A Minha Negritude É Uma Gota No Oceano É Um Pequeno Ponto Entre
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Cora A minha Negritude é uma gota no oceano É um pequeno ponto entre a África e a América É uma onda no meio do Atlân9co Negro A minha Negritude, tem pouco haver com pigmentos Cores, tons e sobretons Ela tem todos os ma9zes, todos os sabores É afirmação, é encontro, é inclusão. [trecho de Carta Aberta à Aimé Cesáire, de Eugênio Lima, musicada por CORA] Cora é um grupo que conta a sua própria história. Um laboratório de criação de músicas e textos poéFcos inéditos, que dialogam com a experiência de pensadores e poetas pertencentes à diáspora africana, como Solano Trindade, Luiz Gama, Luiza Mahin, Aimé Cesáire e Maya Angelou. Deste percurso, o grupo CORA criou, no início de 2010, seu primeiro show: VOZES DIASPÓRICAS. O espetáculo, dirigido por Luaa Gabanini, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, é um manifesto poéFco-musical, uma performance que se inspira no Spoken Word de Gil Sco\-Heron, na sonoridade e produção de Jorge Ben e James Brown, assim como no blues, no samba de Cartola e Candeia, no afrobeat e hip-hop. Como diz Eugênio Lima, o show é uma viagem ao redor do pensamento diaspórico. Não se pode perder o conhecimento histórico, social, étnico e espiritual sobre a África. Sem a nossa iden9dade, viramos Joguetes, como escreveu Ki-Zerbo Eugênio Lima, Cássio MarFns e Fernando Alabê são arFstas que trabalham na cena musical de São Paulo há cerca de vinte anos. Individualmente carregam experiências bastante diversas. Eugênio é um importante DJ da noite paulistana, diretor musical de peças teatrais premiadas e ator-MC. Cássio MarFns é um músico instrumenFsta e compositor que estuda a função do contrabaixo na música afro-brasileira, no reggae e no jazz. Fernando Alabê é percussionista, compositor, muito influenciado pela música tradicional dos terreiros de candomblé. Pesquisar as vozes da diáspora negra é algo comum aos três arFstas, que se conheceram no grupo de intervenção poéFca Frente 3 de Fevereiro, fundado em 2004. Em 2009, como decorrência das produções musicais que vinham criando juntos, fundaram o grupo CORA. Rider Técnico • 2 microfones over para percusão • 3 microfones shure sm 57 (ou similar) para Djembê e 2 congas. • 1 microfone shure beta 52( ou similar) para Cajon. • 1 amplificador para contrabaixo Hartke ou GK • 1 direct-box violão 2 • 1 microfone condensador para violão 1 • 2 microfones shure sm 58 com fio para voz • 1 microfone shure sm 58 sem fio para voz • 3 retornos • Todo o cabeamento necessário. • P. A . compapvel com o tamanho do local. Set • 4 pessoas(3 músicos e 1 diretora) • Percussão:Djembê, 2 congas, caixa, Cajon, efeitos e ferragens. • 1 Contra-Baixo, 2 violões (acúsFco 1 e amplificado 2), • 3 apoiadores de instrumentos. • 2 bancos cenografados. • 2 apoiadores de livros. • 3 vozes (ator-mc, baixista, percussionista). Ficha Técnica DIREÇÃO_Luaa Gabanini MÚSICOS_Cássio Mar:ns(baixo, violão e vocais), _Eugênio Lima (DJ, MC e vocais) e _Fernando Alabê (percussão e vocais) Currículos Eugênio Lima DRT: 00929 Membro Fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e da Frente 3 de Fevereiro • Principais Trabalhos como Diretor (teatro) • Autores em cena - Cidade de Deus a peça. Com parFcipação de Paulo Lins (2010) • A imagem construída e construção da imagem. Companhia Os Crespos (2009/2010) • PrinCipais Trabalhos Como Diretor MusiCal (teatro) • Encontros Notáveis. Direção de Luaa Gabanini (2008) • SacriPcio. Direção de Cibele Forjaz (2008) • Frátria Amada Brasil - Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas. Texto e direção de Claudia Schapira. VenCedor do Prêmio Shell de Melhor MúsiCa em 2006. • Futebol. Criação de Frente 3 de Fevereiro. Abertura da Mostra Internacional vídeo Brasil, no SESC Pompéia (2005) e parFcipação no FesFval Brasil em Cena em Berlim, Alemanha (2006). • Asas da Mente. Direção Bernardo Lynch, 2006. • Lendas Urbanas. Pesquisa contemplada pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo (2004). • Urgência nas Ruas. Intervenções urbanas com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (2002). • Acordei que Sonhava. Texto e direção de Claudia Schapira. Ganhador de melhor músiCa no Prêmio CoCa Cola de 2004 e indiCado ao Premio Shell de Melhor MúsiCa. A peça fez turnê pelo Brasil com o projeto viagem Teatral do SESC e apresentações no fesFval Teatralia de Madrid, Espanha. • Profecia da Lua. Direção Paula Chagas (2003). • Bartolomeu, que será que nele deu?. Texto Claudia Schapira e direção Georgee Fadel. Indicado a melhor trilha de espetáCulo teatral pelo prêmio PANANCO (2001). • Opus Profundum. Direção e Texto Dionísio Neto, 1996. Prêmio de Melhor espetáculo na Jornada SESC de teatro (1996). PrinCipais Trabalhos Como Diretor MusiCal (Cinema e vídeo) • Urgência nas Ruas. Direção de Luaa Gabanini, 2006. • Novos Quilombos de Zumbi. Direção de Noel Carvalho, 2004. • Distraída para Morte. Música de abertura, direção Jefferson De, 2003. Principais Trabalhos como Ator (teatro) • Encontros Notáveis. Direção de Luaa Gabanini (2008). • 3x3 – 3 djs em busca do vinil perdido. Direção de Luaa Gabanini (2008). • Frátria Amada Brasil - Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas. Texto e direção de Claudia Schapira. • Lendas Urbanas. Pesquisa contemplada pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. • Acordei que Sonhava. Texto e direção de Claudia Schapira. • Urgência nas Ruas. Intervenções urbanas com o Núcleo Bartolomeu. • Acordei que Sonhava. Texto e direção de Claudia Schapira. Principais Trabalhos como Ator (cinema) • Distraída para Morte. Direção Jefferson De. • Broder. Direção Jefferson De. Principais Trabalhos como Coreógrafo e Dançarino • Frátria Amada Brasil - Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas. Texto e direção de Claudia Schapira. • Acordei que Sonhava. Texto e direção de Claudia Schapira. • Perpétua. Direção de Leonardo Medeiros e texto de Dionísio Neto (1995). • Shows: Fernanda Abreu, Ed Mo`a, Ira!, Skowa e a Máfia, Fábrica Fagus, Luni, Fábio Fonseca, Lagoa 66 e Laura Finocchiaro. • Unidade Móvel, Street Dance Co. (1992-1998) Principais Trabalhos como DJ • Bartolomeu, que será que nele deu?. Texto Claudia Schapira e direção Georgee Fadel. (teatro) • CORA apresenta Vozes Diásporicas. Direção: Luaa Gabanini (2010-2011) (show) • Brasil-Colômbia: A una sola voz. Bogotá/Colômbia (2005). (show) • Eduardo Caneiro - percussionista da banda St. Germain, 2004. (show) • Max de Castro (2001-2004) (show) • Tu Baê (2003) (show) • Urbano soul. Espaço Urbano. Indicado Como melhor Dj de BlaCk MusiC pela Noite Ilustrada da Folha de São Paulo (2002-2004) (casa noturna). • Mood (2000) (casa noturna). • Piranha (1999-2000) (casa noturna). • Sunday Black Sunday. Torre Dr. zero (1998-2000) (casa noturna). • Fundação da “Soul Family”, primeira posse de Dj’s de Black music (1998) (casa noturna). • Blém Blém (1998-1999) (casa noturna). • Base (1997) (casa noturna). • Floresta (1996) (casa noturna). • SubClub. Columbia (1993-1996) (casa noturna). • Trilha para o desfile da M.Officer. Rio Fashion Week (2002) (moda). • Trilha para o desfile da M.Officer. New York Fashion Week (2003-2004) (moda). • Trilha para o desfile Carlos Miele. New York Fashion Week (2004-2005) (moda). • Brasil em Cena. Abertura da exposição Futebol. Theater und Performance aus Brasilien. HAU, Berlim (2006). (festa) • Abertura da exposição La Normalidad/Ex-Argenna. Buenos Aires (2006). (festa) • Teatralia. Madri (2005) (festa). • Makossa. Brasília (2005) (festa). • Friend’s Night. Nova York (2004) (festa). • Block Party. São Paulo, 2003 (festa). • Ruella. São Paulo e Rio de Janeiro (2002-2004) (festa). • Hip Hop & Drum’n Bass. São Paulo (2001) (festa). • Guerrilha Cultural Urbana. São Paulo (2000-2002) (festa). Cássio Mar:ns Cássio MarFns é contrabaixista, violonista e compositor. Integra o coleFvo arpsFco Frente 3 de Fevereiro e é membro fundador do grupo CORA. Atualmente é músico da peça Orfeu MesFço, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. EXPERIÊNCIA COMO MÚSICO INSTRUMENTISTA • Junto com a cantora Paula Lima, com o guitarrista Daniel Oliva e o baterista Curumim, fundou e tocou na banda zomba por 4 anos, com quem dividiu o palco com vários arFstas: Thaíde e DJ Hum, Cláudio zoli e Lady Zu, Jorge Benjor, Seu Jorge, Max de Casto, Jair de Oliveira e Skowa. Entre 2007 e 2010 integrou a banda Moleque de Rua e com ela se apresentou com a dupla franco-camaronesa Les Nubians e com o músico malinês Adama Yalombá. Neste período, fez com a banda três turnês internacionais na Europa. Gravou faixas em discos de: Avante ColeFvo, Frente 3 de Fevereiro, Treme Terra e Clã Sul. • 2010 à 2011 – Diretor musical e músico instrumenFsta do Colevo Negro de Teatro na peça “Movimento nº 1, o silêncio de depois” (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo – PROAC 2011). Em cartaz de 15 a 31 de julho no Tendal da Lapa. • 2011 – Vozes DiaspóriCas – performance poéFco-musical do grupo CORA, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), São Paulo, agosto. • 2011 – Paisagem Sonora e Instrumentos Imprevistos – Formação de professores: estudo de conceitos de Murray Schafer e da obra de Walter Smetak. EMEI Ricardo Gonçalves – Lapa, São Paulo, SP, maio/junho; • 2011 – Vozes DiaspóriCas – performance poéFco-musical do grupo CORA, Ponto do Livro, São Paulo, maio/junho. • 2011 – Músico instrumenFsta (violão e contrabaixo elétrico) da Hip-Hópera Orfeu Mes:ço (Prêmio de Fomento ao Teatro), do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Direção: Claudia Schapira; direção musical: Eugênio Lima. Estréia em outubro de 2011. • 2011 – ParFcipação no projeto RisCo de Vida, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), workshop de produção musical no Hip-Hop (Contrabaixo elétrico, MPC e Protools) junto com o beatmaker