DISSERTAÇÃO Fernando Batista Dos Santos.Pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE FERNANDO BATISTA DOS SANTOS STAKEHOLDERS E SUSTENTABILIDADE PATRIMONIAL UNIVERSITÁRIA: UMA ANÁLISE DA GESTÃO DA FACULDADE DE DIREITO DO RECIFE A PARTIR DE 2007 ORIENTADORA: Profa. Dra. Emanuela Sousa Ribeiro RECIFE 2016 FERNANDO BATISTA DOS SANTOS STAKEHOLDERS E SUSTENTABILIDADE PATRIMONIAL UNIVERSITÁRIA: UMA ANÁLISE DA GESTÃO DA FACULDADE DE DIREITO DO RECIFE A PARTIR DE 2007 Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste – MGP da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Gestão Pública. Área de concentração: Gestão Pública. Orientadora: Emanuela Sousa Ribeiro RECIFE 2016 Catalogação na Fonte Bibliotecária Maria Betânia de Santana da Silva CRB4-1747. Santos, Fernando Batista dos Stakeholders e sustentabilidade patrimonial universitária: uma S237s análise da gestão da faculdade de direito do Recife a partir de 2007/ Fernando Batista dos Santos. Recife, 2016. 209 f.:il. 30 cm. Orientadora: Profª Drª. Emanuela Sousa Ribeiro. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste) – Universidade Federal de Pernambuco, CCSA, 2016. Inclui referências. 1. Faculdade de Direito do Recife. 2. Patrimônio cultural. 3. Sustentabilidade. 4. Gestão corporativa. I. Título. II. Ribeiro, Emanuela Sousa (orientadora). 650.0711 CDD (22.ed.) UFPE (CSA 2016 –152) Dissertação de Mestrado apresentada por Fernando Batista dos Santos ao Curso de Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste, da Universidade Federal de Pernambuco, sob o título: Stakeholders e sustentabilidade patrimonial universitária: uma análise da gestão da Faculdade de Direito do Recife a partir de 2007, orientada pela Professora Emanuela Sousa Ribeiro e aprovada pela Banca Examinadora formada pelas professoras doutoras e pelo professor doutor: Emanuela Sousa Ribeiro Presidente Cátia Wanderley Lubambo Examinadora Interna Fabiana Santos Dantas Examinadora Externa Luiz Manuel do Eirado Amorim Examinador Externo Recife, 16 de novembro de 2016. Prof. Dr. Denilson Bezerra Marques Coordenador Dedico todo este trabalho a Carla Neres de Souza, Jonathan Félix de Carvalho e Raquel Mônica Lopes de Mendonça, colegas do Mestrado – ainda colegas, pois só o tempo constroi amizades –, pois percebo que é o entusiasmo, dedicação e responsabilidade que servidoras e servidores como elas e ele dispensam ao exercício das funções profissionais nas suas respectivas unidades de lotação na UFPE, que assegura a persistência no tempo de legados institucionais como a Faculdade de Direito do Recife. Gratidão Para agradecer e reverenciar as pessoas que contribuíram para a minha chegada ao dia 16 de novembro de 2016, plagio-me preenchendo o parágrafo seguinte com as mesmas palavras com que iniciei minha recém defendida dissertação em Antropologia, embora não se encontre nas próximas páginas nenhum relato etnográfico. Mas, reconheço, aqui a etnografia se encontra à espreita em vários parágrafos, desde a opção pela primeira pessoa do singular às tentativas de interpretação dos ditos e não ditos. Nos agradecimentos pela elaboração daquele que é considerado um dos cadernos de fundamento1 da Antropologia – Argonautas do Pacífico Ocidental: Um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné, Melanésia, Bronislaw Malinowski (1978) já nos apresenta uma das características da etnografia, a qual, “por sua própria natureza, exige que o pesquisador dependa da assistência e auxílio de outros”, muito mais frequentemente que a outros ramos científicos, complementa o polonês. “Outros” esperados, mas tantos outros inesperados, descortinados para nós no (e pelo) campo. E são esses encontros que revelam que “as coisas não são bonitas por si próprias, mas pelo que encontram e percebem”, como certa vez escreveu Gal Costa2. A Josefa Estevam da Conceição, Jusy, ex-diretora da então Divisão de Material da UFPE em fins dos anos 1980 e início dos anos 1990, que me legou o gosto pelo trabalho com processos licitatórios e foi fundamental para a construção do meu ser enquanto profissional. Dela conservo certo escrito em que, como a mãe que ela me viu perder e encaixotar no cemitério de Santo Amaro, aos 22 anos, me recomenda juízo, tarefa que não sei se tenho exercido a contento. A Maria José de Andrade Rocha, Nenem, que o tempo me legou como amiga, sucessora de Jusy na Divisão de Material, por ter-lhe substituído à altura em termos profissionais mesmo em tempos em que vivenciou profundas dores pessoais. Bom exemplo de alguém que ressurge das cinzas, mesmo com asma, transformando perdas em ganhos, nos 1 Como a temática da dissertação da qual plagio este parágrafo é estranha ao mundo da Gestão Pública, esclareço que “caderno de fundamento” advém da prática escrita, mas restrita ao que estão no topo da hierarquia religiosa, que se observa no interior dos mais antigos Terreiros de Candomblé da Bahia, não obstante se difundir a oralidade como única fonte de saber e transmissão no âmbito daquelas comunidades. 2 No Programa do show Gal Plural – Tour 90/91. ensinando que devemos prosseguir sobretudo por aqueles que ainda restam ao nosso lado. No caso de Nenem, Fred, João e Rafaela. A Maria dos Anjos Jacinto da Silva, Anginho, in memoriam, pelos anos que testemunhei vê-la dedicar à Divisão de Material, aos mapas comparativos de preços, ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF em suas pré-históricas versões. Mas, sobretudo, pelos anos que testemunhei vê-la dedicando-se exacerbadamente mais aos seus próximos que a si mesma. Não pelo que isso a condenou – à ruína física e financeira –, mas pelo exemplo de desprendimento que nela eu percebia ser verdadeiramente genuíno e que não hesitava em estender aos não familiares. Pela competência e entusiasmo das três, Jusy, Nenem e Anginho, oriundas de uma época em que a UFPE não oferecia incentivo algum aos seus servidores, sequer as remunerava pelas horas extras que dedicavam aos processos licitatórios. A Jayse da Silva Gomes, sucessora de Nenem, contemporânea a Anginho, por ter atuado de forma decisiva e pioneira à implementação de meios tecnológicos utilizados no cadastramento de fornecedores e em procedimentos licitatórios, pondo a UFPE vários passos à frente daqueles que relutaram em entender que a área de compras governamentais viria a ser um das mais afetadas – em termos de mudança – pela Reforma do Aparelho estatal brasileiro. Também a presenciei dedicar muitas horas extras às licitações sem remuneração e dela não podemos negar os traços profissionais que permearam a trajetória profissional das três anteriormente citadas: a competência e o entusiasmo. Àquela que em dedicatória num livro que me presenteou em 15/12/2003, a mim se referiu como “afilhado, adotado por circunstâncias do destino”, declarando acreditar – ainda na dedicatória – que aquele livro me seria “útil no aprendizado nosso de cada dia”. Do livro não lembro sequer uma frase. Mas lembro das horas em que nos exauríamos no primeiro andar da Reitoria da UFPE, discutindo e produzindo editais licitatórios. Dela me alertando para o adequado uso de vocábulos e posturas profissionais. Dela me legitimando como o primeiro pregoeiro da UFPE, nos primeiros anos do século XXI. Foram-se aqueles momentos, mas me restou a convicção de que aquela mulher foi um divisor de águas na minha vida profissional na UFPE. O melhor e maior aprendizado. A Suelene de Marillac Teixeira dos Anjos Ribeiro, procuradora federal. Ao professor Mozart Neves Ramos, precursor das ações de aperfeiçoamento escolar dos servidores técnico-administrativos no âmbito da UFPE, a quem devo o estímulo para enveredar pelo mundo acadêmico e o apoio pela implementação e realização do primeiro pregão eletrônico nesta IFEs. O primeiro reitor na história da instituição que, de fato, pretendeu sair da Reitoria e ir à Divisão de Material apertar as mãos das servidoras que, até então, eram desconhecidas à administração central. A Valéria Pereira Viana, secretária do Departamento de Teoria Geral do Direito e Direito Privado, responsável pela minha vinda para a Faculdade de Direito do Recife. Ao professor Ivanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira Filho, hoje vice-diretor da FDR, o qual, à época chefe departamental, empecilho algum impôs ao meu ingresso nos programas de pós-graduação em Antropologia e em Gestão Pública Aos colegas de seminários, almoços e passeios, Alexsandra Barbosa de Souza Cyreno, Jonathan Félix de Carvalho e Raquel Mônica Lopes de Mendonça. Aos dois últimos reservei espaço na dedicatória deste trabalho pelos motivos que ali expus. À primeira, tanto sagitariana como eu, pelo perfeccionismo perseguido em suas tarefas, apesar das dissimulações de auto- menosprezo que não condizem com o papel exercido pela colega, pela sobrinha, pela filha, pela neta e, acredito, pela esposa. Aos colegas da FDR que me oferecem todo o apoio logístico necessário, em especial Eurico Barbosa da Silva Filho e Valdermir Manoel dos Santos. À professora Cátia Wanderley Lubambo, que na minha passagem pelo mestrado esteve presente nas bancas de seleção, qualificação e defesa oferecendo os argumentos permeados pela acuidade que lhe é peculiar, pelo prazer que proporcionou a mim e a meus colegas de turma quando do exercício da função que, também, exerce com a maestria: a docência. À professora Fabiana Santos Dantas, com quem travei os primeiros