Os Pelourinhos Da Lusitânia (1820-1974)

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Os Pelourinhos Da Lusitânia (1820-1974) António Manuel Amaro Rosa OS PELOURINHOS DA LUSITÂNIA (1820-1974) DO VANDALISMO OITOCENTISTA À REABILITAÇÃO PELO ESTADO NOVO Volume 1 Dissertação de Mestrado em Estudos do Património Orientador: Professor Doutor Paulo Oliveira Ramos Departamento de Ciências Sociais e Gestão Lisboa, 2014 Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) Capa: projeto de arquitetura do pelourinho do Sardoal da autoria do arquiteto Raul Lino elaborado em 1933, ano da publicação do Decreto-Lei n.º 23.122, de 11 de Outubro, o diploma que consubstancia a reabilitação legal e patrimonial dos pelourinhos portugueses (BAFCG, fundo “Espólio de Raul Lino”, documento Projectos de arquitectura da Câmara Municipal do Concelho do Sardoal, cota: RL 311). António Amaro Rosa II Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) «Mas eu vinha de Coimbra, formado em Direito. Eu era um Dr. Joaquim, na boca de toda a gente. Precisava de honrar o título. Entre o poeta natural e o bacharel à força, ia começar um duelo que durou dez anos, tanto como o cerco de Tróia e a formatura de João de Deus. Vivi dez anos, num escritório, a lidar com almas deste mundo, o mais deste mundo que é possível! – eu que nascera para outras convivências.» Teixeira de Pascoaes, Livro de Memórias «Até ao dia de hoje não encontrei uma alma caridosa que me dissesse: – Homem, deixe a porcaria da profissão e seja escritor! Nem um só de tantos indivíduos que conheci, e estimei, me empurrou para o meu caminho verdadeiro. – Tenha paciência, em Portugal nunca ninguém viveu da pena… E aqui estou, mais uma vez a servi-los, ou a servir aquilo que eles julgam ser o meu destino.» Miguel Torga, Diário IV António Amaro Rosa III Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) António Amaro Rosa IV Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) À Ana Ao João Ao Filipe António Amaro Rosa V Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) António Amaro Rosa VI Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) ÍNDICE Volume 1 Pág. Agradecimentos XIII Resumo XV Abstract XVII Lista de abreviaturas XIX INTRODUÇÃO 1 1 Apresentação do tema 3 2 Metodologia 5 3 Estado da arte 7 4 Enquadramento teórico 10 4.1 Origem e caracterização do pelourinho português 10 4.2 Distinção entre pelourinho e picota 19 4.3 Breve análise comparativa internacional 23 PARTE 1 – VANDALISMO (1820-1904) 35 5 Problematização 37 6 As funções do pelourinho até ao final do Absolutismo 39 6.1 Função penal 39 6.2 Função jurisdicional 42 6.3 Função publicitária 43 6.4 Função mediática 44 6.5 Função simbólica 45 6.6 Função económica 46 7 A desatualização oitocentista das funções do pelourinho 48 7.1 Função penal 48 7.2 Função jurisdicional 51 7.3 Função publicitária 52 7.4 Função simbólica 53 7.5 Razões adicionais 54 7.5.1 Reordenamento urbanístico 55 7.5.2 Reordenamento rodoviário 55 7.5.3 Incapacidade de conversão 55 8 Balanço do vandalismo 56 PARTE 2 – CLASSIFICAÇÃO (1904-1933) 59 9 Problematização 61 10 A Monarquia Constitucional e a proteção dos monumentos 61 11 A ação da Real Associação dos Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses 65 11.1 A execução da proposta de conservação de Sebastião da Silva Leal 69 11.2 A tentativa de inventário dos pelourinhos nacionais de 1905-1906 71 12 A monumentalização dos pelourinhos de 1910 74 13 A 1.ª República e a proteção dos monumentos 76 14 A ação republicana em torno dos pelourinhos 78 14.1 A proposta de conservação de Francisco Garcez Teixeira 83 15 A proteção dos pelourinhos entre o ocaso da 1.ª República e as vésperas do Estado Novo 85 16 A preservação pela imprensa e pelos museus 86 17 Balanço das intervenções 89 António Amaro Rosa VII Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) 18 Figuras de referência 90 18.1 Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo 91 18.2 João António de Lemos Pereira de Lacerda (2.º Visconde de Juromenha) 93 18.3 Inácio de Vilhena Barbosa 94 18.4 Sebastião Correia Lobo de Andrade da Silva Leal 95 18.5 António Teixeira Félix da Costa 97 PARTE 3 – REABILITAÇÃO (1933-1974) 99 19 Problematização 101 20 O Estado Novo e a proteção dos monumentos portugueses 101 20.1 O novo regime legal de proteção do património 103 20.2 A Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais 106 21 O Decreto-Lei n.º 23.122, de 1933-10-11 108 21.1 Antecedentes e influências 108 21.2 Contexto e justificação 113 21.3 Pilares de atuação 116 22 A classificação (1.º pilar) 116 23 O inventário (2.º pilar) 119 23.1 O inventário dos pelourinhos nacionais de 1933-1935 120 23.1.1 Balanço 124 23.2 A Direcção-Geral da Fazenda Pública e o Cadastro dos Monumentos Nacionais 127 23.2.1 Balanço 129 24 A conservação e reintegração (3.º pilar) 134 24.1 Motivações da intervenção 135 24.2 Agentes intervenientes 137 24.2.1 A atividade desenvolvida pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos 138 Nacionais 24.2.2 A atividade desenvolvida pela Junta Nacional de Educação 141 24.2.3 A atividade desenvolvida pelo Comissariado do Desemprego 142 24.3 Critérios de intervenção 145 24.3.1 Intervir para conservar 147 24.3.2 Intervir para deslocar 148 24.3.3 Intervir para reintegrar 150 24.4 Balanço das intervenções 155 24.5 A conservação do perímetro: a Zona de Proteção 156 24.5.1 A Zona Especial de Proteção 158 24.5.2 Uma tensa relação de convivência 159 24.6 Novos vandalismos 163 25 A promoção 166 25.1 A pelourinhomania 166 25.2 Divulgação, turismo e arte 171 26 Figuras de referência 174 26.1 Francisco Augusto Garcez Teixeira 174 26.2 Luís Rufino Lopes Chaves 175 26.3 Nuno Catarino Cardoso 178 26.4 Mário Guedes Real 180 26.5 Jaime dos Santos Lopes Dias 181 26.6 Pedro Manuel Franco da Costa de Barros (Alvellos) 182 26.7 Fernando Perfeito de Magalhães e Meneses de Villas-Boas 184 PARTE 4 – VALORIZAÇÃO 187 27 Problematização 189 28 Propostas de valorização 190 António Amaro Rosa VIII Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) 28.1 Atualização do regime jurídico relativo aos pelourinhos nacionais 191 28.2 Programa de apoio à reintegração de pelourinhos 191 28.3 Circuitos turísticos 193 28.4 Rede das Vilas Judiciárias 194 28.5 Celebrações e recriações históricas 196 28.6 Portal da Internet 197 28.7 Associação do Património Judiciário Português 198 CONCLUSÃO 201 FONTES E BIBLIOGRAFIA 210 Fontes 211 Bibliografia 265 Webgrafia 311 António Amaro Rosa IX Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) Volume 2 – Apêndice documental Pág. Nota introdutória 5 Tabela 7 Lista dos concelhos portugueses que possuíram pelourinho 9 Documentos 23 1 Legislação medieval e moderna relativa a pelourinhos 25 2 Monarquia Medieval e Moderna 71 3 Monarquia Constitucional 117 4 1.ª República 149 5 Estado Novo 153 6 Atividade da Academia Nacional de Belas Artes 163 7 Atividade da Direcção-Geral da Fazenda Pública 185 8 Atividade do Conselho Superior de Belas Artes 219 9 Atividade da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais 227 10 Atividade da Junta Nacional de Educação 267 11 Atividade do Comissariado do Desemprego 277 12 A Zona de Proteção 285 13 Pelourinhos estrangeiros 301 13.1 Brasil 303 13.2 Espanha 317 13.3 Reino Unido 323 13.4 França 333 13.5 Outros países europeus 339 António Amaro Rosa X Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) Volume 3 – Apêndice iconográfico Pág. Nota introdutória 4 1 Imagens de época 1.1 Imagens de época 5 1.2 Jornais do século XIX 20 2 Pelourinhos ultramarinos 35 2.1 África 36 2.2 Oriente 38 2.3 Brasil 48 3 Vandalismo oitocentista 60 4 Imagens contemporâneas 70 5 Projetos e desenhos 76 6 Intervenções 91 7 O antes e o depois 101 8 Zonas de proteção 124 9 A celebração 134 10 Vandalismo durante o Estado Novo 138 11 Personalidades de referência 143 12 Pelourinhos especiais 151 13 Os pelourinhos e a sua divulgação 157 14 Presença na arte 163 14.1 Aguarelas de Alberto Sousa 164 14.2 Aguarelas de Perfeito de Magalhães 168 15 Pelourinhos estrangeiros 173 15.1 Geral 174 15.2 Espanha 178 15.3 Reino Unido 184 15.4 França 193 15.5 Itália 199 15.6 Bélgica 201 15.7 Holanda 208 15.8 Alemanha 210 15.9 Áustria 219 15.10 Suíça 225 15.11 Polónia 228 16 Identidade 232 António Amaro Rosa XI Mestrado em Estudos do Património (5.ª edição) António Amaro Rosa XII Os Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974) AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dr. Paulo Oliveira Ramos, agradeço toda a motivação que me soube transmitir, as críticas e sugestões que fez e que tanto me ensinaram e o empenho e interesse que desde a primeira hora colocou nesta orientação. À minha esposa e aos meus filhos pelo sacrifício financeiro, mas sobretudo temporal e assistencial que implicou a prossecução do desejo de me poder realizar em áreas que as condicionantes da vida não me permitiram seguir mais cedo. Um agradecimento muito especial aos meus pais e aos meus sogros por tantas vezes terem cuidado dos meus filhos, principalmente durante a esgotante tarefa de redação deste trabalho. A realização deste trabalho não poderia ainda ser tão bem sucedida sem a colaboração ao longo destes dois anos e meio de vários amigos, pessoas e entidades a quem expressamos aqui a nossa gratidão: Academia Nacional de Belas Artes (António Valdemar e Santos Rocha), Além Guadiana – Cultura Portuguesa em Olivença (Joaquín Fuentes Becerra), Ana Paula Loureiro Branco, Anabela Silva Ferreira, António José Mendes, António Sá Santos, Armando Ramos, Arquivo Histórico Contemporâneo do Ministério das Finanças (Ana Gaspar e João Sabino), Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira (Lénia de Oliveira e Manuela Côrte-Real), Arquivo Municipal de Pedrógão Grande (Susana Coelho), Associação dos Arqueólogos Portugueses (Célia Nunes Pereira e Cristina Macedo), Autoridade Tributária e Aduaneira, Biblioteca do Museu Nacional
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