A Imaginação Melodramática No Jornal Nacional

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A Imaginação Melodramática No Jornal Nacional 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO MARIANA MARTINS BOLDRIN A IMAGINAÇÃO MELODRAMÁTICA NO JORNAL NACIONAL GOIÂNIA 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO MARIANA MARTINS BOLDRIN A IMAGINAÇÃO MELODRAMÁTICA NO JORNAL NACIONAL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Comunicação para obtenção do título de Mestre. Área de concentração: Comunicação, Cultura e Cidadania. Linha de Pesquisa: Mídia e Cultura. Orientador: Prof. Dr. Lisandro Nogueira Goiânia 2015 0 MARIANA MARTINS BOLDRIN A IMAGINAÇÃO MELODRAMÁTICA NO JORNAL NACIONAL Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Comunicação para obtenção do grau de Mestre, aprovada em ___ de ____________ de 2015, pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores: _______________________________________________________________________ Prof. Dr. Lisandro Magalhães Nogueira – Orientador Universidade Federal de Goiás _______________________________________________________________________ Prof. Dr. Robson Corrêa de Camargo Universidade Federal de Goiás _______________________________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Christino Universidade Federal de Goiás Goiânia 2015 0 1 À minha mãe, que nunca hesitou em interromper seus sonhos para que os meus fossem realidade. Esse título é seu. Meu exemplo de sabedoria. AGRADECIMENTOS A Deus, que me deu saúde, inspiração e coragem para chegar até aqui. Ao meu esposo, sempre firme e dedicado. Meu muito obrigada pela paciência com que superou cada ausência minha nestes dois anos dedicados ao mestrado. À minha família, que me acompanha em cada passo e se alegra com cada conquista. Meu agradecimento especial aos meus pais, meus grandes incentivadores. Aos amigos da TV Anhanguera. Cada escolha, cada reportagem, cada conversa do dia a dia serviram de inspiração e, de uma forma ou de outra, estão registradas nesse trabalho. Ao meu orientador, Lisandro Nogueira, que pela segunda vez me deu o privilégio de poder compartilhar de seus conhecimentos sobre o melodrama e sobre a vida. Cada conversa me fez pensar sobre a vida. E quando pensava ter certeza, ele me desafiava mais uma vez. Aos professores Daniel e Robson pela generosidade de compartilhar o saber com tanta elegância e paciência. 0 RESUMO Este trabalho propõe discutir de que forma a imaginação melodramática se manifesta na cobertura jornalística do que se convencionou chamar de “tragédia na Boate Kiss”. Busca-se levantar, nas reportagens do Jornal Nacional, o uso, por parte do telejornalismo, de recursos do melodrama, para entender a princípio o motivo dessa união e sob quais aspectos ela se dá. Em seguida, pretende-se problematizar como é construída a informação no Jornal Nacional e como o jornalista conta suas histórias. O objetivo é refletir sobre as consequências dessa união, que dá um destaque maior ao conteúdo ao invés da forma (linguagem), já que qualquer fato pode se tornar importante e interessante quando recursos melodramáticos são incorporados às reportagens. Para realizar este estudo será levantada a cobertura realizada pelo Jornal Nacional sobre o incêndio na Boate Kiss que levou à morte 242 pessoas, a maioria jovens universitários, e feriu outras 116 na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Tendo este material, realiza- se uma seleção das reportagens que melhor representam o tipo de cobertura feita. As matérias serão analisadas à luz da teoria do cinema de estrutura clássica, com o propósito de identificar elementos melodramáticos na construção da narrativa jornalística, constituída para conquistar o espectador pela identificação, pelas sensações, pelo conteúdo raso e pela pedagogia moralizante. Com isso, pretende-se problematizar o jornalismo e responder se hoje o que se tem na televisão ainda é jornalismo, considerando os critérios de pertencimento ao gênero, ou se este se perdeu no sensacionalismo, baseado no suspense e na repetição. Palavras-chave: Telejornalismo; Melodrama; Jornal Nacional; Boate Kiss. 0 ABSTRACT This work aims to discuss the manifestation of melodramatic imagination in the “Kiss nightclub tragedy” press coverage. By analyzing Jornal Nacional television reports, the use of melodramatic resources is investigated to initially understand the reasons of this union and based in which aspects it happened. After that, the intention is to problematize how Jornal Nacional information is built and how journalists tell their stories. The aim is to reflect on the consequences of this union, that highlights content over form (language), once any fact can become important and interesting when melodramatic resources are incorporated to the reports. In order to accomplish this study, Jornal Nacional press coverage of Kiss nightclub fire, that killed 242 people, mostly young university students, and hurt another 116 in Santa Maria, Rio Grande do Sul will be analyzed. After gathering this material a selection of reports that best represent this kind of coverage will be carried out. Reports will be analyzed based on classical film structure theory to identify melodramatic elements in journalistic narrative construction, built to seek audience through identification, sensations, shallow content and moralizing pedagogy. By that, the intention is to problematize journalism and to answer if what we have in television nowadays still is journalism, considering genre criteria, or if it got lost in suspense and repetition sensationalism. Keywords: Telejournalism; Melodrama; Jornal Nacional; Kiss nightclub. 0 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................... 08 CAPÍTULO 1 – “DE QUEM ESTAMOS FALANDO” ............................................. 15 1.1 DO MELODRAMA AO MELODRAMÁTICO....................................................... 15 1.2 MELODRAMA, MODERNIDADE E ESPETÁCULO ............................................ 20 CAPÍTULO 2 – “A COBERTURA DO JORNAL NACIONAL AO INCÊNDIO NA BOATE KISS” ......................................................................................................... 26 2.1 O JORNALISMO ENTRE MANTER-SE ISENTO OU CEDER À DOCE TENTAÇÃO DE SE ENVOLVER ........................................................................... 26 2.2 A INTERAÇÃO ENTRE SANTA MARIA E A IMPRENSA – A NECESSIDADE DOS DEPOIMENTOS ................................................................... 41 2.3 QUESTÕES LEGAIS A RESPEITO DA COBERTURA DO INCÊNDIO NA BOATE KISS ............................................................................................................. 48 2.4 QUESTÕES MORAIS E ÉTICAS ............................................................................ 57 2.5 UM MÊS SE PASSA DEFININDO UM FORMATO............................................... 63 CAPÍTULO 3 – O INCÊNDIO NA BOATE KISS COMPLETA UM ANO REVELANDO AS OBSSESSÕES DO JORNALISMO ............................................. 73 3.1 O TEMPO NO JORNALISMO: CARACTERÍSTICA E TIRANIA ...................... 73 3.2 A OBSESSÃO PELOS FATOS E O MITO DA OBJETIVIDADE ........................ 74 3.3 A LUTA PELA JUSTIÇA E A COROAÇÃO DO JORNALISTA COMO HERÓI 77 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 88 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 92 ANEXO ........................................................................................................................... 97 8 INTRODUÇÃO Tradicionalmente, o melodrama é responsável por mostrar ao espectador representações da vida cotidiana, tais como as dores e as alegrias humanas, utilizando-se da superficialidade, do maniqueísmo, da agilidade no modo de narrar e da estrutura linear com começo, meio e fim, proporcionando a qualquer indivíduo o entendimento do que se passa, independentemente do momento em que ele começa a acompanhar a história. Sua capacidade de adaptação e permeabilidade às novas necessidades e padrões da sociedade é só um dos fatores que explicam sua longevidade. Apesar de ser um gênero antigo, o melodrama mantém sua eficácia, pois é permeável, assim como o jornalismo precisa ser. Diante do homem das grandes cidades e de suas mazelas, Singer (2001, p. 134) observa que o “melodrama urbano tornou-se sinônimo de ação violenta, acrobacias e espetáculos de catástrofe e risco físico. [...] enquanto os primeiros melodramas talvez tivessem um clímax espetacular, o melodrama da virada do século passou a acumular emoção em cima de emoção”. Mas não é só isso que o mantém. O melodrama, com as características que conhecemos hoje, nasceu nos palcos dos teatros, com Coelina, em 1800, de Guilbert de Pixerécourt (THOMASSEAU, 2005), contudo, ganhou espaço e notoriedade no cinema, onde se popularizou e conquistou a preferência quase universal do público. No entanto, uma das grandes contribuições aos estudos do gênero não viria nem do teatro, nem do cinema, mas sim da literatura, onde Peter Brooks inaugura, a partir da análise de Balzac e James, o conceito de “imaginação melodramática”, que implica uma ampliação drástica da atuação do melodrama, realizando uma série de mudanças no conhecido melodrama canônico, flexibilizando a estética e colocando-a como uma forma de ver o mundo inescapavelmente arraigada à consciência moderna. Além disso, tenta substituir, a partir de uma hiperdramatização e da polarização, o
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