Manual Galego De Língua E Estilo

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Manual Galego De Língua E Estilo MANUAL GALEGO DE LÍNGUA E ESTILO MAURÍCIO CASTRO LOPES B E AT R I Z PERES BIEITES EDUARDO SANCHES MARAGOTO MANUAL GALEGO DE LÍNGUA E ESTILO GALIZA 2010 Agradecemos a valiosa ajuda de: Carlos Barros Gonçalves, Raul Bugalho, Ugio Caamanho, Iván Cuevas, José Ramom Flores das Seixas, Carlos Garrido, Nuno Gomes, Carlos Morais, Miguel Penas, Alexandre Fernandes, Valentim Rodrigues Fagim, Marta Rodríguez Álvarez, Paulo Rico, Bruno Ruival, Francesco Traficante, Xavier Vila Nova Segade “O galego ou é galego-português ou é galego-castelhano. Ou somos umha forma do sistema ocidental ou somos umha forma do sistema central. Nom há outra alternativa” Ricardo Carvalho Calero Abreviaturas utilizadas adj. adjetivo adv. advérbio arg. argot art. artigo bras. brasileirismo CD Complemento Direto Cfr. confronte CI Complemento Indireto conj. conjunçom etc. et cetera f. feminino gír. gíria ingl. inglês interj. interjeiçom lat. latim m. masculino n. b. nota bene, nota bem p. ex. por exemplo pág.(s) página (s) pl. plural pop. popular prep. preposiçom subst. substantivo tb. também vs. versus ÍNDICE GERAL Prefácio ..........................................................................................................................15 Índice ..............................................................................................................................19 1. Ortografia e estilo .......................................................................................................39 2. Morfossintaxe e estilo ..............................................................................................113 3. Léxico e estilo ..........................................................................................................199 4. Anexos......................................................................................................................397 4. A. Paradigmas .....................................................................................................399 4. B. Por um uso nom sexista da linguagem ..........................................................437 4. C. Comentários e alternativas a problemas freqüentes.......................................446 5. Bibliografia ..............................................................................................................461 6. Índice remissivo dos capítulos 1 e 2 ........................................................................467 PREFÁCIO PREFÁCIO Tés nas maos o produto final com que responder a umha necessidade concreta e verificável na prática escrita de um sector que, no seio da sociedade galega, aposta no uso consciente e a tempo completo da língua. Umha aposta, a monolíngüe e reintegracionista, que avança ainda hoje fundamentalmente à margem das instituiçons e das políticas lingüísticas oficiais, tam subsidiadas como anestesiantes. Provavelmente, nom fazia parte do roteiro previsto por essas instituiçons que o movimento mais firmemente comprometido com a nossa língua, o reintegracionista, continuasse instalado nas mais variadas manifestaçons sociais de um povo que se resiste a ceder o espaço que lhe corresponde no mundo eufemisticamente chamado ‘globalizado’. É verdade que o reintegracionismo militante ou ‘praticante’ é ainda minoritário dentro do também minoritário espaço social que fai uso escrito do galego, devido sobretodo aos abundantes apoios políticos, institucionais e financeiros que açambarca a versom limitada e isolacionista da nossa língua. Porém, ao contrário do que pensavam alguns criadores de opiniom do isolacionismo académico, que anunciárom o seu definitivo esmorecimento à morte em 1990 de quem foi o seu mais prestigioso sustentador contemporáneo, o professor Ricardo Carvalho Calero, o reintegracionismo nom deixou de alastrar socialmente desde esse momento. No movimento associativo, em meios de comunicaçom à margem das ajudas oficiais, quer impressos, quer digitais; nas mais variadas manifestaçons culturais e sociais do nosso povo, estamos em condiçons de comparar a produçom atual de textos em galego escrito à maneira tradicional hoje e 25 anos atrás, verificando um importante aumento e diversificaçom da proposta reintegracionista. Um aumento e umha diversificaçom que, polas próprias condiçons em que se produz, de boicote permanente por parte das instituiçons, que se recusam a reconhecer e incorporar o reintegracionismo como parte da sociedade galega mais comprometida com os nossos direitos lingüísticos, enfrenta especiais dificuldades de diversa ordem. Ao total afogamento económico institucional, soma-se a falta de espaços académicos ou formativos que permitam o ensino ordenado, progressivo e generalizado consoante a conceçom do galego como parte da unidade lingüística galego-luso-brasileira. Daí que 15 MANUAL GALEGO DE LÍNGUA E ESTILO tenham sido as próprias entidades e indivíduos reintegracionistas que tenham assumido e assumam a autoformaçom, o que implica umha progressom difícil e irregular em termos de correçom e mesmo de padronizaçom alternativa à oficialista. Cabe sublinhar, neste aspeto, o trabalho realizado pola Associaçom Galega da Língua (AGAL) desde a sua fundaçom em 1981, propondo através do trabalho da sua equipa científica, a Comissom Lingüística, um padrom escrito substancialmente comum com as variantes portuguesa e brasileira da nossa língua, mas incluindo em simultáneo as peculiaridades galegas. A própria existência da AGAL e das pessoas e entidades sociais que temos apostado na unidade lingüística durante todos estes anos, levando à prática as ideias tradicionais sobre a questom do que, de maneira aberta e genérica, podemos denominar ‘galeguismo histórico’, condicionou sem dúvida a progressiva orientaçom do isolacionismo oficial para posiçons mais próximas das nossas. Remetemos para as sucessivas reformas aprovadas pola Real Academia Galega (RAG) nas últimas décadas, a última de 2003, que se bem servírom para desativar o chamado ‘reintegracionismo de mínimos’, supugérom um paradoxal reconhecimento histórico das teses reintegracionistas, apesar de terem evitado, como sempre, a identificaçom do reintegracionismo organizado como agente social com umha posiçom digna de ser escuitada antes da aprovaçom de acordos pretensamente ‘consensuais’, atingidos na superestrutura académica e institucional. Naturalmente, o movimento reintegracionista mantém o rumo histórico em direçom à integraçom da Galiza na comunidade internacional de países de expressom portuguesa, única alternativa ao beco sem saída a que o isolacionismo, de maos dadas com a conceçom bilingüista do conflito, nos conduzem de maneira incontornável. É neste contexto de confronto das duas conceçons possíveis do que deve ser o projeto normalizador galego que apresentamos esta ferramenta de apoio à produçom escrita na nossa língua. Com ela, queremos fornecer um manual de referência no esclarecimento de dúvidas e na melhoria, sobretodo de maneira autodidática, do uso escrito do galego, concebido como substancialmente integrado no sistema lingüístico internacionalmente conhecido polo nome de português. As pequenas diferenças existentes em relaçom aos outros padrons nacionais do idioma comum respondem à realidade lingüística e social da Galiza, na medida em que acreditamos na nossa autoconstruçom como realidade nacional historicamente constituída e com vontade de existir e projetar-se no futuro, em paridade com os restantes povos do mundo. Ao mesmo tempo que reconhecemos essas peculiaridades próprias sobretodo dos grandes espaços lingüísticos estendidos por vários continentes do globo, reivindicamos a nossa especificidade e refletimo-la através do padrom nacional 16 MANUAL GALEGO DE LÍNGUA E ESTILO PREFÁCIO proposto em 1983 pola AGAL e assumido desde aquela altura por significativos e crescentes sectores do movimento normalizador. Dentro dessa conceçom, a leitora e o leitor poderám comprovar o esforço em evitarmos duplas propostas, propondo quando possível escolhas únicas que evitem a dispersom gráfica que tem caraterizado nom apenas a prática escrita do mal chamado ‘galego oficial’, mas também do próprio galego reintegrado, entre quem defende soluçons mais ou menos particulares ou unitárias num leque que vai do padrom da AGAL (em si mesmo diverso) aos padrons português, brasileiro ou mesmo do chamado ‘Acordo’1. Ainda considerando legítima a posiçom de quem defende a necessidade de um padrom unificado por completo com outros padrons nacionais do português (o que ainda nom foi conseguido nos restantes espaços nacionais do conjunto da lusofonia), a nossa conceçom parte da conveniência contrária na Galiza atual, e nessa medida é que propomos a simplificaçom que permita umha aprendizagem segura e estável do galego escrito. Bastantes dificuldades enfrenta quem aspira a aprender o galego reintegrado sem apoios nem meios académicos oficiais, para incluirmos ainda a dificuldade acrescentada de navegar entre propostas desnecessariamente diversificadas, quando nom contraditórias. É conveniente ainda sublinharmos que os objetivos deste manual se limitam à aprendizagem do galego escrito, apesar de umha ou outra referência em relaçom a pronúncias ou outros aspetos da língua falada. Seria necessário um amplo trabalho monográfico, ainda pendente, para abordar com êxito a transmissom sistemática do galego-português da Galiza na sua vertente oral, nomeadamente pensando na populaçom neofalante adulta. Umha última consideraçom di respeito ao protagonismo do espanhol como referente de oposiçom que pode ser verificado ao longo das páginas deste manual. É claro que o ideal para
Recommended publications
  • N° 217, Xoves, 11 De Novembro De 1993 , DIARIO OFICIAL DE GALICIA 7.367
    N° 217, Xoves, 11 de novembro de 1993 , DIARIO OFICIAL DE GALICIA 7.367 PARLAMENM DE GALICIA lista Obrero Español: 346.831. * Coalición Bloque Nacionalista Galego: 269.233. Resolución do 8 de novembro de 1993 pola * Coalición Esquerda Unida-TJnidade Galega: que se record,a ós deputados electos a data 44.902. de celebración da sesión constitutiva do Par- * Coalición Galega: 6.098. lamento de Galicia. * Agrupación Ruiz Mateos: 5.293. Coñecida a resolución da Xunta Electoral de Galicia * Os Verdes de Galicia: 4.682. do 3 de novembro de 1993 pola que se fan públicos * Alternativa Galega: 3.187. os resultados xerais e por circunscrición e a relación * Los Ecologistas: 2.987. de deputados proclamados electós nas eleccións 6 Par- * Coalición Plataforma Ciudadana Humanista: lamento de Galicia celebradas o día 17 de outubro de 2.508. 1993 (doc. número rexistro 60), esta presidencia, en * Assembleia do Povo Unido: 1.492. execución do disposto no artigo 5 do Decreto 198/1993, * Coalición por un Novo Partido Socialista: 503. do 23 de agosto,, de disolución do Parlamento de Gali- cia, e de convocatoria de eleccións (DOG 162, do 24 II de agosto de 1993), recórdállés os deputados electos que a sesión constitutiva do Parlamento de Galicia, ce- RESULTADOS POR CIRCUNSCRICIÓNS lebrarase o martes, día 16 de novembro de 1993, ás ELECTORAIS 11 horas, no pazo do Parlamento de Galicia, rúa do Ho- rreo sln, en Santiago de Compostela. 1. Pola provincia da Coruña. * Número de electores censados: 926.589. 0 que se publica para xeral coñecemento e para os * Número de votantes: 578.115.
    [Show full text]
  • N. a Concesión De Axudas Fraudulentas De Máis De 1.500 Mi, Atormentada Polo Baleiro Llóns De Pesetas Para Cursos Agrários a Organizacións Como Xóvenes Na Súa Vida
    Pepe Carreiro EU TAMÉN SON UN INDECI SO, Porque Vigo e Pontevedra abandonaron o plano O candidato do PP Leite Celta, nacida grácias ás subvencións, NON SEi A QUE CENTRO VOfAR 1 de reciclaxe de SOGNM Carlos Mantilla afirma vendida co beneplácito da Xunta ------5------- que son prioritárias - ---12·13 - --­ Falan os familiares as infraestruturas ETA aliase co PP dos náufragos do Zafir no Mediterráneo e dinamita a politice en Euskadi ------7·8------- ---9--- ----- - 20 ------- 2 DE MARZO• 2000 •ANO XXIII • IV XEIRA f UN 0 AD 0 EN 1 9 0 7 N ~ 924 • 200 PTA O~inancial Times resalta o papel que o BNG pode ter na política estatal, mentres PP e PSOE por vez primeira non polarizan a campaña na Galiza Solicitaron cursos para 135.000 agricultores cando o censo é de 80.000 Axudas fraudulentas de máis de 1.500 millóns # venes Agricultores e Silvanus ·Paulo Coelho Agricultura da corrupción Veronika decide morrer Mentres milleiros de agricultores loitan polas sobrevivéncia das suas explotacións, contra a UE, o Estado e a Xunta, esta pon en .Unha novela desacougante marcha uns mecanismos que, na vez de favorecer o desonvolvi, sobre unha rapaza mento do sector, propícian, cando non inducen ou fomentan, a co, rrupción. A concesión de axudas fraudulentas de máis de 1.500 mi, atormentada polo baleiro llóns de pesetas para cursos agrários a organizacións como Xóvenes na súa vida. O novo libro Agricultores e Silvanus, directamente relacionadas co PP, asi o de, mostra. Hai un dado que semella irrefutábel: os indivíduos censa, -dun autor de sana mundial dos non chegan a 80.000 e os solicitantes dos cursos foron 135.000.
    [Show full text]
  • El Bng: Definición Y Evolución De Su Estructura Organizativa
    NOTAS EL BNG: DEFINICIÓN Y EVOLUCIÓN DE SU ESTRUCTURA ORGANIZATIVA Por JOSÉ VILAS N0GUE1RA Y MANUEL ÁNGEL FERNÁNDEZ BAZ SUMARIO 1. EL PROCFSO GENÉTICO.—2. EL I>R<X:RSO DE DOTACIÓN DF CONTENIDO Y FUNCIONALIDAD A LOS ÓRGANOS DEL BNG. LA CONSTRUCCIÓN DI; LA ORGANIZACIÓN. 3. LA INSTITUCIONALI- ZAC1ÓN DE LA ORGANIZACIÓN. 4. OlWFTIVOS Y FIN PRIMARIO. 5. RESUMFN Y CONCLU- SIÓN!:.' .—REFERENCIAS. El Bloque Nacionalista Golego (BNG) (1) es una organización política que en la actualidad integra a casi todos los grupos nacionalistas gallegos (2) (y, desde luego, a los únicos elcctoralmente relevantes). En su seno conviven cuatro partidos políticos, dos «colectivos» más, que no tienen estatuto de partido (3), y un número importante de independientes (afiliados directa- (1) Siglas utilizadas: ANPG Asamblea Nacional Popular Galega BNG Bloque Nacionalista Galego EN Esquerda Nacionalista ERGA Estudiantes Revolucionarios Galegos PNG-PG Partido Nacionalista Galego-Partido Galeguista PPdG Partido Popular de Galicia PSdG-PSOE Partido Socialista de Galicia-Partido Socialista Obrero Español PSG Partido Socialista Galego PSG-EG Partido Socialista Galego-Esquerda Galega UG Unidade Galega UPG Unión do Povo Galego (2) La excepción son las organizaciones declaradamente independentistas. (3) Los partidos son: Unión do Povo Galego, Partido Nacionalista Galego-Partido Ga- 201 Revista de Estudios Políticos (Nueva Época) Núm. 123. Enero-Marzo 2004 JOSÉ VILAS NOGUEIRA Y MANUEL ÁNGEL FERNÁNDEZ BAZ mente al BNG). Los independientes constituyen el 75 por 100 de la afilia- ción total, según los datos aportados por la propia organización. El BNG se constituyó en septiembre de 1982, fecha de su Asamblea Fundacional. Su fundación se inscribe en el contexto político abierto con la puesta en funcionamiento de las instituciones del Estatuto de Autonomía de Galicia, consecuencia de la nueva forma de estructuración territorial del Estado español.
    [Show full text]
  • Enriqueta Otero, Guerrilleira
    Facultade de Humanidades Traballo fin de grao Combativas e Guerrilleiras Resistencia e loita de mulleres na Galiza Autora: María Núñez Cobas Titora: Ana Cabana Iglesia Grao en Ciencias da Cultura e Difusión Cultural Xullo 2019 Traballo fin de grao presentado na Facultade de Humanidades da Universidade de Santiago de Compostela para a obtención do Grao de Ciencias da Cultura e Difusión Cultural Facultade de Humanidades Traballo fin de grao Combativas e Guerrilleiras Resistencia e loita de mulleres na Galiza Autora: María Núñez Cobas Titora: Ana Cabana Iglesia Grao en Ciencias da Cultura e Difusión Cultural Xullo 2019 Traballo fin de grao presentado na Facultade de Humanidades da Universidade de Santiago de Compostela para a obtención do Grao de Ciencias da Cultura e Difusión Cultural 1 Índice RESUMO...................................................................................................... 4 I. INTRODUCIÓN E METODOLOXÍA...................................................... 5 II. A GUERRILLA ANTIFRANQUISTA: OS DO MONTE E “OS DO LLANO”....................................................................................................... 8 III. MULLERES E GUERRILLA................................................................... 11 III.I Enriqueta Otero...................................................................... 15 III.II Consuelo Rodríguez López, Chelo........................................ 18 IV. MULLERES E GALICIA NOS ÚLTIMOS ANOS DA DITADURA, NA TRANSICIÓN E NA DEMOCRACIA..............................................
    [Show full text]
  • MUDANZAS POLÍTICAS E ECONÓMICAS EN GALICIA: MUDANZAS VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA 15707 Santiago De Compostela
    C M Y CM MY CY CMY K monografias_03 7/12/06 13:56 Página 1 monografias_03 7/12/06 13:56 Página 2 2 Edita_ ESCOLA GALEGA DE ADMINISTRACIÓN PÚBLICA (EGAP) Rúa de Madrid 2 – 4, Polígono das Fontiñas VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA EN GALICIA: MUDANZAS POLÍTICAS E ECONÓMICAS EN GALICIA: MUDANZAS VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA 15707 Santiago de Compostela Revisión linguística_ Pino Ramos, Sara López - Iglésias Samartim, Roberto Deseño e maquetación_ Krissola Diseño, S.L. Imprime_ ISBN_ 84-453-4327-0 Depósito legal_ monografias_03 7/12/06 13:56 Página 3 3 Ao noso pai, Guillermo Lago Lamela VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA EN GALICIA: MUDANZAS POLÍTICAS E ECONÓMICAS EN GALICIA: MUDANZAS VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA monografias_03 7/12/06 13:56 Página 4 4 VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA EN GALICIA: MUDANZAS POLÍTICAS E ECONÓMICAS EN GALICIA: MUDANZAS VINTE E CINCO ANOS DE AUTONOMÍA monografias_03 7/12/06 13:56 Página 5 ÍNDICE 5 - LIMIAR 7 - 8 - PRESENTACIÓN 9 - 12 - CAPÍTULO 1: O sistema de partidos en Galicia: a coordinación electoral de elites e votantes 13 - 66 - 1.1 Introdución 13 - 16 - 1.2 Que é a coordinación electoral e por que ten lugar? 16 - 17 - 1.3 A inauguración da autonomía: as primeiras eleccións autonómicas como eleccións de rango secundario 17 - 28 - 1.4 Incerteza e descoordinación: as eleccións autonómicas dos anos oitenta como procesos de transición na coordinación 28 - 35 - 1.5 A cristalización dos procesos de coordinación: a desaparición de tódolos partidos non-viables 35 - 47 - 1.6 As eleccións de 2005: cambio de goberno
    [Show full text]
  • Área De Historia
    1 • LAS ÉLITES PARLAMENTARIAS DE GALICIA (1977-1996) DOCUMENTOS DE TRABAJO DEL INSTITUTO DE ESTUDIOS E DESENVOLEMENTO DE GALICIA (IDEGA) ÁREA DE HISTORIA “LAS ÉLITES PARLAMENTARIAS DE GALICIA (1977-1996)” Guillermo Márquez Cruz Profesor Titular de Ciencia Política y de la Administración Facultad de Ciencias Políticas y Sociales Universidad de Santiago de Compostela (Septiembre, 1997) 2 • LAS ÉLITES PARLAMENTARIAS DE GALICIA (1977-1996) LAS ÉLITES PARLAMENTARIAS DE GALICIA (1977-1996) • 3 INDICE INTRODUCCION.................................................................................................................................. 5 I. LAS DIMENSIONES DEL SISTEMA DE PARTIDOS Y LA DINAMICA DE LAS FORMACIONES POLITÍCAS. ........................................................................................................... 10 II.CONTINUIDAD Y RENOVACIÓN DE CANDIDATOS A CORTES GENERALES Y AL PARLAMENTO DE GALICIA. ..........................................................................................................19 2.1 Los candidatos a las Cortes Generales........................................................................................ 20 2.2 Los candidatos al Parlamento de Galicia. ................................................................................... 24 2.3 Los candidatos simultáneos a las Cortes Generales y al Parlamento de Galicia......................... 28 III. LA FORMACIÓN DE LA ÉLITE PARLAMENTARIA DE GALICIA...................................... 34 3.1 La continuidad y renovación en las Cortes Generales.
    [Show full text]
  • Matar Por La Patria. Nacionalismo Radical Y Violencia Terrorista En España (1975-2016)
    Nación y nacionalismos en la España de las autonomías ISIDRO SEPÚLVEDA MUÑOZ (EDITOR ) Derecho Público CENTRO DE ESTUDIOS POLÍTICOS Y CONSTITUCIONALES NACIÓN Y NACIONALISMOS EN LA ESPAÑA DE LAS AUTONOMÍAS CONSEJO ASESOR DE LA COLECCIÓN DE DERECHO PÚBLICO Directora Yolanda Gómez Sánchez Catedrática de Derecho Constitucional de la Universidad Nacional de Educación a Distancia, Catedrática Jean Monnet, ad personam, de la Unión Europea Manuel Aragón Reyes, Catedrático de Derecho Constitucional de la Universidad Autónoma de Madrid. Enrique Arnaldo Alcubilla, Catedrático de Derecho Constitucional de la Universidad Rey Juan Carlos. Francisco Balaguer Callejón, Catedrático de Derecho Constitucional de la Universidad de Grana- da y Catedrático Jean Monnet, ad personam, de la UE. Andrés Betancor Rodríguez, Catedrático de Derecho Administrativo de la Universidad Pompeu Fabra de Barcelona. María José Ciáurriz Labiano, Catedrática de Derecho Eclesiástico del Estado de la UNED. Miguel Ángel Collado Yurrita, Catedrático de Derecho Financiero y Tributario y Rector de la Universidad de Castilla-La Mancha. Juan Damián Moreno, Catedrático de Derecho Procesal de la Universidad Autónoma de Madrid. Carlos Fernández de Casadevante Romani, Catedrático de Derecho Internacional Público de la Universidad Rey Juan Carlos de Madrid. Teresa Freixes Sanjuán, Catedrática de Derecho Constitucional de la Universidad Autónoma de Barcelona y Catedrática Jean Monnet, ad personam, de la UE. Eugeni Gay Montalvo, Abogado. José María Gil-Robles Gil-Delgado, Catedrático Jean Monnet, ad personam, de la UE y Presiden- te de la Fundación Jean Monnet pour l’Europe. Vicente Gimeno Sendra, Catedrático de Derecho Procesal de la UNED. Doctora Tania Groppi, Catedrática de Derecho Público de la Universidad de Siena.
    [Show full text]
  • Cad Lit. Comparadas 10/11 PP
    01_deslocaçoes n24-25_11.qxd 6/4/13 12:41 PM Page 69 O 'ludo- reintegracionismo' Carlos Quiroga galego: USC Respostas criativas à ameçaça de deslocação cultural Resumo: Palavras-chave: >> Neste trabalho procede-se à apresentação de algumas res- Galiza, postas criativas na Galiza à ameaça de deslocação cultural reintegracionismo, proveniente da prolongada irradiação do sistema estatal da relações galego- cultura em espanhol em que está inserida. Neste sentido, portuguesas, parte-se, em primeiro lugar, de um contexto sintético, surrealismo, humor abordado de uma perspetiva diacrónica, que esclarece as crítico circunstâncias políticas e sociais de tal irradiação, com ênfase final em acontecimentos recentes, e remetendo para fotografias e gravações de manifestações de rua. Em segundo lugar, explica-se a orientação de ênfase reinte- gracionista como resposta à deslocação cultural na Galiza e examina-se a sua história. Por último, mostram-se exem- plos de Ludo-reintegracionismo, objetivo central da aborda- gem, como prática literária e artística coletiva. De entre a produção de materiais diversos procedentes de interven- ções e paródias de eventos concretos, escolhem-se três casos que pretendem evidenciar a importância e o signifi- cado desta orientação aparentada com o Surrealismo, e, ao mesmo tempo, apontar como algumas “deslocações físi- cas” confrontam uma “deslocação cultural”, colocando-se numa 'cordialidade crítica', que nem por isso deixa de minar menos o poder e a força que sustentam as hegemo- nias. Os exemplos expostos são a campanha “Proposta Galiza 2001”, o “Dia da Toalha/ Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata”, e o “Movimento Ridiculista Galego” contra a plataforma espanholista Galicia Bilingüe (manifestação contra a língua galega no 8-2-2009).
    [Show full text]
  • Os Bancos Tamén
    -------------------·Q~;j[.].]fg.tiJ!id·i1#.~fü~t.iANO XV• 4 DE MARZO· 1993 I••••• • ••• __.. ••- -••m•••• ... ·1o--------------------N!! 559 • (150 PTA. SEN SUPLEMENTO) 500 PTA. Os excesivos gastos eleitorais propician ·a corrupción política A representación galega perde o~~'-'4. peso outravolta Os bancos tamén vot ~~ ,r en Unión-Fenosa ~ ftf<:."' r' O grupo Central-Hispano, co ~h~ '1 \· ~~n \f~? apoio do Instituto Nacional de Industria (INI), ven de privar ao PP e PSOE teñen uns gastos recoñecidos anuais en Galiza -á marxe de procesos grupo Pastor da presidéncia da Unión Fenosa, que ocupaba co­ eleitorais- superiores aos cen millóns de pesetas cada. Os custos das enormes máquinas mo compensación da fusión e traslado a Madrid no ano 1982. partidárias dan un papel sobranceiro aos bancos na democrácia, Ainda que a empresa di que o relevo do coruñés Julián Trinca­ através da polítir de concesión de créditos. do por José Maria Amusátegui é unha sustitución solicitada, o re­ cámbio sa presidéncia interpré­ tase como limiar dunha nova fu­ sión, xustificada pala reordena­ ción do sector, na que a matriz fundacional galega ficase plena­ mente irrecoñecibel. (páxina 7) Nov.o caderno~··:,~:: ~ ' : con esté numero Todo o que vostede queria saber sobre os meios de comunicación e estes nunca lle dixeron Os meios de comunicación son xa un acompañante inevitábel das nosas vidas. Pero algúns sucesos como a guerra do Gol­ fo, conflitos locais ... comezaron a prod~cir a sospeita dos cida­ dáns. E o momento de coñecer as regras, os proprietários e o funcionamento destas opulentas fábricas de información. ·. ""' N-0-V-I-D-A-D-E- galaxia Até agora condenouse ao político que recebia cartas pero non a quen llos daba A corrupción comeza na precariedade dos partidos ante o poder de bancos e empresarios# • ALFONSO EIRE-MANUEL VEIGA O Tribunal de Cantas de Galiza comezará a controlar as finanzas do partidos a partir do próximo proceso eleitoral.
    [Show full text]
  • Xubileo Nacionalista
    -A-No_x_v-1.-2-9-DE_x_u_LL-o-.-19_9_3----------......¡•ANr•l•](k•IffJBd•i1VttHM • ..,.... ________N2-s-so-.-so_o_P-TA-(-1s-o-sE_N_s_u_PL_E_M-EN_T_O) PP e PSOE desaparecen de cena durante a festa nacional galega Xubileo nacionalista O nacionalismo bateu a marca de manifestantes e xuntou en distintos pontos de Compostela dezaseis mil persoas, senda a mobilización do BNG a máis concorrida con quince mil asistentes. Na Quintana anunciouse a candidatura de Beiras á presidéncia da Xunta, e este anunciou a disposición da frente a asumir responsabilidades de governo. 1 Alfredo Froiz: 0s PP e PSOE, ensumidos nos actos do Diado Apóstol, ignoran a festa nacional de Galiza. hiper franceses estann·os a colonizar' Hai que regular o comércio co­ mo fan os cataláns e os france­ ses. Eu son conscente de que provoco paro, pero tamén xene­ ro emprego e os benefícios fican aquí. Non se pode dicer o mes­ mo dos grandes hipermerca­ dos", sinala Maxin Alfredo Froiz, proprietário de Distribuciones Froiz empresa que conta con 4 7 tendas próprias e·n toda Galiza, tres almacéns de alimentación e duas liñas de franquícia que su­ poñen outras 50 tendas. (Páxina 9) Carlos Marques: 1 Portugal está a perder soberania política' "''"":--~ ·_., ~ Lider da Unión Democrática de Portugal, Carlos Marques foi candidato á presidéncia nas últi­ mas eleicións portuguesas e é un dos políticos portugueses que máis está a visitar Galiza nos últimos tempos. No 25 de Xullo estivo convidado polo BNG na celebracion do Día da Pátria. Con el abordamos tanto a situa­ ción portuguesa como as rela­ cións bilaterais Galiza-Portugal.
    [Show full text]
  • Aproximación a Los Orígenes Y Formación Del Nacionalismo Gallego
    5 aquí y ahora Aproximación a los orígenes y evo- lución del nacionalismo gallego Xaquin Pastoriza En política, como en el arte, no hay vanguardia sin tradición. Xosé Manoel Beiras (2015) La cuestión nacional en Galiza ocupa un papel estratégico de primer orden; al igual que en Catalunya y en Euskal Herria, atraviesa y condiciona los proce- sos políticos y sociales. Sin embargo, el nacionalismo gallego muchas veces se presenta como el “hermano pobre” de sus homólogos catalán y vasco. En esta aportación trataremos de recoger de forma abreviada algunos trazos del nacionalismo gallego a lo largo de su historia, caracterizada por una diversidad de resistencias contra una situación de dependencia política y económica. De esas resistencias surgió una conciencia de identidad propia, que cristalizó en diferentes movimientos, primero regionalistas y posteriormente, nacionalistas. Este proceso, complejo y contradictorio, con avances y retrocesos, generó lo que Benedict Anderson (1993) llamaba “una comunidad imaginada”. Surgió un repertorio de símbolos y creencias susceptible de activarse politicamente por parte de actores muy diversos, incluso por parte de la derecha, desde el carlismo hasta el PP gallego (que lo despoja de cualquier connotación reivin- dicativa). Pero, para entender el surgimiento y la evolución del nacionalismo gallego, tendremos primero que atender a su base material, al contexto socioeconómico de su territorio de referencia, Galiza. Se trata de un territorio con unos límites geográficos muy precisos, con una situación periférica y unas comunicaciones complicadas con respecto a un Estado español que se construye de forma muy centralista a lo largo del siglo XIX. Este proceso de construcción del Estado liberal avanza en paralelo con el desarrollo desigual y combinado del capitalis- mo en el Estado español.
    [Show full text]