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Longonjo -

Maio - 2014

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Longonjo - Huambo

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Prefácio

Na base do Despacho Presidencial nº84/11, de 27 de Outubro, foi constituída a comissão multissectorial, coordenada por sua Excelência, o Ministro da Saúde, a quem foi incumbida a elaboração do plano Nacional de Saúde Pública para o período 2012 -2025.

Nesta conformidade a Administração Municipal do Longonjo, considera importante os esforços empreendidos pelo executivo angolano que visam melhorar os indicadores económicos e sociais do País no cômputo geral e particularmente para a população do Longonjo no tocante à consolidação da saúde consagrada na constituição da República de .

Para o Município do Longonjo, julgamos que a implementação deste programa trará melhorias na qualidade de vida e, sobretudo na redução da mortalidade materno-infantil e o aumento de esperança de vida.

A sua materialização na extensão territorial do Município dará avanços significativos no crescimento da rede sanitária, o que nos impõe esforços extraordinários na formação de quadros para corresponderem as exigências e o reforço da capacidade Institucional à todos os níveis da Saúde no Município, levando-se assim os serviços do bem estar aos recantos mais recônditos do Município.

Acreditamos termos grandes desafios principalmente nas zonas aonde encontramos poucas condições de vida, razão que nos obrigará empreender esforços, dedicação e força de vontade para atingir as metas ora preconizadas.

A visão do PMDS de Longonjo é considerar a Saúde como factor primordial de crescimento do Município no domínio da justiça social e não só, dando oportunidades de acesso aos Cuidados Primários de Saúde. Nesta ordem procuraremos colocar o rigor em acção trabalhando dentro dos programas e projectos prioritários e estruturados em função das necessidades e prioridades do Município. É de destacar e atingir a população alvo, nomeadamente mulher, criança e a 3ª idade.

Consideramos o PMDS como a mola impulsionadora para alcançarmos os objectivos por isso definiu neste plano as nossas acções estratégicas para o efeito.

Para terminar, gostaria de agradecer todos aqueles que de uma forma directa e indirecta se envolveram na elaboração deste Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário (PMDS) do Longonjo, em especial o Projecto ForçaSaúde da USAID e manifestar o meu reconhecimento, desejando aproveitar também o empenho de todos para a sua materialização.

MAIS E MELHOR SAÚDE

Administrador Municipal do Longonjo

António Caviendi

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índice

Resumo 8 Introdução 13 1. Caracterização física e demográfica do município 14 1. Dados geográficos 14 I. Localização geográfica 14 II. Superficie e Fronteiras 15 III. Clima 15 IV. Hidrografia e recursos naturais 16 V. Vegetação e fauna 16 VI. Riscos ambientais 16 VII. Agropecuária e pescas 16 2. Dados demográficos 18 2. Caracterização Institucional 19 a. Composição da equipe da Direcção Municipal de Saúde 19 b. Autoridades tradicionais 20 c. Sociedade civil 21 d. Sector privado 21 e. Parcerias 22 3. Determinantes Sociais da saúde 23 a. Educação e cultura 23 b. Habitação 24 c. Água 25 d. Saneamento 26 e. Energia 26 f. Proteção social 26 g. Acesso, transportes e comunicações 28 h. Políticas transversais 31 4. Perfil Sanitário do Município 33 a. Malária 38 b. Doenças Diarreicas Agudas 38 c. Doenças Respiratórias Agudas 39 d. Tuberculose e HIV/SIDA 40 e. Sarampo 40 f. VIH-SIDA 41 g. Tripanossomíase 41 h. Cólera 41 i. Lepra ou Hanseníase 41 j. Doenças negligenciadas 42 k. Doenças crónicas não transmissíveis 42 l. Saúde Materna Infantil 42 5. Serviços de Saúde e Sistemas de Gestão 44 a. Infraestruturas 44 b. Recursos humanos 45 c. Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos. 46 d. Medicina Tradicional 48

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e. Sistema de informação 49 6. Resumo de problemas e conclusões 50 7. Enquadramento do PMDS 52 Prioridades 52 Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017 52 Programa 1: Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias 54 Programa 2: Cuidados primários e assistência hospitalar 81 Programa 3: Gestão e desenvolvimento de recursos humanos 91 Programa 4: Gestão e ampliação da rede sanitária 97 Programa 5: Gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos 100 Programa 6: Desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária 101 Bibliografia de Apoio 105 Lista de participantes 106

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índice

ACS Agentes Comunitários de Saúde ACT Antimaláricos Combinados AM Administração Municipal AT Aconselhamento e Testagem BCG Bacillus Calmette-Guérin CONU Cuidados Obstétricos e Neonatais CPN Consulta Pre Natal CPS Cuidados Primários de Saúde CTNM Comissão Técnica Nacional de Medicamentos DCNT Doenças Crónicas não Transmissíveis DNME Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos DNRH Direcção Nacional de Recursos Humanos DNSP Direcção Nacional Saúde Pública DOTS Directly Observed Short Course. (Tratamento sob Observação Directa) DPS Direcção Provincial da Saúde DRA Doenças Respiratórias Agudas GEPE Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística H1N1 Influenza A (Gripe Aviaria) HG Hospital Geral HPL Hospital Psiquiátrico de IEC Informação Educação e Comunicação ITS Infeções de Transmissão Sexual LNME Lista Nacional de Medicamentos Essenciais M&A Monitoria e Avaliação MB Multibacilares MCN Mecanismo de Coordenação Nacional MDR Multidroga Resistência MDT Medicamentos Para a Terapia Combinada MED Ministério da Educação MINSA Ministério da Saúde OGE Orçamento Geral do Estado OMA Organização da Mulher Angolana ONGs Organizacções Não Governamentais OSC Organizacções da Sociedade Civil PAV Programa Alargado de Vacinação PFA Paralisia Flácida Aguda PID Pulverização intra-domiciliar PMDS Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária

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PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário PNLCT Programa Nacional da Luta Contra a Tuberculose PTV Prevenção da Transmissão Vertical de VIH PVVIH/SIDA Pessoas vivendo com VIH e SIDA RMS Repartição Municipal de Saúde SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SIS Sistema de Informação Sanitária SMNI Saúde Materna e Neonatal Infantil TARV Tratamento Anti-Retro Viral TB Tuberculose THA Tripanossomíase Humana Africana TIP Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária VIH Vírus de Imunodeficiência Humana

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Resumo 1. Introdução

Através do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, foi constituída a Comissão Multissectorial coordenada por Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde, a quem foi incumbida a elaboração do Plano Nacional de Saúde Pública para o período 2012-2025. O Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) consolida os diferentes planos e tarefas constantes do aludido Despacho Presidencial, considerando a sua interligação e as vantagens operacionais do seu tratamento, num único instrumento de planificação.

Consolidado que foi este instrumento, dele surge a necessidade da elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário (PMDS) para o período de 2013-2017 - orientação saída no 22º Conselho Consultivo Nacional.

O PMDS 2013-2017 do Longonjo visa promover o cumprimento do direito à saúde consagrada na Constituição, o acesso universal aos cuidados de saúde, assegurando a equidade na atenção, melhorando os mecanismos de gestão e de financiamento do Sistema Municipal de Saúde, oferecendo serviços de qualidade, oportunos e humanizados, na perspectiva do combate à pobreza e reforço do bem-estar da população.

O PMDS desenvolveu-se com base nas seguintes prioridades para o desenvolvimento sustentável da saúde em Longonjo.  Aumento da esperança de vida à nascença.

 Redução acelerada da mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como da morbi- mortalidade por diversas causas.

 Melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano e promoção do alcance dos Objectivos do Milénio.

 Consolidação do processo de capacitação institucional, nomeadamente a nível Municipal e Comunal.

 Ampliação da rede sanitária a todos os níveis;

 Elaboração de planos de formação de técnicos e profissionais de saúde a curto e médio prazos, bem como a distribuição dos recursos humanos de acordo com as necessidades e objectivos do Plano.

 Plano de incentivos aos profissionais de saúde.

 Atribuição ao sector de saúde, um financiamento adequado e sustentável.

 Gestão eficiente e moderna dos recursos do Sistema Nacional de Saúde.

O PMDS 2013-2025 é um documento fundamental, que serve para materializar as orientações estratégicas fixadas na Estratégia de Desenvolvimento em Longo Prazo “Angola 2025

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2. Perfil Sanitário do Município

Apesar da melhoria significativa de alguns indicadores de saúde no Município, Longonjo ainda tem elevada taxas de incidência de doenças infecciosas e parasitárias com destaque para as grandes endemias, doenças respiratórias, doenças diarreicas, um nível de má nutrição embora moderada a menores de 5 anos, uma persistência de surtos de sarampo, uma existência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) ainda não controlada, além da sinistralidade rodoviária. As doenças transmissíveis ainda são responsáveis por óbitos nas comunidades muitas das vezes não reportados.

As necessidades em saúde e os problemas actuais que o Município enfrenta estão principalmente relacionados com: (i) uma cobertura sanitária insuficiente e fraca manutenção das unidades sanitárias; (ii) fraco sistema de referência e contra referência; (iii) recursos humanos e técnicos de saúde insuficientes de forma quantitativa e qualitativa; (iv) fraqueza no sistema de gestão, incluindo problemas no sistema de informação, de logística e de comunicação; (v) fraca expressão nas determinantes sociais com grande relevância o acesso a água potável, saneamento básico e energia eléctrica.

3. Objectivos do PMDS 2013-2017

O PMDS de Longonjo serve como instrumento de identificação e priorização dos problemas de saúde ligados as determinantes sociais e integração com outros sectores para a programação, execução e seguimento das grandes orientações estratégicas do Executivo para o período 2013- 2017, visando os seguintes objectivos: 1. Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade no Município, nas vertentes de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados hospitalares dos Municípios limítrofes e Provinciais. 2. Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e em todas as unidades sanitárias do Município. 3. Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento dos serviços Municipais de Saúde, através da afectação dos recursos necessários e implementação adequada de normas e procedimentos que aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do SNS. 4. Participar na transformação das determinantes sociais da saúde e promover a integração das parcerias e todos os sectores, em prol da redução da mortalidade materna e infantil e dos Programas de combate às grandes endemias. 5. Acompanhar e avaliar a implementação do PMDS, incluindo o desempenho do sector, através do SIS e estudos especiais.

6. Metodologia

O PMDS de Longonjo foi concebido num processo participativo que envolveu os Programas do Sector ao nível da Direcção Municipal de Saúde, Sectores integrantes do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social do Município, Parceiros locais, assim como uma revisão bibliográfica de instrumentos e relatórios da Administração Municipal, Repartição Municipal de

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Saúde, da Educação, alguns Decretos, o PNDS 2013-2025 e outros documentos como a Política Nacional de Saúde.

7. Estrutura e conteúdo do PMDS 2013-2017

O PMDS 2013-2017 de Longonjo identifica as principais determinantes sociais da saúde dando origem a intervenções de promoção, prevenção, controlo e reabilitação. Para a sua viabilidade são estabelecidos mecanismos de planeamento, gestão, monitorização e avaliação, bem como de enquadramento e coordenação da parceria ao nível do Município em saúde.

Este programa é de carácter operacional e apresenta os detalhes da planificação de cada programa e subprograma, estruturando-os em projectos para melhor equacionar os recursos necessários para a saúde e bem-estar da população, cuja estrutura é a seguinte: (I) situação actual; (II) estratégias operacionais; (III) metas; (IV) actividades e intervenções; (V) indicadores de avaliação; (VI) organismos e instituições responsáveis pela execução; (VII) mecanismos de seguimento e avaliação;

Em suma, a concretização do PMDS passa pela implementação dos seis (6) programas, que estão subdivididos em dez (10) subprogramas e vinte e três (23) projectos:

Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças subdivididas em quatro (4) subprogramas: (I) subprograma de doenças transmissíveis; (II) subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública, III) subprograma das doenças crónicas não transmissíveis e (IV) subprograma de atenção específica para grupos etários da população. Estes subprogramas incluem um conjunto de dez (10) projectos.

Programa de Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar: articula os serviços desde a comunidade até ao nível mais complexo, com três (3) subprogramas: (I) subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis; (II) subprograma da operacionalização da prestação de cuidados e serviços; (III) subprograma de gestão e desenvolvimento da rede Municipal de laboratórios . Estes subprogramas incluem um conjunto de quatro (4) projectos para a prestação de serviços e cuidados de saúde, de forma a satisfazer as expectativas da população.

Programa de Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos representa um pilar importante para a implementação do PMDS e é composto por dois (2) subprogramas: (i) subprograma de planeamento de recursos humanos; (III) subprograma de desenvolvimento de recursos humanos. Estes subprogramas incluem um conjunto de três (3) projectos.

Programa de Gestão e Ampliação da Rede Sanitária constituído por um programa com um único projecto. Este programa estabelece critérios para a expansão da rede sanitária até 2017, normas para a padronização e manutenção dos diferentes tipos de unidades sanitárias, de forma a reunirem condições para oferecem cuidados e serviços de saúde por nível de atenção.

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Programa de Gestão, Aprovisionamento e Logística, Desenvolvimento do Sector Farmacêutico e dos Dispositivos Médicos: composto por três (3) subprogramas, designadamente: (I) subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística; (II) subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico e (III) subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos. Estes subprogramas incluem um conjunto de três (3) projectos. Este programa dará uma atenção particular ao reforço das capacidades do Programa Municipal de Medicamentos e Equipamentos.

Programa de Desenvolvimento do Sistema de Informação e Gestão Sanitária: é um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento adequado e sustentável do Sistema Municipal de Saúde. As estratégias, as metas e actividades do referido programa serão implementadas através de um único subprograma que contempla igualmente um (1) projecto.

8. Principais estratégias do PMDS 2013-2017

A elaboração do presente Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário de Longonjo, teve como fonte de inspiração o PNDS, sem perder de vista a realidade de e os programas de desenvolvimento em curso, sobretudo os inerentes ao Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza. Para o efeito, foram traçadas as seguintes estratégias:

1. Integração das acções contingentes do sector da saúde no quadro geral dos problemas do Município, interligando-os, sobretudo, com outras determinantes sociais. Neste sentido, privilegia-se a coordenação das acções multissectoriais.

2. Melhoria das condições de assistência médica e medicamentosa, baseada no reforço da capacidade dos serviços, mormente na qualificação e requalificação do pessoal existente e no recrutamento do pessoal em falta. Esta melhoria inclui a construção de um Hospital Municipal, de modo a aumentar o nível de especialização dos serviços.

3. Expansão da rede sanitária do Município, privilegiando numa primeira fase as Sedes Comunais, de modo a encurtar as distâncias percorridas pelas populações na procura de assistência.

4. Envolvimento de todas as forças vivas do Município na elevação dos níveis dos indicadores de saúde, privilegiando acções de educação para a saúde, de modo que as populações apropriem-se do conhecimento relativo ao carácter preventivo das doenças.

5. Intensificação das campanhas de vacinação, visando diminuir a incidência de doenças preveníveis.

6. Mitigação do impacto do VIH-SIDA, mediante a criação de condições de diagnóstico, aconselhamento e tratamento.

7. Melhoria da qualidade dos serviços de saúde, na base de um esquema coerente de priorização, tendo em conta a escassez de recursos.

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8. Asseguramento da disponibilização de medicamentos essenciais e produtos farmacêuticos, mediante a construção de um depósito Municipal de medicamentos.

9. Quadro geral de execução (custos e fontes de financiamento)

O orçamento detalhado dos programas será apresentado numa segunda fase, a seguir à discussão e validação a nível Municipal das estratégias operacionais e actividades propostas, através de uma consulta do documento a nível da instância máxima do Município e da Província, implicando os diferentes protagonistas públicos, privados e a Sociedade Civil para a harmonização e a consolidação do PMDS 2013-2017.

O orçamento há-de ser elaborado de modo a facilitar a mobilização de recursos adicionais e consequentemente, melhorar a correspondente afectação, contando com fontes internas e ou externas.

10. Mecanismos de execução, seguimento e avaliação.

O seguimento e a coordenação da implementação do PMDS de Longonjo são da responsabilidade do Administrador Municipal, sendo igualmente coordenador da Comissão Multissectorial, coadjuvado pelo Director Municipal de Saúde e membros da equipa técnica e responsáveis dos distintos programas de saúde pública.

O Grupo Técnico Multissectorial, também coadjuvado pela Repartição Municipal do Planeamento, deverá:

1. Supervisionar a implementação do PMDS;

2. Assegurar a coordenação Municipal dos diversos Planos Operacionais, Programas e Projectos;

3. Reportar através de relatórios trimestrais e anuais a execução do PMDS;

4. Preparar o Plano Anual para aprovação pela Comissão Multissectorial;

5. Preparar reuniões trimestrais e semestrais para avaliação de indicadores.

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Introdução

Longonjo é uma região que foi descoberta pelos colonos Portugueses, cuja primeira casa comercial pertenceu ao Português Adriano Lourenço Maia, que pelo facto de se dedicar à venda de entre outros artigos, missangas, a população alcunhou-o por “Kamota” que em umbundo significa missanguinha assim como a sua própria residência.

Esta Vila passou a chamar-se de Longonjo, pela sua proximidade da pequena montanha denominada “longondjo”, localizada a cerca de três quilómetros a norte da vila, um local onde os viajantes que se dirigiam à descansavam e tiravam cascas das árvores denominadas “ongondjo”, utilizadas, na época, como objecto de transportação de mercadorias do interior do país para o litoral e vice-versa.

Com a concentração das populações e consequentemente a expansão da rede comercial, o Posto Administrativo do Lépi foi obrigado a colocar um cipaio, chamado Joaquim Kachinduli que passa a controlar esta localidade até 1959, data em que o Longonjo administrativamente deixa de depender do Lépi passando para Posto Administrativo. Antes, o Posto Administrativo do Lépi controlava o Longonjo, Robert-Wiliams, actual Kaála e o Cuma, actual . Em relação a história da Saúde do Município foi construida pelos Portugueses em 1940 a Primeira Unidade Sanitária na Sede do Município Chamando- se Delegação da Saúde onde fica actualmente o Centro Materno Infantíl, nesta época se construiu também os Posto de Saúde de , e Lépi. Os quais foram destruidos durante o conflito armado e reconstruidos actualmente, com a construção de novas Unidades Sanitárias.

Foi a 07 de Outubro de 1963, pela Portaria nº 10.955, do Distrito de Angola, o Longonjo ascende a categoria de Conselho do Município.

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1. Caracterização física e demográfica do município

1. Dados geográficos

I. Localização geográfica O Município do Longonjo está situado ao Leste da Sede da Província do Huambo, a cerca de 64 km de distância, possui uma extensão territorial de 2.915 Km2. Controla uma população estimada em 64.826 habitantes, dos quais 17.889 na Comuna Sede, 9.603 na Comuna de Catabola, 21.807 na Comuna da Chilata e 15.527 na Comuna do Lépi. A densidade populacional média é de 22 habitantes/Km2. Localiza-se entre os Municípios da Caála e Ucuma e confina a Oeste com os limites geográficos do município do Ucuma, a Nordeste com o município da , a Leste com o Município da Caála, a Sul com o Município de província da Huíla, a Sudoeste com a província de Benguela. Mapa do Município:

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II. Superficie e Fronteiras O município de Longonjo possui uma extensão territorial de 2.915 Km2 e está situado à Leste da Sede da Província do Huambo, a cerca de 64 km de distância. É constituído por 4 Comunas, nomeadamente: Longonjo, Lépi, Catabola e Chilata.

III. Clima É tropical húmido com duas estações, a chuvosa a mais longa e a seca mais curta. Na época chuvosa é comum a existência de águas paradas o que contribui para a degradação das condições de higiene em geral e o aumento dos casos de malária, doenças dermatológico- oftalmológicas e outras doenças de transmissão hídrica. Por outro lado, durante a mesma época existe um maior condicionalismo e dificuldade em termos de transporte e circulação, por falta de pontes e pontecos, em grande parte das povoações. Esta situação condiciona a assistência de saúde à população que se encontra nas referidas zonas. Se as chuvas forem frequentes há destruição de cultura e casas, o que aumento de casos de malnutrição e DRA. A época seca desanuvia um pouco esta situação dramática, registando-se apenas o aumento das DRA devido a humidade relativa atmosférica, más condições de habitabilidade e baixa cobertura de penta 3 e pneumo 13. Se a época seca prolongar poderá causar estiagens, que pode provocar aumento de casos de DDA e destruição de culturas.

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IV. Hidrografia e recursos naturais

Montanha do Tchimbilundo, Sede Municipal

Confronta-se com insuficiente aproveitamento do potencial hídrico dos grandes rios existentes tais como: Kuaúla, Chikanda, Kuando, Catombela, Bungi, Kuiva e tantos outros. É de salientar que os rios Njolo, Luluvila e Kuaúla nascem no território do Longonjo. Todos estes rios são permanentes. Estes rios não são usados para a navegação, mas os agricultores utilizam a água dos rios para a irrigação. Nestes rios são capturados peixes como bagre e cacusso. Existem no Município alguns recursos naturais não explorados tais como: o Manganês, Fosfato, Ouro e outros a serem descobertos.

V. Vegetação e fauna A maior parte do território do Longonjo é coberta por savanas onde encontramos as seguintes espécies de animais: cabras silvestres, Javalis, Coelhos, Ratos e aves, predominantemente: águias, corujas, perdizes, rola, tira-fios, etc., o que facilita a produção agricola e a diversificação da dieta alimentar da população, mas a caça é proibida. E está em curso o levantamento da fauna.

VI. Riscos ambientais . O abate indiscriminado das árvores motivado pela exploração anárquica de carvão vegetal, associada às novas construções habitacionais aumenta a possibilidade de desertificação. . A exploração de inertes, está a provocar o surgimento das ravinas no município.

. O enterro de cadáveres em cemitérios clandestinos e/ou tradicionais localizados nas áreas circunvizinhas das habitações e nas proxímidades dos lencóis freáticos, sem respeito as normas, tem como consequências a transmissão e circulação de doenças potencialmente epidémicas as populações e a possível contaminação das fontes de água.

. A defecação ao ar livre por parte de alguns munícipes, a existência de fossas sépticas domiciliares e esgotos direccionados aos rios, a inexistência do sistema de tratamento dos resíduos hospitalares, de estações de tratamento de águas residuais e de aterro sanitário para o depósito do lixo tem como consequência a contaminação das águas dos rios e poços, e contribuem potencialmente no aumento das doenças de transmissão hídrica.

VII. Agropecuária e pescas Os anos agrícolas dos últimos 4 anos apesar da alocação tardia dos fatores de produção tiveram um arranque dentro das expectativas, com realce das chuvas terem correspondido em quantidade e

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distribuição. Tem havido registos de alguns casos de escassez de chuvas em determinados períodos em algumas comunas e excessos das mesmas noutras. Estas variações nas condições meteorológicas podem criar algumas implicações negativas na produção, pois que o principal sistema da produção camponesa ainda é de sequeiro.

Alguns camponeses estão organizados em associações e cooperativas de camponeses, como se vê no quadro abaixo. N.º de Associações N.º associados Comunas N.º Associações Nº legalizadas H (1) M (2) Total (1+2) 1 Sede 17 1 524 295 819 2 Lepi 20 1 690 554 1244 3 Catabola 6 0 243 153 396 4 Chilata 4 0 206 75 281 TOTAL 47 2 1663 1077 2740 Fonte: RM.Agricultura,2013

Principais culturas

Milho, feijão, batata, batata-doce e hortícolas diversas. A preparação de terras por parte dos camponeses é feita de forma manual, tracçao animal e em alguns casos tractorizados quer por parte dos fazendeiros como por aqueles que são apoiados pelos tractores pertencentes a Administração Municipal que são no total 5 kits de mecanização. A administração Municipal tem apoiado os camponeses associados ou não na compra de adubos subvencionados. Outros apoios quer técnico como de imputs agrícolas têm sido prestado pela E.D.A ( Estação de Desenvolvimento Agrário)

Sector Pecuário Nº de Cabeças por Espécie COMUNA Bovinos Suínos Caprinos Ovinos Sede 3.572 523 475 48 Catabola 1.412 485 680 - Chilata 2.015 327 344 57 Lépi 6.49 126 331 - TOTAL 7.648 1461 1830 105 Fonte: RM.Agricultura,2013

Os criadores de gado bovino têm o apoio dos tratadores Comunais que estão munidos de fármacos a qual são abastecidos pela farmácia veterinária municipal.

No sector de pesca A pesca não é controlada porque ainda não tem associação de pescadores, estamos a trabalhar com os pescadores da orla do rio na Comuna da Chilata para a criação da mesma. Maioritariamente são capturados bagres e cacussos.

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2. Dados demográficos

Constituição etno-linguística

A sua população é maioritariamente composta pelo grupo etnolinguístico que também se comunica em língua portuguesa. As autoridades tradicionais (Sobas e Seculos) servem de elo de ligação entre as comunidades e o Poder do Estado. A estrutura familiar e social das comunidades encontra-se desestruturada por consequências dos efeitos da guerra e dos que se seguiram ao processo de paz, tendo ambos contribuído para a emigração sobretudo das camadas jovens. Com a estabilizacão do País, nota-se uma certa reorganizacão, verifica-se que algumas populacões vivem em áreas de muito difícil acesso tais como as populacões das comunas: Sede do Longonjo (sector de Bungue-Lomone), Chilata (Ombala de Sachingongo), Catabola (Missão de Cambinda) e Lépi (Sector de Sandombo). Cemitérios oficiais e clandestinos

Numero de Cemitérios oficiais e clandestinos no Município Nº Cemitérios Oficias Cemitérios Clandestinos 1 2 199 Fonte: Ad.M.Longonjo, 2013

As Quatro comunas do Município de Longonjo possuem dois cemitérios oficiais e 199 cemitérios tradicionais, por isso os dados de óbitos apresentados representam uma pontinha de iceberg do total dos óbitos ocorridos.

Tabela 3: Estimtiva da População do Município por Comuna Nº de Nº de Nº de População criança NºCrianças Crianças Mulheres Nº de Mulheres Comuna Municipal menor 6-59 menores entre 15 a 45 grávidas(5%) Total de 1 ano meses(17,9%) de -5 anos anos(21%) (4.3%) (20%) Coeficientes do PMDS Longonjo 17.889 760 3041 3578 3757 894 Lepi 15.527 668 2639 3105 3261 776 Katabola 9.603 413 1632 1921 2017 480 Chilata 21.807 938 3707 4361 4579 1090 TOTAL 64.826 2788 11344 12965 13613 3241

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2. Caracterização Institucional

a. Composição da equipe da Direcção Municipal de Saúde

A Direcção Municipal da Saúde é o Serviço desconcentrado da Administração Municipal incumbindo de assegurar a execução das competências sanitárias do Município. Ela depende orgânica, administrativa e funcionalmente da Administração Municipal.

A Direcção Municipal é dirigida por um Director Municipal de Saúde, nomeado por despacho do Governador Provincial, com prejuízo do disposto no artigo 38º do Decreto-Lei nº 17/10 de 29 de Julho porque ganha como chefe de secção.

Uma parte da Direcção Municipal da Saúde do Longonjo representado pelo Director Provincial funciona no edifício da Administração e a maioria dos constituintes da DMS funciona em locais inadequados do hospital pelo que urge a necessidade de erguer um edifício que possa comportar todos gabinetes de apoio aos programas, comunicacão, energia da rede, água canalizada,balneários e que possa reunir boas condicões de trabalho para a aludida Direcção.

O MINFIN aloca as verbas mensalmente através da Administração Municipal. Em alguns casos verifica- se fluidez do dinheiro habitualmente com uso das técnicas de contra partida interna entre as diversas rubricas de cabimentação financeira, mas em outros casos, as verbas das rúbricas pouco utilizadas são desviadas para outras finalidades e as equipas de saúde tem enfrentado muitas dificuldades para justificar a sua utilização. Contudo a Administração Municipal de Longonjo não possui, até ao momento, qualquer valor em dívida com fornecedores apesar da principal fonte de financiamento das intervenções da saúde no Município apenas o programa de Municipalização dos cuidados Primários de Saúde.

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Composição da equipa da Direcção Municipal de Saúde Funções Município Nível académico M F Total Director M.S 12ª classe IMS 1 1 Chefe de S.P 12ª classe 1 1 PUNIV Chefe da S.Adm 4º Electr.Med 1 1 Inspector Mun. 12ª classe IMS 1 1 Director do Lic. Medicina 1 1 Hospital Municipal Director do 12ª classe IMS 1 1 C.M.I Chefe de P.S 2ª ano ISE 1 1 Emanha Chefe de PS 12ª classe IMS 1 1 Bungue Chefe CS Lépi 2º ano ISE 1 1 Chefe CS 2º ano ISE 1 1 Catabola Chefe CS Chilata 2º ano ISE 1 1 Chefe CS 12ª classe IMS 1 1 Sachingongo Chefe C.Nut. T. 3º ano ISE 1 1 Chefe PS 12ªclasse IMS 1 1 CalengaNjolo Chefe PS Bongo 2º ano ISE 1 1 Chefe PS 10ª classe 1 1 Sandombo PUNIV Chefe PS 12ª PUNIV 1 1 Cambinda

b. Autoridades tradicionais Possui 220 Autoridades Tradicionais, dos quais 7 Sobas Grandes, 20 Sobas, 177 Secúlos, 7 Ajudantes de Soba Grande e 9 Ajudantes de Soba.

Comunas Comuna Sede Comuna de Comuna de Comuna de Total geral Longonjo Lépi Catabola Chilata Sobas Grande 2 2 1 2 7 Sobas 6 4 4 6 20 Seculos 40 44 37 56 177 Adjunto de Sobas 2 2 1 2 7 grande Adjunto de Sobas 3 2 1 3 9 Total 53 54 44 69 220 Fonte: Administração Municipal do Longonjo Observa-se que existe uma boa relação entre o sector da saúde e Autoridades Tradicionais, no que tange a mobilização e a sensibilização das populações.

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c. Sociedade civil Existem uma série de associações, cooperativas agrícolas e Instituições religiosas representativas dos vários sectores da sociedade civil do Município de Longonjo. A seguir, listamos os nomes de cada entidade representativa da Sociedade Civil: ONG´s: . ADRA: esta executando o programa de micro-credito através do Banco Sol às associacões de camponeses na Comuna do Lepi. . VISÂO MUNDIAL: apoia na gestão dos casos de mal nutrição em todas 4 Comunas. . AMOSMID: executa o Projecto de formação e gestão do trabalho dos agentes comunitários de saúde e também o Projecto SORRISO enquadrada na saúde escolar nas 4 Comunas. . FORÇASAÚDE: trabalha no apoio a RMS na implantação de novos serviços de VIH e SIDA, Malaria, e planeamento familiar. Trabalha também no processo de planificação e orçamentação operativa e melhora da estatística. . MENTOR: Excuta o projecto de combate e controlo da malaria nas 4 Comunas. . Cooperação Cubana: Apoio técnico da RMS na Luta-antilarval, atenção primaria de saúde e estatística, . 55 Associações de camponês para o fomento e desenvolvimento da agricultura com intervencões em todas as comunas. . 5 Cooperativas agrícolas para o fomento e desenvolvimento da agricultura com extensões em todas as comunas. . 14 Instituições religiososas para o fomento de solidariedade e pacificação dos espíritos com intervencões em todas as comunas, sendo: Igreja Católica,IECA, Adventista do 7º dia, Igreja do Bom Deus,Igreja da Fé Apostólica, IESA, Assembleia de Deus Pentecostal, Igreja Tocoísta, Igreja Cheia da Palavra de Deus, Apostolica dos crentes em Angola, Adventista Movimento de Reforma, Nazareno, Igreja Arco-Iris, Convenção Baptista e Messiana. . Instituições juvenis: para prestação de apoio multissectorial com intervencões em todas as comunas . Instituições da mulher: Promaica e Promoção das Mulheres para prestação de apoio multissectorial extensivos à todas as comunas. É de salientar que o Município possui 14 Instiuições religiosas ( Católica, IECA, IESA; AD7º dia, Tocoista, fé Apostolica, MACA, BOM DEUS, AD:M.Reforma, Nazareno, Arco-ires, Pentecosta, Baptista e Messianica).

d. Sector privado O sector privado tem uma grande relevância no Município em especial na Comuna Sede, encontrando- se instaladas 2 indústrias (adubos e agua), lojas formais e informais.

Na actividade industrial destacam-se empresas de exploração pedreira na Comuna do Lépi, areia na Comuna Sede do Longonjo, agua na Comuna do Lépi e uma padaria na Comuna Sede e moageiras em totas as Comunas. De acordo com o relatório anual da Administração Municipal 2013.

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Existem igualmente 4 mercados informais sendo: um na Sede do Municipio e 3 nas comunas Comunas Tipo U.S. Privadas Farmácias Sector escolar Lojas Sede I 2 1 0 12 Lepi I 1 1 1 7 Catabola I 0 1 0 2 Chilata I 0 1 0 3 Total 4 3 4 1 24

e. Parcerias Parceiros do Município Tipo de Actividade Localização/Comuna ForçaSaúde Melhoria da oferta e qualidade dos serviços de Em todas comunas do VIH e SIDA, Malária e Planeamento Familiar. muncípio do Longonjo Planificação e Orçamentação dos cuidados primários de Saúde Visão Mundial Apoio na gestão dos casos de mal nutrição Em todas as comunas do muncípio do Longonjo OMS Vigilância epidemiológica e vacinação Em todas as comunas do muncípio do Longonjo MENTOR Initiative Projecto da malária Em todas as comunas do município do Longonjo

AMOSMID Projecto de formação e gestão do trabalho dos Apenas na comuna Sede agentes comunitários de saúde. do Longonjo Projecto SORRISO enquadrada na saúde escolar CVA Campanha de vacinação, feira da saúde e saúde Em todas as comunas do na aldeia. município do Longonjo Cooperação Cubana Luta anti-larval Em todas as comunas do muncípio do Longonjo Cooperação Cubana Fortalecimento da APS=Atenção Primária de Em todas as comunas do Saúde muncípio do Longonjo

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3. Determinantes Sociais da saúde

a. Educação e cultura O sector da Educação no Município do Longonjo compreende os níveis de ensino primário, secundário, mas apresenta graus de deficiência relevante (longas distancias a percorrer pelos alunos, falta de professores e infra-estruturas escolares adequadas) em todos os níveis. Nào existe nenhuma escola técnica nem núcleo do ensino superior no Município . A média de alunos por sala de aula e por nível de ensino é muito superior à média estabelecida pelo Ministério da Educação, ou seja, mais que 40 alunos(media do Municipio) por sala de aula.

Tabela ilustrativa do número de escolas por comuna e nível de ensino Número de escolas Número de alunos Ensino Total

Ensino Secundário Ensino de Comuna Masculino Feminino Primário 1º 2º Superior alunos Ciclo Ciclo Comuna Sede 20 2 1 0 7.688 3.834 11.522

Lépi 21 2 0 0 6.605 3.167 9.772 Catabola 14 1 0 0 2.713 1250 3.963 Chilata 21 2 0 0 11.392 5.517 16.909 Total 76 7 1 0 28.398 13.768 42.166 Fonte: RM da Educação, Ciência e Tecnologia e Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia, 2013 Comentário: observa-se uma grande diferença no nº alunos matriculados entre o sexo M e F, este facto deve-se as gravidezes precoces.

Este sector controla no Ensino regular 42.166 alunos enquanto no ensino de adultos estão matriculados 33.713 alunos e 16.022 alunas. E garante emprego a 1.038 funcionários dos quais 1.013 Professores e 25 administrativos. O sector debate-se pela insuficiência dos Professores, de infra-estruturas escolares e alojamentos dos Professores.

Programa Método SIM, eu posso Masculino Feminino Total Alunos inscritos no programa de alfabetização 716 1.902 2.618

Tabela ilustrativa dos indicadores da Educação por Comuna. Comuna Nº de professores Nº de alunos inscritos Nº de crianças fora do sistema de ensino em 2013 Comuna Sede 495 11.522 0 Lépi 222 9.772 0 Catabola 117 3.963 0 Chilata 198 16.909 6.232 Total 1.032 42.166 6.232 Fonte: RM da Educação, Ciência e Tecnologia e Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia.

Comentário: Observa-se que a comuna de Chilata é aquela que alimenta maior nº de crianças fora do sistema de ensino, urgindo-se a necessidade de ali construir mais escolas.

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Além do ensino geral, foram instituídos 2 projectos com o intuito de reduzir o índice de analfabetismo e acelerar a aprendizagem. Estes projectos são designados por o “Método SIM, eu posso” e Aceleração Escolar, respectivamente. Existem actualmente 2.618 alfabetizandos a beneficiar do método de acordo com os dados da secção de alfabetização e ensino de adultos do município de Longonjo discriminados na tabela em baixo.

Cultura

Do ponto de vista cultural, a Administracão tem promovido reuniões de trabalho com os Sobas e organizacões de palestras sobre medicina tradicional com os alunos. A administracão tem promovido também a realizacão de actividades culturais com os grupos de danças tradicionais (Ochinganji e Ongonjo) para celebrar cerimonias ou rituais mais comuns tais como: . Elilekiso: Apresentação da criança à comunidade . Etuno: Celebração da transição da fase de criança à adolescente . Evamba: Celebração da passagem da fase de adolescente à adulta, é nesta fase que faz circuncisão . Uvala: Casamento tradicional em que é frequente constatar o casamento de mulheres em idade precoce. Alguns destes hábitos têm uma influência positiva na saúde da populacão. No caso do Elilekiso por exemplo, o facto de o recém-nascido não poder sair de casa, solidifica o seu afecto para com a mãe, o que é salutar para questões como o aleitamento materno e outros cuidados de saúde infantil. Por outro lado, alguns destes hábitos podem influenciar negativamente como o Evamba propiciando aumento dos números de casos de tétano e VIH e SIDA.

b. Habitação

Neste Município encontramos maioritariamente residências com construcão provisória representando 64%

TABELA 6 TIPOS DE CONSTRUCÃO DAS CASAS DOS MUNICÍPIOS

Comuna Tipos de construção Comuna Sede Construção precária 10% Construção provisoria 80% Construção definitiva 10% Lépi Construção precária 25% Construção provisoria 70% Construção definitiva 5% Catabola Construção precária 38% Construção provisoria 60% Construção definitiva 2% Chilata Construção precária 50% Construção provisoria 47% Construção definitiva 3% MUNICÌPIO Construção precária 31% Construção provisoria 64% Construção definitiva 5% Fonte: Repartição de Assuntos técnico e Economico, 2013

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Segue-se aquelas de construcão precária (31%), construída com recurso a adobe e pau a pique como observa-se nas fotografías.

As definitivas são feitas de alvenaria. Deve-se destacar que últimamente o Governo tem estado empenhado na criacão de novos Bairros com construcões definitivas, porém não foi possível quantificar o total de casas em %.

c. Água Tabela 7 ilustrativa da situação de acesso à água no município do Longonjo de 2013 Indicador Percentagem % de casas com acesso à água canalizada 2% Número de chafarizes funcionantes no município 20 % de casas em que o abastecimento de água é feito a partir do rio 28% % de casas em que o abastecimento de água é feito a partir de cacimbas 65% % de casas em que o abastecimento de água é feito a partir de furo com bomba 5% manual

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Indicador Percentagem % de casas com acesso à água tratada 0% Fonte: Repartição de Assuntos técnico e Económico, 2013

A água de consumo a nível do Município não oferece condições de potabilidade. A maior parte da população busca água nas cacimbas e nos rios e não usa nenhum método de potabilizacão. Por outro lado, o Município não tem condições para testar a água.

d. Saneamento Todas as redes de esgotos do município encontram-se entupidos carecendo de uma reabilitacão geral, mas os servicos comunitários do município tem envidado esforcos no sentido de recolher os animais mortos na vía pública,drenar os charcos de água e tapar os buracos na vía pública. Os resíduos do Hospital Municipal são eliminados através de uma incineradora.

Tabela 7 ilustrativa da situação do saneamento básico no Município Indicador Percentagem % de casas com casa de banho 5% % de casas com latrina 32% Nº de aterros sanitários no Município 0 % de casas que beneficiam de recolha organizada de lixo 1% Fonte: Repartição de Assuntos técnico e Economico, 2013

e. Energia A Vila da Sede Municípal possui uma rede eléctrica abastecida a partir do gerador Municipal que beneficia apenas a Sede Comunal. Nas outras comunas, o abastecimento de energia é assegurado por um gerador comunal, sobretudo nos períodos nocturnos. Porém, não é suficiente para suprir as necessidades dos municípes. Na Comuna Sede as instituições públicas, possuem geradores institucionais, enquanto que as unidades sanitárias e Escolas que ficam localizadas nas zonas recônditas das comunas não têm qualquer fonte de abastecimento de energia.

Indicador Percentagem Percentagem de casas que beneficiam de energia eléctrica da rede 10% Percentagem de casas que beneficiam de energia alternativa 0% Percentagem de casas sem qualquer fonte de abastecimento 90% Fonte: Repartição de Assuntos técnico e Economico, 2013

O fornecimento de energia eléctrica apenas se verifica nas sedes comunas, ficando uma boa parte da população sem beneficiar dela.

f. Proteção social Normalmente a protecção social deveria ser exercida pelo um conjunto de serviços que poderiam contribuir para o apoio a uma franja da população no intuito de reduzir a sua vulnerabilidade socio- económica. Porém no município do Longonjo não existem instituições de apoio e integração de grupos vulneráveis como:  Idosos em situação de dependência física e económica;

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 Pessoas portadoras de deficiência;  Crianças ou adolescentes necessitando de protecção especial;  Pessoas ou familias em situação de pobreza;  Desempregados em risco de marginalização;  Antigos combatentes, deficientes de guerra ou familiares de combatentes falecidos. Observa-se que no caso do último grupo existe uma secção de assistência e reinserção social dos antigos combatentes e veteranos de guerra (ARSACVG) que também actualiza uma base de dados contendo os seguintes grupos populacionais vulneráveis: Grupo populacional vulnerável Quantidade Número de crianças órfãs 172 Número de crianças de e na rua 0 Número de idosos 647 Número de pessoas portadoras de deficiência 160 Fonte: Repartição dos Assuntos Sociais, 2013

Tabela 7 Água, saneamento, energia, protecção social Município / Descripção Comuna Água Percentagem de casas com água canalizada 2% Número de chafarizes 20 Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 28% Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir de 65% cacimbas Percentagem de casas em que o abastecimento de água é a partir de furo 5% com bomba manual Percentagem de casas com acesso a água tratada 0% Saneamento Percentagem de casas com casa de banho ou latrina 5% Percentagem de casas com latrina 32% Número de aterros sanitários no Município 0 Número de casas que beneficiam de recolha organizada de lixo 1% Energia Percentagem de casas que beneficiam de energia eléctrica 10%

Percentagem de casas que beneficiam de energia alternativa 90% Protecção social

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Município / Descripção Comuna Número de crianças órfãs 172 Número de crianças de rua 0 Número de idosos 647 Número de pessoas portadoras de deficiências 160

g. Acesso, transportes e comunicações A acessibilidade é uma questão problemática no Município, não existem ruas asfaltadas dentro da vila, na comuna Sede e na ligação rodoviária entre as comunas de Catabola, Chilata e Lepi.

Acesso Deficiente para o Posto de Saúde do Bungue

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Acesso Deficiente para o Posto de Saúde do Sandombo

Tabela 8 ilustrativa da situação de acesso, transporte e comunicação. Distância com a Tipo de Tipos de Meios de Comuna unidade sanitária unidade Meios de acesso transporte comunicação de referência sanitária Sede do 0km C.S. Materno Estrada não 1 motorizada Tem Longonjo Infantil asfaltada cobertura móvel 0km Hospital Estrada não 1 Ambulancia, Tem Municipal asfaltada 3 Carros de cobertura apoio móvel 17km PS Emanha Estrada não Não tem nada Não tem asfaltada cobertura

15km PS Bungue Estrada não Não tem nada Não tem asfaltada cobertura

Lepi 22km Centro de Estrada não 1 ambulancia Tem referencia asfaltada cobertura de rede móvel e não rede fixa 12km PS Estrada não Não tem nada Não tem Njolo asfaltada cobertura 18km PS Bongo Estrada asfaltada Não tem nada Não tem cobertura 31km PS Sandombo Estrada não Não tem nada Não tem asfaltada cobertura Catabola 30km Centro de Estrada não 1 Ambulancia Não tem referencia asfaltada cobertura de rede móvel e nem rede

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Distância com a Tipo de Tipos de Meios de Comuna unidade sanitária unidade Meios de acesso transporte comunicação de referência sanitária fixa

52km PS M. Estrada não Não tem nada Não tem Kambinda asfaltada cobertura

Chilata 64km Centro de Estrada não 1 Ambulancia Não tem referencia asfaltada cobertura de rede móvel e nem rede fixa 117km CS Sachingongo Estrada não 1 Ambulancia Não tem asfaltada cobertura

Fonte: DMS Longonjo, 2013

Tabela indicativa da estratégia a ser usada pela U.S mais próxima, para prestação dos serviços de assistência primária de saúde ao grupo populacional isolado Comuna Distância com a Tipo de unidade Grupo Estrategia Estrategia unidade sanitária sanitária populacional móvel avançada de referência isolado sem excesso a cuidados assistencias Sede do 0km C.S. Materno - sim Longonjo Infantil

0km Hospital sim Municipal -

17km PS Emanha sim -

15km PS Bungue sim -

Lepi 22km Centro de sim referencia - 12km PS Calenga sim Njolo - 18km PS Bongo sim - 31km PS Sandombo sim - Catabola 30km Centro de sim referencia -

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Comuna Distância com a Tipo de unidade Grupo Estrategia Estrategia unidade sanitária sanitária populacional móvel avançada de referência isolado sem excesso a cuidados assistencias 52km PS M. sim Kambinda -

64km Centro de sim referencia -

Chilata 117km CS Sachingongo sim -

Fonte: DMS Longonjo, 2013

Não existe serviço público de transportes. A transportação da população é essegurada pelo sector privado, comumente designado por “candongueiros” ou “kupapatas. Durante a época chuvosa a situação agrava-se por falta de pontes e pontecos, em grande parte das povoações. Esta situação condiciona a assistência da saúde à população que se encontra nas referidas zonas. Existem no Município 365 veículos, sendo 323 motociclos e 42 viaturas. O Município também possui uma estrutura física anteriormente pertencente aos CTT totalmente destruída carecendo da reabilitação e reactivação dos seus serviços. Está em funcionamento a antena da MOVICEL e UNITEL. Há muita dificuldade na captação do sinal da Rádio e TV. Existe um Correspondente da Angop, Emissora Provincial e do Jornal de Angola.

h. Políticas transversais Com vista a minimizar as assimetrias e combate a pobreza a curto, médio e longo prazo, o Município tem vindo a desenvolver vários programas, nomeadamente:

Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP): Este programa tem como objectivo levar os serviços sociais básicos às populações necessitadas através dos programas específicos tais como: Cuidados primários de saúde, fomento agrícola, merenda escolar e outros.

Este programa permitiu em 2013 concluir o pagamento da construção do Centro de Saude do Sachingongo e residência dos técnicos, construir o murro de vedação do Centro materno infantil e manter e conservar tecnicamente o posto de saúde do Bungue.

Programa de água para todos: Tem como objectivo garantir o acesso a água potável às comunidades e animais de todo o município através da construção de 127 furos de água, instalação de bombas manuais e solares. Em 2013 este programa serviu para construção de um pequeno sistema de água alimentado com sistema solar na ombala de Sachingongo comuna da Chilata e no Bairro Povoacao Comuna do Lepi, construção de um sistema de abastecimento de água canalizada da ombala do de Mande Aldeia de Tavares e aldeia de Benfica.

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Cuidados Primários de Saúde: Tem como objectivo assegurar a prestação de serviços de assistência primária de qualidade às populações, promovendo a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis. Permitiu em 2013 aquisição dos insumos localmente tais como: material de consumo corrente especializado, viveres e géneros alimentícios, outros materiais de consumo corrente, serviço de manutenção e conservação, combustível e lubrificante, serviço de transportação de pessoas e bens.

Método SIM eu posso: É um método de alfabetização com objectivo de reduzir acentuadamente o índice de alfabetismo. Existem actualmente 1.500 alfabetizandos a beneficiar do método de acordo com os dados da secção de alfabetização e ensino de adultos do município de Longonjo discriminados na tabela em baixo.

Merenda escolar: É um programa que visa evitar a fuga e insucesso escolar e permitiu o fornecimento de sumo de frutas, bolachas doce, agua - sal e de leite achocolatado. Foram beneficiados 4.300 alunos pertencentes as comunas de Sede ( 7 escolas), Lépi (4 escolas) e Catabola(1 escola) perfazendo 12 escolas.

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4. Perfil Sanitário do Município

Principais indicadores sanitários Tabela 9 Situação de alguns indicadores de saúde no município Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 Populações menores de 1 ano 3.028 3.113 3.113 3.296 5.677 Nº total de U.S 10 10 10 12 12 % de crianças vacinadas com penta 1 104% 128% 140% 169% 84% (acesso à vacinação) % de crianças vacinadas com penta 3 85% 105% 123% 163% 78% (cobertura de vacinação) Taxa de abandono penta 1 e penta 3 18% 18% 12% 3% 7% (eficiência) % de crianças vacinadas com sarampo 75% 100% 125% 164% 67% (cumprimento ODM ligados a saúde) % de crianças com administração de 10% 17% 39% 48% 29% vitamina A Nº de mosquiteiros distribuídos a crianças 0% 79% 0% 0% 0% menores de 1 ano População M I F 14.790 15.204 15.629 16.098 27.726 População de mulheres grávidas esperadas 3.522 3.620 3.722 3.833 6.582 % de mulheres que usam 1 método 0% 0.1% 0.9% 0.4% 0.4% anticoncepcional % de mulheres grávidas com TT2 143% 110% 100% 103% 60% % de mulheres com CPN3 0% 21% 191% 58% 73% % de mulheres grávidas que fizeram o 0% 0% 60% 53% 146% tratamento intermitente da malária (TIP) % de mulheres grávidas que fizeram o teste 0% 0% 14% 10,3% 10,3% de VIH % de mulheres grávidas VIH positivas 0% 0% 0,1% 0,2% 0,2% inclusas no programa de prevenção da transmissão vertical Fonte: DMS de Longonjo, 2013 *Observa-se que os Dados do Programa do PAV diferem dos dados estabelecidos com o Coeficiente do INE, por não conhecimento da população real.

Situação epidemiológica do município Tabela 10 Informação de doenças mais frequentes. Ano 2009 Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Diarréica Aguda 3867 2550 1819 8236 15 0 0 15 Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Respiratória Aguda 5251 2366 4721 11349 15 0 1 16 Febre tifóide 41 109 402 552 1 0 1 2

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Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 0 0 6 6 0 0 1 1 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 4041 1076 1188 6305 12 1 0 13 Má nutrição aguda 200 16 0 216 8 4 0 12 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 1 0 0 0 1 0 0 1 Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 0 3 5 8 0 0 0 0 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 0 0 11 11 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Relatório DMS Longonjo, 2009

Comentário: o Municipio do Longonjo tem registado óbitos com mais incidência nos casos de DDA, DRA, Malaria e mal nutrição , visto que todos os casos de complicações vem muito tarde nos nossos serviço onde acabam por falecer. Como medidas sensibilizar a comunidade no sendido aderirem nas consultas Hospitalares e prevenção das doenças.

Tabela 10 Informação de doenças mais frequentes. Ano 2010 Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Diarréica Aguda 3476 1219 2162 6857 8 0 0 8 Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Respiratória Aguda 4582 2416 4977 11975 21 0 3 24 Febre tifóide 107 189 611 877 0 0 4 4 Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 0 21 232 253 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 1480 622 1479 3581 3 0 1 4 Má nutrição aguda 170 15 2 187 7 2 0 9 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 0 1 0 1 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 0 0 4 4 0 0 1 1 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0

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Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 0 0 20 20 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte:Relatório da R.M.S. Longonjo 2010

Comentário: o Municipio do Longonjo tem registado óbito nas seguintes patologias: DRA , DDA, Malaria, mal nutrição e HIV/SIDA controlado pelo Hospital Municipal, visto que todos os casos de complicações vem aos nossos serviços de saúde muito tarde onde acabam por falecer. Como medidas sensibilizar as comunidades no sentido aderirem as consultas, vacinações e educação sanitária.

Tabela 10 Informação de doenças mais frequentes. Ano 2011 Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Diarréica Aguda 2848 1255 2485 6588 9 0 1 10 Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Respiratória Aguda 7101 3950 9732 20783 13 3 5 21 Febre tifóide 220 259 918 1397 0 0 0 0 Febre amarela 21 30 67 118 0 0 0 0 ITS 94 355 3661 4110 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 171 184 274 629 0 0 0 0 Má nutrição aguda 146 192 65 403 1 0 0 1 Meningite 6 19 27 52 2 0 1 3 Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 0 0 13 13 0 0 0 0 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 5 0 0 5 5 0 0 5 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 0 1 12 13 0 0 0 0 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Relatório da R.M.S. Longonjo 2011

Comentário: o Municipio do Longonjo tem registado óbito nas seguintes patológias: DRA e DDA, tétano-neonatal controlado pelo Hospital Municipal, visto que todos os casos de complicações vem aos nossos serviços de saúde muito tarde onde acabam por falecer. Devido o trabalho cooperação Cubana e os técnicos empenhados em dar palestras nas comunidades a malária neste ano não vitimou. Como medidas continuar a sensibilizar as comunidades no sentido aderirem as consultas, vacinações e educação sanitária.

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Tabela 10 Informação de doenças mais frequentes. Ano 2012 Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Diarréica Aguda 4429 1390 2314 8133 1 2 3 6 Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Respiratória Aguda 12008 5540 11811 29359 7 2 5 14 Febre tifóide 560 511 2171 3242 0 0 0 0 Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 48 326 3511 3885 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 161 98 218 477 0 0 0 0 Má nutrição aguda 155 67 40 262 0 0 0 0 Meningite 2 0 1 3 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 Sarampo 4 1 0 5 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 1 0 20 21 0 0 0 0 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 3 0 0 3 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 0 6 7 13 0 1 1 2 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: R.M.S. Longonjo 2012

Comentário: o Municipio do Longonjo tem registado óbito nas seguintes patologias: DRA , DDA e tuberculose controlado pelo Hospital Municipal, visto que todos os casos de complicações vem aos nossos serviços de saúde muito tarde onde acabam por falecer. Devido o trabalho cooperação Cubana e os técnicos empenhados em dar palestras nas comunidades a malária neste ano não vitimou. Como medidas continuar a sensibilizar as comunidades no sentido aderirem as consultas, vacinações e educação sanitária.

Tabela 10 Informação de doenças mais frequentes. Ano 2013 Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Diarréica Aguda 4716 1567 5882 8715 0 0 0 0 Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0 Doença Respiratória Aguda 11777 7126 12947 31850 3 3 4 10 Febre tifóide 226 247 401 874 0 0 0 0 Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 ITS 21 233 1899 2152 0 0 0 0 Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 100 40 105 245 0 0 0 0 Má nutrição aguda 272 11 1 262 5 1 0 6

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Casos Óbitos Doenças <5 5-14 >5 5-14 15+ Total 15+ Total anos anos anos anos Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0 Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncorcecose 0 0 0 0 0 0 0 0 Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 Sarampo 4 1 0 5 0 0 0 0 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 1 0 40 41 0 0 1 1 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano-neonatal 3 0 0 0 0 0 0 0 Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 2 0 8 10 0 0 1 1 Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Relatório da R.M.S. Longonjo 2013

Comentário: o Municipio do Longonjo tem registado óbito nas seguintes patologias: DRA , HIV/SIDA, mal nutrição e tuberculose controlado pelo Hospital Municipal, visto que todos os casos de complicações vem aos nossos serviços de saúde muito tarde onde acabam por falecer. Devido o trabalho Cooperação Cubana e com a continuação dos técnicos se empenharem em dar palestras nas comunidades de como se prevenirem contra a mortalidade tende de reduzir. Como medidas continuar a sensibilizar as comunidades no sentido aderirem as consultas, vacinações e educação sanitária.

Tabela 11 Causas de mortalidade materna Obitos Maternos 2010 2011 2012 2013 Hemorragia pre-parto 0 0 0 0 Hemorragia pos-parto 0 0 0 0 Eclampsia/pre Eclampsia 0 0 0 0 Infecção Puerperal 0 0 0 0 Rotura uterina 0 0 0 0 Gravidez Ectópica 0 0 0 0 Aborto 0 0 0 0 Outra causa 0 0 0 0 Total Causas Directas 0 0 0 4 Malária 0 0 0 0 Tuberculose 0 0 0 0 Hepatite 0 0 0 0 VIH e SIDA 0 0 0 0 Outra causa 0 0 0 0 Total Causas indirectas 0 0 0 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Comentário: a Repartição Municipal de saúde do Longonjo, contra 4 Morte materna, isto deveu- se que os casos de serviços de partos vem muito atrasado nos nossos serviço e transferidos para Hospital de referencia do Huambo. Como medidas, fazer formações as parteira, Educação sanitária para que todas grávidas venham aderir as consultas pre-natal.

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a. Malária Funciona no Município o Programa de Luta contra a Malária, coordenado por um Supervisor Municipal que é o ponto focal. Conta ainda com técnicos capacitados sobre o diagnóstico e tratamento correcto com base nas normas recentemente estabelecidas pelo MINSA. No Município existe uma Brigada de Luta Anti Larval, a qual conta com a presença da Cooperação Cubana. Quanto a qualidade do serviço prestado neste domínio, ainda são necessárias melhorias a julgar pelo nível de formação técnica do pessoal (apenas técnicos médios e básicos).

Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos Confirmados 0 0 401 60 208 # de casos não confirmados 0 0 406 1.099 4.807 # de óbitos 0 0 0 0 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos com microscop+ 0 0 401 60 208 # de casos com TDR + 0 0 0 0 0 # casos hospitalizados 0 0 79 1 39 # de mosquiteiros distr. 0 583 394 0 0 # palestras 0 0 12 35 116 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Como se obseva na tabela anterior houve um aumento de casos confirmados á Malária, não houve óbitos durante os últimos 5 anos, se aumento números de casos hospitalizados e tratados; observando-se também um aumento em número de palestras sobre a prevenção da doença nas Comunas e Aldeias do Município.

O maior constrangimento reside na insuficiência de técnicos e meios de transporte para Supervisão e outras actividades do programa. Este é um dos problemas a serem resolvidos, do aumento das acções de formação.

b. Doenças Diarreicas Agudas Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 0 2.500 2.364 6.951 8862 # de óbitos 0 9 13 19 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de mães educadas sobre a 0 587 394 333 108 prevenção e manuseamento DDA

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Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de pacotes de Soro de 0 2.348 1.576 1.332 17724 Reidratação Oral (SRO) distribuídos. (nas US/ em casa). Fonte: Relatorio da DMS. Longonjo 2013

As actividades desenvolvidas para a prevenção das DDA´s resumem-se em: . Realização de palestras . Distribuição de hipoclorito de cálcio para desinfecção da água para consequentemente aumentor a oferta de água potável à população.

Pois, existe no município dificuldades com o abastecimento de água com a qualidade desejada, agravado pelo facto da população não possuir a cultura de ferver a água nem de lavar as mãos antes de comer e depois de usar a latrina. É de frisar o défice nos hábitos de higiene individual, colectiva e alimentar.

A implementação das actividades tendentes a amenizar e reduzir as oportunidades de surgimento das DDA enfrenta alguns constrangimentos devido a insuficiência de material/equipamento adequado e a carência de técnicos competentes.

c. Doenças Respiratórias Agudas

Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 0 12.744 20.525 17.786 31.733 # de óbitos 0 20 14 18 10 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de crianças vacinadas com 0 3.412 2.407 5.060 4519 pentavalente 3 # casos tratados com antibioticos 0 12744 20525 17786 31733 # de mães informadas sobre a 0 0 6 13 171 DRA Fonte: DMS Longonjo, 2013 Observa-se na tabela que o número de casos das Doenças Respiratórias Agudas teve um aumento no ano 2013 em relação com ano de 2012, observando-se que o número de óbitos diminuiu porque o número de palestras realizadas em relação á prenvenção da doença permitiu melhorar seguimento dos doentes. A vacina Pneumo foi incorporada no nosso Município no mês de Setembro de 2013, durante o último quatrimestre foram vacinadas com primeira dose 1.810 crianças e com terceira dose 528 para uma taxa de abandono de 71% com cobertura de 29% de crianças vacinadas. Para melhorar a eficácia do programa, pensa-se em intensificar as acções das equipas avançadas e móveis. Estes dois primeiros meses do ano de 2014 para uma cobertura de 17% se dobrou vacinar com a primeira dose um total de 1.103 crianças e com segunda dose 1.022, para uma taxa de abandono de 7%. Esta acções que estão escritos na seguinte tabela para manter todo ano de 2014 para atingir o obgectivo de 95% e baixar a taxa de abandono abaixo de 10%.

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d. Tuberculose e HIV/SIDA

Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos novos 0 16 72 21 10 # de casos de co-infeção TB/HIV- 0 0 0 0 0 SIDA # de óbitos 0 1 0 4 1 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos em tratamento 16 72 21 10 # de casos curados 15 62 19 9 Fonte: DMS Longonjo, 2013 Durante o ano de 2013 o números de casos baixaram para mais de 50% em relação á 2012 e só tivemos um óbito e zero caso com VIH-SIDA Como dificuldades, aponta-se a existência de poucos laboratórios que fazem baciloscopia a nível da Província. Por outro lado, há pessoas que ainda tem na mente de que tuberculose é uma doença vergonhosa, não se informa rápido para ser tratado se esconde nas aldeias não vão as unidades sanitárias e assim acabam de ter muitos casos.

e. Sarampo Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 0 0 23 5 0 # de Crianças vacinadas 0 3.549 4.196 8.155 3.713 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos novos 0 4 19 16 41 # de óbitos 0 1 0 0 1 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Em relação ao Sarampo houve um aumento dos cosos diagnostiocados no ano de 2013 com um óbito. A taxa de cobertura durante o ano de 2013 para as crianças menores de 5 anos foi de 80% e para as crianças menores de um ano foi 60%.

Para se alcançar facilmente as metas do programa, pensamos que é necessário intensificar as equipas móveis e avançadas nas Ombalas e Aldeias para ter uma cubertura de vacina de 95%.

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f. VIH-SIDA

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 # de pessoas aconselhadas e testadas 0 18 989 1.308 2.351 # de casos de gestante testadas 0 18 956 350 758 # de casos gestantes positivas 0 0 3 10 9 # de grávidas no programa de PTV 0 0 3 10 9 # de casos de crianças positivos 0 0 0 4 2 # de casos de adultos positivos 0 0 3 25 31 Fonte: DMS Longonjo, 2013

A magnitude da epidemia levou o Governo a prever a expansão de unidades sanitárias para se providenciar a assistência técnica sendo assim neste município que comporta cerca de 60. 826 habitantes e com 13 unidades sanitárias, apenas existe 1 CATV e 4 unidade com PTV, a qual començou a funcionar no ano de 2010 com apoio da DPS e do Projecto Força-Saúde. Os 5 técnicos treinados para prestar o serviço, receberam treino sobre a nova abordardagem, a qual permite-lhes prescrever ARVs. Então, com base nestes indicadores, urge a necessidade de se capacitar o pessoal técnico e expandir os serviços em todas as unidades sanitárias visto que as mesmas prestam serviço de atendimento ao utente.

Actualmente o programa funciona com um supervisor municipal (ponto focal) e 6 técnicos de enfermagem formados.

No município, apenas o Hospital, Centros e postos de saúde realizam testes nas consultas externas e pré-natais, sendo necessária a expansão dos serviços nas restantes unidades sanitárias.

Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 0 728 628 1.698 3.188 Fonte: DMS Longonjo, 2013

O comportamento de casos de ITS nos últimos 5 anos temos registado elevados casos, pela aderências de consultas externas.

g. Tripanossomíase Não tem havido caso de tripanossomíase no Município do Longonjo

h. Cólera O comportamento de casos nos últimos 5 anos tem sido eficaz e só temos tido casos suspeitos mas com confirmação negativa.

i. Lepra ou Hanseníase O comportamento de casos de hanseníase nos últimos 5 anos tem sido controlado com um caso na Comuna do Lépi do sector do Bongo.

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Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos 0 0 0 1 0 # de óbitos 0 0 0 0 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013 Taxa de detecção 0 0 0 0.14 0

# de casos que recebem 0 0 0 1 0 tratamento Fonte: DMS Longonjo, 2013

Deve-se recordar que a transmissão da lepra ocorre através de gotículas de saliva, durante o acto de falar, espirrar, tossir ou beijar.

j. Doenças negligenciadas De acordo com os dados epidemiológicos do Município referentes aos anos 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, reporta-se zero (0) caso de schistosomíase respectivamente e/ou zero (0) Caso de filaríase.

k. Doenças crónicas não transmissíveis No que diz respeito às doenças crónicas não transmissíveis, existem registos de alguns casos de hiperglicemia. Observa-se um rápido crescimento do número de casos motivados pela ingestão de alimentos não saudáveis, consumo de tabaco, álcool e casos não controlados de hipertensão arterial, cancro e diabetes.

2011 Proporcionaram possível doente de um número de 45 casos. 2012 Proporcionaram possível doente de um numero de 131 casos 2013 Proporcionaram possível doente de um numero de 172 casos

No que concerne ao cancro, observa-se um desconhecimento sobre os seus factores de risco e as medidas preventivas, por isso urge intensificar as actividades de promoção de saúde tendo como foco as doenças crónicas não transmissíveis.

l. Saúde Materna Infantil Indicador dos Serviços 2010 2011 2012 2013 # de grávidas que assiteram a 1ª CPN 3.911 4.915 5.386 4.746

# de grávidas que receberam 2ª dose de Tétano 2.890 1468 2358 2260

# de Puerpuras que receberam Vit. A 372 444 970 859 # de grávidas que receberam 2ª dose de TIP 879 871 690 810 # de grávidas que receberam AT de VIH 0 4 10 8 # de grávidas VIH+ que fazem profilaxia 0 4 10 8 # de partos institucionais 816 961 848 958 # nados vivos 805 931 821 921 # de grávidas transferidas por complicações 37 35 138 198

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Indicador dos Serviços 2010 2011 2012 2013 # de parteiras treinadas 0 0 0 0 # de palestras realizadas nas US 84 191 333 2.708 # de palestras realizadas nas comunidades 327 94 643 5.589 # de grávidas que receberam mosquiteiros 0 0 0 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

O Programa de Saúde Materno Infantil enfrenta os seguintes principais constrangimentos: . As condições infraestruturais nem sempre são adequadas para o atendimento condigno das CPN e PF. . Insuficiente número de técnicos especializados para o atendimento às grávidas. . Inexistência ou escassez de instrumentos de gestão (cartões de grávida, modelos de estatística, cartões de PF, etc). . Falta muitas vezes de água canalizada, energia eléctrica e condições de esterilização. . Não realização de consultas de PF em algumas unidades sanitárias por falta de implantação. . Necessidade de inclusão de conteúdos sobre a educação sexual nos currículos escolares. . Deficiente informação a mulher grávida sobre as eventuais consultas de seguimento pré e pós parto.

Alta Fertilidade Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 # de casos novos 62 69 148 64 93 # de casos de retorno 121 113 119 40 130 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Comentario: devido o trabalho de APS, Formação de parteiras e actualização dos técnico que fazem consultas pre-natais há aumento de grávidas nas consultas de retorno em 2013.

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5. Serviços de Saúde e Sistemas de Gestão

a. Infraestruturas

Tabela 12: Unidades sanitárias existentes no município Distância com Estado de Tipo de a unidade Tipos de RRHH conservaç Comuna unidade sanitária de transporte ãio sanitária referência M TSE F TME TB B R M 0km C.S. Materno 1 motorizada 0 0 14 15 x Infantil 1

0km Hospital 1 3 0 0 39 27 x Municipal Ambulancia, Sede do 3 Carros de Longonj apoio o 17km PS Emanha Não tem 0 0 0 2 3 x nada

15km PS Bungue Não tem 0 0 0 2 3 x nada

22km Centro de 1 ambulancia 0 0 0 8 12 x referencia 12km PS Calenga Não tem 0 0 0 2 8 x Njolo nada 18km PS Bongo Não tem 0 0 0 3 4 x Lepi nada 31km PS Sandombo Não tem 0 0 0 3 3 x nada 30km Centro de 1 Ambulancia 0 0 0 6 13 x referencia

Catabola 52km PS M. Não tem 0 0 0 0 3 x Kambinda nada

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Distância com Estado de Tipo de a unidade Tipos de RRHH conservaç Comuna unidade sanitária de transporte ãio sanitária referência M TSE F TME TB B R M 64km Centro de 1 Ambulancia 0 0 0 6 5 x referencia

Chilata 117km CS 1 Ambulancia 0 0 0 0 3 x Sachingongo

Fonte: DMS Longonjo, 2013

Quanto ao sistema de referencia e contra-referencia , as unidades sanitarias com os meios existentes (ambulâncias), referem os doentes de acordo com acomplexidade da patologia para o Centro de saúde de refencia, ou para o Hospital Municipal ou ainda geral do Huambo.

b. Recursos humanos

Tabela 13: Descricão dos recursos humanos por unidade sanitária Unidade Médico Enfermeiro Farmacêutico Laboratório Radiologia Fisioterapia sanitária CG C GO B M S B M S B M S B M S B M S C.S. 0 0 0 15 14 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Materno Infantil Hospital 3 0 0 27 31 0 0 0 0 0 7 0 0 1 0 0 0 0 Municipal PS Emanha 0 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS Bungue 0 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Centro de 0 0 0 12 6 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 Ref. Lépi PS Calenga 0 0 0 8 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Njolo PS Bongo 0 0 0 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PS 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sandombo Centro de rf. 0 0 0 13 5 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Catabola PS M. 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Kambinda Centro de 0 0 0 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ref. Chilata CS 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sachingongo Total 3 0 0 99 74 1 0 0 0 0 10 0 0 1 0 0 0 0 Fonte: DMS Longonjo, 2013

Comentário: esta tabela mostra que existe o deficil de recursos humanos em algumas Unidades sanitária, que carecem aumento de trabalhadores.

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Tabela 14 Número de medicos, enfermeiros e parteiras por 10.000 habitantes Comuna Comuna Comuna Comuna Total geral Sede Lépi Catabola Chilata Longonjo Nº de habitantes 17.889 15.527 9.603 21.807 64.826 Nº de 17.889 15.527 9.603 21.807 64.826 habitantes/10.000 Médicos/10.000 (1.17) 1 0 0 0 (1.17 )6 Enfermeiros/10.000 1(0.57) (0.28)1 (0.23) 1 (0.12) 1 (0.30) 4 Nº Parteiras (1) 01 0 0 0 (01 )1 convencionais Nº Parteiras (52)29 (21) 14 (34)36 (45)21 (152) 24 tradicionais Fonte: DMS Longonjo, 2013

c. Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos. Os medicamentos e dispositivos médicos de que as Unidades Sanitárias de Longonjo que usufruem, são adquiridos mediante o Programa de Cuidados Primários de Saúde e o Programa Nacional de Medicamentos Essenciais Equipamentos, não tendo sido registada qualquer ruptura.

O stock de medicamentos ao nível das unidades sanitárias é administrado com base na informação mensal produzida por cada uma delas, sendo para o efeito utilizada uma ficha apropriada. O Director Municipal da Saúde é o responsável de todo o processo de aquisição e distribuição de medicamentos e dispositivos médicos. Não existe no Município um depósito de medicamentos e dispositivos médicos, fazendo-se recurso a pequenas arrecadações em algumas unidades sanitárias, o que em certa medida não vai de encontro com as regras estabelecidas a respeito. Nessa perspectiva, é útil que a breve trecho seja construído um depósito Municipal de Medicamentos. Para o aprisionamento e acondicionamento dos medicamentos, e sobre tudo reagentes e vacinas, o Município tem tido grandes dificuldades por carenciar de um armazém apropriado e de uma nova cadeia de frio.

Tabela 15 Medicamentos, vacinas e materiais recebidos no município Tipo de Quantidad Peridiocidade de Frequente Fonte de Abastecimento Kit e Recebida abastecimento ruptura de

stock

Nível

sal Trim estr al Sem estr al Anu al Outr os Men Sim+ Não Outros Provincial

Kit de 0 Posto Kit de 60 X X X X X PNME OGE Centro Kit 10 X X X X X PNME x Complem entar Kit 0 X X X X PNME x Obstétrico

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Tipo de Quantidad Peridiocidade de Frequente Fonte de Abastecimento Kit e Recebida abastecimento ruptura de

stock

Nível

sal Trim estr al Sem estr al Anu al Outr os Men Sim+ Não Outros Provincial

Kit de PF 01 X x Kit de 05 X X X X x Parto limpo Outros 12 X BCG 12.000 X X X X X PA V Pólio 30.000 X X X X X X Pentaval 12.000 X X X X X X ente Sarampo 12.000 X X X X X X Febre- 12.000 X X X X X X amarela Tétano 30.000 X X X X X X Cápsulas 42.000 X X X X X X Vitamina A 200.000 UI Mosquite 4.300 X X iros tratados Seringas 792.000 X X X X X X autobloq ueantes 0,5 ml Seringas 14.400 X X X X X X BCG 0,05 ml Seringas 79.200 X X X X X X diluição 5ml+ agulhas 19 g Seringas 600 X X X X X X diluição 2 ml+ agulhas 19g Tesouras 144 X X X X X X Algodão 2.640 X X X X X X rolos 500 mg

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Tipo de Quantidad Peridiocidade de Frequente Fonte de Abastecimento Kit e Recebida abastecimento ruptura de

stock

Nível

sal Trim estr al Sem estr al Anu al Outr os Men Sim+ Não Outros Provincial

Caixas 7.920 X X X X X X seguras de destruiçã o Cartões 12.000 X X X X X X de saúde infantil Mosquite 6.340 X iros tratados Fonte: DMS Longonjo, 2013

Tabela 16 Cadeida de Frío Unidades Nível Municipal Sanitárias Caixas No demini- Caxias Situação No de Miniarcas No de Arcas Isotérmi arcas Isotérmicas cas

EK EG EKG EK EG EKG

------

EK

-

RCW50 RCW50 RCW42 Outras (especificar) TCW1151 TCW1152 TFW800 SB302 MK804 TFW791 PF230 (1,5 Pequenas a 5 L) Litros 20 RCW50 RCW50 RCW42 Outras (especificar) TCW1151 TCW1152 En 0 7 1 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 1 0 0 funciona 8 1 mento Funcional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sem utilização Não 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Funcional Avariada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessid 0 06 0 12 0 0 0 0 0 0 0 80 1 0 0 0 12 0 0 ade 2 6 Fonte: DMS Longonjo, 2013

d. Medicina Tradicional No Município existe 34 pessoas a exercerem a medicina tradicional registadas na Reparticão Municipal da Cultura sem nenhum vínculo de parceria.

Exercem no Município as seguintes individualidades afilhadas à referida Associação:

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Nº Município Cura com Vendedores Cura Divina/ Total

plantas ambulantes Espirituais Geral

1 Longonjo 33 0 1 34

Fonte: Sr. Amões Mateus, Chefe da Associação dos Terapeutas Tradicionais da Província do Huambo

e. Sistema de informação Mensalmente os técnicos das unidades sanitárias periféricas e do centro de referência recolhem os dados estatísticos para o seu envio à Repartição Municipal que por sua vez os enviam para a Administração Municipal e a Direcção Provincial de Saúde. Os dados ora recolhidos são lançados manualmente em modelos ou mapas para elaboração mensais periodicidade de tratamento, anelise e consolidação é também mensal.

Devido a falta de informatização dos dados , temos tidos problemas na harmonização, sobre tudo daqueles que são reportados em mais de uma ficha como são os dados de casos e óbitos recolhidos no boletim Epidemiologico e nas fichas dos programas.

Outros aspectos que afecta o fluxo de informação é a falta de transporte que dificulta as US periféricas entregarem os dados antempadamente e capacitação dos técnicos de estatística.

A responsabilidade pela gestão do Sistema de Informação Sanitária (SIS) é da Repartição Municpal da Saúde. Embora, o sistema vive problemas de prontitude e qualidade dos dados que deve-se melhorar.

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6. Resumo de problemas e conclusões

Na base dos problemas identificados e baseando-se nas prioridades definidas, a equipa do municipio do Longonjo, decidiu implementar entre 2013 á 2017, os seguintes projectos com metas consensuadas:

1. Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias

Subprograma de doenças transmissíveis

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite. Projecto 2: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária. Projecto 3: Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA. Projecto 4: Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose. Projecto 5: Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas. Projecto 6: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra.

Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias.

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 8: Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição. Projecto 9: Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora.

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 10: Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juveni. Projecto 11: Projecto de Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes.

2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar

Projecto 12: Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Projecto 13: Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 14: Projecto de Medicina Tradicional

3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 15: Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 16: Projecto de Fixação dos recursos humanos em saúde. Projecto 17: Projecto de Formação permanente

4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 18: Projecto de Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias

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5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos

Projecto 19: Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária

Projecto 20: Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento Projecto 21: Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias.

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7. Enquadramento do PMDS

O presente Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário de Longonjo, enquadra-se na prossecução das directrizes constantes do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, através do qual uma Comissão Multissectorial Coordenada por Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde, foi incumbida de elaborar o Plano Nacional de Saúde para o período 2012 -2025. O PMDS de Longonjo está desenhado para o período 2013-2017 e tem como base o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, a Política Nacional de Saúde e a Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025”, em alinhamento com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Prioridades As prioridades do PMDS 2013-2017 de Longonjo, baseadas no combate à pobreza e no desenvolvimento sustentável, visam fundamentalmente o seguinte:  Aumentar a esperança de vida à nascença;  Melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano e alcance dos Objectivos do Milénio;  Consolidar o processo de reforma do Sistema Nacional de Saúde e do reforço institucional, particularmente aos níveis Central, Regional, Provincial e Municipal;  Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade no quadro nosológico nacional;  Adequar os recursos humanos e adoptar novas tecnologias de saúde;  Assegurar um financiamento sustentável;  Gerir eficientemente os recursos do sistema de saúde;  Capacitar os indivíduos, famílias e comunidades para a promoção e protecção da saúde;  Desenvolver uma abordagem intersectorial integrada, coordenada e com equidade dos problemas de saúde e das determinantes sociais da saúde.

Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017

O PMDS 2013-2017 do Longonjo está estruturado em 6 programas e 21 projectos para alinhar a estrutura do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2013-2025. Os porjectos que compõem o presente plano são os seguintes:

1. Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias O Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias compreende quatro subprogramas e respeitivos onze projectos detalhados a seguir: Subprograma de doenças transmissíveis Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite. Projecto 2: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária.

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Projecto 3: Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA. Projecto 4: Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose. Projecto 5: Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas. Projecto 6: Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra. Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias. Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência Projecto 8: Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição. Projecto 9: Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora. Subprograma de atenção específica para grupos etários da população Projecto 10: Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juveni. Projecto 11: Projecto de Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes. 2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar Projecto 12: Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Projecto 13: Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 14: Projecto de Medicina Tradicional 3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos Projecto 15: Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 16: Projecto de Fixação dos recursos humanos em saúde. Projecto 17: Projecto de Formação permanente 4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária Projecto 18: Projecto de Gestão e ampliação de infraestruturas sanitárias 5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos. Projecto 19: Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária Projecto 20: Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento. Projecto 21: Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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Programa 1: Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias

O Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças Prioritárias compreende quatro subprogramas e respeitivos onze projectos detalhados a seguir: Subprograma de doenças transmissíveis Projectos: Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária Projecto 3: Prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora Subprograma de atenção específica para grupos etários da população Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite Metas 1. Até 2014, consolidar a vacina de Pneumo13 em todas US com posto fixo 2. Ate 2014, introduzir as vacina de Rotavirus 3. Até finais de 2015, introduzir a de Papiloma Vírus; 4. Até finais de 2015, generalizar o sistema de incineração do lixo de vacinação; 5. Até 2017 atingir cobertura superior o igual a 90% de Penta-3 em todas as unidades sanitárias. 6. Até 2017 atingir o 95% de cobertura municipal de vacinação com todos os antígenos do calendário nacional de vacinação: 7. Até 2017eliminar o sarampo como problema de saúde pública em menores de -5 anos. 8. Até 2017 eliminar o téctano como problema de saúde pública (um caso de neo-natal por mil nascido vivo.

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Estratégias 1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e entidades religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis, para garantir a cobertura nacional de 95%; 2. Extensão dos serviços de vacinação a todas as unidades sanitárias; 3. Introdução da vacina contra o Rotavirus no calendário de vacinação, permitindo acelerar a redução da mortalidade por diarreias, principal causa de morte em crianças menores de 5 anos; 4. Inclusão da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção do cancro do colo do útero; 5. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo, eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como Poliomielite, Sarampo, Tétano e Meningite epidémica; 6. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a paralisia flácida aguda. Actividades 1. Actividades de vacinação de rotina e vacinação suplementar; 2. Solicitar e facilitar a formação anual de Gestores de Imunização; 3. Solicitar e facilitar a capacitação de técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas; 4. Capacitar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de imunizações; 5. Solicitar e facilitar a capacitação de técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis; 6. Reproduzir os instrumentos para registo, monitoria e relato das intervenções de vacinação; 7. Reforçar a supervisão formativa; 8. Monitorar os indicadores de desempenho; 9. Organizar encontros municipais de avaliação e de orientações técnicas; 10. Contribuir na compra de vacinas e material de vacinação, de equipamentos de cadeia de frio tendo em conta a introdução de novas vacinas e a extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias; 11. Reforçar a manutenção de equipamentos para cadeia de frio e abastecimento regular de energia ou fontes alternativas, nomeadamente combustível e gas 12. Realizar auditorias internas da qualidade dos dados; 13. Avaliar trimestralmente o Programa de Imunização; 14. Fazer a vigilância epidemiológica de doenças preveníveis pela vacinação.

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Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de imunizações com inclusão de parceiros  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do PAV.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Longonjo

2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 3. Parceiro Nacional  Direcção Provincial de Saúde de Huambo  Direcção Nacional de Saúde Pública (Secção de Imunização) 4 Parceiros Internacionais:  AMOSMID  FORÇA-SAÚDE  PROJECTO APS Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura municipal de vacinação de rotina; 2. Percentagem de unidades sanitárias com cobertura Penta-3 (>=90%); 3. Número de unidades sanitárias com cadeia de frio; 4. Número de comunas com incineradores; 5. Taxa de detecção de PFA não pólio do município em menores de 15 anos(>=2/100.000); 6. Percentagem de amostras oportunas do município; 7. Taxa de detecção de casos suspeitos de sarampo do município (>=2/1000); 8. Taxa de detecção de casos de Tétano neonatal do município (<1/1000 nascidos vivos).

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Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais). 2. Encontros de sensibilização com a comunidade; 3. Encontros da equipa técnica provincial de PAV/VE 4. Monitorização independente; 5. Supervisão por níveis; 6. Actas dos encontros Relatórios de supervisão.

Orçamento . Recursos necessários . Custos e fontes de financiamento realizado;

Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária

Metas 1. Até 2017, tratar 50% e 90% dos casos de malaria simples diagnosticados, com Anti maláricos Combinados (ACTs) nas 24 horas seguintes ao início dos sintomas; 2. Até 2017, confirmar 80% á 90% dos casos suspeitos de malária com o teste rápido ou laboratorialmente; 3. Até 2017, constituir em todas as comunas equipas de luta antivectorial para a pulverização residual intra-domiciliar e a luta anti-larvar; 4. Até 2017,cobrir 60% e 90% das casas com pulverização intra-domicilia. 5. Até 2017, garantir uma cobertura de 50% e 90% respectivamente com mosquiteiros tratado com inseticida, em mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos; 6. Até finais de 2017, garantir uma cobertura de 60% e 90% com TIP (Sulfadoxina e Pirimetamina) nas mulheres grávidas; Estratégias 1. Promoção da utilização de mosquiteiros impregnados com insecticida, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos; 2. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina Pirimetamina para as mulheres grávidas elegíveis, na consulta Pré-Natal; 3. Diagnóstico precoce com testes rápidos e de laboratório a todos os casos suspeitos de malária; 4. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e tratamento adequado dos casos complicados; 5. Gratuidade aos meios de diagnóstico, aos mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de saúde.

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6. Luta anti-vectorial com o controlo integrado do vector e do parasita, através da distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra- domiciliar e da luta anti larvar; 7. Acções de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de epidemias de malária nas áreas de risco epidémico; 8. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de comportamento em relação à prevenção da malária; 9. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária. 10. Reforço das parceiras Nacionais, Internacionais e iniciativas transfontéicas para o controlo da Malária . Actividades 1. Distribuir mosquiteiros tratados a todas as crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas; 2. Administrar, sob observação directa, Sulfadoxina e Pirimetamina (SP) a todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-natal; 3. Capacitar/formar em cascata e continuamente os técnicos das unidades sanitárias sobre as normas de diagnóstico e tratamento da malária em vigor, com destaque para os grupos mais vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças; 4. Realizar actividades de promoção e mobilização social das comunidades, para que estas reconheçam os sinais e sintomas da malária e procurem os serviços para o tratamento adequado e atempado; 5. Aumentar as equipas locais de luta anti-vectorial; 6. Actualizar permanentemente informação entomológica, epidemiológica e o mapa das comunas em risco epidémico de malária (mapeamento, estratificação, população em risco, factores de risco); 7. Expandir a formação/capacitação de pessoal para pulverização intra-domiciliar e de Mosquiteiros Tratados com Insecticida; 8. Incrementar a Pulverização Intra-domiciliar nas zonas de risco epidémico; 9. Integrar os laboratórios no controlo de qualidade dos diagnosticos dos casos 10. Monotorizar e avaliar periodicamente PNCM e os factores de risco. 11. Realizar um estudo para introdução da vacina contra a malária Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de controlo da malária com inclusão de parceiros ( projecto de luta antilarvar e vectorial,etc.).  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do programa de controlo da málaria.

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 Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo

2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Luta contra as Endemias) 3. Parceiros internacionais:  AMOSMID, FORÇA-SAÙDE Projecto de luta antilarvar e antivectorial. Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de prevalência da malaria em crianças de menores de 5 anos; 2. Número de óbitos e taxa especifica de mortalidade devida à malária; 3. Número de crianças menores de cinco anos e grávidas que receberam pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida, nas consultas de pré-natal e durante a vacinação; 4. Número de agregados com pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida; 5. Número de grávidas elegíveis que receberam o TIP; 6. Número de grávidas que receberam o TIP na última gravidez; 7. Número de técnicos capacitados no diagnóstico e tratamento de casos simples e complicados da malária; 8. Número de casos suspeitos de malária, confirmados laboratorialmente e com testes rápidos; 9. Número de casas pulverizadas intra-domiciliar (PID) na comuna de Chilata; 10. Número de pessoas protegidas pela PID;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do PMCM nas unidades Sanitarias; 2. Relatórios das unidades sanitarias; 3. Boletins de Vigilância Epidemiológica; 4. Relatórios de supervisão; 5. Atas das reuniões de coordenação do PNCM( grupo técnico), das DPS e DMS e mecanismo de coordenação Nacional do fundo global;

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Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 3: Prevenção e controlo das infecções transmissíveis (IST) incluindo a infecção pelo VIH/SIDA Metas 1. Até 2017, aumentar de 2% para 8%, o número de Serviços de aconselhamento e testagem; 2. Até 2017, aumentar de 17% para 20%, os serviços de CPN e PTV, em articulação com SSR; 3. Até 2017, aumentar de 2 para 4, os serviços com TARV para crianças e adultos. 4. Até 2017, passar de 80% para 100% a cobertura de PTV; 5. Até 2017, reduzir de 85% para 95% o valor actual de transmissão do VIH de mãe-para-filho; 6. Até 2017, aumentar de 80% para 90%, as mães que recebem terapia ou profilaxia anti- retroviral perinatal; 7. Até 2017, passar de 80% a 90% o fornecimento de tratamento anti-retroviral de pessoas VIH positivas elegíveis; 8. Até 2017, manter acima dos 80% a 90% de cobertura de TARV em adultos e crianças com VIH; 9. Até 2017, reduzir de 90% o número de novas infecções pelo VIH na infância; 10. Até2017, reduzir em 50% o número de morte relacionada com Sida; 11. Até 2017 reduzir em 50% a insidéncia de VIH-SIDA em mulheres entre 19 á 49 anos de idade; 12. Até 2017 aumentar em 80% o número de pessoas dos 15 a 24 anos que conhecem correctamente as formas de transmissão e prevenção do VIH-SIDA; 13. Até 2017 reduzir em 90% o número de novas infenções pelo VIH-ida na infáncia . Estratégias 1. Integração de iniciativas de resposta às ITS/VIH em todos os sectores (público, privado e sociedade civil); 2. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em Projectos de redução da vulnerabilidade, desenvolvimento de competências para o retardamento do início da vida sexual e desenvolvimento de habilidades de negociação de sexo seguro, com amplo envolvimento da escola e comunidade; 3. Prevenção da Transmissão Vertical, e promoção do conceito de sobrevivência infantil livre do VIH. 4. Garantia da disponibilidade e acessibilidade de preservativos masculino e feminino e promoção da sua utilização; 5. Expansão das iniciativas de Aconselhamento e Testagem; 6. Reforço da intervenção das PVVIH na promoção de uma vida saudável, favorável à prevenção, e redução de infecção entre casais sero-discordantes;

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7. Ampliação da disponibilidade e utilização de serviços em unidades sanitárias com recursos e competências instaladas, para prestarem assistência e atenção integrada aos doentes, no contexto do VIH e SIDA, outras infecções e doenças correlacionadas; 8. Disponibilização de recursos humanos para um adequado diagnóstico, prescrição e acompanhamento dos doentes; 9. Ampliação da disponibilidade dos serviços de referência e contra-referência, Aconselhamento e Testagem; 10. Provisão de serviços de continuidade de cuidados, tanto para os doentes VIH positivos, ainda não elegíveis para o TARV, assim como, para aqueles que já estão em TARV; 11. Asseguramento do apoio e provisão de serviços essenciais às crianças órfãs e vulneráveis, em coordenação com outros sectores; 12. Asseguramento a divulgação e aplicação adequada das leis e dispositivos legais que protegem a PVVIH; 13. Fortalecimento do sistema de fármaco-vigiláncia como parte da estratégia integrada de promoção da aderéncia aos diferentes regimes de tratamento. 14. Capacitação dos esforços das redes de PVVIH na geração da renda, promovendo e produção de alimentos elevando os padrões nutricionais. 15. Asseguramento a divulgação e aplicação adequada das leis e dispositivos legais que protegem a PVVIH; Actividades 1. Realizar campanhas de aconselhamento e testagem voluntario em VIH (ATVIH) associadas aos feriados e outras efemérides; 2. Realizar formações para técnicos de saúde em boas prácticas de ATVIH; 3. Expandir serviços de ATVIH em CPN em todo o Município, em articulação com SSR; 4. Realizar um plano de acção de supervisão nos serviços de AT/PTV/SIDA em todo o municipio; 5. Solicitar e facilitar a actualização / capacitação técnicos (médicos, enfermeiros) em matéria de PTV/Nova Abordagem, TARV no adulto, VIH/SIDA Pediátrico, e em ITSs; 6. Capacitar activistas nas redes de PVVIH e outras da sociedade civil e igrejas; 7. Apoiar a criação de novos serviços de atendimento integral as PVVIH; 8. Criar unidades de referência para o tratamento de ITS; 9. Expandir os serviços de ATVIH e seguimento das PVVIH em todas as comunas com atendimento de TB; 10. Solicitar e facilitar a capacitação de técnicos de laboratório sobre boas prácticas laboratoriais; 11. Capacitar técnicos (Médicos e Enfermeiros) em matéri de PTV/ Nova abordagem, TARV no adulto, VIH-Sida, pediátrico, e em ITS; 12. Criar grupo de ajuda mútua no nosso Município e providenciar apoio psico-social paliativo 13. Capacitar técnicos de laboratório sobre boas práticas laboratórial;

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Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros municipais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho do programa do VIH SIDA.  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de VIH SIDA com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas nas Unidades Sanitárias.

Comunicação  Relatórios mensais do programa do VIH SIDA.  Retro informação municipal e Unidades Sanitárias.  Encontros trimestrais municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Repartição Municipal de Saúde de Longonjo 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Instituto Nacional de Luta contra a SIDA. 3. Parceiros internacionais: AMOSMID, FORÇA-SAÚDE.

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de novas infecções pelo VIH na infância 2. Número de mortes relacionadas com SIDA 3. Transmissão do VIH de mãe-para-filho 4. Número de mulheres grávidas em terapia ou profilaxia anti-retroviral perinatal 5. Número de pessoas VIH positivas elegíveis em tratamento anti-retroviral 6. Cobertura de serviços PTV, TARV em adultos e crianças VIH positivas; 7. Número de preservativos distribuídos; 8. Número de unidades de saúde que fazem aconselhamento e testagem. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Programas de sensibilização das ITS e VIH/SIDA;

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2. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do programa municipal; 3. Relatórios de visitas de supervisão provincial e municipal aos serviços; 4. Relatórios de actividades das unidades de saúde, sobre ITS e VIH-SIDA; 5. Relatórios das reuniões periódicas provinciais.

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose Metas 1. Entre 2017, que 85% dos profissionais de saúde do Município tenham beneficiado de uma formação/capacitação em tuberculose; 2. Até 2017, que 5% da população com Sintomas Respiratórios tenha realizado o rastreio; 3. Até 2017 a 2021, expandir para 70% e 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, tenham acesso ao tratamento de 2ª linha; 4. Até 2017 expandir a todas as comunas os serviços de tratamento supervisionado (DOT); 5. Até 2017, o Município passará a ter de 2 para 3 laboratórios com capacidade para a realização de baciloscopia; 6. Até 2017, implantar pelo menos em todas as comunas 1 Serviço de DOT Comunitário; 7. Até 2017, aumentar a cobertura de vacinação contra a BCG para 85%. 8. Até 2017 aumentar a taxa de decteção até 80% 9. Até 2017, alcançar uma taxa de abandono inferior a 5% 10. Até 2017, alcançar uma taxa de lectalidade menor de 5% 11. Até 2017 alcançar uam taxa de sucesso ao tratamento superior a 85% Estratégias 1. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos e menores de 1 ano; 2. Formação do pessoal das unidades sanitárias periféricas para permitir a criação de 5 novas unidades sanitárias que fazem tratamento e melhoria da qualidade da estratégia DOT nas unidades existentes; 3. Garantia de que todos os doentes diagnosticados com TB conheçam o seu estado serológico quanto ao VIH; 4. Reforço das actividades de promoção da saúde e prevenção da doença em grupos de risco (pescadores, criadores de gado e agricultores e contactos de casos bacilíferos); 5. Reforço das actividades de IEC às comunidades;

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6. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB, incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de abandono; 7. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação;

Actividades 1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e alcançar uma cobertura de 85% em menores de 1 ano; 2. Expandir os serviços DOT a todas comunas do Município; 3. Criação de um novo laboratório com capacidade para a realização de baciloscopia; 4. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, tuberculostáticos de 1ª e 2ª linha e outros consumíveis; 5. Reproduzir material para formação/reciclagem dos técnicos; 6. Reproduzir material de IEC; 7. Realizar encontros de coordenação/consenso; 8. Capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença; 9. Realizar supervisões; 10. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco; 11. Implantar em todos as comunas pelo menos um Serviço de DOT Comunitário; 12. Garantir, a 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, o tratamento adequado; 13. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios; 14. Montar mais 1 laboratório para baciloscopia para melhorar a capacidade de diagnóstico; 15. Garantir o abastecimento eficiente e regular em medicamentos antituberculosos de 1ª linha e 2ª linha, reagentes e material de laboratório; 16. Reforçar a vigilância epidemiológica. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontro provincial trimestral de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho do programa de controlo de tuberculose com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas provinciais e municipais nas Unidades Sanitárias com serviço DOTS. Comunicação  Relatórios mensais do programa de controlo da Tuberculose.  Retro informação municipal às Unidades Sanitárias com serviço DOTS.  Encontros trimestrais municipais.

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Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde de Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo. 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Controlo de Endemias)

Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura vacinal por BCG (crianças); 2. Taxa de detecção (BK+); 3. Taxa de letalidade da doença; 4. Taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês; 5. Taxa de sucesso ao tratamento; 6. Taxa de abandono do tratamento; 7. Taxa de fracasso do tratamento; 8. Taxa de mortalidade específica por tuberculose; 9. Percentagem de unidades de saúde com serviço de tratamento TB; 10. Percentagem de doentes de TB testados para o VIH; 11. Percentagem de profissionais por categoria (médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório) formados/capacitados em TB; 12. Percentagem de pessoas com Sintomas Respiratórios examinados; 13. Frequência de roturas de stock de tuberculostáticos e reagentes laboratoriais nas unidades sanitárias; 14. Percentagem de laboratório que realiza a baciloscopia; 15. Número de investigação realizada e utilizadas para luta de tuberculose; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório mensal das unidades sanitárias com serviço DOTS; 2. Relatórios mensais e trimestrais do programa municipal de controlo de tuberculose; 3. Relatórios trimestrais e anuais do programa provincial de controlo da tuberculose; 4. Relatórios das supervisões realizadas pela equipa provincial e municipal às unidades com serviços DOTS. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas Metas 1. Até finais de 2017, actualizar o mapeamento da Schistosomiase; 2. Até 2017, atingir 70% de cobertura terapêutica nas comunidades ou localidades endémicas no Município do Longonjo; 3. A partir de 2017 prevenir o agravamento das deformidades em capacidades causadas pelas doençaas com correcção cirurgica em hospital central; Estratégias Mapeamento epidemiológico rápido; Reforço da participação comunitária; Tratamento sobre observação directa. Actividades 1. Quimioterapia com Praziquantel; 2. Realizar campanhas de prevenção nas escolas; 3. Mapear a Filariose Linfática, Oncocercose e a Dracunculose; 4. Educar as comunidades sobre as doenças para que as pessoas afectadas sejam encaminhadas às unidades sanitárias; 5. Capacitar o pessoal de saúde; 6. Supervisão formativa reforçada. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de Schistossomiase.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do programa.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde do Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo

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Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento das Grandes Endemias) 2. Parceiros nacionais:  Direcção Provincial de Agricultura e Veterinária e sua representação municipal.  Repartição Municipal de Educação.

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de crianças em idade escolar desparasitadas com Albendazol e Praziquantel; 2. Número de localidades mapeadas para Schistossomiase; 3. Número de progecto novo iniciado; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de controlo de doenças negligenciadas (por implementar) 2. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra Metas 1. Até 2017 manter e melhorar a taxa de cura de casos de lepra a 80%; 2. Até 2017 manter a taxa de prevalência de Lepra inferior a 1 caso x 10.000 habitantes. Estratégias 1. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos; 2. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades/incapacidades e a prestação de serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado; 3. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC), com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra pessoas atingidas pela lepra e suas famílias; 4. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e um sistema eficaz de distribuição em todos as unidades sanitárias; 5. Promover a reintegração social das pessoas com sequelas de lepra. 6. Estabelecer um sistema de vigiláncia para prevenir as transmissões de resisténcia aos medicamentos antí-lépra ; 7. Formação e capacitação do pessoal para garantir a disponibilidade de conhercimento da

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lepra no nosso Município; Actividades 1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao tratamento com terapia combinada em 100% das unidades sanitárias; 2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade; 3. Promover o uso do princípio da reabilitação baseada na comunidade em 100% das pessoas com deformidades; 4. Capacitação dos técnicos de saúde. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação do programa de controlo da Lepra.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial.

Comunicação  Relatórios mensais do programa.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde de Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento das Grandes Endemias) 3. Parceiros nacionais:  Secção Municipal de Assistência e Reinserção Social.

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de incidência e prevalência da lepra e sua evolução; 2. Número de casos novos detectados; 3. Percentagem de casos curados;

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4. Taxa de abandono do tratamento; 5. Número de profissionais, por categoria, formados/capacitados em Lepra, em relação ao previsto; 6. Número de sessões de IEC e aconselhamento executado nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de controlo da Lepra. 2. Relatórios de supervisão. 3. Bolentim de notificação da doença; Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias Metas 1. Até finais do 2017, sensibilizar e capacitar os responsáveis da administração municipal na gestão das emergências; 2. Até 2017, reforçar a equipa municipal de preparação e resposta às emergências; 3. Até 2017, 100% do Município com mapeamento das árias de riscos elevados Estratégias 1. Elaborar e aprovar, com apoio da Direcção Provincial de Saúde, o plano de resposta a emergências do Município da Baia Farta (com previsão de recursos financeiros). 2. Reforçar o Comité Municipal de Combate às Epidemias e Emergencias para a preparação e resposta às emergências; 3. Solicitar e facilitar a capacitação de responsáveis municipais de saúde na gestão das emergências; 4. Manutenção da elaboração de relatórios de monitorização relativos às situações de emergência; 5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação do Comité; 6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres; 7. Realização da supervisão formativa periódica; 8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a nível municipal e comunal; Actividades 1. Elaborar e aprovar, com apoio da Direcção Provincial de Saúde, o plano de resposta a emergências do Município da Baia Farta 2. Mapear as áreas de risco;

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3. Executar o plano de resposta às epidemias e eventos adversos de saúde pública; 4. Facilitar a capacitação das equipas de saúde; 5. Monitorar e disseminar os resultados da vigilância epidemiológica de doenças de notificação obrigatória e eventos de emergência; 6. Adquirir e distribuir os kits básicos de resposta às epidemias mais frequentes, bem como facilitar o acesso imediato a outros meios e equipamentos necessários; Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros periódicos de auscultação e concertação social da Administração Municipal de Baia Farta.  Reuniões de coordenação com as repartições municipais de outros sectores.  Reuniões de coordenação do Comité Municipal de Combate às Grandes Epidemias.  Reuniões de coordenação do Comité Provincial de Combate às Grandes Epidemias

Comunicação  Actas das reuniões e dos encontros realizados.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo e organismos afins. 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Higiene e Epidemiológica)  Instituto Nacional de Emergências Médicas. 3. Parceiros nacionais:  Comissão Provincial da Protecção Civil.

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados; 2. Número de epidemias e eventos adversos com resposta efectiva; 3. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências; 4. Número de formações realizadas; 5. Número de comunas com kits de contingência; 6. Número de supervisões realizadas;

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7. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das actividades de reforço do Comité Municipal de Luta contra as Grandes Epidemias e Emergências. 2. Actas das reuniões e dos encontros realizados. 3. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição Metas 1. A partir de 2017, detectar e tratar 60% dos casos esperados de malnutrição aguda no Município em crianças menores de 5 anos; 2. Até 2017, aumentar para 85% a prática de Aleitamento Materno logo após ao nascimento e exclusivo até aos 6 meses; 3. Até 2017, aumentar de 83% para 95% a cobertura de Vitamina A, em Crianças dos 6 aos 59 meses; 4. Até 2017, aumentar de 80% para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico em mulheres grávidas; 5. Até 2017, expandir para a todos as comunas e 80% das unidades sanitárias a gestão e o manuseamento integrado do programa da Malnutrição Severa sem complicações. 6. Até 2017, consagrar 50% das unidades Sanitárias de atendimento á mãe e a criançacomo Unidade de Saúde Amiga da Criança. 7. Até 2017, aumentar até 90% de cobertura de consumo de sal adequadamente e iodizado. Estratégias 1. Integração dos serviços de Nutrição, nos Cuidados Primários de Saúde como prioridade absoluta; 2. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação com o albendazol, em crianças menores de 5 anos; 3. Reforço do sistema de vigilância epidemiológica da malnutrição de base institucional e comunitário; 4. Promoção do consumo de sal iodizado 5. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de prácticas adequadas de alimentação após os 6 meses de idade; 6. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis; 7. Implementar a monitorização do baixo peso ao nascer e do baixo peso nas crianças menores de cinco anos;

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8. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências familiares chaves; 9. Integração e mobilização de parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial. Actividades 1. Reforçar a triagem nutricional e a busca activa de casos com base nos indicadores antropométricos em todas as unidades sanitárias. 2. Adquirir e distribuir às unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional os meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da malnutrição; 3. Manter a distribuição de sais ferrosos, ácido fólico e vitamina A para grupos populacionais específicos, particularmente mulheres grávidas e crianças; 4. Reforçar a implementação da administração sistemática de suplementos de micronutrientes e desparasitantes nas unidades sanitárias a todas as crianças menores de cinco anos; 5. Reproduzir e divulgar material de IEC; 6. Realizar campanhas municipais de promoção de prácticas alimentares e estilos de vida saudáveis de forma a contribuirmos para o controlo e prevenção da HTA, da Diabetes Mellitus, da Obesidade, da Cárie Dentária, entre outras doenças crónicas não transmissíveis; 7. Realizar campanhas municipais de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6 meses; 8. Inclui o sistema de vigiláncia nutricional. 9. Divulgar activamente o Códico de comercialização do Substituto de Leite Materno; Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros periódicos com os membros de auscultação e concertação social da Administração Municipal do Longonjo  Encontros de avaliação trimestral municipal do programa de nutrição.  Encontros de avaliação trimestral provincial dos indicadores de desempenho dos programas de saúde pública  Supervisões formativas provinciais e municipais às unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional.

Comunicação  Relatórios mensais e trimestrais das unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional.  Relatórios mensais do programa municipal de nutrição.  Relatórios de retroinformação provincial e municipal.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde do Huambo

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 Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde dde Longonjo e organismos afins. 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Saúde Reprodutiva) 3. Parceiros nacionais:  Organismos afins.

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de incidência de desnutrição aguda 2. Taxa de letalidade dos serviços de reabilitação nutricional do Município. 3. Percentagem de população específica suplementada com comprimidos de ferro, ácido fólico, e vitamina A; 4. Número de pessoas que receberam albendazol 5. Número de grávidas com suplementação de ferro e ácido fólico; 6. Número de campanhas de promoção de prácticas alimentares e estilos de vida saudáveis realizadas. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das unidades sanitárias com serviços de recuperação nutricional 2. Relatórios mensais do programa de nutrição 3. Relatórios de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora

Metas 1. Até 2017, distribuir em todas as escolas do ensino geral do Município o material para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 2. Até 2017, implementar actividades de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora; 3. Até 2017, criar árias de tratamento de fisio-terapia no Hospital Municipal; Estratégias 1. Divulgação de suportes de recolha de informação;

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2. Implementar serviços de Cuidados Continuados e Paliativos para a reabilitação motora e sensorial a nível primário hospitalar; 3. Implementar os protocolos de tratamento de reabilitação integrada para as pessoas com deficiência, com sequelas de doenças crónicas e o atendimento às vítimas do trauma; 4. Implementar os protocolos para o diagnóstico precoce das deficiências sensoriais e motoras em todas as unidades sanitárias do Município; 5. Solicitar a facilitar a formação de recursos humanos para a reabilitação sensorial e motora; 6. Capacitação dos professores do ensino geral para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 7. Solicitar e facilitar a capacitação dos profissionais de saúde para o rastreio de deficiência sensorial e motora nas maternidades e salas de parto. 8. Implementação de planos de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora; Actividades 1. Criar e apetrechar no Hospital Municipal a área de Reabilitação Integrada , para oferecer Serviços de Cuidados Continuados e Paliativos; 2. Instalação em todos os centros de referencia das comunas de uma área de fisioterapia. 3. Solicitar e facilitar a capacitação dos técnicos dos centros de saúde para a prevenção de incapacidades e reabilitação; 4. implementar os protocolos de tratamento e reabilitação para as pessoas com deficiência sensorial e motora, com sequelas de doenças crónicas e de atendimento às vítimas do trauma com acções para cada nível de atendimento; 5. Solicitar e facilitar a capacitação dos professores do ensino geral e profissionais de saúde nas maternidades para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora; 6. Receber e distribuir suportes de recolha de dados e capacitar os técnicos para o seu preenchimento correcto; 7. Realizar regularmente visitas de supervisão formativa às areas de reabilitação criadas, Quadro de execução Coordenação  Encontros periódicos com os membros de auscultação e concertação social da Administração Municipal de Longonjo  Reuniões de coordenação com as repartições municipais de outros sectores.

Comunicação  Actas das reuniões e dos encontros realizados.

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1 Organismo de execução:  Administração Municipal do Longonjo  Direção Municipal de Saúde de Longonjo e organismos afins.

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2 Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Reabilitação Física) 3 Parceiros nacionais:  Repartição Municipal de Assistência e Reinserção Social  Comando Municipal da Polícia

Secção Municipal dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria

Cronograma Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de hospitais com serviços de tratamento de fisioterapia e reabilitação sensorial; 2. Número de centros de saúde com técnicos capacitados na prevenção de incapacidade e reabilitação sensório-motora; 3. Número de professores capacitados para o rastreio de crianças com deficiência sensorial; 4. Número de actividades realizadas de educação para a saúde com a participação dos indivíduos, famílias e comunidade; 5. Número de pessoas portadoras de deficiência; 6. Número de supervisões realizadas; Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais das unidades sanitárias com serviços de reabilitação. 2. Relatórios mensais do programa de reabilitação municipal e provincial 3. Relatórios de actividades de supervisão. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto- juvenil. Metas 1. Até 2017, 90% dos profissionais de saúde capacitados em cuidados integrados à mulher e à criança; 2. Até 2017, dotar 100% das unidades sanitárias do 1º nível com pelo menos dois técnicos formados em atenção integral à criança (AIDI);

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3. Até 2017, aumentar a cobertura de retorno de consultas pré-natais para 90%; 4. Até 2017, os 2 hospitais do Município com pessoal capacitado em cuidados pediátricos de qualidade; 5. A partir 2017, oferecer atenção especial ao recém-nascido em cada um dos hospitais municipais; 6. A partir de 2017, ter a consulta de atenção integral à criança (AIDI) implementada em todas as unidades do 1º nível; 7. Até 2017, ter reforçado o envolvimento comunitário para a disseminação das prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil; 8. A partir de 2017, ter uma cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém- nascido de 80%; 9. Até 2017, aumentar com comités de auditoria de mortes materna e neonatal em funcionamento; 10. Até 2017, ter 95% das crianças menores de 1 ano com 5 consultas realizadas em todas as unidades sanitárias; 11. Até 2017, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento em 100% das unidades sanitárias do 1º nível de atenção; 12. Até 2017, aumentar de 29% para 80% a cobertura de partos institucionais e assistidos por pessoal qualificado; 13. Até 2017, programar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência (CONU) básicos e completos nos dois hospitais do Município; Estratégias 1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento familiar; 2. Reforçar as intervenções dirigidas à saúde da mulher e do recém-nascido em todas as unidades sanitárias do Município; 3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna e neonatal de qualidade; 4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis do Sistema Nacional de Saúde; 5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias para a mudança de comportamentos e participação comunitária na prevenção, controlam das doenças e promoção da saúde; 6. Programar as intervenções para o rastreio e atenção às doenças congénitas definidas pelo Nível Nacional; 7. Reforço do Programa de Atenção Integral à criança, incluindo os cuidados neonatais; 8. Implementar as normas do Programa de Saúde Escolar actualizadas pelo Ministério de Saúde; 9. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança. 10. Implementar a monitorização da mortalidade infantil a nível municipal;

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Actividades 1. Solicitar e facilitar a capacitação da equipa municipal em planificação e gestão dos serviços de Saúde materna e neonatal, incluindo o Planeamento Familiar; 2. Implementar as intervenções para a saúde materna e neonatal incluindo o despiste de ITS (Sífilis, hepatite B e VIH) e de doenças metabólicas, de acordo com o nível de prestação de cuidados de saúde; 3. Adquirir e distribuir às unidades os equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos e neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN normal e de risco; 4. Adquirir e distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual, Reprodutiva e neonatal de acordo com os objectivos de cobertura; 5. Solicitar e facilitar a capacitação dos técnicos de saúde reprodutiva em Planeamento Familiar, ITS e rastreio do cancro do colo uterino; 6. Solicitar a facilitar a capacitação dos técnicos de saúde de todas as unidades sanitárias em conteudos de AIDI 7. Promover o conhecimento dos indivíduos e famílias sobre os cuidados adequados na comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde; 8. Reforçar a supervisão formativa do programa de saúde materna e infantil; 9. Reforçar o funcionamento regular do Comité Municipal de Prevenção e Auditoria de Mortes Maternas e neonatais e apoiar a implementação dos comités hospitalares; 10. Solicitar e facilitar a formação de técnicos para programar o rastreio do cancro da mama, do colo uterino e o rastreio das doenças congénitas;1 11. Reproduzir materiais para a formação em atenção integral à criança e ao recém- nascido; 12. Reproduzir os instrumentos para registo, monitoria e relato das intervenções de saúde materno infantil; 13. Implementar a nível de todas as unidades sanitárias a consulta de crescimento e desenvolvimento da criança saudável; 14. Adquirir e distribuir equipamentos e insumos para a implementação dos serviços de atenção à criança e ao recém-nascido a todas as unidades sanitárias; 15. Envolver as comunidades nas prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública ou metodológicos (em resposta a Encontros Nacionais).  Encontros municipais trimestrais de avaliação dos programa de saúde reprodutiva e infantil com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais do programa de saúde sexual e reprodutiva.

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 Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução:  Direcção Provincial de Saúde de Huambo  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo. 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Direcção Nacional de Saúde Pública (Departamento de Saúde Sexual e Reprodutiva)  Parceiros internacionais:  OMS, UNICEF, FNUAP, USAID  Projecto APS Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido, e da criança implementada; 2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas; 3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método contraceptivo moderno; 4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado; 5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete dias depois do parto; 6. Número de óbitos maternos notificados e investigados; 7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados; 8. Número de comités hospitalares de mortes maternas e neonatais funcionais; 9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido e da criança; 10. Número de unidades com normas e protocolos implementados; 11. Números de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às doenças da infância; 12. Número de hospitais que realizam o rastreia e seguimento de doenças congénitas; 13. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento; 14. Número de crianças com baixo peso ao nascer; 15. Número de crianças com atraso de crescimento; 16. Número de nados mortos;

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17. Número de óbitos em menos de 24 horas, 7 dias e 28 dias; 18. Número de óbitos em menores de um ano, e menores de 5 anos; 19. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento; 20. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Encontros trimestrais municipais 3. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal; 4. Relatórios de supervisão. 5. Retroinformação provincial e municipal

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 11: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes.

Metas Até finais de 2017, 50% das unidades sanitárias com recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente; 1. Até finais de 2017, implementar grupos de pares e clubes de jovens em 40% das escolas do ensino secundário e institutos médios no Município; Estratégias operacionais 1. Implementação da estratégia “Serviços Amigos dos Adolescentes” no Município; 2. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do cancro do colo do útero nas unidades sanitárias; 3. Estabelecimento, no Município, do programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e paternidade responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de educação de pares. Actividades e intervenções 1. Solicitar e facilitar a capacitação de profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente; 2. Capacitar os professores e pares em matéria de saúde dos adolescentes nas escolas seleccionadas;

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3. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem dos jovens/adolescentes fora do sistema escolar; 4. Adequar as infraestruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes; 5. Implementar o “Serviço Amigo dos Adolescentes”; 6. Implementar os clubes de jovens nas escolas; 7. Reproduzir e disseminar as normas e protocolos de atenção ao adolescente nas unidades sanitárias; 8. Implementar um plano de Informação, Educação e Comunicação dirigido aos adolescentes; 9. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes; 10. Informar e formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior autonomia e tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Encontros municipais trimestrais de avaliação dos programa de saúde do adolescente com inclusão de parceiros.  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais do programa de saúde do adolescente.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo responsável da execução:  Administração Municipal do Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo  Direcção Municipal de Educação de Longonjo 2. Organismos de apoio no Município e na Província:  Repartição Municipal da Juventude e Desportos  Secção Municipal da Família e Promoção da Mulher  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias 3. Parceiros: Cronograma Indicadores de avaliação 1. Número de unidades de saúde com “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”;

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2. Número de unidades sanitárias com pessoal de saúde capacitado em atenção do adolescente; 3. Número de consultas pré-natais em mulheres menores de 20 anos; 4. Número de adolescentes grávidas; 5. Número de partos em adolescentes; 6. Número de abortos inseguros em adolescentes; 7. Número de adolescentes atendidos na consulta dos “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”; 8. Número de óbitos maternos em adolescentes; 9. Número de ITS em adolescentes; 10. Número de Adolescente que usam um método contraceptivo. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Encontros trimestrais municipais 3. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal; 4. Relatórios de supervisão. 5. Retro informação provincial e municipal

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Programa 2: Cuidados primários e assistência hospitalar Projecto 12: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Projecto 13: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) Projecto 14: Medicina Tradicional

Projecto 12: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis Metas 1. A partir de 2014, implementar actividades da Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de promoção da saúde materna e infantil e prevenção das doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis. 2. A partir de 2014, implementar o rastreio regular da hipertensão arterial, da diabetes mellitus, da anemia falciforme e da doença renal crónica nos serviços de saúde.

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3. A partir de 2014, reproduzir e disseminar material de IEC sobre hipertensão arterial, diabetes mellitus, caries dentárias, cancro de mama e colo uterino, doença falciforme e doença renal crónica. 4. Até 2017, melhorar a aderência às consultas de rastreio dos casos de neoplasia bem como a continuidade da sensibilização e prevenção junto da população a nível do Município e comunidades. 5. Até 2017, contar com pessoal capacitado em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica e doenças cardiovasculares. 6. Até 2017 criar a comissão municipal multissectotrial para a promoção da saúde, 7. Até 2017 elaborar e aprovar a politica municipal de agente comunittaria, 8. Até 2017 elaborar e aprovar a politica municipal de promoção para saúde, 9. Até 2017 estabelecer os critérios padrão para acreditação de ambiente saudáveis, dando prioridades as escolas, 10. Até 2017 desenvolver as acções de advocacia para o aumento de imposto sobre os produtos que prejudica a saúde, como álcool e tabaco. Estratégias 1. Reforçar a capacidade dos técnicos das unidades sanitárias em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares. 2. Promoção de acções de saúde em todo o Município usando os meios de comunicação social (programas radiofónicos, palestras, etc.), activistas e mobilizando e capacitando as comunidades para a sua participação activa na promoção da saúde integrada de forma contínua durante toda a vida; 3. Promover actividades massivas de comunicação e rastreio disseminando conteúdos sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares, 4. Melhoria do financiamento e alocação de recurso para promoção da saúde, bem como a sua utilização de forma eficaz e sustendavel. Actividades 1. Criar a comissão municipal multissectotrial para a promoção da saúde, 2. Elaborar e divulgar a politica municipal de agente comunittaria, 3. Elaborar e divulgar a politica municipal de promoção para saúde, 4. Implementar feiras e campanhas de saúde 5. Solicitar e facilitar a capacitação dos técnicos em rastreio e aconselhamento sobre diabete, doença falciforme, saúde buco-oral, saúde mental, cuidados específicos para o maior de 60 anos, luta contra o tabaco, álcool, drogas, cuidados paliativos, doença renal crónica, doenças cardiovasculares. 6. Elaborar e implementar um plano anual municipal integrado de promoção e comunicação sobre a Saúde Reprodutiva, Infantil, Neonatal, a prevenção das Doenças

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Transmissíveis e Cronicas não Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária e violência e a Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis; 7. Implementar a Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de Promoção e prevenção relativas a saúde materna e infantil doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis; 8. Reproduzir e distribuir materiais de Informação, educação e comunicação para a promoção de saúde materna, infantil, doenças Transmissíveis e crónicas não transmissíveis, incluindo prevenção de acidentes rodoviários, violência e promoção de hábitos de estilo de vida saudáveis, como o exercício físico, a alimentação saudável, a luta contra o tabaco e o álcool. Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Reuniões de auscultação e concertação social municipal  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais da promoção da saúde.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provincial e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo responsáveis da execução:  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo. 2. Organismos de apoio no Município e na Província:  Repartição Municipal da Juventude e Desportos  Secção Municipal da Família e Promoção da Mulher  Outros sectores afins da Administração Municipal (incluindo o Comando Municipal da Polícia)  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias 3. Parceiros:  Projecto de APS, AMOSMID,

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de reuniões de auscultação e concertação social municipal em que foi discutido o plano anual municipal de promoção

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2. Número de anos em que se implementaram actividades para celebrar a "Semana Nacional de Promoção para a Saúde"; 3. Número de feiras e campanhas implementadas, 4. Numero de comuna acreditadas, 5. Numero e tipo de material de IEC elaborado, produzido e distribuídos, 6. Indicadores de tedencias das principais causa de morte, incluindo por exemplo a taxa de mortalidade por acidentes rodoviários, Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública 2. Actas das reuniões de auscultação e concertação social municipal em que foi discutido o planam anual municipal de promoção 3. Encontros trimestrais municipais 4. Relatórios de supervisão, 5. Retroinformação provincial e municipal 6. Relatorio de acreditação dos espaços saudáveis. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 13: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Metas 1. Ate 2017, aprovar e publicar as normas, regras e procedimentos do funcionamento do sistema de saúde a nível municipal, 2. Ate 2017, tornar operacional a disponibilidade continua do pacote integrado decuidados e serviços, em todas unidades sanitárias e equipe moveis, 3. Ate 2017, iniciar a especialização de técnicos, fundamentalmente parteiras, técnica em assistência integrado das doenças da infância (AIDI) e em gestação e administração em saúde 4. Ate 2017, implementar o programa integral de melhoria de qualidade de serviço, através da criação de programa de formação permanente do município, aplicação do protocolo de tratamento e de supervisão, 5. Ate 2017, elaborar e publicar instrumento para melhoria de gestão de serviço, incluindo fluxogramas de atendimento e de urgência das unidades do primeiro nível de atenção, 6. A partir de 2014, reforçar as acções de coordenação inter-sectorial,

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7. Ate 2017, manter a contratação de médicos e técnicos de saúde, fundamentalmente especialista em saúde familiar, ginecologia, obstetrícia e pediatria, 8. Até 2017, reproduzir e distribuir em 13 unidades sanitárias que realizam partos, os instrumentos para a melhoria de gestão dos serviços, incluindo fluxogramas de atendimento e de urgências; 9. Até 2017, tornar operacional a ligação do serviço anivel primário com outros níveis de atenção através de mecanismos de referencia e contra referencia; 10. Até 2017, implementar uma rede de serviço de saúde com qualidade, incluindo equipas móveis e Cuidados Obstétricos de Emergência que assegurem o acesso das populações à atenção primária de saúde; 11. Até 2017, dotar as unidades sanitárias com recursos humanos capacitados; 12. Até 2017, ter funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários.

Estratégias 1. Implementação do Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário; 2. Melhoria do acesso e da disponibilidade de serviços de saúde com qualidade às populações, dotando as unidades sanitárias com capacidade resolutiva contínua, por nível de atenção (PS, CS, CSR/HM), incluindo equipas móveis; 3. Dotação de recursos humanos capacitados ao município, baseada numa eficiente planificação de recursos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão (US e Direcção Municipal); 4. Aumento da qualidade dos serviços prestados, através da capacitação/formação de técnicos de saúde, incluindo AIDI e Saúde Materna, aplicação de protocolos de tratamento, de supervisão e de formação permanente dos profissionais; 5. Disponibilização contínua do Pacote Integrado de Cuidados e Serviços de Saúde por tipo de Unidade Sanitária; 6. Implementar a abordagem intersectorial através da inclusão de temas das intervenções em saúde com outros sectores na agenda das reuniões do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social; 7. Reforço da participação comunitária através do desenvolvimento de estruturas de apoio às acções de saúde, nomeadamente os Comités de Saúde e os Agentes Comunitários

Actividades 1. Realizar o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade (áreas de saúde ou abrangência) de cada unidade sanitária; 2. Elaborar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária; 3. Planificar e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades sanitárias e às equipas móveis; 4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações com baixa cobertura de serviços de saúde, particularmente nas zonas de difícil acesso; 5. Dotar os dois hospitais do Município com capacidade e meios para realizarem cirurgias obstétricas, incluindo um banco de sangue certificado;

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6. Dotar todas as unidades sanitárias com abastecimento regular de água, energia e acesso ao tratamento do lixo hospitalares; 7. Elaborar o plano de formação de especialização de técnicos, dando prioridade à parteiras, técnicos em AIDI, estomatologistas, oftalmologistas, técnicos de saúde mental, nutricionistas, instrumentistas, anestesistas e gestores de saúde; 8. Implementar as actividades do sistema de formação permanente e aplicar os protocolos de tratamento e de supervisão das actividades, garantindo a qualidade dos serviços prestados; 9. Implementar e manter funcional a rede de laboratórios, de hemoterapia e a cadeia de frio; 10. Implantar o Sistema de Informação, monitorização dos indicadores e vigilância epidemiológica, incluindo a busca activa na comunidade; 11. Organizar o funcionamento dos Comités de Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais a nível Municipal e Institucional, para investigação de mortes maternas e implementação das recomendações; 12. Implementar a rede logística e de aprovisionamento; 13. Implementar os mecanismos de referência e a contra-referência entra as unidades periféricas e as de referência a nível Municipal, e entre estas e a Província; 14. Implementar a rede de transporte sanitário e de comunicação; 15. Implementar a política dos Agentes Comunitários de Saúde, com vista a estabelecer o seu enquadramento; 16. Implementar a Politica de cuidados primários em saúde; 17. Formar os Agentes Comunitários e organizar os comités de saúde; 18. Implementar a abordagem intersectorial nas reuniões do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social a fim de promover a co-responsabilidade de outros sectores, sociedade civil e privados na melhoria da qualidade de vida das populações.

Quadro de execução Coordenação das actividades do projecto  Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública.  Reuniões de auscultação e concertação social municipal  Supervisões formativas conjuntas com a equipa provincial. Comunicação  Relatórios mensais dos cuidados primários de saúde.  Retro informação provincial e municipal.  Encontros trimestrais provinciais e municipais. Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo responsáveis da execução:  Administração Municipal de Longonjo

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 Direcção Municipal de Saúde de Longonjo. 2. Organismos de apoio no Município e na Província:  Outros sectores afins da Administração Municipal  Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias 3. Parceiros:  Todos os parceiros existentes

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades sanitárias com mapeamento, definição de áreas de abrangência, definição dos mecanismos de referência e contra-referência concluídos e operacionais; 2. Actualização dos dados do Mapa Sanitário Municipal. 3. Número de unidades sanitárias reabilitadas, ampliadas e construídas; 4. Número de unidades sanitárias por tipo de atenção, incluindo equipas móveis com serviços e cuidados essenciais; 5. Número de unidades sanitárias com disponibilidade contínua do pacote integrado de cuidados e serviços; 6. Número de unidades sanitárias com necessidades essenciais em recursos humanos satisfeitas; 7. Número de técnicos e parteiros capacitados em Assistência Integrada das Doenças da Infância (AIDI) e em Gestão e Administração em Saúde; 8. Número de unidades sanitárias abrangidas na Formação Permanente; 9. Número de unidades sanitárias implementando com qualidade o sistema de informação de saúde; 10. Número de reuniões do Comité de Auditorias e Prevenção de Mortes Maternas e Perinatais; 11. Numero de comités municipais de saúde operacionais, 12. Número de Agentes Comunitários estabelecidos, operacionais e sustentados financeiramente.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Mapa sanitário municipal actualizado 2. Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário; 3. Encontros provinciais trimestrais de avaliação de indicadores de desempenho dos programas de saúde pública. 4. Encontros trimestrais municipais 5. Relatórios de supervisão.

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6. Retroinformação provincial e municipal Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 14: Medicina Tradicional Metas 1. As finais de 2017, cumprir com o enquadramento legal da Medicina Tradicional; 2. Até 2017, cumprir com o Plano Estratégico Operacional da Medicina Tradicional; 3. Até 2017, cumprir com o Código de Ética para protecção do exercício profissional da Medicina Tradicional e práticas complementares; 4. Até 2017, incentivar a integração dos membros locais na Associação Angolana de Medicina Tradicional e Práticas Complementares. 5. Até 2015, realizar estudos para elaborar uma lista básica de medicamentos tradicionais a nível do Município; 6. Até 2017, fazer cumprir o regulamento do exercício farmacêutico das ervanárias, tendo em vista o Decreto Presidencial no 191/10 de 1 de Setembro, sobre o Regulamento do exercício da actividade farmacêutica; 7. Até 2017, cumprir com os instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua formação e certificação; 8. Até 2017, cumprir e regulamentar a implementação da Política de Medicina Tradicional e Prácticas Complementares, no Sistema Nacional de Saúde; 9. Até 2017, criar o Centro Municipal de Referência de Medicina Tradicional e Prácticas Complementares; Estratégias 1. Cumprir o Plano Estratégico Operacional para a implementação da Medicina Tradicional e Práticas Complementares no SNS a todos os níveis; 2. Criação do Centro Municipal da Medicina Tradicional e Práticas Complementares; 3. Cumprir com o Regulamento do exercício farmacêutico das ervanárias; 4. Sensibilização dos profissionais de saúde para a aceitação dos terapeutas tradicionais, de forma a permitir um trabalho de complementaridade; 5. Elaboração de instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua certificação. Actividades 1. Elaborar o diagnóstico da Medicina tradicional no Municipio para o seu enquadramento legal; 2. Elaborar o plano estratégico municipal da Medicina Tradicional;

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3. Criar um centro Municipal de Referência para o desenvolvimento da Medicina Tradicional; 4. Estimular a parceria com organizações nacionais e internacionais no desenvolvimento da Medicina Tradicional; 5. Seguimento das práticas da produção de medicamentos naturais, com vista a certificação da qualidade; 6. Cumprir o regulamento para exercício farmacêutico das ervanárias em todas as comunas; 7. Realizar programas de promoção e educação sobre Medicina Tradicional, através dos meios de comunicação massiva; 8. Cumprir e seguir o Código de Ética para protecção do exercício profissional da Medicina Tradicional. Quadro de execução Coordenação  Fórum de Medicina Tradicional

Comunicação Organismos e órgãos responsáveis 1 Organismos de execução:  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:  Repartição Municipal da Cultura, 3. Parceiros nacionais:  Autoridades Tradicionais (Fórum da Medicina Tradicional, FOMETRA) 4. Parceiros internacionais:  ONGS Locais Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Política da Medicina Tradicional e Práticas Complementares, aprovada e distribuída em toda a extensão do Município; 2. Numero e pito de investigação realizada e publicada, no domínio da medicina tradicional e pratica complementar 3. Número de recursos huamnos contratados. Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório de visitas de fiscalização. 2. Relatórios de implementação de actividades

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3. Monitorização e avaliação sistemática dos resultados da implementação das actividades planificadas; 4. Avaliação do impacto da Medicina Natural e Tradicional nos indicadores do Sistema Nacional de Saúde. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

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Programa 3: Gestão e desenvolvimento de recursos humanos

Subprograma de gestão e desenvolvimento de recursos humanos Projecto 15: Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Projecto 16: fixação dos recursos humanos de saúde Projecto 17: Formação permanente

Projecto 15: Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde Metas 1. Até ao fim 2015, atualizar o quadro orgánico de recursos humanos da Direcção Municipal de Saúde e Unidades Sanitárias; 2. Até fim de 2017 o quadro orgânico do pessoal implementado em todas as unidades sanitárias; 3. Até 2017, cumprir com as medidas padronizadas das condições físicas e técnicas de trabalho; 4. A partir de 2017, cumprir com as orientações do diploma que regule o recrutamento e o desenvolvimento integrado de recursos humanos; 5. Até 2017, assegurar que as quatro comunas tenham pelo menos um técnico médio de saúde.

Estratégias 1. Avaliação das necessidades em recursos humanos; 2. Cumprir com as orientações da política e a estratégia de desenvolvimento de recursos humanos da saúde a curto prazo; 3. Melhorar a capacidade de recolha, tratamento de dados e produção de informação sobre os recursos humanos na rede sanitária do municipio; 4. Formação de profissionais em administração e gestão de saúde; 5. Advocacia para o aumento da quota de recursos humanos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão e administração da saúde a nível Municipal; 6. Facilitar o acesso a informações e análises sobre recursos humanos do município; 7. Assegurar vaga anualmente nas áreas mais prioritárias a nível municipal.

Actividades 1. Fazer a distribuição dos recursos humanos de acordo com as necessidades das US; 2. Estudar os factores condicionantes para a mobilização do pessoal médico, técnico e de enfermagem; 3. Implementar o programa de formação para administradores e gestores a nível das US; 4. Melhorar a Base de Dados para a gestão eficaz de recursos humanos no município;

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5. Assegurar o quadro de pessoal em função das necessidades; 6. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de US; 7. Adoptar um sistema integrado e descentralizado de informação sobre recursos humanos 8. Implementar os procedimentos de avaliação de desempenho do pessoal do quadro de recursos humanos; 9. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos humanos das unidades; 10. Fazer o recrutamento de pessoal para as localidades com maior prioridade.

Quadro de execução Coordenação  Direcção Municipal de Saúde.  Encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço com os parceiros  Visitas conjuntas

Comunicação Relatórios Reuniões mensais e trimestrais

Organismos e órgãos responsáveis 5. Organismos de execução:  Administração Municipal de Longonjo  Direcção Municipal de Saúde de Longonjo 6. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Parceiro  Sindicatos de trabalhadores da saúde  Associações de profissionais de saúde: Associação dos Enfermeiros Angolanos

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Disponibilidade da base de dados sobre os recursos humanos em saúde; 2. Número de administradores e gestores de saúde formados;

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3. Rácio de distribuição de recursos humanos por habitante, por unidade sanitária, por categoria e por anos de serviço; 4. Número de unidades com o quadro de pessoal preenchido; 5. Existência de um sistema incentiva para a mobilização de recursos humanos de saúde,

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios anuais de avaliação a nível Municipal; 2. Relatórios trimestrais da Direcção Municipal; Relatórios de inspeção Sanitária.

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Projecto 16: Fixação dos recursos humanos em saúde Metas 1. A partir de 2014, iniciar a criação de pontos focais e orientação sobre formação permanente no município, 2. A partir de 2014, implementados mecanismos de incentivos e de motivação dos RH a nível do Município; 3. Até 2017, aplicados os mecanismos de gestão de RH de acordo com o ordenamento jurídico em vigor, privilegiando a desconcentração, descentralização, e Municipalização nos serviços de saúde; 4. Até 2017, implementados os instrumentos legais de regulação de subsídios e incentivos aprovados para a fixação de recursos humanos; 5. Até 2017, asseguradas as condições necessárias (residências, transporte e logísticas) para atrair e fixar os quadros admitidos.

Estratégias 1. Criação de ponto focal de formação permanente no município, 2. Implementação dos diplomas legais sobre os subsídios ou suplementos remuneratórios a nível local; 2. Advogar junto da Administração Municipal, no sentido de serem criadas condições de habitação e transporte; 3. Implementar o regime da contratação da força de trabalho local para suprir as carências de pessoal;

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Actividades 1. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferente profissões existente a nível municipal, 2. Mapear os trabalhadores por categorias profissões e priorizar as profissões que menos beneficiam de acções de formaço 3. Mapear o potencial de formação das unidades e capacitar os formadores, assim como os supervisores dos programas, 4. Organização em implementação a formação na área de acção medica e apoio hospitalar, 5. Implementação da formação de todos proficionais que trabalham no serviço de urgência.

Quadro de execução Estrutura de coordenação: Administração Municipal de Longonjo Mecanismo de coordenação: Encontros e visitas de trabalho conjuntas. Comunicação A comunicação com a Administração Municipal e DMS através de relatórios e reuniões mensais, trimestrais, semestrais e anuais, de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço. Organismos e órgãos responsáveis:  Organismo de execução: Administração e Direcção Municipal de Saúde.  Organismos de apoio à implementação: DPS. Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento : 1. Numero de proficionais em núcleo de formação permanente, 2. Número de acção formativas realizadas; 3. Número de acção formativas realizadas; 4. Número de acção formativas programadas;

Mecanismos de avaliação: Relatórios anuais de avaliação de atracção, motivação e fixação dos Recursos Humanos.

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Projecto 17 Formação permanente Metas 1. A partir 2014, iniciar a criação de 2 Pontos Focais para a Formação Permanente no Município; 2. Até 2017, concluir a extensão dos Núcleos de Formação Permanente na sede do Município e nas comunas. 3. A partir de 2014, consolidar e expandir a formação permanente nas 13 U/S, com ênfase em: área relacionado com chefia e liderança, humanização, suporte básico, formação de médicos em suporte básico e avançado, epidemiologia, estatística, metodologia de investigação; 4. Em 2015, criação de uma equipa municipal de supervisão da Formação Permanente e início das visitas de supervisão; 5. A partir de 2015, implementar jornadas científicas e produção do saber nas US; 6. A partir de 2014, implementar visitas de supervisão por tipo US anualmente; 7. A partir de 2014, iniciar a organização e implementação da formação na área de acção médica e apoio hospitalar; 8. A partir de 2014, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico; 9. A partir de 2015, implementar a formação de secretarias, Escriturário dactilógrafos, motoristas, tesoureiros, arquivistas, empresas de prestação de serviço ao sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática; 10. A partir de 2016 realizar 2 encontros Municipais por ano, de Formação Permanente para orientação metodológicas e técnicas.

Estratégias 1. A quisição de medicamento com base genérico através de concursos públicos nacional. 2. Gestão eficiente dos produtos farmacêutico, através de um sistema informatizado. 3. Promoção da construção de infraestrutura tecnicamente adquada, de armazenamento de medicamento em todo Municipio 4. Aquisição de meio de transporte e de logística para distribuição dos meios adquiridos.

Actividades 1. Elaborar as listas de necessidades de produtos farmacêuticos, identificando as prioridades; 2. Planificar e executar compra e distrubuição regular e atempada das necessidades municipal em medicamento e meios médicos;

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3. Celebrar contractos com vista a certificar laboratorialmente a qualidade dos produtos farmacêuticos; 4. Adquirir software de gestão capaz de integrar a gestão de stocks, a gestão administrativa e a componente financeira; 5. Implementar um sistema informatizado de gestão, funcionando em todo município. 6. Comprar meios próprios de transportação e de logística para a distribuição medicamento e meios médicos essenciais; 7. Realizar actividades regulares de supervisão aos depósitos de medicamento; 8. Realizar estudo sobre as capacidades de armazenamento e distribuição de farmacêuticos no município; 9. Elaborar o manual de procedimento operacionais das actividades d e aprovisionamento de medicamento e meios médicos

Quadro de execução Coordenação Direcção Municipal de Saúde de Longonjo A coordenação das actividades do projecto e feita através de encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço com os parceiros e visitas conjuntas Comunicação A comunicação com a Administração Municipal e DPS será através de relatórios e reuniões mensais, trimestrais, semestrais e anuais. Com outros parceiros, a comunicação será mediante reuniões de articulação e de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço

Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução: Direcção Municipal de Saúde e Administração Parceiros Nacionais: Repartição Municipal de Educação, ONG’s, Sociedade Civil, instituições religiosas. Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Percedagem de mendicamentos essenciais sob designação genérica adquiridos em períodos definidos (curto e longos prazos) 2. Número de período de tempo de roturas de estock de mendicamento vitais/essnciais em Us e depósito de medicamentos Municipal; 3. Percentagem de estrutura com condições adquadas para armazenamento de nmedicamentos. 4. Percentagem de meios próprios de transportação de medicamentos de meios medicos

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Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório mensal, trimestral, semestral e anual de formação; 2. Estudos sobre consumo e distribuição de medicamentos; 3. Estudo sobre as qualidades de medicamentos adquirido. Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Programa 4: Gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 18: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias Metas Até 2017, garantir o cumprimento das metodologias e normas do MINSA e da DPS sobre Unidades Sanitárias. 1. A partir de 2014, seja acautelada a área de expansão para todos os postos de saúde, com vista à sua evolução para centros de saúde. 2. Até 2017, divulgar e cumprir o Regulamento geral das unidades sanitárias públicas (REGUSAP) do SNS e instrumentos normativos e metodológicos para a melhoria de gestão e do desempenho da rede sanitária; 3. A partir de 2016, mais de 95 % das US funcionantes têm um programa de avaliação e manutenção e conservação; 4. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector 5. Entre 2014 e 2017, 100% das US dispõem de abastecimento de água; 6. Entre 2014 e 2017, 12 US dispõem de energia elétrica de forma estável; 7. Entre 2015 e 2017, 12 (100%) das US farão parte de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 8. Entre 2014 e 2017 ampliar e apetrechar 1 hospital municipal e Centro materno infantil, construir 6 Postos de Saúde (Cacuco, Chikuma Cholombia, Dumbo, Sawatela, Cambundi, Catabola Meque) e contruir 6 residências para os técnicos. 9. Até 2015, construir e apetrechar o edifício da Direcção Municipal de Saúde de Longonjo. 10. Até 2017 80% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as suas necessidades e serviços. 11. Até 2017 adquirir 5 carrinhas, 6 ambulancias (para cada unidades de saúde) acondicionadas para a evacuação de doentes críticos a povoações que não são acessíveis. 12. Ate 2014, construção e apetrechamento de um depósito de medicamento municipal. 13. Até 2014 vedação com muro em todas unidades sanitárias.

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Estratégias 1. Divulgar a Regulamentação Geral das Unidades Sanitárias Públicas (REGUSAP) do Serviço Nacional de Saúde, tendo em conta as prioridades emergentes, a sustentabilidade dos investimentos e a eficácia na gestão dos recursos; 2. Garantir o apoio metodológico e normativo sistematizado às US do Município, para a melhoria da gestão e do desempenho da rede sanitária; 3. Previsão de área de expansão para todos os postos de saúde, permitindo o seu crescimento modular e paulatina transformação em centros de saúde; 4. Aumento do acesso aos serviços de saúde à população; 5. Construção, ampliação e apetrechamento de 1 Hospital municipal e Centro Materno Infantil, 6 Postos de Saúde e contruir 5 residências para os técnicos e construir um Centro de saúde e em comuna da Chilata, e em comuna Sede Municipal construir um posto de saúde no sector do Kacuco. 6. Reforço do sistema de informação da Repartição Municipal, com indicadores estatísticos essenciais, assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a tomada de decisões fundamentadas e monitoria dos progressos; 7. Mobilização de recursos adicionais e criação de parcerias público-privadas não lucrativas (igrejas, ONGs e instituições filantrópicas) com vista a uma melhor prestação de serviços sanitários; 8. Criação de capacidades técnicas necessárias, para assegurar o bom desempenho do Programa de Gestão e Ampliação da Rede de infra-estruturas; 9. Ampliação de depósito de medicamentos para que o armazenamento de medicamentos e dispositivos médicos seja tecnicamente adequado.

Actividades 1. Implementar o REGUSAP e os instrumentos normativos e metodológicos; 2. Construir e apetrechar 1 Hospital municipal, e Centro Materno Infantil, 6 Postos de Saúde e contruir 5 residências para os técnicos e construir um Centro de saúde e em comuna da Chilata, em comuna Sede Municipal construir um posto de saúde no sector do Kacuco e 1 edifício para a Direcção Municipal de Saúde. 3. Adquirir 5 carrinhas, 6 ambulâncias (para cada unidades de saúde) acondicionadas para a evacuação de doentes críticos a povoações que não acessíveis. 4. Construir e apetrechar o depósito municipal de medicamentos. 5. Implementar o Sistema de Informação e Gestão da rede sanitária e de quadros de direcção; 6. Elaborar Planos anuais de Acção Municipais com enfoque para a ampliação e manutenção da rede; 7. Fazer manutenção preventiva e reparadora da Rede Sanitária Existente. Quadro de execução Coordenação Administração Municipal de Longonjo

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A coordenação das actividades do projecto é feita através de encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas e de balanço com a DMS, DPS, Chefes das US. Comunicação A comunicação com a Administração Municipal e DMS será através de encontros de trabalho em situações pontuais, relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuaisl Organismos e órgãos responsáveis .Organismos de execução: Administração Municipal e Direcção Municipal de Saúde, Organismos de apoio à implementação: Direcção Provincial de Saúde, Administração Municipal. Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de US que oferecem serviços correspondentes à sua Tipologia e Nível. 2. Número de US operacionais com uma avaliação de manutenção; 3. Número de US com funcionários e equipamentos que correspondem à sua Tipologia e Nível; 4. Número de US que dispõem de abastecimento de água, de energia e de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 5. Número de unidades sanitárias construídas; 6. Rácio relativo da população por unidade sanitária; 7. Número de utentes e acompanhantes satisfeitos com os serviços oferecidos nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Planos de Acção do Município; 2. Relatórios mensais, Semestrais e anuais da Repartição de Estudos Planeamentos e Estatística

Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento 5. Programa de gestão de aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacéutico, e dos despositivos Médicos.

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Programa 5: Gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos

Progecto 19: Progecto de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística.

Metas: 1. Até 2015, construção de deposito de medicamento; 2. Até 2015, implementar o sistema informatizado de gestão, funcionando em rede com provincia; 3. Até, 2017, melhoramento das farmacias e seu apetrechamento. Estrategia 1. Gestão eficiente dos produtos farmaceuticos, atraves de um sistema informatizado; 2. Promoção da construção de infraestruturas tecnicamente adquada, de armazenamento de medicamento e meios medicos de todas as unidades sanitarias, 3. Aquisição de meios de transportes e de logistica para distribuição dos meios adquiridos 4. Elaborar uma lista de necessidades a nivel municipal, identificados as perioridades. 5. Compravação atraves de laboratorios de qualidades dos medicamentos adquiridos Actividades 1. Elaborar listas em produtos farmaceuticos, identificar a preoridades. 2. Planifacar e executar a compra e distribuiçaão regular das necessidades municipais em medicamentos e meios medicos 3. Certifacar labpoartorialmente a qualidade dos produtos farmaceuticos 4. Implemantar um sistema inforamtizado de gestão, funcionado em rede com todas as unidades sanitárias. 5. Comprar meios propios de transportação e de logistaca para a distribuiçaõ de medicamento e meios médicos essenciais 6. Realizar supervisão as farmacias das unidades sanitárias

Quadro de execução Coordenação Comunicação Organismos e orgão responveis Cronograma Plano de monitaria e avaliação

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Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número e periodo de tempo de roturas de stok de emdicamentos vitais / essenciais em unidades sanitarias e deposito de medicamentos 2. Percentagem de estruturas com condiçoês adequadas para armazenamento de medicamentos 3. Percentagem de meios propios de transportação de medicamentos e meios medicos 4. Percentagem US com gestão informatizada e funcionado em rede

Mecanismo e instrumento de sguimento e avaliação 1. Relatorios trimestral de actividades reslizadas 2. Estudo sobre consumo e distribuiçaõ de medicamentos 3. Estudo sobre a qualidades de medicamentos adquridos Orçamento Recursos necessários Custos e fontes de financiamento

Programa 6: Desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária

Projecto 20: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento. Metas 1. Até 2016, dotar Direcção Municipal de Saúde e as unidades sanitárias de meios e condições tecnológicas relativas a utilização do SIS; 2. Até 2016, dispor de recursos humanos capacitados para a gestão e implementação do SIS a nível municipal e local; 3. Entre 2016 e 2017, ter disponíveis as bases de dados municipais na plataforma do SIS; 4. Até 2017, garantir a utilização do SIS como sistema de gestão da saúde; 5. Até 2015 integrar o mapa sanitário, o registo hospitalar, informação de recursos humanos e financeiros. Estratégias 1. Aquisição e distribuição de computadores, dispositivos de copias de segurança e dispositivos de transmissão de dados por internet, abrangendo a Direcção Municipal e todas as unidades sanitárias com cobertura telefónica. 2. Formação de técnicos em métodos estatísticos e informáticos 3. Disseminação dos relatórios obtidos a partir SIS; Actividades 1. Implementar os instrumentos de recolha de dados;

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2. Adquirir e distribuir meios e equipamentos informáticos para todas as unidades sanitárias. 3. Capacitar permanentemente a todos os utilizadores do SIS a nível municipal e local em conteúdos do SIS 4. Capacitação permanente em informática a médio e longo prazo aos gestores municipais para fortalecer a análise de dados. 5. Disseminação dos boletins e relatórios obtidos do SIS. 6. Adequar e divulgar os instrumentos de recolha de dados Quadro de execução Coordenação Reuniões de formação Visitas de supervisão do Nível Provincial e Municipal Comunicação  Relatórios de formação de quadros  Relatórios de gestão da área estatística

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Direcção Municipal de Saúde 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Repartição de Estudos planeamento e estatístico 3. Direc ção Provincial de Saúde

Cronograma Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de relatórios integrados produzidos pelo sistema de informação, incluindo a vigilância epidemiológica, registo hospitalar (público, militar e privado), informação de rotina de recursos humanos e recursos financeiros 2. Número de unidades sanitárias ligadas ao SIS; 3. Número de unidades sanitárias que informam regularmente; 4. Doenças não transmissíveis, os acidentes, a mortaliade materna e neonatal incluída no sistema de vigilância epidemiológica.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais, trimestrais e anuais integrados do SIS; 2. Relatórios de supervisão;

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Projecto 21: Melhoria da vigilancia integrada das doenças e preparação das respostas a eventuas sortos e epidemias Metas 1. Ate 2014 elaborar e aprovar a politica de vigilância Epidemiologica; 2. Ate 2014 adquar todos os instrumento de recolha de informação, incluindo a busca activa de casos de acordo com Regulamento Sanitario Nacional e internacional; 3. Ate 2014 integrar as doenças crónicas não transpmissiveis, morte materna e acidente; 4. Ate 2014 alcançar pelo menos 90% da taxa de pontualidade da notificação das doenças com potencial epidémico; 5. Ate 2016, 70% dos técnocos municipal envovidos nas actividades de VE devirão estar treinados para executar actividades com forme as normas nacionais; 6. Ate 2017, dispor de recursos humanos especializados em bioestatistica.

Estratégias 1. Elaborar e aprovar a politica de vigilância Epidemiologica 2. Reforço da integração na VID-R de outras doenças crónicas não transmissíveis, mortes maternas e acidentes; 3. Reforço de recursos humanos especializados em bioestatistica; 4. Supervisão regular com uma vertente informativa 5. Divulgação da informação epidemiológica. Actividades 1. Dinamisar dos comités municipal de luta contra as epidemias 2. Criar os procedimentos de monitorização da exculção dos planos a nível municipal; 3. Criar núcleo de formação municipal para a implementação da VID-R; 4. Implementar os guiões com vigilâncias baseadas em investigação de caso; 5. Rever as listas de unidades alvo da busca activa e dois programa de visitas da US; 6. Formar os pontos focais; 7. Reproduzir e distribuir os intrumentos de notificação; 8. Adquirir os instrumentos da informação incluindo a busca activa de casos de açodo com RSN: 9. Adquirir e distribuir o material e epquipamento para melhorar a recolha, recepção, tratamento, processamento divulgação de dados 10. Rever os procedimentos dfev referencia e contra referencia da informação 11. Elaboração e implentação de um plano de formação continua; 12. Implantar um modelo de treino dos técnicos de vigilância epidemilogica.

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Quadro de execução Quadro de execução Coordenação  Encontros periódicos de concertação para apoio das actividades programadas.  Reuniões de Balanço com a Administração Municipal.  Reuniões com os Dictores das uniadades sanitárias.

Comunicação  Relatórios mensais e trimestrais Organismos e órgãos responsáveis Administração e Repartição Municipal de Saúde, Organismos de apoio à implementação: Direcção Provincial de Saúde, Administração Municipal, Parceiros: Fornecedores e distribuidores credenciados pelo MINSA Plano de monitoria e avaliação Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de surto epidémico investigado com relatório final elaborado 2. Número de técnicos municipal treinado em investigacao Epidemiologica de casos e resposta a surto epidemico. 3. Notificar pelo menos um caso supeito de febre amerala com a mostra; 4. Número de surto investigados em 48 horas desde a notificação de alerta.

Mecanismos de Seguimento e avaliação  Relatórios de progresso,  Visitas constatação,  Relatórios mensais e trimestrais

Instrumentos de Seguimento e avaliação  Protocolos de monitoria preenchidas.  Guias de recepção de material.  Guias de entrega.  Relatórios de capacitação e formação (listas de presenças)  Relatórios de supervisão. 3.Quadro de execução

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Bibliografia de Apoio

1. Estrategia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025”

2. Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (1º,2º e 3º volume)

3. Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017

4. Política Nacional de Saúde

5. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

6. Relatórios da Administração Municipal 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

7. Relatórios da RMS 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013

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Lista de participantes Nome Completo Função Isabel Jepele Afonso Administradora Adjunta Henrique Jamba Aurélio Chefe de Repartição da Saúde Valentino Muquinda Chefe de Repartição da Educação Evaristo Moma Sayambo Chefe de Repartição M de Energia e Águas Evaristo Moma Sayambo Chefe de Repartição dos Assuntos Tecnicos Eugenia Teresa Baptista Chefe de Repartição M. dos Assuntos Sociais Moises Leonardo Capusso Chefe de Repartição M. da Agricultura Eugenia Teresa Baptista Chefe de Repartição da Família e P. da Mulher Eugenia Teresa Baptista Chefe de Repartição dos Antigos C. e V. da Pátria Evaristo Moma Sayambo Chefe de Repartição dos Transportes e Comunicação Eduardo Junior Tomás Chefe de Repartição do REPE Eugenia Teresa Baptista Chefe de Repartição da Cultura José Capandela Chefe do Ponto focal Elisa Ricardo Corte Real Enfermeira Deniz Zombo M. Vasco Chefe de Secção Constantino J. Capitango Estatístico Benedito Silvano Administrador do Centro Materno Infantil Luciano A. C. Sangueleia Director administrativo Sabino Chombe Soma Chefe do Posto Carlos Paulo Luís Supervisor do PAV Drª. Maria Caridade Cordoves Amaro Chefe Equipa APS LIC.Lorna Irene Foyaca Simbat ATM Equipa APS LIC.GIS Maria Petronila Alvarez Mayor Bioestadistica de Equipa APS Pedro Chimbonde Chefe de Saúde Publica e controlo de Endemia

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