Mesas Redondas
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CADERNO DE PROGRAMAÇÃO Natal, 2014 Caderno de Programação da 29 ª RBA © ABA Associação Brasileira de Antropologia, 2014 Organização CARMEN RIAL e ELISETE SCHWADE Diagramação MARINA MOROS 29ª Reunião Brasileira de Antropologia 3 a 6 de agosto de 2014 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Promoção Associação Brasileira de Antropologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte 29 ª RBA - DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS- EXPANDINDO FRONTEIRAS É com satisfação que apresentamos aqui a programação da 29a RBA, que tem como tema central Diálogos Antropológicos - Expandindo Fronteiras. Esta temática, base da plataforma da gestão da ABA 2013-2015, enfatiza análises críticas e propositivas sobre os dilemas, desafios e perspectivas que permeiam os atuais processos de expansão e transformação da Antropologia. Tem como objetivo apresentar e problematizar não só as transformações e reconfigurações da antropologia como disciplina acadêmica, mas, também, as relações entre essas reconfigurações e as politicas cientificas em voga, a formação de antropólogos e as demandas no mercado de trabalho e, ainda, a relação da pesquisa antropológica com a ação politica, no espaço público. Julga-se aqui de suma importância incitar reflexões criticas sobre a politica da antropologia e sua relação com a politica da ciência e tecnologia. Apesar de sua continua contribuição para a formulação de politicas públicas e propostas para a sociedade, a disciplina confronta ainda o desafio de organizar e afirmar criticamente sua produção intelectual a fim de expor a dimensão humana da ciência, da tecnologia e da inovação, inclusive no que concerne à problematização de meta narrativas sobre desenvolvimento econômico e social. A internacionalização da Antropologia constitui certamente importante caminho para essas reflexões críticas e problematizações, por meio de parcerias intelectuais sobre assuntos de alta relevância na atual conjuntura global (como desenvolvimento, desigualdades sociais, deslocamentos e violências) que possam contribuir com subsídios para políticas públicas e inclusive oferecer treinamento a estudantes de pós-graduação do Brasil e do exterior, assim como resultar em publicações. Uma outra dimensão desse desafio implica a necessidade de divulgação da produção antropológica para audiências mais amplas. A 29a. RBA dá as boas-vindas aos seus mais de 3.500 participantes inscritos oriundos das mais diversas regiões do Brasil e de outros países. Representantes da academia de destaque no país e do exterior, cientistas sociais de várias matizes, antropólogos profissionais com atuação fora da academia, membros do poder judiciário, representantes de Ministérios, profissionais e cientistas de diversas áreas de conhecimento, estudantes de graduação e pós-graduação, entre outros. Como a programação deste Caderno bem demonstra, nosso encontro será cenário de um intenso dialogo de antropologias diversas. Esperamos que estes diálogos resultem em expansões das fronteiras de conhecimento, e que tenham impacto na formulação de políticas públicas para o nosso país. A Diretoria SUMÁRIO PRÉ EVENTO 05 ATIVIDADES CULTURAIS E CREDENCIAMENTO 12 REUNIÕES 13 ABERTURA OFICIAL 14 CONFERÊNCIAS 14 DUETOS 15 SIMPÓSIOS ESPECIAIS 16 MOSTRA DE FILMES, FOTOGRAFIAS E ETNOGRAFIAS SONORAS 34 PRÊMIO PIERRE VERGER MESAS REDONDAS 38 GRUPOS DE TRABALHO 64 COMUNICAÇÕES COORDENADAS 238 MINICURSOS 250 OFICINAS 254 PRÊMIO LÉVI-STRAUSS 258 EXPOSIÇÕES 261 ABINHA 263 TV ABA 264 LANÇAMENTO DE LIVROS 265 PÓS EVENTO 271 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA 276 COMISSÃO ORGANIZADORA 278 LISTA DE PRÉDIOS, SALAS E AUDITÓRIOS 280 PRÉ EVENTO PRÉ EVENTO 001 DOS “MUSEUS ETNOGRÁFICOS” ÀS ETNOGRAFIAS DOS MUSEUS: O luGAR DA ANTROPOLOGIA NA CONTEMPORANEIDADE Coordenadores: Julie Cavignac -UFRN, Manuel Ferreira Lima Filho – UFG/ABA Regina Abreu – UNIRIO, Renato Athias – UFPE/ABA A Antropologia manteve desde seus primórdios forte relação com o campo dos museus. Seja como área de conhecimento no contexto das instituições museais de cunho enciclopédico, seja criando instituições museais articuladas com a prática etnográfica; seja construindo um olhar particular sobre os museus no contemporâneo. Cada um destes movimentos, expressa um certo tipo de inserção do antropólogo nas práticas da disciplina, bem como revela momentos singulares no cruzamento da História da Antropologia e da História dos Museus. Num primeiro movimento, temos uma vertente evolucionista e positivista da Antropologia, onde a coleta de objetos e sua conservação nos museus expressavam a constituição de acervos documentais de confiabilidade para as pesquisas; num segundo movimento, temos a criação e institucionalização dos chamados “museus etnográficos” - consagrados modelos que associavam o estudo das particularidades culturais à preservação de objetos coletados durante a pesquisa de campo. Num terceiro movimento, os antropólogos passaram a se interessar por etnografar os museus como sintomas de práticas sociais e espaços de poder conjugados a regimes de valor que convertem artefatos em bens consagrados (lógicas colecionistas); expressões culturais e modos de fazer em “bens patrimoniais”; rituais em performances públicas; pessoas em “representantes” e “porta-vozes” de etnias e comunidades. O presente evento visa propiciar o encontro de antropólogos que no seu ofício profissional participam dos museus, seja articulados ás práticas específicas dos “museus etnográficos”, seja realizando “etnografias de museus no contemporâneo”. O encontro pretende ainda abrir uma reflexão sobre a especificidade do “museu etnográfico” e as novas modalidades de museus a ele associados ou dele decorrentes como os “museus indígenas”, os “museus sociais”, os “eco-museus”. 01 DE AGOSTO | LOCAL: HOTEL PONTA DO SOL | SALA PRAIA DE PIPA 9 HORAS ABERTURA Carmen Rial – UFSC /Presidente da ABA Pró-Reitoria de Pesquisa/UFRN Renato Athias – UFPE/Secretário Geral da ABA NOVOS CENÁRIOS SOCIAIS E O LUGAR DOS MUSEUS ETNOGRÁFICOS Coordenador: Manuel Ferreira Lima Filho Laundering Culture: Power and the Production of Museum Exhibits SALLY PRICE – EMERITUS THE COLLEGE OF WILLIAM AND MARY – USA [ 6 ] 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO PRÉ EVENTO O Museu Maguta e as reconfigurações da memória Ticuna JOÃO PACHECO DE OLIVEIRA – UFRJ/MUSEU NACIONAL Museos y antropologia en Colombia FERNANDO TOVAR BARONA – BANCO DA LA REPÚBLICA – COLÔMBIA 10H30MIN PAUSA 10H45MIN ETNOGRAFIA NOS MUSEUS NO CONTEMPORÂNEO: PRÁTICAS SOCIAIS E REGIMES DE VALOR Coordenadora: Julie Cavignac/UFRN Etnografando a reconfiguração dos museus em cidades requalificadas: o caso da cidade do Rio de Janeiro REGINA ABREU (UNIRIO) Museus, tecnologias e inovação PAULO PEIXOTO (CES/UNIVERSIDADE DE COIMBRA) Do campo ao museu: notas sobre a produção do “arquivo musical’ do folclorista Théo Brandão WAGNER CHAVES (MUSEU THÉO BRANDÃO) 12H15MIN ALMOÇO 14 HORAS SESSÃO I NOVOS CENÁRIOS SOCIAIS, COLEÇÕES E EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS EM MUSEUS Coordenador: Renato Athias Itinerários de uma coleção Karajá no Museu Nacional (UFRJ)– objetos, atores, pós- colonialismo e cidadania patrimonial MANUEL FERREIRA LIMA FILHO Redes globais de colecionismo etnográfico e as reapropriações contemporâneas de duas coleções Ka’apor MARIANA FRANÇOZO– LEIDEN UNIVERSITY -HOLANDA 15H30MIN PAUSA 16 HORAS SESSÃO I I Coordenador: Manuel Ferreira Lima Filho [ 6 ] 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO [ 7 ] PRÉ EVENTO From a European Point of View: Indigenous Amazonian Societies in Ethnographic Museums CLAUDIA AUGUSTAT- MUSEU DE ETNOLOGIA DE VIENA Museus Etnográficos, Temas e Problemas no Brasil atual RENATO ATHIAS (UFPE) Entre termos, conceitos e ações: reflexões sobre “museu etnográfico” e outras possibilidades MARÍLIA XAVIER (MAE/USP) 02 DE AGOSTO | 9 HORAS ANTROPOLOGIA E EXPERIÊNCIA MUSEAL Coordenadora: Regina Abreu O Museu do Futebol/São Paulo JOSÉ GUILHERME MAGNANI-USP Pensando retóricas expositivas no Museu Antropológico da UFG NEI CLARA DE LIMA – MUSEU ANTROPOLÓGICO/UFG Colecionismo e representações culturais EDMUNDO PEREIRA – MUSEU NACIONAL/UFRJ 10H30MIN PAUSA 11HORAS MUSEUS, PATRIMÔNIOS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS Coordenação: Silvana Rubino Sistema Brasileiro de Museus – perspectivas e alcances JOSE NASCIMENTO JUNIOR – COMITÊ GESTOR DE MUSEUS – GOVERNO FEDERAL Antropologia, patrimônios e museus, pontos para uma reflexão SILVANA RUBINO - UNICAMP/ABA CÉLIA MARIA CORSINO – DIRETORA DO PATRIMÔNIO IMATERIAL | IPHAN 12H30MIN ALMOÇO 15 - 19 HORAS VISITA TÉCNICA PELO CENTRO HISTÓRICO, MUSEU CÂMARA CASCUDO (EXPOSIÇÃO: OS PRIMEIROS BRASILEIROS) [ 8 ] 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO PRÉ EVENTO 002 O FAZER ANTROPOLÓGICO EXTra-aCADEMIA: CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DE LAUDOS E RELATÓRIOS DE RECONHECIMENTO DAS TERRAS DE QUILOMBOS Coordenadoras: Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF) e Cíntia Beatriz Müller (UFBA) Este evento tem por objetivo reunir a rede de pareceristas do projeto ABA/FORD e antropólogos do INCRA, indicados pela própria instituição, visando realizar uma reflexão sobre o fazer antropológico junto a contextos de institucionalização da disciplina, mediante a presença de antropólogos no Estado e a produção de relatórios antropológicos para o INCRA (contratados através de Pregão Público e outras modalidades). 01 DE AGOSTO | LOCAL: HOTEL PONTA DO SOL | SALA NATAL 14 - 14H30MIN ABERTURA Carmen Rial (Presidente ABA) LINHAS GERAIS SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PROJETO ABA/FORD QUILOMBOS Eliane Cantarino O´Dwyer (UFF) Cíntia Beatriz Müller (UFBA) 14H30MIN - 16H30MIN SESSÃO I ANTROPOLOGIA E RELATÓRIOS ANTROPOLÓGICOS SOBRE TERRAS DE QUILOMBO: CONCEITOS TEÓRICOS UTILIZADOS