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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY RELATÓRIO & CONTAS 2010 ÍNDICE Página MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 1 ‐ ORGÂNICA 4 1.1 ‐ Identificação e Estrutura 5 2 – RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 8 2.1 – Quadro de praticantes 9 2.2 – Escalões etários por categoria 10 2.3– Quadros competitivos 2010 11 2.4– Competições 14 2.5– Arbitragem 21 2.6‐ Desenvolvimento 28 2.7– Formação 33 2.8– Selecções Nacionais e Alta Competição 39 2.8.1 – Seniores XV 39 2.8.2 – Sevens 40 2.8.3 – Sub 21 43 2.8.4 – Sub 19 44 2.8.5 – Sub 18 45 2.8.6 – Sub 17 53 2.8.7 – Sevens Feminino 56 2.8.7 ‐ Selecções Regionais 61 2.8.9 – Academia / CAR 61 2.9 – Promoção e Imagem 63 2.10 ‐ Departamento Clínico 65 3 – INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E FINANCEIRA 70 3.1 ‐ Execução Orçamental 2010 71 3.2 ‐ Receitas de Exploração 72 3.3 ‐ Despesas de Exploração 76 3.4 ‐ Despesas com Competição 77 3.5 ‐ Competições, Arbitragem, Desenvolvimento, Formação e Promoção 81 3.6 ‐ Administração e Enquadramento Técnico 82 3.7 ‐ Síntese 85 3.8 ‐ Evolução dos Resultados e Passivo 85 3.8 ‐ Sector Administrativo 86 ANEXOS FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 1 23 de Março de 2011 Mensagem do Presidente Se dúvidas houvesse, a crueza dos números confirma a minha preocupação aquando da apresentação do Orçamento para 2011, situação que originou uma Proposta inicial com um deficit de cerca de duzentos e cinquenta mil euros. Considerava, na altura, que esse seria o preço para manter a actividade regular da FPR, já depois de introduzidas algumas correcções que permitiriam reduzir substancialmente a Despesa, admitindo, ainda, uma mais que previsível diminuição das Receitas. Ao analisarmos agora as Contas verificamos que esse é efectivamente o deficit apurado e que resulta, por um lado da diminuição do encaixe com “patrocinadores“ e, por outro, pela sub‐ orçamentação dos encargos com pessoal já anteriormente detectada e agora confirmada. É, todavia, muito animador verificar que apenas no Departamento Administrativo e no Enquadramento Técnico a execução ultrapassou ‐ claramente ‐ o Orçamento, sendo que o Departamento de Competições e o da Alta Competição equilibraram as despesas com as receitas e que nos restantes Departamentos até houve uma redução ‐ nalguns casos significativa – dos custos, ficando aquém do orçamentado. Significa, portanto, que as medidas de controlo e acompanhamento da Despesa adoptadas foram eficientes, à excepção dos encargos com pessoal, uma vez que estes resultam fundamentalmente de compromissos contratuais assumidos que apenas terminarão, na sua maioria, nos meses finais de 2011. Chamo a atenção para o facto de uma leitura mais superficial poder permitir conclusões menos correctas relativamente a algumas rubricas, nomeadamente no Departamento Administrativo e mais particularmente no “ pessoal administrativo “ e na “ promoção, divulgação e imagem “, na primeira por nela incluir o salário do fisioterapeuta e a remuneração do Presidente e, na segunda, por incluir o pagamento dos bilhetes para o Mundial ( quase trinta mil euros ) e da empresa contratada para esta área. Relativamente ao “Enquadramento Técnico“ para além dos encargos significativos decorrentes da cessação e da contratação do treinador adjunto Murray Henderson e do Errol Brain, respectivamente, e não tendo havido qualquer nova contratação de técnicos, subsiste o problema FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 2 da sub‐orçamentação que conduziu a uma despesa real superior em cerca de cento e cinquenta e oito mil euros. É uma situação que deverá ser corrigida até ao fim do ano, como já referi. Todavia convém lembrar que todas as contratações feitas por esta Direcção, foram sempre por substituição, envolvendo compromissos salariais sempre inferiores aos substituídos, tendo havido redução de pessoal e da massa salarial, o que se fará reflectir nas Contas do próximo ano. Com as dificuldades conhecidas e com os problemas identificados, estou absolutamente convicto de que, em 2011, não haverá qualquer desvio ao Orçamento conforme está indiciado na execução material do primeiro trimestre, que é, por força das competições internacionais, um dos mais “despesistas“ do ano situação aparentemente agravada pelos acordos bilaterais com a Roménia e com a Ucrânia, em que a FPR se responsabiliza pela estadia das Selecções Nacionais daqueles Países em Portugal ‐ o mesmo não tendo acontecido com a Espanha e a Rússia – o que significa que este ano o Orçamento é sobrecarregado com essa despesa, sendo certo que em 2012, sucederá exactamente o contrário. Esta medida associada ao facto de termos prescindido da colaboração de qualquer Agência de Viagem, tem‐nos permitido efectuar poupanças muitíssimo significativas, nesta importante rubrica. A confirmação da Superbock, a provável continuação da Caixa Geral de Depósitos como Patrocinadores principais da FPR e a o recente acordo – em condições mais vantajosas do que no passado – com a Citroen, independentemente de outros apoios que continuamos a procurar, garantem‐nos alguma tranquilidade para o futuro, pese embora as grandes dificuldades causadas pela dívida acumulada e que vamos resolver a contento. Como nota final, entendi ser conveniente disponibilizar, em detalhe, informação sobre as rubricas que, no meu entender possam ser mais polémicas, sem prejuízo, obviamente, de igual tratamento a todas as outras, justificando, também dessa forma, a nossa vontade de uma total transparência, onde qualquer “euro “ possa ser justificado. Apesar de considerar que se encontrou o necessário equilíbrio para a gestão quotidiana da FPR, conseguindo suster o contínuo aumento da dívida, a verdade é que não foi possível reduzir o Passivo que, como tenho defendido, só se conseguirá com recurso a um empréstimo bancário. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 3 De facto a pressão dos credores acentua‐se dia a dia e, em alguns casos, há a ameaça a recurso à via judicial, o que sendo mais do que legítimo traria consequências muito gravosas para a imagem da FPR e para o rugby nacional. Relembro que só a um dos credores se devem quase duzentos e cinquenta mil euros…. Sendo óbvio que a FPR não tem capacidade para pagar esta dívida a pronto, mesmo escalonando a dívida por um período dilatado mas nunca superior a um ano, as exigências continuam a ser impossíveis de satisfazer, pelo que me parece absolutamente indispensável o recurso a um empréstimo que nos permita negociar as dívidas com vantagens decorrentes do pagamento a “pronto “. Nesse sentido negociei com a Caixa Geral de Depósitos um empréstimo de quinhentos mil euros, a sete anos, tendo como garantias a consignação de receitas (da própria CGD e do IND), a hipoteca da Sede e o meu aval pessoal. Com a política restritiva e um controlo orçamental rigoroso, vamos conseguir pagar o serviço da dívida sem pôr em causa o normal funcionamento das actividades da FPR. É preciso, e fundamental, manter uma imagem de seriedade e competência, o que só se consegue, na prática, com uma satisfação atempada dos compromissos, resultantes de um Orçamento realista co ‐ responsabilizando todos os nele, directa ou indirectamente, envolvidos. É neste enquadramento que, disponibilizando‐me, naturalmente, para responder a qualquer questão que os senhores Delegados entendam colocar, os convido a autorizar e apoiar esta decisão da Direcção, como única alternativa que permite, à FPR, e ao rugby nacional, recuperar o crédito dos fornecedores e permanecer – felizmente isso nunca terá deixado de acontecer – com uma imagem pública de pessoas e de um desporto de bem. Com amizade C. Amado da Silva FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 4 1 ‐ ORGÂNICA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 5 IDENTIFICAÇÃO & ESTRUTURA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DESPORTIVA Filiada na IRB – International Rugby Board Sócio fundador da FIRA – AER Endereço: Rua Julieta Ferrão, 12 – 3º, 1600‐131 Lisboa, Portugal Telefone: 21 799 16 90 Endereço electrónico: [email protected] Fax: 21 793 61 35 Página Internet: www.fpr.pt ASSEMBLEIA‐GERAL Presidente João Pedro Pinto de Sousa Vice‐Presidente Nuno Maria Marques Costa Cambezes 1º Secretário Miguel Rodrigues 2º Secretário Gil Campilho DIRECÇÃO Presidente da FPR Carlos Alberto Amado Pereira Silva Vice‐Presidente Pedro José Araújo Sousa Ribeiro Vice‐Presidente Miguel Jorge Guimarães Vareta Vice‐Presidente Pedro Francisco Fernandes Pires Nunes Vice‐Presidente António José Maria Marques Mendes Vice‐Presidente José Luís Pardal Oliveira Paulo Vice‐Presidente José Diogo Trigo Morais CONSELHO FISCAL Presidente José Manuel Barreto Brito Spínola Secretário José Rosa Fernandes Relator Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda CONSELHO DISCIPLINA Presidente Fernando José Silva Vogal José Miguel Pereira Bibe Vogal Francisco Reynaud Ribeiro Cavaleiro Ferreira Vogal José Jácome Costa Marques Henriques Vogal António João Oliveira Silva Pereira Viana FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório & Contas 2010 6 CONSELHO JUSTIÇA Presidente Duarte Vieira Pestana Vasconcelos Vogal Hélder Luís Matoso Pires Vogal Vasco Ataíde Fernandes M. Marques Vogal Carlos Manuel F. Lemos Santos Vogal Lourenço Nascimento Cunha CONSELHO DE ARBITRAGEM (desde 1/01/2010 até 31/09/2019) (a partir de 11/10/2010) Presidente Manuel Maria G. Quintino António Manuel G. Barros Nascimento Mota Vogal António Manuel G. Miguel Cabral Nascimento Mota Vogal Luís Vieira Caldas Luís Vieira Caldas CONSELHO GERAL Presidente Raul Fernando Santos Martins Vice‐Presidente Manuel Rodrigo Correia Castro Pereira Vogal Vasco Paulo Lynce Faria Vogal César Luis