Relatório Final

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Relatório Final Relatório de Bolsa de Iniciação Científica Relatório Final Número do Processo: 2018/11470-1 Nome do Projeto: Inovação Audiovisual e a Voz Política em Let England Shake, Biophilia e Lemonade Vigência: 01/10/2018 a 30/09/2019 Período coberto pelo relatório: 10/03/2019 - 30/09/2019 Nome do Beneficiário/Bolsista: Fernando Paes de Oliveira Chaves Guimarães Nome do Responsável/Orientador: Cecília Antakly de Mello Fernando Paes de Oliveira Chaves Guimarães Cecília Antakly de Mello b) Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores O projeto Inovação audiovisual e a voz política em Let England Shake, Biophilia e Lemonade teve como proposição inicial a investigação de novas formas audiovisuais que, de certo modo, são derivadas dos videoclipes e compõem um amálgama entre música e audiovisual. Em um primeiro momento, foi realizada uma extensa pesquisa sobre a história do videoclipe, suas origens e influências formais. Para essa pesquisa, utilizei uma bibliografia extensa, composta por autores como Arlindo Machado, Ken Dancyger, Kristin Thompson e David Bordwell, Flora Correia e Carol Vernallis. A obra Experiencing Music Video, de Carol Vernallis foi muito importante para o desenvolvimento da pesquisa e o uso da reserva técnica da bolsa para a aquisição dessa obra foi fundamental, uma vez que não a encontrei em bibliotecas públicas. Após o levantamento bibliográfico incial, foi realizada uma pesquisa sobre a biografia das artistas, de modo a possibilitar um melhor entendimento do contexto em que cada uma das obras foi lançada e a trajetória das três artistas até o momento de criação dos álbuns. Em seguida, realizei uma análise meticulosa de Let England Shake e Lemonade. As duas obras, que possuem um caráter audiovisual um pouco mais tradicional, se prestaram bem ao método de análise fílmica, essencial para o entendimento de suas estruturas e temáticas. Cada um desses textos foi apresentado no relatório parcial, entregue em 10 de março de 2019, no qual foi indicado que para o próximo relatório seria apresentada a análise do Biophilia, o texto sobre estética e política e a videoessay, que estarão disponíveis na seção D deste Relatório Final. 2 c) Resumo do que foi realizado no período a que se refere o relatório Durante o período entre março e setembro de 2019, a segunda metade da pesquisa, as etapas previstas no Relatório Parcial foram inteiramente seguidas. Realizei uma análise detalhada de Biophilia, obra de Björk, semelhante ao que já havia sido feito com Let England Shake e Lemonade. A análise dessa obra foi mais desafiadora que as outras duas já realizadas, uma vez que seu formato foge do tradicional, por ser um álbum-aplicativo. As outras duas, apesar de inovarem na forma, em relação aos álbuns e videoclipes tradicionais, de certo modo são compreendidas como formatos audiovisuais tradicionais, como longa e curta- metragens. Biophilia exigiu que eu adotasse uma metodologia diferente da análise fílmica empregada nas outras obras. Por se tratar de um aplicativo de smartphone, foi necessário que eu criasse familiaridade com cada um dos apps, aprendesse a usá-los, entendesse quais são suas funcionalidades e características específicas para que depois fosse possível analisa-los. A partir desse primeiro contato, fui utilizando cada um dos aplicativos para que eu pudesse escrever sobre eles, fazer capturas de tela etc. Vale registrar que por ser um formato não convencional, senti dificuldade de analisa-lo a partir de ferramentas de análise audiovisual. Por isso, me apoiei bastante em textos acadêmicos escritos sobre Biophilia, entre eles: “Visualizing the App Album with Björk’s Biophilia”, de Nicola Dibben (2013); “Haptic Perception Meets Interface Aesthetics: Cultural Representations of Touchscreen Technology in the Aftermath of the iPhone 2007”, de Katheryn Wright (2017); “Music Video Transformed”, de Mathias Korsgaard (2013); e “Novas configurações do album de música na cultura digital: O caso do aplicativo ‘Biophilia’”, de Lucas Waltenberg (2016). O texto de Nicola Dibben é um capítulo do livro The Oxford Handbook of Sound and Image in Digital Media, que foi adquirido com recursos da reserva técnica da bolsa de iniciação científica e foi essencial para o desenvolvimento da análise de Biophilia. 3 Além disso, visitei o Museu da Imagem e do Som de São Paulo no fim do mês de junho para conhecer a exposição internacional Björk digital, que foi inteiramente dedicada à artista e trouxe para o público projetos de Björk em realidade virtual, além de exibição remasterizada de clipes e uma área inteiramente dedicada à Biophilia, onde os visitantes poderiam conhecer o projeto e utilizá-lo por meio de tablets disponíveis. Apesar da exposição não se tratar única e exclusivamente de Biophilia, foi importante para que eu pudesse entender as perspectivas artísticas de Björk no que diz respeito à inovação audiovisual. Com o fim da redação da análise de Biophilia, de Björk, iniciei um processo de revisão bibliográfica para que pudesse escrever o último ensaio, intitulado Estética e política, na qual reuni todo o conhecimento adquirido durante as etapas anteriores da pesquisa para que pudesse redigir um ensaio crítico que pudesse trabalhar em cima da hipótese inicial, a de que a inovação estética adotada pelas artistas impulsionasse o discurso político de suas obras. O ensaio está inserido na seção D deste Relatório Final. Os últimos meses da pesquisa foram dedicados à pesquisa, redação e edição da videoessay, inserida no apêndice I e também à preparação deste Relatório Final e da prestação de contas de utilização da reserva técnica. Durante o período coberto por este Relatório Final, realizei algumas atividades extracurriculares que foram importantes para aumentar meu repertório. Participei da Aula Magna do Programa de pós graduação em meios e processos audiovisuais, com Heloísa Buarque de Hollanda em maio de 2019; participei em junho de 2019 como assistente de direção do curta Para Verônica, finalizado em setembro de 2019 e selecionado para a mostra competitiva do 27º Festival Mix Brasil; acompanhei a exibição do curta A melhor amiga no qual fui 2º assistente de direção, no 30º Festival internacional de curtas metragens de São Paulo, em agosto de 2019; além de ter realizado visitas guiadas a dispositivos 4 culturais da cidade de São Paulo como o Instituto Moreira Salles, o Museu Afro Brasil, o MAC-USP e a Pinacoteca do Estado de São Paulo entre abril e setembro de 2019. Assim que a pesquisa estiver finalizada, iniciarei a preparação do seminário que será apresentado no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA-USP com a finalidade de apresentar os resultados da pesquisa para a comunidade acadêmica e para o público geral interessado. Além disso, ministrarei uma aula na disciplina de Montagem III, oferecida pela Dra. Cecília Mello, que terá como temática o álbum-visual Lemonade e as novas formas audiovisuais investigadas nessa pesquisa. 5 d) Detalhamento dos progressos realizados, dos resultados parciais obtidos no período, justificando eventuais alterações do projeto ou em sua execução e discutindo eventuais dificuldades surgidas ou esperadas na realização do projeto Apresentamos aqui a redação final da pesquisa “Inovação audiovisual e a voz política em Let England Shake, Biophilia e Lemonade”. As três primeiras partes, “Breve panorama histórico do formato videoclipe”, “Biografia e carreira das artistas” e “Análise detalhada de Let England Shake e Lemonade” já haviam sido apresentadas no Relatório Parcial, e aparecem aqui em versão revisada, de modo a compor o ensaio completo almejado e realizado. Em seguida, apresentamos o progresso realizado no período coberto por este Relatório Final, com “Análise detalhada de Biophilia” e o ensaio intitulado “Estética e política”. Por fim, apresentamos o link para a videoessay e o texto corrido da voz off (apêndice I). Breve panorama histórico do formato videoclipe Desde a década de 1980, com o início da Music Television (MTV), os artistas da indústria fonográfica vêm investindo em videoclipes como material complementar para seus singles, canções selecionadas de cada álbum para receber maior divulgação e utilizadas para impulsionar a carreira de cantores e bandas. Com o passar dos anos, tal prática foi se fortalecendo e se tornando cada vez mais popular, de forma que os videoclipes estão em constante superação formal e que, por muitos anos, foram considerados uma das formas de expressão artística de maior vitalidade na contemporaneidade (MACHADO, 2000). Os videoclipes invadiram as telas, inicialmente das televisões e, posteriormente, dos computadores e smartphones, como forma de promover os artistas, impulsionar o consumo de suas músicas e torná-las cada vez mais rentáveis. Atualmente, com a existência de plataformas digitais como o YouTube, o videoclipe consegue ser acessado e visualizado em 6 qualquer lugar, a qualquer momento, o que impulsionou ainda mais a importância do produto audiovisual atrelado à canção (CAYARI, 2011). Apesar da Music Television (MTV), principal responsável pela difusão e consolidação do formato videoclipe nos Estados Unidos e ao redor do mundo, ter sido criada na década de 1980, desde o surgimento do cinema no início do século XX experiências realizadas por diversos artistas já abriam os caminhos e apontavam perspectivas para que o formato como hoje é conhecido se consolidasse. Logo no início do cinema, os chamados nickelodeons consistiam em salas de cinema bastante baratas que exibiam curtas-metragens feitos com um único intuito, divertir o público da mesma forma que as outras atrações de parques de diversões, nos quais muitos nickelodeons estavam localizados. Neste período inicial predomina, mas não de forma exclusiva, o que Tom Gunning chamou de ‘cinema de atrações’ (1995), que é essencialmente um cinema exibicionista, que evidencia sua visibilidade, e que está disposto a solicitar a atenção do espectador, incitando a curiosidade visual, e oferecendo prazer através de um espetáculo, seja ficcional ou documental. O cinema então, antes de se tornar narrativo, era articulado sob a ideia das ‘atrações’, termo que Gunning empresta de Eisenstein e que remete ao universo do vaudeville, do circo, do parque de diversões, no qual o cinema aparece.
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