ones were from reproductive structures. Several apomorphies supported a few of the clades. For instance, members of subfamily Wunderlichioideae (Hyalideae and Wunderlichieae) share predominantly ten-ribbed achenes and members of Wunderlichioideae + Stifftioideae share two synapomorphies: 100–150 (200) pappus elements, arranged in (three) four or five series. These apomorphies can be viewed as an indication of a sister-group relationship between the two subfamilies as the placement of Stifftieae was not well resolved by the molecular data.
    [Show full text]
  • Genetic Diversity and Evolution in Lactuca L. (Asteraceae)
    Genetic diversity and evolution in Lactuca L. (Asteraceae) from phylogeny to molecular breeding Zhen Wei Thesis committee Promotor Prof. Dr M.E. Schranz Professor of Biosystematics Wageningen University Other members Prof. Dr P.C. Struik, Wageningen University Dr N. Kilian, Free University of Berlin, Germany Dr R. van Treuren, Wageningen University Dr M.J.W. Jeuken, Wageningen University This research was conducted under the auspices of the Graduate School of Experimental Plant Sciences. Genetic diversity and evolution in Lactuca L. (Asteraceae) from phylogeny to molecular breeding Zhen Wei Thesis submitted in fulfilment of the requirements for the degree of doctor at Wageningen University by the authority of the Rector Magnificus Prof. Dr A.P.J. Mol, in the presence of the Thesis Committee appointed by the Academic Board to be defended in public on Monday 25 January 2016 at 1.30 p.m. in the Aula. Zhen Wei Genetic diversity and evolution in Lactuca L. (Asteraceae) - from phylogeny to molecular breeding, 210 pages. PhD thesis, Wageningen University, Wageningen, NL (2016) With references, with summary in Dutch and English ISBN 978-94-6257-614-8 Contents Chapter 1 General introduction 7 Chapter 2 Phylogenetic relationships within Lactuca L. (Asteraceae), including African species, based on chloroplast DNA sequence comparisons* 31 Chapter 3 Phylogenetic analysis of Lactuca L. and closely related genera (Asteraceae), using complete chloroplast genomes and nuclear rDNA sequences 99 Chapter 4 A mixed model QTL analysis for salt tolerance in
    [Show full text]
  • Ecology and Evolution of Plant Diversity in the Endangered Campo Rupestre: a Neglected Conservation Priority
    Plant Soil (2016) 403:129–152 DOI 10.1007/s11104-015-2637-8 MARSCHNER REVIEW Ecology and evolution of plant diversity in the endangered campo rupestre: a neglected conservation priority Fernando A. O. Silveira & Daniel Negreiros & Newton P. U. Barbosa & Elise Buisson & Flávio F. Carmo & Daniel W. Carstensen & Abel A. Conceição & Tatiana G. Cornelissen & Lívia Echternacht & G. Wilson Fernandes & Queila S. Garcia & TadeuJ.Guerra& Claudia M. Jacobi & José P. Lemos-Filho & Soizig Le Stradic & Leonor Patrícia C. Morellato & Frederico S. Neves & Rafael S. Oliveira & Carlos E. Schaefer & Pedro L. Viana & Hans Lambers Received: 9 April 2015 /Accepted: 7 August 2015 /Published online: 18 August 2015 # Springer International Publishing Switzerland 2015 Abstract (OCBILs) that are the basis of a general hypothesis to Background Botanists, ecologists and evolutionary bi- explain their richness and endemism. However, few ologists are familiar with the astonishing species rich- ecologists are familiar with the campo rupestre of cen- ness and endemism of the fynbos of the Cape Floristic tral and eastern Brazil, an extremely old mountaintop Region and the ancient and unique flora of the ecosystem that is both a museum of ancient lineages and kwongkan of south-western Australia. These regions a cradle of continuing diversification of endemic represent old climatically-buffered infertile landscapes lineages. Responsible Editor: Philippe Hinsinger. Electronic supplementary material The online version of this article (doi:10.1007/s11104-015-2637-8) contains supplementary material, which is available to authorized users. F. A. O. Silveira (*) : Q. S. Garcia : T. J. Guerra : A. A. Conceição J. P. Lemos-Filho Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Departamento de Botânica, Universidade Federal de Minas Gerais, Feira de Santana, Feira de Santana, Brazil Belo Horizonte, Brazil e-mail: [email protected] T.
    [Show full text]
  • How Rich Is the Flora of Brazilian Cerrados? Author(S): A. A. J. F. Castro, F
    How Rich is the Flora of Brazilian Cerrados? Author(s): A. A. J. F. Castro, F. R. Martins, J. Y. Tamashiro and G. J. Shepherd Source: Annals of the Missouri Botanical Garden, Vol. 86, No. 1 (Winter, 1999), pp. 192-224 Published by: Missouri Botanical Garden Press Stable URL: http://www.jstor.org/stable/2666220 Accessed: 18-06-2015 18:22 UTC Your use of the JSTOR archive indicates your acceptance of the Terms & Conditions of Use, available at http://www.jstor.org/page/ info/about/policies/terms.jsp JSTOR is a not-for-profit service that helps scholars, researchers, and students discover, use, and build upon a wide range of content in a trusted digital archive. We use information technology and tools to increase productivity and facilitate new forms of scholarship. For more information about JSTOR, please contact [email protected]. Missouri Botanical Garden Press is collaborating with JSTOR to digitize, preserve and extend access to Annals of the Missouri Botanical Garden. http://www.jstor.org This content downloaded from 143.106.108.174 on Thu, 18 Jun 2015 18:22:09 UTC All use subject to JSTOR Terms and Conditions HOW RICH IS THE FLORA A. A. J. F. Castro,2 F. R. Martins,*3J. E OF BRAZILIAN CERRADOS?1 Tamashiro,3and G. J. Shepherd3 ABSTRACT An attempt is made to summarize what is known about the richness of the total terrestrialangiosperm flora of the "cerrados" (as a complex of formations)in Brazil, based on published surveys and species lists. A "refined" list of arboreal and shrubby species was compiled froma total of 145 individual lists from78 localities, taking into account synonymyand recent taxonomic changes.
    [Show full text]
  • A New Serpentine Endemic from Goiás, Brazil
    Phytotaxa 201 (3): 233–238 ISSN 1179-3155 (print edition) www.mapress.com/phytotaxa/ PHYTOTAXA Copyright © 2015 Magnolia Press Article ISSN 1179-3163 (online edition) http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.201.3.8 Pterolepis haplostemona (Melastomataceae): a new serpentine endemic from Goiás, Brazil FRANK ALMEDA¹ & ANGELA B. MARTINS¹ ¹Institute for Biodiversity Science and Sustainability, Department of Botany, California Academy of Sciences, 55 Music Concourse Drive, Golden Gate Park, San Francisco, CA 94118, USA. E-mail: [email protected]; [email protected] Abstract Pterolepis haplostemona from ultramafic outcrops in Goiás, Brazil is described, illustrated, and compared with presumed relatives, all of which are also endemic to Brazil. It is distinguished by its annual habit, simple hypanthial trichomes and intercalycine emergences, haplostemonous flowers, rostrate antesepalous stamens, short pedoconnective, linear-lanceolate cauline leaf blades, calyx lobes tipped with a rigid unbranched trichome, and 3−4-locular ovary. This species and Microlicia macedoi appear to be the only known Melastomataceae that are endemic to serpentine substrates in Brazil. A conservation assessment based on IUCN criteria is also provided. Resumo Pterolepis haplostemona, de afloramentos rochosos ultramáficos em Goiás, Brasil é descrita, ilustrada e comparada com espécies supostamente relacionadas, todas também endêmicas no Brasil. É distinta por seu hábito anual, tricomas do hipanto e emergências intercalicinais lisos, flores haplostêmones, estames antessépalos rostrados, pedoconectivos curtos, lâminas das folhas caulinares linear-lanceoladas, lací- nias do cálice terminadas por tricoma liso rígido e ovário 3–4 locular. Esta espécie e Microlicia macedoi parecem ser as únicas Melastomataceae conhecidas endêmicas em substratos de serpentina no Brasil. É também fornecida uma avaliação de conservação baseada em critérios da IUCN.
    [Show full text]
  • 1 Universidade De Brasília Instituto De Ciências Biológicas Programa De Pós-Graduação Em Ecologia Tese De Doutorado Explor
    UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA TESE DE DOUTORADO EXPLORANDO O CERRADO RUPESTRE: MICROHABITATS, ATRIBUTOS FUNCIONAIS E FILTRAGEM AMBIENTAL VICENTE ARCELA Brasília – DF, 2019 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA TESE DE DOUTORADO EXPLORANDO O CERRADO RUPESTRE: MICROHABITATS, ATRIBUTOS FUNCIONAIS E FILTRAGEM AMBIENTAL VICENTE ARCELA ORIENTADOR: JOHN DU VALL HAY COORIENTADORA: PILLE GERHOLD Tese apresentada ao programa de Pós- Graduação em Ecologia como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Ecologia da Universidade de Brasília (UnB). Brasília – DF, 2019 2 EXPLORANDO O CERRADO RUPESTRE: MICROHABITATS, ATRIBUTOS FUNCIONAIS E FILTRAGEM AMBIENTAL VICENTE ARCELA Tese apresentada ao Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB) como parte das exigências do curso de Pós-graduação em Ecologia para a obtenção do título de Doutor. Banca Examinadora: ____________________________________ Dr. John Du Vall Hay Universidade de Brasília - UnB (Presidente da banca/Membro interno) ____________________________________ Dra. Gabriela Bielefeld Nardoto Universidade de Brasília - UnB (Membro interno) ____________________________________ Dr. Pedro Vasconcellos Eisenlohr Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT (Membro externo) ____________________________________ Dr. Vinícius de Lima Dantas Universidade Federal de Uberlândia - UFU (Membro externo) ____________________________________ Dr. Ludgero Cardoso
    [Show full text]
  • How to Cite Complete Issue More Information About This Article
    Acta botánica mexicana ISSN: 0187-7151 ISSN: 2448-7589 Instituto de Ecología A.C., Centro Regional del Bajío Mendoza-Cifuentes, Humberto Taxonomic revision of the genus Wurdastom (Melastomataceae: Cyphostyleae) Acta botánica mexicana, no. 127, e1642, 2020 Instituto de Ecología A.C., Centro Regional del Bajío DOI: https://doi.org/10.21829/abm127.2020.1642 Available in: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=57466093045 How to cite Complete issue Scientific Information System Redalyc More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America and the Caribbean, Spain and Journal's webpage in redalyc.org Portugal Project academic non-profit, developed under the open access initiative Research article Taxonomic revision of the genus Wurdastom (Melastomataceae: Cyphostyleae) • Revision taxon6mica del genera Wurdastom -. (Melastomataceae: Cyphostyleae) Acta Botarica Mexicana 12 Humberto Mendoza-C ifuentes • 8 Abstract: Background and Aims: Wurdastom is a little-known neotropical genus, which is poorly represented in herbarium collections. A historical summary, discussion about the tribal position, taxonomic review, and a conservation assessment of each species of the genus was carried out. Methods: Wurdastom specimens of 17 herbarium collections from Colombia (CAUP, COAH , COL, CUVC, FMB, HUQ, PSO, UDBC, UPTC, VALLE), Ecua­ dor (QCA, QCNE), and the United States of America (CAS, F, MO, NY, US) were reviewed, and relevant type collections available at JSTOR Global Plants were consulted. An identification key, descriptions, illustrations and distribution maps for each species were developed. IUCN guidelines and criteria were used for conservation assessments of each species. Key resu Its: In total, 52 Wurdastom collections were found in the revised herbaria.
    [Show full text]
  • Diptera) from Brazil
    Zootaxa 1139: 1–17 (2006) ISSN 1175-5326 (print edition) www.mapress.com/zootaxa/ ZOOTAXA 1139 Copyright © 2006 Magnolia Press ISSN 1175-5334 (online edition) New genera and host plant records of Asteraceae-feeding Tephritidae (Diptera) from Brazil ALLEN L. NORRBOM1 & PAULO INÁCIO PRADO2 1Systematic Entomology Lab., USDA, ARS, c/o Smithsonian Institution, P.O. Box 37012, MRC 168, Washing- ton, DC 20013-7012, USA. E-mail: [email protected] 2Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais - Universidade Estadual de Campinas, Caixa Postal 6166, Campi- nas - SP, CEP 13084-971, Brazil. E-mail: [email protected] Abstract Three new genera of Tephritinae (Tephritidae), Cipomyia (type species: C. totofusca, n. sp.), Eutretopsis (type species: E. albipunctata, n. sp.), and Lewinsohnia (type species: L. magna, n. sp.) are described from Brazil. The first host plant records are provided for C. totofusca, L. magna, and Caenoriata pertinax (Bates). Key words: Diptera, Tephritidae, Tephritinae, taxonomy, host plant, Asteraceae Introduction Fruit fly species of the subfamily Tephritinae (Diptera: Tephritidae) are among the most diverse and important insects that feed inside flowerheads of composite plants (Asteraceae). In the Neotropics there are more than 430 species and nearly 50 genera currently recognized in this subfamily (Norrbom et al. 1999, and unpublished data), but many are poorly studied and numerous additional species are undescribed, including more than one-third of the tephritid species reared from Asteraceae in southern Brazil by Prado et al. (2002). In this paper we describe three new genera and report host plant and distribution records for several species, mainly the result of the extensive surveys of endophagous insects in Asteraceae in southern Brazil by Thomas Lewinsohn and colleagues (Prado et al.
    [Show full text]