Utopias erealidades musicais r$ 15,90

ISSN 1413-2052 - ANO XXI - Nº 220 CONCERTO joão marcos coelho Guia mensal demúsicaclássicaGuia mensal Don Pasquale, noMunicipal do Rio O diretor André Heller-Lopes fala sobre ENTREVISTA Escrevendo o Hans-Joachim Koellreutter FUTURO perguntamos ajovens músicos brasileiros: VIDAS MUSICAISVIDAS

Nos 20anosdaRevista CONCERTO, como gostariam dever ocenário musical dopaísem2035?

, deSchönbergGurre-Lieder REPERTÓRIO Simon Rattle e seus planos pós-Berlim planos e seus Rattle Simon Editor’sGramophone Choice: os melhores CDs

Wanda Landowska jorge coli Antonio São Paulo Meneses naSala Orquestra Jovem doEstado toca com Revista CONCERTO 20anos Os 75anosdeCaioPagano

jÚlio medaglia Setembro 2015

ConcertoRevista @RevistaConcerto

CONCERTO 16 Setembro de 2015 nº 220

2 Carta ao Leitor 12 4 Cartas 6 Contraponto As notícias do mundo musical 8 Atrás da Pauta Júlio Medaglia escreve sobre o pianista Caio Pagano 14 10 Notas Soltas Jorge Coli relembra a cravista Wanda Landowska 12 Em Conversa 20 Entrevista com o diretor André Heller-Lopes, por João Luiz Sampaio 14 Repertório Gurre-Lieder, de Arnold Schönberg, uma obra-prima pós-romântica 15 Música Viva Utopias e realidades musicais, por João Marcos Coelho 16 Revista CONCERTO 20 Anos Vinte anos de música clássica no Brasil, por Nelson Rubens Kunze 18 Palco A Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, por Camila Frésca 20 Capa O futuro já começou, por João Luiz Sampaio 60 26 25 Opinião 1915, o ano de Claude Debussy, por Danieli Verônica Longo Benedetti 26 Vidas Musicais Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) 32 Roteiro Musical Destaques da programação musical no Brasil 34 Roteiro Musical São Paulo 28 44 Roteiro Musical Rio de Janeiro 50 Roteiro Musical Outras Cidades 58 Livros 60 Lançamentos de CDs e DVDs Uma seleção exclusiva do melhor Consulte os novos lançamentos e os títulos à venda da revista Gramophone 62 Outros Eventos 28 Entrevista 63 Scherzo O maestro Simon Rattle fala sobre seus planos pós-Berlim O espaço de humor da Revista CONCERTO 59 Editor’s Choice 64 GPS Musical Os melhores lançamentos do mês Theatro da Paz, Belém, PA

CONCERTO Setembro 2015 1

Prezado leitor, Com esta edição nº 220, a Revista CONCERTO completa vinte anos de circulação ininterrupta, um marco inédito para publicações culturais em nosso país. Desde 1995, a CONCERTO acompanha mês a mês a atividade musical brasileira, do roteiro de eventos a entrevistas e matérias com os principais protagonistas do mundo clássico. Nesse período, a Revista CONCERTO participou dos principais debates de nossa área, sempre com um esforço de manter o equilíbrio e a pluralidade democrática, fosse nas discussões em torno de tendências artísticas, fosse em questões de políticas culturais. Temos a satisfação de sermos reconhecidos por isso e, assim, aceitos e prestigiados por toda a comunidade cultural. Nesse marco da Revista CONCERTO, gostaríamos de agradecer a todos que Foto: istockphoto / woolzian participam e colaboram com a gente: aos anunciantes, que viabilizam a realização de nosso trabalho; aos artistas e às entidades promotoras, nossos principais parceiros; aos nossos destacados jornalistas; e, por último, mas mais importante, a você, nosso COLABORARAM NESTA EDIÇÃO leitor, principal razão de nosso trabalho. Pela confiança e pela fidelidade, muito obrigado! Camila Frésca, jornalista e pesquisadora E já adianto que estamos entusiasmados com os próximos vinte anos, nos quais Danieli Longo Benedetti, pianista seguiremos com nossa missão – boa música para todos! –, sempre perseguindo um e pesquisadora trabalho melhor, mais completo e de mais qualidade. Irineu Franco Perpetuo, jornalista Orgulhosos e felizes, covidamos todos a participar da apresentação comemorativa e crítico musical dos 20 anos da Revista CONCERTO, que acontecerá na Sala São Paulo, no dia 13 João Luiz Sampaio, jornalista e crítico musical de setembro, em um concerto da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (Ojesp) João Marcos Coelho, jornalista sob regência do maestro Cláudio Cruz e com a participação do violoncelista Antonio e crítico musical Meneses como solista (assinantes da Revista CONCERTO têm desconto e pagam Jorge Coli, professor e crítico musical R$ 15). O concerto faz parte da temporada 2015 da Ojesp e foi viabilizado por meio Júlio Medaglia, maestro de uma parceria com a Santa Marcelina Cultura, o que muito nos honra. Você pode ler mais sobre a história da Revista CONCERTO e sobre a Ojesp nas páginas 16 e 18. E na página 20 você encontrará a matéria de capa desta edição, que toma o aniversário da Revista CONCERTO como pretexto para perguntar aos talentos memória musical Há 20 anos na Revista concerto da novíssima geração quais são suas expectativas para os próximos vinte anos. Koellreutter faz 80 anos O mês de setembro tem uma movimentada agenda musical. Em São Paulo, a “Desde 1975, ele reside novamente no Osesp segue com sua rica programação e apresenta os Gurre-Lieder de Schönberg Brasil, exercendo intensa atividade como (leia mais na página 14); no Rio de Janeiro, o Theatro Municipal estreia sua temporada professor em São Paulo, Belo Horizonte e de óperas com Don Pasquale, de Donizetti (leia entrevista com o diretor cênico Rio de Janeiro. Em comemoração aos 80 André Heller-Lopes na página 12). E há muitas outras grandes atrações, de concertos anos do grande mestre, o SESC e o Instituto Goethe estão lançando um CD com obras a óperas, como você pode acompanhar no Roteiro Musical ilustrado desta edição de Koellreutter.” (a partir da página 32). Gilberto Mendes lança autobiografia Além da matéria de nossa parceira internacional, a revista Gramophone – sobre “Evocando reminiscências de sua formação, os planos de Simon Rattle para o futuro pós-Berlim (página 28) –, não deixe de ler os paisagens da cidade de Santos, filmes e a textos de nossos colunistas Júlio Medaglia (sobre os 75 anos do pianista Caio Pagano), relação do autor com a literatura – especifi- Jorge Coli (que relembra Wanda Landowska) e João Marcos Coelho (sobre utopias e camente com a literatura concreta –, o livro trata de problemas pertinentes à realidades musicais), bem como o artigo sobre Debussy e o ano de 1915, por Danieli musicologia, revelando a essência das Benedetti. A seção Vidas Musicais aborda Hans-Joachim Koellreutter (cujo centenário composições de Mendes.” GPS Musical é festejado neste mês), e o apresenta o Theatro da Paz (que recebe a Entrevista: Amaral Vieira, pianista segunda ópera de seu festival). e compositor Leia a Revista CONCERTO e desbrave com a gente “Muitos acham que fazer a carreira é ficar o maravilhoso mundo da música! trancado dez horas por dia numa salinha, repetindo partituras como um robô. [...] A única maneira de melhorar isso é alargando os horizontes, entendo a música como algo que pertence a um todo” Roteiro Musical O Theatro Municipal de São Paulo apresenta a ópera Eugene Onegin, de Tchaikovsky, Nelson Rubens Kunze com regência de Isaac Karabtchevsky diretor-editor

2 Setembro 2015 CONCERTO

Ópera no Theatro Municipal Incorreções Clássicos Editorial Ltda. De fato, a audiência no século XXI deve estar A Revista CONCERTO deste mês de agosto Nelson Rubens Kunze (diretor) muito acostumada com a dosagem a conta 2015 anunciou, na página 42, um concerto Cornelia Rosenthal Mirian Maruyama Croce gotas dos blocos de novelas, mas eu acho que o programado para as 14h do dia 16 de agosto, público aguenta assistir a 80 minutos de ópera, no Centro Cultural Rio Verde, situado na Vila principalmente quando somos surpreendidos Madalena, em São Paulo, ao preço de R$ 15. por uma das produções visuais mais incríveis Foram publicadas três informações incorretas sob todos os aspectos, como foi o caso de neste anúncio: o evento foi realizado às 17h, Thaïs, de Massenet. Com intervalos mais curtos, o centro fica em Pinheiros e o preço do teríamos uma noção da ação mais unitária e ingresso foi de R$ 30. Não é a primeira vez voltaríamos para casa em um horário mais que a revista fornece informações erradas ou Guia mensal de música clássica amigável. Tremo ao pensar no quão tarde vai incompletas. Eu estou indignado, pois perdi terminar Don Carlo, programada para o ano meu tempo e meu dinheiro. que vem: é uma ópera gigantesca. Intervalos SETEMBRO 2015 Tarciso Filgueiras, por e-mail Ano XXI – Número 220 menores não farão mal algum... Periodicidade mensal Luciano Morais, violonista e professor, Nota do editor: Sentimos muito pelo ocorrido. ISSN 1413-2052 por e-mail Gostaríamos de esclarecer que trabalhamos Redação e Publicidade apenas com informações recebidas por escrito, Rua João Álvares Soares, 1.404 Parabéns ao Theatro Municipal pela temporada das próprias entidades promotoras, das 04609-003 São Paulo, SP anunciada pelo maestro John Neschling assessorias de imprensa ou dos profissionais Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046 e-mail: [email protected] para 2016. Depois da maravilhosa Thaïs, de envolvidos. No caso citado, a informação Massenet, fico me perguntando o que o diretor incorreta foi nos enviada pelo próprio artista diretor-editor Stefano Poda vai fazer com a Fosca. Será que (conforme original enviado ao sr. Tarciso). Nelson Rubens Kunze (MTb-32719) Carlos Gomes terá finalmente uma montagem Nesses casos, verificamos qual foi a razão das editor executivo de nível internacional no Brasil? Vamos torcer! alterações. Se a resposta não for satisfatória, João Luiz Sampaio Laurindo F. Santana, por e-mail deixamos de publicar as informações coordenação editorial recebidas dessa fonte. Cornelia Rosenthal coordenação de produção Vanessa Solis da Silva Filarmônica de Berlim textos e site Rafael Zanatto e-mail: [email protected] revisão Thais Rimkus Sempre muito bem informado, o maestro Júlio projeto gráfico BVDA Brasil Verde Cartas para esta seção devem ser remetidas por Medaglia nos brindou com um texto repleto editoração e produção gráfica e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 de interesse, em que revela ao leitor brasileiro Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP execução financeira os bastidores da escolha do novo regente 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. Mirian Maruyama Croce da Orquestra Filarmônica de Berlim. Basta Escreva para nós e dê sua opinião! apoio de produção desejar, como ele, que Kirill Petrenko tenha A cada mês, uma correspondência será premiada personalidade suficiente para levar a orquestra Priscila Martins, Sandra de Oliveira Moraes, com um CD de música clássica. Vânia Ferreira Monteiro a uma nova era! (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos Julio R. Warkzawa, por e-mail o direito de editar as cartas.) atendimento ao assinante Tel. (11) 3539-0048

Datas e programações de concertos são fornecidas pelas próprias entidades promotoras, não nos cabendo responsabilidade por Site e Revista CONCERTO alterações e/ou incorreções de informações. Inserções de eventos são gratuitas e devem ser enviadas à redação até o dia 10 do mês A boa música mais perto de você anterior ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: [email protected].

Artigos assinados são de respon­sa­bi­li­dade de A Revista CONCERTO continua aqui: seus autores e não refletem, neces­sariamente, a opinião da redação. www.concerto.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por qualquer meio Assinantes têm acesso integral* sem a prévia autorização. à agenda completa de eventos, notícias, entrevistas, podcasts, Ouvinte Crítico, Todos os textos e as fotos publicados na seção seleção de filmes do YouTube e muito mais. Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. Confira! www.gramophone.co.uk Atualize e complemente as informações da Revista CONCERTO em nosso site.

* Se você comprou esta revista na banca, digite “setembro” no campo e-mail e “4927” no campo senha. CTP, impressão e acabamento Prol Editora Gráfica Ltda.

4 Setembro 2015 CONCERTO apresenta

SETEMBRO OUTUBRO

4 e 5 OPES na Sala 26 Aliansce VII 3 Iberê Camargo I 20h Sala Cecília Meirelles 16h Shopping West Plaza 16h Sala Cecília Meirelles Rio de Janeiro São Paulo Rio de Janeiro

19 Mestre Athayde VII 27 Aliansce VIII 4 Iberê Camargo II 16h Paróquia da Ressurreição 16h Shopping Taboão 11h Sala Cecília Meirelles Copacabana - RJ Taboão da Serra-SP Rio de Janeiro

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Ilhabela terá complexo cultural Nos dias 5 e 6 de setembro, acontece em Ilhabela, município do litoral norte de São Paulo, o evento Vermelhos 2015, marco zero da construção do Complexo SELFIE Cultural Baía dos Vermelhos, projeto do Instituto Infrailha Cultural, organização sem fins lucrativos. O complexo, idealizado por Samuel Mac Dowell de 13 perguntas Figueiredo, inclui um anfiteatro já construído em meio à floresta, um teatro, cuja construção se encontra em para... andamento, e outros espaços e instalações para atividades artísticas: entre elas, uma residência, para uso temporário de autores, artistas, acadêmicos e curadores. No dia 5, as primeiras apresentações ocorrem no anfiteatro. Às 15h, toca a Orquestra Popular de Ilhabela, com o pianista Nelson Ayres, o cantor Renato Braz e o regente Almir Clemente e um grupo formado por Teco Pablo Rossi Cardoso, Daniel d’Alcântara, Alberto Luccas e Ricardo Mosca. Mais tarde, apresenta-se uma orquestra regida pianista pelo maestro Júlio Medaglia, com a soprano Rosana Lamosa e a mezzo soprano Andreia Souza como solistas. Já às 18h30, a São Paulo Companhia de Dança, Um pianista que admira: poderiam ser pelo menos dois? Arthur a performer Denise Stoklos e o pintor Paulo von Poser Rubinstein e Annie Fischer. fazem uma intervenção no canteiro de obras. Uma obra ainda por tocar: o quinteto A truta, de Schubert. No dia 6, as três apresentações acontecem no anfiteatro. Uma obra que tocaria quantas vezes pudesse: as que estou Os primeiros a subir ao palco são o pianista André preparando para meus próximos concertos! Se não fosse assim, Mehmari e a cantora Mônica Salmaso, às 11h. Em com certeza não fariam parte do meu programa. seguida, às 15h, é a vez do pianista Pablo Rossi. Quem encerra a programação, às 16h30, é um trio formado Uma obra que jamais tocaria: a Sonata op. 111 de Beethoven, por pelo violoncelista Antonio Meneses, o violinista Claudio considerar ser uma das obras mais geniais escritas para o piano. Cruz e o pianista Cristian Budu. Mais informações no site Uma obra difícil: Prelúdios e Fugas do Cravo bem temperado de www.culturalvermelhos.org.br. Bach, para não mencionar as sonatas de Beethoven... Uma gravação que julga fundamental: Acredito ser fundamental Reis Pequeno morre aos 94 anos para todo músico escutar uma vez na vida o maestro Carlos Kleiber regendo a Sinfonia nº 4 de Brahms. Já o ciclo de canções de Mahler, Morreu no Rio de Janeiro, no dia 3 de agosto passado, Rückert-Lieder, com Dietrich Fischer-Dieskau e Leonard Bernstein uma das mais importantes personalidades para a (piano) levo sempre comigo para onde for! organização de bibliotecas musicológicas, Mercedes Reis Um compositor: hoje Chopin, amanhã Strauss, e a lista não termina... Pequeno (1921-2015). Membro da Academia Brasileira de Música, na qual ocupava a cadeira nº 7 desde 1994, Tocar piano é: uma necessidade vital. Reis Pequeno reuniu e trabalhou tecnicamente livros Se não fosse pianista, seria: com certeza estaria envolvido com e partituras extraídos da coleção geral da Biblioteca cinema e literatura, outras paixões minhas. Nacional, da qual foi chefe da Divisão de Música e Arquivo Sonoro, por ela criada em 1952. Conforme nota da Música é: pura simplicidade. Biblioteca Nacional, durante sua permanência à frente Música não é: artificialidade e “afetação”. da divisão, organizou 38 exposições, muitas delas com Um medo: não poder viver de música. edição de catálogos, e transformou a divisão em um dos mais importantes acervos musicais existentes na Um sonho: ver a música clássica se tornar uma incontestável paixão América Latina, relevante para a investigação histórica e nacional, como o nosso futebol! musicológica. Mercedes Reis Pequeno recebeu diversos prêmios e distinções ao longo de sua vida, tendo ocupado A trajetória do pianista Pablo Rossi começou cedo. Aos 11 anos de cargos e realizado importantes trabalhos também em idade, por exemplo, ele já lançava o seu primeiro CD, com obras de organismos internacionais. Na Academia Brasileira de Chopin, Bartók, Schumann, Tchaikovsky, Rachmaninov, Shostakovich e Música coordenou e implementou o projeto Bibliografia Nepomuceno. Aluno de Olga Kiun no Brasil, ele continuou seus estudos Musical Brasileira. com Elisso Virsaladze, no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, na Rússia. Hoje, Pablo Rossi é um dos principais nomes da nova geração do piano brasileiro. Radicado na Bélgica, o pianista estará no Brasil çã o

ga este mês para quatro apresentações. divu l Agenda Ilhabela, SP, dia 6 de setembro, recital de piano Piracicaba, SP, dia 12 de setembro, solista da Sinfônica de Piracicaba São Paulo, SP, dia 13 de setembro, recital de piano e violino (Fundação Maria Luísa e Oscar Americano) São Paulo, SP: dia 25 de setembro, recital de piano (Masp) Mercedes Reis Pequeno (1921-2015)

6 Setembro 2015 CONCERTO

Por Júlio Medaglia

[email protected] Um pianista que encanta e pensa

Caio Pagano completa 75 anos e celebra trajetória artística única, marcada pela variedade de repertório e pela inquietação perante os desafios musicais

m crônicas recentes nesta Revista CONCERTO, chamei a música de nosso alto repertório, como um precioso colaborador, atenção dos leitores para o estado atual lastimável da arte espécie de “laboratório humano” de muitos de nossos autores E da interpretação. Tenho citado nomes de artistas famosos – e isso de Villa-Lobos a Guarnieri, Koellreutter, Gilberto Men- internacionalmente que, seduzidos por suas habilidades técni- des ou Almeida Prado, razão pela qual foram dedicadas a ele cas, nos revelam mais malabarismos interpretativos exibicionis- dezenas de obras. tas que fidelidade à partitura, ao estilo, ao contexto cultural e Sua preocupação com a criação musical contemporânea o aos demais conteúdos sensíveis que a geraram. Cheguei mesmo levou também a interpretar os grandes autores internacionais a comparar certas interpretações a competições esportivas. da vanguarda do século XX, além dos atuais. Lembremos, entre Todos sabem que o domínio do aparato técnico que envol- outros feitos, seus recitais com a obra pianística completa de ve a realização musical – seja no âmbito instrumental, seja no da Schönberg, incluindo-se aí o Concerto para piano e orquestra, regência sinfônica – exige do artista uma dedicação e um empe- regido pelo inesquecível Ernest Bour. nho físico quase heroicos, que superam os de esportistas. Ocorre Caio realizou brilhante carreira internacional por ter pauta- que, no caso do atleta, tudo se resume à superação de padrões do seu trabalho num misto de excelência pianística e artística. A de velocidade. Já no caso do artista, o que o torna diferenciado incrível variedade de seu repertório, a diversidade dos espaços é não apenas o talento, mas um sem-número de componentes onde se apresenta em todo o mundo e a clareza com que “com- culturais que devem fazer parte de sua formação. A infinidade preende” e transmite as obras que executa mostram bem sua de matérias estudadas nos conservatórios o atesta e, na carreira, versatilidade e sua inquietação no enfrentamento do complexo elas contribuem para elucidar suas preocupações ao enfrentar o cultural musical como um todo, algo que ultrapassa o atletismo complexo emaranhado artesanal que compõe cada obra. E isso perante as teclas. vai bem além da “brilhante” conquista das dificuldades técnicas Caio Pagano iniciou seus estudos em São Paulo com Lina das composições. Pires de Campos e, depois, com Magda Tagliaferro em Paris e Toco mais uma vez nesse assunto pelo fato de termos a Salzburg. Aperfeiçoou-se em seguida com grandes mestres em oportunidade agora de saborear a música de um interprete que cidades como Buenos Aires, Lisboa, Porto, Hannover, Ham- é o oposto de tudo que temos criticado recentemente: ao longo burgo e outras. Além de suas esporádicas aparições em nosso de setembro, o pianista Caio Pagano fará três apresentações em país, apresentou-se como recitalista e diante das mais famosas São Paulo, numa programação que integra as comemorações de orquestras em respeitáveis salas de Portugal, da Suíça, da Holan- seu 75º aniversário. da, da Venezuela, do Uruguai, da Guatemala, de Cingapura, da Comecemos por frisar sua relação com a música brasileira. China, do Japão, dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, Enquanto a maioria dos pianistas executa nossos compositores da República Tcheca, da Alemanha e, mais recentemente, em – sobretudo no exterior – como algo exótico para encantar es- outros países da Ásia. Como artista exclusivo Steinway, ele con- trangeiros, Caio tornou-se não só um consciente intérprete da tribui também por meio de vasta e diferenciada discografia, com cerca de 25 títulos lançados por selos como Summit, Soundset, Deutsche Grammophon e Glissando. O pianista Caio Pagano Desde 1986, Caio Pagano é professor da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, mas, como convi- dado, leciona também em importantes festivais, escolas, con- servatórios e instituições de diversos países. Que ele venha mais vezes ao Brasil e traga não só sua inspirada música, mas também o exemplo de como devem ser os artistas das futuras gerações brasileiras. Abração, Caio, pelos primeiros 75 anos!

AGENDA Quarteto Osesp e Caio Pagano Dia 13 de setembro, Sala São Paulo Dia 27 de setembro, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano Caio Pagano – recital solo Dia 22, Centro Cultural São Paulo DIVULGAÇÃO

8 Setembro 2015 KillBill,CinemaParadisoLaranja Mecânica, eEnsaiodeorquestra. pelocinemacom Análise einterpretaçãodautilização damúsica nosdiasdehoje,emexemploscomparativos. musical dacriaçãoeinterpretação Uma análisedosmúltiploscaminhos apresentando osperíodos,compositoreseobras dorepertório. Um passeiopelahistóriadaópera, ilustrado comvídeos, na Livraria MartinsFontes apresenta CursosCLÁSSICOS Revista CONCERTO n Terças-feiras, dias15, 22 e29 desetembroe6outubro Por Leonardo Martinelli,compositoreprofessor n Segundas-feiras, dias14, 21 e28 desetembroe5outubro Por JoãoMarcos Coelho,jornalistaecríticomusical Por n Terças equintas-feiras, dias1º,3,8e10 desetembro Introdução àH Introdução C r I e nema nema , maestro, regente-titular da Sinfônica deSto.André Abel Rocha, maestro,regente-titulardaSinfônica I nvenções &p nvenções setembro de 2015 de setembro

Cursos noturnos,das19h30 às21h30 www.concerto.com.br/cursos –tel.(11) 3539-0048 Informações einscrições s onoro: amús onoro: I rovo stór Ia da ópera Cações IC a esétI ma arte

Cursos CLÁssICos Por Jorge Coli

[email protected] Uma grande dama

A interpretação musical mudou muito nos últimos noventa anos, mas o gênio de Wanda Landowska merece ser resgatado

á noventa anos, Wanda Landowska instalava-se em Saint-Leu-La-Forêt, no Val-d’Oise, fundando ali uma es- H cola de música antiga. Em meio à mais suave e france- sa paisagem de bosques, nessa região que se identifica com as telas de Corot, ela formou ilustres discípulos. Noventa anos é bastante tempo, e, durante esse período, a leitura das velhas partituras de Couperin, Rameau ou Bach mudaram muito, com revisões e querelas. Landowska foi um monstro sagrado da mú- sica. No entanto, seu nome talvez não diga muita coisa aos mais jovens. Ela nasceu em 5 de julho de 1879 e partiu no dia 16 de agosto de 1959. Está ligada à ressurreição do cravo. Há 150 anos, alguns musicólogos come- çaram a estudar o repertório esquecido da “música antiga”, particularmente o dos séculos XVII e XVIII. Um cravo “moderno”, construído por Pleyel, figurou na Exposição Universal de Paris, em 1889, e Louis Dié- mer, grande pianista, deu recitais tocando nele. Em 1901, o maestro Henri Casadesus fundou a Sociedade dos Instru- odução mentos Antigos, reunindo uma fabulosa coleção, hoje preser- Wanda re p r vada no Museu da Orquestra Sinfônica de Boston. A partir de Landowska 1927, a International Musicological Society reuniu um grupo de pesquisadores sobre a questão. Foi, no entanto, a genialidade interpretativa de Wanda Landowska que realmente deu vida ao cravo, fazendo-o sair com seu chassi de metal, seu aspecto de piano de cauda, seu da douta e empoeirada erudição para integrar-se ativamente no timbre particular e seu poderoso volume sonoro, destinado repertório do tempo. Não que a intérprete fosse apenas uma a enfrentar os vastos espaços de concerto que o século XIX “instintiva”. Ela deixou vários escritos destinados a refletir, es- inaugurou. clarecer, resolver dificuldades técnicas e estilísticas que a res- Não creio, no entanto, que se possa falar em envelhecimen- tauração do repertório para cravo apresentava. Redigidos num to: gênios não envelhecem. Com Landowska, deixamos a ar- estilo elegante e vivo, cheios de bom humor, em plena comu- queologia e vamos muito além, penetrando no domínio da mais nhão com o espírito do século XVIII, eles revelam muito saber, alta música. É preciso um espírito muito estreito para desdenhar nenhum pedantismo, nenhuma hesitação diante do emprego de as interpretações que ela nos legou, ricas de uma inteligência metáforas pouco técnicas, mas iluminadoras. musical inesgotável. Suas acentuações apaixonadas não destro- Landowska, no entanto, não se voltou apenas para o passado: em o perfeito fraseado; seus entusiasmos e suas melancolias não com seu imenso prestígio, estimulou os compositores contempo- a fazem jamais perder o sentido do conjunto construído. râneos a escrever para seu instrumento – foi assim que surgiram O som particular de seu cravo é indissociável dela própria: pelo menos duas obras-primas maiores: o Concert champêtre de timbres argentinos, acordes metálicos, brilhos e fulgores, cente- Poulenc, e o Concerto para cravo de Manuel de Falla. lhas noturnas. Cada nota é uma estrela que cintila. Nenhuma Landowska era judia e, com a invasão nazista na França, interpretação recente, por mais excelsa, me fará abandonar seu partiu para os Estados Unidos, onde continuou sua carreira de O cravo bem temperado, que me acompanha desde o ano re- intérprete e de professora, multiplicando recitais e discos. De moto de 1966, quando um colega de ginásio muito caro, Dydio 1946 a 1951, concluiu a primeira gravação integral de O cravo Koslowsky, de origem polonesa ele também – e que hoje quem bem temperado. sabe por onde anda –, me presenteou por ocasião de meus lon- Talvez seu gênio não seja, hoje, considerado como deveria. gínquos 19 anos. Ao longo de tantas batalhas arqueológico-musicais que se suce- deram no último século, muitas vezes com um preciosismo de cenáculo, não são poucos aqueles que ouvem distraidamente seus discos, com um sorrisinho indulgente. Para ouvir É claro que mudanças ocorreram, e seu cravo favorito, o Bach: The Landowska recordings (Sony BMG) “Grand Modèle de Concert”, construído por Pleyel em 1927, O cravo bem-temperado, Variações Goldberg, Partitas, tão diferente das reconstituições atuais, parece muito estranho Concerto e outras obras do compositor

10 Setembro 2015

Caso de amor com a ópera

Entrevista com o diretor cênico O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta, neste mês, sua montagem de Don Pasquale, de Donizetti, estreada recentemente em Buenos Aires. Você poderia falar um pouco sobre sua concepção para a obra? André Heller-Lopes Há muitos anos eu queria dirigir Don Pasquale. É uma de minhas ópera favoritas: música genial, dramaturgia perfeita e Por João Luiz Sampaio uma sinceridade em sua economia de meios pouco comum nes- se universo. O caso de amor é antigo. Quando fiz concurso para professor da cadeira de Declamação Lírica da Escola Música da UFRJ, Don Pasquale era uma das dez óperas para as quais nos pediam uma proposta de encenação. Lembro que brinquei com tetralogia O anel do Nibelungo e Tristão e Isolda, de a estética, voltando os personagens para a Commedia Dell’Arte: Richard Wagner; Nabucco e Rigoletto, de Giuseppe Verdi; lentamente, eles movem-se em direção a seus arquétipos. Dis- A Andrea Chénier, de Umberto Giordano; Domitila e Anjo cute-se muito o que é moderno na encenação de ópera, e quase negro, de João Guilherme Ripper; Sonhos de uma noite de verão, sempre esse “muderno” resume-se a atualizar a obra. Mas preci- de . Uma rápida passada de olhos pelas óperas samos olhar além da superfície. Então, com essa encenação, eu dirigidas pelo carioca André Heller-Lopes revela uma trajetória queria continuar a discutir um pouco o que é modernizar uma diversificada, responsável por fazer dele um dos principais nomes ópera e o que é fazer uma montagem “correta”. Por que somen- da ópera brasileira da atualidade. Trafegando com desenvoltura te um update, do tipo “Don Pasquale numa pista de patinação entre os grandes dramas do repertório e a encomenda de novas no gelo”, seria considerado modernizar? E por que um, diga- peças, ele agora revela outra faceta de seu trabalho, com a comédia mos, downdate não seria tão modernizador quanto? Estar na Don Pasquale, de Donizetti, que, após estrear em Buenos Aires em época correta do libreto garante uma montagem “tradicional”, junho, ganha temporada neste mês, abrindo a programação lírica mas faz com que seja mais certa? Bom, em Don Pasquale não do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também de Donizetti, fiz nem uma coisa nem outra: joguei a cenografia no universo mas agora de volta ao drama, ele assina ainda em 2015 uma nova da Comedia Dell’Arte de Goldoni, convivendo com a estética montagem de Lucia di Lammermoor, no Palácio das Artes, de Belo do século XIX dos figurinos, mas propus aos cantores desenha- Horizonte. Em conversa com a Revista CONCERTO, Heller-Lopes rem seus personagens de forma nova, com um humor atual, falou sobre as produções, relembrou momentos marcantes de sua crítico, e que ao mesmo tempo caminhasse para os arquétipos carreira, a atuação como assistente em teatros como a Ópera de São da Commedia. Francisco e o Covent Garden, de Londres, e também comentou seu trabalho como pesquisador dedicado a reconstruir a história da Talvez não possamos falar em especialização, mas seu ópera no Brasil. currículo mostra uma presença maior de dramas em relação ao repertório cômico. É algo deliberado? Será que sou especialista em fazer drama? (risos) Não, a comédia AGENDA me interessa muito, e as primeiras coisas que fiz, como A ópera Don Pasquale, de Donizetti dos três vinténs, de Weill, ou mesmo A filha do regimento, Silvio Viegas – regente /André Heller-Lopes – direção também de Donizetti, seguiram essa linha. Mas, como me disse Dias 25, 26, 27, 29 e 30 de setembro, Theatro Municipal do Rio de Janeiro certa vez o Alfredo Colósimo, o artista lírico não pode se dar ao luxo de escolher; então, os dramas foram me escolhendo. Esperei estar maduro e tecnicamente preparado para eles. Fui assistente na Ópera de San José, na Ópera de São Francisco, no Site CONCERTO Metropolitan e, por fim, no Covent Garden. Quando você ajuda Veja trechos da montagem de Don Pasquale, de Donizetti, a remontar uma produção como a Forza del destino, do Hugo assinada por André Heller-Lopes de Ana, que foi do Scala para Londres, com todo seu monumen- www.concerto.com.br/midia.asp talismo, você aprende muito.

12 Setembro 2015 Você tem no currículo também algumas estreias, como ção com o cenário atual. Anjo negro e Domitila, de João Guilherme Ripper, além Como julgar o valor ou a do trabalho em A tempestade, de Thomas Adès, na capacidade de um artista Inglaterra. Como é lidar com títulos novos? nacional que, nove a cada Acho fascinante poder criar um espetáculo todo novo, livre de dez vezes, recebe menos, ideias preconcebidas. Porém, nesses casos, também não há refe- ensaia menos, está no se- rências. Por exemplo, para preparar a Lucia di Lammermoor de gundo elenco, tem menos Belo Horizonte, eu posso voltar ao romance de sir Walter Scott récitas e toda sorte de con- ou não, posso simplesmente olhar as dúzias de livros ou vídeos dições artísticas menos sobre essa ópera, pois há toda uma gama de opções de prepara- favoráveis que o colega ção e, mesmo que eu não as use, tenho ainda meu conhecimen- estrangeiro? to prévio da obra e de suas melodias. Quando criamos o Anjo negro, tudo estava para ser descoberto, era uma ópera com- Em uma entrevista pletamente nova. E, quando dirigi Piedade, obrigatoriamente em 2014 para o jornal passei pela leitura de várias coisas sobre Euclides da Cunha. Há O Globo, você diz uma primeira parte de preparação que é diferente com uma obra que “Meu objetivo é nova. Porém, também acho que a segunda parte, de ensaios e trazer a ópera para criação do espetáculo, é igual e deve atender às particularidades o nosso cotidiano, do teatro lírico, diferentes do teatro falado. desmistificar”. Como se faz isso? Como surgiu seu interesse pela ópera? Com projetos como as Eu comecei como cantor. Descobri o canto num sarau da escola óperas no Parque Lage – e fiquei fascinado pelo poder da voz. Cantei em vários coros, Anjo negro, de Ripper, e estudei música e acabei cursando bacharelado e mestrado em Sonho de uma noite de ve- canto na UFRJ. Meu início como diretor teve a ver com a von- rão, de Britten – ou opções tade de colocar colegas com vozes ótimas para cantar – e cantar estéticas como as do Anel. coisas que eu queria escutar! Especializar-se em ópera não é Quem poderia imaginar uma excentricidade supérflua. Claro que há exemplos de pes- que 3 mil pessoas lotariam soas estranhas à ópera que fazem coisas lindas, mas são casos cada récita de uma ópera isolados. Não conheço um que não tenha penado face ao gênero moderna, de Britten, sem que desconhecia. Digo isso, pois sinto que faço parte de uma pri- legendas, e lá ficariam as meira geração de diretores de ópera. Lembro como, em 2002, três horas do espetáculo? conversando com a diretora de um importante teatro, ela me Tinha gente pulando o disse que simplesmente não estava interessada em diretores de muro para ver ópera! Já no divulgação / leo aversa ópera. E isso não é coisa do passado. Se você se define como dire- caso do Anel, pegávamos tor de ópera, com uma carreira de verdade, isso quer dizer que é algo meio sagrado para o povo de ópera, Wagner, e tentávamos convidado para pelo menos quatro, cinco óperas por ano. Se não dar um significado renovado a toda aquela simbologia e filosofia, adquiriu a técnica, como vai pular, por exemplo, de Carmen ligando-a com nossas próprias mitologias. para Medea e depois para Don Pasquale, fazendo um desvio barroco e ainda voltando para um título do bel canto dramático, Você trabalhou também, de 2003 a 2008, como como Lucia? Formação e estudo são importantes. Tenho muito coordenador de ópera da Prefeitura do Rio de Janeiro. orgulho de ter sido assistente por vários anos e de hoje formar Como foi a experiência de atuar dentro da esfera pública? jovens diretores de ópera. Eu aprendi muito, especialmente a confiar nos outros e a delegar poderes. Ao ser convidado, mudei o foco da proposta, que era Fora dos palcos, você estudou a história da ópera no fazer espetáculos como Turandot, de Puccini, na Apoteose, para Brasil do século XIX. Em que sentido você acha que a um projeto de formação de plateia e artistas, o Ópera no Bolso. experiência passada pode nos ajudar a compreender Com a verba de um evento, acho que garantimos anos de óperas – e a transformar – o contexto atual? semanais para alunos da rede municipal de ensino, feitas por jo- A partir de 1844, a ópera toma de assalto o Império, causan- vens artistas. Quem trabalha na esfera pública tem de saber que do uma impressão tão importante que já em 1852 fala-se em não é “dono” de nada; tem de saber que trabalha para o futuro, óperas brasileiras e discute-se o desenvolvimento da arte lírica para um legado perante o qual tem responsabilidade.Em algum no Brasil. A partir de 1856-57, institui-se a Ópera Nacional, momento vou voltar a atuar dentro da esfera pública, mas não que joga luz em compositores como Gomes, Lobo, Mesquita e agora. Agora a agenda está cheia de projetos em que acredito; vários outros e, assim, dá oportunidade a cantoras como Milliet há a Escola de Música da UFRJ, com ótimos alunos, há minha e Amat de aparecerem como primas-donas. A “derrota” do pro- tese de doutorado, que preciso traduzir e publicar etc. O que jeto acontece tanto pela proximidade da Guerra do Paraguai realmente me importa como artista é a capacidade de emocio- quanto pela competição desigual com os artistas e as compa- nar e comunicar a maravilha da ópera aos outros e, depois, o le- nhias estrangeiras. Uma espécie de xenofilia esconde um pre- gado que posso deixar. Por detrás do personagem André Heller, conceito contra artistas brasileiros – ideia previamente conce- diretor, está tão somente um cara da praia do Leblon compro- bida de que seriam inferiores aos estrangeiros. Veja o caso da metido com a arte que podemos e devemos oferecer ao público estreia fracassada de Joana de Flandres, de Carlos Gomes, para e às futuras gerações. a qual os estrangeiros tiveram uma inexplicável primazia em uma ópera nacional cantada em português. Há aqui uma liga- Obrigado pela entrevista.

Setembro 2015 13 Schönberg, por Obra-prima do Oskar Kokoschka pós-Romantismo

Gurre-Lieder, que a Osesp interpreta na Sala São Paulo, é um dos pontos altos da música de Arnold Schönberg e do início do século XX

Por Camila Frésca

rnold Schönberg (1874-1951) declarou certa vez: “Sou um conservador que forçaram a se tornar revolucioná- A rio”. Considerando-se um autêntico herdeiro da tradição clássica e romântica germânica, ele assumiu uma missão his- tórica consciente: constatado o esgotamento do sistema tonal, era chegada a hora de acabar com ele para, em seguida, erguer um novo sistema no lugar. Foi assim que o compositor e teóri- co começou a praticar, primeiro, o atonalismo livre (a partir de

1908) e, então, tentando estruturar melhor suas propostas, o odução dodecafonismo serial (a partir de 1923). re p r Mas Schönberg começou sua atividade composicional ain- da nos últimos anos do século XIX. Nascido em Viena, em uma uma grande orquestra, que supera até mesmo Mahler em suas família da pequena burguesia israelita, teve uma educação musi- maiores obras. Englobando temas como amor trágico, morte, cal convencional, começando a compor e tocar violino aos 8 anos raiva e rejeição da vontade divina, a peça está estruturada em de idade. Mais tarde, dedicou-se ao violoncelo e, com ele, fez três grandes seções. música de câmara. Na juventude, apaixonou-se tanto por Wagner Na primeira parte, após um prelúdio puramente instru- como por Brahms – algo que, à época, parecia contraditório. Suas mental que evoca o pôr do sol, nove canções narram o amor de primeiras composições, a partir de 1897, adotaram a tonalidade Valdemar por Tove. Segue-se um longo interlúdio orquestral, expandida, pós-romântica, praticada por autores como Richard que recapitula e expande o material melódico apresentado. E Strauss e Wagner e caracterizada por um cromatismo exacerba- a última canção fala da morte de Tove e da dor de Valdemar. A do, mas que não chega a romper os limites do sistema tonal. São segunda parte, bem mais curta que a anterior, embora de grande desse período peças que se tornaram conhecidas, como o sexteto densidade emocional, consiste em apenas uma canção, na qual Noite transfigurada (1899), o poema sinfônico Pelléas e Mélisan- Valdemar se volta contra a injustiça divina que levou sua amada de (1903) e Gurre-Lieder, escrita entre 1900 e 1911, baseada em Tove. As duas primeiras partes contam com dois solistas (so- poemas do escritor dinamarquês Jens Peter Jacobsen, traduzidos prano e tenor) e orquestra. É apenas na terceira que os demais para o alemão por Robert Franz Arnold. efetivos musicais aparecem. Nela, Valdemar chama seus vassa- Na primavera de 1900, após completar Noite transfigurada, los mortos para uma caçada frenética, na qual o rei enfurecido Schönberg começou a trabalhar em poemas selecionados das can- ameaça os céus. Embora tudo indique um final funesto, a peça ções de Gurre, com a intenção de inscrever a obra num concurso termina remetendo-se novamente à imagem do sol – dessa vez (o título refere-se ao Castelo de Gurre, na Dinamarca, cena da tra- um radiante sol nascente. gédia amorosa medieval envolvendo o rei dinamarquês Valdemar A primeira audição do Gurre-Lieder, em Viena, no dia 23 Atterdag e sua amante Tove, assassinada por ciúmes pela rainha de fevereiro de 1913, representou um triunfo para Schönberg, Helvig). Sua formação inicial incluía soprano, tenor e piano, num embora não absoluto: de um lado, nos anos transcorridos desde estilo bastante influenciado por Wagner. No entanto, Schönberg a criação da música, o compositor evoluíra de maneira radical e logo percebeu que era necessário um tratamento muito mais den- por isso não se sentia totalmente satisfeito com o resultado. E, so no texto de Jacobsen para que fosse possível exprimir sua visão embora a obra tenha sido bem recebida em sua cidade natal, a musical. Durante os meses de verão, a obra sofreu uma expansão essa altura o trabalho de Schönberg havia encontrado em Viena radical, e Schönberg começou, assim, a esboçar uma das obras- resistências que chegavam às raias do ódio. -primas mais longas e complexas do Romantismo tardio. Embora a composição tenha sido concluída em 1901, ele AGENDA não completou a orquestração até 1911. Acontece que, nesses Gurre-Lieder, de Arnold Schönberg dez anos, sua linguagem musical havia se transformado de ma- Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo neira irrevogável, e muitas partes do trabalho acabaram sendo Isaac Karabtchevsky – regente estilisticamente atualizadas durante o processo. Em sua versão Sala São Paulo, dias 16, 17, 19 e 21 de setembro final, a obra tem quase duas horas de duração e se apresenta Palestra com Isaac Karabtchevsky, dia 17 de setembro como uma cantata para cinco solistas vocais, narrador, coro e Palestras com Jorge de Almeida, dias 19 e 21 de setembro

14 Setembro 2015

odução

Utopias, fantasia e re p r uma dura realidade

Dois textos escritos no século XIX jogam uma luz inesperada sobre a vida musical de nossa época

Por João Marcos Coelho Gravura retrata concerto de Berlioz

“ emos necessidade de utopias. As utopias são para as co- mil músicos no palco. Detalhe: o imperador escolhe esses es- munidades o que os sonhos são para os indivíduos. Uma pectadores em função de sua inteligência e sua cultura musical T utopia é um refúgio num ideal irrealizável quando o real (ranço elitista do compositor). parece insuportável. É a aspiração ao impossível. Sim, toda co- E os que não têm habilidade musical? São condenados à munidade, toda época, toda geração tem necessidade de uto- fabricação de cordas de tripas ou à preparação da pele dos tím- pias.” Foi com essas palavras que o filósofo francês Francis Wolff panos. Nas classes de instrumentos, professores específicos: um iniciou em agosto o ciclo “Mutações: o novo espírito utópico”. só de pizzicato, outro de harmônicos, um terceiro de staccato Até 5 de outubro, quatro cidades – São Paulo, Belo Horizonte, etc. O cuidado com a qualidade da prática musical é exemplifi- Rio de Janeiro e Brasília – recebem palestras de brasileiros como cado por um trecho em que Berlioz conta que em 2320, depois Eugênio Bucci, Vladimir Safatle e Olgária Matos e estrangeiros de procurar durante 15 meses uma Eurídice, cancelou-se uma como Wolff, Frédéric Gros e David Lapoujade, entre outros. montagem do Orfeu de Gluck, porque não se encontrou uma Recolocar a utopia no centro do debate público brasileiro jovem bela e inteligente para compreender bem o papel. Infeliz- pode dar o alento de que o país e a população necessitam em mente, como nas grandes organizações musicais atuais, “demo- momentos tão difíceis como os que vivemos. De fato, a utopia cracia” é uma palavra jamais citada nessa fórmula autocrática, é uma necessidade fundamental do ser humano. O sonho im- ditatorial. Não tenho espaço para detalhar mais essa deliciosa (e possível de uma realidade ideal descambou, no século XX, para perigosa) utopia musical, mas remeto vocês à leitura, disponível catástrofes como as guerras mundiais e os massacres de milhões gratuitamente, em francês, na web. de pessoas em nome de ideologias nefastas como o nazismo. A outra utopia foi publicada em 1888 pelo norte-america- Sempre há, no entanto, espaço para o sonho – de outro modo, no Edward Bellamy (1850-98). Intitula-se Daqui a cem anos – não conseguiríamos seguir vivendo... revendo o futuro – 2000-1887. Bellamy descreveu não propria- É importante aprender com os erros e os acertos das uto- mente uma utopia, mas o que imaginava que seria a vida no pias do passado – e fazermos nós mesmos esse exercício. Se as futuro. O personagem principal dorme em 1887 e acorda no utopias não se concretizam em sua plenitude, ao menos nos ano 2000. Entre as inovações tecnológicas, topa com uma que dão força para continuar a batalha por uma realidade mais mu- é praticamente uma descrição da escuta digital, o streaming de sicalmente “friendly”. Separei duas utopias que jogam uma luz hoje. Curte o “quarto da música”: playlists chegam via telefone inesperada sobre a dura realidade da vida musical de hoje. Uma para os ouvintes, 24 horas por dia. O personagem saúda este antecipa em um século o modo de escuta digital atual; a outra que “talvez seja o pináculo das conquistas humanas”: música imagina que no ano de 2344 haveria uma cidade ideal, em que 24 horas por dia para todos, perfeita na qualidade, infinita na a música seria o centro de tudo. quantidade, adequada a qualquer situação ou humor do ouvinte Sabe-se que Berlioz foi um memorialista fabuloso, além de e começando ou sendo interrompida de acordo com nossa von- compositor e crítico musical. Escreveu muito. Conhece-se me- tade. Impressionante o nível de acerto de Bellamy. nos uma ficção musical intitulada Eufonia, a 25ª das Soirées de Voltemos ao ciclo de palestras sobre utopia que está aconte- l’orchestre, publicada em 1844. Ele mistura de tudo: história cendo em quatro capitais brasileiras neste mês. No final da con- pessoal e drama, fazendo um roman à clef e narrando a traição ferência de abertura, no mês passado, Francis Wolff disse que é de que foi vítima num triângulo amoroso, e despeja a bílis em tempo de defender a mais razoável e “a mais louca das utopias”, cima da ópera à italiana. Concebe na história uma privilegiada a utopia humanista. Uma prática infelizmente rara por aqui. cidade de 12 mil habitantes encravada na Alemanha. Eufonia é, na prática, um monumental conservatório de música, já que Para ler o fazer musical é o único trabalho dos eufonienses. Cantores Euphonie, de Hector Berlioz e instrumentistas moram em ruas ou bairros específicos. Cada Daqui a cem anos – revendo o futuro – 2000-1887, tipo de voz e de instrumento tem uma rua que leva seu nome. de Edward Bellamy (Editora Record, 1960) O travo amargo é que a cidade é governada com mão de Para assistir ferro, como numa ditadura. O imperador alemão exige que duas Mutações: o novo espírito utópico, ciclo de palestras concebido ou três vezes por ano os músicos de Eufonia se espalhem por e organizado por Adauto Novaes em São Paulo, em Belo festas – algo parecido com os festivais de verão de hoje? – dis- Horizonte, no Rio de Janeiro e em Brasília, até 5 de outubro. tribuídas em várias cidades do reino. Um circo é consagrado às As palestras são transmitidas pela internet em tempo real. execuções monumentais. Capacidade: 20 mil espectadores, 10 Mais informações: www.mutacoes.com.br.

Setembro 2015 15 Revista CONCERTO, 20 anos de música clássica no Brasil

Com esta edição de setembro, de nº 220, a Revista CONCERTO completa vinte anos de circulação ininterrupta, marco inédito no país para publicações culturais

Por Nelson Rubens Kunze

história começa com o São Paulo Musical, um guia de Se a Revista CONCERTO nasceu paulistana, rapidamente concertos de música clássica. Criado em 1983 por um se espalhou pelo Brasil. Já em sua edição nº 8, em junho de A senhor de mais de 70 anos, Herbert Landsberg, o São 1996, minha carta ao leitor anunciava a inclusão de um “rotei- Paulo Musical listava, dia a dia, todos os eventos clássicos da ro selecionado da programação musical do interior do estado cidade. Desde o início dos anos 1990, Cornelia Rosenthal, Mi- e de outras capitais do país” para atender aos “cada vez mais rian Croce e eu trabalhávamos para a publicação e, a convite numerosos” leitores de outras cidades brasileiras. Nessa mesma do fundador, acabamos tornando-nos sócios da empresa. Com a edição, estreava a primeira coluna de um articulista convidado, morte de Herbert Landsberg, em 1994, avaliamos que não seria o maestro Júlio Medaglia, que segue conosco até hoje. Ao longo possível manter um guia que fosse apenas uma agenda de con- desses vinte anos, muitos outros especialistas colaboraram com certos. Então, em junho de 1995, encerramos o São Paulo Mu- a Revista CONCERTO, como os maestros Graham Griffiths e sical e, em setembro daquele ano, circulou o primeiro número Flavio Florence, e os jornalistas Regina Porto, Luis S. Krausz, da Revista CONCERTO, com a ambição de colocar no mercado Heloísa Fischer, Clóvis Marques, Lauro Machado Coelho, Marcos editorial uma publicação profissional voltada à música clássica. Fecchio, Leonardo Martinelli, João Marcos Coelho, Jorge Coli, Lembro-me de nossa alegria e satisfação quando recebemos Camila Frésca, Irineu Franco Perpetuo e João Luiz Sampaio. o primeiro exemplar da gráfica, ainda cheirando à tinta. A capa Também em 1996, acertamos uma das mais importantes e trazia uma foto especialmente produzida para a revista, com um cruciais parcerias da Revista CONCERTO, que foi a distribuição oboé e um violino (gentilmente emprestados da Escola Municipal do Guia do Ouvinte da Rádio Cultura FM, emissora pública da de Música) sobre uma pedra de ardósia. E, lá dentro, quarenta Fundação Padre Anchieta. Naquele momento, o acordo confe- páginas de música clássica e ópera! A seção Contraponto, com as ria um atestado da importância e da credibilidade de nosso pro- notícias do mundo musical, informava sobre o aniversário de 80 jeto, além de já indicar o espírito cooperativo e articulador que anos de Koellreutter (que nesta edição atual está na seção Vidas nos guia até os dias de hoje. A distribuição do Guia do Ouvinte Musicais, por conta de seu centenário). A foto do pianista Amaral durou até o encerramento da publicação, em 2007. Vieira ilustrava a seção Em Conversa, na qual o pianista falava da A última grande reformulação da CONCERTO ocorreu há turnê que acabara de fazer ao Japão. A coluna Salas de Concerto seis anos, em setembro de 2009. Em formato grande e com tratava do Theatro Municipal de São Paulo, com comentários de novo projeto gráfico, a revista passou a ser distribuída também seu então diretor Lauro Machado Coelho. para bancas e livrarias de todo país, ampliou seu editorial e es- Além do detalhado roteiro musical, aquela tabeleceu uma parceria internacional com a revista inglesa Gra- edição nº 1 ainda publicava informações so- mophone, uma das mais importantes e tradicionais publicações bre teatro e dança, bibliotecas e lançamen- musicais do mundo. Dois anos depois, em novo acordo interna- tos de CDs e livros, além das seções Outros cional, a Revista CONCERTO tornou-se divulgadora oficial do Eventos e Classificados. Digital Concert Hall da Filarmônica de Berlim no Brasil. Mas o melhor foi que a Revista Desde a década de 1990, paralelamente à publicação im- CONCERTO tinha sido aceita e abra- pressa, a Revista CONCERTO desenvolve o Site CONCERTO, çada com entusiasmo pela comunidade hoje o principal portal editorial de música clássica e ópera do país. musical. Logo no primeiro mês de cir- Em constantes atualizações, o Site CONCERTO lançou algumas culação, centenas de pessoas assinaram pioneiras iniciativas culturais na web, como o podcast Papo de a publicação, em uma promoção que Música e a plataforma de enquetes do Ouvinte Crítico. oferecia de brinde CDs clássicos do Nesses vinte anos, nossa atividade musical passou por gran- selo Paulus. A ideia de presentear os des mudanças e, apesar de persistentes carências, o salto de qua- assinantes com CDs virou tradição e lidade é inegável. A Revista CONCERTO é um fiel registro desse segue até hoje, resultando em uma tempo, de seus desafios e de suas conquistas. Olhando para o valiosa coleção, Música de CON- futuro, Cornelia, Mirian e eu seguimos juntos com a mesma CERTO, que inclui títulos solo e em disposição e missão: difundir boa música para todos! diversas formações instrumentais, Leia, na página 18, a matéria sobre a apresentação em alguns especialmente gravados para comemoração dos 20 anos da Revista CONCERTO. E, a partir da a Revista CONCERTO, com desta- página 20, a reportagem de capa sobre como a nova geração cados artistas brasileiros. vê o futuro da música clássica no Brasil.

16 Setembro 2015

Uma grande jovem orquestra

Após profunda reformulação levada a cabo em 2012, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo almeja excelência e torna-se importante plataforma para a formação de nossos instrumentistas

Por Camila Frésca

uma quarta-feira à noite, entrei silenciosa no teatro do ela passaram diversos de nossos músicos profissionais hoje em tradicional colégio Caetano de Campos. “Vamos repe- atuação. Em 2012, foi integrada ao projeto pedagógico da Emesp N tir esse último acorde. Ele tem que ser contundente!”, Tom Jobim, gerida pela Santa Marcelina Cultura. A partir de en- explicava, do pódio, o maestro Cláudio Cruz. No palco, deze- tão, passou por uma reformulação, procurando a qualidade tanto nas de jovens instrumentistas concentrados ouviam as instru- na performance como na formação de seus integrantes: o núme- ções técnicas. A repetição do acorde saiu totalmente diferente. ro de músicos saltou de 55 para 90, e a bolsa oferecida, de cerca “Agora, sim, isso mesmo!”, comemorou Cláudio. Os jovens de R$ 400 para R$ 1.500. Quando um jovem passa no exame de músicos ensaiavam o final do segundo movimento da Sinfonia admissão da orquestra, ele deve obrigatoriamente ser ou tornar- nº 1, “Titã”, de Mahler. O som era potente, enérgico, e em parte -se aluno da Emesp. A ideia é que ele seja acompanhado de perto atribuí isso à empolgação de uma orquestra jovem. Mas aí, na em seus estudos, evitando que o trabalho na orquestra torne-se entrada do terceiro movimento, uma total mudança de clima: os um subemprego ou estimule a profissionalização precoce. fortes deram lugar à graça e à delicadeza. A concentração conti- Os quase quatro anos de trabalho desde essa reformulação nuava, bem como as orientações do maestro acerca de acentos, já apresentam resultados notáveis. Além do ótimo nível artís- ritmos, afinação. E eu já me encontrava de fato surpresa com a tico da orquestra, o atual projeto inclui turnês anuais – eles já qualidade de um grupo visivelmente tão jovem. “A orquestra se apresentaram em festivais na Alemanha, na Holanda e na assusta por onde ela passa”, falou-me sorrindo Cláudio Cruz, França e, neste ano, em Nova York e Washington. E inclui tam- durante o intervalo. “Na sexta-feira passada, depois de cinco bém prêmios que visam a propiciar aos jovens mais talentosos ensaios, Mahler estava montado, chegou a um nível que muitas oportunidades ainda melhores de aperfeiçoamento: vários ex- orquestras aqui na América do Sul levam para o concerto. Mas -integrantes da orquestra encontram-se hoje em instituições de temos mais cinco dias, e é aí que vamos buscar a excelência.” ensino no exterior. Fazer dez ensaios por programa é a rotina da Orquestra Cláudio Cruz não esconde sua empolgação ao falar do tra- Jovem do Estado de São Paulo, a Ojesp, desde que Cláudio Cruz balho com a orquestra, e é evidente que sua atuação como um assumiu o grupo, em 2012. Ele explica como trabalha: “Cria- de nossos mais brilhantes violinistas se impõe quando ele orien- mos um modelo de ensaiar duas semanas e dar duas semanas ta os jovens instrumentistas. “De certa forma, me sinto dando de folga para que possam estudar seus instrumentos, estudar aula de violino para o primeiro oboé, por exemplo. As mesmas para escola, enfim, ter a vida deles. O diferencial é que fazemos coisas que eu falo para um violinista digo para a trompa, para esses ensaios concentrados; a maior parte das orquestras faz três o primeiro trombone. E, se você escutá-los, vai ver que existe ensaios por semana e funciona continuamente. O que acontece uma coesão no som deles. Eu ensaio à exaustão dois compas- é que o jovem ouve durante um mês a mesma música, na ter- sos, ensaio uma nota até estar completamente contextualizada. ceira semana ele já não aguenta mais. Quando tocam, sai tudo Trabalho também com diversos níveis, já que temos meninos de organizado, mas eles estão entediados. Aqui, não, a gente ensaia 13 e 14 anos e jovens de 25 (quando completam 26 anos, eles todos os dias, quando chega na segunda semana ainda está fres- têm que deixar a orquestra). Eu mesmo me surpreendo com o quinho, eles estão loucos de vontade de tocar”. jeito que estão aprendendo a tocar.” Também conhecida com “Estadualzinha”, a Orquestra Neste mês, a orquestra se prepara para um concerto muito Jovem tem um longo histórico. Foi criada em 1979 por John especial, que será gravado para a TV e deve virar o primeiro Neschling no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Durante CD do conjunto – a apresentação também marca a comemora- muitos anos, foi comandada por João Maurício Galindo, e por ção dos 20 anos da Revista CONCERTO. No programa, obras de Guerra-Peixe, Villa-Lobos e o Concerto para violoncelo de Shostakovich, que terá Antonio Meneses como solista. Um mo- Orquestra Jovem do Estado de São Paulo mento especial para conferir o brilho e a magia do atual momen- to da orquestra.

AGENDA Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo Cláudio Cruz – regente e Antonio Meneses – violoncelo Sala São Paulo, 13 de setembro (Apresentação comemorativa dos 20 anos da Revista CONCERTO)

tvCONCERTO Assista à entrevista com o maestro Cláudio Cruz DIVULGAÇÃO www.concerto.com.br/midia.asp

18 Setembro 2015

Orquestra Sinfônica Heliópolis em apresentação na Sala São Paulo

O futuro já começou

Da busca por novas plateias ao retorno ao simples prazer de fazer música, jovens artistas discutem desafios atuais e imaginam a cena musical brasileira em 2035

Por João Luiz Sampaio

á vinte anos, não existia a Sala São Paulo – e a Osesp em projetos como a Osesp e a Escola de Música do Estado de lutava contra a falta de verbas e de uma sede própria. São Paulo, o cancelamento do Festival Amazonas de Ópera e H O Teatro Amazonas e o Theatro da Paz estavam fecha- a dificuldade de captação de patrocínios em todo o país. Mas dos, corroídos pelo tempo. Em Minas Gerais, a criação de uma os projetos desenvolvidos nos últimos tempos mostram que as orquestra filarmônica não era nem um sonho distante (e o que possibilidades do setor nunca estiveram tão evidentes. O futuro, dizer da construção de uma sala de concertos de última gera- claro, é incerto – mas talvez não seja tão assustador assim. E ção?). Algumas poucas orquestras jovens nasciam, mas quem sua construção vai depender do trabalho de uma nova geração poderia imaginar que projetos sociais de formação musical se de artistas que se formou nos últimos vinte anos, em um meio espalhariam pelo país, de Norte a Sul? Ou que capitais como que passava por transformações. São maestros, compositores, Aracaju, Vitória, João Pessoa, Goiânia, Salvador e Recife volta- instrumentistas, cantores, professores. A Revista CONCERTO riam a investir na formação de orquestras sinfônicas como ponto conversou com alguns deles e perguntou: como você gostaria de partida para uma reinvenção das cenas musicais locais, des- de ver o cenário musical brasileiro daqui a 20 anos, em 2035? centralizando uma atividade focada historicamente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo? PELO PRAZER DE TOCAR O cenário da música clássica brasileira mudou muito nas “2035? Sinto que o cenário atual vive confuso, num tur- últimas décadas. E cresceu. Desafios ainda existem – e o ano bilhão de diferentes tendências”, diz o pianista Cristian Budu. de 2015 trouxe más notícias, por exemplo os cortes de verbas Ele começou na música ainda na infância. “Por tradição e pra-

20 Setembro 2015 zer, tocávamos em casa música de câmara constantemente. No responder é Matheus. “Eu gostaria mesmo, daqui a vinte anos, começo, estudar piano não me agradava tanto quanto outras de ter um grupo de música de câmara. A orquestra é legal, mas brincadeiras de criança. Mas, quando estava sozinho com o ins- acho mais interessante poder fazer o que eu quiser artisticamen- trumento, ficava experimentando. Então, fui me atraindo pelas te, em termos de repertório, de interpretação”, diz. André segue cores, pelas harmonias, pelos tons”, conta. Budu frequentou a na mesma linha: “O músico, em geral, tem que querer tentar Universidade de São Paulo, onde foi aluno de Eduardo Montei- mais, arriscar”. Mas o meio musical comportará essa visão? “É ro. De lá, seguiu para os Estados Unidos. Em 2013, venceu o nossa função criar essa realidade”, responde Matheus. O ensaio Concurso Clara Haskil, na Suíça. vai recomeçar, mas, rapidinho, uma última pergunta. Nenhum O prêmio lhe abriu as portas para uma carreira interna- de vocês quer ser solista? É o olho de Guilherme que brilha mais cional de solista. Convites começaram a chegar de todos os rápido. “Eu! Mas dá para ser solista, fazer música de câmara, cantos do mundo, e ele tem aceitado boa parte deles. Mas as tocar em uma orquestra, uma coisa ajuda a outra, é um diálogo.” escolhas de Budu, hoje com 27 anos, são representativas de um mundo musical em transformação. Há dois meses, ele voltou a OTIMISMO VERSUS PESSIMISMO São Paulo para lançar um projeto intitulado “Pianosofia”, criado “Eu acho que, em 2035, o músico vai entender que, além em parceria com colegas pianistas como Antonio Vaz Lemes e de tocar, ele tem que se preocupar com a formação de outros ar- outros jovens instrumentistas. A ideia central é promover a prá- tistas.” Quem diz isso é Tamires Kamisaka de Melo. Nascida em tica da música de câmara na casa das pessoas. “Existe um rigor Heliópolis, ela fez parte do coral infantil do Instituto Baccarelli e, austero no cenário atual no que diz respeito à prática e uma aos 11 anos, colocaram em suas mão uma trompa. “Era preciso negligência com relação à experiência musical que se absorve. ver se eu tinha força para segurar o instrumento”, ela recorda, Penso o contrário: as situações externas à música deveriam ser rindo. Hoje, com 21 anos, ela integra a Sinfônica Heliópolis. “O maleáveis e a mensagem musical, o conteúdo, que só pode ser modo como você se inicia na música define o artista que você acessada através de uma escuta mais ativa, deveria ser o que de vai ser. Minha experiência em Heliópolis me faz pensar em dar fato importa”, diz Budu. continuidade a esse trabalho. Então, em 2035, eu espero que a Voltamos, então, a 2035. “Eu adoraria ver as pessoas cul- música tenha um espaço ainda maior na vida das pessoas. Todo tivando música e relações musicais. Gostaria muito de ver as mundo tem que se sentir à vontade para ir a um concerto e comunidades promovendo seus músicos, as pessoas se encon- perceber que fazer ou ouvir música significa lidar com emoção, trando para ouvir e fazer música. Adoraria que as instituições com os sentimentos.” musicais se aproximassem como parceiras, prezando a criação A experiência de Thiago Silva Correia é um pouco diferen- de um meio criativo e inspirador.” E quais seriam as caracte- te da de Tamires. Ele também integra a Sinfônica Heliópolis e, rísticas desse meio? “O desenvolvimento de vários grupos de com 28 anos, é o chefe do naipe de contrabaixos. Nasceu no Re- câmara, as orquestras trabalhando com uma mentalidade ca- cife – e suas primeiras preferências musicais eram o heavy metal merística, os músicos deixando de achar que seu trabalho se e o rock. “Véio, tocar, para mim, na adolescência, significava ter resume a tocar o que está escrito.” uma banda. Profissionalmente, nem sonhava. Mas veio o vesti- bular, e eu resolvi prestar música.” Foram três anos de tentati- CRIANDO UMA NOVA REALIDADE vas, “pois faltava um pouco de bagagem teórica”. Nesse tempo, Sentados nas escadarias do Colégio Caetano de Campos passou pelo violão, pelo violino e pelo baixo elétrico. “Quando durante o intervalo de um ensaio da Orquestra Jovem do Estado entrei na faculdade, já foi para estudar piano e contrabaixo. E aí de São Paulo, André, Guilherme e Matheus mal conseguem dis- comecei a tocar em orquestras jovens, que me fizeram entender farçar a ansiedade. Os três embarcam neste mês para a Europa que era isso o que eu queria fazer.” – violoncelistas, Matheus e Guilherme vão estudar no Mozar- A busca de mais oportunidades o levou a São Paulo em teum de Salzburgo; André, violinista, no Conservatório de Ams- 2012. E ele olha o futuro com otimismo. “Eu sei que neste ano terdã. “Cara, não dá nem para imaginar o que vai ser isso”, diz teve alguns cortes e que o país passa por uma crise. Mas o traba- André. “Só sei que será diferente de tudo”, completa Matheus. lho dessas orquestras jovens fez diferença. Tem uma base sólida, André Felipe Lima, de 21 anos, começou a estudar música que vai além da formação do músico. O pessoal fala muito que aos 11. Tocava na banda da escola, “numa daquelas flautas do- o crescimento do país se fez apenas do ponto de vista do consu- ces de R$ 1”. Já Matheus Posso, de 19 anos, se iniciou na prática mo. Mas isso se reflete em outras áreas, no desejo de ter outras musical na adolescência, em uma igreja do bairro de Guaiana- formas de entretenimento e de lazer. E os concertos didáticos zes, onde nasceu. No caso dele e no de André, a escolha do ajudaram a levar uma forma de arte especial para gente que instrumento se daria mais tarde, quando passaram a integrar nunca tinha tido contato com ela. Isso não se perde. Eu vejo a o Projeto Guri e uma iniciativa de formação musical do CEU música clássica num caminho de ascendência total.” Mas há Butantã, respectivamente. Anos depois, entraram para a Emesp algo que ele gostaria que fosse diferente. “Talvez um desejo para – também foi lá que Guilherme Moraes, de 18 anos, escolheu o 2035 seja ver as instituições musicais se misturando mais com violoncelo: “Algo no som mexeu comigo, não sei direito, acho outras áreas, fazendo parte de uma política cultural mais ampla, que foi o tipo de emoção, o caráter do instrumento”. que entenda o setor cultural como um todo.” A partida para a Europa, o contato como uma nova cultura Regente assistente da Orquestra Experimental de Repertó- e com pessoas de experiências diferentes, é um sonho compar- rio, grupo jovem da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, tilhado pelos três. Será que estarão por lá em 2035? “O objetivo o maestro Yuri Azevedo não compartilha do mesmo otimismo. é voltar. A gente é fruto de uma mudança no cenário brasileiro, “Vivemos tempos tão incertos que fica complicado prever ou da aposta em dar oportunidade a jovens talentos. Mas nosso tecer algum comentário muito positivo em relação ao futuro papel é também dar continuidade a isso”, diz Guilherme. “O da música nessas terras.” Ele está com 23 anos. Nascido em trabalho de base no Brasil é melhor hoje, mas precisa ser mais Salvador, começou como percussionista aos 13 anos, em grupos desenvolvido, e é esse o nosso papel”, concorda André. E eles da Universidade Federal da Bahia, e, mais tarde, se juntou ao se veem, no futuro, como músicos de orquestra? O primeiro a Neojiba (Núcleo Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da

Setembro 2015 21 Tamires Kamisaka Camila Titinger Guilherme Moraes de Melo

Bahia). Premiado no Festival de Campos do Jordão, já regeu a recentemente na China e fui informado de que hoje existem Osesp e hoje é orientado por Isaac Karabtchevsky. mais de 30 milhões de estudantes de piano no país. A China, Para ele, a mudança desse contexto “incerto” passa pela que é uma potência econômica mundial, entende que desenvol- descentralização. “O cenário musical orquestral brasileiro ainda vimento somente acontece com educação. Eu gostaria que as se resume a algumas cidades. Isso significa que estamos longe instituições de ensino brasileiras, no futuro, entendessem a im- do ideal. Seria interessante pensar em maneiras de revitalizar portância da educação musical para a formação das crianças. Eu outros centros. Algumas pessoas já estão encarando essa missão, sonho que a educação seja prioridade e que se entenda a música o que traz esperança.” como parte da educação. Eu sonho com um país onde o desen- Mas, nesse sentido, como ele define a função de uma or- volvimento social e econômico, a saúde e a segurança pública, questra sinfônica? “Não sei se existe uma função específica para a educação e o desenvolvimento cultural andarão lado a lado.” a orquestra ou para a música. Mas acredito que, como ocorre em outras artes, a música proporciona prazer e momentos úni- ESPÍRITO CRÍTICO cos, levando quem está aberto à experiência do concerto a uma Com a certeza de que seu caminho era a música, Tatiana conexão com algo inexplicável”, responde ele. “Que possamos Catanzaro, na hora de prestar vestibular, foi seguindo com o ter um cenário vivo e livre, nutrido somente pela vontade indi- lápis “casinha por casinha” da lista de inscrição. “Licenciatu- vidual de fazer música cada vez melhor e, consequentemente, ra? Não, detesto dar aula (e hoje eu adoro). Instrumento? Não favorecendo as plateias sedentas por qualidade em todo Brasil.” tenho a preparação necessária. Regência? Há que se ter muito conhecimento para liderar tantos músicos, e eu não tenho. Daí, INTEGRIDADE ARTÍSTICA vinha a última casinha: composição.” Ela se lembrou, então, Outro nome a despontar na constelação da regência brasi- de um arranjo que havia feito aos 15 anos, segundo colocado leira, o carioca Marcelo Lehninger, de 34 anos, discorda do co- em um concurso nacional, e de uma professora que havia lhe lega. Quando perguntado sobre qual é o papel de uma sinfônica, perguntado, em uma aula, de onde havia copiado outro arranjo. não pensa duas vezes. “Uma orquestra precisa ser vista como “Se ela achou que eu tinha plagiado alguém, então deveria ter uma instituição para o bem social. Orquestras devem expor a algum valor. Assinalei a opção.” Fez bem: depois de estudar com música às crianças, levá-la às escolas e às universidades, travar Osvaldo Lacerda, Willy Corrêa de Oliveira, Paulo Gazzaneo, parcerias com instituições de ensino para promover a apreciação Ricardo Rizek e Paulo Gori, mudou-se para Paris a fim de fazer musical e formar plateias”, diz ele, direto dos Estados Unidos, doutorado na Sorbonne e cursos no Ircam – e tornou-se um dos onde atuava em agosto como assistente de Andris Nelsons na principais nomes da nova geração de autores do país. Sinfônica de Boston. De volta ao Brasil, ela vê “um espaço muito reduzido” Lehninger ressalta que, em qualquer ramo dessa atividade para a nova música, “até porque, para muitos, a música erudita artística diversificada, a qualidade não pode ser sacrificada. “Eu acabou no século XIX”. Esse distanciamento, no entanto, não prezo muito a integridade da música clássica e a experiência do é pautado por uma questão puramente estética. “Não há uma concerto sinfônico”, explica. Em outras palavras, não se con- preocupação com o desenvolvimento da reflexão da população. quista novas plateias por meio de concessões. “A única solução Arte para mim tem que ser questionadora, ir além dos para- real e efetiva para a questão do público é a educação, mas a digmas, dos dogmas. Tem que subverter. Mas os governos se educação de verdade.” Lehninger nasceu em uma família de interessam majoritariamente em agradar o status quo.” músicos: ele é filho do violinista Erich Lehninger e da pianista Nesse sentido, Tatiana entende, de olho no futuro, a arte Sônia Goulart. Estudou violino e começou a se apresentar profis- como maneira de desenvolver “sensibilidades e o pensamento sionalmente aos 7 anos de idade – aos 10, ele conta, já tirava um crítico”. Esse olhar tem uma forma clara: a de um centro virtual ano sabático, “na tentativa de ser uma criança normal”. Teve, “que seja mediador entre áreas diversas”, uma vez que as mani- em casa, uma educação musical privilegiada. “Na escola apren- festações atuais “ainda são realizadas de forma absolutamente díamos a tocar Oh, Suzana, não chores por mim. Isso não forma desconectadas”. Esse centro estaria dividido em alguns polos. O plateia. Uma pessoa só vai consumir música de qualidade se for primeiro seria dedicado à memória da música contemporânea exposta a ela desde cedo.” brasileira no século XX; o segundo, à pesquisa pura; o terceiro, Quando fala no futuro, portanto, Lehninger fala na neces- à formação de compositores, intérpretes e público; o quarto to- sidade de investimento em educação de qualidade. “Eu estive caria no fomento à criação; o quinto possibilitaria a edição de

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mas também pela questão estética. “Eu sempre imagino o quão difícil deve ser para um diretor criar uma montagem que dialo- gue com o público de hoje, por exemplo, acostumado com a ra- pidez, com acesso a muitas informações por conta da internet.” Mas, de olho em 2035, ela evoca uma experiência de gerações anteriores a suas. “Conversando com maestros e professores, soube que nos anos 1940 e 1950, via-se trinta, quarenta títulos nas temporadas dos principais teatros Brasil afora. Que alegria será se em 2035 voltarmos a essa situação.”

POÉTICA Foi também com o ouvido no passado que Gabriel Rhein- Marcelo Lehninger -Schirato apaixonou-se pela ópera. Na infância, as aulas de italiano com a avó passavam pela audição dos grandes nomes do canto lírico italiano. Ele lembra de Beniamino Gigli, de Tito Schipa e de como a experiência de ouvi-los o levou a procurar nos palcos de sua São Paulo natal espetáculos ao vivo. “Tinha também a busca pelas gravações, pelos VHS de ópera. Mas esse conhecimento todo se organizaria mais tarde, quando na facul- dade passei a ser orientado por Isabel e Benito Maresca, por Aylton Escobar e Gilberto Tinetti.” Gabriel passou quatro anos na Alemanha, estudando pia- no. Em seguida, foi parar na Itália, onde acompanhava como pianista as aulas da lendária soprano Mirella Freni. De volta ao Brasil, trabalhou no Festival Amazonas de Ópera, foi regente as- sistente na Sinfônica de Minas Gerais e, hoje, trabalha no Muni- cipal de São Paulo. Lá regeu, recentemente, uma das récitas da Yuri Azevedo Thaïs, de Massenet. É um dos responsáveis pelo recém-criado Studio da Escola Municipal de Música. partituras; e o sexto daria conta da criação de um fórum de dis- Gabriel, ao pensar em 2035, monta uma lista de sete de- cussões. “A intenção é transformar a música contemporânea em sejos. O primeiro é “a compreensão de que performance e ati- um organismo vivo, que faça parte de uma sociedade na qual os vidade didática estão ligados”. “Eu sempre gostei de dar aulas. indivíduos possam interagir e entender as especificidades dessa Há um público sedento por ópera, mas ele precisa ser formado. vertente artística.” E isso se dá por meio do compartilhamento da informação.” Ópera e vanguarda nem sempre andaram juntas ao longo O segundo: a descentralização ainda maior da produção Brasil do século XX. Mas a conversa com a soprano paulista Camila afora; o terceiro: que os jovens talentos tenham espaço real na Titinger evoca um comentário de Tatiana Catanzaro. “Dentro cadeia de produção. Quarto: que a arte esteja mais blindada das do universo do canto, sinto que ainda somos muito reféns da mudanças políticas. Item cinco: que a ópera de autores brasi- estética romântica”, diz ela. “Mas a variedade dentro do univer- leiros não viva de espasmos e que haja uma “reconciliação do so da música de concerto e da ópera é o que mais me encanta, público com a música contemporânea”. “Como será essa nova e percebo que há maestros e diretores artísticos preocupados ópera? Talvez uma derivação do gênero, mantendo sua essên- em inserir cada vez mais títulos em suas programações.” Como cia: o impacto que a voz lírica provoca.” Seis: que as montagens exemplo, ela, que é aluna da Academia do Theatro São Pe- encontrem uma terceira via, sem modernidades vazias ou um dro, cita sua própria temporada 2015. “Cantei duas óperas de tradicional antiquado. Mozart, um concerto com obras de Francisco Mignone, uma O sétimo desejo merece parágrafo à parte: a formação do ópera de Strauss e outra do argentino Osvaldo Golijov”, lembra cantor. “Não adianta mais ter uma boa voz. O artista precisa – ela também interpreta neste mês Os pescadores de pérolas, saber se comunicar com o público – e isso passa pelo entendi- de Bizet, em Belém. mento daquilo que está cantando, assim como pela capacidade Para Camila, hoje com 25 anos, a ópera pode ser uma porta de persuasão. O grande cantor precisa fugir do automático, re- de entrada para o universo dos concertos. “Ela estabelece uma cuperar o frescor, a energia, a beleza da poesia. De certa forma, relação de proximidade com o público leigo de forma talvez talvez o moderno seja a volta às origens da ópera, à preocupação mais eficaz que a música orquestral. O suporte visual e poético com a poética da música e do texto, mas agora acoplada à ha- cria um ambiente que facilita a compreensão”, acredita. Camila bilidade cênica. Para isso, é preciso apoio para que um cantor foi criada para se tornar cantora: aos 7 anos, ao reconhecer na fi- passe mais tempo como estudante. Além disso, temos que abrir lha uma boa voz em potencial, a mãe procurou especialistas que espaços seguros para que ele possa terminar sua formação no pudessem acompanhar o desenvolvimento de seu instrumento, palco. É uma questão central para o futuro.” antes mesmo que ela tivesse idade para aulas de canto. Aos 15 Um futuro que, no dia a dia desses e tantos outros artistas, anos, foi estudar com a professora Leila Farah. Entrou para a já começou. Unesp e passou a ser orientada por Martha Herr. “No último ano da faculdade me encantei pela ópera e fui procurar o Ópera Estúdio de Mauro Wrona. Ao me formar, fui para o São Pedro.” Site CONCERTO A formação de plateias será, para Camila, o grande desafio Leia também: “Os últimos 20 anos em 20 fatos marcantes” da ópera nos próximos anos. Isso passa por estratégias públicas, www.concerto.com.br/textos.asp

24 Setembro 2015 1915, o ano de Claude Debussy

Sensibilizado pela Primeira Guerra Mundial, Debussy compôs algumas de suas obras mais significativas

Por Danieli Verônica Longo Benedetti

início da Primeira Guerra Mundial (1914-18) teve como Esse movimento condensa o sentimento de Debussy em efeito imediato uma total paralisação nas atividades do relação à guerra, o ódio ao invasor e a confiança inabalável na O compositor francês Claude Debussy (1862-1918). Após a vitória final, representada pela presença do coral de Lutero Eine participação no King Albert’s Book (álbum organizado pelo jornal feste Burg ist unser Gott, simbolizando o agressor alemão, ao qual londrino The Daily Telegraph, com colaboração de vários inte- Debussy, orgulhoso de ser um musicien français, responde com lectuais e artistas pertencentes aos países aliados, para homena- a clara melodia francesa da Marselhesa. Em carta endereçada a gear o rei Alberto I da Bélgica, que, com heroica resistência face Jacques Durand em 22 de julho de 1915, o compositor justifica- a um inimigo infinitamente superior, despertou a admiração de -se pelo uso do coral: “Você verá o que pode acontecer ao hino toda a Europa), em 1914, com a Berceuse héroïque para piano de Lutero por ter imprudentemente penetrado num Caprice à solo, Debussy retornou a um marasmo criador e, nos primeiros francesa. Quase no fim, um modesto carrilhão faz soar uma pré- meses de 1915, ocupou-se principalmente em fornecer a seu edi- -Marselhesa. Mesmo desculpando-me deste anacronismo, isto é tor Jacques Durand uma nova edição das obras do compositor admissível numa época em que os pavimentos das ruas e as árvo- polonês Frédéric Chopin. Dentre as inúmeras medidas protecio- res das florestas estão vibrantes deste canto onipresente”. nistas tomadas com o início da guerra, chamou atenção a retirada Ao mesmo tempo que compunha En blanc et noir, de todas as edições alemãs do mercado; o editor Jacques Durand, Debussy dedicava-se à Sonata para violoncelo e piano e à So- com a colaboração de vários compositores, iniciou um trabalho nata para flauta, viola e harpa, nas quais definitivamente confir- de revisão dessas partituras para que não houvesse nenhum ma- maria a influência dos mestres franceses do século XVIII. O com- terial de edição germânica em uso na França. Debussy empreen- positor havia imaginado um importante projeto: a realização de deria, assim, esse patriótico trabalho de revisor. “uma música pura”, com espírito novo e que rendesse uma ho- À parte a paralisação em suas composições durante os anos menagem aos grandes mestres franceses do passado – ele tinha a da guerra, Debussy seria tomado por um extremo nacionalismo e intenção de escrever uma série de seis sonatas, mas só concluiu vários escritos desse período testemunhariam o culto a um senti- três delas. Intitulando-se Musicien français, a primeira página mento de repulsa a toda e qualquer forma de expressão cultural que de cada uma das três sonatas foi publicada, a seu pedido, em viesse de terreno inimigo. Para a maioria das pessoas, a declaração caracteres do século XVIII: “Seis sonatas para diversos instru- da guerra trouxe à tona rivalidades acumuladas entre a França e mentos compostas por Claude Debussy, músico francês”. a Alemanha, influenciando todos os domínios culturais. Os fran- Com a composição de seus Doze estudos para piano solo, ceses, inconformados desde a Guerra Franco-Prussiana (1870-71) Debussy possivelmente teve a intenção de continuar a tradição com a perda da Alsácia-Lorena, cultivaram um sentimento de re- que os mestres do virtuosismo do século XIX haviam instaurado; vanchismo contra os alemães, influenciando toda uma geração. Chopin e Liszt deixaram obras-primas de um gênero musical O editor Jacques Durand não esperava receber novas com- destinado à pedagogia, e ele também fez sua contribuição. No posições de Debussy, cada vez mais desencorajado pelos acon- decorrer dos dois volumes, que compreendem cada um dos seis tecimentos e por sua doença. Um câncer descoberto na época Études, assim como seus predecessores, Debussy enfatiza uma das premonições da guerra o levaria à morte em 25 de março de dificuldade particular da técnica pianística. O primeiro caderno 1918, meses antes do final do conflito. apresenta como objetivo principal o mecanismo digital. O se- Em julho de 1915, Debussy partiu com a família para Pour- gundo propõe – e representa, em relação à literatura do gênero, ville, na costa francesa. Porém, a viagem que inicialmente tinha uma aquisição original – um estudo de sonoridades e timbres. como objetivo um período de descanso revelou-se um dos mo- O sentimento de revolta contra a guerra estará impresso mentos mais fecundos de todo seu percurso como compositor. em seus estudos, sobremaneira no último, Pour les accords. E assim, os três meses passados na Normandia constituíram a Nota-se nele um Debussy agressivo, uma vez que abre ao piano última fase criadora do músico. Durante esse período, Debussy perspectivas percussivas, com um vigor que até então não ha- trabalhou intensamente e, além do referencial ciclo En blanc et víamos encontrado em suas obras passadas. O uso das grandes noir para dois pianos, compôs os Doze estudos para piano, a So- intensidades, para um compositor que sempre buscou baixas nata para violoncelo e piano e a Sonata para flauta, viola e harpa. intensidades, fica evidente. O sentimento de impotência diante En blanc et noir, composta de três peças, é considerada uma da guerra e de sua doença certamente provocou em Claude de das obras-primas do compositor e marcante contribuição do movi- France os sentimentos aqui impressos. mento nacionalista francês do período da guerra. A segunda peça, a mais dramática das três, retrata acontecimentos e sentimentos Danieli Verônica Longo Benedetti é pianista graduada pelo IA da Unesp e pesquisadora, com pós-doutorado/doutorado/mestrado provocados pelo conflito. O sentido profundo dessa “defesa da mú- pela USP/Fapesp; tem especialização pela École Normale de Musi- sica francesa”, que traz a sugestiva indicação de andamento lent- que de Paris e pelo Conservatório Nacional de Estrasburgo. É autora -sombre, é revelado pela dedicatória au lieutenant Jacques Charlot, de Obras de guerra – A produção musical francesa durante os anos morto pelo inimigo em 3 de março de 1915, e pela citação tirada da da Primeira Guerra Mundial, publicado pela editora Annablume, Ballade contre les ennemis de la France de François Villon. com apoio da Fapesp, em 2013.

Setembro 2015 25 H. J. Koellreutter (1915-2005) Figura-chave da música brasileira no século XX, o compositor nascido na Alemanha formou alguns de nossos mais importantes músicos eruditos e populares, e seu centenário de nascimento será celebrado com uma série de eventos

Por Camila Frésca

m 1922, a Semana de Arte Moderna balançou os ali- de renovação e conhecimento de técnicas de vanguarda que cerces artísticos do Brasil. A ideia era atualizar o que se partiam dos jovens compositores brasileiros. E praticava aqui com o que de mais recente se fazia na Eu- Foi nesse contexto que surgiu o Música Viva, movimen- ropa. No caso da música, no entanto, o que de mais moderno se to de vanguarda musical liderado por Koellreutter e que atuou ouviu foram obras de Debussy e outros franceses, além de peças no Rio de Janeiro e em São Paulo a partir de 1939. O Música de Villa-Lobos influenciadas por essa mesma estética. Acontece Viva tinha entre suas preocupações centrais a difusão da mú- que Debussy havia morrido em 1918 – quando, mesmo em seu sica contemporânea. Além do aspecto estritamente estético, o país, já era considerado “ultrapassado” pelas gerações mais jo- movimento possuía forte componente ideológico. No manifesto vens –, e Arnold Schönberg chocava o meio cultural pelo menos que o grupo lançou em 1944, afirmava-se que o “Música Viva, desde 1912, ano de composição de seu Pierrot lunaire. Mas os divulgando, por meio de concertos, irradiações, conferências e ventos da vanguarda musical europeia ainda estavam longe de edições a criação musical hodierna de todas as tendências, em soprar por aqui, e era a estética nacionalista que se desenvolvia. especial do continente americano, pretende mostrar que em As coisas só começariam a mudar no final da década de 1930, nossa época também existe música como expressão do tempo, com a chegada de um personagem fundamental para a música de um novo estado de inteligência”. Vale notar que havia uma do século XX no Brasil: Hans-Joachim Koellreutter. preocupação em comunicar-se com o público: “A revolução espiritual que o mundo atualmente atravessa não deixará de Fugindo do nazismo influenciar a produção contemporânea. Essa transformação ra- Nascido em Freiburg, em 2 de setembro de 1915, dical que se faz notar também nos meios sonoros é a causa da Koellreutter estudou com o compositor Paul Hindemith e os incompreensão momentânea frente à música nova”. O movi- regentes Kurt Thomas e Hermann Scherchen e já era conhe- mento Música Viva estendeu-se até 1950 e tornou-se uma das cido na Alemanha como flautista quando decidiu mudar-se referências mais dinâmicas da música brasileira, publicando três para o Brasil, em 1937, fugindo do nazismo (apesar de não manifestos, boletins e emissões radiofônicas e realizando confe- ser judeu, estava noivo de uma moça judia). Estabeleceu-se no rências, audições públicas, entre outras iniciativas. Rio de Janeiro e, em 1938, já era professor do Conservatório de Música. Com o arcabouço teórico que possuía, rapidamen- Vanguarda versus Nacionalismo te passou a aglutinar jovens músicos interessados em novas Ao mesmo tempo, a corrente nacionalista seguia com força técnicas e estéticas musicais, entre as quais o dodecafonismo. e com muitos adeptos. As consequências e os desdobramen- Num livro que é referência sobre o assunto – Música viva e tos do Nacionalismo puderam ser sentidos ao longo de todo o H. J. Koellreutter: movimentos em direção à modernidade século XX e, em grande parte, isso se deveu à forte escola de –, Carlos Kater afirma que Koellreutter não tinha, a priori, a composição criada por Camargo Guarnieri, pela qual passaram intenção deliberada de difundir o dodecafonismo entre os mú- muitos dos mais importantes músicos do período. Com intensa sicos brasileiros. Isso surgiu muito mais como fruto das contin- atividade pedagógica, Koellreutter, por sua vez, também dava gências: com sua atuação didática, ele respondeu aos desejos aulas de composição e, ao lado de Guarnieri, foi o mais influente

Tocando flauta, ainda na Alemanha Koellreutter nos anos 1930 Camargo Guarnieri publica a “Carta aberta aos músicos e Funda o Movimento Música críticos do Brasil”, condenando Fugindo do nazismo, Viva, que atua em São Paulo o dodecafonismo e referindo-se estabelece-se no Brasil e Rio de Janeiro até 1950 veladamente à Koellreutter 1937 1939 1950

1915 1938 1940 Nasce em Freiburg, Passa a dar aulas no Conservatório Ajuda a fundar a Orquestra em 2 de setembro de Música do Rio de Janeiro Sinfônica Brasileira, sendo primeira flauta

26 Setembro 2015 Oriente Com o final da Segunda Guerra, Koellreutter voltou a viajar para a Europa e trabalhou na Alemanha a convite do Instituto Goethe, seguindo depois para a Índia, onde permaneceu de 1965 a 1969 e fundou a Escola de Música de Nova Délhi. Mais tarde, conheceu também o Japão e outros países do Oriente. O contato com a cultura oriental provocou profunda transformação no au- tor, que passou a relativizar a ideologia hegemônica do Ociden- te e a incorporar outros elementos em sua composição, como a improvisação, o aleatório e a música microtonal, além de buscar uma compreensão holística da cultura. No Japão, ele conheceu o zen-budismo e, na Índia, o hinduísmo, que o influenciaram na criação do que dizia ser a “estética do impreciso e do paradoxal”. Em 1971, Koellreutter retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Atuou como diretor do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e professor visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP. Continuou com uma agenda concorrida de alunos, o que o fazia viajar regularmente para o Rio de Janeiro. Nos últimos anos de vida, sofreu do Mal de Alzheimer. Morreu no dia 13 de setembro de 2005. Koellreutter naturalizou-se brasileiro em 1948 e, apesar de suas andanças pelo mundo, deixou aqui suas mais profundas raízes. Embora flautista, regente e compositor, seu legado mais importante foi o de educador. Tinha um método próprio de en- professor de composição do Brasil no século XX. Vários alunos sino, que não admitia valores absolutos e partia da experiência de Guarnieri, aliás – como Santoro e Guerra-Peixe –, também do aluno. Em décadas de atuação, deu aula a gerações de músi- tiveram aulas com Koellreutter. cos brasileiros eruditos e populares, como Tom Jobim, Caetano A partir de meados do século XX, no entanto, o Naciona- Veloso, Moacir Santos, Gilberto Mendes, Marlos Nobre, Tim lismo encontrou desafetos ferrenhos. Na verdade, existia um Rescala, Gilberto Tinetti, Júlio Medaglia e Isaac Karabtchevsky. crescente interesse pela atualização da linguagem musical, que Seu acervo está preservado na Fundação Koellreutter, na Uni- não era suprido em razão da falta de profissionais aptos a ensinar versidade Federal de São João del-Rei. aos jovens compositores as técnicas mais modernas. O Naciona- lismo, então, passou a ser visto como algo velho e ultrapassado e que, no entanto, ainda era a principal referência do país. A tensão dessa corrente com a vanguarda eclodiu de vez com a “Carta aberta aos músicos e críticos do Brasil”, que Camargo AGENDA Guarnieri escreveu em 1950 e que os colocaram em posições opostas, embora tivessem sido amigos próximos desde a época Abstrai Ensemble, José Staneck e Sergio Villafranca – concerto e mesa-redonda em que Koellreutter chegara ao país. Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, dia 3 de setembro Paralelamente à militância pela música de vanguarda, Ericsson Castro – violão Koellreutter seguiu tendo um intenso papel em nosso meio mu- Centro Cultural São Paulo, dia 13 de setembro sical: na década de 1940, ajudou a fundar a Orquestra Sinfônica Caio Pagano – piano Brasileira, na qual foi primeira flauta; participou da formação da Centro Cultural São Paulo, dia 22 de setembro Escola Livre de Música de São Paulo, em 1952; e criou a Escola Obra Aberta – Grupo de Música Experimental de Música da Universidade Federal da Bahia, em 1954. Centro Cultural São Paulo, dia 27 de setembro

Carta de Claudio Santoro aos Koellreuter sendo homenageado membros do Grupo Música Viva no Instituto de Estudos Partitura de Improviso, Avançados da USP em 1997 para flauta solo

A convite do Instituto Participa da fundação da Escola Goethe, vive na Índia, onde Livre de Música de São Paulo monta uma escola de música 1952 1965-1969

1954 1975 2005 Cria a Escola de Música da Retorna ao Brasil, fixando-se Sofrendo do Mal de Alzheimer, morre Universidade Federal da Bahia Diagrama K (Wu-li). Música em São Paulo em decorrência de uma pneumonia experimental centrada na atuação do artista IMAGENS: reproduções

Setembro 2015 27 O chamado de Londres Rattle pode estar com 60 anos, mas tem uma enxurrada de gravações pela frente, está ousando no repertório e planeja unir músicos e comunidade quando assumir a Sinfônica de Londres, em 2017, segundo Geoffrey Norris

azer 60 anos”, admite sir Simon Rattle, “é simplesmente Segundo Rattle, “quando começamos a conversar [sobre o emprego querer mais tempo livre, mais tempo para pensar, para em Londres], ficou muito clara a necessidade de uma orquestra “ ler, para fazer outras coisas, além da música, e para holística – o que quer dizer lidar com todas as partes do sistema passar com a família”. A maioria de nós, particularmente musical, de educação a programação, passando por desenvolvimento aqueles para os quais a idade de 60 é apenas uma comunitário e também desenvolvimento da orquestra. A Sinfônica memória distante, vai menear a cabeça com sabedoria de Londres”, recorda, “tem uma colaboração longa e de sucesso e concordarF que Rattle, que chegou aos 60 em janeiro deste ano, está com a Guildhall, mas parecia estar na hora de estreitar laços. Era um absolutamente certo. Mas espere. Esse é o mesmo Simon Rattle que, jeito de mostrar ao mundo que queríamos trabalhar juntos de tantas na tarde em que nos encontramos para papear, a caminho do aeroporto formas quantas fossem possíveis. Muitos de nós passamos por escolas de Heathrow, tinha acabado de reger a estreia londrina de The Monster de música aprendendo coisas maravilhosas, mas saímos nos sentindo in the Maze, nova ópera de Jonathan Dove, controlando elenco e coro despreparados para a realidade. E claro que, hoje, a realidade é que a de centenas de jovens profissionais, crianças e amadores no Barbican maioria das pessoas basicamente conhece a música que vai de Machaut Hall? E ele não está a caminho de Aix-en-Provence para reger outra até o dia de ontem, mas também tem que saber ensinar, estimular, produção da obra, com elenco diferente – e, desta vez, em francês? inspirar, compartilhar. A música está desaparecendo das escolas. Chegar aos 60 anos não quer dizer ficar só no charuto e no chinelo. O ensino está ganhando menos. Temos que preencher a lacuna”. Rattle ainda será diretor artístico da Filarmônica de Berlim até 2018 Rattle e a Sinfônica de Londres praticaram o que pregavam ao e, no ano anterior, vai substituir como diretor musical colocar alunos da Guildhall ao lado de membros da orquestra na da Orquestra Sinfônica de Londres. Tempo livre? Talvez ainda não performance da Primeira sinfonia de Walton que se seguiu a The seja o caso. Monster and the Maze. “Tivemos que lhes dar um curso bastante Além da direção musical da Sinfônica de Londres, Rattle intenso”, admite Rattle. “Isso faz você entender o que precisa ser também será artista associado do Barbican Centre e da Guildhall feito. Parte do que vejo como meu trabalho com alunos da Guildhall School of Music and Drama. The Monster in the Maze foi a primeira é dizer-lhes: ‘Perdão, o padrão é esse. Tentamos elevar nosso padrão demonstração do que essa parceria pode render. “Uma vez por ano”, o tempo todo, então vocês pelo menos têm que chegar ao nível que diz Rattle, “com certeza faremos uma grande ópera comunitária, estabelecemos para nós. Você, fulano, está sentado perto de uma seja qual for a forma que ela assumir”. Simon Halsey, que combina a pessoa de 60 anos que está dando o sangue. Você não pode ficar direção do coro da Sinfônica de Londres com um posto paralelo em apenas acompanhando’.” “Às vezes”, diz Rattle, “é apenas uma Birmingham e chefia o programa de juventude coral da Filarmônica questão de se comunicar e descobrir como as coisas funcionam para de Berlim, é colega próximo de Rattle, e eles compreenderam que, as outras pessoas. Espero que, de forma lenta e segura, atinjamos “quando olhamos para Noye’s Fludde, de Britten [que a Filarmônica de o resultado”. Com The Monster and the Maze como sinal do que Berlim, com alunos dos ensinos fundamental e médio locais, executou pode ser conseguido, o Barbican se ofereceu para encomendar mais em abril de 2013], havia muito poucas obras a fazer em seguida. Há obras nas quais a Sinfônica de Londres, nas palavras de Rattle, “estará peças escritas para boas orquestras jovens, mas a ideia de que você envolvida em tudo. Trabalharemos com o Barbican quando sairmos tenha níveis de habilidade misturados na mesma obra ainda é rara, e para explorar outros cantos de Londres. Estamos discutindo com a Tate é necessário um compositor bastante talentoso para fazer funcionar”. Modern um projeto grande. E, na verdade, há lugares extraordinários

28 Setembro 2015 Sir Simon Rattle

Setembro 2015 29 presentes – as lágrimas de um pecador arrependido – para ganhar sua readmissão à presença de Deus. “Lendo hoje”, diz Rattle, “é impossível, mas claro que Wagner também adorava, pois escreveu para Schumann dando- lhe os parabéns por escolhê-lo. Em sua época, foi quase tão popular quanto O messias. Havia em toda Europa sociedades corais com o propósito expresso de cantar essa obra – incluindo uma em Edimburgo. Daí, na virada para o século XX, ela praticamente desapareceu das performances. A Filarmônica de Berlim tocou-a algumas vezes no século XIX, e só uma no século XX, até eu voltar a fazê-la. Para meu espanto, fiz em 2007 aquela que foi a segunda apresentação no Carnegie Hall. A anterior tinha sido em 1902”. “Claro”, continua, “que o libreto é uma obra de época, mas o libreto de Lohengrin é uma obra de época, como o do Trovatore e o de tantas outras obras. Por ter sido tão amada e tocada, Das Paradies und die Peri foi também uma obra seminal para a era romântica”. Ele sustenta que dá para ouvir pré-ecos de Wagner e Mahler Unindo a comunidade: Rattle ensaia The Monster in the Maze, ali, “mas também dá para ficar bem consciente de que de Jonathan Dove, no Barbican Hall Schumann foi um dos primeiros especialistas em música antiga. Você vê como a música retorna a Schütz, a Bach, para explorar na cidade inteira”. A questão é conquistar novas plateias, a todos esses compositores que estavam na biblioteca além das que já estão engajadas, e uma das coisas que atraíram Rattle de Schumann. Uma das coisas que acho infinitamente tocantes é na performance da sinfonia de Walton foi a reação positiva de “pessoas que, na hora em que ele faz uma metáfora do que é necessário para que normalmente não vão a concertos. Espero que algumas delas subir aos céus, ou para ser lembrado ou notado, Schumann cita Bach tenham se contagiado com o vírus”. – oposto de, digamos, Strauss em Ein Heldenleben. Você aprende A Sinfônica de Londres e Rattle testaram a inclusão de alunos da muito a respeito de quem Schumann era com esse gesto desprovido Guildhall em seu esquema ao contar com quatro cantores jovens na de egoísmo. E a partitura também desmente bastante a ideia de que performance do oratório Das Paradies und die Peri, de Schumann, Schumann tinha problemas em orquestrar. Ela é repleta de cores. Em em janeiro, no Barbican, em um concerto que foi gravado e deve ser performance, por ter as palavras, você pode seguir o peso delas. O texto lançado em breve pelo selo LSO Live. “Quando fazemos gravações simplesmente não deve ser interpretado gleich [uniforme]. Tem que ser ao vivo em Berlim”, diz Rattle, “sempre é de pelo menos de três fraseado em todos os momentos, e de certa forma as palavras ajudam”. concertos. E há a possibilidade de editar. Aqui, em Das Paradies und Se Rattle esnobou o conselho de Giulini, prestou mais atenção die Peri, fizemos em ensaio uma ou duas coisas que sabíamos que em Gardiner. “Ele fez exatamente o que eu deveria ter feito”, diz. eram complicadas, mas, de fato, os microfones captaram na hora – só “Estava em Leipzig, achou uma partitura vocal, tocou-a e entendeu um concerto, e não fizemos nada depois. Porém, de certa forma, foi como era maravilhosa. Conheci Das Paradies por meio dele e de outras pessoas que a tocaram, e todos me disseram: “O que eu adoro nos músicos da Sinfônica de Londres ‘Você tem que dar uma olhada nisso’. Daí voltou minha vergonha de Giulini. Para onde levei a obra, os músicos é que eles não impõem limites. Eles se mostram ficaram empolgados com ela. Quando tocamos em Berlim, ela nos cauterizou de alguma forma, porque disponíveis para experimentar e explorar tudo.” a primeira apresentação aconteceu no dia em que um membro muito, muito amado da orquestra morreu de simplesmente aquilo que foi. Foi feito com uma enorme quantidade de forma súbita. Estávamos todos abalados. Ficamos sabendo da morte amor, e estou bastante feliz com o lançamento”. uma hora antes da performance. E, ao ouvir essas palavras sobre uma Das Paradies und die Peri, que Schumann escreveu, em 1843, jornada, tudo parecia relacionado. Como The Dream of Gerontius, baseado em uma tradução alemã de parte de Lalla Rookh (1817), trata-se de uma jornada da alma. E, de alguma forma, o texto fez romance oriental de Thomas Moore, é uma daquelas obras curiosas do muito mais sentido quando pensamos nele de modo pessoal. Com século XIX que desfrutaram de popularidade quase fanática na época; Schumann, você tem que pensar de modo pessoal. É tão diferente de no entanto, só voltou ao repertório bem recentemente, tornando- Wagner. Ele não quer dominar. Há um desejo de ser privado – cândido se mais conhecida através de gravações de sir John Eliot Gardiner, e privado ao mesmo tempo.” Nikolaus Harnoncourt e Giuseppe Sinopoli, entre outros. Rattle, nesse A próxima gravação com a Sinfônica de Londres vai ser Pelléas aspecto, chegou à causa de forma comparativamente tardia. “Para et Mélisande, de Debussy, em 2016, produzida por Peter Sellars, minha absoluta vergonha”, confessa, “Giulini me falou da peça quando cuja encenação da Paixão segundo São Mateus, de Bach, Rattle eu tinha 20 e poucos anos. ‘Eis uma obra espantosa, que ninguém regeu com a Filarmônica de Berlim no BBC Proms no ano passado. toca e na qual você deveria dar uma olhada.’ Eu não dei. Há uma “Vamos conseguir o que Debussy queria”, diz Rattle, “que era fazer interpretação de Giulini [atualmente no selo Arts Archives], de beleza Mélisande morrer no meio dos violinos. Debussy queria a orquestra extasiante. Só que não há muitos exemplos na história de obras-primas no palco, mas ninguém deixava, de modo que pensamos em satisfazer que caíram em desuso. Talvez tenhamos uma leve relação de náusea seu desejo”. Embora outras gravações com a Sinfônica de Londres para com o texto”. O texto a que Rattle se refere fala de um peri [anjo] ainda não tenham sido assinadas, setembro vê o lançamento, no selo banido do paraíso e forçado a procurar no mundo o mais puro dos da Filarmônica de Berlim, do ciclo completo das sinfonias de Sibelius.

30 Setembro 2015 A Filarmônica de Berlim tem uma história com ele, pois Herbert von Karajan, regente principal por 35 anos, foi um dos mais ardentes expoentes do compositor. Só que houve uma lacuna. Como Rattle explica, “Karajan, no fim da vida, não interpretou Sibelius, e Claudio [Abbado, antecessor de Rattle em Berlim] era avesso a ele”. Rattle sugere que os regentes convidados não queriam tocar algo com que os berlinenses não fossem familiarizados. “Basicamente, todo mundo quer reger a Oitava de Bruckner e Heldenleben. Não é provável que alguém venha reger a orquestra em obras nas quais ela possa sentir-se desconfortável. Porém, é minha tarefa expandir as fronteiras.” Daí o ciclo Sibelius. “Conforme passamos a tocar mais e mais a música de Sibelius”, diz Rattle, “foi fascinante ouvir uma orquestra com uma tradição particular se atracar com música que é bem estranha para seus instrumentistas. O interessante é que uma parte é mais estranha do que a outra. Todos entenderam imediatamente a Quarta sinfonia, e acho que para muitos deles essa é a favorita, aquela que, no Reino Unido e na América, é a mais difícil de tocar. Porém, de certa forma, se você pegar e colocar em um compactador de lixo, você vai ter, nos nove minutos do primeiro movimento de Sibelius, o equivalente a uma hora de gestos no estilo de Parsifal. Ele lhe dá uma sensação similar de peso e profundidade”. Quanto às demais sinfonias, foi sugerido a Rattle que a Filarmônica de Berlim teria tocado a Terceira extraordinariamente bem, mas que soava como alguém falando de forma fonética uma língua estrangeira. “Porém, ao ouvir”, diz Rattle, “há tantas coisas belas. Frequentemente há um arco e um sentimento nas frases longas que é bastante raro. Não há como fazer a Filarmônica de Berlim tocar uma versão gélida e nórdica de Sibelius, pois isso não é o que a orquestra faz. Por outro lado, você obtém a parte vermelha e quente do espectro, e esse é um jeito de empacotar essa mala. Acho que trata-se de uma música boa o suficiente para merecer todas essas interpretações. Havia uma ideia de que gravações deveriam ser definitivas. Com isso eu não concordo. Mas é uma visão. O que mais me agradou foi a sensação tida por cada vez mais instrumentistas de que se trata de música realmente maravilhosa”. Quando Rattle assumir a Sinfônica de Londres, vai passar, espalhados ao longo do ano, quatro meses com a orquestra. “Eles estão desesperados para ensaiar”, diz, respondendo a minha observação de que Gergiev não foi conspicuamente rigoroso a esse respeito. “Gergiev talvez não se preocupe com a parte de higiene dental do trabalho, mas isso é parte do que temos que fazer. A orquestra fica feliz por ir lá e trabalhar. São concentrados, têm disciplina rítmica, tanto que é fácil fazer rubato, pois a ideia de pulso é forte. Claro que Gergiev lhes deu certas cores que eles nunca tiveram antes, junto com uma flexibilidade ainda maior e a possibilidade de que as coisas acontecessem com o estímulo do momento.” Música russa – “um ponto forte deles, como sempre foi na época de Previn e Abbado” – vai continuar na mira de Rattle. “Também será maravilhoso levá-los de volta ao repertório francês, que era extraordinário com Pierre Monteux. Eles deviam tocar de tudo. Há tanta coisa a fazer, de música antiga a todas as áreas da música romântica, além de obras contemporâneas. O que eu adoro nos músicos da Sinfônica de Londres é que eles não impõem limites. Eles se mostram disponíveis para experimentar e explorar tudo. Possuem talento e, ainda por cima, senso de humor – o que ajuda.” Rattle vai ter casa em Londres, mas continuará a residir em Berlim. “Estamos estabelecidos lá”, diz. “As crianças nasceram lá, estão todas na escola lá, jogam futebol, aulas de contrabaixo. Além disso, sou casado com uma cantora ocupada [Magdalena Kozená] e, ainda que seja estranho, tanto ela quanto eu podemos ser igualmente imigrantes. Ninguém está se mudando para o país do outro. Agora que sei como são as sessões de trabalho em Londres, posso vir para cá, trabalhar intensamente por quatro meses e, então, escapar.” [Tradução: Irineu Franco Perpetuo] SÃO PAULO, SP (página 34) partir OUTRAS CIDADES (página 50) Ópera Lescaut, de Puccini Quarteto de Cordas da Cidade de Turnê Academia Jovem Concertante: Alto Alegre (1, 3, 5, 8 e 10/20h e 6/18h) São Paulo (17/20h) do Pindaré, MA (4/19h), Bom Jesus das Selvas, MA Hespèrion XXI e Jordi Savall – regente Orquestra do Theatro São Pedro, Luiz (1/19h), Santa Inês, MA (3/20h) e viola da gamba (1 e 2/21h) Fernando Malheiro – regente, Lee Bisset – Turnê Miguel Proença – piano: Campo Grande, MS Ópera Bodas no Monastério, de Prokofiev soprano e Michael Hendrick – tenor (3/15h e 4/20h), Palmas, TO (18/15h e 19/20h), (2 e 4/20h e 6/17h) (18/20h e 20/17h) Ribeirão Preto, SP (24/15h e 25/20h) e Salvador, BA (1/21h) Orquestra de Câmara da ECA/USP – Ocam, Quarteto Osesp e Manuela Freua – Gil Jardim – regente e Cármelo de los Santos – soprano (18/21h e 22/19h30) Aracaju, SE – Orquestra Sinfônica de Sergipe, violino (2/21h) Betina Stegmann – violino e Sérgio Guilherme Mannis – regente e Silvio Jackel Neto – Carvalho – cravo (20 e 27/19h45) flauta (3/20h30); e Guilherme Mannis – regente Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (24/20h30) e Gaetano Nasilo – violoncelo (3/20h) Quaternaglia – Quarteto de violões (22/19h30) Belém, PA – XVI Festival de Ópera do Theatro da Orquestra Sinfônica de Jerusalém, Frédéric Paz (3, 9, 11,13, 15 e 19/20h) Chaslin – regente e Itamar Zorman – violino Caio Pagano – piano (22/20h30) (3/21h) Belo Horizonte, MG – Orquestra Sinfônica de Minas Osesp e Marin Alsop – regente (24/10h Gerais, Roberto Tibiriçá – regente e Sergio Tiempo – Betina Stegmann – violino, Marcelo Jaffé – e 21h, 25/21h e 26/16h30) piano (17/12h e 18/20h30) viola e Sérgio Carvalho – cravo (5/18h30) Balé da Cidade de São Paulo (24/21h, Belo Horizonte, MG – Orquestra Filarmônica de Orquestra Experimental de Repertório 25/21h30, 26/20h e 27/18h) Minas Gerais, Fabio Mechetti – regente e Augustin (6/11h) Pablo Rossi – piano (25/21h) Hadelich – violino (17 e 18/20h30); Tilman Hoppstock – violão (9/21h) Série Aprendiz de Maestro (26/11h) e Fabio Mechetti – regente e Teo Gheorghiu – Rogério Tutti – piano (12/18h30 e piano (26/18h) Orquestra Petrobras Sinfônica e Isaac 27/15h30) Karabtchevsky – regente (26/16h) Brasília, DF – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Balé do Grande Teatro de Genebra Claudio Santoro e Claudio Cohen – regente (1/20h Orquestra Sinfônica de Santo André, (12/20h e 13/18h) e 8/20h); Jesus Medina – regente (15/20h); Román Abel Rocha – regente e Rosana Lamosa – Revueltas – regente (22/20h); e Claudio Cohen – Juan Rossi – violino e Pablo Rossi – piano soprano (26/20h) regente e Francisco Orru – violoncelo (29/20h) (13/11h30) Coro da Osesp e Naomi Munakata – Brasília, DF – Lícia Lucas – piano (25/20h) Trio Arqué (13/12h) regente (27/11h) Campinas, SP – Orquestra Sinfônica Municipal Quarteto Osesp e Caio Pagano – piano Camerata Cantareira e Marcelo Jaffé – de Campinas e Victor Hugo Toro – regente (13/16h) direção (27/11h) (12/20h e 13/11h) Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Emmanuele Baldini – violino, Caio Pagano – Curitiba, PR – Orquestra Sinfônica de Jerusalém, Cláudio Cruz – regente e Antonio Meneses – piano e Quarteto Osesp (27/11h30) Frédéric Chaslin – regente e Itamar Zorman – violoncelo (13/20h) Orquestra Juvenil Heliópolis e Edilson violino (1/21h) Bachiana Filarmônica SESI-SP, João Carlos Ventureli – regente (27/16h) Curitiba, PR – Orquestra Sinfônica do Paraná, Martins – regente e piano, Jean William – Orquestra Petrobras Sinfônica e Samuel Jamil Maluf – regente e Cláudia Riccitelli – soprano tenor e Guido Sant’Anna – violino (15/21h) Fuks – regente (27/16h) (13/10h30); e Henrik Schaffer – regente e Joseli Osesp, Coro da Osesp, Coro Acadêmico da Viktoria Mullova – violino e Katia Labèque – Bark – piano (27/10h30) Osesp, Coro de Câmara Franz Liszt de Weimar piano (29 e 30/21h) Curitiba, PR – Orquestra de Câmara da Cidade de e Isaac Karabtchevsky – regente (16/18h, 17 Curitiba e Cláudio Cruz – violino (25/20h e 26/18h) e 21/20h30 e 19/16h30) Helena Jank – cravo (30/21h) Goiânia, GO – Orquestra Filarmônica de Goiás, Neil Thomson – regente e Matthew Trusler – violino (10/20h30); e Neil Thomson – regente e Jean-Louis RIO DE JANEIRO, RJ (página 44) Steuerman – piano (24/20h30) Goiânia, GO – Orquestra Sinfônica de Goiânia, Trio Arqué (2/19h) VI Circuto BNDES Musica Brasilis Joaquim Jayme – regente e Johnson Machado – Orquestra Petrobras Sinfônica, Felipe (16/19h) clarinete (15/20h30) Prazeres – regente e Antonio Meneses – Balé do Grande Teatro de Genebra Ouro Branco, MG – 1º Festival de Violões José violoncelo (3/16h e 4 e 5/20h); Sammy (19/20h e 20/17h) Lucena Vaz (de 3 a 7) Fuks – regente (13/17h); e Tobias Volkmann – regente e Pedro Sá – Bruno Procopio – cravo, Stéphanie-Marie Piracicaba, SP – Orquestra Sinfônica de Piracicaba, tímpanos (18/16h e 19/18h30); Degand – violino barroco e François Érica Hindrikson – regente e Pablo Rossi – piano Joubert-Caillet – viola da gamba (19/20h) (12/16h30 e 20h30) Grupo Corpo (3, 4 e 5/20h e 6 e 7/17h) Eugénie Lefebvre – soprano, Stéphanie- Porto Alegre, RS – Orquestra Sinfônica de Porto Tembembe Ensemble Continuo e Marie Degand – violino barroco, François Alegre, Andrei Galanov – regente e Cristiano Alves – Hespèrion XXI (3/20h) Joubert-Caillet – viola da gamba e Bruno clarinete (1/20h30); Manfredo Schmiedt – regente Clara Sverner – piano (10/18h30) Procopio – cravo (22/20h) (15/20h30); e Jamil Maluf – regente e Birgitte Staernes – violino (29/20h30) Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto João Elias e Silas Barbosa – pianos Porto Alegre, RS – Orquestra de Câmara do Theatro Minczuk – regente e Jean-Philippe Collard (23/12h30) – piano (12/16h e 13/18h); e Coro de São Pedro e Antônio Borges-Cunha – regente Crianças da OSB, Lee Mills – regente e Julio Ópera Don Pasquale, de Donizetti (26/20h e 27/18h) Moretzsohn – regente do coro (27/11h30) (25, 26, 29 e 30/20h e 27/17h) Recife, PE – Orquestra Sinfônica do Recife e Marlos Eudóxia de Barros – piano (16/12h30) Grupo Prelúdio 21 (26/15h) Nobre – regente (23/20h) Santos, SP – Daniel Murray – violão (3/19h) As programações são fornecidas pelas próprias entidades promotoras. Socorro, SP – Daniel Murray – violão (10/20h) Confirme pelo telefone antes de sair de casa. Tiradentes, MG – Festival Artes Vertentes (de 10 a 20)

32 Setembro 2015 CONCERTO

Roteiro Musical São Paulo

Sala São Paulo Ferdinando), Erick Souza (Don Carlos), 1 TERÇA-FEIRA Eduardo Fujita (padre Augustin) e Em mês dedicado a Schönberg, Marcello Mesquita (Miguel) – barí- 12h00 Coro Lírico Municipal tonos; Laura Duarte (Louisa), Rachel Osesp apresenta Gurre-Lieder de São Paulo Alonso (Lauretta) e Débora Dibi Projeto Municipal da Cidade. Bruno (Rosina) – sopranos; Lidia Schäffer Em setembro, a programa- Facio – regente. Programa: Verdi – Coro Manuela Freua (A Duenna) – contralto; Marly Montoni ção da Orquestra Sinfônica do dos ferreiros, da ópera Il trovatore. (Clara d’Almanza) – mezzo sopra- Estado de São Paulo homenageia Terminal Capelinha. Entrada franca. no; Sávio Sperandio (Mendonza), Reapresentação dia 2 às 12h. um dos principais nomes da música Gustavo Lassen (padre Chartreuse e 2ª máscara) e Gustavo Müller (padre do século XX, Arnold Schönberg. 20h00 Ópera Manon Lescaut, Benedictine e 3ª máscara) – baixos. Nascido em 1874, o compositor de Puccini Leia mais na pág. 38. austríaco teve papel decisivo na Orquestra Sinfônica Municipal de São Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 60. arte europeia na virada do século, Paulo e Coro Lírico Municipal de São Reapresentação dia 4 às 20h e dia 6 às 17h. encabeçando, ao lado de Anton P ittelkow çã o / F ernanda Paulo. John Neschling – direção musical e regente. Michelangelo Mazza – re-

Webern e Alban Berg, a chamada div u lga 21h00 Hespèrion XXI – Grupo de Segunda Escola de Viena. gente assistente. Cesare Lievi – direção música antiga cênica. Maria José Siri e Adriane Queiroz Com um calendário mais enxuto, a Osesp faz a primeira de suas ha- Cultura Artística. Istambul: Dimitrie – Manon Lescaut, Marcello Giordani e bituais trincas de concertos nos dias 17, 19 e 21, num programa que traz Cantemir, Le livre de la science de Martin Muehle – Des Grieux, Paulo Szot la musique. Jordi Savall – regente e Gurre-Lieder apenas uma peça: a cantata , de Schönberg (leia mais sobre e Guilherme Rosa – Lescaut, Saulo Javan viola da gamba. Programa: músicas a obra na seção Repertório, na página 14) com ensaio aberto ao público – Geronte e Valentino Buzza e Miguel otomanas em diálogo com tradições dia 16. Sob regência de Isaac Karabtchevsky, a Osesp recebe no palco Geraldi – Edmondo. Juan Guillermo Nova armênias, gregas e sefarditas. Leia da Sala São Paulo o reforço do Coro Acadêmico e do Coro da Osesp, do – cenografia. Marina Luxardo – figurinos. mais na pág. 39. Coro de Câmara Franz Liszt de Weimar, de músicos do Instituto Bacca- Leia mais na pág. 37. Sala São Paulo. R$ 137,50 a R$ 180. Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. relli e dos solistas vocais Jennifer Rowley, Christine Rice, Anthony Dean Reapresentação dias 3, 5, 8 e 10 às 20h e dia Griffey, Robert Dean Smith e Lester Lynch, além do barítono Andreas 21h00 Orquestra de Câmara da 6 às 18h. ECA/USP – OCAM Schmidt, que atua como narrador. Comemoração dos 20 anos da Ocam. 20h30 Ufuk e Bahar Dördüncü – Nos dias entre os concertos, Schönberg segue na pauta da orquestra, Gil Jardim – direção artística e pianos e Duo Contexto com dois programas de música de câmara dedicados a algumas de suas regente. Participação: Cármelo de Concertos CCSP. Duo Contexto: Ricardo mais notórias obras. No dia 18 quem toca é o Quarteto da Osesp, acom- los Santos – violino. Programa: Bologna e Eduardo Leandro – percus- Mozart – Sinfonia nº 35 K 395, panhado da soprano Manuela Freua. O programa traz o Quarteto em são. Programa: Bartók – Sonata; e Nik Haffner; e Brahms – Concerto para fá maior de Maurice Ravel e o Quarteto de cordas nº 2, com soprano, Bärtsch – Rofu. violino op. 77. Leia mais na pág. 42. de Schönberg – o mesmo repertório é apresentado no dia 22, na série Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. R$ 10. Instituto Tomie Ohtake – Teatro Cetip. Osesp/Masp, no auditório do museu paulista. E no dia 20, alunos da R$ 45 e R$ 60. Academia da Osesp, sob regência de Emmanuele Baldini, interpretam a Noite transfigurada, primeira grande composição de Schönberg, e 21h00 Hespèrion XXI – Grupo de música antiga 3 QUINTA-FEIRA seu famoso melodrama Pierrot lunaire. Participa do recital a soprano Cultura Artística. Jordi Savall – regente Manuela Freua. e viola da gamba. Programa: Folias 20h00 Ópera Manon Lescaut, Já a segunda trinta de concertos acontece nos dias 24, 25 e 26 e tem antigas e criollas – das Hespérides de Puccini regência de Marin Alsop. O programa abre o Ciclo Brahms da orquestra, antigas ao Novo Mundo. Leia mais Orquestra Sinfônica Municipal de São com as sinfonias nº 1 e nº 2 do compositor alemão. na pág. 39. Paulo e Coro Lírico Municipal de São Sala São Paulo. R$ 137,50 a R$ 180. Paulo. John Neschling – direção mu- Reapresentação com outro programa dia 2 sical e regente. Cesare Lievi – direção Outros eventos às 21h. No começo do mês, no dia 4, se apresenta em Brasília um quinteto cênica. Veja detalhes dia 1º às 20h. de sopros da Osesp, formado por José Ananias (flauta), Sérgio Burgani Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. 2 QUARTA-FEIRA Reapresentação dias 5, 8 e 10 às 20h e (clarinete), Josel Gisiger (oboé), Alexandre Silvério (fagote) e Nikolay dia 6 às 18h. Alipiev (trompa). Já no dia 13, o Quarteto Osesp toca na Sala São Paulo 12h00 Coro Lírico Municipal 20h00 Quarteto de Cordas da com o pianista Caio Pagano, que em 2015 completa 75 anos. O progra- de São Paulo ma tem como destaque a estreia da encomenda de Antonio Ribeiro e traz Cidade de São Paulo e Gaetano Projeto Municipal da Cidade. Bruno Nasilo – violoncelo também obras de Dvorák (Quinteto com piano em lá maior) e Mendels- Facio – regente. Veja detalhes dia Betina Stegmann e Nelson Rios sohn (Quarteto nº 1). Fecha o mês, no dia 27, um programa matinal do 1º às 12h. – violinos, Marcelo Jaffé – viola Coro da Osesp, que, sob regência de Naomi Munakata, canta obras de Terminal Capelinha. Entrada franca. e Robert Suetholz – violoncelo. Brahms, Mendelssohn, Rheinberger e Schumann. Programa: Boccherini – Quintetos 20h00 Ópera Bodas no nº 4 op. 29 e nº 5 op. 18; e Beethoven Monastério, de Prokofiev Isaac Karabtchevsky – Sonata nº 1 op. 5 (versão para quin- Orquestra do Theatro São Pedro, teto de Ferdinand Reis). Leia mais na Coral Lírico Paulista e Companhia pág. 37. de Dança. Luiz Fernando Malheiro Praça das Artes – Sala do Conservatório. – direção musical. André dos Santos R$ 20. – regente. Bruno Berger-Gorski – direção cênica. Giovani Tristacci 20h30 Grupo NME – Grupo de (Don Jerome), Anibal Mancini (Don música experimental Antonio), Mar Oliveira (padre Elustaf), NMEaniversário#4. Programa: Daniel Umbelino (Lopez e 1ª máscara), músicas autorais inspiradas em trilha Edilson Junior (Pablo e 1º noviço) e çã o sonora ao vivo, improviso e peças Dayvisson Santos (Pedro e 2º novi- baseadas em obras literárias.

div u lga ço) – tenores; Johnny França (Don Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

34 Setembro 2015 CONCERTO

Roteiro Musical São Paulo

21h00 Orquestra Sinfônica musical e regente. Cesare Lievi – de Dança. Luiz Fernando Malheiro 21h00 Tilman Hoppstock de Jerusalém direção cênica. Veja detalhes dia – direção musical e regente. Bruno (Alemanha) – violão Concerto beneficente para a Federação 1º às 20h. Berger-Gorski – direção cênica. Cultura Artística. Programa: Sanz – Israelense do Estado de São Paulo. Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. Veja detalhes dia 2 às 20h. Suíte; Bach – Suíte para violoncelo nº Frédéric Chaslin – direção artística e Reapresentação dia 6 às 18h e dias 8 Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 60. 1 BWV 1007; Willcoks – Seleção dos regente. Itamar Zorman (Israel) – vio- e 10 às 20h. Doze Prelúdios miniatura; Tárrega – lino. Programa: Mozart – Abertura de 18h00 Ópera Manon Lescaut, Suíte espanhola; e De Lucia – Taranta. Don Giovanni; Tchaikovsky – Concerto 6 DOMINGO de Puccini Leia mais na pág. 42. para violino; e Brahms – Sinfonia nº 4 Orquestra Sinfônica Municipal de Masp – Grande Auditório. op. 98. Leia mais na pág. 38. 11h00 Orquestra Experimental São Paulo e Coro Lírico Municipal 21h00 David Sanborn Trio Teatro Alfa. R$ 50 a R$ 400. de Repertório de São Paulo. John Neschling – Projeto Música pela Cura. David Concertos Matinais. direção musical e regente. Cesare Lievi – direção cênica. Veja detalhes Sanborn – saxofone, Joey 4 SEXTA-FEIRA Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos por pessoa. A partir de cinco dia 1º às 20h. DeFrancesco – hammond B3 e ingressos, R$ 2. Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. teclados e Byron Landham – bateria. 20h00 Ópera Bodas no Reapresentação dias 8 e 10 às 20h. Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 300. Vendas: Monastério, de Prokofiev 12h00 Grupo de Percussão Tucca –Tel. (11) 2344-1051 ou pelo site www. Orquestra do Theatro São Pedro, ingressorapido.com.br. Renda revertida para do Instituto Baccarelli a Tucca. Coral Lírico Paulista e Companhia Domingo, Meio-Dia. Mês da 8 TERÇA-FEIRA de Dança. Luiz Fernando Malheiro Cultura Independente. Jean Carlos – direção musical e regente. Bruno Martins, Jéssica Ornaghi, Fernando 13h00 Duo Fukuda-Astrachan 10 QUINTA-FEIRA Berger-Gorski – direção cênica. Martins, Débora Vieira, Frederico Sons das Igrejas do Centro. Elisa Veja detalhes dia 2 às 20h. Freitas, Harold Godinho e Maryana Fukuda – violino e Vera Astrachan – 12h00 Sérgio Carvalho – cravo Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 60. Cavalcanti. Programa: Steve Reich piano. Programa: sonatas de Mozart Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – Reapresentação dia 6 às 17h. – Música para peças de madeira; e Debussy. Realização: Sesc Carmo. Auditório. Entrada franca. Russel Peck – Lift-Off!; Cage – Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. 5 SÁBADO Composição para três vozes; Rafael Entrada franca. 18h30 Ópera La Bohème, de Puccini Amaral – Argila (estreia mundial); The Royal Opera House de Londres. 20h00 Ópera Manon Lescaut, 12h00 Antonio Carrasqueira – Sejourne – Vous avez du feu?; e Peter Dan Ettinger – regente. John Copley de Puccini flauta e Guilherme Sparrapan Garland – Apple Blossom. – direção. Com Anna Netrebko Orquestra Sinfônica Municipal de – violão Centro Cultural São Paulo. Entrada franca. (Mimi), Joseph Calleja (Rodolfo), São Paulo e Coro Lírico Municipal de Série Ouvido Absoluto. Programa: Lucas Meachem (Marcello) e Jennifer São Paulo. John Neschling – direção Gnattali – Suíte Retratos; Villa-Lobos 14h00 Grupo de Poetas, Cantores Rowley (Musetta). musical e regente. Cesare Lievi – – Ária das Bachianas brasileiras nº 5; e Declamadores de São Paulo Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 70. direção cênica. Veja detalhes dia 1º Reapresentação dia 12 às 12h30, dia 13 e Marco Pereira – Lis. Yara Lopes – direção musical. Sandra às 20h. às 15h30 e dia 15 às 18h30. Teatro Eva Herz da Livraria Cultura Stifan, Richard Caracciolla, João – Conjunto Nacional. R$ 40. Marques e Diana Victoria – produ- Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. Reapresentação dia 10 às 20h. 20h00 Ópera Manon Lescaut, ção musical. Terezinha Dias Rocha de Puccini 15h00 Ópera Agrippina, de Händel e Domingo Lage – direção-geral. 20h30 Lars Hoefs – violoncelo, Orquestra Sinfônica Municipal de Ópera Comentada. Festival de Programa: canções líricas e populares Paulo Passos – clarone, Joaquim São Paulo e Coro Lírico Municipal Schwetzingen 1955. The London e poesia. Abreu – percussão e Paulo Chagas de São Paulo. John Neschling – Baroque Players. Arnold Östman – . Livraria Saraiva Shopping Center Norte – eletrônica e projeções direção musical e regente. Cesare regente. Barbara Daniels, Janice Hall Entrada franca. Reapresentação dia 20 às 14h Concertos CCSP. Mês da Cultura Lievi – direção cênica. Veja detalhes e Günter von Kannen. Michael Hampe na Biblioteca de São Paulo e dia 26 às 14h na Biblioteca Municipal Nuto Sant’Anna. Independente. Programa: Paulo dia 1º às 20h. – direção cênica. Comentários: João Chagas – Void e Persevering (estreias Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 120. Luiz Sampaio. 15h30 Lucas Rodrigues – flauta mundiais) e Gravity and Grace: Mobile Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura 20h00 Música de Câmara na Inglesa. Entrada franca. e Mariana Rodrigues – piano III e Return (estreias brasileiras). Recitais de piano no MuBE. Centro Cultural São Paulo. R$ 10. Europa do século XX 16h00 Espetáculo O carnaval Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Quatro pontos de vista. Paulo dos animais Calligopoulos – violino, Pedro Uma fantasia zoológica para crianças. 16h00 Orquestra Sinfônica 9 QUARTA-FEIRA Visockas – viola, Mariana Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. da USP Amaral – violoncelo, Taís Gomes Jamil Maluf – direção musical. Elenco: Licença dramática. Nicolás Pasquet – 20h00 Três nas Manga – contrabaixo, Rodrigo Nagamori Priscila Monsano, Jah Horacio, Daniela regente. Eduardo Monteiro – piano. Instrumental no Conservatório. Mané – oboé, Diogo Maia – clarinete, Sakumoto, Janette Santiago e Rosana Programa: Adail Fernandes – Licença Silveira – saxofone e flautas, Tiago Matthew Taylor – fagote e Eric Antão. Fernando Anhê – direção, dra- dramática; Mozart – Concerto para Costa – piano e Fernando de Marco – Gomes – trompa. Programa: martugia, cenografia e iluminação. piano nº 19 K 459; e Beethoven – baixo acústico. Britten – Fantasia quarteto op. 2; Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Apresentação Sinfonia nº 3 op. 55, Eroica. Leia Praça das Artes – Sala do Conservatório. Prokofiev – Quinteto op. 39; Nielsen até dia 4/10, sábados e domingos às 16h. mais na pág. 41. R$ 20. – Serenata in vano; e R. Strauss – Sala São Paulo. R$ 13 a R$ 63. Till Eulenspiegel, einmal anders! 18h30 Betina Stegmann – violino, 20h30 Duo Denise Manzo e Ísis Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 20. Marcelo Jaffé – viola e Sérgio 16h00 Espetáculo O carnaval Biazioli – piano a quatro mãos Carvalho – cravo dos animais Participação: Júlia Lorenzini Mendes Humor x terror. Programa: repertório Uma fantasia zoológica para crianças. e Isabella Nunes Lima de Carvalho – 11 SEXTA-FEIRA instrumental dos séculos XVII e XVIII. Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. pianos. Programa: Moszkowsky – Duas Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca. Veja detalhes dia 5 às 16h. danças espanholas; Debussy – Petite 20h00 Coral Paulistano Mário Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Suite; Beethoven – Oito variações de Andrade 20h00 Ópera Manon Lescaut, WoO 67; Clara Schumann – Marcha; Luiz Marchetti – regente. Programa: de Puccini 17h00 Ópera Bodas no Mendelssohn – Peças nº 2 e nº 4 para Mozart – Missa Spaur K 258, Missa Orquestra Sinfônica Municipal de Monastério, de Prokofiev piano a quatro mãos; e Gershwin – Spatzen K 220 e Missa Órgão Solo São Paulo e Coro Lírico Municipal de Orquestra do Theatro São Pedro, Três prelúdios. K 259. São Paulo. John Neschling – direção Coral Lírico Paulista e Companhia Musicalis. Theatro Municipal – Salão Nobre. R$ 20.

36 Setembro 2015 CONCERTO – Sinfonia para instrumentos de sopro Theatro Municipal 12 SÁBADO e Concerto para piano; e Cesarini – Poema Alpestre. Manon Lescaut segue em cartaz 12h30 Ópera La Bohème, de Puccini Masp – Grande Auditório. R$ 20. The Royal Opera House de Londres. no Theatro Municipal de São Paulo Dan Ettinger – regente. John Copley – 11h00 Orquestra Filarmônica direção. Veja detalhes dia 10 às 18h30. Santo Amaro e Ballet Carla O Theatro Municipal de São çã o Maria José Siri Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Perotti Paulo apresenta em setembro seis Reapresentação dia 13 às 15h30 e dia 15 às

Silvia Luisada – regente. Programa: récitas da ópera Manon Lescaut, div u lga 18h30. obras de Herold, Khachaturian, de Giacomo Puccini, estreada no 15h00 Ópera Le Comte Ory, Debussy, Spada, Horner, Nazareth, dia 29 de agosto. Baseada na his- de Rossini Piazzolla, Bizet e Borodin. tória de Abbé Prévost, a ópera tem Ópera Comentada. Orquestra La Scintilla Centro Universitário Ítalo Brasileiro – Teatro UniÍtalo. R$ 20. como tema o amor entre a jovem da Ópera de Zurique. Muhai Tang – re- Manon e o cavalheiro Des Grieux. gente. Javier Camarena, Cecilia Bartoli, 11h30 Juan Rossi – violino e Pablo Estreada em 1893, no Teatro Regio Rebeca Olvera e Oliver Widmer. Moshe Rossi – piano de Turim, a ópera marcou uma vi- Leiser e Patrice Caurier – direção cênica. Programa: Schubert – Sonatina op. Comentários: João Luiz Sampaio. rada na carreira de Puccini, que a 137; Prokofiev – Três peças do balé partir do êxito de Manon Lescaut Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Romeu e Julieta; Dvorák – Romance Inglesa. Entrada franca. op. 11; e R. Strauss – Sonata. Leia começou a ser saudado como o mais na pág. 42. sucessor de Giuseppe Verdi. Em 16h00 Espetáculo O carnaval italiano, o libreto teve a colabora- dos animais Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. R$ 50 e R$ 40 (antecipado). Uma fantasia zoológica para crianças. ção de cinco escritores, além de contribuições do próprio Puccini e do editor que o publicou, Giulio Ricordi. Entre os libretistas, no entanto, Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. 12h00 Ericsson Castro – violão Veja detalhes dia 5 às 16h. Domingo, Meio-Dia. Mês da Cultura vale o destaque para o trabalho de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, que Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Independente. Programa: o universo participaram dos sucessos subsequentes do compositor, La bohème, Tos- musical de Koellreutter. ca e Madama Butterfly. O diretor artístico do Theatro Municipal, John 18h30 Rogério Tutti – piano Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. Neschling, é quem comanda a parte musical do espetáculo – a direção Humor x terror. Programa: obras de Liszt. Entrada franca. cênica fica a cargo do italiano Cesare Lievi. No papel-título revezam-se Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca. as sopranos Maria José Siri e Adriane Queiroz; o cavalheiro Des Grieux 12h00 Trio Arqué 20h00 Gilson Antunes – violão Trans-criações. Emamanuele Baldini – é interpretado por Marcello Gioardani e Martin Muehle; e Lescaut, Cultura aos Sábados. Programa: obras violino, Heloísa Meirelles – violoncelo irmão de Manon, tem Paulo Szot e Guilherme Rosa. Completam o elen- de Dowland, François de Fossa, Sor, e Horácio Gouveia – piano. Programa: co Saulo Javan (Geronte), Valentino Buzza e Miguel Geraldi (Edmondo). Mertz, De Falla, Agustín Barrios, Mozart – Sonata K 280; Pärt – Mozart- A programação lírica do Municipal retorna em outubro, quando Brouwer, Tacuchian e Villa-Lobos. Adágio; Guarnieri – Trio; e Schönberg sobe ao palco do teatro a montagem de Lohengrin, de Richard Wagner. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura – Noite transfigurada. Inglesa. Entrada franca. Teatro do Sesi. Entrada franca. Outros eventos 20h00 Balé do Grande Teatro 15h30 Bruno Theiss – piano Em setembro, o Theatro Municipal segue com ampla programação de Genebra (Suíça) Recitais de piano no MuBE. Programa: de seus grupos artísticos e artistas convidados. O Quarteto de Cordas da Espetáculos Glory e Lux. Phillipe Beethoven – Sonata nº 3 op. 10; Cidade de São Paulo faz dois recitais, ambos na Sala do Conservatório. Cohen – direção. Mendelssohn – Variações sérias em ré O primeiro é no dia 3 e conta com a participação do violoncelista Gae- Teatro Alfa. Reapresentação dia 13 às 18h. menor; Scriabin – Cinco prelúdios op. tano Nasilo; no programa, os quintetos nºs 4 e 5 de Luigi Boccherini e a 20h30 Grupo Sul Fiato 11; e Prokofiev – Sonata nº 3 op. 28. Sonata nº 1 de Beethoven, em versão para quinteto de Ferdinand Reis. Paula Cristina Monteiro – regente. Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. O segundo compromisso é no dia 17; dessa vez, o ensemble interpreta Programa: obras de compositores 15h30 Ópera La Bohème, de Puccini quartetos de Mendelssohn (op. 12) e Schumann (op. 41). eruditos e populares com referência The Royal Opera House de Londres. A Orquestra Experimental de Repertório também faz duas apre- a elementos da natureza. Dan Ettinger – regente. John Copley – sentações em setembro. A primeira delas, no dia 6, acontece na Sala FAU Maranhão. Entrada franca. Reapresentação dia 26 às 9h na Catedral da Sé. direção. Veja detalhes dia 10 às 18h30. São Paulo, como parte da série de Concertos Matinais da casa. De volta Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 70. ao Municipal, a OER se apresenta no dia 21, em recital que celebra Reapresentação dia 15 às 18h30. o intercâmbio com a Universidade de Música de Zurique. Como convida- 13 DOMINGO 16h00 Quarteto Osesp e Caio dos, um professor e uma aluna: quem dirige o grupo é Diminic Limburg, 11h00 Jazz Sinfônica Pagano – piano e como solista apresenta-se a jovem violinista Hani Song. No programa, o Concertos Matinais. Série Fronteiras. Emmanuele Baldini e Davi Graton Prélude à l’après-midi d’un faune, de Claude Debussy, o Concerto em lá Fábio Prado – regente. Programa: – violino, Peter Pas – viola e Ilia menor de Mozart e a Sinfonia nº 5 de Schubert. E nos dias 30 de setem- Duke Elington – Elington’s Medley; Laporev – violoncelo. Programa: bro e 2 de outubro acontece na Escola Municipal de Música o Concurso Hoagy Carmichael – Stardust; Cyro Antonio Ribeiro – Homenagem Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório. a Koechlin (encomenda Osesp); Pereira – Suítes de Cole Porter, Jerome O Coral Paulistano Mário de Andrade também faz dois recitais: Kern e Broadway; Victor Young/Ned Mendelssohn – Quarteto nº 1 op. 12; e Dvorák – Quinteto com piano no dia 11, sob direção de Luiz Marchetti, o grupo canta missas de Washington – Stella by Starlight; Mozart, no Salão Nobre; já no dia 19, na Sala do Conservatório, acon- e Thad Jones – Us. op. 81. Leia mais na pág. 34. . R$ 71 a R$ 92. Sala São Paulo. Entrada franca, quatro Sala São Paulo tece mais um programa da série que une o coro com bailarinos do Balé ingressos por pessoa. A partir de cinco da Cidade, dessa vez com tema de danças latino-americanas. ingressos, R$ 2. 16h00 Espetáculo O carnaval As séries da Sala do Conservatório ainda promovem mais dois pro- dos animais gramas em setembro: no dia 23, com o grupo Aeromosco; e no dia 24, 11h00 Banda Sinfônica do Estado Uma fantasia zoológica para crianças. de São Paulo Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. com o Piap – Grupo de Percussão do Instituto de Artes da Unesp –, que Domingo Sinfônico. Luís Gustavo Veja detalhes dia 5 às 16h. faz primeiras-audições de peças de Alisson Amador, Arthur Rinaldi e Petri – regente. Programa: Stravinsky Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Heri Brandino.

CONCERTO Setembro 2015 37 Roteiro Musical São Paulo

Dias 2, 4, 6, 13, 18, 20 e 27, Theatro São Pedro 17h00 Ezio Bonini, Rogério de Dean Smith (Waldemar) – tenores, Urquizas e Luiz Alberto Faria – Lester Lynch (camponês) – barítono. São Pedro tem ópera de Prokofiev tenores e Adrian Borges – piano Andreas Schmidt – narração. Programa: Tardes de Canções. Canções napolitanas. Schönberg – Gurre-Lieder. Leia mais na e concerto dedicado a Wagner Theatro São Pedro – Sala Dinorá de Carvalho. pág. 34. Entrada franca. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação dias Nos dias 2, 4 e 6 de setembro 17 e 21 às 20h30 e dia 19 às 16h30. çã o Lee Bisset acontecem as últimas três récitas 18h00 Balé do Grande Teatro de Genebra (Suíça) da ópera Bodas no monastério, de div u lga 17 QUINTA-FEIRA Sergei Prokofiev, que entrou em Espetáculos Glory e Lux. Teatro Alfa. cartaz no final de agosto com uma 19h30 Falando de Música nova produção. Com libreto de 20h00 Orquestra Jovem do Estado Palestra sobre a obra Gurre- Mira Mendelsson, companheira de de São Paulo -Lieder, de Schönberg, com Isaac Prokofiev, a obra é baseada na ópe- Concerto comemorativo dos 20 anos Karabtchevsky. ra The Duenna (a governanta), de da Revista CONCERTO e gravação de Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Entrada franca. Inscrições www.osesp.art.br. Thomas Linley pai e filho, e conta o CD. Cláudio Cruz – regente. Antonio Meneses – violoncelo. Programa: jogo de mentiras que amarra três ca- 20h00 Quarteto de Cordas da Shostakovich – Concerto para violon- sais em um monastério de Sevilha. Cidade de São Paulo celo e orquestra; Guerra-Peixe – Suíte Betina Stegmann e Nelson Rios O maestro Luiz Fernando pernambucana; e Villa-Lobos – Choros – violinos, Marcelo Jaffé – viola Malheiro, diretor artístico do Thea- nº 6. Leia mais na pág. 41. e Robert Suetholz – violoncelo. tro São Pedro, é o responsável pela Sala São Paulo. R$ 30. Programa: Mendelssohn – Quarteto direção musical e pela regência da montagem – André dos Santos, regen- op. 12; e Schumann – Quarteto nº 1 te assistente, comanda a récita do dia 2. O alemão Bruno Berger-Gorski 15 TERÇA-FEIRA op. 41. Leia mais na pág. 37. assina a direção cênica. O elenco tem Giovanni Tristacci, Johnny Fran- Praça das Artes – Sala do Conservatório. ça, Laura Duarte, Lidia Schäffer, Anibal Mancini, Marly Montoni, Sávio 18h30 Ópera La Bohème, de Puccini R$ 20. Sperandio, Erick Souza, Mar Oliveira, Eduardo Fujita, Gustavo Lassen, The Royal Opera House de Londres. Gustavo Müller, Rachel Alonso, Débora Dibi, Daniel Umbelino, Edilson Veja detalhes dia 10 às 18h30. 20h30 Orquestra Sinfônica Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 70. do Estado de São Paulo Junior, Dayvisson Santos e Marcello Mesquita. Participam do espetáculo Isaac Karabtchevsky – regente. também a Companhia de Dança e o Coral Lírico Paulista. 20h00 Ópera OS PESCADORES DE Coro da Osesp, Coro Acadêmico da PÉROLAS, de Bizet Osesp, Coro de Câmara Franz Liszt Outros eventos Transmissão ao vivo do Theatro da de Weimar. Jennifer Rowley (Tove) Mais quatro datas completam a programação de setembro do teatro. Paz, Belém. Orquestra Sinfônica – soprano, Christine Rice (pomba do No dia 13, acontece um concerto da série Tardes de Canções: com os do Theatro da Paz e Coro Lírico do bosque) – mezzo soprano, Anthony tenores Ezio Bonini, Rogério de Urquizas e Luiz Alberto Faria e o pianis- Festival. Miguel Campos Neto – Dean Griffey (Klaus) e Robert ta Adrian Borges, é apresentado um repertório com peças napolitanas. regente. Fernando Meirelles – direção. Dean Smith (Waldemar) – tenores, Lester Lynch (camponês) – barítono Nos dias 18 e 20, uma dupla de concertos internacionais. Sob regên- Espaço Itaú Bourbon Pompeia e Shopping Frei Caneca, Cinépolis JK Iguatemi e Kinoplex e Andreas Schmidt – narração. cia de Luiz Fernando Malheiro, a Orquestra do Theatro recebe como Vila Olímpia. R$ 60. Programa: Schönberg – Gurre-Lieder. solistas a soprano escocesa Lee Bisset e o tenor norte-americano Michael Leia mais na pág. 34. Hendrick. Com participação de Andréia Souza (mezzo) e Erick Costa 20h30 Corrado Bolsi – violino Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. (barítono), é interpretado um programa dedicado a Richard Wagner, e Emili Brugalla – piano Reapresentação dia 19 às 16h30 e dia 21 às 20h30. com peças de O navio fantasma, Tannhäuser, Lohengrin, Tristão e Isol- Concertos CCSP. Programa: Debussy – da, Os mestres cantores de Nurembergue e Parsifal. Sonata; e músicas do século XX. Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. 18 SEXTA-FEIRA Encerra o mês uma das Tardes de Ópera, no dia 27. Com direção de R$ 10. Paulo Esper, Andressa Chiazarian Miguel, Jéssica Viana Leão (sopranos), 20h00 Orquestra do Theatro 21h00 Bachiana Filarmônica Eduardo Trindade (tenor) e Osvaldo Hermán (baixo) apresentam tre- São Pedro SESI-SP chos de Fedora, de Umberto Giordano, com a pianista Luciana Simões. Série Concertos Internacionais. Luiz João Carlos Martins – regente e Fernando Malheiro – regente. Lee piano. Jean William – tenor e Guido Bisset – soprano e Michael Hendrick Sant’Anna – violino. Programa: Dia 1º, Curitiba / Dia 3, Teatro Alfa – tenor. Participação: Andréia Souza Beethoven – Sinfonia nº 7 e Concerto – mezzo soprano e Erick Costa – barí- para piano nº 5; Prokofiev – Sinfonia nº tono. Programa: Wagner – Aberturas Sinfônica de Jerusalém faz 1; Beriot – Cena de balé; Verdi e Puccini de O navio fantasma e Os mestres – Árias de óperas; e obras de Morricone cantores de Nurembergue, e trechos últimos dois concertos no país e Piazzolla. Leia mais na pág. 42. e duetos de Tannhäuser, Lohengrin, Teatro Bradesco. R$ 25 e R$ 50. No início do mês acontecem mais dois concertos da Orquestra Sinfô- Tristão e Isolda e Parsifal. Leia mais nica de Jerusalém. Depois de passar por Belo Horizonte e Rio de Janeiro, ao lado. agora o grupo israelense se apresenta no Teatro Positivo de Curitiba, 16 QUARTA-FEIRA Theatro São Pedro. R$ 30 a R$ 50. no dia 1º, e no Teatro Alfa de São Paulo, no dia 3. Fundado em 1930 Reapresentação dia 20 às 17h. como Orquestra do Serviço de Radiodifusão Palestino, o grupo adotou 18h00 Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo 20h00 Música na Cabeça seu nome atual em 1948, com a independência de Israel, sem nunca Palestra “Quem tem medo de perder sua ligação com a rádio. No Brasil, a orquestra tem regência de Ensaio aberto. Isaac Karabtchevsky – regente. Coro da Osesp, Coro Schönberg?”, com Jorge de Almeida. seu diretor artístico, o francês Frédéric Chaslin. Quem atua como solista Acadêmico da Osesp e Coro de Quarteto nº 2, com soprano. convidado é o violinista israelense Itamar Zorman, segundo colocado no Câmara Franz Liszt de Weimar. Jennifer Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Entrada franca. Inscrições www.osesp.art.br. Concurso Tchaikovsky de 2011 – com a Sinfônica de Jerusalém, ele in- Rowley (Tove) – soprano, Christine Rice terpreta o Concerto de Tchaikovsky. Completam o programa a abertura (pomba do bosque) – mezzo soprano, 21h00 Quarteto Osesp e Manuela da ópera Don Giovanni, de Mozart, e a Sinfonia nº 4 de Brahms. Anthony Dean Griffey (Klaus) e Robert Freua – soprano

38 Setembro 2015 CONCERTO Emmanuele Baldini e Davi Graton 20h00 AulusTrio e Tânia Camargo Dias 1º e 2, Sala São Paulo – violino, Peter Pas – viola e Ilia Guarnieri – violino e Araceli Laporev – violoncelo. Programa: Ravel Chacon – piano Jordi Savall comanda o grupo – Quarteto em fá maior; e Schönberg Centro de Música Brasileira. 1ª – Quarteto de cordas nº 2 op. 10, com parte: Aulustrio: Fábio Brucoli – Hespèrion XXI em dois concertos soprano. Leia mais na pág. 34. violino, Mauro Brucoli – violoncelo Logo nos primeiros dias de Sala São Paulo. R$ 71 e R$ 92. e Paulo Brucoli – piano. Programa: Jordi Savall Lacerda – Trio em dois movimentos; setembro, a Cultura Artística pro- move o primeiro de seus quatro 19 SÁBADO e Velásquez – Trio nº 2. 2ª parte: Tânia Camargo Guarnieri – violino espetáculos programados para o I gnaszewski avid e Araceli Chacon – piano. Programa: 15h00 Ópera Anna Bolena, de mês. Nos dias 1º e 2, a Sala São

Villa-Lobos – O canto do cisne negro çã o / D Donizetti Paulo recebe uma das maiores e Ária das Bachianas brasileiras nº Ópera Comentada. Coro e Orquestra autoridades em música antiga do 5; Lacerda – Três danças brasileiras div u lga da Ópera de Viena. Evelino Pidò – re- mundo, o maestro, violista e com- antigas e Oito variações sobre um gente. Elina Garanca, Anna Netrebko e tema folclórico; e Guarnieri – Sonata positor catalão Jordi Savall. Ildebrando d’Arcangelo. Éric Gènovése nº 3 e Encantamento. Nascido na cidade de Iguala- – direção cênica. Comentários: João Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura da, em 1941, Savall estudou no Luiz Sampaio. Inglesa. Entrada franca. Conservatório de Barcelona, com Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura especialização em música antiga, e Inglesa. Entrada franca. 20h00 Marcos Vinicius Vieira de completou sua formação na Schola Cantorum Basiliensis, da Basileia, Souza e Elyanna Caldas – pianos 15h00 Sonia Goussinsky – soprano, Recitais Eubiose. Marcos Vinicius onde mais tarde passou a lecionar. E foi na cidade suíça que, em 1974, Alexandre D’Antonio – violino e Vieira de Souza – piano. formou o Hespèrion XX – chamado, a partir do ano 2000, de Hespèrion Daniel Szafran – piano Programa: obras de Mozart, XXI –, que logo viria a se tornar referência na música historicamente in- Programa: canções em ídiche. Schubert, Poulenc e Schumann. Livraria da Vila. Entrada franca. formada. Formado por Savall (direção e viola da gamba), Lorenzo Alpert Elyanna Caldas – piano. Programa: Às 16h haverá lançamento e sessão (flauta e percussão) e Hopkinson Smith (alaúde), entre outros instru- obras de Mozart, Beethoven, Grieg de autógrafos do livro “Era uma vez mentistas, o grupo retorna ao país após sete anos. e Oriano de Almeida. uma voz”, de Sonia Goussinsky. Em cada recital é apresentado um programa distinto. No do dia 1º, Sociedade Brasileira de Eubiose. R$ 20. Livraria da Vila. Entrada franca. o tema é Mundo Antigo ao Novo Mundo e inclui cantatas antigas e 21h00 Orquestra do Grupo de criollas. Já no dia 2 é a vez da música do Império Otomano – intitulado 15h30 Falando de Música Istambul, o livro da ciência da música, o repertório tem obras turcas em Palestra sobre a obra Gurre-Lieder, Referência de Jundiaí do Projeto de Schönberg, com Jorge de Almeida. Guri diálogo com peças das tradições armênia, grega e sefardita. Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Participação: Leci Brandão – cantora Durante o mês, a Cultura Artística ainda promove apresentações de Entrada franca. Inscrições www.osesp.art.br. e compositora. Tilman Hoppstock, Pablo Rossi (veja mais na página 42) e do duo forma- Auditório Ibirapuera. R$ 20. do por Viktoria Mullova e Katia Labèque (veja mais abaixo). 16h00 Espetáculo O carnaval dos animais Uma fantasia zoológica para crianças. 20 DOMINGO Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. Dias 29 e 30, Sala São Paulo Veja detalhes dia 5 às 16h. 11h00 Banda Sinfônica do Estado Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. de São Paulo Viktoria Mullova e Katia Labèque Concertos Matinais. Aylton Escobar – 16h30 Orquestra Sinfônica regente. Marcos Pedroso – saxofone fazem viagem sonora pelo tempo do Estado de São Paulo alto. Programa: Alexandre Travassos – Isaac Karabtchevsky – regente. Abertura dramática; André Waignein – A Cultura Artística encerra Participação: Coro da Osesp, Coro Dois movimentos para saxofone alto e sua temporada 2015 com um Viktoria Mullova Acadêmico da Osesp, Coro de banda; e Hindemith – Sinfonia Mathias, duo formado por duas excepcio- Câmara Franz Liszt de Weimar o pintor. nais musicistas. Nos dias 29 e e músicos do Instituto Baccarelli. Sala São Paulo. Entrada franca, quatro 30, na Sala São Paulo, apresen- Veja detalhes dia 17 às 20h30. ingressos por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. tam-se a violinista russa Viktoria

Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. çã o Reapresentação dia 21 às 20h30. Mullova e a pianista francesa 11h00 Coral Infantil do Guri e Katia Labèque. div u lga 17h00 Coral Paulistano Mário Coral de Familiares do Guri Nascida na cidade de Juko- de Andrade Ana Yara Campos e Giuliana Frozoni vsky, Mullova estudou na Escola Central de Música de Moscou e – regentes. Coral Paulistano Mário de Andrade no Conservatório de Moscou, onde foi aluna do famoso violinista encontra a dança. Danças latino- Masp – Grande Auditório. Entrada franca. Leonid Kogan. Após ganhar a Competição Jean Sibelius, em Hel- -americanas. Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 20. 11h00 Iury Cardoso – violão e sinque, Mullova ainda venceu a concorrida e prestigiada Compe- Tamara Alvarenga Caetano – tição Tchaikovsky, em 1982. Hoje vive em Londres e é convidada 18h30 Conjunto Camerístico USP soprano habitual de orquestras como a do Concertgebouw, de Amsterdã, e e Quarteto de Cordas da ECA/USP Domingo na Yayá. Programa: músicas as filarmônicas de Berlim e Viena. Sua companheira nos concertos Humor x terror. Michael Alpert e Flávio sacra, popular e erudita. em São Paulo, Katia Labèque, é mundialmente famosa pelo duo de Faria – trompas, Marcela Rahal – mezzo Casa de Cultura Dona Yayá. Entrada franca. pianos que forma com a irmã, Marielle. Nascida na cidade francesa soprano, Marcos Vinícius Vieira de Souza – piano, Lucas Raulino Silva e Camila Flor 12h00 Adélia Issa – soprano de Bayonne, Labèque é formada pelo Conservatório de Paris. Aguiar – violinos, Felipe Galhard – viola e Rosana Civile – piano Os programas dos dias 29 e 30 são iguais e se iniciam com a So- e Matheus Silva e Sousa – violoncelo. Domingo, Meio-Dia. Mês da Cultura nata nº 35 de Mozart e a Sonata nº 1 de Schumann. Completam o Programa: Mozart – Uma brincadeira Independente. Programa: obras de repertório Frates, de Arvo Pärt, Distance de fée, de Toru Takemitsu, musical; e Schubert – Canções. Eunice Katunda. e a Sonata de Ravel. Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

CONCERTO Setembro 2015 39 Roteiro Musical São Paulo

14h00 Grupo de Poetas, Cantores 19h45 Betina Stegmann – violino Dozza – Sobre um tema de Gismonti; 21h00 Orquestra Sinfônica e Declamadores de São Paulo e Sérgio Carvalho – cravo João Luiz – Kirsten, toada; e Paulo do Estado de São Paulo Yara Lopes – direção musical. Veja Série Sacra Música. Ciclo integral das Bellinati – Maracatu da pipa e Carlo’s Marin Alsop – regente. Programa: detalhes dia 6 às 14h. seis sonatas para violino e cravo obli- Dance. Brahms – Sinfonias nº 1 op. 68 e Biblioteca de São Paulo. Entrada franca. gato, de J. S. Bach. Programa: Bach Biblioteca Municipal Mário de Andrade. nº 2 op. 73. Leia mais na pág. 34. Reapresentação dia 26 às 14h na Biblioteca – Sonatas nº 1 BWV 1014, nº 2 BWV Entrada franca, retirada de ingressos às 18h30. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Municipal Nuto Sant’Anna. 1015 e nº 3 BWV 1016. Reapresentação dia 25 às 21h e dia 26 às 16h30. Capela da PUC. Entrada franca. Continuidade 20h30 Caio Pagano – piano 15h00 Música na Cabeça dia 27 às 19h45. Concertos CCSP. Programa: obras Série de palestras “Quem tem de Koellreuter, Gilberto Mendes, 21h00 Balé da Cidade de medo de Schönberg?”, com Jorge 20h00 CoralUSP Grupo Zimana Pousseur e Messiaen. São Paulo de Almeida. Pierrot lunaire. Alberto Cunha – regente. Programa: Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Espetáculos Cacti e Adastra. Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. musica coral de diferentes épocas e Filho. R$ 10. Teatro Alfa. Reapresentação dia 25 às Entrada franca. Inscrições www.osesp.art.br. estilos. 21h30, dia 26 às 20h e dia 27 às 18h. FAU Maranhão. Entrada franca. 15h30 Luiz Gustavo Pontes – piano 23 QUARTA-FEIRA Recitais de piano no MuBE. Programa: 25 SEXTA-FEIRA Chopin – Noturnos nº 1 op. 48 e nº 1 21 SEGUNDA-FEIRA 20h00 Aeromosca op. 27 e Polonaise, fantasia op. 61; Instrumental no Conservatório. 20h00 Nelson Faria – guitarra e Beethoven – Sonata nº 21 op. 53, 19h00 Orquestra Experimental Gian Correa – violão de sete e violão e Magnus Lindgren – Waldstein. de Repertório cordas, Messias Brito – cavaquinho, saxofone Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Intercâmbio Universidade de Música Rafael Toledo – pandeiro e BMA Instrumental. de Zurique. Dominic Limburg – re- Henrique Araújo – bandolim. Biblioteca Municipal Mário de Andrade. 16h00 Alunos da Academia gente. Hani Song – violino. Programa: Programa: obras de Gian Correa, Entrada franca, retirada de ingressos às 19h. da Osesp Debussy – Prélude à l’après–midi d’un Esmeraldino Salle, Orlando Silveira, 20h00 CoralUSP Grupo Recitais Osesp. Emmanuele Baldini faune; Mozart – Concerto para violino Henrique Araújo, Hermeto Pascoal, Renascença – regente. Manuela Freua – soprano. em lá maior; e Schubert – Sinfonia Messias Britto, Gabriel Rosário, Tiago Pinheiro – regente. Programa: Schönberg – Noite nº 5. Leia mais na pág. 37. Hamilton de Holanda, Yamandu Auditório da FASM – Faculdade Santa transfigurada op. 4 e Pierrot lunaire Praça das Artes – Sala do Conservatório. Costa, Milton Mori, Armandinho Marcelina. Entrada franca. op. 21. Leia mais na pág. 34. R$ 20. Macêdo e Luiz Brasil. Sala São Paulo. R$ 71 a R$ 92. Praça das Artes – Sala do Conservatório. 21h00 Orquestra Sinfônica 19h30 Falando de Música R$ 20. do Estado de São Paulo 16h00 Banda Sinfônica Juvenil Palestra sobre a obra Gurre-Lieder, Marin Alsop – regente. Programa: do Guri de Schönberg, com Jorge de Almeida. 24 QUINTA-FEIRA Brahms – Sinfonias nº 1 op. 68 e Érica Hindrikson – regente. Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Entrada Masp – Grande Auditório. Entrada franca. franca. Inscrições www.osesp.art.br. nº 2 op. 73. Leia mais na pág. 34. 10h00 Orquestra Sinfônica do Transmissão ao vivo pela internet: 16h00 Espetáculo O carnaval 20h30 Orquestra Sinfônica Estado de São Paulo concertodigital.osesp.art.br – tvuol. dos animais do Estado de São Paulo Ensaio aberto. Marin Alsop – regente. uol.com.br. Uma fantasia zoológica para crianças. Isaac Karabtchevsky – regente. Programa: Brahms – Sinfonias nº 1 Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Reapresentação dia 26 às 16h30. Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. Participação: Coro da Osesp, Coro op. 68 e nº 2 op. 73. Acadêmico da Osesp e Coro de Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Veja detalhes dia 5 às 16h. 21h00 Pablo Rossi – piano Câmara Franz Liszt de Weimar e dia 25 às 21h e dia 26 às 16h30. Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Cultura Artística. Programa: Mozart – músicos do Instituto Baccarelli. 12h00 Betina Stegmann – violino Sonata K 280; Chopin – Noturno 17h00 Orquestra do Theatro Veja detalhes dia 17 às 20h30. e Sérgio Carvalho – cravo op. 48 nº 2 ; Três estudos op. 10 São Pedro Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – nºs 5, 6 e 12; Balada nº 3; Três Série Concertos Internacionais. Luiz Auditório. Entrada franca. estudos op. 25, nº 1, 9 e 11; Fernando Malheiro – regente. 22 TERÇA-FEIRA Noturno op. 48 nº 1; e Scherzo Lee Bisset – soprano e Michael 18h30 Ópera Guilherme Tell, nº 1. Leia mais na pág. 42. Hendrick – tenor. Participação: 19h30 Quarteto Osesp e Manuela de Rossini Masp – Grande Auditório. Andréia Souza – mezzo soprano e Freua – soprano The Royal Opera House de Londres. Erick Costa – barítono. Veja detalhes Osesp/Masp. Impressionismo e Antonio Pappano – regente. Damiano 21h30 Balé da Cidade de dia 18 às 20h. Expressionismo: a apoteose dos sen- Michieletto – direção. Gerald Finley São Paulo Theatro São Pedro. R$ 30 a R$ 50. tidos. Emmanuele Baldini e Davi (Guilherme Tell), John Osborn (Arnold Espetáculos Cacti e Adastra. Graton – violino, Peter Pas – viola e Melchtal), Byström Hedwige (Mathilde Teatro Alfa. Reapresentação dia 26 17h00 Walkyria Passos Claro – Malin), Enkelejda Shkosa (Hedwige), às 20h -e dia 27 às 18h. piano Ilia Laporev – violoncelo. Programa: Ravel – Quarteto em fá maior; e Sofia Fomina (Jemmy) e Nicolas Pompeia in Concert. Programa: obras Courjal (Gesler). de Bach, Chopin, Albéniz e Weber. Schönberg – Quarteto de cordas 26 SÁBADO nº 2 op. 10, com soprano. Leia mais Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação Igreja Batista em Vila Pompeia. Entrada dia 26 às 12h30, dia 27 às 15h30 e dia 29 franca. na pág. 34. às 18h30. 09h00 Grupo Sul Fiato Masp – Grande Auditório. R$ 100. Paula Cristina Monteiro – regente. 19h30 Orquestra Sinfônica Jovem 20h00 PIAP – Grupo de Percussão Programa: obras de compositores da Fundação das Artes de São 19h30 Quaternaglia – Quarteto do Instituto de Artes da Unesp eruditos e populares com referência Caetano do Sul de violões Carlos Stasi – direção. Programa: a elementos da natureza. Concerto com os vencedores do V Ciclo Mário de Andrade de Música Mario Bertancini – Tune; Carlos Catedral da Sé. Entrada franca. Prêmio Jovens Solistas. Geraldo Erudita. Chrystian Dozza, Fabio Stasi – Triplun a dois; Alisson Olivieri – regente. João Camargo Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney Amador – Atenção sem escolha 10h30 Orquestra de Câmara da – violino e Fernando Mathias de Molina – violões. Programa: Ronaldo (estreia mundial); Arthur Rinaldi ECA/USP – OCAM Carvalho – trompa. Programa: Mozart Miranda – Suíte nº 3; Almeida Prado – Digressões... Ionisation (estreia Ensaio aberto exclusivo para assinan- – Concerto para violino e Concerto para – Catorze variações sobre o tema mundial); Heri Brandino – Caos vs. tes da Temporada 2015. Comemoração trompa nº 3; e Sibelius – Finlândia. de Xangô; Villa-Lobos – Bachianas ego (estreia mundial). dos 20 anos da Ocam. Gil Jardim – Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. brasileiras nº 9; Marco Pereira – Praça das Artes – Sala do Conservatório. direção artística e regente. Entrada franca. Dança dos quatro ventos; Chrystian R$ 20. Participação: Lenine – cantor.

40 Setembro 2015 CONCERTO Programa: Lenine – Músicas do CD 16h30 Orquestra Sinfônica “Carbono”. do Estado de São Paulo Dia 13, Sala São Paulo Instituto Tomie Ohtake – Teatro Cetip. Entrada Marin Alsop – regente. Programa: franca. Brahms – Sinfonias nº 1 op. 68 e Orquestra Jovem do Estado nº 2 op. 73. Leia mais na pág. 34. 11h00 Série Aprendiz de Maestro Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. recebe Antonio Meneses Projeto Música pela Cura. O mundo do

Ludovico. Sinfonieta Tucca Fortíssima, 18h30 Atrio Em setembro, a Revista çã o Antonio Coro do CT Singers e artistas Humor x terror. Tati Helene – soprano, CONCERTO completa 20 anos Meneses circenses do Galpão do Circo. Paulo Gilson Barbosa – oboé e Leonardo e, em parceria com a Santa Mar- div u lga Rogério Lopes – direção artística e Fernandes – cravo. Programa: obras celina Cultura, comemora a data texto. João Maurício Galindo – direção de Bach, Bernstein e Verdi. com uma apresentação especial musical e regência. Luciano Chirolli – Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca. ator. Ângela Dória – direção-geral e da Orquestra Jovem do Estado de produção. 20h00 CoralUSP Grupo Tendal de São Paulo, a Ojesp (leia mais Sala São Paulo. R$ 65 a R$ 75 e R$ 25 e Coro Unido Masculino sobre a Ojesp na página 18). O (promocionais). Vendas: Tucca – Tel. (11) 2344- Coral Cultura Inglesa Convida. concerto, que integra a temporada da orquestra, acontece no dia 1051 ou pelo site www.ingressorapido.com. br. Renda revertida para a Tucca. Mauro Aulicino – regente. 13, na Sala São Paulo, e tem regência do diretor artístico e maes- Programa: peças corais de músicas tro titular Cláudio Cruz. Como solista, um dos maiores músicos 12h30 Ópera Guilherme Tell, brasileiras e norte-americanas dos brasileiros em atividade, o violoncelista pernambucano Antonio anos 1950 e 1960. de Rossini Meneses, que interpreta o Concerto de Shostakovich. O programa Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca. The Royal Opera House de Londres. se completa com duas peças brasileiras, a Suíte pernambucana, de Antonio Pappano – regente. Damiano César Guerra-Peixe, e os Choros nº 6, de Heitor Villa-Lobos. Michieletto – direção. Veja detalhes 20h00 Orquestra Sinfônica dia 24 às 18h30. de Santo André A parceria com a Santa Marcelina ainda proporciona um des- Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação dia Uma noite na ópera. Abel Rocha – conto para os assinantes da Revista CONCERTO, que pagam meio 27 às 15h30 e dia 29 às 18h30. regente. Rosana Lamosa – soprano. ingresso – e o presente vale também para os concertos de outubro e Leia mais na pág. 42. novembro da Ojesp. Para garantir a meia-entrada, os leitores devem Teatro Municipal de Santo André. Entrada 14h00 Orquestra de Câmara registrar o número de assinante no campo de desconto do site da da ECA/USP – OCAM franca, retirada de ingressos às 19h. Comemoração dos 20 anos da Ocam. Ingresso Rápido – por exemplo, para o assinante nº 1, preencher Gil Jardim – direção artística e regen- 20h00 Balé da Cidade de São “00001”; para o assinante nº 11.111, preencher “11111”. (Con- te. Abertura da exposição de Frida Paulo sulte o número de assinante em seu Cartão Clube CONCERTO ou Kahlo. Espetáculos Cacti e Adastra. na etiqueta dos correios.) Ingressos Rápido: telefone 4003-1212 – Teatro Alfa. Reapresentação dia 27 às 18h. Instituto Tomie Ohtake. Entrada franca. www.ingressorapido.com.br (sujeito à taxa de conveniência). 22h00 2Cellos (Croácia) – 14h00 Grupo de Poetas, Cantores violoncelos e Declamadores de São Paulo On the Road. Luka Sulic e Stjepan Yara Lopes – direção musical. Veja Hauser. Programa: obras de Bach Dia 6, Centro Cultural São Paulo / Dia 27, Masp / Dia 30, Hospital Heliópolis detalhes dia 6 às 14h. e Vivaldi, além de rock, pop e soul. Biblioteca Municipal Nuto Sant’Anna. Entrada franca. Espaço das Américas. R$ 100 a R$ 300. Grupos do Instituto Baccarelli interpretam repertório variado 15h00 Ópera Norma, de Bellini 27 DOMINGO Ópera Comentada. Orquestra de Em setembro, a Orquestra Sinfônica Heliópolis tira uma folga de Câmara da Holanda e Coro da sua temporada de concertos na Sala São Paulo, mas outros conjuntos Ópera Holandesa. Julian Reynolds 11h00 Coro da Osesp Concertos Matinais. do Instituto Baccarelli seguem na ativa. No dia 6, o Centro Cultural São – regente. Hasmik Papian, Hugh Naomi – regente. Programa: Smith e Giorgio Giuseppini. Munakata Paulo recebe um concerto do grupo de percussão do Instituto Baccarelli. Brahms – O Heiland, reiss Guy Joosten – direção cênica. Com direção de Rubén Zúñiga, é apresentado um programa com obras die Himmel auf nº 2 op. 74; Comentários: João Luiz Sampaio. de Steve Reich, Russell Peck, John Cage e Rafael Amaral, entre outros. Mendelssohn – Seis provérbios Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura No dia 27, no auditório do Masp, é a vez da Orquestra Juvenil Inglesa. Entrada franca. op. 79; Rheinberger – Missa a oito vozes op. 109, Cantus Missae; e Heliópolis. A regência é de Edilson Ventureli, que comanda o grupo no Concerto para clarinete de Mozart e na Sinfonia nº 104, Londres, de 16h00 Orquestra Petrobras Schumann – Quatro canções para Sinfônica coro duplo op. 141. Haydn. Encerrando o mês, no dia 30, o quinteto de sopros do Instituto Série Aliansce VII. Isaac Sala São Paulo. Entrada franca, quatro Baccarelli faz um recital no Hospital Heliópolis, com um repertório que Karabtchevsky – regente. Programa: ingressos por pessoa. A partir de cinco tem peças de compositores como Haydn, Danzi e Luiz Gonzaga. ingressos, R$ 2. Jayme Vignoli – Abrideira pro Villa (estreia – encomendada pela 11h00 Orquestra de Câmara da Dia 6, Sala São Paulo Aliansce); Mozart – Sinfonia nº 29 K ECA/USP – OCAM 201; Nepomuceno – Suíte Antiga op. Comemoração dos 20 anos da Ocam. Osusp convida Nicolás Pasquet 11; Vivaldi – Primavera, de As quatro Gil Jardim – direção artística e re- estações; e André Filho – Cidade gente. Participação: Lenine – cantor. No dia 6, a Orquestra Sinfônica da USP faz mais uma apresentação maravilhosa. Programa: Lenine – Músicas do CD de sua temporada na Sala São Paulo. Como regente, o grupo recebe o Shopping West Plaza. Entrada franca. “Carbono”. maestro convidado Nicolás Pasquet. Uruguaio de Montevidéu, Pasquet Auditório Ibirapuera. Entrada franca. tem em seu currículo passagens por orquestras como a Filarmônica de 16h00 Espetáculo O carnaval dos animais Hamburgo, a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse e a Sinfônica 11h00 Camerata Cantareira da Rádio Bávara. No palco da Sala São Paulo, atua como solista o pianista Uma fantasia zoológica para crianças. Marcelo Jaffé – direção. Programa: Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. obras de Corelli, Britten e Villa-Lobos. Eduardo Monteiro. O repertório se inicia com a estreia de Licença dra- Veja detalhes dia 5 às 16h. Pinacoteca do Estado de São Paulo – Teatro. mática de Adail Fernandes e segue com o Concerto para piano nº 19 de Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. Entrada franca. Mozart. Fecha a noite a Sinfonia nº 3, Eroica, de Beethoven.

CONCERTO Setembro 2015 41 Roteiro Musical São Paulo

Dias 13 e 27, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 11h00 Banda Sinfônica Juvenil Sofia Fomina (Jemmy) e Nicolas do Guri Courjal (Gesler). Caio Pagano, Quarteto Osesp, Juan Música no MCB. Érika Hindrikson – Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação regente. dia 29 às 18h30. e Pablo Rossi tocam na Fundação Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. 16h00 Orquestra Juvenil A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano apresenta em se- 11h00 Camerata de Violões Heliópolis tembro dois interessantes programas em sua série de música de Infantojuvenil do Guri Edilson Ventureli – regente. câmara. O primeiro, no dia 13, conta com os irmãos Juan e Pablo Rossi. Pietro Carlo Corrêa – regente. Programa: Mozart – Concerto para clarinete K 622; e Haydn – Sinfonia Violinista, Juan é atualmente professor do Instituto Baccarelli e do Institu- Praça Victor Civita. Entrada franca. to Fukuda, enquanto Pablo é considerado um dos jovens talentos do piano nº 104, Londres. Leia mais na pág. 41. Masp – Grande Auditório. R$ 10. nacional, formado no Conservatório Tchaikovsky e com boa carreira como 11h30 Emmanuele Baldini – solista (ele toca também neste mês na série de câmara da Cultura Artística). A violino, Caio Pagano – piano e Quarteto Osesp 16h00 Orquestra Petrobras dupla interpreta Schubert, Prokofiev, Dvorák e Richard Strauss. Emmanuele Baldini e Davi Graton Sinfônica Já no dia 27, o pianista Caio Pagano é muito bem acompanhado pelo – violinos, Peter Pas – viola e Ilia Série Aliansce VIII. Samuel Fuks – violinista Emmanuele Baldini, spalla da Osesp. O duo abre o repertório Laporev – violoncelo. Programa: regente. Programa: Bartók – Danças com a Sonata nº 2 de Brahms; então, Pagano se une ao Quarteto Osesp Brahms – Sonata nº 2 op. 100; e romenas (versão para orquestra de – formado por Baldini, David Graton (violinos), Peter Pas (viola) e Ilia Schumann – Quinteto op. 44. Leia cordas); Dvorák – Humoreske nº 7 op. 101; Ernani Aguiar – Quatro Laporev (violoncelo) – na interpretação do Quinteto op. 44 de Schumann. mais na pág. 42. Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. momentos nº 3; Brahms – Dança R$ 50 e R$ 40 (antecipado). húngara nº 5; Villani-Côrtes – Cinco Dias 9 e 25, Masp miniaturas brasileiras; e Jayme Vignoli 12h00 Obra Aberta – Grupo de – Abrideira pro Villa. Cultura Artística promove recitais música experimental Shopping Taboão. Entrada franca. Domingo, Meio-Dia. Recital-debate O primeiro recital de setembro da série de música de câmara da Cultu- sobre a proposta pedagógica de 16h00 Espetáculo O carnaval ra Artística acontece no dia 9, no auditório do Masp, e tem como atração o Koellreutter, seus pensamentos e dos animais violonista alemão Tilman Hoppstock. Especializado em música antiga, Ho- ideais. Henrique Cantalogo – piano, Uma fantasia zoológica para crianças. ppstock é professor da Universidade Guttenberg de Mainz e da Academia cravo, cantor e compositor; Fernando Música de Saint-Saëns. Cia. Imago. de Música de Darmstadt e vai tocar obra de Sanz, Bach, Willcoks, Tárrega Seiji Sagawa – saxofone e compositor; Veja detalhes dia 5 às 16h. e De Lucia. O segundo recital ocorre no dia 25, com o pianista Pablo Rossi, Fabio Menezes Evangelista – acordeão Teatro J. Safra. R$ 20 e R$ 40. e compositor e Lucas Zewe Uriarte e que vai apresentar a Sonata K 280 de Mozart e peças de Chopin. 17h00 Ópera Fedora, de Umberto Theo de Blasis – violões e composito- Giordano res. Programa: obras de Koellreutter. Tardes de Ópera. Andressa Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. Entrada franca. Chiazarian Miguel (Fedora Bachiana tem árias de Verdi e Puccini Romanov) e Jéssica Viana Leão 12h30 CoralUSP Grupo Jupará (Olga Sukarev) – sopranos, Eduardo O Teatro Bradesco recebe no dia 15 de setembro o único con- Alberto Cunha – regente. Programa: Trindade (Loris Ipanov) – tenor e certo do mês da Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP. Coman- música coral de diferentes épocas e Osvaldo Hermán (Greche) – baixo. dado por seu diretor artístico, João Carlos Martins, o grupo terá estilos, com ênfase em música antiga. Luciana Simões – piano. Paulo como solista dois jovens talentos, o violinista Guido Sant’Anna e Igreja São Luís Gonzaga. Entrada franca. Abrão Esper – direção cênica. Theatro São Pedro. Entrada franca. o tenor Jean William. 15h00 Big Band Jazz Sinfônica O programa se inicia com trechos de sinfonias de Beethoven João Maurício Galindo – regente. 18h00 Balé da Cidade de (nº 7) e Prokofiev (nº 1) e, então, traz Guido Sant’Anna solando Programa: Lee Morgan – Side Winder; São Paulo na Cena de balé, de Beriot. Na sequência, Jean William canta em Thad Jones – Big Dipper, Three and Espetáculos Cacti e Adastra. árias de Verdi e Puccini. Depois, outro solista: João Carlos Martins One e Greetings and Salutations; Cyro Teatro Alfa. atua duplamente como regente e pianista. Fecham a apresentação Pereira – Memórias de Duke; Benny obras de Ennio Morricone e Astor Piazzolla. Carter – Souvenir; Herbie Hancock – 19h45 Betina Stegmann – violino Dolphin Dance; Miles Davis – Blue in e Sérgio Carvalho – cravo Green; Bob Mintzer – A Brazilian Affair; Série Sacra Música. Ciclo integral das Sinfônica de Santo André faz noite de ópera Milton Nascimento – Ponta de areia; seis sonatas para violino e cravo obli- e Nick Lane – Admiral’s Horn. gato, de J. S. Bach. Programa: Bach A Orquestra Sinfônica de Santo André recebe, no dia 26 de Parque Sabesp Mooca. Entrada franca. – Sonatas nº 4 BWV 1017, nº 5 BWV setembro, um concerto intitulado Uma noite na ópera, com Rosa- 1018 e nº 6 BWV 1019. na Lamosa. A apresentação, no Teatro Municipal de Santo André, 15h30 Rogério Tutti – piano Capela da PUC. Entrada franca. contará com trechos de célebres óperas do repertório e, além da Recitais de piano no MuBE. participação da soprano, terá regência do maestro Abel Rocha. Programa: Liszt – Rapsódia húngara nº 6, Valsa Mephisto nº 1 e Dança 28 SEGUNDA-FEIRA macabra; e Saint-Saëns/Liszt – Ocam realiza dois concertos em setembro Rapsódia húngara nº 2. 21h00 Trio Opus 12 Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Paulo Porto Alegre, Daniel Murray A Orquestra de Câmara da Escola de Comunicação de Artes e Chrystian Dozza – violões. da USP (Ocam) segue sua temporada 2015, em que comemora 20 15h30 Ópera Guilherme Tell, Lançamento do CD “Divertimento”. anos de atividade. Em setembro são dois concerto, um no dia 2, de Rossini Espaço Cachuera! no Complexo Ohtake Cultural, em São Paulo; e outro no dia 3, The Royal Opera House de Londres. no auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, em Antonio Pappano – regente. Damiano Michieletto – direção. Gerald Finley 29 TERÇA-FEIRA Campinas. A regência é de Gil Jardim, e o violinista Cármelo de (Guilherme Tell), John Osborn (Arnold los Santos é quem atua como solista. Melchtal), Byström Hedwige (Mathilde 18h30 Ópera Guilherme Tell, Malin), Enkelejda Shkosa (Hedwige), de Rossini

42 Setembro 2015 CONCERTO The Royal Opera House de Londres. Antonio Pappano – regente. Damiano Michieletto – direção. Endereços São Paulo Gerald Finley (Guilherme Tell), John Osborn (Arnold Melchtal), Byström Auditório da FASM – Faculdade Fundação Maria Luisa e Oscar Shopping Taboão – Rod. Régis Hedwige (Mathilde Malin), Enkelejda Santa Marcelina – Rua Dr. Emílio Americano – Av. Morumbi, 4077 – Bittencourt, 2643 – Cidade Intercap – Shkosa (Hedwige), Sofia Fomina Ribas, 89 – Perdizes – Telefone Butantã – Tel. (11) 3742-0077 Taboão da Serra (11) 3826-9700 (107 lugares) (Jemmy) e Nicolas Courjal (Gesler). Shopping West Plaza – Av. Antártica, Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Hospital Heliópolis – Rua Cônego 380 – Barra Funda – Tel. (11) 3677- Álvares Cabral – Portão 3 do Parque Xavier, 276 – Nova Heliópolis – Tel. 4000 20h30 Celina Charlier – flauta Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 (11) 2067-0300 (Plateia interna: 800 lugares; Sociedade Brasileira de Eubiose – Concertos CCSP. Sonoridade 20 anos. Igreja Batista em Vila Pompeia – Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação Programa: obras de compositores Plateia externa: 15 mil lugares; Foyer: 300 lugares) Av.Pompeia, 867 – Vila Pompeia – – Tel. (11) 3208-9914 e 3208-6699. brasileiros contemporâneos. Tel. (11) 3673-7925 Estacionamento no nº 1074 Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. Biblioteca Brasiliana Guita e José (201 lugares)

R$ 10. Mindlin – Auditório István Jancsó Igreja Nossa Senhora da Boa Morte – Rua do Carmo, 202 – Sé – Tel. (11) – Rua da Biblioteca, s/nº – Cidade Teatro Alfa – Rua Bento Branco de 21h00 Viktoria Mullova – violino Universitária – Tel. (11) 3091-3930 3101-6889 (100 lugares) Andrade Filho, 722 – Santo Amaro – Tel. (11) 5693-4000. Ingressos: 0300- e Katia Labèque – piano (Coralusp) Igreja São Luís Gonzaga – Av. Paulista, 789-3377 – www.ingressorapido.com.br Cultura Artística. Programa: Mozart 2378 – esquina com a Rua Bela Cintra – Biblioteca de São Paulo – Auditório (1200 lugares) – Sonata nº 35 K 526; Schumann – Tel. (11) 3231-5954 (500 lugares) – Parque da Juventude – Av. Cruzeiro Sonata nº 1 op. 105; Pärt – Frates; Teatro Bradesco – Bourbon Shopping do Sul, 2630 – Santana – Tel. (11) Instituto Tomie Ohtake – Teatro Cetip Takemitsu – Distance de fée; e Ravel – – Piso Perdizes – Rua Turiassu, 2100 2089-0800 (89 lugares) – Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros – Tel. Sonata. Leia mais na pág. 39. – Perdizes – Ingressos: telfone (11) (11) 2245-1900 (627 lugares) Sala São Paulo. Reapresentação dia 30 às 21h. Biblioteca Municipal Mário de 4003-1212 e www.ingressorapido. Andrade – Auditório – Rua da Livraria da Vila – Al. Lorena, 1731 – com.br. Estacionamento: R$ 6 Consolação, 94 – Centro – Tel. Jardim Paulista – Tel. (11) 3062-1063 (até 2 horas) e R$ 2 (hora adicional) QUARTA-FEIRA (11) 3241-3459 (180 lugares) (1457 lugares) 30 Livraria Saraiva Shopping Center Biblioteca Municipal Nuto Norte – Travessa Casalbuono, 120 – Teatro do Sesi – Av. Paulista, 1313 – 14h00 Quinteto ¼ do Instituto Sant’Anna – Praça Tenório Aguiar, Loja 414 – Vila Guilherme – Telefone Cerqueira César – Tel. (11) 3146-7405 Baccarelli 32 – Santana – Tel. (11) 2973-0072 (11) 2224-5959 e 3146-7406. Bilheteria de quarta a Viviane da Silva – flauta, Geziane de (60 lugares) sexta-feira, das 14h às 18h e sábados Souto – oboé, Janaina Santos – clarine- Masp – Grande Auditório (374 lugares) e domingos das 14h30 às 16h Capela da PUC – Rua Monte Alegre, te, Isaac de Lima – fagote e Gabriela e Pequeno Auditório (72 lugares) – (456 lugares) 948 – Perdizes – Tel. (11) 3862-2498 Sá – trompa. Programa: Haydn – Av. Paulista, 1578 – Bela Vista – Tel. (200 lugares) (11) 3251-5644 Teatro Eva Herz da Livraria Cultura Divertimento nº 1; Franz – Conjunto Nacional – Av. Paulista, Casa de Cultura Dona Yayá – Rua Danzi – Quinteto nº 1 op. 56; Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. 2073 – Bela Vista – Tel. e músicas de Luiz Gonzaga. Major Diogo, 353 – Bela Vista – Tel. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – Hospital Heliópolis. Entrada franca. (11) 3106-3562 (40 lugares) Tel. (11) 3032-3727 (220 lugares) Teatro J. Safra – Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda – Tel. (11) 3611-3042 Catedral da Sé – Praça da Sé – Centro Musicalis Núcleo de Música – Rua (633 lugares) 17h00 Concurso Jovens Solistas – Tel. (11) 3107-6832 (1000 lugares) Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Telefone da Orquestra Experimental de (11) 3845-1514 (80 lugares) Teatro MuBE Nova Cultural – Av. Centro Brasileiro Britânico – Sala Repertório Europa, 218 – Jardim Europa – Tel. Cultura Inglesa – Rua Ferreira de – Av. Paes de Praça das Artes – Escola Municipal de Música Parque Sabesp Mooca (11) 2594-2601 (192 lugares) – Auditório. Continuidade dia 2/10 às 17h. Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) Barros, 2107 – Alto da Mooca Entrada franca, retirada de ingressos às 16h. 3039-05 75 (157 lugares) Teatro Municipal de Santo André Praça das Artes – Auditório e Escola – Praça IV Centenário – Santo André – Centro Cultural São Paulo – Salas de Música de São Paulo (80 lugares); Tel. (11) 4433-0789. Estacionamento 20h30 Duo Verde Adoniran Barbosa (622 lugares), Sala do Conservatório (200 lugares) gratuito (426 lugares) Série Erudita. Viola em concerto. Jardel Filho (321 lugares), Paulo – Av. São João, 281 – Centro – Tel. (11) Adelmo Arcoverde e Emílio Salles Gomes (100 lugares) 4571-0401 Teatro Municipal Paulo Machado de André Arcoverde – violas. e Jardim Interno (40 lugares) – Rua Carvalho – Al. Conde de Porto Alegre, Praça Victor Civita – Rua Sumidouro, Sesc Pinheiros. R$ 25, R$ 12,50 e R$ 7,50. Vergueiro, 1000 (entre as estações 840 – São Caetano do Sul – Tel. Haverá palestra “Os caminhos da viola em Paraíso e Vergueiro) – Telefone (11) 580 – Pinheiros – Tel. (11) 3037-8696 Portugal e no Brasil”, com Lia Marchi, às 19h. (11) 4238-3030. Estacionamento 3397-4002. Bilheteria: 1 hora antes Pinacoteca do Estado de São Paulo gratuito (1122 lugares) do evento – Praça da Luz, 2 – Luz – Telefone (11) 21h00 Viktoria Mullova – violino Teminal Capelinha – Estrada de 3229-9844 (140 lugares) e Katia Labèque – piano Centro Universitário Ítalo Brasileiro Itapecerica, 3222 – Capão Redondo Cultura Artística. Programa: – Teatro UniÍtalo – Av. João Dias, 1046 Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes – Theatro Municipal de São Paulo – Mozart – Sonata nº 35 K 526; – Santo Amaro – Tel. (11) 5645-0149 Campos Elíseos – Tel. (11) 3223-3966. Salão Nobre (150 lugares) e Sala Schumann – Sonata nº 1 op. 105; Cinemark – www.cinemark.com.br Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www. ingressorapido.com.br. Pessoas acima principal (1500 lugares) – Praça Pärt – Frates; Takemitsu – Distance Ramos de Azevedo, s/nº – Centro – Tel. de fée; e Ravel – Sonata. Leia Espaço Cachuera! – Rua Monte de 60 anos e estudantes pagam meia- Alegre, 1094 – Perdizes – Tel. (11) entrada (na bilheteria). Estacionamento: (11) 3397-0327. Ingressos: tel. (11) mais na pág. 39. 2626-0857 – www.compreingressos. 3872-8113 e 3872-5563 (60 lugares) R$ 23. Sala de Concertos (1500 lugares) Sala São Paulo. com/theatromunicipaldesaopaulo e Sala Carlos Gomes (120 lugares) Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 21h00 Helena Jank – cravo 795 – Barra Funda – Telefone (11) Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Theatro São Pedro – Sala principal (636 lugares) e Sala Dinorá de Série Bach: Tema & Contratema. 3864-5566. Ingressos: telefone (11) Tel. (11) 3095-9400 (1010 lugares) Carvalho (76 lugares) – Rua Programa: Händel – Suíte HWV 432; 2027-0777 – www.poladian.com.br Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 Albuquerque Lins, 207 – Barra Funda – Couperin – Suíte nº 12; J. S. Bach FAU Maranhão – Rua Maranhão, 88 – Vila Mariana – Teatro (608 lugares) Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal – Partita nº 2 BWV 826; e J. C. Bach – – Higienópolis – Tel. (11) 3091-4801 e Auditório (128 lugares) – Tel. (11) Deodoro. Ingressos: tel. (11) 4003- Sonata nº 5 op. 5. (110 lugares) 5080-3000 1212 – www.ingressorapido.com.br Espaço Cachuera! R$ 30.

CONCERTO Setembro 2015 43 Roteiro Musical Rio de Janeiro

Dias 25, 26, 27, 29 e 30, Theatro Municipal 12h30 duo PIANÍSTICO DA UFRJ 1 Terça-feira Música no Museu. Maria Helena Don Pasquale abre temporada de Andrade e Sonia Maria Vieira – 12h30 Pablo Lapidusas – piano pianos. Programa: obras de Schubert, lírica do Theatro Municipal Música no Museu. Programa: clássicos Debussy, Ravel e Brahms. internacionais. Museu Nacional de Belas Artes. Tem início em setembro a pro- Museu da República. Entrada franca. Entrada franca. Sandro çã o gramação lírica do segundo semes- Christopher

tre do Theatro Municipal do Rio de d i vulga 19h30 Ópera Acis e Galatea, 16h00 Orquestra Petrobras Janeiro, elaborada pela nova ges- de Händel Sinfônica tão do presidente João Guilherme Ópera na UniRio. Coro e Orquestra Ensaio aberto. Felipe Prazeres – Barroca da Unirio. Julio Moretzsohn regente. Antonio Meneses Ripper e do diretor artístico André – regente. Manuella Miguel e Luísa – violoncelo. Programa: Vivaldi – Cardoso, que assumiram os cargos Suares (Galetea), Ana Luísa Serpa Concerto grosso nº 11 op. 3; no mês passado. A primeira produ- e Caroline Brito (Coridon), Cintia Tchaikovsky – Andante cantabile ção a subir ao palco do tradicional Graton e Helena Lopes (Damon), e Serenata para cordas op. 48; e teatro carioca é Don Pasquale, de Gaetano Donizetti, assinada por André Marcello Sader (Acis) e Flavio Mello Haydn – Concerto para violoncelo Heller-Lopes (leia a entrevista com o diretor na página 12). Criada ori- (Polyphemus). Carol McDavit – Hob Vllb:1. Leia mais na pág. 48. ginalmente para o Teatro Avenida, de Buenos Aires – onde estreou em coordenação geral, Angel Palomero Fundição Progresso. Entrada franca. e Renato Icarahy – direção de cena. Apresentação dias 4 e 5 às 20h na junho deste ano –, a montagem recebeu elogios da imprensa argentina Sala Cecília Meireles. Unirio – Sala Paschoal Carlos Magno. e será levada para a Macedônia em 2016, de acordo com Heller-Lopes. Entrada franca. Com libreto de Giovanni Ruffini, Don Pasquale é uma das obras 20h00 Tembembe Ensamble mais conhecidas de Donizetti e um marco da ópera buffa do século XIX. Continuo (México) e Hespèrion 2 Quarta-feira XXI (Espanha) – Grupo de música A direção musical é de Silvio Viegas, que comanda o Coro e a Orquestra antiga Sinfônica do Theatro Municipal. No elenco, Sandro Christopher como 12h30 João Elias e Patrick Do Mundo Antigo para o Mundo Novo. Don Pasquale, Ludmilla Bauerfeldt como Norina, Luciano Botelho Rodrigues – pianos Programa: Folias antigas e criollas. como Ernesto, Homero Velho como Malatesta e Murilo Neves como Série Recitais de Guiomar. A influência Leia mais na pág. 47. Notaro. São cinco récitas, nos dias 25, 26, 27, 29 e 30. de Chopin nas obras de Scriabin. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Além de Don Pasquale, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro tem Programa: Chopin – Seis prelúdios programado até o fim do ano produções de A menina das nuvens, de op. 28 e Estudos op. 25; e Scriabin – 20h00 Grupo Corpo Espetáculos Dança sinfônica e Suíte Villa-Lobos, (outubro), As bodas de Fígaro, de Mozart, (novembro) e Quatro prelúdios op. 11, Três estudos op. 8, Estudo nº 5 op. 42, Affannato e branca. Rodrigo Pederneira e Cassi O menino maluquinho, de Ernani Aguiar (dezembro). Fantasia op. 28. Leia mais na pág. 47. Abranches – coreografia, Marco Antonio Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Guimarães e Samuel Rosa – música e Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. Paulo Pederneiras – cenografia. Theatro Municipal. R$ 60 a R$ 120. Dias 12 e 27, Theatro Municipal / Dias 13, 15 e 19, Cidade das Artes / 12h30 Carol Murta Ribeiro – Reapresentação dias 4 e 5 às 20h e Dia 23, Auditório do BNDES piano dias 6 e 7 às 17h. Jean-Philippe Collard e concertos Música no Museu. Programa: obras de Debussy, Chopin, Liszt e Albéniz. 4 Sexta-feira de câmara movimentam a OSB Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca. 11h30 Marcos Leite – piano 19h00 Trio Arqué Seis concertos movimentam Música no Museu. Programa: obras Jean-Philippe Collard Quartas Clássicas. Emmanuele o mês de setembro da Orques- de Nepomuceno, Arnaldo Rebello, Baldini – violino, Heloísa Meirelles – tra Sinfônica Brasileira. Os dois Lindalva Cruz e Nazareth. violoncelo e Horácio Gouveia – piano. Centro Cultural Light. Entrada franca. primeiros acontecem nos dias 12 Programa: Guarnieri – Trio; Felipe Lara e 13, no Theatro Municipal e na – Ballatella di Cristallo; e Brahms – Trio 11h30 Newton Nazareth – piano Cidade das Artes, respectiva- nº 1 op. 8.

i ne z çã o / B ernard M art eletrônico mente, e têm direção do titular Auditório do BNDES. Entrada franca. Música no Museu. Programa: obras

da OSB, Roberto Minczuk. O d i vulga de Nazareth. pianista francês Jean-Philippe 3 Quinta-feira Parque das Ruínas. Entrada franca. Collard é quem atua como solista nas apresentações, interpretando 20h00 Orquestra Petrobras dois concertos em cada ocasião. O poema sinfônico Insônia, de 12h30 Abstrai Ensemble Sinfônica Francisco Braga, abre o programa, que segue com o Concerto nº 1 Série Música de Câmara na ABL. Série Orquestras. Felipe Prazeres – Pedro Bittencourt – direção musical de Sergei Rachmaninov e o Concerto nº 5, Egípcio, de Saint-Saëns. regente. Antonio Meneses e saxofone, Pauxy Gentil-Nunes – No dia 15, a Cidade das Artes recebe um recital de câmara de – violoncelo. Programa: Vivaldi – flauta, Batista Jr. – clarinete, Arianne um quarteto da OSB formado por Linda Bustani (piano), Michel Concerto grosso nº 11 op. 3; Petri – fagote, Fabio Adour – violão Bessler (violino), Bernardo Fantini (viola) e David Chew (violoncelo). Tchaikovsky – Andante cantabile e e guitarra, Mariana Salles – violino, Serenata op. 48; e Haydn – Concerto No programa, quartetos de Mozart e Schumann. Marcus Ribeiro – violoncelo e Daniel para violoncelo Hob Vllb:1. Leia mais Com direção cênica de Eléonore Guisnet, um grupo da OSB se Serale – percussão. Participação: José na pág. 48. apresenta no dia 23, no Auditório do BNDES, sob regência de Julio Staneck – gaita e Sergio Villafranca Sala Cecília Meireles. R$ 40. Moretzsohn, regente do Coro da OSB, com o pianista Pablo Panaro. – piano. Programa: Sergio Villafranca – Reapresentação dia 5 às 20h. No programa, Britten, Villa-Lobos e Bizet, entre outros. Peça para piano solo, Música, segundo Setembro tem ainda duas apresentações da série Concertos da movimento para piano solo e Acronon; 20h00 Grupo Corpo Juventude. O primeiro, no dia 19, é na Cidade das Artes e tem Sergio Villafranca/Abstrai Ensemble Espetáculos Dança sinfônica e Suíte – Wu Li; e José Staneck/Abstrai apresentação de Eduardo Lakschevitz. O segundo é no dia 27, no branca. Veja detalhes dia 3 às 20h. Ensemble – Dharma. Theatro Municipal. R$ 60 a R$ 120. Municipal, com Lee Mills e o Coro de Crianças da OSB. Academia Brasileira de Letras – Teatro Reapresentação dia 5 às 20h e R. Magalhães Jr. Entrada franca. dias 6 e 7 às 17h.

44 Setembro 2015 CONCERTO

Roteiro Musical Rio de Janeiro

Bernie – Sweet Georgia Brown; e John – piano. Programa: Francisco Braga 5 Sábado Philip Sousa – The Liberty Bell. – Insônia; Rachmaninov – Concerto 15 Terça-feira Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar para piano nº 1 op. 1; e Saint-Säens 20h00 Grupo Corpo Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. – Concerto para piano nº 5 op. 103, 18h30 Ópera La Bohème, Espetáculos Dança sinfônica e Suíte Egípcio. Leia mais na pág. 44. de Puccini branca. Veja detalhes dia 3 às 20h. 12h30 Maria Helena de Andrade – Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 140. The Royal Opera House de Londres. Theatro Municipal. R$ 60 a R$ 120. piano Reapresentação dia 13 às 18h na Cidade Dan Ettinger – regente. John Copley – Reapresentação dias 6 e 7 às 17h. Música no Museu. Programa: obras das Artes – Grande Sala. direção. Veja detalhes dia 10 às 18h30. de Beethoven, Chopin e Scriabin. Cinemark. R$ 50 a R$ 70. 20h00 Orquestra Petrobras Centro Cultural Banco do Brasil. 16h00 Orquestra Petrobras Sinfônica Entrada franca. Sinfônica 20h00 Trio Capitu Série Orquestras. Felipe Prazeres Circuito Sesc. Novos Barrocos. Márcio Série Terças Eruditas. Sofia Ceccato – – regente. Antonio Meneses – Sanches e Her Agapito – violinos, Quinta-feira flauta e flautim, Débora Nascimento violoncelo. Veja detalhes dia 4 às 20h. 10 José Ricardo Taboada – viola e Tony – fagote e Janaína Perotto – oboé Sala Cecília Meireles. R$ 40. Botelho – contrabaixo. Programa: Tony e corne inglês. Programa: C. P. E. 18h00 álefY SANTOS – piano Botelho – Novos Barrocos, Improviso Bach – Trio sonata Wq 14; Vivaldi – Música no Museu. Programa: obras de 6 Domingo e Arriving; Pachebel – Canon; Bach – Concerto para flauta, oboé e fagote; Bach, Mozart, Beethoven, Liszt, Hans Prelúdio; Vivaldi – Primavera; Santino Haydn – London trio nº 1; e Mozart – Zimmer, Mignone e Arnaldo Rebello. Parpineli – Jongo; e John Lennon/Paul Divertimento nº 2 K 439b. 10h30 Coro e Solistas da Palácio Tiradentes – Alerj. Entrada franca. McCartney – Eleanor Rigby. Teatro da UFF. R$ 10. Associação de Canto Coral Reapresentação dia 24 às 12h30 na Casa de Rui Barbosa. Sesc Ramos. Reapresentação dia 25 às 20h Do Rio de Janeiro no Sesc Madureira. 20h00 José Carlos Vasconcellos – Série Música aos Domingos. Jesus 18h30 Clara Sverner – piano piano Figueiredo – regente. Programa: 17h00 Monica Kudiess – piano Piano para todos. Programa: Música no Museu. Programa: obras obras de Tommaso Traetta e Pe. Música no Museu. Programa: Chopin Chiquinha Gonzaga – Biónne e de Bach, Busoni, Beethoven, Brahms, José Maurício. – Estudos nº 1 op. 25 e nº 3 op. 10, Atraente; Villa-Lobos – Impressões Liszt e Gottschalk. Cine Arte da UFF. R$ 10. Valsas nº 2 op. 69 e nº 1 op. 70, seresteiras; Velásquez – Devaneio Iate Clube do Rio de Janeiro. Entrada franca. Noturno, Balada nº 1 op. 23 e Scherzo sobre as ondas e Brutto sogno; Mozart 11h30 Ricardo Mac Cord – nº 3 op. 39. 20h00 Ópera OS PESCADORES DE – Sonata K 331; Debussy – Clair de lune piano Clube Hebraica. Entrada franca. PÉROLAS, de Bizet Música no Museu. Programa: e Feux d’artifice; Ravel – Sonatina; e Transmissão ao vivo do Theatro da clássicos internacionais. Chopin – Balada nº 1. Leia mais na Paz, de Belém. Orquestra Sinfônica Museu de Arte Moderna. Entrada franca. pág. 47. 13 Domingo e Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar do Theatro da Paz Coro Lírico do Festival. Miguel Campos Neto – 17h00 Grupo Corpo Novaes. R$ 20. 11h30 Fernanda Cruz – piano regente. Fernando Meirelles – direção Espetáculos Dança sinfônica e Suíte Música no Museu. Programa: obras cênica. Camila Titinger – soprano, branca. Veja detalhes dia 3 às 20h. 18h30 Ópera La Bohème, de Scriabin, Schumann e Chopin. Fernando Portari – tenor, Leonardo Theatro Municipal. R$ 60 a R$ 120. de Puccini Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Reapresentação dia 7 às 17h. The Royal Opera House de Londres. Neiva – barítono e Andrey Mira – baixo. Dan Ettinger – regente. John Copley – 15h30 Ópera La Bohème, de Cine Odeon, Kinoplex Leblon, Cine Espaço 7 Segunda-feira direção. Anna Netrebko (Mimi), Joseph Puccini Calleja (Rodolfo), Lucas Meachem Rio Design, Cinépolis Lagoon e Espaço Itaú The Royal Opera House de Londres. Botafogo. R$ 60. (Marcello) e Jennifer Rowley (Musetta). 17h00 Grupo Corpo Dan Ettinger – regente. John Copley – Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação dia direção. Veja detalhes dia 10 às 18h30. 21h00 Formação de Câmara Espetáculos Dança sinfônica e Suíte 12 às 12h30, dia 13 às 15h30 e dia 15 Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação branca. Veja detalhes dia 3 às 20h. às 18h30. da OSB dia 15 às 18h30. Theatro Municipal. R$ 60 a R$ 120. Série Música de Câmara VI. Linda Bustani – piano, Michel Bessler – 11 Sexta-feira 17h00 Orquestra Petrobras violino, Bernardo Fantini – viola e 8 Terça-feira Sinfônica David Chew – violoncelo. Programa: 15h00 Evan Megaro – piano Série Aliansce VI. Sammy Fuks – Mozart – Quarteto com piano K 478; 15h00 isMAEL PATRIOTA – piano Música no Museu. Programa: obras regente. Programa: Bártok – Danças e Schumann – Quarteto com piano op. Música no Museu. Programa: de Chopin, Ravel e Santoro. romenas; Dvorák – Humoreske nº 7 op. 47. Leia mais na pág. 44. Beethoven – Sonata Waldstein; Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. 101; Ernani Aguiar – Quatro momentos Cidade das Artes – Teatro de Câmara. R$ 40. Guerra-Peixe – Suíte nordestina nº 2; nº 3; Brahms – Dança húngara nº e Francisco Braga – Divertimento. 5; Villani-Côrtes – Cinco miniaturas Sábado Quarta-feira Biblioteca Parque Estadual. Entrada franca. 12 brasileiras; e Jayme Vignoli – Abrideira 16 pro Villa. 11h30 Coral Canto do Rio Via Parque Shopping. Entrada franca. 12h30 Aleyson Scopel, João Elias 9 Quarta-feira Música no Museu. Paulo Malaguti e Patrick Rodrigues – pianos – regente. Programa: clássicos 18h00 Orquestra Sinfônica Série Recitais de Guiomar. Ciclo 12h30 Quinteto de Metais da brasileiros. Brasileira Scriabin. Programa: Scriabin – Sonata Orquestra Petrobras Sinfônica Parque das Ruínas. Entrada franca. Série Esmeralda III. Roberto Minczuk nº 2 op. 19, Fantasia, Sonata nº 3 op. Série Opes de Câmara. Nelson – regente. Jean-Philippe Collard – 23 e Sonata Oliveira e Vinícius Lugon – trompetes, 12h30 Ópera La Bohème, de Puccini piano. Veja detalhes dia 13 às 16h. nº 4 op. 30. Leia mais na pág. 47. João Luiz Areias – trombone, Josué The Royal Opera House de Londres. Cidade das Artes – Grande Sala. R$ 20 a R$ 100. Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Silva – trompa e Eliezer Rodrigues Dan Ettinger – regente. John Copley – Novaes. R$ 10. – tuba. Programa: Strauss – Fanfarra direção. Veja detalhes dia 10 às 18h30. 12h30 Eudóxia de Barros – piano da Filarmônica de Viena; Wagner – Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação dia 14 Segunda-feira Tannhäuser; Gabrieli – Canzon quarta; 13 às 15h30 e dia 15 às 18h30. Música no Museu. Programa: Lecuona – Chris Hazell – Kraken; Barbara Tate – 12h30 Adriana Kellner – piano Damisela encantadora; D. Kabalewsky Circus Suite; Ary Barroso – Folha morta; 16h00 Orquestra Sinfônica Música no Museu. Programa: obras – Sonata nº 3 op. 46; Rachmaninov Sebastião Gonçalves – Abandonado, brasileira de Scriabin, Schumann, Prokofiev e – Prelúdio nº 5 op. 23; Ernst Mahle Julio Sanders e Adiós, muchachos; Série Turmalina III. Roberto Minczuk Chopin. – Tocatina; Souza Lima – Prelúdio nº Scott Joplin – The Nompareil; Ben – regente. Jean-Philippe Collard Clube de Engenharia. Entrada franca. 10; Cupertino – Valsa nº 1; Eduardo

46 Setembro 2015 CONCERTO Escalante – Marcha; Guarnieri – Estudo Sala Cecília Meireles nº 10; Antonio Ribeiro – Estudo nº 19 Sábado 2; Lacerda – Cromos e Estudo nº 12; Ciclo Scriabin e Jordi Savall são e Nazareth – Odeon e Apanhei-te, 16h00 Orquestra Petrobras cavaquinho. Sinfônica atrações na Sala Cecília Meireles Centro Cultural Banco do Brasil. Mestre Athayde VII. Tobias Volkmann Entrada franca. – regente. Pedro Sá – tímpanos. A Sala Cecília Meireles abre seu Bruno Procopio çã o Programa: Mendelssohn – Abertura mês com dois recitais de piano logo

19h00 VI Circuto BNDES Musica de As hébridas op. 26; Dimitri Cervo – no dia 2, às 12h30 e às 18h30. Re- d i vulga Brasilis Concertante para tímpanos; e Haydn alizados na sala Guiomar Novaes, De Bach às Bachianas. Rosana – Sinfonia nº 103. os concertos fazem parte do Ciclo Lanzelotte – pianoforte, Marcus Paróquia Ressurreição. Entrada franca. Ribeiro – violoncelo e Rômulo Scriabin e contam com os pianistas Barbosa – flauta. Pascoal da Conceição 16h00 Orquestra Sinfônica João Elias e Patrick Rodrigues. O – narração e Dani Ferrari – cenário. Brasileira programa coloca lado a lado Scria- Mário de Andrade – fragmentos de Na Série Concertos da Juventude XIII. bin e uma de suas maiores influ- sombra das moças brasileiras, Crítica Eduardo Lakschevitz – apresentação. ências, Chopin. O Ciclo Scriabin sobre Amazonas, Crítica Villa-Lobos, Cidade das Artes – Teatro de Câmara. R$ 1. tem mais duas datas em setembro, Crítica As bachianas e O artista e o no dia 16, com João Elias, Patrick artesão. Programa: Bach – O cravo bem 20h00 Bruno Procopio – cravo, Rodrigues e Aleyson Scopel, num programa exclusivamente formado temperado, Prelúdio nº 1 BWV 846, Stéphanie-Marie Degand – violino Prelúdio vol. 1 nº 8 BWV 883, Fuga barroco e François Joubert-Caillet por peças de Scriabin; e no dia 23, com João Elias e Silas Barbosa, reve- vol. 1 nº 10 BWV 855 e Prelúdio vol. – viola da gamba lando a influência do misticismo de Liszt na obra do compositor russo. 2 nº 14 BWV 883; e Villa-Lobos – O Série Música de Câmara. Programa: No dia 3, a sala recebe um importante concerto de música antiga, ginete do pierrozinho, Sonhar, Melodia Mondoville – Sonata nº 1 op. 4; e com o Tembembe Ensamble Continuo, do México, e o famoso grupo sentimental, A lenda do caboclo, Rameau – Integral das Peças para catalão Hespèrion XXI, do violista, compositor e regente Jordi Savall. Modinha das Bachianas brasileiras cravo. Leia mais ao lado. Intitulado Folias Antiguas & Criollas o programa apresenta peças “Do nº 1 e nº 5 e O trenzinho do caipira. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Mundo Antigo para o Novo Mundo”. Jordi Savall e o Hispèrion XXI Auditório do BNDES. Entrada franca. também tocam em São Paulo, nos dias 1º e 2 (leia mais na página 39). 20h00 balé do grande teatro de A Sala recebe outro concerto de música antiga no dia 19, com Bruno 17 quinta-feira genebra (Suíça) Série Dell’Arte de Dança. Espetáculos Procopio (cravo), Stéphanie-Marie Degand (violino barroco) e François Lux e Glory. Música de Fauré e Händel. Joubert-Caillet (viola da gamba). O programa traz a integral das Peças 18h00 Madrigal do Leme Ken Ossola e Andonis Foniadakis – de cravo de Jean-Philippe Rameau. Outro concerto de música de câma- Música no Museu. Programa: músicas coreografia. sacras e europeias. ra ocorre no dia 22, com Eugénie Lefebvre (soprano), Stéphanie-Marie Theatro Municipal. R$ 110 a R$ 180. Degand (violino barroco), François Joubert-Caillet e Bruno Procopio, Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Reapresentação dia 20 às 17h. além da participação da Orquestra Barroca da UniRio. No programa, 18 Sexta-feira composições de Mondonville, D’Anglebert e Balbastre, entre outros. 20 Domingo Setembro ainda reserva apresentações de grupos da Petrobras 15h00 Maria Luisa Lundberg – Sinfônica. A orquestra toca em duas datas, nos dias 4 e 5; e seu quinteto 10h30 Duo Maria Haro e Marco de metais, no dia 9. No dia 10 a pianista Clara Sverner encerra sua tur- piano e Jurema Fontoura – soprano Lima – violões nê Piano para Todos (leia mais abaixo). E a Banda da Polícia Militar se Música no Museu. Programa: obras de Série Música aos Domingos. Programa: Händel, Gluck, Martini, Ponce, Villani- Granados – Intemezzo da ópera apresenta no dia 20. Uma apresentação de jazz acontece no dia 18, com -Côrtes, Guarnieri, Villa-Lobos, Negro Goyescas; Marco Pereira – Sonatina o CelloSambaTrio, de (violoncelo), Lula Galvão Spirituals, Verdi, Saint-Säens, Mascagni e Círculo das cordas; Boccherini – (violão) e Rafael Barata (bateria). e Bizet. Introdução e Fandango; Guerra-Peixe Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. – Sonata; Albéniz – Córdoba; Augustín Barrios – La catedral; John Lennon/Paul 16h00 Orquestra Petrobras Dia 10, Sala Cecília Meireles McCartney – The Fool on the Hill Sinfônica e Penny Lane. Ensaio aberto. Tobias Volkmann Clara Sverner encerra o projeto Cine Arte da UFF. R$ 10. – regente. Pedro Sá – tímpanos. Programa: Mendelssohn – Abertura Piano para Todos no Rio de Janeiro 11h00 Banda da Polícia Militar de As hébridas op. 26; Dimitri Cervo – do Estado do Rio de Janeiro O Espaço Guiomar Novaes, Concertante para tímpanos; e Haydn Série Bandas. Clara – Sinfonia nº 103. na Sala Cecília Meireles, recebe Sala Cecília Meireles. R$ 5. Sverner Fundição Progresso. Entrada franca. no dia 10 de setembro o concerto Apresentação dia 19 às 16h na Paróquia de encerramento do projeto Piano 11h30 Coral Vozes do Brasil Ressurreição. para Todos, com a pianista Cla- (Alemanha) e Octeto de Marburg 20h00 CelloSambaTrio (Alemanha) ra Sverner. Criado pela Delphos Produções com patrocínio dos

Série Petrobras Sala Jazz. Jaques Música no Museu. Programa: músicas çã o Morelenbaum – violoncelo, Lula sacras e populares. Correios e realização do Ministério

Galvão – violão e Rafael Barata – Museu de Arte Moderna. Entrada franca. da Cultura e do Governo Federal, d i vulga bateria. Programa: obras de Tom o Piano para Todos percorreu em Jobim, Newton Mendonça, , 17h00 balé do grande teatro de sua primeira edição cinco cidades, levando concertos e aproximando Jaques Morelenbaum, , genebra (Suíça) artistas e jovens músicos por meio de master classes. E, depois de passar Chico Buarque, Carlos Lyra, Vinicius Série Dell’Arte de Dança. Espetáculos por Natal, Vitória, Belo Horizonte e Brasília, chega ao Rio de Janeiro. de Moraes, Jacob do Bandolim, João Lux e Glory. Música de Fauré e Händel. Gilberto, Haroldo Barbosa, Geraldo Ken Ossola e Andonis Foniadakis – No dia 8 acontece uma master class com entrada franca; e no dia 10, o Jaques, João Donato e Egberto Gismonti. coreografia. recital, que tem no programa obras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Sala Cecília Meireles. R$ 40. Theatro Municipal. R$ 110 a R$ 180. Glauco Velásquez, Mozart, Debussy, Ravel e Chopin.

CONCERTO Setembro 2015 47 Roteiro Musical Rio de Janeiro

Dias 4, 5 e 9, Sala Cecilia Meireles / Dia 12, Sesc Ramos / Dia 13, Shopping 18h30 Ópera Guilherme Tell, Via Parque / Dia 19, Paróquia Ressurreição / Dia 25, Sesc Madureira / 22 Terça-feira de Rossini Dia 26, Shopping West Plaza (SP) / Dia 27, Shopping Taboão (SP) The Royal Opera House de Londres. 20h00 Eugénie Lefebvre – soprano, Antonio Pappano – regente. Damiano Com Antonio Meneses, Petrobras Stéphanie-Marie Degand – violino Michieletto – direção. Gerald Finley barroco, François Joubert-Caillet – (Guilherme Tell), John Osborn (Arnold Sinfônica celebra as cordas viola da gamba e Bruno Procopio Melchtal), Byström Hedwige (Mathilde – cravo Felipe Prazeres comanda os Malin), Enkelejda Shkosa (Hedwige), Série Música de Câmara. Orquestra Sofia Fomina (Jemmy) e Nicolas dois concertos mais importantes Felipe Prazeres Barroca da Unirio. Bruno Procopio – Courjal (Gesler). da Orquestra Petrobras Sinfônica direção musical. Programa: obras de Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação em setembro, nos dias 4 e 5, na Jean-Henry d’Anglebert, Jean-Baptiste dia 26 às 12h30, dia 27 às 15h30 e dia 29 Sala Cecília Meireles. Na ocasião, Antoine Forqueray, Antoine Forqueray, às 18h30. o grupo recebe como solista o Claude Balbastre, Jean-Joseph grande violoncelista pernambuca- Cassanéa de Mondoville e Leclair. 25 Sexta-feira Laura Rónai – direção artística. Leia no Antonio Meneses. Focado nas mais na pág. 47. 12h30 Estudio Vocal cordas, o programa se inicia com o Sala Cecília Meireles. R$ 40. Concerto grosso nº 11 de Vivaldi çã o Universitario (Argentina) Música no Museu. Guido Vacca –

e segue com o Andante cantabile d i vulga 23 Quarta-feira regente. Programa: clássicos latino- para violoncelo solo e orquestra de -americanos. cordas de Tchaikovsky e o Concerto para violoncelo de Haydn. Encerra 12h30 João Elias e Silas Barbosa Museu Histórico Nacional. Entrada franca. o programa outra peça de Tchaikovsky: sua Serenata para cordas. – pianos No dia 9 é a vez do quinteto de metais da Opes se apresentar na sala. Série Recitais de Guiomar. Ciclo 16h00 Orquestra Petrobras Em jornada dupla, o grupo toca às 12h30 e às 18h30, num programa Scriabin. Programa: Scriabin – Dois Sinfônica com peças de Strauss, Wagner e Gabrieli, entre outros. poemas op. 63, Duas danças op. 73 Circuito Sesc. Novos Barrocos. Márcio Um concerto intitulado Novos Barrocos inaugura a nova série da e Sonata nº 5 op. 53, Le poème de Sanches e Her Agapito – violinos, José Ricardo Taboada – viola e Tony Petrobras Sinfônica em parceria com o Sesc. Com Márcio Sanches, Her l’extase; e Liszt – Les morts e Valsa Mefisto nº 1. Leia mais na pág. 47. Botelho – contrabaixo. Veja detalhes Agapito (violinos), José Ricardo Taboada (viola), Tony Botelho (contra- Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar dia 12 às 16h. baixo), o programa é apresentado duas vezes, no dia 12, no Sesc Ramos, Novaes. R$ 10. Sesc Madureira. e no dia 25, no Sesc Madureira. Outras duas séries itinerantes movimentam o mês da Opes. A 12h30 Alda Leonor – piano 20h00 Ópera Don Pasquale, programação realizada em parceria com a rede de shoppings Aliansce Música no Museu. Programa: obras de Donizetti conta com três apresentações, uma no Via Parque (dia 13) e duas em de Chiquinha Gonzaga, Nazareth e Coro e Orquestra Sinfônica do compositores contemporâneos. shoppings de São Paulo – no West Plaza (dia 26) e no Taboão (dia 27). Theatro Municipal. Silvio Viegas – Centro Cultural Banco do Brasil. regente. André Heller-Lopes – direção Já a série Mestre Athayde, que promove concertos gratuitos em igrejas, Entrada franca. de cena. Ludmilla Bauerfeldt (Norina) tem duas datas: no dia 19, na Paróquia Ressurreição, e no dia 20, em – soprano, Luciano Botelho (Ernesto) 17h00 Orquestra Sinfônica igreja ainda não confirmada. – tenor, Sandro Christopher (Don Brasileira Pasquale), Homero Velho (Malatesta) Quartas Clássicas. Julio Moretzsohn e Murilo Neves (Notaro) – barítonos. – regente. Pablo Panaro – piano, Leia mais na pág. 44. Carlos A. Rodrigues – flauta, Francisco Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84. Pianistas são destaque do Música no Museu Gonçalves – oboé, Tiago Naguel – Reapresentação dias 26, 29 e 30 às 20h clarinete, Paulo Andrade – fagote, e dia 27 às 17h. Setembro é o mês do piano na série Música no Museu. No Josué Soares – trompa, Flavio Melo – trompete, Otávio Grangeiro e Érico dia 1º, por exemplo, no Museu da República, apresenta-se Pablo 26 Sábado Lapidusas; no dia 2, no CCBB, Carol Murta Ribeiro; no dia 3, o Duo Alexandre – violões e Lucas Fernandes – percussão. Programa: Haydn – Pianístico da UFRJ, no Museu Nacional de Belas Artes. Nos três re- Laudete Pueri Dominum; Weber – Pie 12h30 Ópera Guilherme Tell, citais, destaque para obras de Debussy, Chopin, Liszt e Ravel, entre Jesu; Britten – Salmo 150; Villa-Lobos – de Rossini outros. Outros nomes da programação incluem Fernanda Cruz (dia Canções do Guia prático e O trenzinho The Royal Opera House de Londres. 13), José Carlos Vasconcellos (dia 15) e Lícia Lucas (dia 26). do caipira; Bizet – Coro das crianças, Antonio Pappano – regente. Damiano da ópera Carmen; Caymmi – Suíte dos Michieletto – direção. Veja detalhes pescadores; Renato Russo – Quase dia 24 às 18h30. Prelúdio 21 recebe soprano Gabriela Geluda sem querer; Burt Bacharach – I say Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação dia 27 às 15h30 e dia 29 às 18h30. O Grupo Prelúdio 21 apresenta, no dia 26, o sexto concerto de a Little Prayer; Benny Andersson – Chiquitita; Spiritual – Every Time I feel sua temporada, no Centro Cultural Justiça Federal. Com a soprano 15h00 Grupo Prelúdio 21 the Spirit; Bob Chilcott – All Things Gabriela Geluda, a pianista Sara Cohen e o clarinetista Paulo Passos, Participação: Gabriela Geluda – Pass; e Lennon/ McCartney – All you soprano, Paulo Passos – clarinete e serão tocadas obras de Sergio Roberto de Oliveira, Marcos Lucas, Ne- need is Love. Eléonore Guisnet – der Nassaro, José Orlando Alves, Caio Senna e Alexandre Schubert. Sara Cohen – piano. Programa: Sergio concepção cênica. Ana Madalena Nery Roberto de Oliveira – A noite estrelada; – coordenação. Marcos Lucas – Frente ao mar; Neder UniRio tem ópera barroca com Moretzsohn Auditório do BNDES. Entrada franca. Nassaro – Perimetral; José Orlando Alves – Libera-me; Alexandre Schubert Com regência de Julio Moretzsohn, a Orquestra Barroca da 24 Quinta-feira – Evolução; e Caio Senna – O boi e o UniRio apresenta, no dia 1º, a ópera Acis e Galatea, de Händel, burro no presépio. na Sala Paschoal Carlos Magno. A coordenação geral é da soprano 12h30 álefY SANTOS – piano Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Carol McDavit, e o elenco reúne jovens cantores. Música no Museu. Veja detalhes dia 10 às 18h. 18h00 Lícia Lucas – piano Casa de Rui Barbosa. Entrada franca. Música no Museu. Programa: obras de

48 Setembro 2015 CONCERTO Brahms, Schumann, Liszt e Gottschalk. Rodrigo Soares – violoncelo. Programa: 20h00 Ópera Don Pasquale, de Terça-feira Palácio São Clemente – Consulado de obras de Lurkas-Vals, John Lennon, 29 Donizetti Portugal. Entrada franca. Beatles, Harold Arlen, John Mayer, Coro e Orquestra Sinfônica do Purcell, Pixinguinha, Djavan, Tom 12h30 Trio Imago-Mundi Theatro Municipal. Silvio Viegas – 20h00 Ópera Don Pasquale, Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho, Carla Rincón – violino, Hugo Pilger – regente. Veja detalhes dia 25 às 20h. de Donizetti Coldplay, Luiz Gonzaga, Alceu Valença violoncelo e Viviane Sobral – piano. Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84. Coro e Orquestra Sinfônica do e Villa-Lobos. Programa: Guerra-Peixe – Trio; e Reapresentação dia 30 às 20h. Theatro Municipal. Silvio Viegas – Fundação Cultural Avatar. Ingressos: Piazzolla – Oblivion e As quatro regente. Veja detalhes dia 25 às 20h. doação de cadernos de música, lápis, estações portenhas. 30 Quarta-feira Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84. borracha e apontador. Teatro do Sesi. R$ 2. Reapresentação dia 27 às 17h e dias 29 e 30 às 20h. 15h30 Ópera Guilherme Tell, 18h00 Newton Nazareth – teclado 12h30 Adriana Kellner, de Rossini Música no Museu. Programa: obras de Fernanda Cruz, Mônica Kudiess e Maria Helena de Andrade – pianos 27 Domingo The Royal Opera House de Londres. Carlos Gomes, Nazareth e Chiquinha Antonio Pappano – regente. Damiano Gonzaga. Música no Museu. Maria Helena de Michieletto – direção. Veja detalhes Forte de Copacabana – Museu do Exército. Andrade – coordenação artística. 11h30 Orquestra Sinfônica dia 24 às 18h30. Entrada franca. Programa: obras de Scriabin. Brasileira e Coro de Crianças Cinemark. R$ 50 a R$ 70. Reapresentação Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II. da OSB dia 29 às 18h30. 18h30 Ópera Guilherme Tell, Entrada franca. Série Concertos da Juventude XIV. Lee de Rossini Mills – regente. Julio Moretzsohn – 16h00 Grupo de Música da Faetec Royal Opera House de Londres. 19h00 Vagner Ferreira – piano regente do coro. Programa: Stravinsky Música no Museu. Jonas Maia – Antonio Pappano – regente. Veja Programa: Bach – Prelúdio e fuga BWV – Pétruchka. direção-geral. Programa: sarau detalhes dia 24 às 18h30. 870 e Concerto italiano; Brahms – Três Theatro Municipal. R$ 10. O encanto da canção brasileira. Cinemark. R$ 50 a R$ 70. intermezzos op. 117; Scriabin – Seleção Museu Ciência e Vida. Entrada franca. de prelúdios op. 11; e Ginastera – 11h30 Paulo Francisco Paes – 19h00 Orquestra Rio Camerata Sonata nº 1 op. 21. piano 17h00 Ópera Don Pasquale, Israel Menezes – regente. Noel Teatro Municipal João Caetano. R$ 20. Música no Museu. Participação: Batista de Donizetti Devos e Adiron Marcos – fagotes. Júnior – clarinete. Programa: obras de Coro e Orquestra Sinfônica do Programa: Rossini – Abertura de Il 20h00 Ópera Don Pasquale, Bach e Chopin, entre outros. Theatro Municipal. Silvio Viegas – signor Bruschino; Rameau – Três peças de Donizetti Museu de Arte Moderna. Entrada franca. regente. Veja detalhes dia 25 de balé; Vanhal – Concerto para dois Coro e Orquestra Sinfônica do às 20h. fagotes; e Strauss – Marcha Radetzky. Theatro Municipal. Silvio Viegas – 12h00 Double Musician Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84. Auditório Lorenzo Fernandez – Conservatório regente. Veja detalhes dia 25 às 20h. Taynara Sales – violino e viola e Reapresentação dias 29 e 30 às 20h. Brasileiro de Música. Entrada franca. Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84.

Endereços Rio de Janeiro

Academia Brasileira de Letras Cidade das Artes – Av. das Américas, Museu Ciência e Vida – Rua Ailton da Sala Cecília Meireles – Largo da Lapa, – Teatro R. Magalhães Jr. – Av. 5300 – Barra da Tijuca – Telefone (21) Costa, s/nº – Jardim 25 de Agosto – Duque 47 – Centro – Tel. (21) 2332-9223 Presidente Wilson, 203 – Castelo – 3325-0102. Ingressos: telefone (21) de Caxias – Tel. (21) 2671-7797 (835 lugares) Tel. (21) 3974-2500 4003-2051 – www.ingressorapido.com. (100 lugares) Sala Cecília Meireles – Espaço (288 lugares) br ou Tel. (21) 4003-5588 – Museu da República – Rua do Catete, Guiomar Novaes – Teotonio Regadas, www.ticketsforfun.com.br Auditório do BNDES – Av. República 153 – Catete – Tel. (21) 3235-2650 26 – Lapa – Tel. (21) 2332-9223 (1238 lugares) do Chile, 100 – Centro – Telefone (21) (80 lugares) (150 lugares) 2172-7770 (300 lugares) Cine Arte da UFF – Rua Miguel Frias, Sesc Madureira – Rua Ewbanck da 9 – Icaraí – Niterói – Tel. (21) 2629- Museu de Arte Moderna – Av. Infante Auditório Lorenzo Fernandez – Câmara, 90 – Tel. (21) 3350-7744 5030 (292 lugares) Dom Henrique, 85 – Praia do Flamengo – Conservatório Brasileiro de Música Tel. (21) 2240-4944 (200 lugares) Sesc Ramos – Rua Teixeira Franco, 38 – – Av. Graça Aranha, 57 / 12º andar Clube de Engenharia – Av. Rio Branco, Ramos – Tel. (21) 2290-4003 – Tel. (21) 3478-7600 124 – Centro – Tel. (21) 2178-9200 Museu Histórico Nacional – Praça (150 lugares) (150 lugares) (420 lugares) Marechal Âncora, s/nº – Centro – Tel. (21) 2550-9220 (200 lugares) Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias, Biblioteca Parque Estadual – Av. Clube Hebraica – Rua das Laranjeiras, 9 – Icaraí – Telefones (21) 2629-5205 Presidente Vargas, esquina com Campo 346 – 4º andar – Laranjeiras – Tel. (21) Museu Nacional de Belas Artes – e 2629-5206 (346 lugares) de Santana – Tel. (21) 2332-1309 2557-4455 Av. Rio Branco, 199 – Centro – Tel. (90 lugares) (200 lugares) (21) 2240-0068 (100 lugares) Teatro do Sesi – Av. Graça Aranha, 1 – Centro – Tel. (21) 2563-4168 (350 lugares) Casa de Rui Barbosa – Rua São Forte de Copacabana – Museu do Palácio São Clemente – Consulado Clemente, 424 – Botafogo – Tel. Exército – Praça Coronel Eugênio Franco, de Portugal – Rua São Clemente, 424 Teatro Municipal João Caetano – Rua (21) 3289-4600 (280 lugares) 1 – Posto 6 – Copacabana – Telefone (21) – Botafogo – Tel. (21) 2544-3570 XV de Novembro, 35 – Centro – Tel. 2521-1032 (150 lugares) (200 lugares) (21) 2620-1624 (400 lugares) Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Fundação Cultural Avatar – Rua Doutor Palácio Tiradentes – Alerj – Av. Theatro Municipal do Rio de Janeiro Telefone (21) 3808-2020 (155 lugares) Pereira Nunes, 141 – Niterói – Tel. (21) Presidente Antônio Carlos, s/nº – Centro – Praça Marechal Floriano, s/nº – 2621-0217 (55 lugares) – Tel. (21) 2588-1000 (100 lugares) Centro – Tel. (21) 2332-9191 – www. Centro Cultural Justiça Federal – ingresso.com (2350 lugares) Av. Rio Branco, 241 – Centro – Fundição Progresso – Rua dos Arcos, Paróquia Ressurreição – Rua Francisco Telefone (21) 3212-2550 24 – Centro – Tel. (21) 2220-5070 Otaviano, 99 – Ipanema – Telefone (21) Via Parque Shopping – Av. Ayrton (142 lugares) (600 lugares) 2252-7698 Senna, 3000 – Barra da Tijuca – Tel. Centro Cultural Light – Av. Marechal Iate Clube do Rio de Janeiro – Av. Parque das Ruínas – Rua Murtinho (21) 2430-5100 Floriano, 168 – Centro – Telefone (21) Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) 3223- Nobre, 169 – Santa Teresa – Tel. (21) Unirio – Av. Pasteur, 436 – Urca – 2211-7529 (200 lugares) 7200 (200 lugares) 2253-8645 (100 lugares) Tel. (21) 2542-3326 (80 lugares)

CONCERTO Setembro 2015 49 Roteiro Musical Outras Cidades

ALTO ALEGRE DO PINDARÉ, MA Titinger – soprano, Fernando Portari – Augustin Hadelich çã o tenor; Leonardo Neiva – barítono

divulga 04/09 19h00 Academia Jovem e Andrey Mira – baixo. Concertante Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8750. Daniel Guedes – regente. Simone Leitão – direção artística e piano. BELO HORIZONTE, MG Programa: Beethoven – Sinfonia nº 2; e Schumann – Concerto para piano. Leia mais na pág. 55. 10/09 19h00 Quinteto de Sopros Igreja da Matriz. da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Cássia Lima – flauta, Alexandre Barros ARACAJU, SE – oboé, Marcus Julius Lander – cla- rinete, Catherine Carignan – fagote 03/09 20h30 Orquestra Sinfônica e Alma Maria Liebrechet – trompa. de Sergipe Programa: Rossini – Abertura de Música francesa. Guilherme Mannis O barbeiro de Sevilha; Nielsen – Belo Horizonte, dias 10, 17, 18, 20, 24 e 26 / Pará de Minas, dia 11 / Betim, dia 12 – regente. Silvio Jackel Neto – flauta. Quinteto de sopros op 43; e Barber Programa: Debussy – Prélude à l’aprés- – Summer Music op. 31. Augustin Hadelich e Teo Gheorghiu -midi d’un faune; Benda – Concerto Memorial Minas Gerais Vale – Tel. (31) 3343- para flauta, cordas e contínuo; e 7317. Reapresentação às 20h30. Entrada franca, tocam na Sala Minas Gerais Poulenc – Sinfonietta. Leia mais na retirada de ingressos às 18h e às 19h30. pág. 57. A Sala Minas Gerais recebe, nos dias 17 e 18 de setembro, dois con- Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496. 17/09 12h00 Orquestra Sinfônica certos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com o violinista ale- de Minas Gerais mão Augustin Hadelich. Apesar de já ter se apresentado em três ocasiões 24/09 20h30 Orquestra Sinfônica Sinfônica ao Meio-Dia. Roberto Tibiriçá – regente. Sergio Tiempo – com o grupo mineiro – em 2010, 2012 e 2014 –, Hadelich faz desta vez de Sergipe piano. Programa: Chopin – Polonaise sua estreia na nova casa da orquestra. Lá ele se reencontra com o público Festival de música russa. Guilherme Mannis – regente. Programa: Militaire e Concerto para piano nº 1; de Belo Horizonte e com o diretor artístico da filarmônica, o maestro Mussorgsky – Uma noite no Monte e Tchaikovsky – Sinfonia nº 5 op. 64. Fabio Mechetti, que comanda o espetáculo. O programa tem a estreia Calvo; Tchaikovsky – Excertos do balé O Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. (31) da encomenda Minas, de Oiliam Lanna, e segue com o Concerto nº 1 quebra-nozes: Valsa das flores e Dança 3236-7400. Entrada franca. Reapresentação dia 18 às 20h30, pela série Sinfônica em Concerto. de Shostakovich. Completam o repertório duas peças de Liszt: Procissão espanhola; e Borodin – Sinfonia nº 2. nortuna e Valsa Mefisto nº .1 Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910. 17/09 20h30 Orquestra Mechetti comanda a Filarmônica de Minas Gerais em mais um con- Filarmônica de Minas Gerais certo em setembro. É no dia 26, com o pianista suíço-canadense Teo BELÉM, PA Série Presto. Fabio Mechetti Gheorghiu. Parte da série que celebra a música de Beethoven, a apre- – regente. Augustin Hadelich – sentação inclui a Abertura Leonora nº 2, o Concerto nº 6 (versão do XIV Festival de Ópera violino. Programa: Lanna – Minas Concerto para violino) e a Sinfonia nº 6, Pastoral. do Theatro da Paz (encomenda – estreia mundial); Shostakovich – Concerto para vio- O regente associado da filarmônica, Marcos Arakaki, dirige três De 7 de agosto a 19 de setembro Informações: tel. (91) 4009-8750 lino nº 1 op. 99; e Liszt – Procissão concertos em setembro. Dois deles fazem parte da turnê estadual da Leia mais na pág. 55 noturna e Valsa Mefisto nº 1. Leia orquestra: nos dias 11 e 12, o grupo toca em Pará de Minas e Betim, mais ao lado. respectivamente, com um programa que traz obras de Carlos Gomes, 03/09 20h00 Recital Lírico Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. Dvorák e Villa-Lobos, entre outros. O terceiro compromisso de Arakaki Dhuly Contente, Elizabeth Mello, Ione R$ 30 a R$ 90. Reapresentação dia 18 às 20h30, pela Série Veloce. com a Filarmônica de Minas é num Concerto para a Juventude, no dia Carvalho, Juliane Lins, Késia Andrade, Lanna Bastos, Luciana Tavares e 20, na Sala Minas Gerais. Com Cássia Lima (flauta) e Carolina Faria 20/09 11h00 Orquestra Thaina Souza – sopranos; Aliane Sousa (contralto) como solistas, o grupo toca composições de Bach. Filarmônica de Minas Gerais e Jéssica Wisniewski – mezzo sopranos; Completam a programação duas apresentações de música de Concerto para a Juventude. Encontro Antonio Wilson e Tiago Costa – teno- com Bach. Marcos Arakaki – regente. câmara de grupos da filarmônica. Ambas acontecem no Memorial Minas res; Idaías Souto e Raimundo Mira – Cássia Lima – flauta e Carolina Faria Gerais Vale, e ocorrem nos dias 10 – com um quinteto de sopros – e no barítonos e Andrey Mira – baixo. Junia – contralto. Programa: Bach/Webern – dia 24 – com um quinteto de percussão. Santiago e Humberto Azulay – pianos. Ricercare, de Oferenda musical; Bach Museu de Arte Sacra do Pará – Tel. (91) 3114-1028. – Cantata nº 54 e Suíte orquestral nº 2 BWV 1067; e Bach/Stokowski – Tocata Curitiba, dias 13 e 27 09/09 20h00 Ópera Os pescadores e Fuga BWV 565. de pérolas, de Bizet Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. R$ 5. Jamil Maluf e Cláudia Riccitelli Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e Coro Lírico do Festival. 24/09 19h00 Grupo de Percussão se unem à Sinfônica do Paraná Fernando Meirelles – direção cêni- da Orquestra Filarmônica de A Orquestra Sinfônica do Paraná faz dois concertos no Teatro Guai- ca. Miguel Campos Neto – regente. Minas Gerais rão, em Curitiba, no mês de setembro. Jamil Maluf é quem dirige o Camila Titinger – soprano, Fernando Concertos de câmara. Rafael Alberto, primeiro compromisso; o diretor artístico da Sinfônica de Piracicaba Portari – tenor, Leonardo Neiva – barí- Daniel Lemos, Patrício Hernández Pradenas, Sérgio Aluotto e Werner atua como convidado no dia 13, quando apresenta um programa com os tono e Andrey Mira – baixo. Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8750. Silveira – percussão. Programa: Wesendonck-Lieder e a ária de Elisabeth Dich teure Halle, de Tannhäu- Reapresentação dias 11, 13 e 15 às 20h. Guarnieri – Estudo para instrumentos ser, de Wagner. Quem canta nas peças é Cláudia Riccitelli. Fecha o pro- de percussão; Zampronha – Recycling; grama a Sinfonia nº 2, Pequena Rússia, de Tchaikovsky. 19/09 20h00 Orquestra Sinfônica Iazzetta – Cage; Aluotto – Incipit Vita Já no dia 27, a regência é do alemão Henrik Schaefer, e o programa do Theatro da Paz e Coro Lírico Nova; e Gorosito/Alberto – Núcleo. do Festival conta com o Concerto para piano de Schumann e a Sinfonia nº 4 de Memorial Minas Gerais Vale – Tel. (31) 3343- Concerto de encerramento. Miguel 7317. Reapresentação às 20h30. Entrada franca, Bruckner. Como solista, a Sinfônica do Paraná recebe Joseli Bark. Campos Neto – regente. Camila retirada de ingressos às 18h e às 19h30.

50 Setembro 2015 CONCERTO 26/09 18h00 Orquestra – regente. Programa: Sibelius – Filarmônica de Minas Gerais Finlândia; e Brahms – Sinfonia nº 4. Série Fora de Série. Fabio Mechetti Teatro Pedro Calmon – Tel. (61) 3325-6171. – regente. Teo Gheorghiu – piano. Entrada franca. Programa: Beethoven – Abertura Leonora nº 2 op. 72a, Concerto para 04/09 19h00 Quinteto de Sopros piano nº 6 op. 61a e Sinfonia nº 6 op. da Osesp 68, Pastoral. Leia mais na pág. 50. Concerto Interativo. José Ananias – Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. flauta, Sérgio Burgani – clarinete, Joel R$ 30 a R$ 90. Gisiger – oboé, Alexandre Silvério – fagote e Nikolay Alpiev – trompa. BETIM, MG Programa: Mozart – Divertimento nº 9 K 240; Bozza – Scherzo op. 48; Arnold – Three Shanties; Ronaldo 12/09 20h00 Orquestra Miranda – Variações sérias sobre um Filarmônica de Minas Gerais tema de Anacleto de Medeiros; Nino Turnê estadual. Marcos Arakaki – Rota – Petite Offrande Musicale; e Júlio regente. Programa: Carlos Gomes Medaglia – Suíte popular brasileira. – Protofonia, de O guarani;J. Strauss Sesc Garagem – Tel. (61) 3445-4401. R$ 40. Jr. – Valsa do imperador op. 437; Villa-Lobos – Prelúdio das Bachianas 07/09 17h30 Orquestra Sinfônica brasileiras nº 4; Dvorák – Dança do Teatro Nacional Claudio eslava nº 2 op. 72; Santoro – Ponteio; Santoro Toyama – Rapsódia para orquestra; Concerto da Independência. Claudio e Cyro Pereira – Gonzaguiana. Cohen – regente. Programa: Sibelius Praça Milton Campos. Entrada franca. – Finlândia; Rossini – Abertura de Guilherme Tell; J. Strauss – Valsa do im- BLUMENAU, SC perador; John Williams – Suíte Star Wars, Super-Homem e Raiders March; Hans 16/09 20h00 Orquestra de Zimmer – Gladiador; Schiffrin – Missão Câmara de Blumenau impossível; Ary Barroso – Aquarela do Mestres do Sul. Daniele Giradello Brasil; e Tchaikovsky – Abertura 1812. – direção artística. Daniel Bortolosy – Quartel General do Exército – Concha Acústica regente. Participação: Yamandu Costa – Tel. (61) 3415-4052. Entrada franca. – violão. 08/09 20h00 Orquestra Sinfônica Teatro Carlos Gomes – Tel. (47) 3144-7166. Entrada franca (dois ingressos por pessoa), do Teatro Nacional Claudio retirada de ingressos no dia 14. Santoro Concertos de Dom Bosco. Claudio Cohen – regente. Programa: Bruckner – BOM JESUS DAS SELVAS, MA Sinfonia nº 4, Romântica. Santuário Dom Bosco – Tel. (61) 3223-6542. 01/09 19h00 Academia Jovem Entrada franca. Concertante Daniel Guedes – regente. Simone 11/09 20h00 Coral Primo Canto Leitão – direção artística e piano. CTJ Hall – Casa Thomaz Jefferson – Tel. (61) Programa: Beethoven – Sinfonia nº 2; 3442-5501. Entrada franca. e Schumann – Concerto para piano. Leia mais na pág. 55. 15/09 20h00 Orquestra Sinfônica Praça João Fabricante. do Teatro Nacional Claudio Santoro Concerto Mexicano. Jesus Medina – BOTUCATU, SP regente. Programa: Revueltas – Janitzio; Zyman – Encontros; Galindo – 13/09 20h30 Ópera O barbeiro Sones de mariachi; Marquez – Conga e de Sevilha, de Rossini Danzón nº 2; Ângulo – Suíte mexicana; Companhia Ópera Curta. Luís Gustavo e Moncayo – Huapango. Petri – direção musical. Vinicius Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Atique – Fígaro, Caio Duran – Conde Auditório do Planalto – DC, Ala Sul, 1º andar. de Almaviva, Caroline de Comi e Luísa Entrada franca. Francesconi – Rosina, Pedro Ometto e Pepes do Valle – Bartolo e José Maria 16/09 20h00 Egon Mattos – violi- Cardoso e Gustavo Müller – Basílio. no e Ana Amélia Gomide – piano Cleber Papa – direção cênica e cenários. CTJ Hall – Casa Thomaz Jefferson – Tel. (61) 3442-5501. Entrada franca. Teatro Municipal Camilo Fernandes Dinnucci – Tel. (14) 3882-9004. Entrada franca. 18/09 20h00 Fernando Moraes – trompa BRASÍLIA, DF CTJ Hall – Casa Thomaz Jefferson – Tel. (61) 3442-5501. Entrada franca. 01/09 20h00 Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio 22/09 20h00 Orquestra Sinfônica Santoro do Teatro Nacional Claudio Concerto Sinfônico. Claudio Cohen Santoro Roteiro Musical Outras Cidades

Concerto mexicano. Román Revueltas – Bachianas brasileiras nº 9 e nº 1, João Luís Prado – flauta e narração, Continental; Peter Koval – Romanza – regente. Programa: Revueltas – Modinha, e Ciranda das sete notas; Gustavo Nunes – clarinete, Tiago de (estreia mundial); Mark Camphouse Cuauhnáuac, suíte orquestral; Ponce e Villani-Côrtes – Luz e Cinco minia- Faria Biscaro – violino, Rodrigo Prado – Canzon, Fugato and Hymn; e Robert – Ferial, divertimento sinfônico; turas. Rosana Lanzelotte – direção. – violoncelo e Sarah Hornsby – flauta Sheldon – Art in the Park. Revueltas – Danzas de la Catrina e Teatro Municipal Severino Cabral – Tel. e coordenação. Programa: Villa-Lobos – Bloco Cultural – Praça dos Emancipadores, Redes suítes; Carlos Chávez – Sinfonia (83) 3250-3240. Entrada franca. Choros nº 2 e A prole do bebê nº 2 para s/nº. Entrada franca. Índia; e Moncayo – Tierra de temporal. piano; Guerra-Peixe – Trio para violino, 26/09 16h30 Coral Zanzalá Teatro Pedro Calmon – Tel. (61) 3325-6171. CAMPINAS, SP violoncelo e piano; Liduino Pitombeira Entrada franca. – Arlequim Solar op. 159; Bartók/Paul Programa: Händel – Coros de O Messias. Arma – Suíte Paysanne Hongroise e Igreja Matriz – Av. Nove de Abril, 1947. 25/09 20h00 Lícia Lucas – piano 03/09 12h30 Orquestra de Entrada franca. Câmara da ECA/USP – OCAM Vielles danses; e Stravinsky – Suíte A Programa: Villa-Lobos – Impressões história do soldado. seresteiras; Liszt – Soneto do Petrarca Comemoração dos 20 anos da Espaço Cultural CPFL – Tel. (19) 3756-8000. CURITIBA, PR nº 104; Brahms – Intermezzo nº 2 op. Ocam. Gil Jardim – direção artística 118; Schumann/Liszt – Widmung; e regente. Participação: Cármelo 01/09 21h00 Orquestra Chopin – Noturno nº 1 op. 48 e Balada de los Santos – violino. Programa: CAMPO GRANDE, MS Sinfônica de Jerusalém nº 4 op. 52; e Rachmaninov – Prelúdios Mozart – Sinfonia nº 35 K 395, Frédéric Chaslin – direção artística e nº 6 op. 23 e nº 2 op. 23. Haffner; e Brahms – Concerto para 03/09 15h00 Miguel Proença – regente. Itamar Zorman (Israel) – violi- CTJ Hall – Casa Thomaz Jefferson – Tel. (61) violino op. 77. Leia mais na pág. 42. piano 3442-5501. Entrada franca. Unicamp – Auditório da Faculdade de Projeto Piano Brasil VII. Ensaio aberto. no. Programa: Mozart – Abertura de Don Ciências Médicas – Tel. (19) 3237-2730. Programa: Gluck – Dança dos espíritos Giovanni K 527; Tchaikovsky – Concerto Entrada franca. 27/09 20h00 2Cellos (Croácia) – abençoados; Nepomucemo – Quatro para violino op. 35; e Brahms – Sinfonia violoncelos nº 4 op. 98. Leia mais na pág. 38. 10/09 19h00 Orquestra Sinfônica peças líricas op. 13; Debussy – Três pre- On the Road. Luka Sulic e Stjepan lúdios, La soirèe dans Grenade e L’isle Teatro Positivo – Tel. (41) 3317-3446. R$ 50 da Unicamp a R$ 400. Hauser. Programa: obras de Bach joyeuse; Villa-Lobos – Saudades das sel- e Vivaldi e músicas de rock. Projeto Performance VII. Pedro Bittencourt – saxofone. Programa: vas brasileiras nº 1 e nº 2, Três cirandas 03/09 20h30 Orquestra de Net Live – SHTN, Travessa 2, conjunto 5, e Valsa da dor; Nazareth – Duas valsas; bloco A. R$ 180 a R$ 400. Rodrigo Lima – In-Pulso (estreia); Câmara Guanamby Vivaldi – Concerto em sol maior RV e Chopin – Sonata nº 3 op. 58. Domingo no Campus. Rogério Teatro Glauce Rocha – Tel. (67) 3345-7000. Krieger – direção artística e regente. 29/09 20h00 Orquestra Sinfônica 151; Murillo Santos – Abertura e Entrada franca. Apresentação dia 4 às 20h. do Teatro Nacional Claudio Dança; e Janacék – Suíte para cordas. Programa: Rogério Krieger – Ponteio Santoro Unicamp – Espaço Cultural Casa do Lago – nº 3, Capoeira e fandango, Concertino Claudio Cohen – regente. Francisco Tel. (19) 3521-7701. Entrada franca. CERQUILHO, SP em ré menor, Concertino em lá menor, Orru – violoncelo. Programa: Nielsen Andante Del Greco, Frevo com batuque – Sinfonia nº 4, Inextinguível; e Lalo – 12/09 15h30 Eudóxia de Barros – 20/09 20h00 Jazz Sinfônica (estreia mundial) e Concertino barroco. Concerto para violoncelo. piano Concerto no Interior. Fábio Prado Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Teatro Pedro Calmon – Tel. (61) 3325-6171. Programa: Lecuona – Damisela encan- – regente. Programa: Nazareth – Tel. (41) 3317-3118. Entrada franca. Entrada franca. tadora; Kabalewsky – Sonata nº 3 op. Odeon; Joplin – Maple Leaf Rag e The 46; Rachmaninov – Prelúdio nº 5 op. Entertainer; Gershwin – Summertime 13/09 10h30 Orquestra Sinfônica 30/09 20h00 Coral da 23; Mahle – Tocatina; Souza Lima – e Um americano em Paris; Gardel – Por do Paraná Universidade de Brasília Prelúdio nº 10; Cupertino – Valsa nº 1; una cabeza; Ary Barroso – Aquarela Jamil Maluf – regente. Cláudia CTJ Hall – Casa Thomaz Jefferson – Tel. Escalante – Marcha; Guarnieri – Estudo do Brasil; Cyro Pereira – Prelúdio em Riccitelli – soprano. Programa: Wagner (61) 3442-5501. Entrada franca. nº 10; Antonio Ribeiro – Estudo nº mi; Nino Rota – Os boas-vidas e Julieta – Wesendonck-Lieder e Dich teure Halle, 2; Lacerda – Cromos (4º caderno) e dos espíritos; Alan Silvestri – Suíte com ária de Elisabeth do 2º ato da ópera CAÇADOR, SC Estudo nº 12; e Nazareth – Odeon e temas de Forest Gump; Baden Powell – Tannhäuser; e Tchaikovsky – Sinfonia Apanhei-te, cavaquinho. Samba em prelúdio; Piazzolla – Inverno nº 2, Pequena Rússia. Leia mais na Academia Campineira de Letras e Artes – pág. 50. 09/09 19h15 Eudóxia de Barros – portenho; e Chico Buarque/Roberto Tel. (19) 3384-5417. R$ 25. Menescal – Bye bye Brasil. Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – piano Tel. (41) 3304-7914. Programa: Lecuona – Damisela encan- Teatro Municipal – Tel. (15) 3384-2634. Entrada 12/09 20h00 Orquestra Sinfônica franca. tadora; Kabalewsky – Sonata nº 3 op. Municipal de Campinas 13/09 18h00 Ensemble de Cordas 46; Rachmaninov – Prelúdio nº 5 op. Concerto oficial. Victor Hugo Toro – 26/09 20h00 Banda Sinfônica do da Camerata Antiqua de Curitiba 23; Mahle – Tocatina; Souza Lima – regente. Programa: Mahler – Sinfonia Estado de São Paulo Mara Campos – regente. Programa: Prelúdio nº 10; Cupertino – Valsa nº 1; nº 4; e Canções de R. Strauss. Concerto no Interior. Marcos Sadao obras de Mendelssohn e Svendsen. Escalante – Marcha; Guarnieri – Estudo Teatro Municipal José de Castro Mendes – Shirakawa – regente. Programa: Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 20. Haverá palestra nº 10; Antonio Ribeiro – Estudo nº Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação Alfred Reed – El caminho real; dia 13 às 11h. às 17h15. 2; Lacerda – Cromos (4º caderno) e Beethoven – Sinfonia nº 5; Frigyes Estudo nº 12; e Nazareth – Odeon e Hidas – Tutti-frutti; Satoshi Yagisawa 12/09 20h00 Thibault Delor 18/09 20h00 Coro da Camerata Apanhei-te, cavaquinho. – Moses and Ramses; Edu Lobo/Chico (França) – contrabaixo Antiqua de Curitiba Teatro Uniarp – Tel. (49) 3561-6271. Buarque – O grande circo místico; Programa: Villa-Lobos – Melodia Programa: Bach e os mestres da Hudson Nogueira – Homenagem a sentimental; Villani-Côrtes – Ponteio; Renascença. Pixinguinha; e José Ursicino da Silva – CAMPINA GRANDE, PB Mignone – Estudo para contrabaixo; Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) Banda Sinfônica 25 anos. 3321-2840. R$ 30. Reapresentação dia 19 às 18h. Valdir Claudino – Estudo nº 1; Léa Freire Teatro Municipal – Tel. (15) 3384-2634. Haverá palestra 45 minutos antes dos concertos. 07/09 19h00 Orquestra Prima – Baixopé; Thibault Delor/Fernando IV Circuito BNDES Musica Brasilis. Pessoa – Farewell; Germano Fonseca 22/09 20h00 Junko Ueno – piano Espetáculo cênico-musical. – Reflexões no plenilúnio; John Coltrane – CUBATÃO, SP Participação: Orquestra da Escola Homenagem a Mário de Andrade Naima; e Santoro – Fantasia Sul América. de Música e Bela Artes do Paraná. e Edmundo Villani-Côrtes. Alex Espaço Cultural CPFL – Tel. (19) 3756-8000. 12/09 20h30 Banda Sinfônica Paulo Barreto – regente. Programa: Klein – regente. Mário de Andrade – de Cubatão obras de Mozart, Villa-Lobos, Piazzolla, Fragmentos de Na sombra das moças 26/09 20h00 Grupo Concerto da Independência. Ulysses Nazareth, Gershwin, Joe Hisaishi e brasileiras, Crítica Villa-Lobos, Crítica Contemporâneo Emesp Damacena e Leonardo Corassari – re- Nobuo Uematsu. As bachianas e Conferência O artista Série Camerata Latino-Americana gentes. Gilson Barbosa – corne inglês. Capela Santa Maria – Espaço Cultural – e o artesão. Programa: Villa-Lobos Convida. Arthur Nesrala – piano, Programa: Johan de Meij – Abertura Tel. (41) 3321-2840. Entrada franca.

52 Setembro 2015 CONCERTO 25/09 20h00 Orquestra de 05/09 18h30 São Paulo Câmara da Cidade de Curitiba Companhia de Dança Tiradentes, de 10 a 20 Cláudio Cruz – direção musical e Vermelhos – Música e artes cênicas. violino. Participação: Paulo Von Poser – pintura Festival Artes Vertentes propõe Capela Santa Maria – Espaço Cultural – ao vivo e Denise Stoklos – performan- Tel. (41) 3321-2840. R$ 30. Reapresentação ce teatral. rico diálogo entre as artes dia 26 às 18h. Haverá palestra 45 minutos Complexo Cultural Baía dos Vermelhos – antes dos concertos. Canteiro de obras – Av. Governador Mário O multidisciplinar Festival Artes Vertentes de Tiradentes leva Covas, 11.970. Entrada franca. uma ampla programação de música, artes visuais, artes cênicas, li- 27/09 10h30 Orquestra Sinfônica teratura e cinema para a cidade histórica mineira entre os dias 10 e do Paraná 06/09 11h00 André Mehmari – Henrik Schaffer – regente. Joseli piano e Mônica Salmosa – cantora 20 de setembro. Com direção artística de Gustavo Carvalho, a atual Bark – piano. Programa: Schumann Vermelhos – Música e artes cênicas. edição tem “Crime e Castigo” como tema, e traz uma programação – Concerto para piano; e Bruckner – Complexo Cultural Baía dos Vermelhos – com grandes artistas e repertórios. Sinfonia nº 4. Anfiteatro da Floresta – Av. Governador Entre os destaques, vale notar a presença da soprano brasileira Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Mário Covas, 11.970. Entrada franca. Eliane Coelho, do flautista israelense Roy Amotz e do violinista in- Tel. (41) 3304-7914. 06/09 15h00 Pablo Rossi – piano glês Daniel Rowland, líder do Quarteto Brodsky, um dos principais Vermelhos – Música e artes cênicas. conjuntos de câmara da atualidade. Serão ao todo 16 concertos de GOIÂNIA, GO Complexo Cultural Baía dos Vermelhos – câmara, distribuídos na Igreja do Rosário, no Centro Cultura Yves Anfiteatro da Floresta – Av. Governador Alves e na Igreja Matriz de Santo Antônio. Mário Covas, 11.970. Entrada franca. 10/09 20h30 Orquestra A abertura acontece no dia 10, no jardim do Centro Yves Alves, Filarmônica de Goiás 06/09 16h30 Antonio Meneses – e conta com o flautista Roy Amotz e o clarinetista Iura de Rezende. Neil Thomson – regente. Matthew violoncelo, Cláudio Cruz – violino Trusler – violino. Programa: Schumann Acompanhados pos Ricardo Domeneck, Tomas Venclova e William e Cristian Budu – piano Zeytounlian, que realizam leituras poéticas, a dupla interpreta – Sinfonia nº 3 op. 98, Renana; e Elgar Complexo Cultural Baía dos Vermelhos – – Concerto para violino op. 61. Leia Anfiteatro da Floresta – Av. Governador obras de Bach, Villa-Lobos, Toru Takemitsu e Amit Giluz. mais na pág. 57. Mário Covas, 11.970. Entrada franca. Outro grande destaque é Pierrot lunaire, de Arnold Schönberg, Teatro Goiânia – Tel. (62) 3201-4685. apresentado no dia 18, com a grande soprano brasileira Eliane Co- ITAJAÍ, SC elho, que tem cantado regularmente no festival. A programação 15/09 20h30 Orquestra Sinfônica ainda reserva recitais como o em que Coelho canta o emblemático de Goiânia Concerto oficial. Joaquim Jayme – 21/09 20h00 11º Festival Cultural ciclo Os amores do poeta, de Schumann (dia 12); e do talentoso regente. Johnson Machado – clarinete. Univali pianista russo Jacob Katsnelson, dedicado a peças de Bach e Proko- Teatro do Sesi – Tel. (62) 3269-0800. Entrada 11ª Mostra Cultural. Música, artes fiev (dia 13). O encerramento acontece no dia 20, na Matriz de franca. visuais, poesia, teatro e dança. Santo Antônio. O programa, que será gravado, traz Frates, de Arvo Univali – Tel. (47) 3341-7500. Favor confirmar Pärt, e o Quinteto, op. 34, de Brahms. A programação completa 24/09 20h30 Orquestra horário. Informações: www.univali.br/ Filarmônica de Goiás festivalcultural. Continuidade até dia 25. com as diversas áreas do Festival Artes Vertentes está disponível no Neil Thomson – regente. Jean-Louis site do evento: www.artesvertentes.com. 24/09 20h00 11º Festival Cultural Steuerman – piano. Programa: Univali Rachmaninov – Concerto para piano 6º Concurso de Talentos Musicais. Eliane Coelho nº 2 op. 18; e Guerra-Peixe – A retirada Categoria composição. Dia 25 às 20h: da laguna. Categoria interpretação. Centro Cultural Oscar Niemeyer – Tel. (62) Univali – Teatro Adelaide Konder – Tel. (47) 3201-4907. 3341-7500. Informações: www.univali.br/ festivalcultural. GUARATINGUETÁ, SP 29/09 20h00 Orquestra de Câmara de Blumenau 25/09 21h00 Trio Opus 12 Mestres do Sul. Daniele Giradello – Paulo Porto Alegre, Daniel Murray direção artística. Daniel Bortolosy e Chrystian Dozza – violões. – regente. Participação: Renato Lançamento do CD “Divertimento”.

Borghetti – gaita. çã o Espaço Cultural Vivarte – Tel. (12) 3122-4058. Teatro Municipal – Tel. (47) 3349-6447.

Entrada franca (dois ingressos por pessoa), divulga retirada de ingressos no dia 27. ILHABELA, SP JACAREÍ, SP 05/09 15h00 Orquestra Popular Piracicaba, dia 12 de Ilhabela Vermelhos – Música e artes cênicas. 27/09 19h00 Banda Sinfônica do Almir Clemente – regente. Nelson Estado de São Paulo Pianista Pablo Rossi é o solista do Ayres – piano. Participação: Teco Concerto no Interior. Marcos Sadao Cardoso – saxofone e flauta, Daniel Shirakawa – regente. Programa: Alfred concerto da Sinfônica de Piracicaba D’Alcântara – trompete, Alberto Reed – El caminho real; Beethoven – No dia 12, a Orquestra Sinfônica de Piracicaba faz seu único con- Luccas – baixo e Ricardo Mosca Sinfonia nº 5; Frigyes Hidas – Tutti-frutti; Satoshi Yagisawa – Moses and Ramses; certo do mês. A apresentação acontece no Teatro Municipal Erotídes – bateria. Às 16h30: Orquestra. de Campos e é precedida pela já tradicional palestra do professor Jorge Júlio Medaglia – regente. Rosana Edu Lobo/Chico Buarque – O grande circo Coli sobre o programa do dia. A regência é da maestrina convidada Lamosa – soprano e Andréia Souza místico; Hudson Nogueira – Homenagem – mezzo soprano. a Pixinguinha; e José Ursicino da Silva – Érica Hindrikson e, como solista, a orquestra recebe o talentoso pianista Complexo Cultural Baía dos Vermelhos – Banda Sinfônica 25 anos. Pablo Rossi. O programa tem Ommagio a Berio, de André Mehmari, a Anfiteatro da Floresta – Av. Governador Mário EducaMais Jacareí – Sala Ariano Suassuna – Suíte nº 1 de Peer Gynt, de Grieg, a Abertura festiva de Ernst Mahle e a Covas, 11.970. Entrada franca. Informações: Tel. (12) 3952-4924. Entrada franca, retirada de www.culturalvermelhos.org.br. ingressos às 18h. famosa Rhapsody in Blue, de George Gershwin.

CONCERTO Setembro 2015 53 Roteiro Musical Outras Cidades

Porto Alegre, dias 1º, 15, 22 e 29 / Taquara, dia 6 JOINVILLE, SC -Lobos. Corda Nova: Artur Miranda Azzi, Ricardo Jamal, Stanley Levi e Sinfônica de Porto Alegre recebe 15/09 20h00 Orquestra de Anderson Reis – violões. Programa: Câmara de Blumenau Brouwer – Paisaje cubano con lluvia vários convidados internacionais Mestres do Sul. Daniele Giradello e Paisaje cubano con rumba; Kyle Gann – Composure; e Guido A Orquestra Sinfônica de Porto – direção artística. Daniel Bortolosy –

çã o regente. Participação: Yamandu Costa Santorsola – Malambo nº 4. Alegre faz quatro concertos na capi- Cristiano Alves – violão. 04/09 20h00 Aulus Rodrigues tal gaúcha em setembro. No dia 1º, divulga Sociedade Harmonia Lyra – Tel. (47) 3422- – violão. Programa: Sylvius Weiss – o grupo toca no Theatro São Pedro, 3920. Entrada franca (dois ingressos por Passacaglia; Dionisio Aguado – Três pessoa), retirada de ingressos no dia 13. sob regência do russo Andrei Gala- rondos brilhantes nº 1 op. 2; Brouwer nov e com o clarinetista Cristiano – La eterna; Almeida Prado – Sonata Alves como solista; no programa, JUIZ DE FORA, MG nº 1; Sérgio Assad – Três divertimentos; a abertura de La gazza ladra, de e Agustín Barrios – La catedral. Stanley Rossini, o Concerto de Carl Niel- 21º Festival Internacional Levi – violão. Programa: Roberto sen e a Sinfonia nº 5 de Tchaiko- de Coros Victorio – AHNK; Francesco De 21 a 26 de setembro da Milano – Fantasias nº 21 e nº 22 vsky. Já no dia 15, a Ospa tem um Informações: www.festcoros.com.br e Ricercare nº 1; Bach – Prelúdio da concerto na Igreja da Ressurrei- Suíte BWV 1006a; Fernando Sor – Rondó ção, com o oratório O rei Davi, de nº 4 op. 32; Agustín Barrios – Julia JUNDIAÍ, SP Arthur Honneger. A regência é de Manfredo Schmiedt, e o programa Florida; e Ginastera – Sonata op. 42. tem a participação do Coro Sinfônico da Ospa e de solistas vocais. 17/09 20h00 Maurice van 05/09 20h00 Duo Vincens-Maciel No dia 22, o Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande Lieshout – flauta e Conjunto – violões. Programa: Piazzolla – Lo do Sul recebe um concerto da Ospa, que faz parte do Sétimo Festival de de Música Antiga Eca/USP que vendrá; Rodrigo – Tonadilla; Violão da Universidade (leia mais na página 57). São dois convidados Concertos SJCA. Pierre Petit – Toccata; Ivanovic – Three argentinos: o regente Jorge Lhez e o violonista Eduardo Isaac. No progra- Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. Macedonian blues; De Falla – La vida ma, El tarco en flor, de Luis Gianneo, a Fantasía para un gentilhombre, Entrada franca. breve; e Paulo Bellinati – Jongo. de Joaquín Rodrigo, e a Sinfonia nº 1 de Sibelius. No dia 29, a orques- 06/09 20h00 Paul Galbraith – vio- tra retorna ao Theatro São Pedro, quando, com o maestro convidado LIMEIRA, SP lão. Programa: Bach – Allemande BWV 996, Suíte para alaúde BWV 995 e Suíte Jamil Maluf e a violinista norueguesa Birgitte Staernes, é apresentado um 17/09 20h30 Orquestra Sinfônica para violoncelo nº 1 BWV 1007; e Mozart repertório com obras de Brahms e Johan Halvorsen – deste último, duas – Allemande K 399 e Sonata K 570. obras concertantes: Ar norueguês e Três danças norueguesas. de Limeira 07/09 17h00 Grupo de Violões do Em setembro, a Sinfônica de Porto Alegre também faz um concerto Concerto oficial. Rodrigo Muller – regente. Participação: Coro da Osli. Festival. Concerto de encerramento. no interior do estado: no dia 6, o grupo toca no Instituto Adventista Cru- Programa: Abertura de Fidélio; e zeiro do Sul, na cidade de Taquara. É apresentado o Réquiem de Fauré, Mozart – Réquiem K 626. 27/09 20h30 Orquestra de sob regência de Manfredo Schmiedt e com participação de Elisa Macha- Teatro Vitória – Tel. (19) 3451-6679. R$ 12. Câmara de Ouro Branco do (soprano), Ricardo Barpp (barítono) e do Coro Sinfônico da Ospa. Circuito Cultural. Charles Roussin – regente e violão. Gustavo Farias – MACEIÓ, AL violão e Alexandre Kanji – violino. Programa: Vivaldi – Concerto para dois Curitiba, dias 13, 18, 19, 22, 25 e 26 XVI Festival Nordeste violões RV 532 e As quatro estações. Cantat Internacional Igreja Matriz de Santo Antonio – Tel. (31) Capela Santa Maria tem formações De 20 a 27 de setembro 3741-1007. Entrada franca. Informações: www.facebook.com/ e repertórios diversificados NordesteCantat OURO PRETO, MG O Espaço Cultural Capela San- Cláudio Cruz çã o ta Maria, traz uma programação MARIANA, MG 26/09 18h30 Edith Rocha e Elisa

com seis apresentações. A primeira divulga Freixo – teclados ocorre no dia 13, com o ensemble 04/09 11h30 Música Barroca Série de Concertos no Museu do de cordas da Camerata Antiqua Concertos realizados no Órgão Arp Oratório. Primavera dos Museus. Schnitger da Sé de Mariana. Com Elisa de Curitiba, que, sob regência de Museu do Oratório – Tel. (31) 3551-5369. R$ 10. Freixo, Edite Rocha e convidados. Mara Campos, apresenta um pro- Sé de Mariana – Tel. (31) 3558-2785. grama dedicado às obras de Felix Apresentações sextas-feiras às 11h30 e PALMAS, TO Mendelssohn e Johann Svendsen. domingos às 12h15. Informações: orgaose@ uai.com.br. Já nos dias 18 e 19, é a vez do coro 18/09 15h00 Miguel Proença – da Camerata Antiqua, que canta piano um repertório intitulado “Bach e os OURO BRANCO, MG Projeto Piano Brasil VII. Ensaio aberto. mestres da Renascença”. Programa: Gluck – Dança dos espíritos abençoados; Nepomucemo – Quatro Já no dia 22, a Capela Santa 1º Festival de Violões José Lucena Vaz peças líricas op. 13; Debussy – Três Maria recebe a pianista japonesa De 3 a 7 de setembro prelúdios, La soirèe dans Grenade e Junko Ueno, que, acompanhada de Hotel Verdes Mares – Sala Ouro Preto – L’isle joyeuse; Villa-Lobos – Saudades membros da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, interpreta peças de Tel. (31) 3741-1240. Entrada franca das selvas brasileiras nº 1 e nº 2, Três Mozart, Villa-Lobos, Piazzolla, Nazareth, Gershwin, Hisaishi e Uematsu. cirandas e Valsa da dor; Nazareth – 03/09 20h00 Victor Vale – violão. Duas valsas; e Chopin – Sonata nº 3 op. Dois concertos da Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba en- Programa: Scarlatti – Três sonatas; 58. Leia mais na pág. 57. cerram a programação, nos dias 25 e 26. Como convidado, o grupo Rodrigo – Invocação e dança; Mallats Teatro Fernanda Montenegro – Tel. (63) recebe o maestro e violinista Cláudio Cruz, atual diretor artístico da – Serenata espanhola; e valsas de 4052-0028. Entrada franca. Apresentação Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Sérgio Vasconcelos, Guarnieri e Villa- dia 19 às 20h.

54 Setembro 2015 CONCERTO PARÁ DE MINAS, MG Alves – clarinete. Programa: Rossini Belém, até dia 19 – Abertura de La gazza ladra; Nielsen – 11/09 20h00 Orquestra Concerto para clarinete; e Tchaikovsky Festival de ópera apresenta Os Filarmônica de Minas Gerais – Sinfonia nº 5. Leia mais na pág. 54. Turnê estadual. Marcos Arakaki – Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. pescadores de pérolas, de Bizet R$ 10 a R$ 40. regente. Programa: Carlos Gomes Iniciado em agosto, o 14º Fes-

– Protofonia, de O guarani; J. Strauss çã o 06/09 18h30 Adriana Schimdt tival de Ópera do Theatro da Paz Jr. – Valsa do imperador op. 437; Villa- e Vanessa Barros – sopranos e Lobos – Prelúdio das Bachianas brasi- continua até o dia 19 de setembro. divulga Alexandre Constantino – piano leiras nº 4; Dvorák – Dança eslava A grande atração é a montagem Museu da História e Medicina do Rio Grande nº 2 op. 72; Santoro – Ponteio; Toyama do Sul (MUHM) – Tel. (51) 3029-2900. Entrada de Os pescadores de pérolas, de – Rapsódia para orquestra; e Cyro franca. Georges Bizet, assinada pelo cine- Pereira – Gonzaguiana. asta Fernando Meirelles. Diretor Parque do Bariri – Rua Brasília, 108. Entrada 15/09 20h30 Orquestra Sinfônica de filmes como Cidade de Deus e franca. de Porto Alegre Ensaio sobre a cegueira, Meirelles Série Igrejas. Manfredo Schmiedt – foi convidado pelo diretor artístico PATOS DE MINAS, MG regente. Participação: Coro Sinfônico da Ospa. Programa: Honegger – O Mauro Wrona para montar a prin- cipal produção do festival – sua 05/09 20h00 Espetáculo mu- rei Davi. sical Operilda na Orquestra Colégio Anchieta – Igreja da Ressurreição – estreia no mundo da ópera. Serão Tel. (51) 3382-6000. Entrada franca. Leonardo Neiva Amazônica quatro récitas, nos dias 9, 11, 13 e 15; esta última terá transmissão ao Projeto Terra sem Sombra. Regina 19/09 20h00 VII Festival de Violão Galdino – direção. Programa: obras de da UFRGS vivo para diversos cinemas do país. Os bastidores da montagem também Nepomuceno, Pe. José Maurício, Carlos Concerto de abertura. Trio Madeira serão registrados e, a partir da empreitada, será produzido um documen- Gomes, Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Brasil. Daniel Wolff – coordenação. tário. O elenco traz Fernando Portari, Camila Titinger, Leonardo Neiva e Xisto Bahia, Villa-Lobos, Guarnieri, UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308- Andrey Mira, e a regência é de Miguel Campos Neto. Guerra-Peixe e Tom Jobim e músicas 4303. Entrada franca. Continuidade até Setembro ainda reserva mais dois programas no festival. No dia 3 folclóricas, africanas e indígenas. dia 24. Informações: www.facebook.com/ Praça do Fórum – Av. Getúlio Vargas, s/nº. FestivalViolaoUfrgs. acontece na Igreja de Santo Alexandre, no Museu de Arte Sacra do Pará, Entrada franca. um recital lírico de cantores paraenses. Já no dia 19, o festival é encerra- 20/09 20h00 VII Festival de Violão do com um concerto especial, com a participação da Orquestra Sinfônica da UFRGS PETRÓPOLIS, RJ do Theatro da Paz, do Coro Lírico do Festival de Ópera do Theatro da Daniel Wolff, Paulo Inda, Flávia Paz e do maestro Miguel Campos Neto. Como solistas, o concerto conta Domingues Alves, Fernanda Krüger e com os mesmos solistas de Os pescadores de pérolas: Fernando Portari, 26/09 17h00 Duo Jerzy Milewski – Amanda Carpenedo – violões. violino e Aleida Schweitzer – piano UFRGS – Auditório Tasso Correa – Tel. (51) Camila Titinger, Leonardo Neiva e Andrey Mira. Sociedade Artística Villa-Lobos. 3308-4325. Entrada franca. Theatro Dom Pedro – Tel. (24) 2235-3833. R$ 70. 21/09 20h00 VII Festival de Violão da UFRGS PIRACICABA, SP Bom Jesus das Selvas, dia 1º / Santa Inês, dia 3 / Alto Alegre do Pindaré, dia 4 Thibault Cauvin e Edelton Gloeden – violões. 12/09 16h30 Orquestra Sinfônica UFRGS – Auditório Tasso Correa – Tel. (51) Academia Jovem Concertante de Piracicaba 3308-4325. Entrada franca. Ensaio aberto. Érica Hindrikson – regen- faz três concertos no Maranhão te. Pablo Rossi – piano. Programa: André 22/09 20h30 VII Festival de Violão Dando sequência à eta- Mehmari – Ommagio a Berio; Grieg – da UFRGS Daniel Guedes Suíte Peer Gynt nº 1; Mahle – Abertura Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. pa Maranhão, a Academia Festiva; e Gershwin – Rhapsody in Blue. Jorge Lhez (Argentina) – regente. Jovem Concertante faz três Leia mais na pág. 53. Eduardo Isaac (Argentina) – violão. concertos em cidades do Teatro Municipal Erotídes de Campos – Tel. Programa: Gianneo – El tarco en flor; estado no mês de setembro. (19) 3413-5212. Entrada franca, retirada de ingressos às 14h. Apresentação do concerto às Rodrigo – Fantasía para un gentilhom- Com direção artística de 20h30. Palestra “O meu concerto de hoje”, com bre; e Sibelius – Sinfonia nº 1. Simone Leitão, o projeto pro- Jorge Coli, às 19h45. UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303 – move experiência orquestral Tel. (51) 3308-4325. R$ 20. 25/09 20h00 Jazz Sinfônica para jovens músicos. Ativa Concerto no Interior. Fábio Prado – 23/09 20h00 VII Festival de Violão desde 2012, a Academia regente. Programa: Cyro Pereira – O da UFRGS Jovem Concertante já rea- fino do choro nº 1 e Encontro com Jacó; Duo A Corda (Noruega) e Marcello lizou turnês nacionais que Pixinguinha – Um a zero; John Williams Caminha – violões. passaram por cidades como çã o – Trilhas Jurassic Park e Harry Potter; UFRGS – Auditório Tasso Correa – Tel. (51) Rio de Janeiro, Salvador, Na- divulga 3308-4325. Entrada franca. Nino Rota – Oito e meio; e Bernard tal, Recife e outras. A primei- Herrmann – Vértigo; entre outros. ra a receber o projeto neste mês é Bom Jesus das Selvas, logo no Teatro Municipal Erotídes de Campos – 24/09 14h00 VII Festival de Violão Tel. (19) 3413-5212. Entrada franca. da UFRGS dia 1º; depois, a academia passa por Santa Inês, no dia 3, e por Alto Recital de alunos do Festival. Alegre do Pindaré, no dia 4. A regência é do violinista Daniel Gue- UFRGS – Sala II – Tel. (51) 3308-6000. Entrada des, e Simone Leitão atua como solista, ao piano. O programa das PORTO ALEGRE, RS franca. três apresentações é o mesmo e se inicia com a Sinfonia nº 2 de 01/09 20h30 Orquestra Sinfônica 24/09 20h00 VII Festival de Violão Beethoven. Depois, Leitão interpreta o Concerto para piano de de Porto Alegre da UFRGS Schumann; encerra o repertório uma versão do Samba do avião, Série Theatro São Pedro. Andrei Concerto de encerramento. Yamandu de Tom Jobim. Galanov (Rússia) – regente. Cristiano Costa e Lucio Yanel – violões.

CONCERTO Setembro 2015 55 Roteiro Musical Outras Cidades

UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. SALVADOR, BA e Bernstein – Prelúdio, fuga e riffs de Concerto Barroco. Eduardo Entrada franca. Danças Sinfônicas de West Side Story Ostergren – regente. Helena Jank Sesc – Teatro – Tel. (13) 3278-9800. – cravo, Deivid Ortolano – violino 26/09 20h00 Orquestra de 01/09 21h00 Miguel Proença – R$ 17, R$ 8,50 e R$ 1. e Fabiano de Campos – flauta. Câmara do Theatro São Pedro piano Programa: Händel – Concerto Concerto oficial. Antônio Borges- Projeto Piano Brasil VII. Programa: grosso nº 2 op. 3; Bach – Concerto Cunha – direção artística e regente. Gluck – Dança dos espíritos abenço- São João da Boa Vista, SP de Brandemburgo nº 5; e Mozart – Arthur Nestrovski – violão, José ados; Nepomucemo – Quatro peças Sinfonia nº 39 K 543. Miguel Wisnik – piano e Ná Ozzetti líricas op. 13; Debussy – Três prelúdios, 01/09 20h00 Ópera O barbeiro La soirèe dans Grenade e L’isle joyeu- Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 10. – cantora. Programa: obras de Wisnik, de Sevilha, de Rossini Reapresentação dia 13 às 19h. Nestrovski, Schubert, Schumann e se; Villa-Lobos – Saudades das selvas Companhia Ópera Curta. Luís Gustavo brasileiras nº 1 e nº 2, Três cirandas e música popular brasileira. Petri – direção musical. Vinicius 18/09 20h00 Lúcia Helena Valsa da dor; Nazareth – Duas valsas; Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Atique – Fígaro, Caio Duran – Conde Bismara e Taís Valim – pianos e Chopin – Sonata nº 3 op. 58. R$ 20 a R$ 80. Reapresentação dia 27 às 18h. de Almaviva, Caroline de Comi e Luísa e Suely Freitas – soprano Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3535-0600. Francesconi – Rosina, Pedro Ometto e R$ 20. Homenagem a Edmundo Villani- 29/09 20h30 Orquestra Sinfônica Pepes do Valle – Bartolo e José Maria Côrtes. de Porto Alegre Cardoso e Gustavo Müller – Basílio. Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 4. Série Theatro São Pedro. Jamil Maluf – SANTA INÊS, MA Cleber Papa – direção cênica e cenários. regente. Birgitte Staernes (Noruega) Teatro Municipal – Tel. (19) 3631-7653. TAQUARA, RS – violino. Programa: Brahms – Danças 03/09 20h00 Academia Jovem Entrada franca. húngaras nº 1, nº 3 e nº 10 e Sinfonia Concertante 06/09 18h00 Orquestra Sinfônica nº 2; e Halvorsen – Ar norueguês e Daniel Guedes – regente. Simone SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP de Porto Alegre Três danças norueguesas. Leia mais Leitão – direção artística e piano. Série Interior. Manfredo Schmiedt – na pág. 54. Programa: Beethoven – Sinfonia nº 2; 27/09 18h00 Orquestra Sinfônica regente. Elisa Machado – soprano e Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. e Schumann – Concerto para piano. R$ 10 a R$ 40. de São José dos Campos Ricardo Barpp – barítono. Participação: Praça da Saudade. Concerto ao ar livre. Marcelo Stasi Coro Sinfônico da Ospa. Programa: – regente. Programa: Carlos Gomes – Fauré – Réquiem; e músicas do jazz e RECIFE, PE SANTA MARIA, RS Abertura de Fosca; Stravinsky – Suíte do blues. O pássaro de fogo; e Gershwin – Instituto Adventista Cruzeiro do Sul – Av. Seleção de Porgy and Bess. 23/09 20h00 Orquestra Sinfônica 10/09 20h30 Orquestra Sinfônica Sebastião Amoretti, 2130. Entrada franca. Praça Ulysses Guimarães – Rua Dr. Tertuliano do Recife de Santa Maria Ciclo Tchaikovsky. Marlos Nobre – Delphim Júnior, 264. Reapresentação dia 30 Concerto oficial. Alexandre Eisenberg às 20h no Teatro do Sesi – Tel. (12) 3936-2611. TATUÍ, SP direção artística e regente. Programa: – regente. Claudia Deltregia – piano e Entrada franca. Brahms – Abertura Festival Acadêmico Paloma Rosatto – violino. Programa: 10/09 20h30 Banda Sinfõnica do op. 80; e Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 Tchaikovsky – Valsa-Scherzo para violino Conservatório de Tatuí op. 74, Patética. Leia mais na pág. 57. SÃO SIMÃO, SP e orquestra op. 34; Moreira Filho – Juice Dario Sotelo – regente. Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. Factory; e Beethoven – Concerto para Entrada franca. Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. piano nº 1 op. 15. Leia mais na pág. 55. 01/09 20h00 Ópera La Traviata, R$ 12. Reapresentação dia 26 às 20h30. Theatro Treze de Maio – Tel. (55) 3028-6245. de Puccini Companhia Ópera Curta. Luís RIBEIRÃO PRETO, SP R$ 25 e R$ 20 (antecipado). 26/09 19h00 Trio Opus 12 Gustavo Petri – direção musical. Paulo Porto Alegre, Daniel Murray Caroline de Comi e Taís Bandeira e Chrystian Dozza – violões. 05/09 20h00 Ópera O barbeiro SANTOS, SP (Violetta), Gilberto Chaves e Giovanni Lançamento do CD “Divertimento”. de Sevilha, de Rossini Tristacci (Alfredo) e Pepes do Valle Conservatório de Tatuí – Teatro – Tel. (15) Companhia Ópera Curta. Luís 03/09 19h00 Daniel Murray – (Germont). Cleber Papa – direção 3205-8444. Gustavo Petri – direção musical e violão cênica e cenários. transposições. Vinicius Atique – Fígaro, Turnê de lançamento do CD “Universos Teatro Municipal Carlos Gomes – Tel. (16) TIRADENTES, MG Caio Duran – Conde de Almaviva, em expansão...”. Programa: Daniel 3984-9060. Entrada franca. Caroline de Comi e Luísa Francesconi Murray – Entremeio nºs 1, 2, 3, 4, 5, – Rosina, Pedro Ometto e Pepes do 6, 7 e 8; Aylton Escobar – Água-forte; 04/09 20h00 Música Barroca SOCORRO, SP Valle – Bartolo e José Maria Cardoso James Correa – Vertiginous Rotation; Concertos realizados no órgão da e Gustavo Müller – Basílio. Cleber Arthur Kampela – Happy Days nº 2; Matriz de Tiradentes. Com Elisa Freixo. Papa – direção cênica e cenários. José Augusto Mannis – Estudo para MD; 10/09 20h00 Daniel Murray – Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. Rosana Caramaschi – direção artística violão Apresentações sextas-feiras às 20h. Eli-Eri Moura – Prelúdio; Flo Menezes Informações: [email protected]. e produção. – Stream from Outer Space; Marcos Turnê de lançamento do CD “Universos Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. Siqueira – Madrigal; e Paulo Porto em expansão...”. Programa: Daniel Festival Artes Vertentes Entrada franca. Alegre – Cinco fragmentos seriais. Murray – Entremeio nºs 1, 2, 3, 4, 5, De 10 a 20 de setembro Anfiteatro do Cais – Centro de Atividades 6, 7 e 8; Aylton Escobar – Água-forte; 24/09 15h00 Miguel Proença – Integradas de Santos – Tel. (13) 3202-3568. James Correa – Vertiginous Rotation; Direção artística: piano Entrada franca. Arthur Kampela – Happy Days nº 2; Luiz Gustavo Carvalho Projeto Piano Brasil VII. Ensaio aberto. José Augusto Mannis – Estudo para MD; www.artesvertentes.com Programa: Gluck – Dança dos espíritos 20/09 19h00 Coral Zanzalá Eli-Eri Moura – Prelúdio; Flo Menezes Leia mais na pág. 53 abençoados; Nepomucemo – Quatro Programa: Händel – Coros de O – Stream from Outer Space; Marcos peças líricas op. 13; Debussy – Três Messias. Siqueira – Madrigal; e Paulo Porto 10/09 18h30 Roy Amotz – flauta e prelúdios, La soirèe dans Grenade e Igreja Presbiteriana Jardim da Oração – Alegre – Cinco fragmentos seriais. Iura de Rezende – clarinete. Rua Alagoas, 67. Entrada franca. L’isle joyeuse; Villa-Lobos – Saudades Anfiteatro do Centro Cultural – Tel. (19) Ricardo Domeneck, Tomas Venclova das selvas brasileiras nº 1 e nº 2, Três 3895-4829. Entrada franca. e William Zeytounlian – leitura poética. cirandas e Valsa da dor; Nazareth – 27/09 18h00 Banda Sinfônica Programa: Bach – Sonata para flauta Jovem do Estado H 562; Villa-Lobos – Choros nº 2; Duas valsas; e Chopin – Sonata nº 3 SOROCABA, SP op. 58. Leia mais na pág. 57. Mônica Giardini – direção musical e Takemitsu – Voz; e Amit Gilutz – Theatro Pedro II – Tel. (16) 3977-8111. regente. Luís Afonso Montanha – cla- ClockworkDoll. Entrada franca. Apresentação dia 25 às rinete. Programa: Shostakovich – Jazz 10/09 20h00 Orquestra Sinfônica Teatro do Sesi – Centro Cultural Yves Alves – 20h. R$ 5 a R$ 20. Suite nº 2; Morton Gould – Derivations; de Sorocaba Jardim – Tel. (32) 3355-1503. Entrada franca.

56 Setembro 2015 CONCERTO 11/09 11h00 Ravi Shankar – e Philip Hansen – violoncelo. Salvador, dia 1º / Campo Grande, dia 4 / Palmas, dia 19 / Ribeirão Preto, dia 25 oboé, Iura de Rezende – clarinete, Programa: Bach – Variações Goldberg Alma Liebrecht – trompa, Baptiste BWV 988. Piano Brasil visita quatro cidades Rodrigues – violino, Rémi Pelletier Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. – viola, Philip Hansen – violoncelo Miguel Proença segue sua turnê nacional com o projeto Piano Brasil. e Brian Fountain – contrabaixo. 15/09 20h00 Roy Amotz – flauta, Em setembro serão quatro concertos. Salvador é a primeira cidade a receber Programa: Beethoven – Septeto op. 20; Baptiste Rodrigues –violino, Iura o pianista, logo no dia 1º no Teatro Castro Alves. Depois é a vez de Campo e Prokofiev – Quinteto op. 39. de Rezende – clarinete, Gustavo Grande, no dia 4, no Teatro Glauce Rocha. Então, o Piano Brasil chega a Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. Carvalho e Jacob Katsnelson Palmas, no Tocantins, no dia 19, quando Proença se apresenta no Theatro – pianos e Gregory Beyer – berim- Fernanda Montenegro. Fecha o mês um recital no Theatro Pedro II, em bau. Gravação de concerto. Programa: 11/09 21h00 Jan Jansen – órgão. Ribeirão Preto, no dia 25. No dia anterior a cada um dos concertos, ocorre Programa: obras de Dowland, John Debussy – Seis epigramas antigos; uma master class gratuita e um ensaio aberto à rede pública. Bull, Buxtehude, Sweelinck e Bach, Sergio Rodrigo – Acquarello, tintas di- entre outros. luídas em água; Janacék – Sonata para Igreja Matriz de Santo Antônio – Tel. (32) violino e piano; e Alexandre Lunsqui 3355-1676. R$ 20. – Glaes. Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. 12/09 11h00 Ravi Shankar – Steuerman toca com a Filarmônica de Goiás 16/09 17h00 Orquestra Criança oboé, Iura de Rezende – clarinete, Neil Thomson rege os concertos da Orquestra Filarmônica de Baptiste Rodrigues – violino, Cidadã de Recife. Nilson Galvão Goiás. O primeiro é no dia 10, no Teatro Goiânia, com o violinista Alma Liebrecht – trompa e Jacob Júnior – regente. Amijai Shalev Katsnelson e Gustavo Carvalho – – bandoneón e Gregory Beyer – britânico Matthew Tursler no Concerto de Elgar. Já a apresentação pianos. Programa: Mozart – Quinteto percussão. Programa: Carlos Sanchez do dia 24 ocorre no Centro Cultural Oscar Niemeyer e tem o pianista K 452; Berg – Adágio; e Ligeti – Trio Gutierrez – Winnik/Te; Alexandre Jean-Louis Steuerman no Concerto nº 2 de Rachmaninov. para trompa, piano e violino. Lunsqui – Iris e A lanterna de Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. Diógenes; e Rodolfo Daluisio – Floreio musical: divertimento em Sinfônica do Recife segue com Tchaikovsky estilo de tango para bandonéon e 12/09 18h00 Eliane Coelho O concerto de setembro da Orquestra Sinfônica do Recife dá – soprano, Roy Amotz – flauta orquestra de cordas (estreia mundial). continuidade ao Ciclo Tchaikovsky do grupo, com a Sinfonia nº 6, e Gustavo Carvalho e Jacob Igreja Matriz de Santo Antônio – Tel. (32) Katsnelson – pianos. Gravação 3355-1676. R$ 20. Patética. A regência é mais uma vez de Marlos Nobre. Completa o programa a Abertura Festival acadêmico, de Brahms. A apresenta- de concerto. Programa: Shchedrin/ 17/09 11h00 Daniel Rowland ção acontece no Teatro de Santa Isabel, no dia 23. Pletnev – Prólogo e corrida de – violino, David Cohen – violonce- cavalos do balé Anna Karenina; lo e Gustavo Carvalho – piano. Prokofiev – Sonata para piano e Programa: Beethoven – Sonata para Russos e franceses são destaque em Sergipe flauta; e Schumann – Os amores violino e piano op. 47, Kreutzer; e do poeta op.48. Janacék – Quarteto de cordas nº 1, A Orquestra Sinfônica de Sergipe tem dois concertos em setem- Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. Kreutzer. bro, sob regência de Guilherme Mannis. O primeiro deles é dedica- Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. 12/09 21h00 Marcelo Chiaretti – do à música francesa e acontece no dia 3, no Teatro Tobias Barreto, flauta, Lúcia Campos – percussão, 18/09 21h00 Eliane Coelho com obras de Debussy e Poulenc. Já no dia 24, no Teatro Atheneu, Lucas Vioti – acordeão e Lucas – soprano, Roy Amotz – flauta, é a vez dos russos, com Mussorgsky, Borodin e Tchaikovsky. Telles – violão. Programa: choros Alexandre Silva – clarinete, de Gnattali e Garoto, entre outros. Daniel Rowland – violino, Davi Largo das Forras – Praça central. Entrada Cohen – violoncelo e Gustavo Sinfônica de Brasília interpreta latinos franca. Carvalho – piano. Programa: A Sinfônica de Brasília faz seis concertos em setembro. Claudio Schönberg – Pierrot lunaire. Cohen rege quatro: no dia 1º, com Sibelius e Brahms; no dia 7, 13/09 11h00 Jacob Katsnelson Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. – piano. Programa: Bach – Prelúdio com Rossini, e Tchaikovsky; no dia 8, com Bruckner; e, no dia 29, e fuga da Missa para órgão, Ária 19/09 17h00 Daniel Rowland com Nielsen. No dia 15, o convidado Jesus Medina rege Revueltas, da Cantata Koennen Schafe sicher – violino, David Cohen – violonce- Arturo Márquez e Moncayo. Os mesmos autores voltam no dia 22, weiden, Siciliana da Sonata para lo e Gustavo Carvalho – piano. então com o maestro Román Revueltas, sobrinho do compositor. flauta nº 2, Partita para alaúde Programa: Shostakovich – Quarteto e Prelúdio e coral para órgão; e nº 8 op. 110; Debussy – Beausoir; Prokofiev – Romeu e Julieta op. 95. Ravel – Peça em forma de Habanera Ouro Branco tem festival de violão Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. e Sonata para violino e piano; e Gershwin/Heifetz – Porgy and Bess. Entre os dias 3 e 7, acontece a primeira edição do Festival de 13/09 18h00 A história Igreja do Rosário – Rua Direita, s/nº. R$ 20. Violões José Lucena Vaz de Ouro Branco, quando a cidade recebe in- do soldado, de Stravinsky. tensa atividade musical, com concertos e aulas. O evento tem direção Fabio Mazzoni e Gustavo 19/09 21h00 Mimi Kozlowski de Leonardo Amorim. Na programação, destaque para o violonista Lanfranque – direção. Baptiste – voz e Amijai Shalev – bando- Victor Vale, que abre o festival no dia 3, tocando sonatas de Scarlatti. Rodrigues – violino, Brian Fountain neón. Programa: tangos de Enrique – contrabaixo, Iura de Rezende – Discépolo, entre outros. clarinete, Mark Mulley – trombone Largo das Forras – Praça central. Entrada Violonistas se reúnem em Porto Alegre e Gregory Beyer – percussão. Alvise franca. Camozzi – ator. Jaqueline Gimenes – Porto Alegre recebe, entre os dias 19 e 24, a sétima edição coreografia e bailarina. 20/09 17h00 Daniel Rowland do Festival de Violão da Universidade Federal do Rio Grande do Teatro do Sesi – Centro Cultura Yves Alves – violino, David Cohen – violonce- Sul (UFRGS). Coordenado pelo professor e violonista Daniel Wolff, – Tel. (32) 3355-1503. R$ 20. Haverá concerto lo e Gustavo Carvalho – piano. o evento conta com apresentações gratuitas de Yamandu Costa, didático dia 14 às 20h. Entrada franca. Gravação de concerto. Programa: Pärt Lucio Yanel, Thibauldt Cauvin, Edelton Gloeden e Eduardo Isaac, – Frates; e Brahms – Quinteto op. 34. 14/09 17h00 Baptiste Rodrigues Igreja Matriz de Santo Antônio – Tel. (32) entre outros, no Instituto de Artes da UFRGS. – violino, Rémi Pelletier – viola 3355-1676. R$ 20.

CONCERTO Setembro 2015 57 Roteiro Musical Outras Cidades

VALINHOS, SP ÓPERA NO CINEMA 27/09 11h00 Orquestra Filarmônica de Valinhos CINEMARK Enkelejda Shkosa (Hedwige), Sofia Fomina (Jemmy) Concerto oficial. Hebert Rodrigues e Nicolas Courjal (Gesler). – regente. Programa: Mendelssohn – Ingressos: R$ 50 a R$ 70 Informações: www.cinemark.com.br Transmissão nas cidades: Aracaju, SE / Belo Horizonte, MG Abertura de As hébridas; Tchaikovsky; / Brasília, DF / Campinas, SP / Curitiba, PR / Goiânia, GO / Quinta-feira, 10 de setembro, às 18h30 e Prokofiev – Pedro e o lobo. Londrina, PR / Natal, RN / Porto Alegre, RS / Recife, PE / Auditório Municipal – Tel. (19) 3849-4049. Sábado, 12 de setembro, às 12h30 Rio de Janeiro, RJ / Salvador, BA / São José dos Campos, SP / Domingo, 13 de setembro, às 15h30 São Paulo, SP / Uberlândia, MG / Vitória, ES Terça-feira, 15 de setembro, às 18h30 VINHEDO, SP Ópera La Bohème, de Puccini CINELIVE 26/09 20h00 Ana Carolina Sacco The Royal Opera House de Londres. Dan Ettinger – – soprano regente. John Copley – direção. Com Anna Netrebko Ingressos: R$ 60 Informações: www.cinelive.com.br Concerto no Mosteiro. (Mimi), Joseph Calleja (Rodolfo), Lucas Meachem Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3876-4788. (Marcello) e Jennifer Rowley (Musetta). Terça-feira, 15 de setembro às 20h R$ 20. Ópera Os pescadores de pérolas, de Bizet Quinta-feira, 24 de setembro, às 18h30 Transmissão ao vivo do Theatro da Paz, de Belém. Sábado, 26 de setembro, às 12h30 VITÓRIA, ES Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e Coro Lírico Domingo, 27 de setembro, às 15h30 do Festival de Ópera do Theatro da Paz. Miguel Terça-feira, 29 de setembro, às 18h30 25/09 20h00 Orquestra Camerata Campos Neto – regente. Fernando Meirelles – direção SESI-ES Ópera Guilherme Tell, de Rossini cênica. Camila Titinger – soprano, Fernando Portari – Ciclo Beethoven. Helder Trefzger The Royal Opera House de Londres. Antonio tenor, Leonardo Neiva – barítono e Andrey Mira – baixo. – regente. Programa: Beethoven – Pappano – regente. Damiano Michieletto – direção. Transmissão nas cidades: Brasília, DF / Curitiba, PR / Sinfonias nº 2 op. 36 e nº 4 op. 60. Gerald Finley (Guilherme Tell), John Osborn Florianópolis, SC / João Pessoa, PB / Porto Alegre, RS / Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. (27) (Arnold Melchtal), Byström Hedwige (Mathilde Malin), Rio de Janeiro, RJ / Santos, SP / São Paulo, SP 3334-7307. R$ 2.

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INTRODUÇÃO À MÚSICA TÉCNICAS ESTENDIDAS DO CONTRABAIXO NO BRASIL Otto Karolyi Revisão de literatura, performance e ensino Lançamento Martins Fontes Selo Martins. 206 páginas. R$ 45,00. Alexandre Rosa Desconto de 10% para assinantes. Editora da Unesp. 124 páginas. R$ 30,00. Desconto de 10% para assinantes. “O apreciador de música que gosta de CD Bass XXI: R$ 22,00 ouvi-la, mas não entende sua linguagem, A importância do contrabaixo na música é como o turista que vai ao estrangeiro de concerto e na música popular brasileiras nas férias, encanta-se com a paisagem, as contrasta com a pouca quantidade de estudos gesticulações dos nativos e o som de suas dedicados ao instrumento na literatura vozes, mas não consegue entender uma musical disponível. Para suprir essa lacuna, palavra do que eles dizem. Sente, mas não o contrabaixista Alexandre Rosa preparou pode compreender.” É com essa imagem este projeto que inclui CD e livro. Rosa que o autor Otto Karolyi, musicólogo e formou-se na Unesp, integrou grupos como professor da Universidade de Stirling, na a Orquestra Sinfônica de Santo André e da Escócia, explica o objetivo de seu livro, que Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo ganha nova edição brasileira: proporcionar e hoje faz parte dos quadros da Orquestra as ferramentas para a compreensão básica da música de Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), concerto e seu funcionamento. O livro está dividido em cinco além de dar aulas no Instituto Baccarelli e de se dedicar à partes. Na primeira, são apresentados termos como som, música de câmara. Essa experiência está revelada no livro, notação musical, ritmo, ornamentos, tempo, dinâmica, tons, que trata das técnicas estendidas (ou não convencionais) semitons, escalas e intervalos. Na segunda parte, ganham vida por meio da análise de obras de cinco compositores conceitos básicos de harmonia e contraponto; na terceira, contemporâneos brasileiros ou em atividade no Brasil: o autor realiza uma investigação de formas musicais como Interação, de Raul do Valle; Die Berge, de Silvia de Lucca; motivo, frase, forma sonata, rondó, sinfonia, concerto e Adágio, de João Pedro Oliveira; Gestos, de Danilo Rossetti; abertura. Os instrumentos são tema da quarta parte, que e O resto no copo, de Rael Bertarelli Gimenes Toffolo. Essas os apresenta e faz considerações sobre suas sonoridades faixas estão registradas no CD Bass XXI, lançado no ano individuais. E a quinta parte, por fim, aborda a partitura passado. De enorme importância é também o capítulo final, musical e as maneiras de realizar a leitura. Como apêndice, em que o autor compartilha os resultados da aplicação de Karolyi oferece um índice de sinais e termos fundamentais, suas ideias no trabalho pedagógico, em especial no contato que completa uma introdução ideal aos mecanismos que com alunos do Instituto Baccarelli, sugerindo novos métodos compõem a linguagem musical. de ensino e aprendizado.

58 Setembro 2015 CONCERTO Edição setembro 2015 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk

Baseado nas Rachmaninov. “No nível dos melhores”, disse nosso resenhas deste Trifonov crítico a respeito da interpretação Daniil Trifonov empolgante da Rapsódia sobre um tema mês, Martin pn Philadelphia Cullingford Orchestra / Yannick de Paganini do vencedor de 2011 do Nézet-Séguin Concurso Tchaikovsky – e é impossível apresenta DG F 479 4970GH discordar. Também merece muito as melhores louvor o desempenho da orquestra, sob gravações regência de Yannick Nézet-Séguin. Gravação do mês Gravação

Grieg Piano Concerto Grieg. Moszkowski KA Hartmann. Saint-Saëns Piano Concertos Shostakovich. Piano Concerto No 2 Joseph Moog pn Weinberg Vadym Kholodenko pn Deutsche Radio ‘Wartime Consolations’ Norwegian Radio Orch Philharmonie / Linus Roth vn / Miguel Harth-Bedoya Nicholas Milton Württemberg Chamber Harmonia Mundi Onyx F ONYX4144 Orchestra / F HMU90 7629 Ruben Gazarian O primeiro dos dois Concertos de Grieg Moog coloca seu excelente Concerto Challenge Classics F Í CC72680 desta página, cada um com uma combinação de Grieg com a obra menos conhecida de Depois de ser Escolha do Editor em julho empolgante – neste caso, o Concerto para Moszkowski, exibindo plenamente seu de 2014, Roth apresenta mais um disco piano nº 2, de Saint-Saëns. virtuosismo notável. convincente de música do século XX.

LutosŁawski Saint-Saëns Schumann Piano Piano Concerto. Symphony No 3, ‘Organ’ Concerto. Piano Trio No 2 Symphony No 2 Jan Kraybill org Alexander Melnikov pf Krystian Zimerman pn Kansas City Symphony Isabelle Faust vn Orchestra / Jean-Guihen Queyras vc Orchestra / Michael Stern Freiburg Baroque Simon Rattle Reference F RR136 Orchestra / DG F 479 4518GH Pablo Heras-Casado O recebedor da dedicatória do Concerto Mais Saint-Saëns nesse mês, em outro Harmonia Mundi para piano demonstra seu entendimento inato belo lançamento da Reference Recordings, F HMC90 2198 da obra, enquanto o astro de nossa matéria de selo com forte pedigree audiófilo que vem O segundo lançamento da empreendedora capa justifica largamente sua reputação. aparecendo cada vez mais nesta página. série de Schumann da Harmonia Mundi Schumann; Melnikov e colegas estão soberbos.

D Scarlatti ‘Morgen!’ Puumala Anna Liisa Keyboard Sonatas Michaela Schuster mez Sols; Tapiola Claire Huangci pn Markus Schlemmer pn Sinfonietta / Berlin Classics M b Oehms F OC1833 Jan Söderblom 0300603BC Ondine F b ODE1254-2D

Claramente uma pianista para acompanhar, Nesse programa variado do ponto de Um nome bem pouco familiar nas páginas Claire Huangci oferece, em seu segundo disco, vista emocional, a mezzo Michaela Schuster de Gramophone – mas talvez isso mude depois Scarlatti escolhido com cuidado e tocado com recorre a sua experiência do palco dramático dessa performance soberba da poderosa ópera impressionante domínio técnico, controle e para oferecer interpretações emocionantes de do compositor finlandês Veli-Matti Puumala. musicalidade. canções bem escolhidas.

DVD/Blu-ray Relançamento/Arquivo Em associação com Schoenberg Pierrot lunaire Schubert Barbara Sukowa voc ‘The Art of Irmgard Seefried, Vol 5’ Mitsuko Uchida pn Eloquence B 480 7231 Belvedere F ◊ 10130 www.qobuz.com Uma série de relançamentos Reflexões fascinantes sobre essa explora a arte da soprano Ouça diversas das obra marcante por músicos que a alemã – esse recital totalmente gravações da Escolha dedicado a Schubert é o lugar entendem com intimidade – e também do Editor online em o comprovam na própria performance. perfeito para começar. qobuz.com

58 Setembro 2015 Setembro 2015 59 XAVIER MONTSALVATGE GIUSEPPE VERDI: RARITIES JOHN CAGE PRAYER Paráfrasis concertante – Luciano Pavarotti – tenor Works for Two Keyboards – Sol Gabetta – violoncelo Tres policromías – Piano Trio Claudio Abbado – regente Volume 3 Amsterdam Sinfonietta Eva León – violino Orquestra do Teatro Pestova/Meyer Piano Duo Orquestra Nacional de Lyon José Ramos Santana – piano Alla Scala de Milão Lançamento Naxos. Importado. Leonard Slatkin – regente Sybille Johner – violoncelo Lançamento Warner Classics. R$ 40,40 Lançamento Sony. Importado. Lançamento Naxos. Importado. Nacional. Preço a definir O norte-americano John Cage R$ 136,90 R$ 40,40 No início dos anos 1980, o foi um dos principais nomes da Uma das principais violoncelistas O aspecto mais conhecido da maestro Claudio Abbado, música do século XX – e sua de sua geração, Sol Gabetta obra do compositor catalão Xavier então diretor do Alla Scala influência segue viva. O que conta que a ideia para este disco Montsalvatge (1912-2002) é sua de Milão, e o tenor Luciano talvez se deva ao fato de que suas surgiu no fim de um concerto, dedicação à música vocal. Não é Pavarotti, já consagrado como obras possibilitam uma reflexão quando tocava como bis Prayer, difícil encontrar algumas de suas um dos principais cantores de a respeito dos próprios atos de obra do compositor Ernest partituras em recitais de canções sua geração, uniram-se para compor, interpretar ­– e também Bloch. “Eu podia sentir como as – e suas três óperas, entre elas um projeto especial. A ideia era ouvir – música. Há alguns anos, pessoas estavam emocionadas El gato con botas, são contribuições gravar árias pouco conhecidas de o duo Pestova/Meyer investiga por esta música”, diz ela no importantes para a trajetória do Giuseppe Verdi, partituras recém- como essa reflexão se dá na encarte do álbum. O passo gênero no século XX. Mas o legado descobertas em arquivos italianos, música escrita por Cage para dois seguinte foi reunir outras obras de Montsalvatge é ainda maior, escritas pelo compositor como pianos, iniciando um projeto de que, a partir de temas judaicos, pautado tanto pela diversidade alternativas àquelas presentes gravação integral que se encerra fossem capazes de revelar o que estética quanto pelos diferentes em algumas de suas principais com este terceiro volume. De Gabetta chama de “alma judaica, gêneros nos quais trabalhou. E óperas, normalmente a pedido cara, é preciso ressaltar a presença misteriosa, ardente, turbulenta” são essas duas características dos tenores da época. Caso de Oh de duas obras fundamentais na e, da mesma forma, carregar que chamam atenção neste dolore!, de Attila, Dal più remoto trajetória de Cage: Winter Music mensagens universais. A obra disco dedicado a suas obras para esiglio, de I due Foscari ou Odi e Two². A primeira, escrita em de Bloch é o eixo do disco: violino e piano (há uma faixa com il voto, de Ernani. O resultado meados dos anos 1950, explora além de From Jewish Life violoncelo), gravado por três artistas é um disco magnífico. Abbado a ideia da indeterminação: a peça (da qual faz parte Prayer), que se dedicam com afinco a foi um dos grandes maestros é escrita para qualquer número em arranjo para violoncelo e reavaliar o trabalho do compositor. verdianos de sua época, capaz de de pianos, entre dois e vinte, e orquestra de cordas (a ótima Seu Piano Trio, por exemplo, recriar a sofisticação da escrita é composta de vinte páginas de Amsterdam Sinfonietta), mistura um caráter assumidamente orquestral do compositor e, ao notações, sendo que o intérprete Gabetta registra Baal Shem, lírico com a exploração rítmica que mesmo tempo, deixar espaço para escolhe quantas delas vai utilizar, Méditation hébraïque e tanto fascinava o autor; a Paráfrasis o desempenho do cantor. E o que sempre com liberdade também em Schelomo, rapsódia para concertante, por sua vez, evoca o dizer da voz do jovem Pavarotti? relação ao tempo. Já Two² nasceu violoncelo e orquestra que conta modelo da sonata para piano, à luz A beleza do timbre, a técnica no final dos anos 1980, após uma com o maestro Leonard Slatkin de sua identidade bastante única; impecável, os agudos naturais e conversa com a compositora russa e a Orquestra Nacional de já Spanish Sketch e Lullaby são espontâneos: as raridades de Verdi Sofia Gubaidulina e discute o Lyon. Mas há ainda outros dois miniaturas de escrita sensível. Em reunidas nesta gravação servem conceito de “tempo interior”. Por momentos especiais no álbum: resumo, o CD revela cinquenta de testemunho para o talento sua vez, Experiences nº 1, que seleções de From Jewish Folk anos de criação, marcados pela de uma das mais incríveis vozes completa o álbum, evoca a música Poetry, de Shostakovich, e diversidade que foi a cara de seu do canto lírico do século XX – e, de Erik Satie e foi escrita para um El cant dels ocells, de Pablo autor – e da época em que viveu. provavelmente, de todas as épocas. balé de Merce Cunningham. Casals.

RACHMANINOV: MUSIC FOR TWO PIANOS possibilitasse colocar em prática aquilo que já definiu como Martha Argerich, Nelson Goerner, Lilya Zilberstein, seu principal prazer: a colaboração com colegas em recitais de Gabriela Montero e Alexander Mogilevsky – pianos música de câmara. É essa faceta que este disco revela, reunindo Lançamento Warner Classics. Nacional. 2 CDs. R$ 44,10 obras de Sergei Rachmaninov escritas para dois pianos ou para A pianista argentina Martha Argerich construiu um lugar piano a quatro mãos. Com a venezuelana Gabriela Montero, para si na cena musical da segunda metade do século XX. por exemplo, ela apresenta a Suíte para dois pianos nº 2; Suas gravações de juventude revelam, ao lado de grandes com a russa Lilya Zilberstein, os Duetos op. 11; já com seu orquestras e maestros, um toque enérgico e profundamente compatriota Nelson Goerner, as Danças sinfônicas op. 45. musical, capaz de reinventar o grande repertório concertístico. Os pianistas reunidos no álbum são bastante diferentes entre si, Com o passar do tempo, no entanto, ela foi se voltando cada mas há algo que torna a reunião um acontecimento especial: a vez mais a um grupo seleto de obras, a um repertório que lhe paixão que todos compartilham pela música de câmara.

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DVD Leong (trombone). De formação clássica, Eva Gomyde BRAZILIAN CONTEMPORARY MUSIC também se dedica ao jazz – e suas obras, em especial Baião Eva Gomyde – piano / Caito Marcondes – percussão pentatônico, Tema para segunda-feira ou Baderna modal Lançamento Sesc. Nacional. R$ 30,00 suíte, revelam a combinação espontânea entre os mundos Em 2011, o Lincoln Center, de Nova York, um dos mais sonoros que compõem a sensibilidade da artista. Por sua vez, importantes complexos culturais do mundo, realizou uma Caito Marcondes selecionou, além de peças suas, obras de programação especial dedicada à música instrumental Tom Jobim (Passarim), Edu Lobo (Ponteio) e Dominguinhos brasileira. A ocasião marcou o encontro no palco da pianista e Gilberto Gil (Lamento sertanejo). Esse repertório serve Eva Gomyde e do percussionista Caito Marcondes, de base para uma apresentação em que o diálogo entre acompanhados de um conjunto formado por Leco Reis artistas de formações distintas revela a vitalidade da música (contrabaixo), Tracy Silverman e Duncan Wickel (violinos), instrumental brasileira e o modo como ela trafega, sem Lev Zhurbin (viola), Mark Summer (violoncelo) e Dana preconceitos, entre as linguagens popular e erudita.

ERNESTO NAZARETH – QUADROS CAROL MURTA RIBEIRO PÁGINAS DO PIANO Portrait of Rio Jorge Caballero – violão Obras de Chopin, Liszt, BRASILEIRO Clélia Iruzun – piano Lançamento Guitarcoop. Nacional. Gershwin e Mignone Miriam Ramos, José Moura, Lançamento Lorelt. Importado. R$ 46,80 Lançamento independente. Nacional. André Carrara, Harley Elbert, Vendas: www.cleliairuzun.com O violonista Fabio Zanon, em R$ 25,20 Sérgio André, Pedro Carneiro Os recitais da pianista Clélia texto no encarte, oferece um A pianista carioca Carol Murta Silva, Paulo Kolb, Sonia Maria Iruzun revelam um interesse panorama histórico para entender Ribeiro entende de maneira Vieira, Midori Maeshiro e amplo de repertório, que vai a proposta de Jorge Caballero dupla o papel do intérprete: Eudóxia de Barros – pianos de Mendelssohn a Mompou, em Quadros. “Quase tanto quanto por um lado, recriar as obras Lançamento Independente. Nacional. passando por autores pouco o repertório original, transcrições dos grandes compositores e, R$ 26,00 conhecidos, como Elizabeth têm criado pontos de inflexão ao mesmo tempo, atuar como O piano é, de certa forma, uma Maconchy. Mas uma das marcas na trajetória do violão como comunicador, levando a música espécie de espinha dorsal da de sua trajetória como intérprete instrumento de concerto”, diz ele. clássica a um público cada vez música de concerto brasileira. E, tem sido a dedicação à música “Ao mesmo tempo que ela cria maior, contando a história por nesse contexto, Páginas do piano brasileira. Ela já gravou um álbum problemas técnicos que, ao ser trás das peças interpretadas brasileiro se propõe a fazer um inteiro com obras de Francisco resolvidos, recolocam os limites (não por acaso, ela mantém há panorama duplo. De um lado, Mignone; ajudou a resgatar do possível cada vez mais além, 18 anos um programa na Rádio uma seleção de obras escritas para Patápio Silva; fez um painel rico a transcrição tem de ressarcir, Catedral FM, do Rio de Janeiro). o instrumento por compositores da produção pianística de Marlos revelando, na música, uma trama Mas, então, qual seria a narrativa do país; de outro, uma lista de Nobre; e, em Brazilian Mosaic, ou uma personalidade que, no por trás deste novo disco? Na intérpretes que, ao longo dos anos, abriu espaço para autores como original, estaria apenas latente. música, há sempre muitas se dedicaram a esse repertório. Edino Krieger e Ronaldo Miranda. Não só isso, uma boa transcrição possibilidades de interpretação. A carioca Miriam Ramos toca É nesse caminho que se insere seu tem de entreter, instigar, divertir.” Mas a pianista parece nos sugerir as Duas parábolas, obra de 2001 novo disco. Nele, a pianista faz E é justamente isso que as obras uma viagem pela relação entre de Almeida Prado, e Arcos da um retrato do Rio de Janeiro por gravadas por Caballero fazem. compositores e suas pátrias. Ela Lapa, de Ricardo Tacuchian; o meio da obra de Ernesto Nazareth. Vencedor da competição Walter abre o álbum com Six chants mineiro José Moura, o Estudo Tangos (Cacique, Carioca), Naumburg e chamado de polonais, transcrição feita por seresteiro , de Edino Krieger; de polonaises (Poloneza), maxixes “violonista magistral” pelo New Liszt de canções escritas por Amaral Vieira, André Carrara (Dengoso), polcas (Marietta) e York Times, ele reuniu no álbum Chopin a partir da poesia de oferece leitura do Divertimento valsas (Recordações do passado) três obras de compositores russos. autores poloneses; em seguida, giocoso; Paulo Kolb revela a integram a criação do compositor A primeira é Capricho espanhol, os Três prelúdios de Gershwin, Tocata, de seu professor Henrique – e o disco agora lançado. A de Rimsky-Korsakov; a segunda, nos quais se nota a influência Duprat; Sonia Maria Vieira, por genialidade de sua música, no Quadros de uma exposição, de clara do jazz na música clássica sua vez, interpreta dois prelúdios entanto, passa não pela simples Mussorgsky; e, por fim, um trecho norte-americana; depois, a Quasi de Villani-Côrtes e Micropeças, reprodução de estilos diferentes, da suíte O pássaro de fogo, de modinha e a Congada – dança de Randolf Miguel, idealizador da mas pela compreensão da maneira Stravinsky. São peças que revelam brasileira, de Francisco Mignone. coletânea; Eudóxia de Barros se como eles são traduzidos para não apenas o virtuosismo do O repertório tem ainda Un dedica a dois estudos de Osvaldo uma linguagem extremamente intérprete, como, a capacidade sospiro, terceiro dos Estudos Lacerda. São apenas alguns pessoal, como revela a ótima de, a partir de obras conhecidas, de concerto de Liszt, de caráter exemplos de uma lista ainda maior interpretação da pianista. propor novos mundos sonoros. docemente lírico. de obras e intérpretes.

Setembro 2015 61 SÃO PAULO, SP 483 – Chácara Santo Antonio – Tel. (11) 5181-5099, de setembro e 6 de outubro, das 19h30 às 21h30. com Amanda. Informações: www.ethosprodutora. Preço por curso de 4 aulas: R$ 420; R$ 390 para CENTRO CULTURAL AÚTHOS PAGANO. Coral Aúthos com.br/atividades/cursosoficinas. inscrições até 10 dias antes do início; R$ 360 para Pagano, terças-feiras, das 18h30 às 20h30. Oficina assinantes da Revista CONCERTO. Local: Livraria Mar- de canto, segundas-feiras, das 18h30 às 20h. Aulas CURSO DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES. Módulo tins Fontes – Av. Paulista, 509 – Tel. (11) 2167-9900. de violão, quartas-feiras, às 11h e às 13h30. Local: 1. Com Olga Molina e Cristiane Serpa. Para pro- Informações e inscrições: Revista CONCERTO – Tel. Rua Thomé de Souza, 997 – Tel. (11) 3836-4316 – fessores, estudantes de música e interessados em (11) 3539-0048 – www.concerto.com.br. www.centroculturalauthospagano.org.br. educação musical. Dias 10, 11 e 12 de outubro. Trabalho prático e teórico, abordando diversos as- DISCOTECA ONEYDA ALVARENGA. Comemoração XXIV CONCURSO DE PIANO SOUZA LIMA. De 27 a pectos do processo musicalizador. Material didáti- dos 80 anos de sua criação. Exposição “Discoteca 29 de novembro. Inscrições até 20 de novembro. co e kits de musicalização incluídos. Investimento: 80: um projeto modernista”. Focada nas figuras de Coordenação artística: Marisa Lacorte. Coordenação R$ 700. Local, informações e inscrições: Conserva- Mário de Andrade e de Oneyda Alvarenga. Horários: geral: Antonio Mario da Silva Cunha. Informações: tório Musical Mozart – Rua Curumau, 22 – Interlagos de terça-feira à sexta-feira, das 10h às 20h; sába- tel. (11) 3884-9149 – www.souzalima.com.br. – Tel. (11) 5668-8222 – http://www.cmozart.com. dos, domingos e feriados, das 10h às 18h. Entrada br/CursoProfessores.php. franca. Até 4 de outubro. XXVI CONCURSO DE VIOLÃO SOUZA LIMA. Dias 7 e 8 de novembro. Categorias por idade. Inscrições CURSO DE HISTÓRIA DA MÚSICA. Com René Decol. Iº ENCONTRO CIENTÍFICO DE MÚSICA E INTERDISCI- até 25 de outubro. Prêmios em instrumentos. A história da música ocidental, do Renascimento à PLINARIDADE. O híbrido no ensino e nas atividades Coordenação artística: Sidney Molina. Coordenação música concreta. Ciclo semestral, 16 aulas, inicia- artístico-musicais. Dias 23 e 24 de outubro. Confe- geral: Antonio Mario da Silva Cunha. Informações: do em agosto. Quartas-feiras, das 20h30 às 22h30. rências, comunicações, vídeos e recitais. Envio de tel. (11) 3884-9149 – www.souzalima.com.br. Valor: R$ 300, por mês. Local: RN Difusão Cultural comunicações e trabalhos: encerrado. Inscrições até – Rua Dr. Vila Nova, 284 – Tel. (11) 3258-7359 – 30 de setembro. Coordenação geral: Sonia Regina CONCURSO INTERNACIONAL DE INTERPRETAÇÃO [email protected]. Albano de Lima. Local: Instituto de Artes – Unesp. PIANÍSTICA DA OBRA DO COMPOSITOR OSVALDO Informações: [email protected]. LACERDA. De 3 a 6 de dezembro. Para pianistas de CURSO: ENTENDENDO A ÓPERA. Com Sergio Casoy. ambos os sexos, sem limite de idade. Duas fases, 20 Apresentação de óperas em DVDs, com comentá- ENCONTROS: SONS E IMAGENS DA AMÉRICA LATINA. minutos de apresentação, com peça de confronto rios. Terças-feiras, das 14h30 às 16h30. Dia 1º de Com Eliana Monteiro da Silva e Juan Balzi. Quar- e de livre escolha, de autoria de Osvaldo Lacerda. setembro: Il barbieri di Siviglia, de Rossini. Dias tas-feiras, das 19h às 21h. Dia 23 de setembro: Os três primeiros vencedores receberão um total de 8 e 15 de setembro: Nabucco, de Verdi. Dia 22 O encontro de dois mundos: música e pintura no R$ 60 mil. Inscrições até 10 de novembro. Informa- de setembro: A viúva alegre, de Lehár. Dias 29 de mundo colonial. Dia 30 de setembro: Do Barroco ções: www.concursoosvaldolacerda.com.br. setembro e 6 de outubro: Lohengrin, de Wagner. às independências: o surgimento da arte criolla. Dia Valor: R$ 410 por mês. Local: Espaço Cultural Augôs- 7 de outubro: Neoclassicismo na América Latina. CORAL MUSIC CENTER. Novo grupo. Aprendizado de to Augusta – Rua Augusta, 2161 – Tel. (11) 3082- Dia 14 de outubro: Rumo ao século XX: Impressio- noções básicas de técnica vocal e canto, percepção 1830 – www.augosto.com.br. nismo, Expressionismo e exotismo. Local: Instituto auditiva e afinação. Ensaios quartas-feiras, das 19h Cervantes – Av. Paulista, 2493 – Bela Vista. Informa- às 21h. Início em 2 de setembro. Não é necessária CURSO: HISTÓRIA DA MÚSICA AO VIVO. Com ções e reservas: censã[email protected]. experiência anterior. Valor: R$ 105 por mês, para Sergio Chnee e músicos convidados. Segunda-feira não alunos. Local: Music Center Núcleo de Ensino 21 de setembro: Barroco e Classicismo. Com Quar- FALANDO DE MÚSICA. Palestras, encontros e deba- Musical – Rua José Maria Lisboa, 921 – Jardins – Tel. teto de cordas do FIRSC. Local: Rua João Álvares tes na Sala São Paulo. Série Quem tem medo de (11) 3889-9084 – www.music-center.art.br. Soares, 27 – Campo Belo. Informações e inscrições: Schönberg? Tema: Gurre-Lieder. Quinta-feira 17 de [email protected] – Tel. (11) 5561-7596. setembro às 19h30: com Isaac Karabtchevsky. CULTURA ARTÍSTICA. Palestras de apresentação dos Sábado 19 de setembro às 15h30: com Jorge de intérpretes e obras do concerto do dia, com Irineu CURSO: INTRODUÇÃO À MÚSICA CLÁSSICA. Apre- Almeida. Segunda-feira 21 de setembro às 19h30: Franco Perpetuo. Sempre às 20h. Participação senta os fundamentos necessários para uma maior com Jorge de Almeida. Participação gratuita. Local: gratuita. Terça e quarta-feira 1º e 2 de setembro: apreciação e conhecimento das obras do gênero. Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Informações e apresentação de Hespèrion XXI e Jordi Savall – re- Dia 8 de outubro, às 18h30: A história da músi- inscrições: tel. (11) 3367-9611 – www.osesp.art.br. gente. Terça e quarta-feira 29 e 30 de setembro: ca clássica e sua importância na civilização, com apresentação de Viktoria Mullova – violino e Katia Alvaro Siviero. Dia 15 de outubro, às 18h30: Gran- IRCAM. Fórum Workshop Internacional. De Labèque – piano. Local: Sala São Paulo. Informa- des movimentos e estilos da música clássica, com 4 a 6 de novembro. Workshops sobre tecnologias, ções: Cultura Artística – Tel. (11) 3258-3344. Alvaro Siviero. Dia 22 de outubro, às 18h30: Os incluindo SmartInstruments. Master classes em bastidores da orquestra, com Victor Hugo Toro. composição e processamento sonoro com Jérome CURSO: A MÚSICA DOS ITALIANOS. Com Irineu Dia 29 de outubro, às 21h: apresentação ao vivo. Combier e Flo Menezes. Oficinas sobre as novas Franco Perpetuo. Da polifonia de Palestrina à mo- Preço: R$ 400. Local: Unibes Cultural – Rua Oscar tecnologias. Oficina sobre improvisação com Omax, dernidade de Berio. Aulas ilustradas com DVDs. Até Freire, 2500 – Sumaré – Tel. (11) 3065-4333. Ins- com concerto dos participantes. Informações e ins- 18 de novembro. Quartas-feiras, das 14h30 às crições: www.compreingresso.com/unibescultural. crições: forumnet.ircam.fr – [email protected]. 16h30. Valor: R$ 410 por mês. Local: Espaço Cultural MÚSICA NA CABEÇA. Palestras, encontros e deba- Augôsto Augusta – Rua Augusta, 2161 – Tel. (11) CURSO: PELOS CAMINHOS DA ÓPERA. Com Sergio tes na Sala São Paulo. Série Quem tem medo de 3082-1830 – www.augosto.com.br. Casoy. Exibição de óperas completas em DVD, com Schönberg? Com Jorge de Almeida. Sexta-feira comentários. Sextas-feiras das 14h às 16h30. Dia CURSO: CONSCIÊNCIA CORPORAL PARA MÚSICOS. 18 de setembro às 20h: Quarteto nº 2. Domingo 25 de setembro: La fille du régiment, de Donizetti. Com Eleni Vosniadou. Módulo: Performance livre 20 de setembro às 15h: Pierrot lunaire. Participa- Valor: R$ 110 (aula avulsa). Local: MuBE – Rua Alema- através dos princípios. Aplicação da Técnica Alexander ção gratuita. Local: Sala São Paulo. Informações e nha, 221 – Jardim Europa. Inscrições e informações: tel. na performance musical. De 6 de outubro a 17 de inscrições: tel. (11) 3367-9611 – www.osesp.art.br. dezembro, terças-feiras, das 18h30 às 20h30 e quin- (11) 3887-1243 – www.litaprojetosculturais.com.br. ORQUESTRA DE CÂMARA DA ECA/USP – OCAM. 20 tas-feiras, das 10h30 às 12h30. Local: Dojo Harmonia CURSOS CLÁSSICOS. Cursos de música e ópera. In- anos de música. Direção: Gil Jardim. Venda de as- – Rua dos Carirís, 13 – Tel. (11) 96979-2208. Informa- trodução à história da ópera, com Abel Rocha. sinaturas para o 2º semestre: série de três concer- ções e inscrições: www.elenivosniadou.com. Apresenta os principais períodos, compositores e tos (dias 2 de setembro, 31 de outubro e 2 de de- obras do repertório, com exibições em DVD. Terças CURSO DE ATUALIZAÇÃO DE TEORIA MUSICAL. Com zembro) e um ensaio aberto (dia 26 de setembro). e quintas-feiras, dias 1, 3, 8 e 10 de setembro, Bohumil Med. Domingo e segunda-feira 6 e 7 de Preços populares: de R$ 50 a R$ 150. Local: Teatro das 19h30 às 21h30. Reinvenções & provocações, setembro, das 9h às 12 ou das 14h às 17h. Valor: Cetip – Complexo Ohtake Cultural. Vendas: www.ti- com João Marcos Coelho. Os caminhos da criação e R$ 110. Local: Conservatório Arte Musical – Rua Vis- cketsforfun.com.br e na Bilheteria do teatro. conde do Parnaíba, 1740 – Mooca – Tel. (11) 2291- interpretação musical. Segundas-feiras, dias 14, 21 5680 – www.conservatorioartemusical.com.br. e 28 de setembro e 5 de outubro, das 19h30 às PALESTRA: AULA DE MESTRE. Panorama histórico 21h30. Cinema sonoro: a música e a sétima arte, da música brasileira. Com Marco Prado. Quinta- CURSO DE CANTO. Conheça sua voz e cante. Com com Leonardo Martinelli. Análise e interpretação da -feira 17 de setembro, às 19h30: A Família Real no Anita Deixler. Aulas em grupo, quintas-feiras 3, 10, utilização da música pelo cinema, a partir de filmes Brasil. Participação gratuita. 40 vagas. Local: Funda- 17 e 24 de setembro, das 19h30 às 21h30. Valor: como Laranja mecânica, Kill Bill, Cinema Paradiso e ção Ema Klabin – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa R$ 240. Local: Estúdio Mawaca – Rua Inácio Borba, Ensaio de orquestra. Terças-feiras, dias 15, 22 e 29 – Tel. (11) 3062-5245 – www.emaklabin.org.br.

62 Setembro 2015 CONCERTO PALESTRA: OS CAMINHOS DA VIOLA EM PORTUGAL Lucchesi. Quinta-feira 3 de setembro, às 11h30. Curitiba, PR / XXXVI CONCURSO LATINO-AMERICA- E NO BRASIL. Com Lia Marchi. Local: Sesc Pinhei- Haverá concerto, no mesmo dia às 12h30 (veja no NO ROSA MÍSTICA. Provas de piano solo, violão solo, ros – Rua Paes Leme, 195 – Tel. (11) 3095-9400. Roteiro Musical). Entrada franca. Local: Academia duos e grupos de câmara. Dias 3 e 4 de outubro. Entrada franca. Brasileira de Letras – Av. Presidente Wilson, 203 – Inscrições até 10 de setembro. Informações: tel. Tel. (21) 3974-2500 – www.academia.org.br. (41) 3253-4409 – www.escolarosamistica.com.br. PALESTRAS DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sergio Molina. Palestra ilustrada com gravações e DVDs. PALESTRA: Os Tratados Enchiriadis e os pri- Palmas, TO / MASTER CLASS DE PIANO. Com Miguel Sábado, das 16h às 19h. Dia 12 de setembro: meiros registros de polifonia no século IX. Proença. Série Piano Brasil VII. Sexta-feira 18 de Wagner – Lohengrin (apresentação de 8 a 20 de ou- Com Dom Félix Ferrà. Quarta-feira 2 de setembro, setembro, às 18h. Haverá ensaio aberto e recital: tubro; Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e às 16h. Entrada franca. Local: Real Gabinete Portu- dias 18 e 19 de setembro respectivamente (veja John Neschling – regente, Theatro Municipal de São guês de Leitura – Rua Luís de Camões, 30 – Tel. (21) no Roteiro Musical). Participação gratuita. Local e Paulo). Valor: R$ 150 por aula. Local e informações: 2221-3138. informações: Theatro Fernanda Montenegro – Av. Espaço Cultural É Realizações – Rua França Pinto, 498 Teotônio Segurado s/nº. Inscrições: delphos@del- IV SEMANA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE – Vila Mariana – Telefone (11) 5572-5363 – eventos@ phosproducoes.com. erealizacoes.com.br – www.erealizacoes.com.br. CÂMARA DO RIO DE JANEIRO. De 8 a 17 de outu- bro. Workshops para quartetos de cordas e quinte- Porto Alegre, RS / VII FESTIVAL DE VIOLÃO DA PRÊMIO CYRO PEREIRA. Bienal de composições da tos de sopros. Master classes de violino, viola, vio- UFRGS. De 19 a 24 de setembro. Concertos (veja Orquestra Jazz Sinfônica. Inscrições até 19 de se- loncelo, piano, oboé e fagote. Concertos didáticos e no Roteiro Musical), master classes, oficinas, pales- tembro. Valor da inscrição: R$ 50. Informações e comunitários. Direção artística: Simone Leitão. Lo- tras e mesas-redondas. Coordenação: Daniel Wolff. inscrições: Orquestra Jazz Sinfônica – Al. Nothmann, cal: Cidade das Artes – Sala de Câmara. Informações Inscrições: www.ufrgs.br/artes/extensao/musica 1029 – Campos Elísios – www.jazzsinfonica.org.br. e inscrições: www.riomusicweek.com. (opção: inscrições em cursos eventuais).

RIO DE JANEIRO, RJ OUTRAS CIDADES Ribeirão Preto, SP / MASTER CLASS DE PIANO. Com Miguel Proença. Série Piano Brasil VII. Quarta-feira EXPOSIÇÃO RIO MÚSICA 450 ANOS. Instrumentos Brasília, DF / 3º BRASÍLIA SAX FEST. De 5 a 13 23 de setembro, às 19h. Haverá ensaio aberto e e instalações interativas mostrando um panorama de outubro. Concursos, feira, concertos, palestras, recital: dias 24 e 25 de setembro respectivamen- das práticas musicais cariocas. Curadoria: Rosana master classes e workshops. Inscrições: www.insti- te (veja no Roteiro Musical). Participação gratuita. Lanzelotte. De 4 de setembro a 4 de outubro, tutoeducarte.com.br – www.brasiliasaxfest.com. Local e informações: Unaerp – Bassano Vaccarini – terça-feira a sábado, das 10h às 16h. Local: Arena Av. Dom Pedro I, 3300 – Guarujá – Tel. (13) 3351- Abelardo Barbosa – Rua Soldado Eurípedes de Lima Campinas, SP / CORAL VOZES DO CARMO. Inscrições 2047. Inscrições: www.unaerp.br. – Guaratiba – Tel. (21) 3407-7980. Entrada franca. para novos cantores, em especial vozes masculinas. Regente: Júlio Amstalden. Ensaios: sábados, das MASTER CLASS DE PIANO. Com Clara Sverner. Pro- 9h às 11h30. Interessados devem agendar teste FESTIVAIS DE VERÃO jeto Piano para todos. Terça-feira 8 de setembro, em: [email protected]. às 15h. Concerto: quinta-feira 10 de setembro (veja Poços de Caldas, MG / 17º FESTIVAL MÚSICA NAS no Roteiro Musical). Local: Sala Cecília Meireles – Campo Grande, MS / MASTER CLASS DE PIANO. Com MONTANHAS. De 10 a 23 de janeiro. Cursos de Espaço Guiomar Novaes – Rua Theotônio Regadas, Miguel Proença. Série Piano Brasil VII. Quinta-feira Regência orquestral, Coro infantil, Canto repertório, s/nº – Centro – Telefpne (21) 2332-9223. Inscrições: 3 de setembro, às 19h. Haverá ensaio aberto e re- Coro sinfônico, Orquestra sinfônica, Orquestra aca- [email protected]. cital: dias 3 e 4 de setembro respectivamente (veja dêmica, Banda sinfônica e Oficinas de instrumento. no Roteiro Musical). Participação gratuita. Local e Inscrições até 3 de dezembro pelo site; até 10 de MESA-REDONDA. Em homenagem ao centenário informações: Teatro Glauce Rocha – Cidade Univer- janeiro pessoalmente. Taxa: R$ 85. Direção artísti- de nascimento de Hans-Joachim Koellreutter. Com sitária. Inscrições: tel. (67) 3345-7237 – delphos@ ca: Jean Reis. Informações e inscrições: www.festi- Edino Krieger e Tim Rescala; mediação: Marco delphosproducoes.com. valmusicanasmontanhas.com.br.

Por Guilherme Leite Cunha

CONCERTO Setembro 2015 63 1º 27’ 4,474525” S 48º 29’ 38,53546” W

Theatro da Paz Belém, Pará, Brasil

a virada do século XIX para o XX, o ciclo da borracha levou prosperidade sem N precedentes à região amazônica. E os vestígios mais evidentes desse período talvez sejam os imponentes Theatro da Paz, em Belém, e o Teatro Amazonas, em Manaus. O Theatro da Paz foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, com projeto arquitetônico do engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães, inspirado no Teatro Alla Scala de Milão. Seus atributos evidenciam o poder econômico da burguesia local e seu desejo de igualar a cidade aos melhores centros operísticos da Europa. Primeira casa de espetáculos construída na Amazônia, o Theatro da Paz nasceu com características grandiosas: 1.100 lugares, acústica apurada, lustres de cristal, piso em mosaico feito com madeiras nobres, afrescos nas paredes e no teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos revestidos com folhas de ouro. O hall de entrada é composto por materiais decorativos importados da Europa, como escadaria em mármore italiano, lustre francês e bustos em mármore de Carrara dos escritores José de Alencar e Gonçalves Dias. Já a sala de espetáculos, que atualmente possui novecentos lugares, tem cadeiras que conservam o estilo original, em madeira e palhinha, adequado ao clima da região. A pintura em afresco do teto central apresenta elementos da mitologia greco-romana, enquanto no centro do teto foi adaptado um lustre em bronze que substituiu um grande ventilador que ajudava amenizar o calor. O camarote imperial, atualmente do governador, é ornamentado com mobília em madeira regional. O pano de boca pintado na França, intitulado Alegoria à República, foi inaugurado em 1890 em celebração à República brasileira. A partir de sua inauguração, o Theatro da Paz deu impulso a uma tradição operística @revistaconcerto que já se desenhava na região. Temporadas importantes, com artistas da Europa, aconteceram com regularidade até a segunda década do século XX, quando a atividade econômica ligada à borracha entrou em declínio e levou consigo a programação lírica. Só nas últimas décadas desse mesmo século é que o Theatro da Paz passou por uma grande revitalização, tanto de seu espaço físico quanto de sua programação. Esse renascimento teve como um dos carros-chefes o Festival de Ópera, que neste ano realiza sua 14a edição. [Por Camila Frésca]

AGENDA XIV Festival de Ópera do Theatro da Paz Belém, dias 3, 9, 11, 13, 15 e 19 de setembro

64 Setembro 2015 CONCERTO