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Relatório E Contas 2002

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Relatório E Contas 2002 RELATÓRIO E CONTAS 2002 1 - INTRODUÇÃO Exmºs. Senhores Associados da FPR De acordo com os Estatutos, a Direcção da FPR submete à aprovação da Assembleia Geral, o Relatório de Actividades e Contas, referentes ao ano 2002, com o respectivo parecer do Conselho Fiscal. INTRODUÇÃO É com satisfação que afirmamos que apesar da conjuntura internacional e nacional ser totalmente desfavorável, em 2002 atingimos os objectivos que nortearam toda a acção da Direcção da FPR – prosseguir o saneamento financeiro sem reprimir a actividade, e, se possível, reforçar o desenvolvimento. A nível financeiro o ano acabou com um resultado positivo de 42.729,66, invertendo a tendência de resultados dos dois últimos anos. A nível desportivo a Selecção Nacional realizou 7 jogos, 5 do Torneio Europeu das Nações Grupo A e 2 jogos de pré-qualificação para o Campeonato do Mundo, a Selecção de Sub-21 realizou 3 jogos e a de Sub-20 um jogo, inseridos na estratégia de formação a médio prazo. De referir, ainda, no capítulo desportivo que a Selecção Norte-Centro realizou 5 jogos no Torneio Europeu das Regiões alcançando brilhantemente a meia final. De realçar que os resultados obtidos quer a nível financeiro quer a nível desportivo, só foram possíveis graças a compreensão e ao envolvimento dos Clubes, das Associações, dos Árbitros e de todos aqueles amadores ou profissionais, que pretendem servir o Rugby. A todos obrigado, e um muito obrigado a todos os funcionários da F.P.R.. 2 - ORGÂNICA IDENTIFICAÇÃO E ESTRUTURA IDENTIFICAÇÃO Designação: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Sede: R. Julieta Ferrão, 12 - 3º 1600 - 131 LISBOA Telefone: 21 799 16 90 Fax: 21 793 61 35 E-Mail [email protected] Site www.fpr.pt ♦ INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DESPORTIVA ♦ SÓCIO FUNDADOR DA F.I.R.A. ♦ FILIADO NA I.R.B. ♦ SÓCIO HONORÁRIO DA R.F.U. ♦ SÓCIO DA C.D.P. ESTRUTURA DA FPR ASSEMBLEIA GERAL ORGÃOS SÓCIOS SOCIAIS ASSEMBLEIA-GERAL PRESIDENTE – Augusto Ferreira do Amaral VICE-PRESIDENTE – Duarte Vasconcelos 1º SECRETÁRIO – Francisco José A. Carvalho Martins 2º SECRETÁRIO – João Manuel Serra Almeida SÓCIOS ORDINÁRIOS EXTRAORDINÁRIOS Clubes ANAR ARN Clube Rugby CRRC Barbares Algarve ARS Veteranos Lisboa CLUBES SPORT LISBOA E BENFICA CLUBE DE FUTEBOL “OS BELENENSES” ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA CENTRO DESPORTIVO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA GRUPO DESPORTIVO DE DIREITO ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CENTRO DESPORTIVO DA UNIVERSIDADE DO PORTO CLUBE DE FUTEBOL ESTRELA DA AMADORA ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA COIMBRA RUGBY CLUBE DE ELVAS CLUBE DE RUGBY DO TÉCNICO GRUPO DRAMÁTICO SPORTIVO DE CASCAIS BELAS RUGBY CLUBE RUGBY CLUBE DA LOUSÃ RUGBY CLUBE DA BAIRRADA RUGBY CLUBE COIMBRA CLUBE DE RUGBY ARCOS DE VALDEVEZ RUGBY CLUBE TONDELA CLUBE DE RUGBY DE LOULÉ ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES ESCOLA SUP. AGRÁRIA SANTARÉM UNIVERSIDADE PORTUCALENSE ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES UNIV. TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES UNIVERSIDADE DE AVEIRO CLUBE RUGBY DE FAMALICÃO CLUBE RUGBY DE VIANA DO CASTELO ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES ESC. SUP.AGRÁRIA CASTELO BRANCO CLUBE RUGBY DE ÉVORA CALDAS SPORT CLUBE RUGBY CLUBE DE MONTEMOR-O NOVO ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES UNIVERSIDADE DO ALGARVE ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES ESCOLA SUP. DE TECNOLOGIA TOMAR ASSOCIAÇÃO ANTIGOS ALUNOS INSTITUTO SUP.AGRONOMIA ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES INSTITUTO SUP.ENG.PORTO / REI GRUPO DESPORTIVO PESCADORES DA COSTA DE CAPARICA SPORT UNIÃO COLARENSE RUGBY CLUBE DE SANTARÉM GRUPO SPORTIVO CARCAVELOS ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES INST. SUP.CIÊNCIAS SAÚDE - NORTE A. E. FACULDADE CIÊNCIAS DO DESP. E EDUC.FÍSICA UNIV.PORTO ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE LUSÍADA - PORTO ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES FACULDADE MEDICINA VETERINÁRIA ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES INSTITUTO SUPERIOR DA MAIA CLUBE DE RUGBY DA JUROMENHA ASSOCIAÇÃO ACADÉMIDA DA UNIVERSIDADE MODERNA LISBOA RUGBY CLUBE DO PORTO ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE DO MINHO ASSOCIAÇÃO RECRIATIVA DESPORTIVA UNIVERSIDADE LUSÍADA - PORTO CALDAS RUGBY CLUBE LISBON CASUALS RUGBY CLUB SCALIPUS CLUBE DE SETUBAL ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES FACULDADE MOTRICIDADE HUMANA GRUPO DESPORTIVO FABRIL ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES FACULDADE CIÊNCIA TECNOLOGIA – UNIV. NOVA LISBOA VITÓRIA FUTEBOL CLUBE ASSOCIAÇÃO PUPILOS EXÉRCITO GRUPO DESPORTIVO LORIGUENSE AMORA FUTEBOL CLUBE RUGBY CLUBE DE OEIRAS VILAMOURA XV RUGBY CLUBE ÓRGÃOS SOCIAIS PRESIDENTE DIRECÇÃO CONSELHOS ARBITRAGEM DISCIPLINAR FISCAL GERAL JURISDICIONAL ORGÃOS SOCIAIS PRESIDENTE DA FPR PRESIDENTE – José Manuel Picão de Abreu DIRECÇÃO VICE-PRESIDENTE – Vítor Manuel Dias P. Gonçalves VICE-PRESIDENTE – Jorge Manuel Duarte Miranda SECRETÁRIA – Sofia Nobre Ferreira TESOUREIRO – José Luis Silveira Botelho COMISSÃO DESPORTIVA – César Oliveira Pegado COMISSÃO INFRAESTRUTURA E FINANCEIRA – Eduardo Trigo de Morais CONSELHO FISCAL PRESIDENTE - Manuel Castro Pereira SECRETÁRIO - Manuel Coelho de Sousa RELATOR - Ledo & Morgado, SROC CONSELHO DISCIPLINAR PRESIDENTE - Carlos Ferrer dos Santos VOGAL – Luis Vieira Caldas VOGAL – José Maria Albergaria VOGAL – Manuel Alvim Calado Cortes VOGAL – José Manuel Martins Silva CONSELHO JURISDICIONAL PRESIDENTE - João Ataíde VOGAL - José Delgado Martins VOGAL - João Lopes dos Reis VOGAL – António Folgado VOGAL – Vasco Marques CONSELHO DE ARBITRAGEM PRESIDENTE – José Alvarez VOGAL – Arnaldo Neto VOGAL – Ferdinando Manuel Sousa VOGAL - João Valente CONSELHO GERAL PRESIDENTE – Raul Martins VICE-PRESIDENTE – Carlos Lobo Gaspar VOGAL – Duarte Leal VOGAL – Manuel Fonseca e Costa VOGAL – Carlos Nobre Ferreira VOGAL – Jorge Galamba Marques VOGAL – Rui Augusto Silva Neves VOGAL – Luis Carlos Silva VOGAL – Nuno Cambezes VOGAL – João Pedro Pinto de Sousa VOGAL – Fernando Manso VOGAL –João Megre VOGAL – Nuno Gramaxo VOGAL – Paulo Tomé VOGAL – Dídio de Aguiar ESTRUTURA INTERNA ORGANOGRAMA PRESIDENTE DIRECÇÃO SECRETÁRIO-GERAL DIRECTOR TÉCNICO NACIONAL SECTOR ADMINISTRATIVO SECTOR TÉCNICO SECTOR ORGANIZAÇÃO DE PROVAS SECTOR DESENVOLVIMENTO SECTOR COMUNICAÇÃO, PROMOÇÃO SELECÇÕES E ALTA COMPETIÇÃO E MARKETING 3 - RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PLANO DE ACTIVIDADE ACTIVIDADE DESPORTIVA Considerando o Plano Estratégico 2001-2004, verifica-se em 2002 o cumprimento dos objectivos traçados, para o respectivo ano, bem como a consolidação do desenvolvimento do Rugby Nacional, com especial incidência ao nível do Rugby Juvenil e nas prestações desportivas das diferentes Selecções Nacionais. - No Rugby Juvenil, a assumpção dos encargos financeiros com os seguros desportivos por parte da FPR, permitiu a resolução de toda a carga administrativa decorrente do processo de inscrição dos jogadores, com reflexos muito positivos na organização, estruturação e realização dos respectivos quadros competitivos. A tendência verificada, quanto ao crescimento do número de praticantes em 2001, neste escalão etário, teve um incremento acentuado em 2002, verificando-se, igualmente o reaparecimento de clubes que haviam cessado a actividade e de outros novos. Esta situação e a consolidação do Rugby Escolar, permitem continuar a verificar-se uma participação percentual altamente significativa de jovens no universo de praticantes do Rugby Nacional. Apraz, também, registar a evolução verificada ao nível do Rugby Feminino, com a participação regular e organizada de seis equipas a disputarem o respectivo quadro competitivo. Por último e quanto às categorias de Iniciados e Juvenis, a reformulação dos quadros competitivos propiciaram um significativo aumento do número de jogos, uma substancial redução nos custos das deslocações dos clubes e uma melhor e interessante organização no desenrolar das respectivas deslocações. Por outro lado, o modelo competitivo organizado permite uma equilibrada redistribuição do número de jogos entre as três Associações, indiciando um ligeiro aumento do número de praticantes nas Regiões Centro e Norte do País. - A nível do escalão Júnior, categoria etária onde se verificava um precoce abandono de praticantes, a reestruturação do respectivo quadro competitivo e a criação de uma nova categoria etária – Sénior 1º ano – permitiu inverter a tendência verificada em 2001 (- 2,8% de praticantes) e estancar por completo esta “hemorragia”. Verificou-se, igualmente um aumento da competitividade, em qualidade, nos jogos do respectivo Campeonato Nacional o que, a curto prazo, leva-nos a acreditar numa selecção e detecção de jogadores mais capazes para representarem o escalão sénior. - A qualificação de novos árbitros e reclassificação dos existentes representou uma mais valia na organização e competitividade de todos os jogos, durante o ano 2002, com uma participação de equipas de arbitragem completas num maior número de jogos. Esta acentuada melhoria acarreta naturalmente um maior dispêndio financeiro quanto à subvenção atribuída ao Conselho de Arbitragem, mas altamente justificável face ao aumento de qualidade das arbitragens. No entanto, julgamos que o Conselho de Arbitragem deverá continuar a merecer um maior apoio em 2003, pois só assim se poderá melhorar e nivelar por cima a qualidade dos árbitros e consequentemente dos jogadores e dos jogos. - Quanto à formação de agentes desportivos, treinadores, árbitros e dirigentes, realça-se o cumprimento integral do programa da Formação Nacional 2002, realçando-se a realização do I Curso Nacional de Sevens, com a participação de 82 participantes e, também, do I Curso Nacional de Dirigentes com o reconhecimento público da Federação Internacional – FIRA-AER. - O apoio em material desportivo dado aos clubes surge através do Subsídio de Apetrechamento, mediante candidatura próprias com base
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